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Introdução 3
Formas de Elaboração da DU-E 4
Elaboração Passo a Passo da DU-E (Declaração Única de Exportação) 4
Campo a Campo da Elaboração DU-E: 5
Tela Passo 1 – Informações Gerais: 7
Tela Passo 2 – Notas Fiscais: 11
Tela Passo 3 – Detalhamento dos Itens: 11
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Introdução
Com o objetivo de apoiar exportadores e despachantes aduaneiros neste período de transição
dos Sistemas HOD, NOVOEX E DE-WEB para o Portal Único via DU-E, CCT e LPCO nós da
empresa FAZCOMEX e da PLATAFORMA DE ENSINO SIMULACOMEX organizamos este
material em formato de E-book.
Este e-book tem contém partes do Manual da DU-E disponibilizado pelo próprio Portal Único,
bem como outras partes de conteúdos oriundos de nosso Curso Online do Novo Processo de
Exportação.
Esperamos que este passo a passo possa ser útil aos profissionais de comércio exterior,
minimizando possíveis erros na hora da elaboração da Declaração Única de Exportação (DU-E),
bem como que possa contribuir para que este ciclo de implantação do Novo Processo de
Exportação seja concluído com sucesso.
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1. Elaboração Passo a Passo da DU-E (Declaração Única de Exportação)
A DU-E deve ser formulada em módulo próprio do Portal Siscomex (no endereço:
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal ) e consiste na prestação, pelo declarante ou seu
representante, das informações necessárias ao controle da operação de exportação, de acordo
com:
1 - a forma de exportação escolhida pelo exportador;
2 - os bens integrantes da DU-E; e
3 - as circunstâncias da operação.
2. Formas de Elaboração da DU-E
Há duas formas básicas de elaboração da DU-E:
▪ Com Importação dos dados da NF-e, com posterior complementação dos dados exigidos
não constantes da nota. O declarante indicará as NF-es com as quais iniciará a elaboração
da DU-E e preencherá as demais informações manualmente no sistema;
▪ Sem importação dos dados da NF-e - para os casos previstos em norma de dispensa de
NF-e ou utilização de NF-e em formulário, devendo ser preenchidas todas as informações
da nota referentes às mercadorias a serem exportadas e as informações adicionais
requerida na DU-E; e
Nas hipóteses de exportação com base em nota fiscal em papel ou sem nota fiscal, todos os dados
necessários à elaboração da DU-E deverão ser fornecidos pelo declarante.
A elaboração de DU-E SEM a importação dos dados da NF-E é possível até este momento apenas
por meio da utilização de estrutura própria (Webservice/XML).
Já a elaboração COM a importação dos dados da NF-E podem ser realizados tanto por telas no
sistema como através de estrutura própria.
A DU-E é formada por uma parte comum, com informações que servem a todos os seus itens, e
informações específicas de cada item. Os dados que são exigidos para o preenchimento da DU-E
são semelhantes aos requeridos no RE, na DE e na DSE.
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3. Campo a Campo da Elaboração DU-E:
Acesse o Portal Único : http://portal.siscomex.gov.br/
Clique no botão “Portal Único” conforme print:
Menu de acesso ao Portal Único.
Clique em “Importador / Exportador” posteriormente em “Acessar com Certificado Digital”.
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Tela Principal do Portal:
Clique no botão “exp”.
Elaborando uma DU-E:
Clique no menu “Declaração Única de Exportação” / Elaborar Du-e
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Tela Passo 1 – Informações Gerais:
Campo 1) Informações Básicas / Situação Especial:
DU-E a posteriori: nos casos em que o registro da operação se dá após a saída da mercadoria do
país. São aqueles previstos no art. 102 da IN RFB nº 1702/17;
Exportação sem saída da mercadoria do país: aplica-se nos casos de exportação ficta e bens a
serem admitidos no regime aduaneiro especial de DAC, hipóteses em que não são preenchidos
dados de embarque.
