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Special Information Guide For Safe Machinery PT Im0073719
Special Information Guide For Safe Machinery PT Im0073719
2-9
•• Tecnologia de fluídos 2-11
•• Utilização em áreas com perigo de
explosão 2-12
Anexo
•• Como a SICK ajuda você i-1
•• Visão geral das normas relevantes i-6
•• Links úteis i-8
Responsabilidade do proprietário O-1 •• Glossário/Índice i-10
•• Coautores – agradecimentos i-15
•• Espaço para suas anotações i-16
2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Conteúdo Sobre esse guia
A
s referências para normas adicionais e as ajudas mais
detalhadas foram destacadas mediante uma seta azul.
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Sujeito a alterações sem aviso prévio
Segurança no processo de trabalho Introdução
4 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Leis, diretivas, normas, responsabilidade Diretivas Europeias
Diretivas Europeias
Uma das ideias de base da Comunidade Estas devem ser transpostas pelos
Europeia consiste na proteção da saúde
de seus cidadãos, tanto na esfera priva-
da como na profissional. Outra ideia de
Estados-Membros nas leis nacionais.
As Diretivas definem, por norma, os obje-
tivos e requisitos básicos e devem, sem-
§
base consiste na criação de um mercado pre que possível, manter-se tecnologica-
harmonizado com a livre circulação de mente neutras. No âmbito da segurança
mercadorias. das máquinas e da proteção do trabalho
De acordo com o Tratado de Funciona- foram aprovadas as seguintes diretivas:
mento da União Europeia, a Comissão • a Diretiva de Máquinas, dirigida ao
da UE e o Conselho da União Europeia fabricante de máquinas
aprovaram várias diretivas com vista • a diretiva que regulamenta a utiliza-
à satisfação simultânea dos objetivos de ção dos equipamentos de trabalho,
livre circulação de mercadorias e prote- dirigida aos operadores de máquina
ção dos cidadãos. • Diretivas adicionais, tais como, p.ex.,
as diretivas de baixa tensão, a direti-
va EMC, a diretiva ATEX
Fabricante Proprietário
Tratado AEU
Tratado sobre o funcionamento da União Europeia
Mandato da Comissão Aplicação das normas Lei de proteção dos trabalhadores (ASchG)
da UE.
Instituto de
EN sem alterações.
Harmonizadas, se
Decreto geral de proteção dos trabalhadores – AAV
Decreto relativo a equipamentos de trabalho (AM-VO)
Neste capítulo …
normalização para a publicadas no Jornal
criação de normas de Oficial da UE Lei federal sobre o trabalho industrial ou comercial Diretiva de Máquinas������������������������ §-2
segurança no (Lei do trabalho SR 822.11, ArG)
CEN/CENELEC Decretos relativos à lei do trabalho (ArGV) Diretiva relativa à utilização
Decreto relativo à prevenção de acidentes, VUV
de equipamentos de trabalho . . . . . §-3
Obrigações do
A utilização de normas harmonizadas permite supor que Pedido conforme os Proprietário da máquina
as diretrizes estejam sendo cumpridas. regulamentos vigentes (assume a responsabilidade)
fabricante de máquinas . . . . . . . . . . §-3
Normas de aplicação mundial . . . . §-7
Declaração de conformidade
Marca CE MÁQUINAS SEGURAS Normas europeias . . . . . . . . . . . . . . §-9
Normas nacionais . . . . . . . . . . . . . . §-9
Entidades fiscalizadoras . . . . . . . . §-12
As diretivas podem ser obtidas gratuitamente, p.ex. em eur-lex.europa.eu Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . §-12
Fiscalização do mercado –
Entidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . §-12
Princípios da
responsabilidade do produto . . . . §-13
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . §-14
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K §-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Diretivas Europeias Leis, diretivas, normas, responsabilidade
As diretivas e normas europeias são destinadas aos fabricantes ou distribuidores, que comercializam a máquina
na Comunidade Econômica Europeia.
§
Diretiva de Máquinas
A Diretiva de Máquinas 2006/42/CE é dirigida ao fabricante • Em 1989, o Conselho da Europa aprovou a diretiva que
e comercializadores das máquinas e dos componentes de harmoniza as legislações dos Estados Membros relativas
segurança. Determina o cumprimento dos requisitos de saúde a máquinas, conhecida como a Diretiva de Máquinas
e de segurança para máquinas novas, com o intuito de eliminar (89/392/CEE).
as barreiras comerciais na Europa, garantindo aos trabalhado- • Esta diretiva foi implementada em 1995 em todos os
res uma elevada condição de segurança e saúde. Estados Membros da CE.
Destina-se a fabricação de máquinas e a componentes de • Em 1998 foram implementadas alterações e consolidações
segurança comercializados individualmente, mas também na Diretiva de Máquinas 98/37/CE.
a máquinas e equipamentos usados, provenientes de paí- • Em 2006 foi aprovada uma “Diretiva de Máquinas” nova
ses terceiros, introduzidos pela primeira vez na Comunidade (2006/42/CE), que substituiu a versão anterior e cuja
Econômica Europeia (p. ex., provenientes dos EUA e do Japão). adoção passou a ser obrigatória em 29/12/2009 em todos
os Estados-Membros da CE.
a
A Diretiva de Máquinas foi implementada nos países de língua alemã da seguinte forma:
• Alemanha: Nono Regulamento (Regulamento de Máquinas/9. ProdV) para a Lei de Segurança dos Produtos (ProdSG)
de 8/11/2011
• Suíça: Lei federal sobre a segurança dos produtos (PrSG) de 12 de junho de 2009 e o regulamento sobre a segurança
de máquinas (Regulamento de Máquinas) de 2 de abril de 2008
• Áustria: Lei federal para proteção contra produtos perigosos (Lei de proteção referente a produtos de 2004 [PSG 2004])
e Regulamento de Segurança de Máquinas 2010
§-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Leis, diretivas, normas, responsabilidade Diretivas Europeias
• Alemanha: lei relativa à segurança e a saúde dos trabalhadores (ArbSchGes), Lei de segurança operacional (BetrSichV)
• Suíça: lei federal sobre o trabalho industrial ou comercial (SR 822.11, ArG)
• Áustria: Lei de proteção dos trabalhadores (ASchG)
Diretiva relativa à utilização de equipamentos de trabalho 2009/104/CE: eur-lex.europa.eu
Nota: a Diretiva de Máquinas por si só não obriga o fabricante a entregar a documentação técnica completa ao comprador
(operador) da máquina.
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Sujeito a alterações sem aviso prévio
Diretivas Europeias Leis, diretivas, normas, responsabilidade
a
a processos especiais. O Anexo IV da Diretiva de Máquinas
contém uma lista das máquinas e dos respectivos equipa-
mentos de segurança, dos quais fazem parte dispositivos
de proteção sem contato, tais como cortinas de luz de
segurança e monitores a laser de segurança (scanners).
Os requisitos especificados no capitulo “Requisitos básicos
de segurança e de proteção da saúde” especificados no
Anexo I da Diretiva de Máquinas devem ser cumpridos pri-
mordialmente. Na eventualidade de existirem normas har-
monizadas para as máquinas ou os dispositivos de seguran-
ça, que cubram todo o âmbito dos requisitos, a certificação
da conformidade pode ser efetuada de uma das três formas
descritas em seguida:
• Declaração de Conformidade/Certificação Própria
• Exame CE de tipo realizado pela entidade de certificação
notificada
• Aplicação de um sistema de controle de qualidade certificado
e abrangente
§-4 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Leis, diretivas, normas, responsabilidade Diretivas Europeias
Caso não existam normas harmonizadas para a máquina ou • Aplicação de um sistema de controle de qualidade certifi-
se a máquina ou componentes da mesma não tiverem sido cado e abrangente (QMS): o QMS abrangente deve garantir
construídos de acordo com as referidas normas harmonizadas, a conformidade com os requisitos da Diretiva de Máquinas
a certificação da conformidade pode ser realizada apenas do
seguinte modo:
e ser avaliado por uma entidade de certificação notifica-
da. O fabricante é, por norma, responsável pela aplicação
§
• Exame CE de tipo realizado por entidade de certificação eficaz e correta do QMS. Veja ainda o Anexo X da Diretiva de
notificada: no exame realizado por uma entidade de certifi- Máquinas.
cação notificada, o fabricante deve disponibilizar a máquina
e a documentação técnica respectiva, determinando se os
requisitos básicos de segurança e de proteção da saúde são
cumpridos, através do “exame CE de tipo”. A entidade de
certificação notificada verifica a conformidade com a direti-
va e emite a certificação de modelo de construção CE, que
demonstra os resultados do exame.
Atenção! A marca CE só pode ser aplicada quando a máquina cumpre todas as diretivas europeias aplicáveis. (só então
é permitida a comercialização de um produto na Comunidade Econômica Europeia.)
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K §-5
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Diretivas Europeias Leis, diretivas, normas, responsabilidade
Não Sim
a
Declaração de conformidade conforme Anexo II e marca CE conforme Anexo III (Artigo 16)
§-6 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Leis, diretivas, normas, responsabilidade Normas
Normas
O presente guia referencia normas internacionais (ISO-IEC). No anexo i, página i-6 e seguintes encontra-se um resumo
No anexo encontra-se um resumo das normas mais relevantes.
Este resumo contempla ainda uma comparação das normas
internacionais (ISO/IEC) com as normas regionais (EN) ou
das normas locais e internacionais relevantes.
§
nacionais, de acordo com a validade regional do Guia.
As normas são acordos celebrados entre as várias associações 100 anos assistimos a uma migração das normas europeias
de interesses (fabricante, consumidor e entidades neutras em normas de aplicabilidade mundial. Em função do local de
como as certificadoras e as governamentais). Ao contrário da instalação da máquina ou do produto pode ser necessária
opinião geral vigente, as normas não são elaboradas e deci- a aplicação de diferentes normas. A seleção correta das nor-
didas pelos governos ou autoridades. As normas descrevem mas aplicáveis é uma ferramenta auxiliar para o fabricante de
o estado atual da técnica na data da sua redação. Nos últimos máquinas atender de forma completa as disposições legais.
Há uma listagem das normas importantes no Anexo, mais precisamente no capitulo “Resumo das normas
mais relevantes” i-6
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K §-7
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Normas Leis, diretivas, normas, responsabilidade
§ Concepção,
avaliação e redução de riscos segura
Equipamento de máquinas
Elétrico EN 60204 = IEC
Hidráulico EN ISO 4413
EN ISO 12100
Pneumático EN ISO 4414
Grades, barreiras, Portas, portões, Sensível à pressão Sem contato Acionamento Parada de Dispositivo de
desmontáveis abas e barreiras, (PSPE) (ESPE) por duas mãos emergência1) confirmação
somente com que são acionadas EN 1760-x EN 61496-1 ≈ IEC EN 574 EN ISO
Parada de
ferramentas ▸ ISO 13856-x ISO 13851 13850 emergência
3
a
-1/Esteiras de
acionamento -2/AOPD
-2/Réguas de
Dispositivos de travamento -3/AOPDDR
acionamento
EN 1088 ▸ ISO 14119
-3/Batentes de -4/VBPD
segurança
§-8 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Leis, diretivas, normas, responsabilidade Normas
Organizações e estruturas
do processo de normalização a nível mundial
Organizações e estruturas do
processo de normalização em nível nacional
Regra-geral, cada Estado-Membro da UE tem a sua própria Na correlação entre normas internacionais e normas europeias,
organização de normalização, como a DIN, ON, BSI, AFNOR. aplicam-se os seguintes princípios:
Estas redigem e publicam normas nacionais conformes com as • Caso existam normas nacionais comparáveis à normas
indicações legais dos respectivos Estados Membros. Com o in- europeias existentes, estas devem ser revogadas.
tuito de garantir, de modo harmonizado, a segurança e saúde • Caso não existam normas europeias aplicáveis a determina-
na Comunidade Europeia e a eliminação de barreiras comer- dos aspectos ou máquinas, podem ser aplicadas as normas
ciais, as normas europeias são adotadas pelas organizações nacionais existentes.
de normalização nacionais. • Uma organização de normalização nacional apenas pode
definir uma norma nacional nova se a sua intenção estiver
devidamente notificada e não existir qualquer interesse
a nível europeu (no CEN ou CENELEC).
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K §-9
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Normas Leis, diretivas, normas, responsabilidade
3
a • Uma norma europeia harmonizada serve de referência e substitui todas as normas nacionais relativas à mesma temática.
• A conformidade com as normas harmonizadas aplicáveis fundamenta o pressuposto que uma máquina ou um dispositivo
de segurança assim atende aos requisitos de segurança e de proteção da saúde, conforme as disposições das diretivas
(p.ex. da Diretiva de Máquinas) (presunção de conformidade).
• A Diretiva de Máquinas não exige a aplicação das normas, independentemente do fato de serem ou não harmonizadas.
A aplicação de normas harmonizadas fundamenta, contudo, a chamada “presunção de conformidade”, que afirma que
a máquina assim cumpre os requisitos da Diretiva de Máquinas.
• Quando existe uma norma C para um determinado tipo de máquina, esta tem prioridade sobre todas as normas restantes
A e B e sobre todas as indicações do presente guia. Neste caso, apenas cumprir a norma C já fundamenta a presunção de
conformidade, dessa forma satisfazendo a Diretiva de Máquinas.
§-10 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Leis, diretivas, normas, responsabilidade Resumo
Resumo: normas
• As normas técnicas concretizam os objetivos da Diretiva europeia.
• A aplicação de normas harmonizadas fundamenta a chamada “presunção de conformidade”, o pressuposto que a máquina
cumpre os requisitos da Diretiva. Isto significa que, ao selecionar e aplicar as normas corretas para a máquina ou o equipa-
§
mento, pode-se assumir o pressuposto que são cumpridos os requisitos legais. Existem casos pontuais em que as obriga-
ções do fabricante podem ir além do teor das normas, quando, por exemplo, uma norma não corresponde mais ao estado
da técnica.
• Existem normas A (normas básicas de segurança), normas B (grupo de normas de segurança) e normas C (normas que
visam a segurança de máquinas). Quando existe uma norma C, esta tem prioridade sobre uma norma A ou B.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K §-11
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Responsabilidade Pelo Produto Leis, diretivas, normas, responsabilidade
Entidades fiscalizadoras
§ Entidade fiscalizadora consultora de segurança Organizações notificadas
As empresas que pretendem saber se a sua máquina está con- Cada Estado Membro da CE está obrigado a nomear organi-
forme com as diretivas ou normas europeias, podem solicitar zações fiscalizadoras de acordo com a Diretiva de Máquinas,
o trabalho de consultoria em tecnologia de segurança de uma entidades essas que devem cumprir os requisitos mínimos,
das entidades fiscalizadoras. registrando-as na Comissão Europeia em Bruxelas.
Apenas essas organizações estão autorizadas a efetuar exa-
Organizações acreditadas
mes CE de tipo e para emitir certificados de exame de tipo para
As organizações acreditadas são órgãos de fiscalização que
máquinas e dispositivos de segurança referidos no Anexo IV da
atestam o cumprimento dos processos e critérios de fisca-
Diretiva de Máquinas. Nem todas as organizações notificadas
lização das instituições nacionais acreditadas. Entre estas
podem testar todos os tipos de máquina ou de produto. Muitas
se incluem, por exemplo, as organizações fiscalizadoras de
organizações são notificadas para atuarem apenas em áreas
associações profissionais e seguradoras, que, por regra geral,
específicas.
dispõem de entidades técnicas fiscalizadoras extremamente
competentes.
Seguros
3
Associações profissionais/IFA – Institut für Arbeitsschutz der Companhias de seguro
Deutschen Gesetzlichen Unfallversicherung (Gabinete para Muitas companhias de seguro dispõem de organizações de
No Anexo, do capítulo “Links úteis”, encontra uma lista de endereços importantes i-8.
§-12 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Leis, diretivas, normas, responsabilidade Responsabilidade Pelo Produto
Pré-requisitos
A responsabilidade do fabricante é regulamentada no § 1.º Danos provocados pelo produto com defeito: danos corporais
da ProdHaftG (Lei que regulamenta a responsabilidade do ou à saúde, ou danos materiais (que não no produto propria-
produto), da seguinte forma: mente dito. mas sim em materiais destinados a uso/consumo
privado, utilizados essencialmente pelo lesado). Os danos
“Em caso de morte, lesão física ou detrimento do estado de puramente pecuniários não podem ser ressarcidos pela lei que
saúde ou dano material decorrente de um defeito do produ- regulamenta a responsabilidade do produto. Consideram-se
to, o fabricante do produto está obrigado ao ressarcimento uma exceção apenas os casos em que os danos pecuniários
dos danos daí resultantes.” têm como consequência direta um dano corporal ou detrimen-
to do estado de saúde, ou um dano material nos termos da lei
A lei pressupõe os seguintes requisitos:
que regulamenta a responsabilidade do produto (p. ex. custos
Fabricante (§ 4.º da lei alemã que regulamenta de tratamento médico, pensão devido a redução da capacida-
a responsabilidade do produto) de de trabalho, etc.).
