Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2014 - Editora Érica Ltda.
1
Aula Tema a ser abordado Capítulos do livro
Plano de Aula 3
Respostas
dos Exercícios
São Paulo
2014 - Editora Érica Ltda.
1
Capítulo 1
1) Resposta pessoal do aluno-pesquisa bibliográfica.
3) No início do século XX, devido a grandes acidentes e a novas necessidades de obras, base-
ados na física e na matemática deu-se origem à mecânica dos solos.
Capítulo 2
1) Rocha é um agregado natural composto de alguns minerais ou de um único mineral.
Solo (crosta terrestre) é a camada que recobre as rochas, composto de variáveis tipos de
minerais (formados por intemperismo da rocha rocha-mãe), de húmus (matéria orgânica
decomposta por ação de organismos do solo) e de água.
2) Pedogênese é o processo químico, físico e biológico de alteração (intemperismo) que atua
sobre a rocha, juntamente com água e o húmus, que dá origem ao solo.
3) São os agentes físicos (clima), químicos (ácidos) e biológicos (raízes).
4) Resposta pessoal do aluno - pesquisa bibliográfica.
5) São divididos em dois grandes grupos de solos:
»» transportados, também conhecidos como sedimentares. Após a ação do intemperis-
mo são transportados para distâncias variadas, mais heterogêneo, permeável e menos
resistente.
»» não transportados, também conhecidos como residuais, permanecem no local de ori-
gem da rocha matriz, são mais homogêneos, impermeáveis e resistentes.
Capítulo 3
1) A partir do ensaio SPT temos:
≤4 Fofo
5 - 10 Pouco compacto
Areias e siltes
11 - 30 Mediamente compacto
arenosos
31 - 50 Compacto
≥ 50 Muito compacto
≤2 Muito mole
2-4 Mole
16 - 30 Muito rija
≥ 30 Dura
2) A massa específica também denominada densidade é a relação de massa total pelo volume
total.
m t − ms
w= ×100
ms − m tara
5) Por peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e os pedregulhos; por
sedimentação, no caso de solos finos, como exemplo os argilosos; pela combinação de
ambos os processos; por difração de laser.
6) Sólido: O solo não apresenta retração ao secamento, ou seja, quando durante a secagem
não há variação de volume.
»» Semissólido: tem a aparência de um sólido, entretanto ainda apresenta retração ao
secamento, ou seja, com a secagem ocorre variação de volume.
»» Plástico: o material possui comportamento plástico, deformável, sem sofrer ruptura.
»» Líquido: quando não possui forma definida. A resistência ao cisalhamento é nula. O
solo tem aparência fluida ou de lama.
7) Limite de liquidez (LL): define o limite entre os estados plástico e líquido.
»» Limite de plasticidade (LP): define o limite entre os estados semissólido e plástico.
»» Limite de contração (LC): define o limite entre os estados sólido e semissólido.
8) Argila orgânica de alta plasticidade.
3) Os ensaios de campo são: Tátil: esfrega-se o solo na mão para sentir sua aspere-
za. Areias são mais ásperas que as argilas. Plasticidade: tenta-se moldar pequenos cilin-
dros de solo úmido. Argilas são moldáveis, já siltes e areias não. Resistência do solo seco:
avalia a coesão do solo, os torrões de argilas são resistentes, de silte pouco resistente, e
areias nem formam torrões. Dispersão em água: Argilas, por terem a menor partícula,
sedimentam mais lentamente que silte, e bem mais que areias quando dispersas em água.
Capítulo 5
1) Compactar é importante para: aumentar a sua capacidade de resistência à carga, resistên-
cia ao cisalhamento. Evita recalque do solo e dano por congelamento. Dar estabilidade.
Reduz infiltração de água, dilatação e contração, ou seja, reduz a permeabilidade.
2) A densidade do solo aumenta com o teor de umidade até um valor máximo, a partir do
qual passa a decrescer. Para cada solo existe uma umidade ótima, em que obtemos a com-
pactação máxima.
Capítulo 6
1) Bulbo de tensões são as curvas ou superfícies obtidas que ligam os pontos de uma mesma
pressão vertical, devido a um carregamento.
