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Índice 

 
 

Introdução 3 
Formas de Elaboração da DU-E 4 
Elaboração Passo a Passo da DU-E (Declaração Única de Exportação) 4 
Campo a Campo da Elaboração DU-E: 5 
Tela Passo 1 – Informações Gerais: 7 
Tela Passo 2 – Notas Fiscais: 11 
Tela Passo 3 – Detalhamento dos Itens: 11 
 

Algumas limitações do processo por DU-E 19 


 

 
 

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Introdução 
 
 
 
 
 
Com  o  objetivo  de  apoiar  exportadores  e despachantes aduaneiros neste período de transição 
dos  Sistemas  HOD,  NOVOEX  E  DE-WEB  para  o  Portal  Único  via  DU-E,  CCT  e  LPCO  nós  da 
empresa  FAZCOMEX  e  da  PLATAFORMA  DE  ENSINO  SIMULACOMEX  organizamos  este 
material em formato de E-book.  
Este  e-book  tem  contém  partes  do  Manual  da  DU-E  disponibilizado pelo próprio Portal Único, 
bem  como  outras  partes  de  conteúdos  oriundos  de  nosso  Curso  Online  do  Novo  Processo  de 
Exportação.  
Esperamos  que  este  passo  a  passo  possa  ser  útil  aos  profissionais  de  comércio  exterior, 
minimizando  possíveis  erros  na  hora  da  elaboração  da  Declaração  Única  de  Exportação  (DU-E), 
bem  como  que  possa  contribuir  para  que  este  ciclo  de  implantação  do  Novo  Processo  de 
Exportação seja concluído com sucesso.   
 
 
 
 
   

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1. Elaboração Passo a Passo da DU-E (Declaração Única de Exportação) 
 
A  DU-E  deve  ser  formulada  em  módulo  próprio  do  Portal  Siscomex  (no  endereço: 
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal  )  e  consiste  na  prestação,  pelo  declarante  ou  seu 
representante,  das  informações  necessárias  ao  controle  da  operação  de  exportação,  de  acordo 
com: 
1 - a forma de exportação escolhida pelo exportador; 
2 - os bens integrantes da DU-E; e 
3 - as circunstâncias da operação. 
 
 
2. Formas de Elaboração da DU-E 
 
Há duas formas básicas de elaboração da DU-E: 
▪ Com  Importação  dos  dados  da  NF-e​,  com  posterior  complementação  dos  dados  exigidos 
não  constantes  da  nota.  O  declarante  indicará  as  NF-es  com  as  quais  iniciará  a  elaboração 
da DU-E e preencherá as demais informações manualmente no sistema; 
▪ Sem  importação  dos  dados  da  NF-e  -  para  os  casos  previstos  em  norma  de  dispensa  de 
NF-e  ou  utilização  de  NF-e  em  formulário,  devendo  ser  preenchidas  todas  as  informações 
da  nota  referentes  às  mercadorias  a  serem  exportadas  e  as  informações  adicionais 
requerida na DU-E; e 
 

Nas  hipóteses  de  exportação  com  base  em  nota  fiscal  em  papel ou sem nota fiscal, todos os dados 
necessários à elaboração da DU-E deverão ser fornecidos pelo declarante. 

A  elaboração  de  DU-E  SEM  a  importação  dos  dados  da  NF-E  é  possível  até este momento apenas 
por meio da utilização de estrutura própria (Webservice/XML).  

Já  a  elaboração  COM  a  importação  dos  dados  da  NF-E  podem  ser  realizados  tanto  por  telas  no 
sistema como através de estrutura própria.  

A  DU-E  é  formada  por  uma  parte  comum,  com  informações  que  servem  a  todos  os  seus  itens,  e 
informações  específicas  de  cada  item.  Os  dados  que  são  exigidos  para  o  preenchimento  da  DU-E 
são semelhantes aos requeridos no RE, na DE e na DSE.  

   

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3. Campo a Campo da Elaboração DU-E: 
 
Acesse o Portal Único : ​http://portal.siscomex.gov.br/  
 
Clique no botão “Portal Único” conforme print: 
 

 
 
Menu de acesso ao Portal Único.  
Clique em “Importador / Exportador” posteriormente em “Acessar com Certificado Digital”.  
 

 
 
 

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Tela Principal do Portal: 
Clique no botão “exp”.  
 