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O despachante aduaneiro, no exercício de suas atividades nunca é o declarante. Ele é um usuário
que deve constar como representante do declarante.
“1. POR CONTA PRÓPRIA”: a exportação própria, aquela cujo declarante é o próprio exportador.
“2. POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS”: aquela exportação cuja DU-E é apresentada e cujo
despacho aduaneiro de exportação é promovido por pessoa jurídica contratada para essa
atividade. Neste caso, atuará como declarante na operação de exportação, inclusive na qualidade
de operador logístico, a pessoa jurídica contratada para essa atividade.
“3. POR OPERADOR DE REMESSA POSTAL OU EXPRESSA”: aquela exportação cujo declarante
é uma empresa de transporte expresso internacional, nos termos da legislação específica, ou a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), contratada pelo exportador para promover em
seu nome o despacho de exportação.
Campo 3) Informações Básicas / Referência Única da Carga (RUC):
RUC é o identificador único e irrepetível que servirá de base para o controle da armazenagem e
movimentação de cargas para exportação.
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O código alfanumérico que compõe a RUC poderá ser gerado pelo exportador ou pelo declarante
e por este indicado no momento da elaboração da DU-E (neste campo em questão) ou, na falta
dessa indicação, será gerado aleatória e automaticamente pelo Portal Siscomex no momento do
registro da DU-E.
OBS.: A indicação de código alfanumérico que identifique uma RUC já utilizada em exportação
anterior impedirá o registro da nova DU-E.
Por meio da correspondente RUC, será possível consultar a situação de uma determinada carga e
o histórico do despacho de exportação, independentemente de senha de acesso ao Portal
Siscomex.
O formato da RUC atende a uma recomendação da Organização Mundial de Aduanas (OMA) para
a Unique Consignment Reference (UCR).
O formato da RUC é <ano><país><exportador><década><referência do operador> e deve conter
no máximo 35 caracteres no total, onde: <ano> : o ano em que a RUC é atribuída no Portal
Siscomex a uma dada exportação por meio de DU-E, por exemplo, “7” se atribuída em 2017, “8” se
atribuída em 2018, e assim por diante; <país> : o país onde a RUC foi atribuída. No caso brasileiro,
sempre “BR”; <exportador> : é a identificação do exportador no CNPJ ou CPF, conforme o caso. Se
CNPJ, com 8 dígitos, e se CPF, 11 dígitos; <década> : a década do ano em que a RUC é atribuída no
Portal Siscomex a uma dada exportação por meio de DU-E, por exemplo, “1” se atribuída em 2017,
“2” se atribuída em 2020, e assim por diante; <referência> : uma série única de caracteres que
pode ser atribuída pelo exportador/declarante ou, se ele não o fizer, pelo sistema. A <referência>
deve conter de 1 a 23 caracteres, caso seja CNPJ, e no máximo 20 caracteres, caso seja CPF.
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Unidade da RFB: Selecione o local aonde ocorrerá o despacho e desembaraço das mercadorias a
serem exportadas neste processo. Escolha um dos códigos da Tabela de Unidades da RFB (Receita
Federal Brasileira). Estes códigos são os mesmos utilizados no Sistema Siscomex Novoex.
Recinto Aduaneiro: Selecione o Recinto aonde ocorrerá o despacho das mercadorias exportadas.
Escolha um dos códigos da Tabela de Unidades da RFB (Receita Federal Brasileira). Local dentro
da Unidade da RFB aonde ocorrerá o Despacho de sua mercadoria.
Unidade da RFB: Selecione o local de embarque, ou seja por onde os bens exportados sairão do
território aduaneiro. Escolha um dos códigos da Tabela de Unidades da RFB (Receita Federal
Brasileira). Estes códigos são os mesmos utilizados no Sistema Siscomex Novoex.
Recinto Aduaneiro: Escolha um dos códigos da Tabela de Unidades da RFB (Receita Federal
Brasileira).