2) Poropressão é a pressão que o a água exerce no interior dos poros dos elementos porosos
como os solos
3)
Capítulo 7
1) As características da fase sólida que interferem na permeabilidade são: tamanho da partí-
cula, índice de vazios, composição mineralógica, estrutura e grau de saturação.
3) As linhas são traçadas por tentativa e erro, e devem obedecer às seguintes condições
(Arthur Casagrande):
a. São normais entre si.
b. As malhas são quadrangulares (é possível inscrever um círculo tangenciando os qua-
tro lados da malha).
c. Todas as superfícies de entrada e saída d’água são equipotenciais.
Capítulo 8
3) As condições são:
a. solo homogêneo e completamente saturado;
b. partículas sólidas e água intersticial incompressíveis;
c. adensamento unidirecional;
d. o escoamento da água obedece à lei de Darcy, em que a velocidade de percolação é
diretamente proporcional ao gradiente hidráulico: v = k x i.
Capítulo 9
1) As componentes de tensão são:
»» Tensões normais (σ): tensões na direção perpendicular ao plano,
»» Tensões cisalhantes (τ): tensões na direção paralela ao plano.
2) O raio.
Capítulo 10
1) O baldrame é o tipo mais comum de fundação dentre as fundações rasas. Constitui-se de
uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou concreto armado construído
diretamente no solo, dentro de uma pequena vala.
»» Sapata isolada: recomendada para casas com qualquer número de pavimentos, suporta
o peso concentrado de pilares. O elo entre ela e as paredes é a viga baldrame.
»» Sapata corrida: acompanha as paredes da casa, e é indicada para solos resistentes e
construções com paredes estruturais, que dispensam pilares e vigas. A carga é distri-
buída uniformemente ao longo das paredes.
O bloco é outro tipo de fundação rasa, parecido com a sapata, só que não possui
armadura.
O radier é outra fundação. Podemos dizer que ele é a mais rasa de todos, pois se trata
de uma “laje” que fica diretamente no chão, muito usada em casas de pequeno porte. A
rigor, essa laje, com cerca de 1,5 m de espessura, só é utilizada em grandes obras. Porém,
é comum chamar de radier uma laje mais fina, com ± 12 cm, colocada imediatamente
abaixo da superfície de solos firmes, ou uma fundação usada em solos pouco resistentes,
como argilas orgânicas ou areias fofas. Retira-se o solo e faz-se uma caixa oca de 2 m
de espessura de concreto armado, onde se apoia a casa. Esse é executado em concreto
armado, uma vez que, além de esforços de compressão, deve resistir a momentos prove-
nientes dos pilares diferencialmente carregados, e ocasionalmente a pressões do lençol
freático (necessidade de armadura negativa). O fato de o radier ser uma peça inteiriça
pode lhe conferir alta rigidez, o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais.
As estacas metálicas podem ser perfis laminados, perfis soldados, trilhos soldados ou
estacas tubulares. Podem ser cravadas em quase todos os tipos de terreno; possuem faci-
Estacão é a fundação com seção circular, executada por escavação mecânica com equipa-
mento rotativo, utilizando lama bentonítica e concretada com o uso de tremonha.
A estaca barrete possui seção retangular, executada por escavação, com guindaste acopla-
do com “clamshell”, também utilizando lama bentonítica.
A estaca raiz tem pequeno diâmetro, concretada in loco, cuja perfuração é realizada por
rotação ou rotopercussão, em direção vertical ou inclinada. Essa perfuração se processa
com um tubo de revestimento, e o material escavado é eliminado continuamente por uma
corrente fluida (água, lama bentonítica ou ar) que, introduzida por um tubo reflui pelo
espaço entre o tubo e o terreno.
As estacas Franki apresentam grande capacidade de carga e podem ser executadas a gran-
des profundidades, não sendo limitadas pelo nível do lençol freático. Seus maiores incon-
venientes dizem respeito à vibração do solo durante a execução. Sua execução é sempre
feita por firma especializada.
A estaca Strauss é uma fundação em concreto (simples ou armado), moldada in loco, exe-
cutada com revestimento metálico recuperável.