 
 
Elaborando uma DU-E: 
Clique no menu “Declaração Única de Exportação” / Elaborar Du-e 
 
 

 
 
   

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Tela Passo 1 – Informações Gerais: 
 

 
 
Campo 1) Informações Básicas / Situação Especial: 

Nenhuma:​ default do sistema, que se aplica a maioria das operações; 

DU-E  a  posteriori:  ​nos  casos  em  que  o  registro  da  operação  se  dá  após  a  saída  da  mercadoria  do 
país. São aqueles previstos no art. 102 da IN RFB nº 1702/17; 

Exportação  sem  saída  da  mercadoria  do  país:  aplica-se  nos  casos  de  exportação  ficta  e  bens  a 
serem  admitidos  no  regime  aduaneiro  especial  de  DAC,  hipóteses  em  que  não  são  preenchidos 
dados de embarque. 

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Campo 2) Informações Básicas / CNPJ/CPF do Declarante 

Neste  campo  informar  o  CNPJ  ou  o  CPF do responsável pela operação de exportação. Declarante 


é  a  pessoa  responsável  por  apresentar  a  DU-E  e  promover  o  despacho  de  exportação  em  nome 
próprio,  se  for  o  exportador,  ou  em  nome  de  terceiro,  quando  se  tratar  de  pessoa  jurídica 
contratada para esse fim. 

O  despachante  aduaneiro,  no  exercício  de  suas  atividades  nunca  é  o  declarante.  Ele  é  um usuário 
que deve constar como representante do declarante.

Campo 2) Informações Básicas / Formas de Exportação 

Selecione a FORMA DE EXPORTAÇÃO conforme opções disponíveis: 

“​1. POR CONTA PRÓPRIA​”: a exportação própria, aquela cujo declarante é o próprio exportador.  
“​2.  POR  CONTA  E  ORDEM  DE  TERCEIROS​”:  aquela  exportação  cuja  DU-E  é  apresentada  e  cujo 
despacho  aduaneiro  de  exportação  é  promovido  por  pessoa  jurídica  contratada  para  essa 
atividade.  Neste  caso,  atuará  como  declarante  na  operação  de  exportação,  inclusive  na qualidade 
de operador logístico, a pessoa jurídica contratada para essa atividade. 
“​3.  POR  OPERADOR  DE  REMESSA  POSTAL  OU EXPRESSA​”:  aquela exportação cujo declarante 
é  uma  empresa  de  transporte  expresso  internacional,  nos  termos  da  legislação  específica,  ou  a 
Empresa  Brasileira  de  Correios e Telégrafos (ECT), contratada pelo exportador para promover em 
seu nome o despacho de exportação. 
 
Campo 3) Informações Básicas / Referência Única da Carga (RUC): 
 

RUC  é  o  identificador  único  e  irrepetível  que  servirá  de  base  para  o  controle  da  armazenagem  e 
movimentação de cargas para exportação. 

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O  código  alfanumérico  que  compõe  a  RUC  poderá  ser  gerado  pelo exportador ou pelo declarante 
e  por  este  indicado  no  momento  da  elaboração  da  DU-E  (neste  campo  em  questão)  ou,  na  falta 
dessa  indicação,  será  gerado  aleatória  e  automaticamente  pelo  Portal  Siscomex  no  momento  do 
registro da DU-E. 
 
OBS.:  A  indicação  de  código  alfanumérico  que  identifique  uma  RUC  já  utilizada  em  exportação 
anterior impedirá o registro da nova DU-E. 
Por  meio  da  correspondente  RUC,  será  possível  consultar  a  situação  de uma determinada carga e 
o  histórico  do  despacho  de  exportação,  independentemente  de  senha  de  acesso  ao  Portal 
Siscomex. 
 
