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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Alguns autores denominam a competência tributária de poder tributário, mas não é o mais correto, pois
poder transmite a ideia de que não há limites, o que é não é verdade.
A Constituição Federal não criou nenhum tributo, apenas estabeleceu competência (regra matriz de cada
tributo) para que as pessoas políticas os criassem através de lei. Assim, não é a Constituição Federal que
obriga o pagamento de um tributo, mas sim a lei.

CONCEITO
Competência tributária é a aptidão para criar tributos em abstrato, por meio de lei, com todos os elementos
essenciais (hipótese de incidência, sujeito ativo, sujeito passivo, base de cálculo, alíquota). Abrange também
a aptidão para aumentar, parcelar, diminuir, isentar, modificar, perdoar tributos e etc. (princípio de que quem
pode o menos pode o mais).
“Exercitar a competência tributária é dar nascimento no plano abstrato ao tributo”.
Normalmente, quem tem competência é o sujeito ativo da relação jurídica tributária, pois também têm
capacidade tributária ativa (aptidão para cobrá-lo). Mas nada impede que a pessoa política, por meio de lei,
delegue a capacidade tributária ativa a terceiros, figurando este terceiro como sujeito ativo do tributo.

PESSOAS QUE DETÉM COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA


Somente as pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal, Municípios) detêm a competência tributária,
pois só estas têm poder legislativo (fazer leis). A classificação abaixo não é unânime entre os doutrinadores.
- Competência privativa ou exclusiva: Refere-se aos impostos. O direito tributário não difere entre
competência privativa e exclusiva. Também podemos dizer que a União tem competência privativa para
instituir empréstimos compulsórios.
- Competência comum: Refere-se às taxas e contribuição de melhoria. Há autores que sustentam que tal
competência é privativa, visto que todas as pessoas políticas podem criar taxas e contribuições de melhoria,
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desde que não as mesmas.
- Competência residual: A União poderá instituir, por meio de lei complementar, outros impostos, desde
que não-cumulativos e não que tenham fato gerador ou base de cálculo própria dos impostos descriminados
na Constituição (art. 154, I da CF).
A União poderá instituir, por meio de lei complementar, outras contribuições sociais, visando a expandir a
seguridade social, observado o art. 154, I da CF (art. 195, §4º da CF).
- Competência especial ou extraordinária: A União poderá instituir imposto extraordinário ou de guerra,
compreendidos ou não em sua competência (art. 154, II da CF). Estes são instituídos por lei ordinária.
- Competência cumulativa: Compete a União, em território Federal, os impostos estaduais e, se o
Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais (art. 147 da CF).
Compete ao Distrito Federal os impostos estaduais e municipais (art. 32 da CF).

CARACTERÍSTICAS
A competência tributária é
1- privativa;
2 - incaducável;
3 - de exercício facultativo;
4 - inampliável;
5 - irrenunciável;
6 - indelegável.

1 - Privativa ou exclusiva: Quanto aos impostos a Constituição utilizou dois critérios para que a
competência fosse privativa:
Critério material de repartição de competências impositivas:

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
A Constituição estabeleceu a competência de cada uma das pessoas políticas, de tal forma que uma não pode
invadir a esfera da outra quando criar o tributo. Assim, só pode tributar os fatos descritos na hipótese de
incidência dos seus impostos. Tal critério evita conflitos entre a União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, mas não é suficiente para evitar a guerra fiscal entre os Estados, Distrito Federal e Municípios.
Ex: Todos os estados podem criar ICMS.
Critério territorial de repartição de competência impositivas:
pessoa política só poderá tributar fatos ocorridos em seu território.

2 - Incaducável: A competência tributária não tem prazo para ser realizada, pois trata-se de competência
legislativa e não há prazo para esta ser exercida. Assim, se a competência para legislar sobre qualquer
assunto é incaducável, para legislar sobre direito tributário também é. Ex: Não caduca o direito de criar o
imposto sobre grandes fortunas. Diferentemente da competência tributária, a capacidade tributária ativa
prescreve em 5 anos. “A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos, contados da data da
sua constituição definitiva” (art. 174 do CTN).

3 - De exercício facultativo: A pessoa política não é obrigada a exaurir a sua competência. A competência
tributária não é “res nullius” (coisa de ninguém), mas sim privativa, indelegável e de exercício facultativo.
não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a
que a Constituição tenha atribuído” (art. 8º do CTN). Assim, não é porque deixou de criar que outra pessoa
política pode tratar do assunto.
§ Exceção: A competência para criar ICMS é de exercício obrigatório. Este tem características essenciais e
um caráter uniforme (Ex: isenções de ICMS dependem de convênios entre Estados).
Segundo o artigo 11 da Lei complementar 101/00, a competência tributária é obrigatória. “Constituem
requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de
todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação”. Entretanto, para Roque Carrazza,
este artigo é inconstitucional.
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4 - Inampliável por decisão unilateral da própria pessoa política tributante: Só a emenda constitucional pode
ampliar a competência tributária.