Deverá ser responsável pela comercialização do produto. Por contraposição ao ressarcimento por danos sofridos, nos
É ainda considerado fabricante aquele que importa um produto termos dos direitos de garantia ou de responsabilidade por
para o EEE ou comercializa o produto de outro fabricante, conduta ilícita, a responsabilidade nos termos da lei alemã que
importado como produto de marca privada, com marca própria regulamenta a responsabilidade do produto não exige que haja
(o chamado "quase-fabricante"). negligência. Pode existir, por exemplo, mesmo que cumpridos
todos os cuidados exigidos em termos de comercialização (sem
Produto com defeito (§ 3.º da lei alemã que regulamenta
que haja negligência grave). Trata-se de uma chamada respon-
a responsabilidade do produto)
sabilidade objetiva, fundamentada quando, no âmbito da ativi-
Sempre que um produto não ofereça a segurança necessária
dade autorizada, existir um perigo, concretizado posteriormente.
legitimamente esperada, considerados todos as circunstâncias.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K §-13
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Responsabilidade Pelo Produto Leis, diretivas, normas, responsabilidade
Obrigações do fabricante
É feita a distinção entre vários tipos de defeitos, nos termos
Deve ser dada atenção especial ao cumprimento de todas as esperadas outras medidas de garantia da segurança do
disposições legais vinculativas – se o erro se basear (apenas) produto. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal
no seu cumprimento, o fabricante não é responsável pelo alemão, o simples cumprimento das normas EN não basta
mesmo. As normas técnicas (normas europeias – EN – ou para satisfazer as obrigações de comercialização do fabricante
normas nacionais como DIN, VDE, etc.) devem ser considera- acima referidas se o desenvolvimento do produto foi realizado
3 das, neste contexto, com requisitos mínimos da segurança. abaixo do exigido nas normas EN ou se o uso do dispositivo
a
As obrigações do fabricante podem ir além do cumprimento puder produzir um perigo não considerado nas normas EN.
dos requisitos legais ou normas técnicas, quando seriam
Dimensão do dano
O dano sofrido pelo lesado deve ser totalmente ressarcido pelo O fabricante pode se proteger contratando um seguro de
fabricante. A lei alemã ProdHaftG que regulamenta a respon- responsabilidade referente ao produto com uma cobertura
sabilidade do produto, inclui apenas um limite para os danos adequada.
pessoais. É definido um limite máximo de responsabilidade
de 85 milhões de Euros. Não é possível definir outros limites
relativamente a terceiros por falta contratual, ou relativamente
à parte contratual, quer em termos de condições comerciais
gerais, quer em termos de contratos individuais.
§-14 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Processo de apreciação de riscos
Estimativa de riscos
1-4
Avaliação de riscos conforme ISO 12100
Avaliação de riscos
1-4
Não
Neste capítulo …
Processo de apreciação de riscos . 1-1
Processo de minimização de risco
2-1 Funcionalidades da máquina . . . . . 1-2
Identificação dos perigos . . . . . . . . . 1-3
Estimativa e avaliação
de riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-4
Documentação . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-4
Safexpert® . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-5
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-6
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 1-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Funcionalidades da máquina Redução de riscos
• O processo deve ser cumprido para todos os perigos. O processo deve ser repetido (processo interativo), até que seja
eliminado o risco residual, até a um nível aceitável.
• Os resultados obtidos na apreciação de riscos e o processo aplicado devem ser devidamente documentados.
1
nalidades da máquina. Estas podem ser: O comportamento aceitável, razoável, inadvertido, do operador
• a especificação da máquina (produto fabricado, máximo ou o uso indevido previsível podem ser, entre outros:
desempenho de fabricação, materiais previstos) • perda de controle do operador sobre a máquina (principal-
• limites espaciais e local de utilização previsível mente em máquinas manuais ou móveis)
• vida útil planejada • comportamento reflexivo de pessoas em caso de falhas de
• funcionalidades e modos operacionais pretendidos funcionamento, problemas ou imobilização durante a utiliza-
• falhas de funcionamento e avarias esperadas ção da máquina
• pessoas que participam no processo da máquina • comportamento indevido provocado por falta de concentra-
• produtos relacionados com a máquina ção ou falta atenção
• a utilização adequada, e também o comportamento inadver- • comportamento indevido que, na execução de uma tarefa,
tido por parte do operador, ou uso indevido previsível (mau remete para o “caminho mais fácil”
uso) da máquina • comportamento pressionado para manter a máquina funcio-
nando em qualquer circunstância
• comportamento de determinados grupos de pessoas
(p.ex. crianças, jovens, pessoas com deficiência)
Falhas de funcionamento e problemas esperados
Existe um elevado potencial de perigo decorrente de falhas
de funcionamento e de problemas em componentes relevan-
tes para as funcionalidades do equipamento (sobretudo do
comando). Exemplos:
• Inversão do movimento de basculamento (perigo de
esmagamento das mãos)
• Movimento de um robô fora da área operacional programada
1-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Identificação dos perigos
O fabricante de máquinas deve sobretudo levar em consideração … em todas as fases da vida útil da máquina.
os perigos identificados em seguida …
• perigos mecânicos • Transporte, armação e instalação
1
• perigos elétricos • Colocação em funcionamento
• perigos térmicos • Configuração
• perigos derivados de ruídos • Funcionamento normal e eliminação de falhas
• perigos derivados de oscilações • Conservação e limpeza
• perigos derivados de irradiação • Colocação fora de serviço, desmontagem e descarte
• perigos derivados de materiais e substâncias
• perigos derivados de negligências ergonômicas fundamentos
da construção de máquinas
• Perigos derivados de deslizes, tropeçamentos e quedas
• Perigos relacionados com as condições de utilização da máquina
• perigos derivados da combinação dos perigos acima referidos
Cortar Esmagar
Cisalhar Picar
Prender/enroscar Choque
Impacto devido a
Impacto devido a peças quebradas
aparas projetadas
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 1-3
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Estimativa e avaliação de riscos Redução de riscos
Documentação
A documentação para apreciação de riscos deve conter os
processos aplicados e os resultados alcançados, assim como
as seguintes indicações:
• Indicações acerca da máquina tais como especificações,
limites, utilização adequada, etc.
• pressupostos importantes adotados como cargas,
resistências, coeficientes de segurança
• todos os perigos e situações de perigo identificados
e eventos de perigo considerados
• Dados utilizados e respectivas fontes e relatos de acidentes
e experiências relacionadas com a minimização de riscos
em máquinas equiparáveis
• uma descrição das medidas de proteção aplicadas
• uma descrição dos objetivos de minimização de riscos
alcançados com estas medidas de proteção
• riscos residuais ainda associados a esta máquina
• todos os documentos criados durante a apreciação
de riscos
1-4 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Safexpert®
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 1-5
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Resumo Redução de riscos
1 • Na apreciação de riscos devem ser levados em consideração especialmente o mau uso previsível e as falhas de
funcionamento.
• Identifique em seguida os perigos (mecânicos, elétricos, térmicos, etc.) da própria máquina. Considere estes perigos em
todas as fases da vida útil da máquina.
• Em seguida, avalie os perigos resultantes de riscos identificados. Estes resultam da extensão dos danos e da probabilidade
de ocorrência dos danos.
• Documente os resultados da apreciação de riscos.
1-6 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos O método de 3 passos
Não
Redução de riscos através de medidas
de proteção
3-1
Não
Não Não
Redução de riscos através de
informação do usuário
4-1
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 2-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Projeto seguro Redução de riscos
2
• conceito de operação e conservação
o máximo possível, ser separadas das
• equipamento elétrico (segurança
restantes.
elétrica, EMC)
• conceitos para parada em caso de
emergência
• equipamento técnico para fluídos
• materiais e lubrificantes utilizados
• as funcionalidades da máquina
e o processo de produção
Fonte: Neudörfer
Neste capítulo …
Exemplo: Evitar pontos de aprisionamento
Construção mecânica . . . . . . . . . . . 2-2
Conceito de operação
e conservação . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-3
Fonte: Neudörfer
2-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Projeto seguro
Significado geral das cores dos componentes de comando Significado geral das cores das luzes indicadoras 2
Cor Significado Explicação Cor Significado Explicação
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Sujeito a alterações sem aviso prévio
Projeto seguro Redução de riscos
Equipamento elétrico
É necessária a implementação de medidas que excluam even- • Perigos resultantes da energia elétrica, ou seja, perigos
tuais perigos elétricos na máquina. É feita a distinção entre resultantes do contato físico direto e indireto
dois tipos de perigos: • Perigos decorrentes de situações originadas por erros
de comando
Nos subcapítulos seguintes, encontram-se dados importantes para a concepção do equipamento elétrico.
Equipamento elétrico de máquinas: IEC 60204-1
Sistema de aterramento
L1
O sistema de aterramento caracteriza não só o tipo de L2
conexão do secundário do transformador com a terra, como L3
também o tipo de aterramento da estrutura do equipamento N
elétrico. Existem três sistemas de aterramento padronizados PE
internacionalmente:
• Sistema TN Fusíveis
• Sistema TT
• Sistema IT
O aterramento é uma conexão elétrica condutora com a terra.
É feita uma distinção entre dois aterramentos de proteção:
o PE, destinado à segurança elétrica, e o aterramento funcio- Identificação dos fios
nal FE, destinado a outros fins. O sistema de condutores de
Conexão do condutor
proteção é composto pelos eletrodos de aterramento, cabos de proteção
de conexão e os respectivos terminais. Todas as carcaças dos Carcaça
equipamentos elétricos na rede de alimentação devem estar Barra de compensação de
conectadas a um sistema de condutores de proteção para ha- potencial
Dispositivo
ver compensação de potencial. Os meios de compensação de de desconexão
2-4 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Redução de riscos Projeto seguro
Sistema TN Sistema IT
O sistema TN representa a forma de rede mais convencional Em um sistema IT, o invólucro com condutibilidade elétrica está
dos sistemas de baixa tensão. No sistema TN, o ponto neutro aterrado como em um sistema TT, exceto o ponto neutro do
do transformador está ligado diretamente à terra (terra funcio- transformador. Os sistemas em que a desconexão envolva um
nal); a estrutura do equipamento é ligada ao ponto neutro do determinado perigo e que, consequentemente, não devem ser
transformador através do condutor de proteção (PE). desconectados na ocorrência de apenas um curto-circuito ou
Dependendo da seção transversal, os condutores PE e N são curto-circuito de terra, são concebidos como sistema IT.
dispostos como condutores comuns (sistema TN-C) ou como Os sistemas de IT são recomendados para aplicações em baixa
dois condutores independentes (sistema TN-S). tensão, como, por exemplo, para alimentação de salas de
operação e de tratamento intensivo hospitalares.
Sistema TT
Em um sistema TT, o ponto neutro do transformador é aterrado
como em um sistema TN. O condutor de proteção conectado
no invólucro condutor do equipamento não é conectado ao
ponto neutro, mas sim aterrado separadamente. O chassis
do equipamento podem também ser aterrados através de um
condutor de terra de uso comum.
De forma geral, os sistemas TT são utilizados apenas em
2
conjunto com dispositivos de proteção FI.
A vantagem do sistema TT consiste na maior confiabilidade
mesmo para áreas distantes.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 2-5
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Projeto seguro Redução de riscos
Este dispositivo de desconexão não é uma medida de proteção adequada para intervenções curtas em áreas de perigo,
com propósitos operacionais.
2-6 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Redução de riscos Projeto seguro
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Projeto seguro Redução de riscos
15°
1º código: 2º código:
2
Proteção contra penetração Proteção contra penetração de água (não vapor de água nem outros líquidos!)
de corpos estranhos sólidos
IP ...0 IP ...1 IP ...2 IP ...3 IP ...4 IP ...5 IP ...6 IP ...7 IP ...8 IP ...9K
Nenhuma Gotejamento de água Borrifos Espirros Jatos Jatos Submersão 100 bar,
proteção de água de água de água de água 16 l/min.,
vertical diagonal
fortes temporária permanente 80 °C
IP 0... IP 00
Nenhuma
proteção
IP 1... IP 10 IP 11 IP 12
Tamanho do
corpo estranho
≥ 50 mm Ø
IP 2... IP 20 IP 21 IP 22 IP 23
Tamanho do
corpo estranho
≥ 12 mm Ø
IP 3... IP 30 IP 31 IP 32 IP 33 IP 34
Tamanho do
corpo estranho
≥ 2,5 mm Ø
IP 4... IP 40 IP 41 IP 42 IP 43 IP 44
Tamanho do
corpo estranho
≥ 1 mm Ø
IP 5... IP 50 IP 53 IP 54 IP 55 IP 56
Proteção
contra poeira
IP 6... IP 60 IP 65 IP 66 IP 67 IP 69K
Vedado
contra poeira
2-8 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Redução de riscos Projeto seguro
Imobilização
Além da imobilização condicionada pela operação, deve ser Categorias de parada
possível imobilizar a máquina em caso de emergência, por Os requisitos em termos de tecnologia de segurança ou fun-
motivos relacionados com a segurança. cionais das máquinas originam funcionalidades de parada em
diferentes categorias. As categorias de parada não devem ser
Requisitos
confundidas com as categorias definidas na ISO 13849-1.
• Todas as máquinas devem estar equipadas com comandos
que possibilitem sua imobilização em operação normal. Categoria A alimentação de energia dos elementos de aciona-
• Deverá estar disponível, pelo menos, uma funcionalidade de parada 0 mento é desligada (imobilização descontrolada)
de parada da categoria 0. As funcionalidades de parada Categoria A máquina é colocada em um estado seguro, só
categorias 1 e/ou 2 poderão ser necessárias por motivos de parada 1 depois é desligada a alimentação de energia aos
relacionados com a tecnologia de segurança e os requisitos elementos de acionamento
funcionais da máquina. Categoria A máquina é colocada em um estado seguro, não
de parada 2 sendo desligada a alimentação de energia aos
• Um comando para imobilização da máquina deve sobre- elementos de acionamento
por-se a um comando de colocação em funcionamento.
Após imobilização da máquina ou dos componentes que
ofereçam perigo, é necessário interromper a alimentação
de energia do acionamento.
Consultar ainda o capitulo “Parada em caso de
emergência” 3-7 2
Categorias de parada, ver “Equipamento elétrico de máquinas: IEC 60204-1”
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Projeto seguro Redução de riscos
Exemplo: distâncias típicas de sistemas de telefonia móvel para diferentes intensidades de campo
2-10 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Redução de riscos Projeto seguro
Tecnologia de fluídos
Tecnologia de fluídos é um termo genérico utilizado para todos A tecnologia de fluídos é aplicada, tecnicamente, em sistemas
os processos em que há transmissão de energia através de hidráulicos (transmissão de energia através de óleos hidráu-
gases ou substâncias líquidas. É utilizado um termo genérico licos) e em sistemas pneumáticos (transmissão através de ar
devido ao fato de as substâncias liquidas e os gases apresen- comprimido). O sistema hidráulico utilizando óleo necessita de
tarem comportamentos idênticos. A tecnologia de fluidos des- um circuito para o fluído (de alimentação e retorno), enquanto
creve os processos e equipamentos de transmissão da força que no sistema pneumático, o ar de escape é liberado através
através de fluídos em sistemas de condutores fechados. do silencioso para o meio ambiente.
Subsistemas Princípios de projeto
Todos os sistemas de tecnologia de fluidos são compostos Todos os componentes de um sistema de tecnologia de fluídos
pelos seguintes subsistemas: devem ser protegidos contra pressões que excedam a pressão
• Compressão: compressor ou bomba máxima de operação de um subsistema ou a pressão nominal
• Preparação: filtro de um componente. Eventuais vazamentos em um componen-
• Bombeamento: tubulações flexíveis e rígidas te ou na tubulação/mangueiras não podem constituir perigo.
• Comando: válvulas Os silenciadores devem ser utilizados para reduzir o nível de ru-
• Acionamento: cilindro ídos provocado pelo ar de escape. A utilização de silenciadores
A pressão em qualquer sistema de tecnologia de fluídos é defi- não pode constituir nenhum perigo adicional; os silenciadores
nida pelo bombeamento do fluído contra cargas. A medida que não podem originar contrapressões prejudiciais.
aumenta a carga, aumenta também a pressão.