O  formato  da  RUC  atende  a  uma recomendação da Organização Mundial de Aduanas (OMA) para 
a Unique Consignment Reference (UCR).  
O  formato  da RUC é <ano><país><exportador><década><referência do operador> e deve conter 
no  máximo  35  caracteres  no  total,  onde:  <ano>  :  o  ano  em  que  a  RUC  é  atribuída  no  Portal 
Siscomex  a  uma  dada  exportação  por  meio  de DU-E, por exemplo, “7” se atribuída em 2017, “8” se 
atribuída  em  2018,  e  assim  por  diante;  <país> : o país onde a RUC foi atribuída. No caso brasileiro, 
sempre  “BR”; <exportador> : é a identificação do exportador no CNPJ ou CPF, conforme o caso. Se 
CNPJ,  com  8  dígitos, e se CPF, 11 dígitos; <década> : a década do ano em que a RUC é atribuída no 
Portal  Siscomex  a  uma dada exportação por meio de DU-E, por exemplo, “1” se atribuída em 2017, 
“2”  se  atribuída  em  2020,  e  assim  por  diante;  <referência>  :  uma  série  única  de  caracteres  que 
pode  ser  atribuída  pelo  exportador/declarante  ou,  se  ele não o fizer, pelo sistema.  A <referência> 
deve conter de 1 a 23 caracteres, caso seja CNPJ, e no máximo 20 caracteres, caso seja CPF. 

Campo 4) Informações Básicas / Moeda de negociação: 

Selecione no combo, a Moeda utilizada na negociação desta exportação.  

Campo 5) Local de Despacho - Unidade da RFB 

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Unidade  da  RFB:  Selecione  o  local  aonde  ocorrerá  o  despacho  e  desembaraço  das  mercadorias  a 
serem  exportadas neste processo. Escolha um dos códigos da Tabela de Unidades da RFB (Receita 
Federal Brasileira). Estes códigos são os mesmos utilizados no Sistema Siscomex Novoex.  

   

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Campo 5.1) Local de Despacho - Recinto Aduaneiro 

Recinto Aduaneiro: Selecione o Recinto aonde ocorrerá o despacho das mercadorias exportadas. 
Escolha um dos códigos da Tabela de Unidades da RFB (Receita Federal Brasileira). Local dentro 
da Unidade da RFB aonde ocorrerá o Despacho de sua mercadoria.  

Campo 6) Local de Embarque - Unidade da RFB 

Unidade  da  RFB:  Selecione  o  local  de  embarque,  ou  seja  por  onde  os  bens  exportados  sairão  do 
território  aduaneiro.  Escolha  um  dos  códigos  da  Tabela  de  Unidades  da  RFB  (Receita  Federal 
Brasileira). Estes códigos são os mesmos utilizados no Sistema Siscomex Novoex. 

Campo 6.1) Local de Embarque - Recinto Aduaneiro 

Recinto  Aduaneiro:  Escolha  um  dos  códigos  da  Tabela  de  Unidades  da  RFB  (Receita  Federal 
Brasileira). 

Campo 6.2) Local de Embarque – Referência de Endereço 

Se  o  embarque  ocorrer  fora  de  recinto  alfandegado,  o  usuário  poderá  indicar  uma  referência  de 
endereço do local onde ocorrerá o embarque. 

Campo 7) Complementos – Via Especial de Transporte 

Via Especial de Transporte: se for o caso, escolha entre as opções disponíveis no combo. 

Campo 8) Complementos – Informações Complementares: 

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Informações Complementares: este campo é opcional e de livre preenchimento pelo declarante.  

 
Tela Passo 2 – Notas Fiscais: 
 

Campo 9) Chave de acesso da NF-e:  

Nesta  tela  informe  o  número  da  chave  de  acesso  da  Nota  Fiscal  Eletrônica  (com  44  caracteres), 
clique em seguida no botão “Adicionar”.  

Após incluir todas as NF-e, clica em “Avançar” para passar para a tela seguinte.  
O sistema importará os dados da NF-e, sendo que:  
A NF-e deverá ter CFOP iniciado por 7;  
A NF-e deverá estar na situação “autorizada”; 
Todas as NCM da NF-e devem existir na tabela de NCM; 
O  campo  de  unidade  tributável  da  NF-e  deve  ser  preenchido  com a unidade de medida estatística 
da NCM;  
O país do importador deve ser o mesmo para todas as notas adicionadas. 
O usuário poderá clicar no ícone de “excluir” caso decida não utilizar uma das notas adicionadas. 
Obs.: a nota não poderá ser excluída após o detalhamento dos itens, somente até este passo. 
O usuário poderá também optar por “Retornar” para voltar ao Passo 1. 
 
Tela Passo 3 – Detalhamento dos Itens: 
 

SELECIONE CADA UM DOS ITENS ABAIXO, clicando sobre eles.  

