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racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a oper

mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se
uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a idéia central comum a
o conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo.
Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar,
estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins [1]. Tais fins são pos
tulados em nome do interesse coletivo (commonwealth), base do próprio liberalismo
e que se torna assim, a base também do racionalismo. O racionalismo, por sua vez,
fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.

A concepção racionalista
Concepção filosófica que afirma a razão como única faculdade de propiciar o conhecimento a
dequado da realidade. A razão, por iluminar o real e perceber as conexões e relações que
o constituem, é a capacidade de apreender ou de ver as coisas em suas articulações ou
interdependência em que se encontram umas com as outras. Ao partir do pressuposto
de que o pensamento coincide com o ser, a filosofia ocidental, desde suas orige
ns, percebe que há concordância entre a estrutura da razão e a estrutura análoga do real
, pois, caso houvesse total desacordo entre a razão e a realidade, o real seria in
cognoscível e nada se poderia dizer a respeito. O racionalismo gnosiológico ou epist
emológico é inseparável do racionalismo ontológico ou metafísico, que enfoca a questão do s
r, pois o ser está implicado no pensamento do ser. Declarar que o real tem esta ou
aquela estrutura implica em admitir, por parte da razão, enquanto faculdade cogni
tiva do ser humano, a capacidade de apreender o real e de revelar a sua estrutur
a. O conhecimento, ao se distinguir da produção e da criação de objetos, implica a possi
bilidade de reproduzir o real no pensamento, sem alterá-lo ou modificá-lo. Dois elem
entos marcariam o desenvolvimento da filosofia racionalista clássica no século XVII.
De um lado, a confiança na capacidade do pensamento matemático, símbolo da autonomia
da razão, para interpretar adequadamente o mundo; de outro, a necessidade de confe
rir ao conhecimento racional uma fundamentação metafísica que garantisse sua certeza.
Ambas as questões conformaram a idéia basilar do Discurso sobre o método (1637) de Des
cartes, texto central do racionalismo tanto metafísico quanto epistemológico. Para D
escartes, a realidade física coincide com o pensamento e pode ser traduzida por fórm
ulas e equações matemáticas. Descartes estava convicto também de que todo conhecimento p
rocede de idéias inatas - postas na mente por Deus - que correspondem aos fundamen
tos racionais da realidade. A razão cartesiana, por julgar-se capaz de apreender a
totalidade do real mediante "longas cadeias de razões", é a razão lógico-matemática e não
razão vital e, muito menos, a razão histórica e dialética. O racionalismo clássico ou met
afísico, no entanto, cujos paradigmas seriam o citado Descartes, Spinoza e Leibniz
, não se limitava a assinalar a primazia da razão como instrumento do saber, mas ent
endia a totalidade do real como estrutura racional criada por Deus, o qual era c
oncebido como "grande geômetra do mundo". Spinoza é o mais radical dos cartesianos.
Ao negar a diferença entre res cogitans - substância pensante - e res extensa - obje
tos corpóreos - e afirmar a existência de uma única substância estabeleceu um sistema me
tafísico aproximado do panteísmo. Reduziu as duas substâncias, res cogitans e res exte
nsa, a uma só - da qual o pensamento e a extensão seriam atributos. Principais racio
nalistas modernos: Descartes, Leibniz, Pascal e Spinoza
René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 Estocolmo, 11 de fevereiro
de 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era
conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.
Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência,
mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometr
ia - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva
o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.
Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da ma
temática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da
História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos po
teriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras
ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam qu
e a partir de Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. Décadas mais
tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, s
eria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.

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