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Projeto seguro Redução de riscos
Definição de zonas
Para gases G Zona 2 Zona 1 Zona 0
Para poeiras D Zona 22 Zona 21 Zona 20
Ambientes potencialmente explosivos Raramente, por breves períodos Ocasionalmente Permanentemente,
(< 10/ano) (10 -- 100 h/ano) frequentemente,
por longos períodos
(> 1.000 h/ano)
Medida de segurança Normal Alto Muito elevada
2-12 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Projeto seguro
Identificação
Os equipamentos devem ser projetados, testados
e devidamente identificados para aplicação nestas zonas.
Diretriz ATEX: 1994/9/CE (válida até 19/04/2016), 2014/34/UE (válida a partir de 20/04/2016)
Normas: EN 1127-1, EN 60079-0
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Sujeito a alterações sem aviso prévio
2
2-14 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
tos de segurança. metodologia para sua implementação no
comando formam o conteúdo dos próxi-
mos capítulos (passos parciais 3a a 3e). 3
a
Integração em um comando
3-66 ff
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3 Exemplos:
• Prevenção do acesso direto a pontos
a de perigo por meio de coberturas
• Dispositivos de proteção distancia-
dores (por ex. túneis) que previnem
o acesso a pontos de perigo e possibi-
litam a passagem de materiais ou de
mercadorias (ver figura)
Neste capítulo … • Prevenção do acesso a zonas de
Acesso permanentemente evitado . 3-2 perigo por meio de dispositivos de
proteção separadores
Acesso temporariamente evitado . . 3-2
Retenção de partículas,
substâncias, radiações . . . . . . . . . . 3-3
Acesso temporariamente evitado
Inicialização de parada . . . . . . . . . . 3-3
O acesso a uma zona de perigo é im-
Prevenção de partida inesperada . . 3-4
pedido durante o tempo necessário até
Prevenção de partida . . . . . . . . . . . . 3-4 a máquina se encontrar em um estado
Combinação: inicialização de seguro.
parada e prevenção de partida . . . . 3-4
Exemplos:
Permissão da passagem • Mediante solicitação, é iniciada
de materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5 uma parada da máquina. Quando
Monitoramento dos a máquina alcançar o estado seguro,
parâmetros da máquina . . . . . . . . . 3-5 o bloqueio ao acesso por meio
Remoção manual do dispositivo de segurança com
e temporariamente limitada travamento é liberado.
das funções de segurança . . . . . . . 3-6
Combinação e troca
de funções de segurança . . . . . . . . 3-6
Parada de emergência . . . . . . . . . . 3-7
Indicações e alarmes relevantes
para a segurança . . . . . . . . . . . . . . . 3-7
Outras funções . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-8
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-8
3-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Inicialização de parada 3
Uma função de parada relacionada com a segurança coloca
a máquina no estado seguro mediante solicitação (por ex. apro- a
ximação de uma pessoa). Para reduzir o tempo de parada, se
aplicável, pode-se executar a função de parada em conformida-
de com a categoria de parada 1 (IEC 60204-1 2-9). Even-
tualmente, são necessárias funções de segurança adicionais
para prevenir uma partida inesperada.
Exemplos:
• Abertura de uma porta de proteção com dispositivo de
intertravamento sem bloqueio
• Interrupção dos raios de luz de barreira de luz de segurança
de múltiplos feixes (ver figura)
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-3
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Prevenção de partida
3-4 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Para explicações detalhadas, consultar o parágrafo “Funcionalidades de segurança integráveis nos ESPE” 3-38.
3
Monitoramento dos parâmetros da máquina a
Em determinadas aplicações é necessário monitorar diversos
parâmetros da máquina quanto a limites relacionados com
a segurança. Em caso de um valor limite ser excedido, são
inicializadas medidas adequadas (por ex. parada, sinal de
alerta).
Exemplos:
• Monitoramento da velocidade, da temperatura ou da pressão
• Monitoramento da posição (ver figura)
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-5
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-6 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Parada de emergência
Parada em caso de emergência (parada de emergência) é uma
medida de proteção complementar e não um meio primário
para a redução de riscos. Em função da apreciação de riscos
da máquina, deve ser determinado o nível de segurança neces-
sário dessa função. Particularmente, as influências ambien-
tais (por ex. vibrações, tipo de acionamento, etc.) devem ser
consideradas (consultar também o parágrafo “Procedimentos
em caso de emergência” 3-46).
3
Indicações e alarmes relevantes para a segurança a
As indicações relacionadas com a segurança são medidas para
alertar aos usuários sobre perigos iminentes (por ex. veloci-
dade excessiva) ou para possíveis riscos residuais. Esse tipo
de sinais também pode ser usado para alertar os operadores
antes das medidas de proteção serem desencadeadas.
• Os dispositivos de alarme devem ser projetados e construí-
dos de maneira a serem facilmente verificados.
• As informações para os operadores devem prescrever
a verificação regular de dispositivos de alarme.
• É necessário evitar a saturação sensorial, em especial,
em caso de alarmes acústicos.
Exemplos:
• Dispositivos de intertravamento
• Dispositivos de alarme de partida
• Lâmpadas de Muting
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-7
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Outras funções
Outras funções também podem ser executadas por dispositi- Exemplos:
vos de segurança, mesmo quando não forem utilizados para • Proteção das ferramentas e das máquinas
prover proteção de pessoas. Isso não prejudica as próprias • Modo PSDI (inicialização de ciclo 3-40 ff)
funções de segurança. • O estado do dispositivo de segurança é também usado para
as tarefas de automação (por ex. navegação)
3
a
3-8 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
ISO 13849-1
IEC 62061
A aplicação das normas assegura que A base para todas as normas são os
os custos para a implementação de seguintes parâmetros vindos da avalia-
3
b
segurança sejam razoáveis ao risco ção de riscos: a gravidade do possível
identificado. ferimento/dano à saúde, a frequência
A proteção de um operador que está en- e/ou duração da exposição ao perigo,
carregado de inserir manualmente peças a possibilidade de prevenção do perigo.
em uma prensa de metal ou de retirar A ombinação dos parâmetros determina
as mesmas da prensa, requer conside- o nível de segurança necessário.
rações diferentes quando comparadas Na aplicação dos processos descritos
a proteção de um operador que traba- nessas normas para a determinação do
lha em uma máquina em que o risco nível de segurança, a máquina será con-
máximo consiste no aprisionamento de siderada sem dispositivos de proteção.
um dedo. Além disso, a mesma máquina
pode possuir diversos pontos de perigo
com riscos diferentes em diversas fases
de vida. Assim, as funções de segurança
deverão ser definidas individualmente
para cada fase de vida e para cada risco.
Neste capítulo …
Nível de desempenho
requerido (PLr) em conformidade
com a norma ISO 13849-1 . . . . . . 3-10
Nível de integridade de
segurança (SIL) em conformidade
com a norma IEC 62061 . . . . . . . . 3-11
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-12
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-9
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Baixo risco
Início
3
b
Alto risco
Gráfico de risco conforme a ISO 13849-1
3-10 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
1 vez em 2 semanas > F ≥ 1 vez por ano 3 Raramente 2 Possível 3
1 vez por ano > F 2 Insignificante 1 Provável 1
b
1) Válido para durações superiores a 10 minutos
A determinação SIL é realizada do seguinte modo: O nível de integridade de segurança SIL é definido em três
1. Determinação da extensão dos danos S. passos discretos. O nível de integridade de segurança SIL reali-
2. Determinar pontos para a frequência F, zado depende da estrutura do sistema de comando, da confia-
probabilidade W e possibilidade de evitar P. bilidade dos componentes usados, da capacidade de detectar
3. Cálculo da classe K da soma F + W + P. defeitos, assim como da resistência contra defeitos provenien-
4. O nível de integridade de segurança (SIL) requerido tes de uma causa comum em comandos de múltiplos canais.
é o ponto de intersecção da linha “Determinação da Adicionalmente são exigidas outras medidas para a prevenção
extensão dos danos S” e a coluna “Classe K”. de erros de projeto (consultar o parágrafo “Parâmetros relati-
vos à segurança para subsistemas” 3-16).
Área de aplicação das normas ISO 13849-1 Tecnologia ISO 13849-1 IEC 62061
e IEC 62061 Sistema hidráulico Aplicável Não aplicável
Tanto a norma ISO 13849-1, como a norma IEC 62061 defi- Sistema pneumático Aplicável Não aplicável
nem os requisitos para o projeto e implementação de compo- Sistema mecânico Aplicável Não aplicável
nentes de segurança de sistemas de controle. O usuário conse- Sistema elétrico Aplicável Aplicável
gue selecionar a norma relevante de acordo com a tecnologia
Sistema eletrônico Aplicável Aplicável
usada conforme as indicações na tabela do lado.
Sistema eletrônico Aplicável Aplicável
programável
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-11
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
b
3-12 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Desenvolvimento do conceito
de segurança
Uma máquina ou equipamento é com- os componentes que assumem tarefas
posto de diferentes componentes, que puramente operacionais e aqueles que
interagem e garantem a sua funcionali- são responsáveis pelas funções relativas
dade. Deve ser feita uma distinção entre à tecnologia de segurança.
3
Detalhes sobre o conceito de segurança: BGIA-Report 2/2008, “Funktionale
Sicherheit von Maschinensteuerungen” (Segurança funcional do comando
c
de máquinas) em www.dguv.de/ifa/de/pub
Neste capítulo …
Desenvolvimento do
conceito de segurança . . . . . . . . . 3-13
Estrutura funcional do
comando de uma máquina . . . . . . 3-14
Tecnologia, seleção e aplicação
de dispositivos de proteção . . . . . 3-19
Posicionamento e dimensiona-
mento dos dispositivos de
proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-47
Uso do rearme (reset)
e reinício (restart) . . . . . . . . . . . . . . 3-65
Integração no comando . . . . . . . . . 3-66
Sistemas de comando de fluídos . 3-78
Sistemas pneumáticos
orientados para a segurança . . . . 3-80
Visão geral dos produtos
para a tecnologia de segurança . . 3-81
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-82
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-13
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
c Elementos de acionamento/trabalho Elementos de acionamento/trabalho
sem risco potencial com risco potencial
Os dispositivos de um sistema de controle referentes Uma função de segurança pode ser implementada através de
à segurança devem ser selecionados de acordo com o nível um ou vários componentes relacionados com a segurança.
de segurança necessário. Esses dispositivos incluem, por ex. Funções de segurança diversas podem compartilhar um ou
sensores, unidades lógicas, elementos de comando de potên- vários componentes. Os comandos devem ser projetados de
cia, elementos de acionamento e operacionais. Regra geral, modo a evitar situações de perigo. A colocação em funciona-
essa seleção é feita sob a forma de um conceito de segurança. mento de uma máquina só deve ser possível através do aciona-
mento intencional de um dispositivo de comando previsto para
essa função.
Se a reinicialização da máquina resultar em uma situação de Se a reinicialização não constituir qualquer perigo, é permitido
perigo, deve ser excluída a possibilidade de partida através da que ela aconteça até mesmo sem intervenção do operador
ligação da alimentação. (automaticamente).
Os elementos de acionamento
devem ser construídos de acordo
com as "boas práticas de engenharia".
Eles são fazem parte da função de
segurança, se a sua falha levar a um
Sistemas parciais do componente de segurança de um comando da máquina perigo (p. ex. eixos pendurados).
3-14 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Fatores decisivos
Na concepção de um conceito de segurança, devem ser Aspectos humanos
consideradas as seguintes características: Devem ser levadas em consideração as seguintes
• Propriedades da máquina características humanas:
• Propriedades do meio ambiente • qualificação esperada do operador da máquina
• Aspectos humanos • circulação de pessoas previsível
• Propriedades do projeto • velocidade de aproximação (K)
• Características dos dispositivos de proteção ( 3-19) • possibilidade de burla dos dispositivos de proteção
Em função destas características, devem ser definidos os • utilização indevida previsível
dispositivos de proteção a utilizar e o modo como devem ser Propriedades do projeto
integrados ao sistema. É sempre recomendável implementar as funções de segurança
Propriedades da máquina através de componentes de segurança certificados. São assim
Devem ser consideradas as seguintes propriedades simplificados o processo de projeto e as verificações seguintes.
da máquina: Uma função de segurança é implementada através de vários
• Capacidade de interromper o movimento que está na subsistemas.
origem do perigo a qualquer momento (quando isso não Frequentemente não é possível realizar um subsistema apenas
for possível, utilizar dispositivos de proteção mecânicos ou com base em componentes de segurança certificados, que já
outros que impeçam esses movimentos) cumprem o nível de segurança (PL/SIL). De fato, o subsistema
• Capacidade de interromper o movimento que está na necessita ser composto por vários elementos discretos. Nesse
origem do perigo sem originar perigos adicionais (quando caso, o nível de segurança depende de várias parâmetros.
isso não for possível, modificar o projeto ou dispositivo de
proteção) 3
• Potencial perigo decorrente da ejeção de materiais (em caso
afirmativo: utilizar dispositivos de proteção mecânicos) c
• Tempos de parada (o conhecimento dos tempos de parada
é necessário para garantir a eficácia do dispositivo de
proteção)
• Possibilidade de monitorar o tempo de parada ou do percur-
so de inércia (necessário quando possam ocorrer mudanças
por envelhecimento ou pelo uso)
Propriedades do meio ambiente
Devem ser consideradas as seguintes propriedades do meio
ambiente:
• distúrbios eletromagnéticos, interferências por irradiação
• vibração, choque
• luz ambiente, interferência luminosa nos sensores,
arcos de solda
• superfícies refletoras
• contaminação (nevoeiro, aparas)
• faixa de temperatura
• umidade, condições climáticas
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-15
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Processo
Estrutura
3
Falhas precoces Falhas aleatórias, Zona de desgaste
taxa de falhas
c
constantemente baixa
Estrutura
Com a finalidade de reduzir a ocorrência de falhas de um com-
0 Tempo
ponente de segurança por meio de uma estrutura melhor, as
funções de segurança podem ser executadas através de vários
canais paralelos. No que diz respeito à segurança de máquinas,
são frequentes os componentes de segurança de dois canais
(ver figura seguinte). Cada canal pode interromper o estado que
está na origem do perigo. Os dois canais podem apresentar
diversidade de projeto (por ex. um canal pode ser formado por
componentes eletromagnéticos, o outro poderá ser puramente
eletrônico). Em vez de haver um segundo canal equivalente, ele
pode contemplar apenas uma pura função de monitoramento.
Sinal Sinal
I de entrada
L de saída
O
Sinal Monitoramento
I1 de entrada
L1 O1
Sinal de saída
Comparação
cruzada
Sinal Monitoramento
I1 de entrada
L1 O1
Sinal de saída
3-16 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Comparação
watchdog, testes de funcionamento breves, entre outros.
cruzada
Nem todos os defeitos são passíveis de identificação, pelo que
deve ser definida a medida de detecção da defeitos. Para isso, Interferência
pode ser efetuada uma Análise dos Modos e Efeitos de Falha
(FMEA). Para projetos mais complexos, são úteis as medidas Monitoramento
Sinal
e os valores empíricos constantes nas normas. I1 de entrada
L1 O1
Resistência contra falhas de causa comum Sinal de saída
O termo “falhas de causa comum” (CCF) é utilizado quando,
por exemplo, ambos os canais falham devido a interferências.
Devem ser implementadas medidas apropriadas, por ex.
disposição separada dos cabos, supressores, diversidade de
componentes, etc.
Processo
O processo reúne os seguintes elementos relevantes:
• Organização e competência
3
• Regras de projeto (por ex. apresentação das especificações,
normas orientadoras de codificação)
c
• Conceitos e critérios de verificação
• Documentação e gerenciamento das configurações
Em termos de tecnologia de segurança, sobretudo no que diz
respeito ao desenvolvimento de software, está devidamente
comprovada a eficácia de um processo baseado no modelo V
(ver imagem).
Resultado
Implementação
Verificação
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-17
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Análise* conforme norma ISO 13849-1 * Observação: Define-se como sendo de segurança uma função cuja falha pode
levar a um aumento direto do risco.
A estrutura é descrita na norma ISO 13849-1, através das Por essa razão, a perda da função de segurança deve ser vista como
categorias representadas em seguida. surgimento ou aumento do risco.