Nesta  tela  o  sistema  irá  listar  as  NF-es  adicionadas  para  você  complementar  com  os  dados 
pertinentes  à  exportação,  por  item  de  DU-E,  os  quais  são  criados  a  partir  dos  itens  de  cada  uma 
das notas fiscais. Clique em cima da linha da nota a ser detalhada.  

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Alguns dados migram das notas fiscais adicionadas e não podem ser alterados, são eles: CNPJ/CPF 
e  nome  do  exportador,  código  da  NCM,  texto  da  posição  da  NCM;  descrição  da  mercadoria 
preenchida  na  nota,  unidade  de  medida  estatística  e  comercializada,  quantidade  na  unidade  de 
medida estatística e comercializada, nome e endereço do importador. 

  Outros  dados  devem  ser  preenchidos pelo usuário: atributos (no exemplo o atributo corresponde 


ao  “destaque”),  descrição  complementar  da  mercadoria  (se  houver  necessidade),  tratamento 
prioritário  (se  houver),  Drawback  (se  houver),  Lpco  (se  houver)  peso  líquido total em kg, condição 
de venda, VMCV, VMLE, comissão de agente (se houver), enquadramento (pelo menos um), país de 
destino. 

Campo 10) Destaque:  

Destaque  (Atributo):  são  detalhamentos  das mercadorias para uma melhor classificação, podendo 


haver ou não um atributo para a NCM.  

NCM que não possuem Destaque (atributo): o campo fica em branco. 

NCM  que  possuem  Destaque  (atributo):  o  usuário  deverá  preencher  de  acordo  com  o  código  de 
atributo  existente  para  a NCM conforme Lista de Atributos (destaques) por NCM (encontre a lista 
no Material Extra).   

Obs.:  inicialmente  os  atributos  serão  equivalentes  aos  destaques  de  mercadoria,  sendo  que  o 
conteúdo é o que corresponde aos dois dígitos do código atual do destaque de NCM. 

  Exemplo  1:  NCM  7318.29.00  não  possui  destaque  e,  portanto,  não  possui  atributo,  devendo  o 
campo ficar em branco. 

Exemplo  2:  NCM  8703.23.10  possui  destaque  de  NCM,  assim,  deve ser escolhido entre as opções 
que  o  sistema  apresentar  na  combo  com  o  nome  do  atributo,  no  caso,  “destaque”,  podendo  ser 
“VEICULO (CARRO) BLINDADO”, ou "DEMAIS". 

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Exemplo 3: NCM 4114.20.10​ ​COUROS E PELES ACAMURÇADOS 

   

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Campo 11) Tratamento Prioritário:  

Tratamento  Prioritário:  Caso,  a  mercadoria  exportada  neste  processo  se  enquadre  em  uma  das 
opções  da  lista  a  operação  poderá  ter  prioridade  para  o  embarque.  Base,  Art.  61  da  Instrução 
Normativa RFB Nº 1702, de 21 de março de 2017. 

● Carga Perecível 
● Carga Perigosa  
● Animais Vivos  
● Partes e peças de aeronave 
 
Campo 12) Descrição Complementar da Mercadoria:  

Descrição Complementar da Mercadoria: neste campo você pode detalhar mais a descrição da 
mercadoria, se houver necessidade. 

Campo 13) Informações Básicas / Unidade Estatística:  

Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pelo campo unidade tributável da Nota 
Fiscal.  

 
Campo 14) Informações Básicas / Quantidade Estatística:  
Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pelo campo quantidade tributável da 
Nota Fiscal.  
 

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Campo 15) Informações Básicas / Peso Líquido Total (KG) do Item da DU-E:  
O declarante informa o peso líquido total do item da DU-E, sendo que o sistema irá somar os pesos 
de todos os itens. Essa informação deve ser preenchida pelo usuário.  
 
Campo 16) Informações Básicas / Unidade Comercializada:  
Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pela Nota Fiscal.  
 
Campo 17) Informações Básicas / Quantidade Comercializada:  
Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pela Nota Fiscal.  
 