5 - Irrenunciável: A pessoa política não pode dela abrir mão da competência tributária em caráter definitivo.

6 - Indelegável: Cada pessoa política tem a sua própria competência tributária e esta não pode ser traslada
nem mesmo por meio de lei. Se as pessoas tributam por delegação constitucional não podem delegar aquilo
que já lhes foi delegado.
O artigo 7º do Código Tributário Nacional prescreve que a competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária. Assim, diferentemente, a capacidade tributária ativa é delegável.

http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Tribut_rio/Compet_ncia_Tribut_ria.htm

EXERCÍCIOS:

Aplicada em: 2015 Banca: FUNIVERSA - Órgão: PC-DF - Prova: Delegado de Polícia
1 - Em relação aos tributos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, assinale a
alternativa correta.
a) Dada a competência residual atribuída à União, esta poderá instituir, mediante lei complementar,
impostos não previstos na CF, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de
cálculo dos impostos previstos na CF.
b) O Distrito Federal e os estados têm competência para instituir o ITCMD, devendo, contudo, respeitar, no
que tange à alíquota máxima a ser praticada, o que for fixado pelo Congresso Nacional.
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c) Caso fosse criado, no Brasil, o Território Federal, seria de competência da União a instituição dos
impostos estaduais e municipais nesse Território, independentemente de nele existirem municípios.
d) Os estados e o Distrito Federal têm competência tributária para instituir o ICMS, o IPVA, o imposto sobre
transmissão causa mortis e doação (ITCMD) e o imposto sobre serviços (ISS).
e) O imposto de renda, de competência da União, deve ser informado pelos critérios da universalidade, da
pessoalidade e da não cumulatividade.

Banca: CAIP-IMES Órgão: Consórcio Intermunicipal Grande ABC Prova: Procurador


2 - A Constituição Federal autoriza o Distrito Federal a instituir impostos sobre:
a) operações de crédito, câmbio e seguro e propriedade de veículos automotores.
b) propriedade territorial rural e transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos a sua aquisição.
c) produtos industrializados e operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior.
d) propriedade predial e territorial urbana e transmissão "causa mortis" e doação, de quaisquer bens ou
direitos.

Aplicada em: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: Juiz Federal Substituto
3 - Considerando um acordo bilateral celebrado entre Brasil e Bolívia, no qual a União tenha
concedido isenção de tributos estaduais e municipais para as operações do gasoduto Brasil-Bolívia,
assinale a opção correta com base na jurisprudência do STF.
a) Tratado internacional na área tributária, desde sua assinatura, pode ser invocado por particulares para a
defesa de seus direitos na esfera tributária.
b) Ao estabelecer como princípio regente nas relações internacionais a integração econômica com os países
latino- americanos, a CF alterou o modo como o Brasil deve interpretar e integrar os tratados e convenções
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internacionais às normas nacionais
c) O acordo em questão é inconstitucional em virtude de ferir a vedação constitucional da instituição de
isenção heterônoma pela União.
d) O Estado Federal brasileiro, por ser representado pela União, não ultrapassou os limites do seu poder
tributário ao instituir a referida isenção de tributos de competência de estados e municípios
e) Os tratados internacionais revogam as leis ordinárias, desde sua assinatura pelas representações dos
países, pois vige, no nosso ordenamento jurídico, o postulado da aplicabilidade imediata dos tratados na área
tributária.

Aplicada em: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: Juiz Substituto
4 - A respeito da repartição de competência em matéria tributária, é INCORRETO afirmar:
a) Não integra o plexo de competências tributárias dos entes federativos a simples entrega de carnês para a
notificação de tributo, sendo ilegal a realização dessa tarefa diretamente pelos Municípios e Estados por
violar o monopólio da União na manutenção do serviço postal.
b) Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem delegar parte de sua capacidade tributária a
instituições financeiras, consentindo que estas se encarreguem da cobrança de créditos inscritos em dívida
ativa.
c) Enquanto não promulgada a lei complementar federal que fixa adequado tratamento tributário ao ato
cooperativo, os Estados-membros podem dar às sociedades cooperativas o tratamento legislativo que
julgarem adequado.
d) Medida Provisória poderá estabelecer critérios especiais de tributação com o objetivo de prevenir
desequilíbrios da concorrência.
e) os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público
pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.

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Aplicada em: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Federal de 2ª Categoria
5 - A respeito das limitações ao poder de tributar e da competência tributária, julgue o item que se
segue.
A imunidade tributária recíproca entre os entes tributantes veda à União, aos estados, ao DF e aos
municípios instituir impostos sobre o consumo, patrimônio e renda uns dos outros.
CERTO
ERRADO

6 - A Constituição Federal atribui competência à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios para instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria. Essas pessoas jurídicas de
direito público também têm competência para instituir contribuições.
De acordo com a Constituição Federal, os Municípios podem instituir contribuições
a) Cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário estatutário e
para o custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas leis.
b) Para o custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas leis,
sociais e cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário
estatutário.
c) Para o custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas leis, cobrada de seus servidores,
para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário estatutário e de intervenção no domínio
econômico.
d) De intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas.
e) De intervenção no domínio econômico, sociais e de interesse das categorias profissionais ou econômicas.