Se o embarque ocorrer fora de recinto alfandegado, o usuário poderá indicar uma referência de
endereço do local onde ocorrerá o embarque.
Via Especial de Transporte: se for o caso, escolha entre as opções disponíveis no combo.
Tela Passo 2 – Notas Fiscais:
Nesta tela informe o número da chave de acesso da Nota Fiscal Eletrônica (com 44 caracteres),
clique em seguida no botão “Adicionar”.
Após incluir todas as NF-e, clica em “Avançar” para passar para a tela seguinte.
O sistema importará os dados da NF-e, sendo que:
A NF-e deverá ter CFOP iniciado por 7;
A NF-e deverá estar na situação “autorizada”;
Todas as NCM da NF-e devem existir na tabela de NCM;
O campo de unidade tributável da NF-e deve ser preenchido com a unidade de medida estatística
da NCM;
O país do importador deve ser o mesmo para todas as notas adicionadas.
O usuário poderá clicar no ícone de “excluir” caso decida não utilizar uma das notas adicionadas.
Obs.: a nota não poderá ser excluída após o detalhamento dos itens, somente até este passo.
O usuário poderá também optar por “Retornar” para voltar ao Passo 1.
Tela Passo 3 – Detalhamento dos Itens:
Nesta tela o sistema irá listar as NF-es adicionadas para você complementar com os dados
pertinentes à exportação, por item de DU-E, os quais são criados a partir dos itens de cada uma
das notas fiscais. Clique em cima da linha da nota a ser detalhada.
Alguns dados migram das notas fiscais adicionadas e não podem ser alterados, são eles: CNPJ/CPF
e nome do exportador, código da NCM, texto da posição da NCM; descrição da mercadoria
preenchida na nota, unidade de medida estatística e comercializada, quantidade na unidade de
medida estatística e comercializada, nome e endereço do importador.
NCM que possuem Destaque (atributo): o usuário deverá preencher de acordo com o código de
atributo existente para a NCM conforme Lista de Atributos (destaques) por NCM (encontre a lista
no Material Extra).
Obs.: inicialmente os atributos serão equivalentes aos destaques de mercadoria, sendo que o
conteúdo é o que corresponde aos dois dígitos do código atual do destaque de NCM.
Exemplo 1: NCM 7318.29.00 não possui destaque e, portanto, não possui atributo, devendo o
campo ficar em branco.
Exemplo 2: NCM 8703.23.10 possui destaque de NCM, assim, deve ser escolhido entre as opções
que o sistema apresentar na combo com o nome do atributo, no caso, “destaque”, podendo ser
“VEICULO (CARRO) BLINDADO”, ou "DEMAIS".
Tratamento Prioritário: Caso, a mercadoria exportada neste processo se enquadre em uma das
opções da lista a operação poderá ter prioridade para o embarque. Base, Art. 61 da Instrução
Normativa RFB Nº 1702, de 21 de março de 2017.
● Carga Perecível
● Carga Perigosa
● Animais Vivos
● Partes e peças de aeronave
Campo 12) Descrição Complementar da Mercadoria:
Descrição Complementar da Mercadoria: neste campo você pode detalhar mais a descrição da
mercadoria, se houver necessidade.
Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pelo campo unidade tributável da Nota
Fiscal.
Campo 14) Informações Básicas / Quantidade Estatística:
Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pelo campo quantidade tributável da
Nota Fiscal.
A sigla VMCV significa “Valor da mercadoria na condição de venda” neste campo o declarante
informa o valor da mercadoria na condição de venda (Incoterm) e na moeda negociada.
Nome do importador: Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pela Nota Fiscal.
Campo 22) Informações Básicas / Endereço do importador:
Endereço do importador: Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pela Nota
Fiscal.
Cada item de DU-E poderá conter até quatro códigos de enquadramento, sendo o relacionamento
entre eles validado pelo sistema quando do envio dos dados para registro da DU-E.
