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Plano de Aula

Análise dos Solos

Palloma Ribeiro Cuba dos Santos


João Dalton Daibert

São Paulo
2014 - Editora Érica Ltda.

1
Aula Tema a ser abordado Capítulos do livro

1 Introdução à Análise de Solos Capítulo 1 - Introdução à Análise de Solos

2 Origem e formação do solo Capítulo 2 - Exploração do Subsolo: Origem e Formação

3 Sondagem Capítulo 3 - Características Físicas e de Identificação dos Solos

4 Índices físicos Capítulo 3 - Características Físicas e de Identificação dos Solos

5 Índices físicos Capítulo 3 - Características Físicas e de Identificação dos Solos

6 Granulometria Capítulo 3 - Características Físicas e de Identificação dos Solos

7 Estados de consistência Capítulo 3 - Características Físicas e de Identificação dos Solos

8 Estados de consistência Capítulo 3 - Características Físicas e de Identificação dos Solos

Classificação granulométrica e Sistema


9 Capítulo 4 - Classificação dos Solos
rodoviário de classificação

Sistema de classificação unificado e


10 Capítulo 4 - Classificação dos Solos
Classificação tátil-visual

11 Ensaio de Proctor Capítulo 5 - Compactação: Massa Específica

12 Ensaio CBR (California Bearing Ratio) Capítulo 5 - Compactação: Massa Específica

13 Ensaio CBR (California Bearing Ratio) Capítulo 5 - Compactação: Massa Específica

14 Compactação Capítulo 5 - Compactação: Massa Específica

15 Compactação Capítulo 5 - Compactação: Massa Específica

Pressões verticais devidas ao peso próprio


16 Capítulo 6 - Tensões no Solo
dos solos

Pressões verticais devidas ao peso próprio


17 Capítulo 6 - Tensões no Solo
dos solos

18 Tensões devidas a cargas aplicadas Capítulo 6 - Tensões no Solo

19 Tensões devidas a cargas aplicadas Capítulo 6 - Tensões no Solo

20 Fluxo unidimensional Capítulo 7 - Fluxo de Água nos Solos: Percolação

21 Fluxo unidimensional Capítulo 7 - Fluxo de Água nos Solos: Percolação

22 Fluxo bidimensional Capítulo 7 - Fluxo de Água nos Solos: Percolação

23 Fluxo bidimensional Capítulo 7 - Fluxo de Água nos Solos: Percolação

24 Recalque por adensamento Capítulo 8 - Adensamento

25 Recalque por adensamento Capítulo 8 - Adensamento

26 Ensaio de adensamento unidimensional Capítulo 8 - Adensamento

27 Teoria do adensamento Capítulo 8 - Adensamento

28 Teoria do adensamento Capítulo 8 - Adensamento

29 Teoria do adensamento Capítulo 8 - Adensamento

30 Estado plano de tensões Capítulo 9 - Estado Plano de Tensão no Solo

31 Estado plano de tensões Capítulo 9 - Estado Plano de Tensão no Solo

2 Análise dos Solos


Aula Tema a ser abordado Capítulos do livro

32 Círculo de Mohr Capítulo 9 - Estado Plano de Tensão no Solo

33 Círculo de Mohr Capítulo 9 - Estado Plano de Tensão no Solo

34 Círculo de Mohr Capítulo 9 - Estado Plano de Tensão no Solo

35 Fundações rasas ou diretas Capítulo 10 - Fundações

36 Fundações rasas ou diretas Capítulo 10 - Fundações

37 Fundações profundas Capítulo 10 - Fundações

38 Fundações profundas Capítulo 10 - Fundações

39 Capacidade de carga Capítulo 10 - Fundações

40 Capacidade de carga Capítulo 10 - Fundações

Plano de Aula 3
Respostas
dos Exercícios

Análise dos Solos

Palloma Ribeiro Cuba dos Santos


João Dalton Daibert

São Paulo
2014 - Editora Érica Ltda.

1
Capítulo 1
1) Resposta pessoal do aluno-pesquisa bibliográfica.

2) O estudo do solo. Mecânica dos solos.

3) No início do século XX, devido a grandes acidentes e a novas necessidades de obras, base-
ados na física e na matemática deu-se origem à mecânica dos solos.