Categoria B/Categoria 1
Categoria B/1 Operação normal Operação com erro
Sem detecção de defeitos. A ocorrência
de um defeito pode resultar em um
Campo Livre
Ocupado risco.
de proteção
Os componentes confiáveis e devi-
Tempo
damente comprovados (categoria 1)
permitem minimizar o risco.
Risco
Saída do sinal Ligado
Desligado
c
teste, existe um risco. Deve ser veri-
Ciclo teste
ficada a taxa de teste de acordo com
a norma ISO 13849-1.
Risco
Saída do sinal Ligado
Desligado
3-18 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Dispositivos
Dispositivos de proteção Sensíveis Eletros-
de comando
com função de detecção à pressão sensitivos
bimanuais
3-21 3-45 3-29
3-42
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-19
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3 lação ou de manuseamento
3-20 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
A norma ISO 14119, que descreve os requisitos aplicáveis aos dispositivos de intertravamento associados a dispositivos
de proteção, está atualmente em revisão.
A seção a seguir explica o teor da revisão.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-21
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Contato físico,
Mecânico
força, pressão Dobradiça i10H
Atuador codificado
i16S
Tipo 2 Codificado (lingueta de acionamento)
Chave –
Substâncias ferromagnéticas
Indutivo IN4000
adequadas
Tipo 4 Codificado
RFID Transponder com RFID codificado TR4 Direct
Os dispositivos de intertravamento do tipo 3 só devem ser utilizados quando a apreciação de riscos indicar que a manipulação
não é previsível ou quando foram aplicadas medidas adicionais para impedi-la consideravelmente.
3-22 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Fixação mecânica
Uma fixação mecânica confiável das chaves de posição e de • devem estar devidamente protegidos contra alterações não
seus atuadores é decisiva para a sua eficácia. Os elementos intencionais do seu posicionamento através de instalação,
dos dispositivos de intertravamento: execução e fixação. A chave e o atuador devem ser devi-
• devem ser colocados de modo a ficarem protegidos de damente fixos por união positiva, ou seja, com orifícios
danos originados por influências externas previsíveis. redondos, pinos, batentes.
• não podem ser utilizados como batente mecânico. • devem ter uma forma de acionamento, ou estar integrados
• devem estar protegidos contra acionamentos inadvertidos no comando de forma que não seja fácil neutralizá-los.
e danos através de instalação e execução corretas. • devem permitir uma forma de verificar sua correta operação
e, se possível, ser facilmente acessíveis para inspeção.
3
c
Montagem correta: a chave de posição está Montagem incorreta: a chave de posição Montagem correta: a altura do came foi
protegida por um batente mecânico. é utilizada como batente. determinada com base na chave de posição.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-23
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-24 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Projeto redundante
O uso indevido, as falhas mecânicas do acionador e da chave chave de posição adicional, por ex. com funcionamento oposto
de posição (exemplo: envelhecimento) ou as influências de à primeira, e ter as duas chaves monitoradas pelo sistema de
condições ambientais extremas (exemplo: a sujeira de farinha comando.
cola a haste de acionamento) podem provocar uma falha Exemplo: máquina injetora, cujas portas de segurança dian-
crítica nas chaves de segurança únicas. Particularmente nos teiras são acionadas ciclicamente. Essa aplicação requer
níveis de segurança mais elevados é necessário utilizar uma a utilização de duas chaves mecânicas.
3
c
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-25
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Forma Força
Princípio
Modo de funcionamento
3
Acionado por força de mola e des- Acionado por energia elétrica Acionado por energia elétrica Acionado e desbloqueado por
bloqueado por energia elétrica e desbloqueado por força de e desbloqueado energeticamente energia elétrica
mola
c
Designação
Bloqueio mecânico (preferido Bloqueio elétrico (preferido para Bloqueio pneumático ou Bloqueio magnético
para proteção de pessoas) proteção de processos) hidráulico
3-26 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
horizontais
c
Horizontal, paralelo
em relação ao nível de De pé, pés paralelos ou Com ambas as mãos
1100
simetria do corpo, com em posição de passo pegas verticais
tração para trás
Horizontal, paralelo
em relação ao nível de De pé, pés paralelos ou Com ambas as mãos
1300
simetria do corpo, em- em posição de passo pegas verticais
purrando para a frente
Horizontal, com
De pé, tronco ligei- Ombro pressionando
deslocamento normal
ramente fletido para uma placa de metal 1300
em relação ao nível de
o lado lateral
simetria do corpo
Horizontal, com
deslocamento normal Com uma mão pegas
De pé, pés paralelos 700
em relação ao nível de verticais
simetria do corpo
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-27
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
c
2 3
3-28 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-29
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-30 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-31
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Tipo 2 Tipo 4
Segurança funcional Nos intervalos entre testes, caso ocorra A funcionalidade de segurança mantém-se
Ângulo
Distância mínima a
de abertura
Vários emissores da mesma tecnologia em um Sem requisitos especiais (recomenda-se Nenhum efeito ou as OSSDs desconectam em
sistema a codificação dos feixes) caso de interferência
Principais diferenças entre AOPD de tipo 2 e de tipo 4, de acordo com a norma IEC 61496
3-32 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
A pessoa é asseguradamente detectada, sendo interrompido o movimento
perigoso. c
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-33
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
c Sem interação entre dispositivos de proteção graças à utilização de feixes de luz
codificada – detecção segura de pessoas e interrupção do movimento perigoso.
3-34 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
a b c d e
1 2 3
Cumpra sempre as indicações de aplicação, informações e instruções constantes nos manuais de operação dos dispositivos
de proteção optoeletrônicos!
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-35
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
c
Proteção de acesso:
identificação de pessoas no acesso à zona de perigo
Na proteção de acesso, a aproximação das pessoas é identifi-
cada pela detecção do corpo.
Este tipo de dispositivo de proteção destina-se à proteção de
acesso a uma zona de perigo. Havendo acesso a uma zona
de perigo, é inicializado um sinal de parada. Uma pessoa
que esteja atrás do dispositivo de proteção não é detectada
pelo ESPE!
3-36 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
c
Proteção nas zonas de perigo móveis:
identificação da aproximação de pessoas à zona de perigo
A segurança das zonas de perigo é adequada para AGV
(sistemas de transporte sem condutor), gruas e empilhadeiras,
protegendo as pessoas durante o movimento do veículo ou de
sua entrada em estações fixas.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-37
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-38 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Cortinas de luz de segurança com função Entry-Exit Scanner de segurança a laser com comutação da área
Outra forma de deslocar material para uma zona monitorada de segurança
consiste em fazer uma distinção ativa entre pessoas e material Uma outra maneira para transportar material para uma área
(funcionalidade Entry-Exit). protegida consiste na comutação ativa de áreas de segurança.
Nesta aplicação são utilizadas cortinas de luz de segurança Normalmente são utilizados nesta aplicação scanners de segu-
(AOPD) dispostas horizontalmente. A possibilidade de avaliar rança a laser com áreas de segurança verticais (ou levemente
cada um dos feixes de luz individualmente é utilizada para inclinadas).
diferenciar o padrão de interrupção do material ou do apoio Através de sinais adequados do comando da máquina e de
do material (por ex. palete) do de uma pessoa. sensores posicionados adequadamente, é ativada a área
Através da aplicação de supressões (blankings) dinâmicas de segurança apropriada a partir de uma série de áreas de
autoprogramadas, assim como de outros critérios de dife- segurança predefinidas. O contorno das áreas de segurança
renciação como o sentido do deslocamento, a velocidade, é configurado de modo a que a passagem do material não
a entrada e a saída no campo de segurança, etc. permitem origine uma ativação do dispositivo de proteção, mantendo as
realizar diferenciações de forma segura. Evita-se assim, com áreas não monitoradas suficientemente pequenas para impedir
segurança, que alguém entre na zona de perigo sem ser detec- o acesso não detectado de pessoas na área de segurança
tado (ver figura). (ver figura).
3
c
Função Entry-Exit com cortina de luz de segurança instalada horizontalmente em Passagem de material com scanners de segurança a laser, áreas de segurança
um dos estágios de uma linha de montagem automotiva. verticais e comutação das áreas de segurança através de sensores posicionados
adequadamente.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-39
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-40 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Função PSDI
O uso de um dispositivo de proteção para ativar o funciona- A modalidade PSDI é utilizada frequentemente em prensas
mento de uma máquina (dispositivo de proteção de controle) e puncionadoras, mas pode também ser utilizado em outras
é denominado como PSDI. Este modo de funcionamento é van- máquinas (por ex. em mesas rotativas, máquinas automáticas
tajoso quando se verifica a alimentação ou remoção manual de montagem). Quando é utilizado o modo PSDI, não deve ser
cíclica de materiais. possível acessar a área perigosa sem a detecção da cortina de
De acordo com as normas, o modo PSDI pode ser realizado luz. Para as prensas, devem ser aplicadas condições especiais
apenas com AOPD do tipo 4 e com uma resolução efetiva para a utilização do modo PSDI.
d ≤ 30 mm. No modo PSDI, a máquina aguarda, em uma
posição predeterminada, por um determinado número de in-
terrupções pelo operador. A cortina de luz de segurança libera
automaticamente o movimento perigoso, após um determinado
número de interrupções.
O ESPE deve ser rearmado (reset) nas seguintes situações:
• na partida da máquina
• numa nova partida, após o AOPD ter sido interrompido
durante um movimento perigoso
• quando não houver ativação via PSDI dentro do tempo
determinado para o PSDI
É importante verificar se, durante o processo operacional,
não possam surgir perigos para o operador. Este fato limita a 3
utilização deste modo operacional a máquinas onde não é pos-
sível o acesso pelo corpo inteiro e não é possível o operador c
permanecer sem ser detectado entre o campo de segurança
e a máquina.
Modo de funcionamento de uma interrupção (single brake PSDI PSDI no modo de uma interrupção (single brake) utilizado em sistema de monta-
mode), significa que o AOPD ativa a funcionalidade da máquina gem automática com cortina de luz de segurança. Na alimentação, a ferramenta
encontra-se no ponto mais elevado. Após liberação do campo de segurança pelo
após o operador completar uma interrupção. operador, é inicializado o processo de montagem.
Modo de funcionamento de duas interrupções (double brake
PSDI mode), significa que o AOPD mantém a funcionalidade da No modo PSDI, a resolução do AOPD deve ser menor ou
máquina após a primeira interrupção do operador (por ex. para igual a 30 mm (detecção de dedos ou de mãos).
remoção da peça a trabalhar) no estado bloqueado. Só depois
de o operador concluir a segunda intervenção (por ex. adicio- Modo PSDI: normas tipo “B” ISO 13855, IEC 61496-1
nar nova peça), o AOPD volta a liberar a funcionalidade da Modo PSDI em prensas: normas tipo “C” EN 692, EN 693
máquina.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-41
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
c
comando.
Arco
Os princípios básicos mencionados em seguida aplicam-se
distanciador
a todas os tipos:
• Deve ser assegurado que ambas as mãos são usadas.
• Assim que for solto um dos dispositivos de atuação (botões),
o movimento perigoso deve parar.
• O acionamento inadvertido deve ser evitado.
• Não deve ser possível anular de forma simples o comando
bimanual.
• Não pode ser possível levar o dispositivo de comando
bimanual para a área de perigo.
Nos dispositivos de comando bimanual dos tipos II e III aplica-
se ainda o seguinte:
• A inicialização de um novo movimento só pode acontecer
depois de soltos os dois dispositivos de atuação e seu pos- Requisitos aplicáveis aos dispositivos de comando
terior acionamento. bimanual: ISO 13851 (Norma tipo B)
Nos dispositivos de comando bimanual do tipo III aplica-se
adicionalmente o seguinte:
Cálculo do afastamento mínimo dos dispositivos de
• A inicialização de um movimento só pode acontecer quando
comando bimanual, página 3-52
ambos os dispositivos de atuação são acionados, de modo
síncrono, dentro do intervalo de 0,5 segundo.
3-42 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Dispositivos de habilitação
Nos ajustes, manutenção de máquinas e quando for necessá-
rio observar com maior proximidade o processo de produção,
pode ser necessária a desabilitação temporária dos dispo-
sitivos de proteção. Adicionalmente a outras medidas que
minimizam o risco (potência ou velocidade reduzidas, etc.), são
necessários dispositivos de comando que devem ser acionados
durante o período de desabilitação referido. Os dispositivos de
habilitação são uma opção.
Os dispositivos de habilitação são chaves de comando através
das quais o operador confirma as funcionalidades da máquina.
Geralmente são utilizados como dispositivos de habilitação os
botões ou os interruptores de pedal.
Os “joysticks” ou botões para acionamento limitado podem ser
utilizados para confirmar a partida. Comprovados em aplica-
ções industriais e, como tal, recomendáveis são os dispositivos
de habilitação de três posições.
3
A partida da máquina não pode acontecer somente pela ativação do dispositivo de habilitação. Só é permitido um movimento
durante o período de tempo em que o dispositivo de habilitação estiver acionado.
c
Princípio de funcionamento dos dispositivos de habilitação de três posições:
Posição Atuador Função
Ao comutar da posição 3 para a posição 2, a funcionalidade de Devem ser consideradas proteções contra manipulação
habilitação não pode ser liberada. quando forem utilizados dispositivos de habilitação.
Se os dispositivos de confirmação se encontrarem na posi-
ção 3 e estiverem equipados com contatos separados, estes
contatos devem estar integrados no circuito de comando
da parada de emergência.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-43
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
c
Um monitoramento seguro da posição de um elevador em uma linha de
fabricação de automóveis
3-44 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Versões com uso de curto-circuito (princípio de energização por contato) Versão com abertura forçada
ln ln ln
3
c
Aqui, a ativação do dispositivo de proteção origina um curto-circuito. Na versão de 4 cabos Esta versão é mais universal e mais vantajo-
é curto-circuitado o circuito elétrico (poucos Ohm). Nas versões de resistor é detectada uma sa. Como em uma chave de segurança, um
alteração em relação ao valor de resistência nominal (poucos kOhm). Estas versões requerem contato da chave é aberto na ativação do
uma avaliação mais complexa. dispositivo de proteção. Um curto-circuito en-
tre os fios pode ser excluído a partir de uma
disposição apropriada dos cabos ou com uso
de blindagem.
Desenvolvimento de dispositivos de proteção sensíveis à pressão: norma tipo B - ISO 13856 (série de normas)
Interruptores de pedal
Os interruptores de pedal são utilizados para comandar as Nestes casos, devem ser observados alguns requisitos
sequências operacionais. Em algumas máquinas (por ex. pren- específicos:
sas, puncionadoras, máquinas de dobragem e de processa- • tampa de proteção contra acionamento não intencional
mento de chapas), o interruptor de pedal só pode ser utilizado • modelo de três posições, análogo aos dispositivos de ha-
nas funcionalidades de segurança em modos operacionais bilitação (ver “Modo de funcionamento dos dispositivos de
específicos e em conjunto com outras medidas de proteção habilitação de três posições” 3-43).
(por ex., velocidades baixas). • deve haver o meio para rearme (reset) manual ao acionar
o dispositivo além do ponto de pressão
• após imobilização do movimento perigoso, o reacionamento
através do pedal só pode ocorrer depois que ele for solto
• avaliação de, pelo menos, um contato normalmente aberto
e um contato normalmente fechado
• se houver mais de um operador, deve haver um interruptor
de pedal para cada um
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-45
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-46 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
A distância
mínima é adequada Não
à prática?
Sim
Determinar a dimensão, altura e
posição do campo de segurança
S
β
Aproximação em ângulo reto ou acesso em Aproximação paralela ou acesso paralelo em Aproximação angular
ângulo reto em relação ao plano do campo relação ao plano do campo de segurança
de segurança
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-47
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Após a inicialização de parada desencadeada pelo ESPE, deve Quando a distância mínima é demasiadamente grande e não
ser calculada a distância mínima necessária entre o campo for aceitável a partir de um ponto de vista ergonômico, o tempo
de segurança do dispositivo de proteção sem contato (ESPE) de parada total da máquina tem de ser minimizado ou é pre-
e o ponto perigoso mais próximo. ciso ser usado um dispositivo de proteção sem contato ESPE
Os seguintes parâmetros devem ser considerados: com uma melhor resolução. Deve ser evitada a possibilidade
• Tempo de parada da máquina de alguém ficar entre o ESPE e a zona de perigo.
• Tempo de resposta do comando relacionado com a segurança
• Tempo de resposta do dispositivo de proteção sem contato
(ESPE)
• Os suplementos dependentes da resolução do dispositivo
de proteção sem contato da altura do campo de segurança
e/ou do tipo de aproximação
O cálculo da distância mínima para um dispositivo de proteção sem contato ESPE é descrito na norma ISO 13855
(norma tipo B).