Alguns códigos ainda não são permitidos nesta versão da DU-E, uma vez que requerem integração
com outros módulos do sistema. Veja sobre operações que não estão abrangidas pelo novo
processo na Portaria Secex n° 14, de 22 de março de 2017 (DOU de 23/03/2017), e alterações
posteriores.
Os códigos de enquadramentos são os mesmos utilizados no RE (Registro de Exportação) no
sistema Novoex.
Campo 24) LPCO (LICENÇA, PERMISSÃO, CERTIFICADO OU OUTRO DOCUMENTO):
Nos casos em que a operação de exportação necessitar de alguma licença, permissão, certificado
ou outro documento, seja em função do produto (NCM) ou de outras características da operação
(país de destino ou do importador, enquadramento da operação, etc.), o exportador deverá
providenciar o pedido de LPCO no módulo próprio do Portal Siscomex.
De posse do número do LPCO, esteja ou não deferido pelo órgão anuente, o exportador deve
informar o número no campo próprio no item da DU-E a que se refere o LPCO e clicar em
“Adicionar LPCO”.
Clicando no botão abrirá tela conforme abaixo, para que o usuário inclua as informações do AC –
Ato Concessório de Drawback.
Quantidade Unid. Estatística: Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pelo campo
quantidade tributável da Nota Fiscal.
Campo 27) Notas Fiscais Referenciadas (NF-E ou em Formulário):
Aqui o usuário informa as chaves de acesso das notas referenciadas, o item respectivo e a
quantidade associada. Clica em “Adicionar” e refaz o procedimento para todas as notas
referenciadas, se houver.
Importante: as notas referenciadas não são notas instrutivas do despacho, pois elas não são notas
de exportação.
Campo 28) Notas Fiscais Complementares:
A NF-e Complementar é utilizada para acrescentar os dados e valores que não foram informados
na NF-e original. A legislação prevê a sua emissão nos casos:
– Exportação: quando o valor do dólar, por exemplo, for diferente na hora da emissão da NF-e e do
recebimento da mercadoria. Nesse caso a NF-e Complementar é para ajustar os valores.
– Quando há diferença no preço ou na quantidade de mercadoria.
– No lançamento ou correção de imposto, quando há erro de cálculo ou de classificação fiscal.
Concluir o preenchimento:
Após concluir esta tela, deve-se clicar em “Concluir Preenchimento de Item de DU-E” para
preencher o detalhamento do próximo item (se houver).
Quando todos os itens forem detalhados (o sistema marca com um ícone verde – ver imagem
acima) o declarante poderá clicar em “Registrar” (botão no canto inferior da tela da DU-E) para
obter o resultado do processamento.
Se todos os campos estiverem corretamente preenchidos e não houver tratamento que impeça o
registro da DU-E o sistema irá gravar a DU-E e informará o número da DU-E, o número da RUC e a
chave de acesso para que o declarante conceda acesso à uma instituição financeira que necessite
consultar os dados da operação para fechamento de câmbio.
Caso exista algum impedimento para o registro o sistema irá apresentar os alertas com os motivos,
indicando qual item da DU-E deve ser corrigido.
Se você têm NF-es com muitos itens será trabalhoso acessar individualmente cada tela de item a
fim de complementar informações que não vieram da Nota Fiscal, dados tais como: atributos (se
houver), descrição complementar da mercadoria (se houver necessidade), tratamento prioritário
(se houver), Drawback (se houver), LPCO (se houver), peso líquido do item, incoterm, VMCV,
VMLE, comissão de agente (se houver), enquadramento (pelo menos um) e país de destino.
Outro cuidado que se deve ter é com o tempo da sessão da página, a qual é de 1 hora; o usuário
deve concluir a elaboração e registro dentro deste tempo. O sistema não tem botão de salvar para
que se conclua a elaboração posteriormente.
Plataforma de Ensino SIMULACOMEX
Saiba mais em: www.simulacomex.com.br