4) Recalque em fundações; ruptura de taludes; escolha equivocada de material para aterro


ou barragem de terra; percolação de água e rebaixamento do nível freático.

Capítulo 2
1) Rocha é um agregado natural composto de alguns minerais ou de um único mineral.
Solo (crosta terrestre) é a camada que recobre as rochas, composto de variáveis tipos de
minerais (formados por intemperismo da rocha rocha-mãe), de húmus (matéria orgânica
decomposta por ação de organismos do solo) e de água.
2) Pedogênese é o processo químico, físico e biológico de alteração (intemperismo) que atua
sobre a rocha, juntamente com água e o húmus, que dá origem ao solo.
3) São os agentes físicos (clima), químicos (ácidos) e biológicos (raízes).
4) Resposta pessoal do aluno - pesquisa bibliográfica.
5) São divididos em dois grandes grupos de solos:
»» transportados, também conhecidos como sedimentares. Após a ação do intemperis-
mo são transportados para distâncias variadas, mais heterogêneo, permeável e menos
resistente.
»» não transportados, também conhecidos como residuais, permanecem no local de ori-
gem da rocha matriz, são mais homogêneos, impermeáveis e resistentes.

Capítulo 3
1) A partir do ensaio SPT temos:

Solos Índices de resistência (SPT) Designação

≤4 Fofo

5 - 10 Pouco compacto
Areias e siltes
11 - 30 Mediamente compacto
arenosos
31 - 50 Compacto

≥ 50 Muito compacto

2 Análise dos Solos


Solos Índices de resistência (SPT) Designação

≤2 Muito mole

2-4 Mole

Argilas e siltes 5-8 Média


Argilosos 9 - 15 Rija

16 - 30 Muito rija

≥ 30 Dura

2) A massa específica também denominada densidade é a relação de massa total pelo volume
total.

3) O método para determinação da umidade consiste em pesar o recipiente do solo, deno-


minado peso da tara (mtara), depois pesa-se o solo em estado natural, ou seja, solo + reci-
piente, denominado massa total (mt). Após a pesagem, secar a amostra em estufa entre
105 °C e 110 °C por 24 horas, ou até que o peso fique constante, e pesar novamente, mas-
sa de solo seco (ms). No Brasil a determinação da umidade do solo é padronizada pela
ABNT/NBR 6.457/86b. Com o valor de todos os pesos, calcula-se a umidade:

m t − ms
w= ×100
ms − m tara

4) Densidade relativa é a relação entre a densidade do solo e a densidade da água, ou seja, a


relação de massa específica do solo seco dividido pela massa especifica da água (ρ água =
1000kg/m3).

5) Por peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e os pedregulhos; por
sedimentação, no caso de solos finos, como exemplo os argilosos; pela combinação de
ambos os processos; por difração de laser.

6) Sólido: O solo não apresenta retração ao secamento, ou seja, quando durante a secagem
não há variação de volume.
»» Semissólido: tem a aparência de um sólido, entretanto ainda apresenta retração ao
secamento, ou seja, com a secagem ocorre variação de volume.
»» Plástico: o material possui comportamento plástico, deformável, sem sofrer ruptura.
»» Líquido: quando não possui forma definida. A resistência ao cisalhamento é nula. O
solo tem aparência fluida ou de lama.
7) Limite de liquidez (LL): define o limite entre os estados plástico e líquido.
»» Limite de plasticidade (LP): define o limite entre os estados semissólido e plástico.
»» Limite de contração (LC): define o limite entre os estados sólido e semissólido.
8) Argila orgânica de alta plasticidade.

Respostas dos Exercícios 3


Capítulo 4
1) Solo A-1o.

2) Corresponde a uma argila de baixa compressibilidade.

3) Os ensaios de campo são: Tátil: esfrega-se o  solo  na mão para sentir sua aspere-
za.  Areias  são mais ásperas que as  argilas. Plasticidade: tenta-se moldar pequenos  cilin-
dros de solo úmido. Argilas são moldáveis, já siltes e areias não. Resistência do solo seco:
avalia a coesão do solo, os torrões de  argilas  são resistentes, de  silte  pouco resistente, e
areias nem formam torrões. Dispersão em  água:  Argilas, por terem a menor partícula,
sedimentam mais lentamente que silte, e bem mais que areias quando dispersas em água.

