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Descarregar e Expedir Carga Rodoviária de
Fio Máquina Classificação: Interno
Rev.: V00
Data: 11/03/2019

Autor do Documento: Francisco Aurélio Atividade: Crítica Data da Vigência: 11/03/2020

Aprovador do Documento: Willian Rafael de Aquino Necessidade de Treinamento: SIM 1 HORA

Responsável Técnico: Rodrigo Eduardo Mendes Macroprocesso: Receber / Expedir Carga Ferroviária no
Processo: Descarregar Carga Ferroviária no Terminal
Sub processo: Descarregar Carga Ferroviária Siderúrgica

1. CONTROLE DE REVISÕES

Versão Data Histórico de Revisão


00 02/05/2019 Elaboração do Documento

2. PÚBLICO-ALVO:

Balanceiro/Faturista, Inspetor de carga e descarga, Operador De Descarga Ferroviária, Operador De Descarga


Rodoviária, Operador De Ponte Rolante e Planejador / Programador / Controlador.

3. OBJETIVO/RESULTADOS ESPERADOS

Estabelece diretrizes e orientações para a realização da descarga e expedição de fio máquina.

4. APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os empregados envolvidos em atividades operacionais do Terminal Integrador de Santa Luzia
(TISL).

5. REFERÊNCIAS

 PGSP-000004 – Gerenciamento das Diretrizes Complementares de Saúde e Segurança (SS) VLI


 PGS-000005 - Diretrizes de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA)
 PGS-000024 - Gerenciamento de Riscos de Saúde, Segurança e Meio
 PGS-000009 - Gerenciamento para Análise de Riscos (AR) e Permissão de Trabalho (PT)
 PGSP-000115 – Gerenciamento de Resíduos Sólidos
 PRO -001502 – Trabalho em Altura no Terminal Integrador de Santa Luzia

6. DEFINIÇÕES

 FIR: Formulário de Inspeção de Recebimento a ser preenchido ao se perceber qualquer tipo de avaria
quando do recebimento do material.
 SESMT: Serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho é uma equipe de
profissionais da saúde e segurança dentro VLI que visa proteger a integridade física dos trabalhadores.
 PT: Permissão de trabalho é o documento que autoriza um empregado a exercer uma determinada atividade.
 PGR Programa de Gerenciamento de Resíduos constitui um conjunto de procedimentos de gestão, planejados
e implementados com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, a
adequada coleta, armazenamento, tratamento, transporte e destino final adequado, visando a preservação da
saúde pública e a qualidade do meio ambiente.
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 INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia é uma autarquia federal, vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que objetiva fortalecer as empresas nacionais,
aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de
produtos e serviços.
 COAM: Comunicado de Ocorrência de Avaria de Material.
 EPI: Equipamento de Proteção Individual;
 DIR: Depósito Intermediário de Resíduos;
 PR: ponte/pórtico rolante;
 FM: Fio máquina;
 CG: Chapa grossa;
 Pátio 01: Pátio de FM, localizado em frente à oficina mecânica;
 Pátio 02: Pátio de FM, localizado no lado oposto ao pátio 01;
 Pátio 03: Pátio de FM, localizado em frente ao pátio 02 na parte baixa; Pátio CG: Pátio de chapa grossa,
localizado entre pátio 01 e galpão; Galpão: Área de bobinas e fardos, localizado em frente ao Pátio CG;
 Peação: Estrutura para amarração de cargas, localizadas em frente a portaria 02 e pátio 03;
 OpenWMS: OpenWMS;
 UNILOG: Sistema de controle de eventos ferroviários.

7. DESCARREGAR VAGÕES DE FIO MÁQUINAS.

Faz-se a descarga dos seguintes produtos nos TISL:


 Fio máquinas.
Sendo que o processo de descarga pode ser realizado com ou sem o uso de coletores.

7.1. ITENS GERAIS

7.1.1.REGRAS NO TISL PARA ACESSAR VAGÕES E CARREGAR /DESCARREGAR

 Supervisor/Programador/Líder de turno solicitar todos empregados do terminal que pare a operação na


linha onde será realizada manobra e na linha ao lado, bem como não ficar no gabarito de linha quando os
vagões forem entregues para manobra;
 Proibido ficar sobre os vagões ou no gabarito das linhas quando estiverem realizando manobra em
qualquer umas das linhas;
 Só iniciar a carga /descarga de um vagão quando os vagões estiverem na responsabilidade do terminal;
 Antes de iniciar a descarga/carregamento nos vagões e acessar o gabarito de via, colocar placa no último
vagão nas duas extremidades “Homens trabalhando”;
 Não passar entre vagões quando os engates estiverem com distância inferior a 5 mts;
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 É proibido descarregar/carregar vagões gondolas que estejam engatados nas plataformas, exigir distância
mínima de 5 mts;
 Não iniciar descarga/carregamento bem como acessar a linha do galpão quando distância de qualquer
vagão ou loco estiver inferior a 15 metros de distância da composição em descarga no galpão;

 Para operação de carga e descarga não é necessário abrir LDL quando os vagões estiverem na
responsabilidade do terminal;
 É proibido realizar a carga/descarga de qualquer produto entre as pausas de manobras de vagões;
 Ao entregar para manobra retirar as placas no último vagão das extremidades “Homens trabalhando”
 Apenas entregar vagões para manobra bem como retirar placas quando garantir que todos empregados
estejam fora do gabarito da ferrovia e estejam cientes da manobra;
 Abrir LDL quando for ocupar gabarito ou fazer alguma intervenção na via, limpeza de via etc.