Sendo ...
Fórmula de cálculo geral
• S a distância mínima que é medida em milímetros desde
o ponto de perigo mais próximo até ao ponto de detecção
3-48 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
S: Distância mínima
H: Altura do campo de proteção (plano de detecção)
d: Resolução do dispositivos de proteção sem contato ESPE
β: Ângulo entre o plano de detecção e a direção de aproximação
T: Tempo de parada devido ao tempo de resposta e à inércia de todo o sistema
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-49
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Casos especiais
Aplicação em prensas
Além das especificações das normas gerais, podem estar conti-
das especificações especiais nas normas tipo C específicas de
máquinas. Em especial para as prensas de processamento de
metais, aplica-se o seguinte:
3
c
Dispositivo de proteção sem contato ESPE para detecção de
presença atrás do campo de proteção
Esse tipo de proteção é recomendado para máquinas e sis-
temas que possuem grandes áreas que permitem o acesso
à zona de perigo ao nível do solo, áreas que estão entre um
ESPE e a zona de perigo. Nesse caso especial, deve ser evitada
que a máquina seja iniciada (função de segurança “prevenção
de partida”) enquanto houver um operador na zona de perigo
(interno). Trata-se de um dispositivo de proteção secundário
que detecta a presença de pessoas na área de perigo e simul-
taneamente evita que a máquina vá para o estado perigoso.
Adicionalmente ao ESPE para a detecção de presença, deve
haver uma medida de proteção primária para a função de se-
gurança “ativação de parada”, por ex., com o uso de um outro
ESPE ou um dispositivo de proteção com trava, em uma prote-
ção móvel. Nesse caso, a distância mínima deve ser calculada
para o dispositivo de proteção principal (por ex. para uma corti-
na de luz vertical que tem a tarefa de parar o equipamento).
3-50 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
A medição do tempo de parada e da distância mínima necessária requerem conhecimento e equipamentos específicos.
A SICK oferece esses serviços.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-51
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Área de perigo
y
c
H = 500 mm
Alturada
a = Altura daárea
áreadedeperigo
perigo xx==Distância
Fim do campo
do finalde
dosegurança até a máquina
campo de proteção até a máquina
d = Capacidade
Capacidadedededetecção
detecção(resolução do do
(resolução AOPD)
AOPD) yy==Altura
Alturadodo
feixe superior;
feixe para
superior; a determinação,
para ver ver "Dimensão/
a determinação,
H
H == Altura
Alturade
deinstalação
instalação “Dimensão/altura
altura do campodo decampo de proteção
segurança necessários
necessárias do dispositivo de
S
S == Distância
Distânciamínima
mínima do ESPE”sem
proteção 3-55contato“ 3-50
A figura ilustra, como exemplo, o acesso não detectado pelas cortinas de luz de segurança com diferentes capacidades de detecção.
3-52 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Área de perigo
Tempo total de funcionamento por inércia do sistema = 0,16 s
3
C = (1200 – 0,4 × 500) ≥ 850 mm
H = 500 mm
C == Distância
Distânciaadicional
adicional em
em milímetros
milímetros queque representa
representa a penetração
a entrada na HH==Altura
Alturadedeinstalação
instalação
c
área de perigo
na área antesantes
de perigo da ativação do dispositivo
da ativação de proteção
do dispositivo de proteção. SS==Distância
Distânciamínima
mínima
d == Capacidade
Capacidadedededetecção
detecção(resolução do AOPD)
(resolução do AOPD) xx==Distância
Distância entre o fim
entre do do
o fim campo de proteção
campo até a máquina
de segurança até a máquina
S = 1106 mm
Área de perigo
1100 mm
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-53
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3 posto de trabalho.
3-54 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
c
Permanecendo entre o Acesso por baixo a partir Acesso através de Acesso por cima
ESPE e a área de perigo de uma posição baixa
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-55
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
mento determinado pela resolução CRT para calcular a altura
ESPE que não permite o acesso ESPE que permite o acesso por necessária do ponto superior do campo de proteção quando
por cima cima
c
a distância mínima não for alterada. Quando a altura calcula-
da do ponto superior do campo de proteção não permitir um
Se o acesso à zona de perigo por cima do campo de proteção
acesso à zona de perigo por cima, um complemento CRO não
não puder ser evitado, é preciso que seja determinada a corre-
é necessário.
ta altura do campo de proteção, além da distância mínima do
S
ESPE. Isto é feito através da comparação dos valores calcula-
dos com base na possível detecção de membros ou partes do CRT K×T Área de perigo
corpo com os valores resultantes do possível acesso por cima
do campo de proteção. Deve ser aplicado o maior valor resul-
tante dessa comparação. Essa comparação deve ser efetuada
de acordo com a norma ISO 13855, parágrafo 6.5.
b
a
3-56 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
A regra é:
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-57
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Altura a da
Distância horizontal adicional C relativamente à área de perigo (mm) Exemplo
área de perigo (mm)
2.600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 • Resolução do ESPE:
2.500 400 400 350 300 300 300 300 300 250 150 100 0 > 40 mm
• Altura a da área de
2.400 550 550 550 500 450 450 400 400 300 250 100 0 perigo: 1.400 mm 1
2.200 800 750 750 700 650 650 600 550 400 250 0 0 • Valor complementar em
2.000 950 950 850 850 800 750 700 550 400 0 0 0 função da resolução C:
c
1.600 1.150 1.150 1.100 1000 900 850 750 450 0 0 0 0
A altura b do ponto superior
1.400 1 1.200 1.200 1.100 1.000 900 850 650 0 0 0 0 0 do campo de proteção do
1.200 1.200 1.200 1.100 1.000 850 800 0 0 0 0 0 0 ESPE não pode ser inferior
a 1.400 mm ; sendo me-
1.000 1.200 1.150 1.050 950 750 700 0 0 0 0 0 0 nor, a distância horizontal
800 1.150 1.050 950 800 500 450 0 0 0 0 0 0 à zona de perigo deve ser
600 1.050 950 750 550 0 0 0 0 0 0 0 0 aumentada.
400 900 700 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
200 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Altura b do ponto superior do campo de proteção (mm)
900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 2.400 2.600
3-58 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Altura a da
Distância horizontal adicional C relativamente à área de perigo (mm) Exemplo
área de perigo (mm)
2.600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 • ESPE padrão
2.500 400 400 350 300 300 300 300 300 250 150 100 0 de três feixes
(300/700/1.100 mm)
2.400 550 550 550 500 450 450 400 400 300 250 100 0 • Altura b do ponto
2.200 800 750 750 700 650 650 600 550 400 250 0 0 superior do campo de
2.000 950 950 850 850 800 750 700 550 400 0 0 0 proteção: 1.100 mm
• Altura a da área de
1.800 1.100 1.100 950 950 850 800 750 550 0 0 0 0 perigo: 1.400 mm 2
1.600 1.150 1.150 1.100 1.000 900 850 750 450 0 0 0 0 • Valor complementar de-
1.400 1.200 1.200 1.100 1.000 900 850 650 0 0 0 0 0 terminado por eventual
acesso por cima CRO:
1.200 1.200 1.200 1.100 1.000 850 800 0 0 0 0 0 0 1.100 mm 3 (ao invés
1.000
800
1.200 1.150
1.150 1.050
1.050
950
950
800
750
500
700
450
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
dos 850 mm definidos
na versão anterior da 3
c
norma)
600 1.050 950 750 550 0 0 0 0 0 0 0 0
400 900 700 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
200 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Altura b do ponto superior do campo de proteção (mm)
900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 2.400 2.600
Altura a da
Distância horizontal adicional C relativamente à área de perigo (mm)
área de perigo (mm)
2.600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2.500 400 400 350 300 300 300 300 300 250 150 100 0
2.400 550 550 550 500 450 450 400 400 300 250 100 0
2.200 800 750 750 700 650 650 600 550 400 250 0 0
2.000 950 950 850 850 800 750 700 550 400 0 0 0
1.800 1.100 1.100 950 950 850 800 750 550 0 0 0 0
1.600 1.150 1.150 1.100 1.000 900 850 750 450 0 0 0 0
1.400 1.200 1.200 1.100 1.000 900 850 650 0 0 0 0 0
1.200 1.200 1.200 1.100 1.000 850 800 0 0 0 0 0 0
1.000 1.200 1.150 1.050 950 750 700 0 0 0 0 0 0
800 1.150 1.050 950 800 500 450 0 0 0 0 0 0
600 1.050 950 750 550 0 0 0 0 0 0 0 0
400 900 700 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
200 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Altura b do ponto superior do campo de proteção (mm)
900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 2.400 2.600
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-59
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-60 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
observada se for possível inserir dedos ou mãos através
das aberturas e no sentido da zona de perigo antes que um
c
sinal de parada seja gerado.
Cálculo da distância mínima para proteções com intertravamento: norma ISO 13855 (norma tipo B)
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-61
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
b a
3 Altura a da
Afastamento horizontal C relativamente à área de perigo (mm)
c
área de perigo (mm)
2.500 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2.400 100 100 100 100 100 100 100 100 0
2.200 600 600 500 500 400 350 250 0 0
2.000 1.100 900 700 600 500 350 0 0 0
1.800 1.100 1.000 900 900 600 0 0 0 0
1.600 1.300 1.000 900 900 500 0 0 0 0
1.400 1.300 1.000 900 800 100 0 0 0 0
1.200 1.400 1.000 900 500 0 0 0 0 0
1.000 1.400 1.000 900 300 0 0 0 0 0
800 1.300 900 600 0 0 0 0 0 0
600 1.200 500 0 0 0 0 0 0 0
400 1.200 300 0 0 0 0 0 0 0
200 1.100 200 0 0 0 0 0 0 0
0 1.100 200 0 0 0 0 0 0 0
Altura b da proteção (mm)
1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 2.400 2.500
3-62 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
b a
Altura a da
Afastamento horizontal C relativamente à área de perigo (mm)
área de perigo (mm)
2.700 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2.600 900 800 700 600 600 500 400 300 100 0
3
c
2.400 1.100 1.000 900 800 700 600 400 300 100 0
2.200 1.300 1.200 1.000 900 800 600 400 300 0 0
2.000 1.400 1.300 1.100 900 800 600 400 0 0 0
1.800 1.500 1.400 1.100 900 800 600 0 0 0 0
1.600 1.500 1.400 1.100 900 800 500 0 0 0 0
1.400 1.500 1.400 1.100 900 800 0 0 0 0 0
1.200 1.500 1.400 1.100 900 700 0 0 0 0 0
1.000 1 1.500 1.400 1.000 800 02 0 0 0 0 0
800 1.500 1.300 900 600 0 0 0 0 0 0
600 1.400 1.300 800 0 0 0 0 0 0 0
400 1.400 1.200 400 0 0 0 0 0 0 0
200 1.200 900 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1.100 500 0 0 0 0 0 0 0 0
Altura b da proteção (mm)
1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 3 2.000 2.200 2.400 2.500 2.700
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-63
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Sendo ...
Exemplo: distância mínima para dispositivo de comando
• S a distância mínima em milímetros, medida desde bimanual
o ponto mais próximo da abertura da porta até o ponto de
perigo mais próximo.
• K um parâmetro em milímetros por segundo, derivado
a partir dos dados sobre velocidades de aproximação do
corpo ou de partes do corpo, usualmente 1.600 mm/s.
S = (K × T) + C
• T o tempo total de parada de todo o sistema, medido em
segundos, desde a liberação do acionamento do comando.
• C um fator complementar: 250 mm. Pode ser eliminado
S Área de perigo
sob certas condições (por ex. cobertura dos elementos de
comando, como os botões).
c
distanciador
3-64 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
A posição do botão de rearme possibilita uma visão total da zona de perigo para
assim rearmar o dispositivo de proteção.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-65
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
“Os comandos são módulos funcionais do sistema de informações de uma máquina e realizam funções lógicas. Coordenam
o fluxo de material e de energia para a área de ação da ferramenta e das peças que estão sendo processadas, no contexto
do trabalho a ser executado. […] Os comandos se distinguem de acordo com a tecnologia usada, ou seja, de acordo com as
informações envolvidas, com os comandos elétricos e eletrônicos e de fluídos.”
Fonte: Alfred Neudörfer: Konstruieren sicherheitsgerechter Produkte, Springer-Verlag, Berlin u. a., ISBN 978-3-642-33889-2 (5ª Edição 2013)
3-66 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-67
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Os elementos de entrada relativos à segurança já foram descri- Os comandos referentes a fluídos são frequentemente imple-
tos com os sensores de segurança (dispositivos de proteção). mentados como comandos eletropneumáticos ou eletro-hidráu-
Por isso, iremos abordar a seguir somente a unidade lógica licos. Em outras palavras, os sinais elétricos são convertidos
e os atuadores. em energia fluídica pelas válvulas para, deste modo, aciona-
Para a avaliação de aspectos de segurança dos atuadores, são rem os cilindros e outros atuadores.
considerados os elementos de controle de potência. Os defei-
tos e as falhas dos atuadores ou dos elementos de trabalho
são normalmente excluídos. (Um motor sem energia vai para
o estado seguro.)
Unidades lógicas
Em uma unidade lógica são combinados entre si diferentes si-
Atenção: Dependendo da confiabilidade necessária, os si-
nais de entrada das funções de segurança para obter sinais de
nais dos dispositivos de proteção não podem ser processa-
saída. Para isso, podem ser utilizados componentes eletrome-
dos somente por comandos padrão, convencionais. Devem
cânicos, eletrônicos ou eletrônicos programáveis.
existir também caminhos (canais) adicionais em paralelo.
3
c
Unidade lógica montada com contatores
+24V
Q1M
K1 K3 K2 K3
Q2M M
K1 K2 K3 3~
0V
Utilizando-se contatores auxiliares com contatos positivamente Modo de ação: com os contatores K1 e K2 desenergizados,
guiados, podem ser desenvolvidos comandos com qualquer o contator K3 é ativado através do acionamento de S1 e man-
nível de complexidade. A redundância e o monitoramento atra- tém-se ativado. Não havendo a detecção de um objeto no cam-
vés de contatos forçados, positivamente guiados, são caracte- po de segurança ativo, as saídas OSSD1 e OSSD2 encontram-
rísticas desse princípio de segurança. As funções lógicas são se energizadas. Os contatores K1 e K2 são ativados através
realizadas por meio da fiação. dos contatos NA de K3 e mantém-se ativados. K3 é desligado
quando o interruptor S1 é liberado. Consequentemente, os
circuitos de saída são assim fechados. Quando um objeto
é detectado no campo de segurança ativo, os contactores K1
e K2 são desligados através das saídas OSSD1 e OSSD2.
3-68 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
+24V +24V
OSSD1 Circuito principal
OSSD2
0V 0V Comando
FE FE
Q0
Circuito de comando
Res. In1 In2 +24V
Res.
S1 UE XX
Res. EDM 0V
Q1M
Q1M
Q2M
M
Q2M 3~
0V
Os relés de segurança combinam em um corpo uma ou mais Assim, a implementação de aplicações de segurança mais
funções de segurança. Por norma, eles contêm funções de complexas é simplificada. O relé de segurança certificado
auto-monitoramento. Seus elementos de chaveamento podem também reduz os esforços que envolvem uma validação das 3
c
ser contatos mecânicos ou semicondutores. Podem conter funções de segurança. Conforme citado acima, ao invés de
contatos de sinalização adicionais. relés, os elementos semicondutores podem assumir a tarefa
de chaveamento dos sinais de saída. Através de medidas de
detecção de defeitos como a avaliação de sinais dinâmicos ou
as medidas de controle de defeitos como o processamento de
sinais multicanais, os comandos puramente eletrônicos conse-
guem alcançar o grau de confiabilidade necessário.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-69
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
c
É a aplicação de operadores flexíveis para blocos de função
predefinidos com lógica certificada em uma interface de
programação, com a parametrização de, por ex. tempos e confi-
gurações das entradas e saídas do comando.
Características: qualquer complexidade lógica, lógica binária
3-70 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Repetição
Emissor Receptor
Perda
Emissor Receptor
Inserção
Emissor Receptor
3
Sequência incorreta
Emissor Receptor c
Falsificação
Emissor Receptor
Atraso
Emissor Receptor
Para evitar os erros de transmissão referidos acima, podem Nos modelo de camadas ISO/OSI, atuam sobre a camada de
ser aplicadas várias medidas no nível superior do sistema de transporte e, portanto, utilizam a rede (field-bus) com todos
comando como, por ex. numeração contínua dos telegramas os seus componentes como um “black channel”, sem modifi-
relativos à segurança ou a definição de um tempo para a cações. Como sistemas de redes seguras estabeleceram-se,
entrada de telegramas com confirmação. As ampliações do por ex.:
protocolo com base na rede (field-bus) utilizada incluem esse • AS-i Safety at Work
tipo de medidas. • DeviceNet Safety
• PROFIsafe
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-71
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Critérios de seleção
Os critérios para a seleção de uma família de comando são, pri-
meiramente, a quantidade de funções de segurança a serem
implementadas, assim como o escopo de operadores lógicos
para os sinais de entrada.