Capítulo 5
1) Compactar é importante para: aumentar a sua capacidade de resistência à carga, resistên-
cia ao cisalhamento. Evita recalque do solo e dano por congelamento. Dar estabilidade.
Reduz infiltração de água, dilatação e contração, ou seja, reduz a permeabilidade.

2) A densidade do solo aumenta com o teor de umidade até um valor máximo, a partir do
qual passa a decrescer. Para cada solo existe uma umidade ótima, em que obtemos a com-
pactação máxima.

3) a. Preparação das amostras: A amostra de solo é seca ao ar e homogeneizada. O mate-


rial é passado na peneira de 3/4” (19,1 mm) de onde se separm 6 kgf para o caso de
solos argilosos ou siltosos, e 7 kgf para o caso de solos arenosos ou pedregulhosos;
determina-se a umidade.
b. Moldagem do corpo de prova: A moldagem deve ser feita exatamente na umidade
ótima, determinada previamente por ensaio de compactação. Adiciona-se, então, a
quantidade de água necessária para que a umidade do solo atinja a ótima. A amostra
é homogeneizada com a água e procede-se à compactação do solo dentro do mol-
de. O solo é compactado em cinco camadas aproximadamente iguais, utilizando-se
o soquete de 4,53 kg, caindo de uma altura de 45,72 cm e aplicando-se o número de
golpes em cada camada calculado a partir da energia de compactação desejada. A
energia de compactação deve ser a mesma daquela utilizada no ensaio de compac-
tação referida no item anterior. Após a moldagem deve-se determinar a umidade de
moldagem observando variação máxima de ± 0,5 ponto porcentual da ótima.
c. Expansão: A amostra compactada deverá ser imersa por um período de tempo sufi-
ciente para que seja atingida a saturação quase completa. Essa fase é também pre-
paratória para a fase seguinte, na qual efetivamente será determinado o valor da
capacidade de suporte do solo. A expansão varia com a natureza do solo. Existem
especificações para o uso dos solos em construções de estradas e aeroportos tomando
como base a expansão E.

4 Análise dos Solos


d. Penetração: Após a fase de imersão submete-se o solo compactado, confinado pela
sobrecarga, a um esforço de penetração aplicado por um pistão de 4,96 cm de diâ-
metro, a uma velocidade constante de 0,05 pol/min. A penetração do pistão provoca
uma ruptura localizada na superfície da amostra e as tensões de penetração são lidas.
Essas leituras de tensão são feitas para valores predefinidos de penetração do pistão
no solo. Para se controlar as deformações de penetração, utiliza-se um segundo exten-
sômetro apoiado sobre a borda do molde com a amostra compactada.

Capítulo 6
1) Bulbo de tensões são as curvas ou superfícies obtidas que ligam os pontos de uma mesma
pressão vertical, devido a um carregamento.

2) Poropressão é a pressão que o a água exerce no interior dos poros dos elementos porosos
como os solos

3)

Capítulo 7
1) As características da fase sólida que interferem na permeabilidade são: tamanho da partí-
cula, índice de vazios, composição mineralógica, estrutura e grau de saturação.

2) Resposta pessoal do aluno - pesquisa bibliográfica.

3) As linhas são traçadas por tentativa e erro, e devem obedecer às seguintes condições
(Arthur Casagrande):
a. São normais entre si.
b. As malhas são quadrangulares (é possível inscrever um círculo tangenciando os qua-
tro lados da malha).
c. Todas as superfícies de entrada e saída d’água são equipotenciais.

Respostas dos Exercícios 5


d. Toda superfície impermeável é uma linha de fluxo.
e. As linhas freáticas (superfícies livres em contato com a pressão atmosférica) terão, em
cada ponto, o potencial determinado pela própria cota do ponto.
4) Q = 2,33 10-8 m2/s

Capítulo 8

1) O estudo da distribuição de pressões no solo e o estudo das propriedades do solo por


meio de ensaios de laboratório.