7.1.2.PROCESSO DE DESCARGA UTILIZANDO O COLETOR DE DADOS

Recebimento: de posse do coletor de dados o operador de terminal ou controlador deve acessar o


sistema e seguir a sequência ilustrada abaixo:
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Endereçamento: de posse do coletor de dados o operador de terminal ou controlador deve acessar o


sistema e seguir a sequência ilustrada abaixo:

 O vagão somente deverá ser finalizado após endereçamento de todos os produtos.

 Após a descarga do vagão, o CCO deve realizar a descarga do vagão no UNILOG, conforme passos
abaixo:
 Acessar o Unilog, na tela 316, preencher o campo “Local” com a sigla ECE (Estação Capitão Eduardo).
Em seguida deve-se encontrar e selecionar o vagão em questão na linha férrea em que estiver
posicionado, clicar em “Desce”, logo após clicar em “Salvar”.
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Obs.: Tarefa destinada até então à programação/supervisão, pois nem todos tem acesso ao sistema
Unilog.

Ponto de Atenção: Todos os vagões que tiverem o status alterado (de “carregado” para
“descarregado”), no UNILOG, deverão obrigatoriamente estar disponíveis para manobra (fueiros em
seus devidos locais, sem produtos siderúrgicos, acessórios, resíduos ou berços sobre os mesmos).

7.1.3. PROCESSO DE DESCARGA SEM UTILIZAR O COLETOR DE DADOS

Na impossibilidade de utilização do coletor de dados para o recebimento e endereçamento de produtos,


o operador de terminal siderúrgico ou Controlador deve realizar o registro manual das seguintes
informações: placa do vagão, serial do produto e endereço de estocagem. Essas informações devem ser
entregues ao supervisor do turno para posterior lançamento no sistema.

7.1.4. ORDEM DE DESCARGA

A descarga deve, obrigatoriamente, ser realizada linha a linha (L3, L4 e L5). Após o início de descarga
de um vagão de determinada linha, somente poderá iniciar a descarga de outra linha após finalização da
anterior. Exceções devem ser tratadas e autorizadas pela supervisão.

PÁTIO DE FIO MÁQUINA PÁTIO DE CHAPAS GROSSAS GALPÃO

Linha 5

Linha 4

Linha 3

7.1.5. DESCARGA E RECEBIMENTO DE FIO MÁQUINA

 O Supervisor/Programador/Líder de turno deverá solicitar ao maquinista que posicione a composição nas


linhas L3, L4 e L5.
 Só iniciar a carga /descarga de um vagão quando os vagões estiverem na responsabilidade do terminal e
liberados pela ferrovia.
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 O operador de terminal siderúrgico ou o controlador de terminal deverá preparar o acessório (eletroímã) no


pátio com o implemento totalmente apoiado.

Eletroímã (fio máquina)

 O operador de terminal ou o controlador deverá encaixar os olhais do conjunto de correntes na barra


de carga do pórtico antes de iniciar a movimentação da carga;
 O operador de terminal deverá inspecionar a carga sobre os vagões antes de iniciar a descarga. Caso
encontre alguma irregularidade: rolo tombado, rolo com amarração frouxa, rolo com respingo de óleo,
abrir COAM com registro fotográfico;
 O operador de terminal deverá içar a carga e, através da translação do troller e do pórtico, deslocá-la
até a área de descarga, o mais próximo possível dos vagões evitando longas movimentações. Os
rolos de um mesmo vagão devem ir para o mesmo endereço;
 O operador de terminal deverá posicionar as patolas sobre os rolos e aguardar 10 s para movimentar
a carga, ( Teste de carga)
 Fazer uso da tela do monitor para observar deslocamento de pessoas ou equipamentos debaixo da
ponte / pórtico;
 É proibido movimentar implemento sobre pessoas ou equipamentos;
 A descarga/carga de material siderúrgico deve ser realizada em lados alternados equilibrando a carga
no vagão. O não cumprimento poderá acarretar tombamento do vagão.

PROCEDIMENTO INADEQUADO
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 O operador de terminal deverá iniciar a descarga pelo lado do vagão onde estiver espaço entre o material
e o vagão.
 O operador de terminal deverá imantar somente um rolo em cada patola.
 Deverá aguarda a imantação por 10 segundos (Teste de carga) antes movimentar os rolos.
 Os rolos tipo GARRET são mais curtos e o operador de terminal deverá tomar o cuidado para não pegar
dois rolos na mesma patola de imantação;

CORRETO ERRADO

 Utilizando somente uma patola, distanciar o rolo o suficiente para que seja imantado somente um rolo em
cada patola.
 Caso não seja possível distanciar o rolo do outro, o operador de terminal deverá descer um rolo de cada
vez, colocando sobre o berço/borracha no piso.
 Se o operador de terminal (pórtico) achar necessário de ajuda no piso, solicitar auxílio de outro operador
comunicando via rádio.
 O operador de terminal (pórtico) não poderá bater a patola do equipamento para acerto de carga;
 A cada 2h de operação com Pórtico o operador deve trocar as patolas e caso não tenha para realizar a
troca, devemos aguardar 2h para as mesmas esfriarem;
 Após a descarga completa de um vagão, o operador de terminal ou o controlador deverá efetuar a leitura
do código de barras de cada um dos produtos descarregados através dos coletores de dados para recebe-
los e endereça-los no Open WMS;
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 Após o recebimento e endereçamento completo dos rolos descarregados na área de picking, o operador
de terminal (empilhadeira) deve remontar e/ou transbordar para os demais pátio de estocagem os rolos
recebidos:
 Após a descarga de uma linha completa, o operador de terminal ou o controlador deverá solicitar apoio
para acessar os vagões e efetuar a retirada das madeiras utilizadas como berços e os papelões que
separam os rolos e destiná-los para a DIR – Depósito Intermediário de Resíduos;
 Somente liberar para limpeza as linhas que não houverem o risco de carga suspensa sobre os
colaboradores que efetuam a limpeza do vagão.
 É proibido descarregar e ou remontar o FM bitola de 22,51mm a 45,00 mm (GARRET) com mais de dois
níveis nos endereços.
 É proibido a movimentação de empilhadeiras nas ruas paralelas ao endereço no momento em que a
descarga está em andamento.