Campo 18) Informações Básicas / Condição de Venda:  
O declarante preenche com o código Incoterm conforme negociados com o importador, sendo as 
opções listadas a seguir:  
 
“C+F”: COST PLUS FREIGHT  
“C+I”: COST PLUS INSURANCE  
"CFR": COST AND FREIGHT  
"CIF": COST, INSURANCE AND FREIGHT 
"CIP": CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO  
"CPT": CARRIAGE PAID TO  
"DAP": DELIVERED AT PLACE  
"DAT": DELIVERED AT TERMINAL  
"DDP": DELIVERED DUTY PAID  
"EXW": EX WORKS  
"FAS": FREE ALONGSIDE SHIP  
"FCA": FREE CARRIER  
"FOB": FREE ON BOARD  
“OCV”: OUTRA CONDICAO DE VENDA 
 
Campo 19) Informações Básicas / VMCV:  
 

A sigla VMCV significa “Valor da mercadoria na condição de venda” neste campo o declarante 
informa o valor da mercadoria na condição de venda (Incoterm) e na moeda negociada.   

Campo 20) Informações Básicas / VMLE:  


 

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A sigla VMLE significa “Valor da mercadoria no local de embarque” neste campo o declarante 
informa o valor da mercadoria no local de embarque e na moeda negociada.   

Campo 21) Informações Básicas / Nome do importador:  


 

 
 

Nome do importador: Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pela Nota Fiscal.  

 
Campo 22) Informações Básicas / Endereço do importador:  
 

Endereço  do  importador:  Este  campo  é  preenchido  automaticamente,  alimentado  pela  Nota 
Fiscal.  

Campo 23) Enquadramento:  


 

 
 
Cada  item  de  DU-E  poderá conter até quatro códigos de enquadramento, sendo o relacionamento 
entre eles validado pelo sistema quando do envio dos dados para registro da DU-E.  
Alguns  códigos  ainda  não  são permitidos nesta versão da DU-E, uma vez que requerem integração 
com  outros  módulos  do  sistema.  Veja  sobre  operações  que  não  estão  abrangidas  pelo  novo 
processo  na  Portaria  Secex  n°  14,  de  22  de  março  de  2017  (DOU  de  23/03/2017),  e  alterações 
posteriores. 
Os  códigos  de  enquadramentos  são  os  mesmos  utilizados  no  RE  (Registro  de  Exportação)  no 
sistema Novoex. 
 
 
Campo 24) LPCO (LICENÇA, PERMISSÃO, CERTIFICADO OU OUTRO DOCUMENTO): 
 

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Nos  casos  em  que  a  operação  de  exportação  necessitar  de  alguma  licença,  permissão,  certificado 
ou  outro  documento,  seja  em  função  do  produto  (NCM)  ou  de  outras  características  da  operação 
(país  de  destino  ou  do  importador,  enquadramento  da  operação,  etc.),  o  exportador  deverá 
providenciar o pedido de LPCO no módulo próprio do Portal Siscomex. 

De  posse  do  número  do  LPCO,  esteja  ou  não  deferido  pelo  órgão  anuente,  o  exportador  deve 
informar  o  número  no  campo  próprio  no  item  da  DU-E  a  que  se  refere  o  LPCO  e  clicar  em 
“Adicionar LPCO”. 

Campo 25) DRAWBACK 


 
Ao  informar  no  campo  de  enquadramento  da  operação  algum  código  de  drawback  o  sistema 
ativará o botão “Adicionar Ato Concessório”, confome print abaixo:  

 
 

Clicando  no  botão  abrirá  tela  conforme  abaixo,  para  que  o  usuário  inclua  as  informações  do AC – 
Ato Concessório de Drawback.  

Campo 26) País de Destino / País de Destino e Quantidade Unidade Estatística:  

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País de Destino:​ o país de destino final da mercadoria pode ser diferente do país do importador, 
mas deve ser o mesmo país informado na manifestação. Escolha conforme códigos disponíveis no 
campo.  

Quantidade Unid. Estatística: ​Este campo é preenchido automaticamente, alimentado pelo campo 
quantidade tributável da Nota Fiscal.  
 
Campo 27) Notas Fiscais Referenciadas (NF-E ou em Formulário):  
 

 
 

 
 

 
 
Aqui  o  usuário  informa  as  chaves  de  acesso  das  notas  referenciadas,  o  item  respectivo  e  a 
quantidade  associada.  Clica  em  “Adicionar”  e  refaz  o  procedimento  para  todas  as  notas 
referenciadas, se houver. 
 

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Devem  ser  referenciadas,  sempre,  as  notas  fiscais  dos  produtores  das  mercadorias,  nos  casos  de 
exportações  indiretas  (por  meio  de  empresa  trading  ou  outro  estabelecimento  da  mesma 
empresa)​,  e  também  as  notas  fiscais  que  ampararem  o  transporte  das  mercadorias  até  o  local  do 
despacho,  se  não  for  a  própria  nota  de  exportação  (por exemplo, notas de remessa para formação 
de lote). 
 