A funcionalidade necessária dos operadores lógicos como, por
ex. um simples E (AND), ou um flipflop, ou funções especiais
como muting, influenciam adicionalmente a seleção.
Número de sensores
3
Especificação do software
Para evitar a ocorrência de um estado perigoso, é especial-
I = lógico 1 ou LIG Programas com uma documentação mal feita e/ou não devi-
Mesa à direita
Caso
especificações e uma boa documentação do programa são
...
...
Robô à direita S – –
Robô centro S – –
Acesso à esquerda S I –
Acesso à direita – – I
Parada de emergência 0 0 0
...
3-72 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Contatores
Os contatores eletromecânicos são os dispositivos de controle Abridor
Fonte: Moeller AG
de potência mais comumente utilizados. Um ou mais conta-
tores podem formar um subsistema da função de segurança, ≥ 0,5 mm
utilizando-se critérios de seleção especiais, a própria interli- Fechador
gação elétrica (fiação) e outras medidas técnicas. Através da
proteção dos contatos contra sobrecorrentes e curtos-circuitos,
sobredimensionamento (normalmente fator 2) e outras medi-
das, o contator é considerado como um componente de uso
comprovado. Para ser possível uma monitoração dos conta-
3
c
tores utilizados em funções de segurança, é necessária uma
confirmação (feedback) inequívoca de seu estado de comuta-
≥ 0,5 mm Abridor
ção (EDM). Isso é possível através da utilização de contatores
com contatos positivamente guiados. Os contatos são positi-
vamente guiados quando estão, em um conjunto de contatos,
interligados entre si mecanicamente de modo que ao longo de
toda a sua vida útil não seja possível que os contatos NA e os Fechador
NF estejam simultaneamente fechados.
O termo “contatos positivamente guiados” é relativo, principal-
mente, a contatores auxiliares e contatos auxiliares. Mesmo Sistema de contato de um contator com contatos de atuação forçada.
Um fechador é soldado.
com um eventual problema (um contato NA “colado”), deve
ser assegurada uma distância de pelo menos 0,5 mm entre os
contatos de um contato NF. Uma vez que os contatores para
pequenas potências de comutação (< 4 kW) não apresentam
uma diferença substancial entre os elementos de comutação
principal e os elementos de comutação auxiliares, também
é possível mencionar-se “contatos positivamente guiados” para
esses contatores pequenos.
Nos contatores de potência maiores são utilizados os denomi-
nados “contatos espelho”: enquanto um contato principal do
contator estiver fechado, nenhum contato espelho (contato
NF auxiliar) pode estar também fechado. Uma aplicação típica
para contatos espelho é o monitoramento altamente confiável
do estado de comutação de um contator utilizado nos circuitos
de comando de máquinas.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-73
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Elementos supressores
As indutâncias como bobinas de válvulas ou de contatores muito sensíveis a sobretensão. Normalmente, os supressores
devem ser equipadas com supressores de ruído elétrico para influenciam o tempo de retardo de queda de tensão e, deste
limitar as sobretensões transientes durante o desligamento. modo, levam a um incremento na distância de segurança dos
Assim, os elementos de chaveamento são protegidos con- dispositivos de proteção ( 3-42). Um simples diodo como
tra sobretensão, especialmente os semicondutores que são elemento supressor pode levar a um acréscimo de até 14
vezes no tempo de desativação.
Supressor
Diodo Combinação de diodos Varistor Elemento RC
(através de indutância)
3
c
3-74 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Função de segurança
Regulador de
acionamento Motor
Sensor Lógica Atuador
De acordo com as especificações técnicas e a função de segu- Contator principal – pouco apropriado devido ao tempo
rança, o atuador pode ser composto por diversos componentes demasiadamente longo de religação, elevado desgaste
(contator, comando do acionamento, feedback). Os sistemas devido a corrente na ligação
de frenagem e de parada também devem ser considerados em 2 Habilitação do comando do acionamento – não é função de
eixos sujeitos à força de gravidade. segurança
O motor em si não faz parte da avaliação. 3 Bloqueio dos pulsos “intertravamento de reame seguro”
Servoconversor e inversor de frequência 4 Valor de referência (setpoint) – não é função de segurança
Na tecnologia de acionamento, os motores trifásicos com 5 Contator do motor – nem todos os inversores permitem essa
3
inversores de frequência substituíram de forma significativa forma de desligamento
os acionamentos de corrente contínua. Para isso, o inversor 6 Freio de retenção – normalmente sem a função de parada
produz uma tensão de saída variável em frequência e ampli-
tude a partir da rede trifásica de alimentação. De acordo com
o modelo, os retificadores regulados conseguem realimentar
Uma função de segurança pode ser implementada de diferen-
tes formas em um comando de acionamento:
c
a rede com a energia obtida durante a frenagem dos circuitos • Através da desconexão da alimentação de energia, por ex.
intermediários. por meio de um contator principal ou contator do motor 5.
O retificador converte a energia elétrica de alimentação • Através de um circuito para monitoramento externo, por ex.
e alimenta o circuito intermediário de tensão contínua. Para utilizando um encoder
executar as funções de regulação pretendidas, o conversor • Através de elementos de funções de segurança integrados
gera um campo rotativo adequado para o motor através da no comando do acionamento ( 3-76)
modulação da largura de pulsos e chaveamento por semi-con-
dutores. As frequências de comutação usuais situam-se entre
4 kHz e 12 kHz.
Motor
3 (1) 3
Retificador Circuito intermediário Conversor U, f ≠ const.
Lista de verificação
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-75
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
c
electrical power drive systems” (Sistemas de acionamento de
Para monitorar o acionamento, as unidades de monitoramento potência elétricos com velocidade regulável), Parte 5-2 “Safety
externas necessitam de sinais que comuniquem os parâmetros requirements – Functional” (Especificações de segurança –
do movimento. As fontes de sinal são, nesse caso, sensores Segurança funcional). Os controladores de acionamento que
e encoders. De acordo com o PL ou SIL necessários, eles satisfazem essa norma podem ser utilizados como partes de
devem ser concebidos como sensores de segurança ou com um sistema de comando relacionadas à segurança, de acordo
redundância. com a norma ISO 13849-1 ou IEC 62061.
Alternativamente, é possível monitorar a parada através da
medida da tensão induzida pelo motor em desaceleração. Isso
também funciona em acionamentos de velocidade controlada.
Elementos de funções de segurança integradas no controlador
do acionamento
As funções de segurança são executadas por partes de um
sistema de comando relacionadas à segurança (SRP/CS -
Safety-related parts of control systems). Elas incluem funções
como detecção (sensores), processamento (unidade lógica)
e comutação (atuador). As funções de segurança integradas no
controlador do acionamento são consideradas como elemen-
tos de funções de segurança.
Estão geralmente divididas em dois grupos:
• Funções de parada e de frenagem: destinam-se à imobiliza-
ção segura pelo acionamento (por ex. parada segura),
• Funções de movimentação segura: utilizadas para realizar
o monitoramento seguro do acionamento durante sua ope-
ração (por ex. velocidade reduzida segura).
Em geral, as funções de monitoramento do acionamento que
são necessárias dependem da aplicação. Condições secundá-
rias incluem parâmetros tais como a distância necessária para
a frenagem necessário, existência de energia cinética, etc.
3-76 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
Parada segura 2/Parada segura da Travamento seguro da porta (SDL) 1)
operação (SS2, SOS) 2) • A trava da porta de proteção só desbloque-
• Corresponde à categoria de parada 2
c
ada, quando todos os acionamentos de
conforme norma IEC 60204-1 uma área protegida estiverem no estado
• Parada controlada através de manutenção seguro.
da alimentação de energia aos elementos
de acionamento
• Após a parada: monitoramento seguro da
posição do eixo de acionamento em uma
faixa definida
Velocidade seguramente limitada (SLS) Valor incremental seguramente limitado (SLI)
• Havendo sinal de habilitação, uma veloci- • Havendo sinal de habilitação, um valor
dade reduzida segura é monitorada, em incremental seguro é monitorado, em um
um modo de operação específico. modo de operação específico.
• Se a velocidade for excedida, é ativada • Em seguida, de modo seguro, o aciona-
uma função de parada segura. mento é parado, assim permanecendo.
Direção de deslocamento segura (SDI) Desaceleração seguramente
• Adicionalmente a um movimento seguro, monitorada (SMD) 1)
é monitorada a direção de rotação • Controle seguro da rampa de desacelera-
(horária/anti-horária). ção com características predeterminantes
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-77
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3-78 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Conceito de filtragem
A esmagadora maioria de falhas provenientes de comandos da Essas contaminações devem ser reduzidas a um nível aceitável
tecnologia de fluídos é devida à contaminação do respectivo com a ajuda de filtros.
fluído. As duas principais causas são: Referente ao conceito de filtragem, entende-se a escolha ade-
• Contaminação que ocorre durante a montagem = contami- quada de um princípio de filtragem para a tarefa exigida, assim
nação de montagem (por ex. limalhas, areia de moldagem, como a disposição dos filtros em um local adequado. O con-
fibras de panos de limpeza, contaminação básica) ceito de filtragem deve ser concebido de forma a ser capaz de
• Contaminação resultante do funcionamento = contamina- reter no filtro a contaminação presente no sistema e de manter
ção de funcionamento (por ex., contaminação ambiental, a necessária pureza exigida durante todo o tempo de operação.
desgaste de componentes)
3
c
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-79
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Posição básica,
imobilização
3
c Operação de configuração
e de serviço Operação normal
Comando Segurança de
bimanual manipulação,
proteção contra
Operação de emergência arranque
inesperado
3-80 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Cortinas de luz de
segurança Sistemas de
acionamento elétrico
com funções de
segurança básicos 1)
Sistemas de câmera
de segurança
Scanner de segurança
a laser 3
Dispositivos de intertravamento
c
Contatores 3)
Com atuador
separado
Controladores de segurança
Com atuadores para e Motion Control
dispositivos com Inversores de
travamento frequência 4)
Codificação RFID
Válvulas
Indutivos pneumáticas1)
Botão da parada de
emergência Cascata de sensores segura
Chave de habilitação
Sistemas de motor
feedback, encoders Válvulas
hidráulicas 1)
Sensores fotoelétricos,
sensores magnéticos
e indutivos
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-81
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
c
3-82 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Neste capítulo …
Verificação da
execução mecânica . . . . . . . . . . . . 3-83
Verificação da
segurança funcional . . . . . . . . . . . 3-85
Determinação do nível de
desempenho (PL) alcançado
conforme a norma ISO 13849-1 . . 3-86
Alternativa: determinação
do nível de integridade
de segurança (SIL) alcançado
conforme a norma IEC 62061 . . . 3-95
Apoio útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-100
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-100
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-83
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Exemplo: lista de verificações para o fabricante ouo fornecedor que vai instalar os dispositivos de proteção (por ex., um ESPE)
1. Foram tomadas medidas adequadas para prevenir/evitar o acesso para a zona de perigo ou para o ponto de Sim Não
perigo e esse acesso só é possível por meio de zonas protegidas (por ESPE, portas de proteção com dispositivo de
intertravamento)?
2. Foram tomadas medidas que evitem ou supervisionem uma permanência desprotegida na área de perigo/ponto Sim Não
de perigo (proteção mecânica contra passagem por trás) e essas medidas estão asseguradas contra uma remoção
desautorizada?
3. O dispositivo de proteção corresponde ao nível de confiabilidade requerido (PL ou SIL) para a função de segurança? Sim Não
4. O tempo máximo de parada da máquina foi medido, indicado e documentado (diretamente na máquina ou na sua Sim Não
documentação)?
5. Está mantida a distância de segurança (distância mínima) necessária do dispositivo de proteção em relação ao ponto de Sim Não
perigo mais próximo?
6. Foram instalados dispositivos de proteção adicionais que evitam um acesso com as mãos por baixo, por cima e em volta Sim Não
da instalação?
Estes dispositivos de proteção estão assegurados contra manipulação?
3
Sim Não
manipulações, após os ajustes necessários?
d 8. Foram tomadas efetivamente medidas de proteção necessárias contra choque elétrico (classe de proteção)? Sim Não
9. O dispositivo de comando para rearmar (reset) o dispositivo de proteção ou para reiniciar a máquina está disponível Sim Não
e instalado corretamente?
10. Os componentes utilizados para os dispositivos de proteção estão integrados em conformidade com as instruções do Sim Não
fabricante?
11. As funções de proteção definidas funcionam efetivamente durante qualquer ajuste na chave seletora de modo de Sim Não
operação?
12. Os dispositivos de proteção estão ativos durante todo o estado perigoso? Sim Não
13. Uma vez iniciado, um estado de perigo é parado com a desativação (saídas em OFF) dos dispositivos de proteção ou isso Sim Não
só acontece com a comutação do modo de operação ou com a comutação para outro dispositivo de proteção?
14. As indicações que acompanham o dispositivo de proteção estão fixadas de modo bem visível para o operador? Sim Não
3-84 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
PFHd PFHd ? 3
d
PL PL ?
SILCL SILCL ?
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-85
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3
d
Na prática, para determinadas funções de segurança já são Esses valores só são válidos durante o período de tempo
utilizados muitos subsistemas certificados. Esses subsistemas indicado pelo fabricante. Além dos aspectos quantificáveis,
podem ser, por ex., cortinas de luz, mas também comandos de também é necessário verificar as medidas contras as falhas
segurança para os quais já existem valores de PL ou de PFHd sistemáticas.
“pré-calculados” que são fornecidos pelo fabricante desses
componentes.
3-86 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Processo simplificado
Esse procedimento, para muitas aplicações, também permite Esse procedimento é baseado em valores médios obtidos
estimar de forma suficientemente precisa o PL total sem que a partir dos valores PFHd para os diversos PL. Por isso, a utili-
se tenha a informação dos valores PFHd individuais. Se o PL de zação do procedimento detalhado (ver próximo item) fornece
todos os subsistemas for conhecido, a tabela ao lado permite resultados mais precisos.
determinar o PL total alcançado a partir da utilização de uma
função de segurança.
Procedimento PL (baixo) n (baixo) PL
• Determine o PL do subsistema ou dos subsistemas com (PL mais baixo de um (quantidade de (PL máximo
o PL mais baixo em uma função de segurança: PL (baixo) subsistema) sistemas parciais com alcançável)
esse PL)
• Determine a quantidade de subsistemas com esse
PL (baixo): n (baixo) > 3 –
a
≤ 3 a
Exemplo 1:
> 2 a
• Todos os subsistemas alcançam o PL “e”, o PL (baixo) mais b
baixo é, então, “e” ≤ 2 b
• A quantidade de subsistemas com esse PL é 3 (isto é, ≤ 3). > 2 b
c
Assim, o PL total alcançado é “e”. ≤ 2 c
• De acordo com este procedimento, a adição de um outro > 3 c
sistema parcial com o PL “e” iria reduzir o PL total para “d” d
≤ 3 d
Exemplo 2:
• Um subsistema alcança o PL “d”, dois subsistemas o PL “c”.
e
> 3 d
3
d
≤ 3 e
O PL (baixo) mais baixo é então “c”.
• A quantidade de subsistemas com esse PL é 2 (isto é, ≤ 2).
Assim, o PL total alcançado é “c”.
Se o PL de todos os subsistemas não for conhecido, é possível determinar o nível de segurança de acordo com o especificado
no parágrafo abaixo “Determinação do nível de segurança de um subsistema conforme a norma ISO 13849-1”.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-87
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Processo detalhado
Um critério essencial, no entanto não exclusivo, para determi- Além disso, o fabricante de um componente de segurança
nar o PL é a “probabilidade de uma falha perigosa por hora pode ter feito limitações estruturais adicionais que também
(PFHd)” dos componentes de segurança. O valor PFHd resul- devem ser consideradas durante a avaliação geral.
tante é composto pela soma dos valores individuais de PFHd.
Mesmo se o valor PFHd de todos os subsistemas não for conhecido, é possível determinar o seu nível de segurança.
Consulte abaixo a “Determinação do nível de segurança de um subsistema conforme a norma ISO 13849-1”.