OBS:

TODOS OS VAGÕES DEVEM SER FINALIZADOS NO SISTEMA OPENWMS, APÓS FIM DO TURNO
DEVE-SE CONFERIR NO SISTEMA SE NÃO HÁ VAGÕES PENDENTES DE FINALIZAÇÃO. CASO
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HAJA PENDÊNCIAS DEVE SER REPORTADA PARA CORREÇÃO, ASSIM, OS ROLOS NÃO
PODERAM SER TRANSBORDADOS PARA OS OUTROS PÁTIOS, MATENDO-OS IDENTIFICADOS
NO ENDEREÇO DE DESCARGA.

ROLO SEM ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO

 Caso o operador encontre algum rolo sem as suas etiquetas de identificação, deverá abrir um COAM
informando a placa do vagão, o nº rolo não recebido (pesquisar no WMS).
 Segregar o rolo sem identificação para o endereço “F50 e F100”, comunicar imediatamente ao PCO para
que envie amostra ao cliente solicitando verificação do material, para ser colocada nova etiqueta.
 Os rolos deverão ser identificados com 2 etiquetas de amostras e 1 etiqueta na amostra a ser enviada
para análise.
 As etiquetas de amostragem serão fornecidas pela BBA.

ROLO A MAIS NO VAGÃO

 Caso o operador encontre rolos para mais no vagão descarregado (sem cobertura fiscal), deverá abrir
um COAM com registro fotográfico das etiquetas, informando a placa do vagão.
 Segregar o rolo sem identificação para o endereço “F50”.
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ROLO A MENOS NO VAGÃO

 Caso o operador finalize a leitura de todos os rolos do vagão, porém no coletor ainda não seja possível
“finalizar o vagão”, verifique a quantidade de rolos que vieram fisicamente no vagão. Se estiver faltando
fisicamente um ou mais rolos, deverá abrir um COAM, informando a placa do vagão que ficou pendente.
 Esta informação deverá ser passada para o Tubarão do turno/CCO:

ROLO COM ANOMALIA DENTRO DO VAGÃO

 Caso necessário retirar algum rolo de dentro do vagão com auxílio de cinta de nylon, o operador de
terminal deverá acessar o vagão utilizando a escada plataforma e com a escada de acesso interno e
elaborar análise de risco (AR);


 Introduzir uma das pontas da Cinta de nylon dentro do rolo, puxar e fixar as alças nos ganchos do moitão
do pórtico.
 O operador de terminal deverá sair de dentro do vagão, antes de iniciar o içamento do rolo.
 Içar o rolo e colocá-lo sobre os berços no piso.
 Caso necessário, cintar ou amarrar o rolo de FM com o auxílio de empilhadeira e cavalete ao lado da
oficina mecânica.
 O operador de terminal deverá abrir um COAM para tratativa;

QUEDA DE MATERIAL DO ELETROÍMÃ

 Caso desprenda parte do material do eletroímã, o operador do pórtico deverá descer os demais até uma
altura segura e não retirar o pórtico da posição;
 O operador de terminal deverá comunicar o fato à supervisão e ao pessoal da manutenção;
 O operador de terminal deverá comunicar o tubarão do turno para coleta de evidências com queda de
material;
 O operador de terminal deverá abrir um COAM para tratativa;
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TRANSBORDO / REMONTE DOS ROLOS FM

 Antes de movimentar os rolos para a o caminhão, o operador de terminal (empilhadeira) de posse com o
coletor entrar na tela OPERAÇÕES na função “MOVIMENTAÇÃO” Bipar rolo a rolo que serão colocados
no caminhão;
 Só será confirmado “MOVIMENTAR ITENS” no local bipando o código de barras do endereço onde serão
armazenados os rolos;
 No Pátio 1, o operador de terminal (empilhadeira) deve carregar o caminhão com os rolos bipados para
movimentá-los para os pátios 02,03 ou 04;
 O operador de terminal (empilhadeira) remover o rolo da pilha sem resvalar as espiras;
 O operador de terminal (empilhadeira) deverá introduzir no mínimo 75% do aríete dentro do rolo e
transportá-lo do endereço removido até a carretinha.

POSIÇÃO CORRETA: MÍNIMO DE 75% DA LANÇA POSIÇÃO ERRADA: PODE QUEBRAR O ROLO

 Repetir esta operação até colocar 07 rolos que é a capacidade máxima do caminhão ;
 Para o FM bitola 23,00 mm a 45,00 mm (GARRET) e rolo com amarração frouxa, deverá realiza o
transbordo somente no 1º nível no caminhão.
 Os rolos deverão estar alinhados no centro de cada berço do caminhão.
 Ao realizar o remonte dos rolos FM em qualquer dos Pátios, não colocar rolo maior sobre rolos pequenos.
 Ao realizar o remonte dos rolos FM em qualquer dos Pátios, proibido colocar FM bitola 23,00 mm a 45,00
mm (GARRET) e rolo com amarração frouxa no 3º nível da pilha.
 Caso encontre rolo FM com amarração frouxa nos endereços dos Pátios, deverá ser segregado para:
Pátio 2: no endereça F50
Pátio 3: no endereça F100
 Proibido armazenar rolo FM fora dos berços madeira / metal.
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 Para o empilhamento pós transbordo deve ser observado os rolos para que não tenhamos “rolo voando”,
isso ocorre, pois, rolos laminados nos laminadores 1 e 2 tem diferenças de diâmetros interno.