Aplicada em: 2015 Banca: FCC Órgão: TCM-GO Prova: Auditor Controle Externo - Jurídica
7 - De acordo com a Constituição Federal, é vedado aos Municípios instituir
a) impostos e contribuições sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, especificamente
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naquilo que se relaciona com as finalidades essenciais dessas entidades.
b) impostos e taxas sobre patrimônio, renda ou serviços, da União, dos Estados e do Distrito Federal e de
outros Municípios.
c)impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros.
d) tributos sobre templos de qualquer culto, no que diz respeito ao patrimônio, renda e serviços, relacionados
ou não com as suas finalidades essenciais.
e) impostos sobre livros, jornais, periódicos, papel, tinta e demais insumos empregados na sua impressão.

Aplicada em: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: Auditor Fiscal da Fazenda Estadual
8 - De acordo com o Código Tributário Nacional, caso o atual município pernambucano de Fernando
de Noronha fosse transformado em Estado federado, não dividido em municípios,
a) a União teria competência para instituir os tributos federais e os impostos estaduais.
b) o novo Estado teria competência para instituir apenas o ITBI e o IPTU.
c) o novo Estado teria competência para instituir apenas o ISS e o ITBI.
d) nem a União, nem o novo Estado teriam competência para instituir impostos municipais.
e) o novo Estado teria competência para instituir todos os impostos municipais.

Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Caieiras – SP Prova: Assessor Jurídico/Procurador Geral


9 - É imposto que não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de
pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de
fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, a locação de bens imóveis
ou arrendamento mercantil. Trata-se do imposto cuja competência impositiva pertence:
a) à União, exclusivamente
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b) à União, privativamente.
c) aos Estados.
d) aos Municípios.
e) aos Estados e ao Distrito Federal.

Aplicada em: 2015 Banca: FCC Órgão: TCM-GO Prova: Auditor Conselheiro Substituto
10 - De acordo com a Constituição Federal, os Municípios brasileiros podem
a) instituir imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.
b) em caráter excepcional, mediante lei complementar e prévia autorização do Senado Federal, instituir
empréstimos compulsórios, no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
social.
c) instituir imposto sobre a prestação de serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar,
inclusive a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, definida na
Lei Complementar n° 87/1996.
d) mediante prévia autorização do Congresso Nacional, e por meio de lei complementar, instituir
empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública.
e) instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública,
observados os princípios da legalidade, anterioridade, anterioridade nonagesimal (noventena) e da
irretroatividade.