2) A primeira fase: quase horizontal, representa o valor característico de tensão, correspon-


dente à máxima tensão que o solo já sofreu na natureza; de fato, ao retirar a amostra de
solo, para ensaiar em laboratório, são eliminadas as tensões graças ao solo sobrejacente, o
que permite à amostra um alívio de tensões e, consequentemente, uma ligeira expansão.
Esse valor da tensão do solo é normalmente denominado de tensão de pré-adensamen-
to, e representa, conceitualmente, o maior valor de tensão já sofrido pelo solo em campo.
A segunda fase: uma reta. Ultrapassado o valor característico de tensão, o corpo de pro-
va começa a comprimir-se, sujeito às tensões superiores, às tensões máximas por ele já
suportadas na natureza. Assim, as deformações são bem pronunciadas e o trecho reto do
gráfico que as representa é chamado de reta virgem de adensamento. A terceira fase: ligei-
ramente curva, corresponde à parte final do ensaio, quando o corpo de prova é descarre-
gado gradativamente, e pode experimentar ligeiras expansões.

3) As condições são:
a. solo homogêneo e completamente saturado;
b. partículas sólidas e água intersticial incompressíveis;
c. adensamento unidirecional;
d. o escoamento da água obedece à lei de Darcy, em que a velocidade de percolação é
diretamente proporcional ao gradiente hidráulico: v = k x i.

Capítulo 9
1) As componentes de tensão são:
»» Tensões normais (σ): tensões na direção perpendicular ao plano,
»» Tensões cisalhantes (τ): tensões na direção paralela ao plano.
2) O raio.

3) a) smáx = 120,71 MPA,


smin = –20,71 MPA,
θp = 33,88°.

6 Análise dos Solos


b) tmáx = 70,71 MPA ,
θc = –4,07°

c) sx’ = 10,05 MPA


sy’ = –110,05 MPA
tmáx = 83,3 MPA

Capítulo 10
1) O baldrame é o tipo mais comum de fundação dentre as fundações rasas. Constitui-se de
uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou concreto armado construído
diretamente no solo, dentro de uma pequena vala.
»» Sapata isolada: recomendada para casas com qualquer número de pavimentos, suporta
o peso concentrado de pilares. O elo entre ela e as paredes é a viga baldrame.
»» Sapata corrida: acompanha as paredes da casa, e é indicada para solos resistentes e
construções com paredes estruturais, que dispensam pilares e vigas. A carga é distri-
buída uniformemente ao longo das paredes.
O bloco é outro tipo de fundação rasa, parecido com a sapata, só que não possui
armadura.
O radier é outra fundação. Podemos dizer que ele é a mais rasa de todos, pois se trata
de uma “laje” que fica diretamente no chão, muito usada em casas de pequeno porte. A
rigor, essa laje, com cerca de 1,5 m de espessura, só é utilizada em grandes obras. Porém,
é comum chamar de radier uma laje mais fina, com ± 12 cm, colocada imediatamente
abaixo da superfície de solos firmes, ou uma fundação usada em solos pouco resistentes,
como argilas orgânicas ou areias fofas. Retira-se o solo e faz-se uma caixa oca de 2 m
de espessura de concreto armado, onde se apoia a casa. Esse é executado em concreto
armado, uma vez que, além de esforços de compressão, deve resistir a momentos prove-
nientes dos pilares diferencialmente carregados, e ocasionalmente a pressões do lençol
freático (necessidade de armadura negativa). O fato de o radier ser uma peça inteiriça
pode lhe conferir alta rigidez, o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais.

2) As estacas de madeira são troncos de árvores cravados com bate-estacas de pequenas


dimensões e martelos leves. Antes da difusão da utilização do concreto, elas eram empre-
gadas quando a camada de apoio às fundações se encontrava em grandes profundidades.
Para sua utilização, é necessário que elas fiquem totalmente abaixo d'água; o nível d'água
não pode variar ao longo de sua vida útil. Atualmente utilizam-se estacas de madeira para
execução de obras provisórias, principalmente em pontes e obras marítimas. Os tipos de
madeira mais usados são: eucalipto, aroeira, ipê e guarantã.

As estacas metálicas podem ser perfis laminados, perfis soldados, trilhos soldados ou
estacas tubulares. Podem ser cravadas em quase todos os tipos de terreno; possuem faci-

Respostas dos Exercícios 7


lidade de corte e emenda; podem atingir grande capacidade de carga; trabalham bem à
flexão; e, se utilizadas em serviços provisórios, podem ser reaproveitadas várias vezes. Seu
emprego necessita de cuidados sobre a corrosão do material metálico. Sua maior desvan-
tagem é o custo maior em relação às estacas pré-moldadas de concreto, Strauss e Franki.