Um subsistema relacionado com a segurança pode ser Cat. MTTFd DC CCF Testes
composto por diversos componentes, mesmo de diferentes
fabricantes. Exemplos desses componentes são:
• No lado da entrada: duas chaves de segurança em uma
Diagnóstico
Confiabilidade
Resistência
Processo
Estrutura
proteção mecânica
3 • No lado da saída: um contator e um inversor de frequência
d
para parar um movimento perigoso
Nesses casos, o PL para esse subsistema deve ser determina-
do separadamente.
O nível de desempenho alcançado para um subsistema é com-
posto pelos seguintes parâmetros:
• Estrutura e o comportamento da função de segurança sob
condições de falhas (categoria 3-89)
• Valores MTTFd de cada componente ( 3-90)
• Cobertura de diagnóstico (DC 3-91)
• Falhas de causa comum (CCF 3-91)
• Aspectos de software relevantes para a segurança
• Falhas sistemáticas
3-88 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
comprovados. é inferior que na categoria B.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-89
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
100 %
80 %
Baixo MTTF
60 %
os
0 an
d=3
MTTF
40 %
Alto MTTF
s
100 ano
MTTFd =
20 %
Não analisado
0%
0 5 10 15 20 25 30
Tempo [anos]
3-90 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Exigência
Valor
Exigência mínima
3
Separação Separação dos circuitos de sinalização, instalação
máximo
15
d
separada, isolação, espaços livres, etc.
Processo
As normas técnicas oferecem várias fontes de auxílio para O processo da correta implementação dos tópicos relevan-
poder assegurar-se que os aspectos aqui apresentados tes para a segurança faz parte das atribuições dos gestores
foram corretamente implementados em termos de hardware e inclui um gerenciamento adequado da qualidade.
e software, que foram exaustivamente testados (princípio de
quatro olhos, ou seja, de verificação por pessoas diferentes)
e que as informações sobre as ações tomadas estão disponibi-
lizadas em uma documentação compreensível.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-91
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Determinação do PL de um subsistema
A figura abaixo apresenta a relação entre o valor MTTFd
(por canal), o DC e a categoria.
10 - 4
10 - 5
Nível de desempenho (PL)
Valor PFHd
3 × 10 -6
10 -6
10 -7
10 -8
3 Grau de cobertura
do diagnóstico (DC)
Nenhum Nenhum Baixo Médio Baixo Médio Alto
d Categoria B 1 2 2 3 3 4
MTTFd Baixo Médio Alto Grau de cobertura do diagnóstico (DC) Nenhum Baixo Médio Alto
Um nível de desempenho “d” pode ser alcançado com, por Por trás dessa metodologia está um modelo matemático
ex., um comando de dois canais (categoria 3). Isso pode ser complexo que não é notado pelos usuários. Para aplicações
alcançado tanto com uma boa qualidade dos componentes práticas, os parâmetros categoria, MTTFd e DC estão predefini-
(MTTFd = médio) com quase todas as falhas detectadas dos nesse modelo.
(DC = médio) ou com componentes de muito boa quali-
dade (MTTFd = alto) com muitas falhas sendo detectadas
(DC = baixo).
3-92 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Comparação
Nota: A categoria não é determinada de forma definitiva até que
cruzada
o valor de DC tenha sido especificado.
Sinal Monitoramento
I2 de entrada
L2 O2
Sinal de saída
4) Determinação de DC DC Faixa
Devido aos contatos positivamente guiados, consegue-se obter um
Nenhum DC < 60%
elevado DC (99%), de acordo com a respectiva tabela da nor-
ma EN ISO 13849-1. Baixo 60% ≤ DC < 90%
Médio 90% ≤ DC < 99%
Alto 99% ≤ DC
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-93
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
5) Avaliação das medidas para evitar as falhas de causa comum Exigência Valor Exigência
No caso de sistemas de vários canais, são aplicadas medidas para mínima
evitar o efeito de causa comum. A avaliação das medidas consegue
Separação 15
obter a pontuação de 75. Assim, a exigência mínima é atendida.
Diversidade 20
Layout, aplicação, experiência 20 Valor total
Análise, avaliação 5
Competência/treinamento 5 75 ≥ 65
Influência do meio ambiente 35
75
7) Resultado 10 -4
A figura para determinar o PL para o subsistema ( 3-86) permite a
Valor PFHd
O valor PFHd de 2,47 × 10–8 resultante para este subsistema pode
d
10 -6
10 -7
e
10 -8
Categoria Nenhum Nenhum Baixo Médio Baixo Médio Alto
DC B 1 2 2 3 3 4
Com os dados resultantes para o subsistema, pode-se agora determinar o nível de desempenho para toda a função de
segurança (consultar “Determinação do nível de desempenho (PL) alcançado conforme a norma ISO 13849-1” 3-86).
3-94 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
d
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-95
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Resistência
Processo
Estrutura
HFT = 1
Diagnóstico com DC 1 e DC 2
λ D 1 × λ D 2 × ( DC 1 + DC 2) × T D
PFHd = (1 – β)² ×
2
d
2
subsistema é composto pelos seguintes parâmetros:
• Tolerância aos defeitos de hardware (HFT) λ D1 + λ D2
+β×
• Valor PFHd 2
• Fração de falhas seguras (SFF)
• Falhas de causa comum (CCF) λ D1 + λ D2
PFHd ≈ β ×
• Aspectos de software relevantes para a segurança 2
• Falhas sistemáticas
Fração de falhas seguras (DC/SFF)
Tolerância aos defeitos de hardware (HFT)
A norma IEC 62061 define a estrutura baseada em tipos de
subsistemas e a tolerância aos defeitos de hardware (HFT). λ DD
HFT 0 significa que uma única falha no hardware pode resultar DC = 50 % λS
na perda da função de segurança (sistemas de apenas um SFF = 75 %
canal). HFT 1 significa que apesar de haver uma única falha no λ DU
hardware, a proteção é mantida (sistemas de dois canais).
Sistema parcial
Elemento 1:
λ D1, DC 1 A “fração de falhas seguras”, a SFF (safe failure fraction) resul-
ta da cobertura de diagnóstico DC (λDD /λDU), assim como da
Falha com
fração de “falhas seguras” (λS).
Diagnóstico a mesma
causa
β ∑ λ S + ∑ λ DD
SFF =
Sistema parcial ∑λS +∑λD
Elemento 2:
λ D2, DC 2
3-96 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
Falhas de causa comum (CCF) – Resistência Resultado – Determinação do SIL para o subsistema
A norma IEC 62061 também exige que sejam considerados di- Em primeiro lugar, é determinada a integridade de segurança
versos parâmetros relativos à resistência contra as falhas com do hardware separadamente para cada subsistema:
a mesma causa. Um fator de causa comum (β) é calculado ten- Se os subsistemas já forem desenvolvidos (como, por ex., corti-
do como base o número de implementações bem sucedidas. nas de luz de segurança), o fabricante fornecerá os respectivos
parâmetros referentes à sua especificação técnica. Um subsis-
Exigência Valor máximo tema desse tipo é usualmente suficientemente descrito pela
especificação de SILCL, PFHd e o tempo de utilização prevista.
Separação Separação dos circuitos de sinaliza- 15
ção, instalação separada, isolação, Para os subsistemas que são compostos por elementos de
espaços livres, etc. subsistemas como, por ex., dispositivos de intertravamento
Diversidade Tecnologias diversas, componentes, 20 em portas de proteção ou contatores, é necessário determinar
princípios de operação, projetos a integridade de segurança.
Layout, Proteção contra sobrecarga, 15 Limite requerido de SIL (SILCL: SIL claim limit)
aplicação, sobretensão, sobrepressão, etc.
(conforme a tecnologia) Depois de determinar a tolerância aos defeitos de hardware
experiência
(arquitetura), consegue-se determinar o SIL máximo alcançável
Aplicação de anos de experiência 5 (limite requerido de SIL) para o subsistema.
em componentes e processos
Análise, Utilização de uma análise de defei- 5 Fração de falhas Tolerância aos defeitos de hardware
avaliação tos para evitar defeitos de causa
comum seguras (SFF)
0 1
Competência, Treinamento dos projetistas para 5
3
< 60% – SIL1
treinamento compreender e evitar as causas
e as consequências de CCFs 60 a < 90% SIL1 SIL2
Influência
do meio
ambiente
Teste do sistema em relação
à suscitabilidade à EMC
25 90 a < 99%
≥ 9%
SIL2
SIL3
SIL3
SIL3
d
Teste do sistema em relação 10
à influência da temperatura, Um sistema de dois canais com HFT 1 pode, com um SFF
choque, vibração, etc. de 90%, alcançar SILCL3.
Processo
Devido à forte orientação da norma IEC 62061 para sistemas
elétricos programáveis, adicionalmente aos aspectos ante-
riormente referidos (modelo V, gerenciamento da qualidade,
etc.), ela também contém indicações e exigências detalhadas
referentes ao correto procedimento para o desenvolvimento do
software de sistemas de segurança.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-97
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
3) Determinação do PFHd 1 0, 1 × C
λD = =
3
a) De acordo com a taxa de defeitos λD MTTFd B 10d
Visto que os contatores são componentes sujeitos a desgaste, devem
ser utilizados o valor B10d e a frequência de comutação estimada para
acordo com a norma ISO 13849-1. Assume-se que a taxa de falhas ≤ 35 10%
permanece constante durante o tempo de utilização. 36 a 65 5%
Condições segundo o fabricante:
• B10d = 2.600.000 66 a 85 2%
• C = 1/h (valor assumido) 86 a 100 1%
Sob essas condições resulta então um
1
λD de 3,8 × 10–8 h . PFHd ≈ β × (λ D1 + λ D2) × ½
b) De acordo com o fator CCF (β)
No caso de sistemas de vários canais, são necessárias medidas para ≈ β × λD
evitar o efeito de causa comum. O efeito é determinado através de
medidas conforme as indicações na IEC 62061. No exemplo, o fator C
≈ 0,05 × 0,1 × ----------------
é 5% (ver abaixo: “5) Avaliação das medidas para evitar falhas de B
causa comum”) PFHd ≈ 1,9 × 10–9. 10 d
PFHd ≈ 1,9 × 10-9
3-98 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
• Conceitos e critérios de verificação
• Documentação e gerenciamento das configurações
Resultado
No último passo é necessário respeitar as limitações estruturais.
Devido à redundância existente (tolerância a defeitos de hardware
Fração de falhas
seguras (SFF)
Tolerância aos defeitos de hardware d
0 1
1) e do SFF > 99% o limite requerido de SIL (SIL claim limit) é SILCL3
para este subsistema. < 60% PFHd ≈ β– × (λ D1 + λ D2) × ½ SIL1
60 a < 90% SIL1 SIL2
≈ β × λD
90 a < 99% SIL2 SIL3
C
≥ 99% 0,05 × 0,1 × ---------------- SIL3
≈SIL3
B
10 d
PFHd ≈ 1,9 × 10-9
Com os dados SILCL resultantes e o valor PFHd para o subsistema, pode-se agora determinar o SIL alcançado para toda
a função de segurança como descrito acima (consultar “Integridade de segurança do hardware” 3-95).
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-99
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
Apoio útil
Os métodos de verificação descritos exigem conhecimento
e experiência nos conceitos do nível de desempenho (PL) e do
nível de integridade de segurança (SIL). A SICK disponibiliza os
respectivos serviços ( “Como a SICK ajuda você” i-1).
Uma ferramenta de software adequada pode auxiliá-lo em uma
abordagem sistemática.
Um método eficaz para calcular o nível de desempenho
é disponibilizado pelo assistente de software SISTEMA, que foi
desenvolvido pela IFA e está disponível de forma gratuita. Para
isso, a SICK disponibiliza uma biblioteca com componentes de
segurança certificados.
Além disso, nossos seminários proporcionam conhecimento
prático para o seu dia a dia de trabalho.
Para informações sobre o SISTEMA, sobre a biblioteca de componentes da SICK e sobre treinamentos,
consulte www.sick-safetyplus.com
d • Verifique se as funções de segurança planejadas cumprem o nível de segurança requerido. Para isso, verifique a segurança
funcional e mecânica.
Métodos
• Determinação do nível de segurança resultante em conformidade com a norma ISO 13849-1 (PL). Processos disponíveis:
• Procedimento simplificado (através do PL)
• Procedimento detalhado (através dos valores PFHd)
• Se para um subsistema (por ex., para o atuador) não for conhecido o PL ou o valor PFHd, o nível de segurança do subsiste-
mal é determinado a partir dos seguintes parâmetros: estrutura, confiabilidade, diagnóstico, resistência e processo.
• Como alternativa, determine o nível de segurança resultante em conformidade com a norma IEC 62061 (SIL). Dessa forma,
também é possível determinar até mesmo o nível de segurança de um subsistema não certificado.
Ajudas
• Use as ferramentas recomendadas e conte com nossa ajuda.
3-100 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Medidas técnicas de proteção
3
A validação consiste na verificação da
teoria, de um plano ou de uma proposta
com a especificação, a validação trata
de uma avaliação conclusiva para deter-
e
de solução em relação a um problema a minar se uma solução foi suficiente para
ser solucionado. Diferente da verificação, reduzir os riscos de forma adequada,
onde é avaliada somente a implementa- conforme é necessário que seja feita.
ção correta de uma solução de acordo
Integração em um comando
3-66 ff
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 3-101
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Medidas técnicas de proteção Redução de riscos
O objetivo do processo de validação é a verificação da especifi- Além disso, o projetista também deve considerar o rearme
cação e da conformidade de como os componentes envolvidos quando um campo de proteção é liberado novamente, em
na função de segurança foram integrados na máquina. particular se o acesso pode ser realizado ultrapassando este
A validação deve mostrar que as partes de uma função de co- campo. O processo de validação deve desvendar tais aspectos.
mando relacionadas com a segurança cumprem as exigências
Em um processo de validação, em geral, são aplicados vários
da norma ISO 13849-2, em especial nas especificações para
procedimentos que se complementam mutuamente.
o nível de segurança determinado.
Esses incluem:
Sendo viável, a validação deve ser efetuada por pessoas que
• Verificação técnica do posicionamento e eficácia dos dispo-
não tenham se envolvido no desenvolvimento das partes do
sitivos de proteção
comando relacionadas com a segurança.
• Verificação prática da reação em caso de falhas quanto
No processo de validação é importante verificar falhas e espe-
a resultados esperados através de simulações
cialmente omissões eventualmente existentes na especificação
• Validação das condições ambientais por intermédio de
formulada.
testes funcionais:
Normalmente, a parte crítica do desenvolvimento das funções
• Proteção suficiente contra influências ambientais, tais
do comando relacionadas com a segurança é a especificação.
como, temperatura, umidade, choque, vibração, etc.
Por exemplo: o acesso a uma célula de manufatura deve estar
• Resistência suficiente a interferências de fontes eletro-
protegido por uma cortina de luz. Por isso, a função de segu-
magnéticas
rança está especificada do seguinte modo:
“Na interrupção do campo de proteção de uma cortina de luz,
todos os movimentos perigosos devem ser parados o mais rápi-
do possível.”
3
e
3-102 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Informações de uso com os riscos residuais
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 4-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Informações de uso com os riscos residuais Redução de riscos
4
Avisos e indicações de segurança no manual de operação
O manual de operação deve conter todas as informações rele-
vantes para a segurança da máquina, em especial:
• Avisos referentes ao possível mau uso da máquina, que • Condições sob as quais as exigências referentes à esta-
a experiência mostra que podem ocorrer bilidade são cumpridas nas diversas fases da vida útil da
• Indicações sobre a colocação em funcionamento, a opera- máquina
ção da máquina, assim como sobre treinamento necessário • Indicações de segurança relativamente a transporte, manu-
e/ou esclarecimentos aos profissionais de operação seamento e armazenamento
• Informações sobre os riscos residuais que ainda persistem • Instruções sobre o procedimento necessário em caso de aci-
apesar das medidas para integrar a segurança no projeto dentes e para a solução de problemas relativos à segurança
e aplicação de dispositivos de proteção e de medidas de • Instruções sobre a configuração segura, sobre a manuten-
proteção complementares ção e as devidas medidas de proteção
• Instruções sobre as medidas de proteção a serem tomadas • Especificação das peças de reposição a serem usadas que
pelos operadores e os equipamentos de proteção individual podem afetar a segurança e a saúde dos profissionais de
necessários operação
4-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Redução de riscos Documentação com Safexpert®
Com a ajuda do software Safexpert® ( página 1-5) também é possível executar confortavelmente as exigências referentes
à documentação técnica. O usuário poderá, por exemplo, integrar informações da apreciação de riscos diretamente no manual
de operação.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 4-3
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Resumo Redução de riscos
4-4 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Validação total Validação total da máquina
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 5-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
5
5-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Comercialização Comercialização da máquina
Passo 6: Comercialização
Uma vez que a conformidade tenha sido
determinada no âmbito da validação
total, eventualmente em conjunto com
uma entidade de certificação, durante
a preparação da documentação técnica,
emitir a declaração de conformidade e
aplicar a marca CE na máquina. A decla-
ração de conformidade deve respeitar
todas as diretivas europeias aplicáveis
à máquina.