 Quando temos por exemplo na base um rolo TL1 ao lado TL2, a diferença entre eles vai ocasionar o “rolo
voando” dos rolos de 2º ou 3º nível.
 Nas etiquetas dos rolos podemos verificar, quando rolo foi laminado no TL1 ou TL2.

João Monlevade Trem Laminador 1 – TL1


Rolos TL1 - são rolos cujo diâmetro interno é menor e o comprimento é maior.
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João Monlevade Trem Laminador 2 – TL2


Rolos TL2 – São rolos cujo diâmetro interno é maior e o comprimento é menor.

OBSERVAÇÃO:

Cabe ao CCO realizar pesquisa no WMS antes do término do seu horário para verificar se há algum
vagão ficou pendente de finalização e solicitar ao operador para bipar 100% dos rolos e finalizar o
recebimento por completo dos mesmos.
Os rolos FM que estiverem no Pátio 1 sem recebimento, sem trânsito, sem identificação não poderão
ser transbordados para outro Pátio, (Isolar/sinalizar) os rolos mantendo-os na área de picking”.

7.2. CONTROLE DE MATERIAIS GERADOS NA DESCARGA

Todos os resíduos gerados na operação devem ser destinados à DIR – Depósito Intermediário de Resíduos,
localizada ao lado da manutenção.
DIR – Depósito Intermediário de Resíduos

Plástico Cinta Madeira Papel

7.2.1. ESTRADOS METÁLICOS


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 Cabe ao turno responsável realizar levantamento do volume de estrados metálicos e informar ao cliente;
 O supervisor deve solicitar à prestadora de serviços de apoio que faça pilhas com até 4 itens de altura x 2
de largura;
 Para a montagem correta, a prestadora de serviços de apoio deve-se amarrar 2 jogos de 2 itens de altura
x 2 de largura e, posteriormente, amarrá-los todos juntos. Separar por cor e tamanho, caso seja possível.
Estrados avariados deverão ser empilhados separadamente. Estrados sem utilização dentro dos galpões,
também deverão ser cintados e empilhados.
 Após empilhamento, os fardos deverão ser cintados com fitas metálicas pela prestadora de serviços de
apoio.
 O carregamento deve ser feito com empilhadeira, seguindo os mesmos critérios de manuseio e
segurança de um carregamento de produtos siderúrgicos.

7.2.2. MADEIRAS DE SEPARAÇÃO

 Utilizadas para separar lingadas de chapas ou fardos no transporte ferroviário. Produto de propriedade do
cliente.
 Se necessário poderão ser utilizadas no despacho rodoviário. As madeiras em boas condições de uso
deverão ser empilhadas e cintadas em fardos com aproximadamente 1 metro de altura pela prestadora de
serviços de apoio e armazenadas para posterior destinação a ser dada pelo cliente.
 As madeiras devem ser inspecionadas pela técnica de qualidade quanto a sua condição física. No caso de
madeiras sem condição de uso, a mesma deverá ser encaminhada para a área de descarte de itens do
terminal.
 O técnico de qualidade deve informar ao cliente sobre a quantidade de madeiras que foram reaproveitadas
ou enviadas.
 As madeiras descartadas serão recolhidas mensalmente por empresa contratada pelo cliente.

7.2.3. FITAS METÁLICAS

 Utilizadas no transporte Ferroviário para prender a bobina no estrado metálico.


 Deverão ser reutilizadas, para cintamento de fardos de estrados metálicos, madeiras, recuperação de
embalagens avariadas entre outros. A sobra deverá ser acondicionada em local apropriado pela prestadora
de serviços de apoio, para posterior recolhimento e destinação a ser dada pelo cliente.
 As fitas metálicas devem ser inspecionadas pela técnica de qualidade quanto a sua condição física. No
caso de fitas sem condição de uso, a mesma deverá ser encaminhada para a área de descarte de itens do
terminal.
 As fitas metálicas descartadas serão recolhidas mensalmente por empresa contratada pelo cliente.

7.2.4. LONAS E SACOLAS PLÁSTICAS

 Lonas/sacolas Plásticas são utilizadas no transporte ferroviário para proteção de bobinas e fardos.
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 As sobras, tanto das Lonas quanto das Sacolas Plásticas, deverão ser armazenadas pela prestadora de
serviços de apoio em local que não atrapalhem a movimentação de produtos e pessoas, para posterior
recolhimento e destinação a ser dada pelo cliente.

7.2.5. BERÇOS DE MADEIRA

 Os berços de madeira são utilizados no transporte de fio máquina dentro dos vagões para evitar
deslocamento da carga.
 Estes berços devem ser retirados dos vagões e destinados a uma área de segregação pela prestadora de
serviços de apoio.
 Quando houver mais de 300 berços na área de segregação, o supervisor deve informar ao técnico de
qualidade do terminal para que seja acionado o cliente para envio de um caminhão para recolhimento do
material.

7.2.6. PAPELÃO

 Os papelões são utilizados para separar os rolos que vêm nos vagões.
 Estes papelões devem ser separados em uma área de segregação pela prestadora de serviços de apoio.
 Quando houver um volume considerável de material, o supervisor deve informar ao técnico de qualidade
para que seja contatada a empresa de reciclagem local para recolhimento.