GABARITO:
1-A
2-D
3-D
4-A
6
5 - ERRADA
6-A
7-C
8-E
9-D
10 - E

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O que se extingue é a própria obrigação tributária e não somente o crédito tributário, que é um dos seus elementos (a
obrigação tributária possui três elementos: sujeito ativo, sujeito passivo e crédito tributário)– art. 113, § 1.º, parte final,
do CTN. Essa regra, porém, não é absoluta: pode ocorrer a extinção de um crédito sem a extinção da obrigação, desde
que a causa extintiva tenha afetado apenas a formalização do crédito.
As principais causas extintivas encontram-se enumeradas no art. 156 do CTN: pagamento; compensação; transação;
remissão; prescrição e decadência; a conversão de depósito em renda; o pagamento antecipado e a homologação do
lançamento, nos termos do disposto no art. 150 e seus §§ 1.º e 4.º; a consignação em pagamento, nos termos do
disposto no § 2.º do art. 164; a decisão administrativa irreformável, assim entendida a defendida na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; a decisão judicial passada em julgado; a dação em
pagamento de bens imóveis, na forma e condições estabelecidas na lei. O rol é exemplificativo, havendo mais três
causas de extinção enumeradas pela doutrina: confusão; desaparecimento, sem sucessor, do sujeito ativo do tributo;
desaparecimento, sem sucessor, do sujeito passivo do tributo.
As causas extintivas têm o poder de libertar o contribuinte da relação de sujeição que possui com a Fazenda Pública. A
obrigação tributária não permanece no tempo, não é eterna.
Pagamento
Pagamento é o cumprimento do objeto da prestação tributária. É um fenômeno jurídico e não só tributário. Pode ser
considerado quanto: ao tempo (apontado genericamente na lei e especificamente no ato administrativo de lançamento.
Se o pagamento do tributo for feito em prestações, o inadimplemento de qualquer uma delas acarretará o vencimento
antecipado das demais), ao lugar (o domicílio ou sede do contribuinte), ao modo [os tributos são pagos em moeda ou
equivalente (cheque, títulos da dívida pública resgatáveis, selo ou papel selado ou estampilha)]. Quando pago em
cheque, dá-se ao contribuinte uma quitação provisória, que se tornará definitiva após a devida compensação.
Remissão
Inicialmente, é importante diferenciar remissão de remição. A primeira significa perdão e a segunda significa
pagamento.
Assim, remissão é o perdão legal do débito tributário, que pode ser total ou parcial. Somente a lei pode perdoar o
débito tributário (lei remissiva), não podendo, a remissão, ser concedida por decretos, portarias ou qualquer outro ato
que não seja lei propriamente dita (princípio da legalidade e princípio da indisponibilidade do interesse público).
Somente lei específica da pessoa política tributante pode conceder a remissão. (art. 150, § 6.º, da CF/88).
A remissão tanto como a moratória são medidas de política fiscal (moratória é o adiamento da obrigação tributária).
Compensação 3
A compensação corresponde ao encontro de contas do Fisco e do contribuinte, sempre que forem credor e devedor um
do outro. Existem duas grandes modalidades de compensação em matéria civil: a legal e a consensual. Em matéria
tributária, entretanto, somente é admitida a compensação legal. Para que a compensação ocorra, é necessária a
presença de três requisitos:
1. As partes devem ser as mesmas (mesma Fazenda Pública, federal, estadual ou municipal, e mesmo contribuinte). O
contribuinte não pode utilizar um crédito federal, por exemplo, para compensar um crédito estadual.
2. Os créditos já devem estar liquidados, ou seja, é necessário que se saiba exatamente quanto há de ser pago.
3. A existência de uma lei autorizando a medida: cada pessoa política deve legislar a respeito. A União obedece à Lei
n. 8.383/91; o seu art. 66 permite a compensação de tributos federais, indevidos ou recolhidos a maior, com outros da
mesma espécie. A Fazenda Pública entende que tributo da mesma espécie significa o mesmo tributo (p. ex.: IR
somente poderá ser compensado por IR). A doutrina, entretanto, entende que tributo pode ser compensado por tributo,
taxa por taxa e contribuição de melhoria por contribuição de melhoria. A jurisprudência tem decidido em favor da
doutrina. Transação
Transação é um acordo celebrado, com base em lei, entre o Fisco e o contribuinte, pelo qual a primitiva obrigação
tributária desaparece, dando lugar a uma ou mais novas obrigações tributárias. É causa extintiva da obrigação
tributária, muito rara.
Há quem admita que o parcelamento do débito tributário seria uma modalidade de transação; entretanto, outros
doutrinadores entendem que o parcelamento é uma modalidade de moratória.
Em resumo, a transação é um acordo celebrado com base em lei entre o Fisco e o contribuinte, pelo qual a primitiva
obrigação tributária desaparece, fazendo nascer uma nova (ou várias) obrigação tributária.
Confusão (doutrina)
Ocorre quando o Fisco se torna, ao mesmo tempo, credor e devedor do tributo. Por exemplo, no caso da herança
vacante, os débitos que o espólio possuía para com o Município desaparecem no caso de incorporação de empresas
pelo Poder Público.
Ocorrendo a confusão, o débito se extingue, não podendo renascer, se o Poder Público alienar a propriedade a
terceiros, objetivando cobrar crédito anterior.
Desaparecimento sem Sucessor do Sujeito Passivo do Tributo e do Sujeito Ativo (doutrina)