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 6-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Comercialização da máquina Comercialização
6-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Responsabilidades do empregador Aquisição de máquinas
Responsabilidades do
empregador
O empregador é responsável pela Além dos testes de aceitação para
segurança de seus empregados. verificar a segurança e das inspeções
As máquinas devem ser possíveis de na entrega, as especificações corretas e
serem operadas de forma ergonômica apropriadas dos requisitos de segurança
e segura, de acordo com a qualificação devem ser consideradas no momento da
dos operadores. compra da máquina.
Inspeções de segurança
A experiência demonstra que a segu- se faça de acordo com a transposição
rança de máquina é sempre garantida nacional para o país de uso da Diretiva
com algumas condições. A manipulação de Equipamentos de Trabalho em suas
dos dispositivos de proteção é frequen- prescrições mínimas de segurança e de
te, visando obter-se um trabalho sem saúde.
quaisquer obstáculos. Outras problemas Os seguintes requisitos devem ser
são o posicionamento incorreto dos dis- cumpridos:
positivos de proteção e sua integração 1. Tipo da inspeção
inapropriada no comando. 2. Âmbito da inspeção
O estado de segurança dos meios de 3. Amplitude da inspeção
trabalho e equipamentos em opera- 4. Prazos da inspeção
ção é regulamentado pela Diretiva da 5. Grau de competência do examinador
UE 2009/104/CE (“relativa às prescri-
A inspeção de segurança da SICK lhe
ções mínimas de segurança e de saúde
dará uma visão geral do estado de segu-
para a utilização de equipamentos de
rança de suas máquinas.
trabalho pelos trabalhadores ”) e deve
A central de vendas da SICK em
ser verificado em conformidade com as
Düsseldorf assim como a filial da SICK
disposições legais nacionais em vigor.
na República Checa, foram acreditadas
O Artigo 4a da Diretiva, em particular,
como centros de inspeção.
define a inspeção do equipamento de
A acreditação é a confirmação, por parte
trabalho. Regulamentações técnicas,
de um órgão independente, que a SICK
normas ou regulamentações específicas
está habilitada a realizar as atividades
podem ser tomadas como o ponto de
previstas no escopo de acreditação com
partida quando se está comprando ou
altos níveis de segurança e qualidade
modernizando instalações industriais.
exigidos.
Assim, a segurança operacional é inspe-
Discutimos junto com você potenciais
cionada e formalmente especificada pelo
de melhoria, desenvolvendo um trabalho
usuário do respectivo equipamento.
em parceria para realizá-los.
É de sua competência garantir que a
inspeção do equipamento de trabalho
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K O-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Diretiva de Equipamentos de Trabalho, Artigo 4a Responsabilidades do empregador
Diretiva para Equipamentos de Trabalho, Artigo 4a: Inspeção dos equipamentos de trabalho
1. O empregador deve assegurar que os equipamentos de trabalho, cuja segurança depende das condições de montagem,
passarão por uma inspeção inicial (após a montagem e antes da colocação em funcionamento), no âmbito das disposições
legais nacionais e/ou práticas, por pessoas devidamente habilitadas, e após cada montagem em um novo local, certifican-
do-se assim da montagem e funcionamento corretos destes equipamentos de trabalho.
2. O empregador deve assegurar que o equipamento de trabalho exposto a condições que possam causar uma deterioração
capaz de originar situações perigosas,
• é periódica e devidamente inspecionado e testado nos termos das disposições legais nacionais / práticas em vigor,
por profissionais devidamente habilitados e
• serão realizadas inspeções especiais, no âmbito das disposições legais nacionais e/ou práticas em vigor, por pessoas
habilitadas, sempre que ocorram eventos extraordinários que possam ter efeitos prejudiciais sobre a segurança do equi-
pamento de trabalho, como é o caso de modificações, acidentes, fenômenos naturais, prolongados períodos de inativi-
dade, de forma a cumprir as normas de proteção da saúde e da segurança e identificar e corrigir em tempo adequado os
eventuais danos resultantes.
3. Os resultados das verificações devem ser registrados por escrito e disponibilizadas às autoridades competentes. Estes regis-
tros devem ser armazenados durante um determinado período de tempo. Se os equipamentos de trabalho forem utilizados
fora de empresa, deve ser acompanhado por um comprovante da realização da última inspeção.
4. Os Estados Membros definem as condições destas verificações.
O-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Anexo Como a SICK ajuda você
6
Neste capítulo …
Conformidade e projeto . . . . . . . . . . . i-1
Treinamentos e workshops . . . . . . . . i-3
Acompanhando você durante
o ciclo de vida do produto . . . . . . . . . i-4
Visão geral
das normas relevantes . . . . . . . . . . . i-6
Links úteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i-8
Glossário/índice remissivo . . . . . . . i-10 i
Coautores e agradecimentos . . . . . i-15
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-1
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Como a SICK ajuda você Anexo
Especificação e pedido
Fase A
Projeto do sistema
Fase D
i-2 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Anexo Como a SICK ajuda você
Treinamentos e workshops
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-3
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Como a SICK ajuda você Anexo
Responsabilidade
O método de 3 níveis
Apreciação de riscos
do empregador
Redução de riscos:
§ Leis, diretivas,
mercialização
Passos 2 a 4
Passos 5 a 6
Passo 1
normas
Consultoria e projeto
• Apreciação de riscos
• Conceito de segurança
• Projeto de hardware
• Projeto de software
• Instalação
• Colocação em funcionamento
• Avaliação da conformidade CE
• Acesso aos equipamentos
Verificação e otimização
• Inspeção antes da primeira colocação em funcionamento
• Inspeção periódica
• Inspeção da segurança das máquinas
• Verificação do equipamento elétrico
• Investigação de acidentes
• Medição do tempo de parada
Treinamentos e formação avançada
6 • Seminários
R
• Kits de atualizações
Suporte técnico a produtos e sistemas
• Verificação para a colocação em funcionamento
• Suporte - Helpline
• Resolução de problemas no local
• Peças de reposição
• Reparos em assistência técnica
i-4 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Anexo Como a SICK ajuda você
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-5
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Visão geral das normas relevantes Anexo
EN ISO 12100 ISO 12100 Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Avaliação e redução de
substitui as seguintes riscos
normas
EN ISO 12100-1 ISO 12100-1 Segurança de máquinas – Princípios básicos e princípios gerais de projeto
EN ISO 12100-2 ISO 12100-2 Segurança de máquinas – Princípios básicos, princípios gerais de projeto
• Parte 2: Fundamentos técnicos
EN 349 ISO 13854 Distâncias mínimas para evitar o esmagamento de partes do corpo humano
EN 574 ISO 13851 Dispositivos de comando bimanuais – Aspectos funcionais – Princípios gerais
de projeto
EN 953 ISO 14120 Dispositivos de proteção – Princípios gerais para o projeto e construção (está
sendo atualmente revisada para futura publicação como EN ISO 14120)
EN ISO 13857 (substi- ISO 13857 Distâncias de segurança para impedir o acesso às zonas de perigo pelos
tui as normas EN 294 membros superiores e inferiores
e EN 811)
6
• Parte 1: Princípios gerais e testes
CLC/TS 61496-2 – IEC 61496-2 • Parte 2: Requisitos especiais para equipamentos que utilizam dispositivos de
proteção optoeletrônicos ativos (AOPDs)
CLC/TS 61496-3 – IEC 61496-3 • Parte 3: Requisitos especiais para equipamentos de proteção optoeletrônicos
ativos que utilizam reflexão difusa (AOPDDR)
R CLC/TS 62046
EN 62061
– IEC/TS 62046
IEC 62061
Uso de equipamentos de proteção para a detecção da presença de pessoas
i-6 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Anexo Visão geral das normas relevantes
EN 1525 – – Segurança dos carros para movimentação de carga – Carros sem condutor
e respectivos sistemas
EN 1526 – Segurança dos carros para movimentação de carga – Requisitos adicionais das
funções automáticas dos carros
6
*
(*: as partes -1 a -4 dessa norma estão harmonizadas)
EN ISO 11111-X * ISO 11111-X Máquinas para a indústria têxtil (*: as partes -1 a -7 dessa norma estão
harmonizadas)
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-7
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Links úteis Anexo
Links úteis
www.ec.europa.eu/growth/index_en.htm
Beuth Verlag GmbH: www.beuth.de
Editores de normas, internacional CEN: www.cen.eu/cenorm/homepage.htm
CENELEC: www.cenelec.eu
ISO: www.iso.org/iso/home.htm
IEC: www.iec.ch
Editores de normas, de idioma alemão Alemanha (DIN): www.din.de
Áustria (ON): www.as-institute.at
Suíça (SVN): www.snv.ch
Editores de normas, europeias Bélgica (NBN): www.nbn.be
Bulgária (BDS): www.bds-bg.org
Dinamarca (DS): www.ds.dk
Estônia (EVS): www.evs.ee
Finlândia (SFS): www.sfs.fi
França (AFNOR): www.afnor.org
Grécia (ELOT): www.elot.gr
Grã-Bretanha (BSI): www.bsigroup.com
Irlanda (NSAI): www.nsai.ie
Islândia (IST): www.stadlar.is
Itália (UNI): www.uni.com/it
Letônia (LVS): www.lvs.lv
Lituânia (LST): www.lsd.lt
Luxemburgo (SEE): www.see.lu
Malta (MSA): www.msa.org.mt
Holanda (NEN): www2.nen.nl
Noruega (SN): www.standard.no
Polônia (PKN): www.pkn.pl
Portugal (IPQ): www.ipq.pt
Romênia (ASRO): www.asro.ro
Suécia (SIS): www.sis.se
Eslovênia (SIST): www.sist.si
Eslováquia (SUTN): www.sutn.sk
Espanha (AENOR): www.aenor.es
República Checa (CNI): www.unmz.cz/urad/unmz
Hungria (MSZT): www.mszt.hu
Chipre (CYS): www.cys.org.cy
As informações sobre as entidades cer- O Instituto Federal Alemão para a Segurança e Saúde Ocupacional disponibiliza uma lista das
6
tificadoras alemãs, sobre outros Estados entidades certificadoras reconhecidas pelos Estados Membro da CE:
Membros da UE ou sobre os estados ec.europa.eu/enterprise/newapproach/nando
da EFTA e sobre outros estados com os
quais a UE tenha celebrado um acordo
de reconhecimento mútuo, podem ser
obtidas por meio do sistema de informa-
ções NANDO da UE.
i-8 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Anexo Links úteis
Lista dos Comitês Técnicos de Reestruturação dos comitês técnicos e de grupos de peritos na Associação Alemã de Seguros
Associações Profissionais (Alemanha) contra Acidentes (Deutsche Gesetzliche Unfallversicherung, DGUV). Com base na DGUV 401,
“Departamentos técnicos e competência de atuação da DGUV”, foram elaborados os fundamentos
para uma rede de competências e especialidades sobre segurança e saúde de forma a atender os
desafios do futuro. Os comitês técnicos existentes estão sendo substituídos pelas novas divisões.
www.dguv.de/de/Pr%c3%a4vention/Fachbereiche-der-DGUV/index.jsp
Endereços da Mútua Profissional www.dguv.de/de/Berufsgenossenschaften-Unfallkassen-Landesverbände
Obrigatória (BG - Alemanha)
Seguradoras Alemanha: Associação Alemã de Seguros contra Acidentes: www.dguv.de
Áustria: Seguro de Acidentes Geral: www.auva.at
Suíça: Instituto Suíço de Prevenção de Acidentes: www.suva.ch
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-9
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Glossário/Índice Anexo
Glossário/índice remissivo
R
sendo que essas falhas não foram causadas a partir delas próprias, ou seja, uma 3-95
falha não gerou uma outra 3-97
3-98
CENELEC Comité Européen de Comitê europeu para normas eletrotécnicas É a entidade responsável pela §-7
Normalisation Electrotechnique harmonização das normas eletrotécnicas da União Europeia e de toda a área
econômica europeia.
www.cenelec.eu
i
CLC Prefixo para normas que foram aceitas pela CENELEC §-7
Comercialização De acordo com o Ato de Segurança de Equipamentos e Produtos: comercializan- 6-1
do pela primeira vez
i-10 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Anexo Glossário/Índice
6
equipment
F
FIT Failure in time Taxa de falhas em 10-9 horas 3-16
λ = 1 × 10-9 1/h
FMEA Failure mode effects analysis Análise dos efeitos dos modos de falhas Procedimento para analisar os efeitos 3-17
das falhas (IEC 812/EN 60812).
Função de segurança Função de uma máquina em que uma falha pode provocar um aumento imediato 3-2
do risco (s) (ISO 12100). Uma função de segurança é executada por partes de
um sistema de comando relacionadas com a segurança (SRP/CS).
H
HFT[n] Hardware fault tolerance Tolerância aos defeitos de hardware. Capacidade para continuar a executar uma 3-96
função requerida durante a existência de defeitos ou falhas (norma IEC 62061/
EN 62061)
hop Operating hours Horas de trabalho. Tempo de funcionamento médio em horas por dia 3-93
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-11
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Glossário/Índice Anexo
6 adequadas.
Se esse modo de operação estiver ativo, a resolução do dispositivo de proteção
optoeletrônico ativo (AOPD) deve ser inferior a 30 mm (vide a norma ISO 13855,
também EN 692, EN 693).
Geralmente, na montagem de dispositivos de proteção é preciso excluir as
seguintes falhas: acesso por cima, acesso por baixo, contornamento, permanecer
atrás (entre a cortina e a zona de perigo).
Muting Função de inibição. Suspensão automática temporária de uma ou mais funções 3-38
i-12 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Anexo Glossário/Índice
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-13
Sujeito a alterações sem aviso prévio
Glossário/Índice Anexo
i-14 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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Anexo Coautores e agradecimentos
Coautores e agradecimentos
A SICK AG e a equipe editorial agradecem a todos os coauto- para o sucesso dessa atualização por dividir seu conhecimento
res que colaboraram na edição desse guia, indicando corre- especializado conosco, compartilhando informações de aplica-
ções necessárias, fornecendo fotos ou textos. Até mesmo os ções. Muito obrigado pelo seu apoio!
inúmeros leitores da edição anterior desse guia contribuíram
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-15
Sujeito a alterações sem aviso prévio
ANOTAÇÕES
i-16 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
Sujeito a alterações sem aviso prévio
ANOTAÇÕES
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-17
Sujeito a alterações sem aviso prévio
ANOTAÇÕES
i-18 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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ANOTAÇÕES
8016609/2015-07-07 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K i-19
Sujeito a alterações sem aviso prévio
ANOTAÇÕES
i-20 G U I A M Á Q U I N A S S E G U R A S | S I C K 8016609/2015-07-07
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ANOTAÇÕES
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Sujeito a alterações sem aviso prévio
SOBRE A SICK
8016609/2015-07-07 ∙ IFLX/ITL (2017-07) ∙ Pre USmod ptbr47
A SICK é um dos principais fabricantes de sensores e soluções de sensores inteligentes para aplicações
industriais. Com mais de 8,0 mil funcionários e mais de 50 filiais e participações, além de numerosas repre-
sentações no mundo inteiro, estamos sempre perto dos nossos clientes. Uma gama de serviços e produtos
exclusiva forma a base perfeita para controlar de forma segura e eficiente os processos para proteger as
pessoas contra acidentes e evitar danos ao meio ambiente.
Nós temos uma grande experiência nas mais diversas áreas e conhecemos os seus processos e necessida-
des. É por isso que podemos fornecer, com os nossos sensores inteligentes, o que os nossos clientes preci-
sam. Em centros de aplicação na Europa, Ásia e América do Norte, as soluções de sistema são testadas e
otimizadas especialmente para os nossos clientes. Isto tudo nos torna uma empresa confiável e um parceiro
de desenvolvimento de projetos.
Inúmeros serviços completam o nosso portfólio: os Serviços SICK LifeTime oferecem suporte durante toda a
vida útil da máquina e garantem a segurança e a produtividade.