7.3. RECURSOS NECESSÁRIOS

 Para acessar a área operacional do TISL deve se fazer uso dos seguintes equipamentos de proteção
individual (EPI):

X Capacete com jugular Protetor auricular tipo concha


X Óculos de segurança X Perneira
X Botina com biqueira (Manobreiro) X Bloqueador Solar
X Colete refletivo ou equivalente de segurança X Cinto de Segurança tipo pára-quedista
X Luvas: Vaqueta X Mangote
Máscaras descartáveis X Camisa de manga comprida

8. PLANO DE REAÇÃO
Os riscos de ambientais que podem ser encontrados durante a atividade de armazenamento de produtos
siderúrgicos no Terminal Integrador de Santa Luzia são:

Etapas Desvio Consequência Ação de Correção Responsável


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- Acondicionamento dos
resíduos em recipiente
Alteração da próprio e destinação
EPI, bateria de
qualidade do solo e conforme o Padrão de Supervisor
rádio comunicador Separação de Resíduos
da água
- PGR (Programa de
Gerenciamento de Resíduos)

- Acondicionamento dos
Resíduo Sólido Classe resíduos em tambores
II (não metálicos sem homologados pelo
contaminação) e INMETRO, identificar e
Plástico Alteração da
Resíduo Classe I destiná-los para o Supervisor
contaminado com qualidade do solo e
(contaminado com Depósito Intermediário de
óleo da água
óleo, solvente, tinta...) Resíduos para posterior
destinação final conforme
o Padrão de Separação de
Resíduos

- Coleta seletiva/ Receita


Alteração da Alternativa e destinação
Papel, papelão e Supervisor
qualidade do solo e do resíduo conforme
plástico
da água Padrão de Separação de
Resíduos

- Receita Alternativa e
Alteração da
destinação do resíduo
Madeira qualidade do solo e Supervisor
conforme Padrão de
da água
Separação de Resíduos

- Receita Alternativa e
Alteração da
destinação do resíduo
Borracha qualidade do solo e Supervisor
conforme Padrão de
da água
Separação de Resíduos

- Acondicionamento dos
resíduos e destinação
conforme o Padrão de
Resíduo Sólido Classe Separação de Resíduos
Alteração da
II (metálicos sem Cintas Metálicas - Acondicionamento do
Qualidade do Solo Supervisor
contaminação) resíduo em caçambas
específicas;
- Receita Alternativa

Quanto aos riscos relacionados à Saúde e Segurança:


 Para trabalhos em altura e com movimentação de cargas o serviço especializado em engenharia de
segurança e medicina do trabalho (SESMT) local juntamente com a área deve manter atualizada a relação
dos perigos e danos e classificação de riscos.
Para elaboração deste procedimento foram avaliadas as seguintes condições de risco:

Etapas Desvio Consequência Ação de Correção Responsável


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Garantir que todos os


painéis elétricos dos
equipamentos estejam
devidamente isolados e Supervisor
Contato com Acidente com que em caso de
energia elétrica fatalidade manutenção/intervenção
o equipamento esteja com
suas fontes de energia
devidamente
bloqueadas/seccionadas.

Manter a atenção durante


o deslocamento entre as
fileiras dos pátios, sempre
observando o
Impacto de posicionamento dos Executante
pessoa contra Acidente com
materiais armazenados.
objeto parado afastamento
Fazer o uso dos EPIs
básicos para a operação
Descarga de do TISL.
carga

Observar a condição do
equipamento de elevação Executantes
de carga, bem como seus
componentes, realizando
o check list e recusando o
equipamento em caso de
não conformidade que
comprometa a segurança
Projeção/ queda
Acidente com da operação.
de materiais e/ou
objetos fatalidade
Respeitar a capacidade
de carga dos
equipamentos.
Não se posicionar abaixo
da carga suspensa e
permanecer a uma
distância segura durante
a sua movimentação.

Observar as condições
dos pisos onde a Executante
atividade está sendo
executada, garantindo
que não existam
Queda de interferências que possam
Descarga de pessoa em Acidente com
carga afastamento causar acidentes.
mesmo nível
Em caso de interferência
que não seja solucionável
imediatamente o local
deverá ser sinalizado e
isolado.
Reação do corpo
Acidente com Não realizar movimentos
a seus
afastamento bruscos e evitar posturas
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inadequadas durante a
atividade.
Importante seguir o Plano Supervisor
movimentos de Fadiga, realizado as
Descarga de involuntário paradas determinadas a
carga
cada intervalo de tempo
preestabelecido.

Não expor membros sob Executante


cargas suspensas e em
hipótese alguma colocar a
Aprisionamento mão na carga que está
em, sob ou entre sendo movimentada.
(materiais, Acidente com Deverá ser feito o uso de
Descarga de objeto, afastamento haste ou corda guia para
carga equipamentos, este fim.
etc.)
O empregado deverá
manter uma distância
segura da movimentação.

Fazer o uso de colete Executante


refletivo nos locais de
movimentação de
equipamentos.
Colisão,
atropelamento, Obedecer aos locais
Descarga de abalroamento por Acidente com corretos para
carga veículo / fatalidade deslocamentos de
equipamento pedestres e travessias
(faixas) e evitar falar ao
celular enquanto próximo
da área de operação de
equipamentos.
Exposição a
Descarga de Acidente com Atentar para os sinais de Executante
intempéries
carga fatalidade alerta emitidos pelo At
Storm para os casos de
risco de descarga
atmosférica.
Deslocar para o abrigo
mais próximo que
contenha sistema de
SPDA. São alguns deles:
- Predio Administrativo;
- Predio Promafer;
- Sala da balança;
- Peação 1 e 2;
- Prédio da manutenção;
- Galpão de bobinas
Em caso de operação de
equipamentos o
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empregado deverá
permanecer dentro do
mesmo, evitado contato
com partes metálicas e só
deverá sair quando
autorizado.