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Não pode subsistir a relação jurídica tributária se uma das partes deixa de existir, sem deixar sucessores. Exemplo:
desaparecimento de Município em razão de inundação da área onde se localizava (isso ocorreu no Nordeste, na década
de 60). O desmembramento de Goiás e Tocantins não fez desaparecer os débitos tributários, pois houve sucessão.
Exemplo de desaparecimento do sujeito passivo sem deixar sucessores: contribuinte que morre sem deixar bens,
apenas dívidas tributárias.
Prescrição e Decadência
Os arts. 173 e 150, § 4.º, ambos do Código Tributário Nacionaal, dispõem sobre a decadência do direito de efetuar o
lançamento. O art. 174 do Código Tributário Nacional dispõe sobre a prescrição da ação de cobrança do crédito
tributário devidamente constituído pelo lançamento. Antes do lançamento, pode ocorrer a decadência; após o
lançamento, pode ocorrer a prescrição. Ambos os institutos importam na extinção do crédito tributário (art. 156, inc.
V, do CTN).
Do disposto acima decorre, como conseqüência prática, que o contribuinte que paga o débito prescrito não tem direito
à repetição, pois o direito à percepção do tributo persiste; ao contrário, se o contribuinte pagar tributo lançado após o
prazo decadencial, ele faz jus à repetição, pois o direito já não mais existia.
Prescrição
Prescrição é a perda da ação inerente ao direito e de toda a sua capacidade defensiva, por seu não exercício durante
certo lapso. A fluência do lapso prescricional, diferentemente do que ocorre com a decadência, pode ser suspensa ou
interrompida.
São requisitos para ocorrência da prescrição:
1. Existência de uma ação exercitável.
2. Inércia do titular dessa ação.
3. Prolongamento dessa inércia durante certo lapso.
4. Ausência de qualquer ato ou fato a que a lei atribua o efeito de impedir, suspender ou interromper a fluência
prescricional.
Segundo o art. 174 do Código Tributário Nacional, a prescrição da ação de cobrança do crédito tributário opera-se em
5 (cinco) anos, contados da data de sua constituição definitiva.
A doutrina tem entendido que o dies a quo, para o cômputo do prazo prescricional, é o do inadimplemento do
contribuinte, pois é a partir dessa data que a Fazenda Pública passa a ter ação exercitável, ou seja, passa a poder
executar o devedor.
No art. 151 do CTN e arts. 2.º, § 3.º, e 40 da Lei 6.830/80 estão previstas as causas suspensivas do crédito tributário 4
aquelas hipóteses que suspendem a exigibilidade do crédito tributário já definitivamente constituído (moratória,
recurso administrativo, liminar ou antecipação de tutela, depósito integral do montante tributário, parcelamento).
Para a execução da dívida tributária, deve o Fisco:
a) inscrever, no livro próprio, a dívida do contribuinte inadimplente (Lei n. 6.830/80, art. 2.º, § 3.º);
b) extrair certidão de dívida ativa (título executivo extrajudicial);
c) ajuizar a execução fiscal, como ação judicial propriamente dita.
A partir da inscrição da dívida no livro próprio, suspende-se o prazo prescricional por 180 dias (Lei n. 6.830/80, art.
2.º, § 3.º), concedendo-se o prazo restante para a realização das operações “b” e “c”.
O art. 40 da Lei n. 6.830/80 estabelece que, quando a execução é iniciada, mas o contribuinte não é encontrado para
citação, ou é citado, mas não tem bens para a execução, a prescrição fica suspensa até que se faça a citação ou
encontrem-se bens para serem penhorados.
Na verdade, esse dispositivo é inconstitucional, pois pode implicar na imprescritibilidade da dívida tributária. Na
Constituição Federal, imprescritíveis são apenas os direitos da personalidade. Porém, esse dispositivo ainda não foi
declarado inconstitucional pela via concentrada, apenas pela via difusa (incidenter tantun).
O art. 174, par. Ún., do Código Tributário Nacional prevê as causas interruptivas do lapso prescricional, são elas:
1. Despacho do juiz que ordena a citação (Lei n. 6.830/80, art. 8.º, § 2.º) não mais se interrompe pela citação
pessoal do devedor.
2. Interrompe-se pelo protesto judicial: medida cautelar disciplinada no CPC, arts. 867 a 873.
3. Qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor. Exemplo: a notificação judicial, a intimação judicial e
a interpelação judicial.
4. Qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
Exemplo: carta que o contribuinte escreve à autoridade administrativa pedindo prazo maior para pagamento
do tributo ou parcelamento.
Decadência
A regra do art. 173 é aplicada para tributos que são lançados de ofício ou por declaração. A regra do § 4.º do art. 150 é
aplicada para tributos que são lançados por homologação. O art. 173 do Código Tributário Nacional estabelece que o
direito do fisco, de constituir o crédito tributário, se extingue após cinco anos, contados: a) do primeiro dia do ano
seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; b) da data em que for anulado, por vício formal, o
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

lançamento anteriormente realizado; c) da data em que for tomada qualquer providência administrativa conducente ao
lançamento.
O parágrafo único do art. 173 estabelece que “o direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o
decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento”. O Fisco tem cinco
anos para constituir o crédito tributário.
A lei é quem aponta a data em que o lançamento será efetuado. Exemplo: o IR é lançado no ano seguinte ao do fato
imponível. O IR ano base 1996 deveria ser lançado em 1997. Se não foi lançado naquele ano, a Fazenda tem até o dia
31.12.2002 para efetuar o lançamento (cinco anos contados de 1.1.1998).
Anulado o primitivo lançamento por vício formal, pela Administração ou pelo Judiciário, dessa data conta-se o prazo
de 5 (cinco) anos. Exemplo de providência administrativa conducente ao lançamento é a notificação ao contribuinte
para que preste as declarações necessárias ao lançamento. Observação: a contagem do prazo – da data em que for
tomada qualquer providência administrativa conducente ao lançamento – só vale se a providência for tomada no
mesmo ano em que ocorrer o fato imponível. Se for tomada no ano seguinte, incide a regra da contagem do primeiro
dia do ano seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, ou seja, o dies a quo será 01.01 do ano
seguinte (regra benéfica ao contribuinte).
Art. 150, § 4., do Código Tributário Nacional: lançamento por homologação. O direito da Fazenda Pública de
homologar ou corrigir o auto lançamento decai em 5 (cinco) anos, contados da data da ocorrência do fato imponível.
Decorridos os 5 (cinco) anos, opera-se a homologação tácita, cujo efeito é extinguir o crédito tributário. Porém, se
comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação (a prova compete à Fazenda Pública – norma tributário penal),
o prazo decadencial se prolonga para 20 (vinte) anos (doutrina: prazo máximo admitido em Direito).
Decadência e Prescrição das Contribuições Sociais para a Seguridade Social
A Lei n. 8.212/91, art. 45, estabelece que a decadência do direito de lançar tais contribuições opera-se em 10 anos,
contados das mesmas hipóteses previstas no art. 183 do Código Tributário Nacional.
A prescrição da ação de cobrança dá-se, também, em 10 anos, conforme o art. 146 da referida lei. Alguns autores,
fundados no art. 146, inc. III, “b”, da Constituição Federal, sustentam a inconstitucionalidade desses dispositivos,
pois, prescrição e decadência devem ser reguladas em lei complementar. Porém, essa posição é minoritária, pois, a lei
complementar dispõe apenas sobre normas gerais.