Exemplo:  a  empresa  A  vendeu  mercadoria  com  fins  de  exportação  para  a  empresa  B  (ou  seja, 
emitiu  uma  nota  fiscal  de  saída  interna  com  fins  de  exportação).  Por  sua  vez,  a  empresa  B  emitiu 
nota  de  exportação  para  a  mesma  mercadoria.  Na  DU-E  o  exportador  poderá  indicar  que  aquele 
determinado  item  de  DU-E  (gerado  a  partir  do  item  da  NF-e  de  exportação)  guarda  vínculo  com 
um  determinado  item  da  NF  de  saída  interna.  Esse  registro  tem  o  objetivo  de  dispensar,  o 
Memorando de Exportação que os exportadores têm que apresentar junto aos Fiscos Estaduais. 

Importante: as notas referenciadas não são notas instrutivas do despacho, pois elas não são notas 
de exportação. 
Campo 28) Notas Fiscais Complementares:  
 

 
 

 
 
 
A  NF-e  Complementar  é  utilizada  para  acrescentar  os  dados  e  valores  que  não foram informados 
na NF-e original. A legislação prevê a sua emissão nos casos: 
–  Exportação:  quando o valor do dólar, por exemplo, for diferente na hora da emissão da NF-e e do 
recebimento da mercadoria. Nesse caso a NF-e Complementar é para ajustar os valores. 
– Quando há diferença no preço ou na quantidade de mercadoria. 
– No lançamento ou correção de imposto, quando há erro de cálculo ou de classificação fiscal.
 
Concluir o preenchimento: 
 

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Após  concluir  esta  tela,  deve-se  clicar  em  ​“Concluir  Preenchimento  de  Item  de  DU-E”  para 
preencher o detalhamento do próximo item (se houver).  

Finalizando, registrando a DU-E: 

Quando  todos  os  itens  forem  detalhados  (o  sistema  marca  com  um  ícone  verde  –  ver  imagem 
acima)  ​o  declarante  poderá  clicar  em  “Registrar”  (botão  no  canto  inferior  da  tela  da  DU-E)  para 
obter o resultado do processamento. 

Se  todos  os  campos  estiverem  corretamente  preenchidos  e  não  houver  tratamento  que  impeça o 
registro  da  DU-E  o sistema irá gravar a DU-E e informará o número da DU-E, o número da RUC e a 
chave  de  acesso  para  que  o  declarante  conceda  acesso  à  uma  instituição  financeira que necessite 
consultar os dados da operação para fechamento de câmbio.  

Caso exista algum impedimento para o registro o sistema irá apresentar os alertas com os motivos, 
indicando qual item da DU-E deve ser corrigido. 

4. Algumas limitações do processo por DU-E 


 
A  nova  DU-E  (Declaração  Única  de  Exportação)  trouxe  muitas  melhorias  ao  processo  de 
exportação  e  o  reaproveitamento  de dados a partir da NF-E é de grande valia ao processo, todavia 
alguns aspectos deixaram a elaboração da declaração mais morosa.  

Se  você  têm  NF-es  com  muitos  itens  será  trabalhoso  acessar  individualmente  cada  tela  de  item  a 
fim  de  complementar  informações  que  não  vieram  da  Nota  Fiscal,  dados  tais  como:  atributos  (se 
houver),  descrição  complementar  da  mercadoria  (se  houver  necessidade),  tratamento  prioritário 
(se  houver),  Drawback  (se  houver),  LPCO  (se  houver),  peso  líquido  do  item,  incoterm,  VMCV, 
VMLE, comissão de agente (se houver), enquadramento (pelo menos um) e país de destino. 

Outro  cuidado  que  se  deve  ter  é  com  o  tempo  da  sessão  da  página,  a  qual  é  de  1  hora;  o  usuário 
deve  concluir  a  elaboração  e  registro dentro deste tempo. O sistema não tem botão de salvar para 
que se conclua a elaboração posteriormente.  

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Não perca tempo digitando item a item os campos de Condição de 
Venda, Enquadramento, Destaque da NCM, Valor da Mercadoria na 
Condição de Venda e Local de Embarque, Peso Líquido, Drawback, 
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