Para casos de
necessidade de trabalho Executante
em alturas superiores a
Queda de 2,0 metros deverá seguir
Evacuação do pessoa com Acidente com as recomendações
equipamento em diferença de fatalidade contidas no PRO –
falha nível 001502 – Trabalho em
altura no Terminal
Integrador de Santa
Luzia.

9. CARREGAR E EXPEDIR CAMINHÃO DE PRODUTO FIO MÁQUINA

Faz-se o carregamento e a expedição de Fio Máquinas no TISL:

 O Programador de cargas deverá gerar relatório de Atendimento a Expedição, em seguida gerar relatório de
cargas para identificação;
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 O Controlador/Operador de Terminal Siderúrgico de posse do relatório de cargas para identificação, dirige-se


aos pátios de estocagem para identificação das cargas.

 O controlador/Operador de Terminal, após identificadas as cargas solicita a Portaria 2 a entrada de carretas


para o carregamento de acordo com as janelas pré-determinadas.

 O caminhão deverá ser posicionado conforme orientações do operador de terminal siderúrgico ou do


controlador de carga e descarga;

 O controlador de carga e descarga deverá orientar o motorista a desligar o caminhão e sair da cabine. O
controlador de carga e descarga deverá direcionar o caminhoneiro ao local seguro onde ele deverá
permanecer até o término da atividade;

 Se necessário, o controlador de carga e descarga deverá solicitar auxilio do caminhoneiro para posicionar o
material no caminhão. É proibido subir na carroceria da carreta durante o carregamento;

 De posse da folha de rosto, o controlador de carga e descarga deverá localizar os rolos nos endereços
informados no pátio de estocagem, consultar no coletor de dados e segrega-los para carregamento das
carretas.
 O peso da carga não pode em nenhuma hipótese ultrapassar a capacidade de carga do veículo;
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 Em caso de carregamento com ponte rolante, o controlador de carga e descarga deverá informar via rádio ao
operador de terminal siderúrgico que a carga está pronta para ser içada;
 O controlador de carga e descarga deverá solicitar operador de terminal siderúrgico ou o operador de
empilhadeira que desça com a carga de modo que a mesma fique centralizada no assoalho ou berço do
caminhão;
 É de responsabilidade do motorista ajudar na orientação da operação quanto ao posicionamento do produto
nos eixos do caminhão afim de evitar sobrecarga;
 É proibida a movimentação de empilhadeira e pórtico em um mesmo espaço;
 A carga não deve exceder os limites de comprimento e largura do veículo, salvo os casos em que possua
permissão.

9.1. ITENS ESPECÍFICOS

9.1.1. CARREGAMENTO DE FIO MÁQUINA

 O operador de terminal ou o controlador deverá solicitar ao motorista que posicione o veículo em uma das
áreas de carregamento do Pátio 01, 02, 03;
 O operador de terminal ou o controlador deverá preparar o acessório (eletroímã) ou equipamento
(empilhadeira);

Eletroímã (Fio Máquina) Empilhadeira (Fio Máquina)

 Operador de empilhadeira deverá preencher campo do romaneio: Início e fim de carregamento, a placa
informada na separação do pedido, a Quantidade de rolos e o nº N Fiscais.

CARRETA ARAMEIRA (COMUM) CARRETA TIPO COLMEIA


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 Carreta arameira (comum):


 FM bitola < ou igual a 15,90 mm poderá ser carregado nos dois níveis.
 FM bitola > que 15,90 mm carregar somente no primeiro nível.

 Carreta tipo colmeia: Não há restrição de bitola no carregamento, podendo colocar os rolos nos dois níveis
 Os motoristas das carretas não poderão adentrar o 1 ou 2 sem a autorização de operador de empilhadeira.
 No carregamento com empilhadeira, motorista deve orientar operador de empilhadeira quanto à posição do
produto na carreta;

POSIÇÃO CORRETA QUE O MOTORISTA DEVE FICA POSIÇÃO INCORRETA

 No carregamento de rolo GARRET, ao colocá-lo sobre o berço da carreta, o operador deve aguardar por 3
segundos com o aríete dentro do rolo, antes de movimentar a empilhadeira.
 Se necessário, girar o rolo ainda no chão de forma que a ponta rebelde do mesmo não atrapalhe ao posicioná-
lo na colmeia.
 Caso não seja possível colocar algum rolo com ponta rebelde no primeiro nível, colocar no segundo nível,
onde não há estrutura metálica da colmeia.
 Quando o motorista da carreta sinalizar para paralisar imediatamente o movimento de carregamento, deverá
ser obedecido, para não danificar as tampas / estrutura metálica, proteções de borracha ou material
desalinhado com os berços.
 O operador de empilhadeira deve introduzir no mínimo 75% do aríete dentro do rolo para não o danificar.
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POSIÇÃO CORRETA: MÍNIMO DE 75% DA LANÇA POSIÇÃO ERRADA: QUEBRANDO O ROLO

 O operador de empilhadeira deve verificar se o rolo possui os quatro amarrilhos firmes.