http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5800/Extincao-do-credito-tributario 5
Referências
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 12ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
CARNEIRO, Cláudio. Manual de Direito Tributário - Série Impetus Concursos. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 24ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2004.
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de Direito Tributário, 10.ª Edição. São Paulo: Saraiva, 1990.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
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IMPOSTO
É uma contribuição em dinheiro arrecadado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender
a necessidades públicas, sem a obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga.
Exemplos: impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto de Renda (IR), Imposto Predial
e Territorial Urbano (IPTU), dentre outros.

PRINCIPAIS IMPOSTOS DIRETOS E INDIRETOS


Os impostos diretos são aqueles em que a mesma pessoa reúne as condições de contribuinte de fato e
contribuintes de direito (aquele que arca com Ônus e com reconhecimento do imposto).
Exemplo: Imposto Territorial Rural – ITR; Imposto de Renda – IR; Imposto Predial e Territorial Urbano –
IPTU; Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.
Os impostos indiretos são aqueles pagos pelo consumidor e reconhecido aos cofres públicos pelo comerciante,
industrial, produtor e prestador de serviço.
Exemplo: imposto sobre Operação Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS.

IMPOSTOS DA UNIÃO
· Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
· Imposto sobre Operação Financeiras (IOF)
· Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
· Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR)
· Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)
· Imposto sobre Importação (II)
· Imposto sobre Exportação (IE)
· Imposto Residuais
· Imposto Extraordinário
2
IMPOSTOS MUNICÍPIO
- Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU)
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
- Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis Inter vivos (ITBI)

IMPOSTOS DO ESTADO
- Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e doação de quaisquer Bens e direitos (ITCD)
- Imposto sobre previdência de veículos automotores (IPVA)
- Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobe prestação de serviços de transportes
Inter estadual e Inter municipal e de comunicação (ICMS)

Cada Estado da Federação tem liberdade para adotar regras próprias relativas à cobrança desse imposto,
respeitados os requisitos mínimos fixados na Constituição Federal e pelo Código Tributário Nacional.

Sonegar e ocultar a á fiscalização legal, subtrair, furtar, deixar de pagar, ocultar de maneira fraudulenta.
Evasão Fiscal e toda forma de desviar ou fugir dos pagamentos dos tributos aos cofres públicos, impedido o
desenvolvimento e o Progresso dos Estados e Municípios.
A evasão fiscal é um ato, além de ilegal, injusto e prejudicial, a realização do bem comum logo reprovável
por ser contra o interesse público.
Para combater a evasão dos tributos, compete a cada pessoa assumir de fato seu papel de cidadão.

No plano fiscal todas as recomendações convergem para a imposição de controles sobre as unidades
subnacionais. Limitações ao gasto de estados e municípios e o estabelecimento de novas regras de controle
sobre o endividamento estadual e municipal cerceiam a autonomia na gestão orçamentária. Do lado dos
recursos, propostas de Reforma Tributária, centradas na necessidade de uma legislação tributária nacional para
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o imposto sobre o valor agregado, a ser partilhado entre o governo federal e os estados também significa retirar
destes últimos, competência para regular os impostos que constituem sua principal base de financiamento.
As limitações à autonomia fiscal enfatizam a necessidade de reforçarmos os laços que podem aumentar a
cooperação na federação. O federalismo cooperativo é certamente o caminho. A questão é como esse
federalismo cooperativo poderá ser implantado, tendo em vista as manifestações recorrentes de antagonismo
e a ausência de novos estímulos à cooperação.
No Brasil, e creio que em outras federações, assistimos a demonstrações crescentes de antagonismo entre os
estados federados. Um exemplo marcante desse antagonismo é o ressurgimento de uma guerra fiscal
predatória, na qual os estados concedem favores cada vez mais generosos para atrair indústrias para seus
territórios. Também é revivido o velho sentimento do cidadão de renda média dos estados mais ricos, que se
sentem penalizados por mais impostos, cuja receita é posteriormente transferida em benefício de pessoas mais
ricas das regiões mais pobres.

