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COMÉRCIO INTERNACIONAL - Estudo de Caso N1

MBA EM NEGÓCIOS INTERNACIONAIS


Aluna: Raissa Maria Martinz Roberto
Matricula: 2022321576

Os processos de compra e venda internacional devem ser planejados previamente com bastante
atenção, assim todos os processos envolvidos nesse caso, poderiam ser vislumbrados no preparativo, evitando
custos desnecessários que serão incluídos no preço final do produto.
Ao identificar o item desejado a ser importado, é necessário, primeiramente, identificar a
classificação fiscal (NCM). A identificação pode ser feita pela própria empresa ou com o auxílio de uma
empresa de despacho aduaneiro. Ao identificar, será possível verificar as exigências e alíquotas virgentes para o
produto, e se algum Órgão anuente possui alguma exigência para importação do produto. Possivelmente, por ser
um produto eletrônico, Órgãos, tal como o INMETRO, exigiram que o fornecedor cumpra exigência prévias ao
embarque, e diante dessa informação, a empresa importadora deverá está atenta no momento de negociar com o
fornecedor internacional da carga, o mesmo deve ter ou obter tal aprovação se for o caso.
A procura pelo fornecedor pode ser feita de diversas maneira: pela internet, por feitas
internacionais ou por representante nacionais(por exemplos), a negociação da quantidade e valor são feitas entre
as duas partes, e de preferência devem ser registradas por correios eletrônicos, para nesse caso de regime de
Drawback de Suspensão, que será empregado no caso, a empresa tenha como comprovar, mais a frente, as
característica de cada item importador, assim como os valores envolvidos na operação. Antes de iniciar o
processo de envio da carga, a empresa deve habilitar o Radar e após preencher o Ato Concessório, onde será
informado todos as características da operação, a empresa deve aguardar análise dos dados informados para
seguir com o envio da carga.
Se aprovado e com a chegada da carga, a empresa irá iniciar, junto com o auxílio do despachante
aduaneiro, o processo de nacionalização da carga, onde estarão suspensos o recolhimento dos impostos
envolvidos (II, IPI, PIS/COFINS, AFRMM e ICMS) - devido ao regime de Drawback de Suspensão . Após o
registro e liberação do recinto alfandegado, a carga deve ser empregada no processo produtivo ao qual foi
informado no Ato Concessório. Durante o processo a empresa já tendo idealizando o mercado de destino de seus
produtos, deve verificar as exigências de adequação da embalagem, dependendo do produto e país, será
necessário traduzir todas as informações contidas no produto para língua do local de destino, além disso, a
empresa deve lembrar que o produto será manuseado por um longo trajeto e que provavelmente será necessário
adicionar camadas de proteção para que não seja danificado.
Ao negociar o produto com o cliente a empresa pode ser questionada de valores referentes a frete
internacional e custos de seguro, que provavelmente já devem estar familiarizados pela operação de importação,
e após verificar com o cliente qual será a melhor opção, será necessário iniciar o processo de desnacionalização
da carga (exportação), onde também será necessário o registro no SISCOMEX. Com o envio da carga e
recepção do montante monetário referente a essa transação, a empresa finaliza o processo. É importante ressaltar
que no caso do Drawback a empresa deve obrigatoriamente realizar a importação dos itens produzidos, caso
contrário ela estará sujeita a realizar o pagamento de todos os impostos não recolhidos além de multas
equivalentes.
Tanto o processo de importação quanto de exportação são praticados comunistas no mercado
brasileiros, qualquer empresa que deseje realizar essas operações deve estar atenta ao processo em geral e não
somente a cada etapa, o planejamento prévio e o registro dos cada passo são extremamente necessários para
realizar, com sucesso, essas operações.

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