 Caso o rolo esteja muito frouxo ou faltando algum amarrilho, deverá ser cintado ou recolocado os amarrilhos
antes de iniciar o carregamento.
 Para cintar ou recolocar amarrilhos no rolo com amarração frouxa, deverá fazê-lo sempre com o auxílio da
empilhadeira. Deverá leva-los para o cavalete ao lado da oficina de manutenção para prensá-lo.
 Caso o rolo FM esteja sem um dos amarrilhos, mas com os demais amarrilhos firmes, poderá cintá-lo ou
recolocar o amarrilho no próprio endereço. Fazer sempre com o auxílio da empilhadeira.

 Para o Cliente ARCELOR SABARÁ não poderá ser cintado. Somente recolocar os amarrilhos.

 Rolos cintados ou com amarração bamba devem ser carregados somente no 1º nível da carreta.

CARREGAMENTO DAS CARRETAS:

 Deverá posicionar o rolo na carreta em duas etapas:


 Na 1ª etapa, introduzir no mínimo 75% do aríete dentro do rolo e transportá-lo de estoque colocando sobre o
berço / colmeia da carreta.
 Em seguida afastar um pouco o aríete de dentro do rolo e concluir o posicionamento do mesmo alinhando no
centro do berço / colmeia.
 É proibido realizar carregamento do FM não Garret sem o cumprimento das duas etapas abaixo, devido risco
de danificar o rolo.

1ª ETAPA 2ª ETAPA
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Observação: O motorista da carreta ou outro operador deverá auxiliar ao operador de empilhadeira


quando estiver carregando a carreta, para evitar que os rolos carregados fiquem desalinhados.
 Carregamento com eletroímãs deve ser acompanhado de um controlador ou operador no mesmo nível em que
a carreta, assim como o auxílio do motorista para posicionamento e distribuição dos produtos no veículo:
 Trocar as patolas de 2 em 2 horas durante a operação.

 Se constatado no processo de peação alguma carreta com rolo trocado, rolo para menos ou para mais,
separação não finalizada, erro na placa fictícia ou sem placa fictícia, a carreta deverá retornar para o Pátio de
carregamento para acerto pela operação.
 Não é permitido realizar acerto virtual. A carga deverá ser conferida fisicamente.

9.2. EXPEDIR PRODUTO SIDERÚRGICO


9.2.1. COM COLETOR
 O terminal recebe da transportadora o documento de transporte (DT) com as informações do carregamento.
 De posse do DT, o controlador de carga e descarga deve conferir a placa do veículo, vinculado no DT com o
veículo que está para carregamento e realizar a verificação do carimbo da quarteirizada quanto às condições
do veículo;
 O operador de terminal siderúrgico ou o controlador de carga e descarga deve verificar os lotes no DT e
localizá-los fisicamente no estoque.
 Após localização e conferência dos lotes, o operador de terminal siderúrgico deverá efetuar o carregamento
do material, observando sempre os cuidados de segurança durante o manuseio, estocagem e carregamento.
 O controlador de carga e descarga deve entrar no coletor de dados e seguir os passos abaixo:
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 Ao embarcar o produto no veículo, o controlador de carga e descarga deve confirmar se os dados da etiqueta
do produto conferem com os dados do DT via coletor de dados.

 Afim de evitar subir na carreta, o controlador de carga e descarga deve priorizar a coleta do código de barras
com o coletor ao lado do veículo.
 Após o carregamento deve-se efetuar o fim do embarque no coletor de dados e consequente fim do processo
de “Separação”, clicando na opção “Finalizar Caminhão”.
 A carreta não deve se retirar da área de carregamento caso a operação de Separação no coletor de dados
não tenha sido “Finalizada com Sucesso”, salvo com autorização do supervisor.

9.2.2. SEM COLETOR


Na impossibilidade de utilização do coletor de dados para a expedição e liberação de produtos, o operador de
terminal siderúrgico ou o controlador de carga e descarga deve realizar o registro manual das seguintes
informações: fotografia das etiquetas, placa da carreta, serial dos produtos, número do documento de transporte
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(se for Usiminas) ou nota fiscal. Essas informações devem ser entregues ao supervisor do turno para posterior
lançamento no sistema.

9.3. INSPEÇÃO DE QUALIDADE E INSPEÇÃO DE DESPACHO


No momento de despachar qualquer material movimentado no Terminal Integrador de Santa Luzia, deve-se
preencher durante o carregamento o formulário de inspeção de despacho, disponível na área. Caso apresente
qualquer falha descrita no check list o técnico de qualidade do terminal deverá ser acionado imediatamente (via
telefone ou e-mail). O formulário deve ser enviado ao técnico para preenchimento do Comunicado de Ocorrência e
Avaria de Material e comunicado ao cliente e demais interessados conforme procedimento de armazenamento
siderúrgico do TISL.
O carregamento do material só será liberado com um “OK” do cliente. Caso não seja liberado, deve-se solicitar
substituição da carga a ser carregada.