As estacas pré-moldadas de concreto podem ser de concreto armado ou protendido e,


como decorrência do problema de transporte e equipamentos, têm limitações de compri-
mento, sendo fabricadas em segmentos, o que leva, em geral, à necessidade de grandes
estoques e requerem armaduras especiais para içamento e transporte. Costumam ser pré-
-fabricadas por firmas especializadas, com suas responsabilidades bem definidas, ou no
próprio canteiro, sempre num processo sob controle rigoroso.

Estacão é a fundação com seção circular, executada por escavação mecânica com equipa-
mento rotativo, utilizando lama bentonítica e concretada com o uso de tremonha.

A estaca barrete possui seção retangular, executada por escavação, com guindaste acopla-
do com “clamshell”, também utilizando lama bentonítica.

A estaca raiz tem pequeno diâmetro, concretada in loco, cuja perfuração é realizada por
rotação ou rotopercussão, em direção vertical ou inclinada. Essa perfuração se processa
com um tubo de revestimento, e o material escavado é eliminado continuamente por uma
corrente fluida (água, lama bentonítica ou ar) que, introduzida por um tubo reflui pelo
espaço entre o tubo e o terreno.

As estacas Franki apresentam grande capacidade de carga e podem ser executadas a gran-
des profundidades, não sendo limitadas pelo nível do lençol freático. Seus maiores incon-
venientes dizem respeito à vibração do solo durante a execução. Sua execução é sempre
feita por firma especializada.

A estaca Strauss é uma fundação em concreto (simples ou armado), moldada in loco, exe-
cutada com revestimento metálico recuperável.

3) O processo de execução do tubulão a céu aberto:


a. A partir do gabarito, faz-se a marcação do eixo da peça utilizando um piquete de
madeira. Depois, com um arame e um prego, marca-se no terreno a circunferência
que delimita o tubulão, cujo diâmetro mínimo é de 70 cm.
b. Inicia-se a escavação do poço até a cota especificada em projeto. No caso de escavação
manual usa-se vanga, balde e um sarilho para a retirada de terra. Nas obras com per-
furação mecânica o aparelho rotativo acoplado a um caminhão retira a terra.
Na fase de escavação pode ocorrer a presença de água. Nesses casos, a execução da
perfuração manual se fará com bombeamento simultâneo da água acumulada no
poço.

8 Análise dos Solos


Poderá ocorrer, ainda, que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmo-
rone (no caso de solos arenosos). Então, será necessário o encamisamento da peça ao
longo dessas camadas.
c. Faz-se o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto.
d. Verificação das dimensões do poço tais como: profundidade, alargamento da base, e,
ainda, do tipo de solo na base. Certificar-se, também, de que os poços estão limpos.
e. Colocação da armadura.
f. A concretagem é feita lançando-se o concreto da superfície (diretamente do cami-
nhão betoneira, em caso de utilização do concreto usinado) utilizando-se um funil
(tremonha), com o comprimento da ordem de cinco vezes seu diâmetro, de modo a
evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra, prejudi-
cando a concretagem.
Tubulões com ar comprimido: Esse tipo de fundação é utilizado quando existe água, em
grandes profundidades, e há o perigo de desmoronamento das paredes. Neste caso, a inje-
ção de ar comprimido nos tubulões impede a entrada de água, pois a pressão interna é
maior que a pressão da água, sendo a pressão empregada no máximo de 3 atm, limitando
a profundidade em 30 m abaixo do nível d'água. Isso permite que seja executado normal-
mente o trabalho de escavação e concretagem.

O equipamento utilizado compõe-se de uma câmara de equilíbrio e de um compressor.


Durante a compressão, o sangue dos homens (trabalhadores) absorve mais gases do que
na pressão normal. Se a descompressão for feita muito rapidamente, o gás absorvido em
excesso no sangue pode formar bolhas, que, por sua vez, podem provocar dores e até
morte por embolia. Para evitar esse problema, antes de passar à pressão normal, os traba-
lhadores devem sofrer um processo de descompressão lenta (nunca inferior a 15 minutos)
numa câmara de emergência.

Respostas dos Exercícios 9

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