10. PLANO DE REAÇÃO

Os riscos de ambientais que podem ser encontrados durante a atividade de armazenamento de produtos
siderúrgicos no Terminal Integrador de Santa Luzia são:

Etapas Desvio Consequência Ação de Correção Responsável

- Acondicionamento dos
resíduos em recipiente
Alteração da próprio e destinação
EPI, bateria de
qualidade do solo e conforme o Padrão de Supervisor
rádio comunicador Separação de Resíduos
da água
- PGR (Programa de
Gerenciamento de Resíduos)

- Acondicionamento dos
Resíduo Sólido Classe resíduos em tambores
II (não metálicos sem homologados pelo
contaminação) e INMETRO, identificar e
Plástico Alteração da
Resíduo Classe I destiná-los para o Supervisor
contaminado com qualidade do solo e
(contaminado com Depósito Intermediário de
óleo da água
óleo, solvente, tinta...) Resíduos para posterior
destinação final conforme
o Padrão de Separação de
Resíduos

- Coleta seletiva/ Receita


Alteração da Alternativa e destinação
Papel, papelão e Supervisor
qualidade do solo e do resíduo conforme
plástico
da água Padrão de Separação de
Resíduos

Madeira Alteração da - Receita Alternativa e


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destinação do resíduo Supervisor


qualidade do solo e
conforme Padrão de
da água
Separação de Resíduos

- Receita Alternativa e
Alteração da
destinação do resíduo
Borracha qualidade do solo e Supervisor
conforme Padrão de
da água
Separação de Resíduos

- Acondicionamento dos
resíduos e destinação
conforme o Padrão de
Resíduo Sólido Classe Separação de Resíduos
Alteração da
II (metálicos sem Cintas Metálicas - Acondicionamento do
Qualidade do Solo Supervisor
contaminação) resíduo em caçambas
específicas;
- Receita Alternativa

Quanto aos riscos relacionados à Saúde e Segurança:


 Para trabalhos em altura e com movimentação de cargas o serviço especializado em engenharia de
segurança e medicina do trabalho (SESMT) local juntamente com a área deve manter atualizada a relação
dos perigos e danos e classificação de riscos.

Para elaboração deste procedimento foram avaliadas as seguintes condições de risco:

Etapas Desvio Consequência Ação de Correção Responsável

Expedição de carga Garantir que todos os


painéis elétricos dos
equipamentos estejam
devidamente isolados e Supervisor
Contato com Acidente com que em caso de
energia elétrica fatalidade manutenção/intervenção o
equipamento esteja com
suas fontes de energia
devidamente
bloqueadas/seccionadas.

Manter a atenção durante


o deslocamento entre as
fileiras dos pátios, sempre
observando o
Impacto de pessoa posicionamento dos Executante
contra objeto Acidente com
materiais armazenados.
parado afastamento
Fazer o uso dos EPIs
básicos para a operação
do TISL.

Projeção/ queda
Acidente com Observar a condição do
de materiais e/ou
fatalidade equipamento de elevação
objetos Executantes
de carga, bem como seus
componentes, realizando o
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check list e recusando o


equipamento em caso de
Não conformidade que
comprometa a segurança
da operação.
Respeitar a capacidade de
carga dos equipamentos.
Não se posicionar abaixo
da carga suspensa e
permanecer a uma
distância segura durante a
sua movimentação.

Observar as condições
dos pisos onde a atividade Executante
está sendo executada,
garantindo que não
existam interferências que
Queda de pessoa Acidente com possam causar acidentes.
Expedição de carga em mesmo nível afastamento
Em caso de interferência
que não seja solucionável
imediatamente o local
deverá ser sinalizado e
isolado.

Não realizar movimentos


bruscos e evitar posturas
inadequadas durante a
atividade.
Reação do corpo a
seus movimentos Acidente com Importante seguir o Plano Supervisor
Expedição de carga
involuntário afastamento de Fadiga, realizado as
paradas determinadas a
cada intervalo de tempo
preestabelecido.

Não expor membros sob Executante


cargas suspensas e em
hipótese alguma colocar a
Aprisionamento mão na carga que está
em, sob ou entre sendo movimentada.
(materiais, objeto, Acidente com Deverá ser feito o uso de
Expedição de carga
equipamentos, afastamento haste ou corda guia para
etc.) este fim.
O empregado deverá
manter uma distância
segura da movimentação.
Colisão,
Expedição de carga Acidente com Fazer o uso de colete Executante
atropelamento,
fatalidade refletivo nos locais de
abalroamento por
movimentação de
veículo /
equipamentos.
equipamento
Obedecer aos locais
corretos para
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deslocamentos de
pedestres e travessias
(faixas) e evitar falar ao
celular enquanto próximo
da área de operação de
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alerta emitidos pelo At
Storm para os casos de
risco de descarga
atmosférica.
Deslocar para o abrigo
mais próximo que
contenha sistema de
SPDA. São alguns deles:
- Predio Administrativo;
- Predio Promafer;
Exposição a Acidente com
Expedição de carga intempéries - Sala da balança;
fatalidade
- Peação 1 e 2;
- Predio da manutenção;
- Galpão de bobinas
Em caso de operação de
equipamentos o
empregado deverá
permanecer dentro do
mesmo, evitado contato
com partes metálicas e só
deverá sair quando
autorizado.

Atentar para o risco de Executante


corte e perfuração
inspecionando o material
antes de realizar a sua
movimentação.
Utilizar a ferramenta de
Exposição a movimentação de
materiais perfuro- Acidente com correntes (Gancho C) de
Expedição de carga
cortantes afastamento modo a eliminar a
necessidade ter contato
direto com o fardo.
Devido ao risco de corte
fica proibido tocar os
fardos sem avaliação
prévia da
liderança/SESMT.
Queda de pessoa
Evacuação do Acidente com Para casos de
com diferença de
equipamento em falha fatalidade necessidade de trabalho
nível Executante
em alturas superiores a
2,0 metros deverá seguir
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as recomendações
contidas no PRO – 001502
– Trabalho em altura no
Terminal Integrador de
Santa Luzia.

11. EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

Nomes Matrícula Nome da Área [não usar siglas]


Dyego Firme 30479185 Gerência de Operação TIOP e TISL
Francisco Aurélio 30537355 Gerência de Operação TIOP e TISL
Adriano Duarte 4G022939 Gerência de Operação TIOP e TISL

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