Por: Thayse Ribeiro Belfort http://www.coladaweb.com/contabilidade/tributos


Complemente seus estudos acessando o link
http://www.assimpassei.com.br/2012/02/direito-tributario-brasileiro-video.html

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Os princípios tributários, mais do que alicerces do sistema tributário pátrio, são autenticas limitações ao
poder de tributar, muitos dos quais com expressa previsão constitucional. Assim, de uma forma geral, os
princípios tributários apresentam-se como garantias ao contribuinte em contraposição ao poder do Estado de
coercitivamente investir no patrimônio particular para angariar receitas públicas.

PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
O artigo 150, III, “b” da Constituição Federal veda a cobrança de tributos “no mesmo exercício financeiro
em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou”. O princípio da anterioridade do exercício
financeiro predica, tão-somente, que se uma lei vier a aumentar ou criar um tributo, ela deverá ser anterior
ao exercício financeiro em que o tributo será cobrado.
O exercício financeiro corresponde ao ano civil (01 de janeiro a 31 de dezembro). Assim, se quiser aumentar
a alíquota do ICMS para o ano de 2015, a lei deverá ser publicada no ano de 2014. Da mesma forma, se
quiser instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) em 2010, a lei deverá vir em 2009.
O fundamento deste princípio é a não surpresa. Explico: o escopo da norma é evitar que o contribuinte seja
surpreendido com a cobrança de um determinado tributo do dia para a noite, dando tempo para ele se
programar para a nova exação que será cobrada.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O art. 5°, II da Constituição Federal traz o princípio da legalidade de forma a contemplar o Estado
Democrático de Direito, ao dispor que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa,
senão em virtude de lei”. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, base da Declaração
Universal dos Direitos Humanos de 1948, consignou em seu texto o princípio da legalidade, ao dispor que as
balizas do direito natural só podem ser determinadas pela lei.
O princípio da legalidade quando dirigido ao particular deve ser entendido dentro da autonomia da vontade,
onde está a afirmar que o particular pode fazer tudo que não for proibido por lei; e sob o prisma da
Administração Pública, onde está a estabelecer que esta só pode fazer o que a lei permitir.

PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA TRIBUTÁRIA


O princípio da igualdade, por muitos doutrinadores é considerado sinônimo do princípio da isonomia, pois
este etimologicamente analisado advém do grego e significa igual (ísos) e lei (nómos), igualdade perante a
lei. Não desconheço o esforço de muitos doutrinadores de peso em traçar a diferenciação entre a igualdade e
isonomia, mas ingressar nesta seara fugiria do objetivo deste artigo, razão pela qual trataremos os dois
princípios como sinônimos.
O princípio da igualdade encontra-se positivado no campo do direito tributário com o disposto no art. 150, II
da CF, ao prescrever a vedação de tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibindo qualquer forma de distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles
exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. Antes da
previsão deste princípio no artigo 150, II da Constituição Federal, verificamos a sua presença em várias
passagens da Constituição, a começar pelo preâmbulo que aponta a igualdade como valor supremo de nossa
sociedade, logo após encontramos o princípio da igualdade no artigo 5°, “caput” da Carta Magna ao dispor
que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, o que faz o art. 150, II é reforçar
este princípio maior.

PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA


O princípio da capacidade contributiva apresenta-se como um dos desdobramentos do princípio da
igualdade. O artigo 145, § 1° da Constituição Federal dispõe que “sempre que possível os impostos terão
caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte...”. Em uma linguagem
simples podemos traduzir no seguinte jargão: “quem pode mais paga mais, quem pode menos paga menos”.
Uma das formas de se atender a este princípio é a progressividade das alíquotas de acordo com a capacidade
econômica do sujeito passivo. Exemplo desta progressividade de alíquotas é o Imposto de Renda, com as
seguintes faixas: isenção, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%.
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O próprio dispositivo faculta à Administração, com a finalidade de dar maior efetividade ao cumprimento
deste princípio, “identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.”

PRINCÍPIO DO NÃO – CONFISCO


O artigo 150, IV da Constituição Federal veda a utilização de tributo para fins confiscatórios. A perda de
bens tem previsão na Carta Constitucional em seu art. 5° XLVI, “b”, o que faz o dispositivo em análise é
vedar que o tributo seja utilizado como instrumento a alcançar este objetivo, sobretudo porque tributo não é
pena.
Não existe um critério predeterminado a apontar o que seja confisco, necessitando da análise do caso
concreto. Nesta análise nos valemos do princípio da razoabilidade, verificando se aquela tributação é
razoável e proporcional, este último se verifica com o confronto entre o patrimônio tributável e o tributo
cobrado.

PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO DE PESSOAS OU BENS


O artigo 150, V da Constituição Federal veda a cobrança de tributos com a finalidade de limitar o tráfego de
pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais. A presente vedação vem em
atendimento ao prescrito no art. 5° XV da CF que assegura a liberdade de locomoção no território nacional.
A norma tem como destinatário principal o legislador, o qual pode criar tributos com a intenção de limitar a
passagem de pessoas e bens entre Municípios ou entre Estados. Observe que a norma está a vedar que o fato
gerador seja a simples passagem de pessoas ou bens de um Estado para o outro ou de um Município para o
outro, preservando o direito de ir e vir.
Ao falarmos deste princípio, devemos enfrentar a questão do Imposto sobre a circulação de mercadorias e
serviços (ICMS) interestadual e o pedágio. Ambos se afiguram como exceções a esta vedação
constitucional.
O ICMS estadual é admitido, no que pese a vedação da norma, uma vez que a vedação se dirige à circulação
territorial e não à circulação negocial. Assim, como já dito, o que a norma quer impedir é a criação de
tributo com a finalidade única de impedir simplesmente o tráfego de pessoas ou bens, mas quando este
tráfego se reveste de finalidade econômica, admitida se torna a sua exação.

PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE TRIBUTÁRIA


O princípio da uniformidade tributária encontra previsão no art. 151 da Constituição Federal e tem como
fundamento o pacto federativo.

http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7866

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
Para que o estado possa cumprir seu papel primordial e necessário obter recursos financeiros, provenientes,
na sua maioria, dos tributos arrecadados, para prestar serviços que atendam às necessidades públicas. Esse
recursos vêm através do pagamento dos tributos pelas pessoas e são transformados em bens e serviços, tais
como: Educação; Saúde; Segurança publica; Habitação; Estradas; Creches; Saneamento básico, dentre
outros.

TRIBUTO
É toda contribuição em dinheiro, paga pela a pessoa conforme a lei que o criou, para atender às atividades
próprias do Estado, ou seja, realizar o bem comum.
Quando nos referimos a tributo, estamos falando de impostos, taxas e contribuições de melhoria.

IMPOSTO
É uma contribuição em dinheiro arrecadado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender
a necessidades públicas, sem a obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga.
Exemplos: impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto de Renda (IR), Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU), dentre outros.

TAXA
É um tributo pago por um serviço que utilizamos ou esta à nossa disposição e que gera despesa para Poder
Público, como a coleta de lixo, a licença para funcionamento, e outros.

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
É um tributo pago pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras públicas.
CONTRIBUINTE
É a pessoa responsável a fazer o repasse do tributo aos cofres públicos.
PRINCIPAIS IMPOSTOS DIRETOS E INDIRETOS
Os impostos diretos são aqueles em que a mesma pessoa reúne as condições de contribuinte de fato e
contribuintes de direito (aquele que arca com Ônus e com reconhecimento do imposto).
Exemplo: Imposto Territorial Rural – ITR; Imposto de Renda – IR; Imposto Predial e Territorial Urbano –
IPTU; Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.
Os impostos indireto são aqueles pagos pelo consumidor e reconhecido aos cofres públicos pelo
comerciante, industrial, produtor e prestador de serviço.
Exemplo: imposto sobre Operação Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS.

IMPOSTOS DA UNIÃO
· Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
· Imposto sobre Operação Financeiras (IOF)
· Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
· Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR)
· Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)
· Imposto sobre Importação (II)
· Imposto sobre Exportação (IE)
· Imposto Residuais
· Imposto Extraordinário

IMPOSTOS MUNICÍPIO
- Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU)
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
- Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis Inter-vivos (ITBI)

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
IMPOSTOS DO ESTADO
- Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e doação de quaisquer Bens e direitos (ITCD)
- Imposto sobre previdência de veículos automotores (IPVA)
- Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobe prestação de serviços de transportes
inter estadual e inter municipal e de comunicação (ICMS)

Cada Estado da Federação tem liberdade para adotar regras próprias relativas à cobrança desse imposto,
respeitados os requisitos mínimos fixados na Constituição Federal e pelo Código Tributário Nacional.
Sonegar e ocultar a á fiscalização legal, subtrair, furtar, deixar de pagar, ocultar de maneira fraudulenta.
Evasão Fiscal e toda forma de desviar ou fugir dos pagamentos dos tributos aos cofres públicos, impedido o
desenvolvimento e o Progresso dos Estados e Municípios.
A evasão fiscal é um ato, além de ilegal, injusto e prejudicial, a realização do bem comum logo reprovável
por ser contra o interesse público.
Para combater a evasão dos tributos, compete a cada pessoa assumir de fato seu papel de cidadão.

No plano fiscal todas as recomendações convergem para a imposição de controles sobre as unidades sub-
nacionais. Limitações ao gasto de estados e municípios e o estabelecimento de novas regras de controle
sobre o endividamento estadual e municipal cerceiam a autonomia na gestão orçamentária. Do lado dos
recursos, propostas de Reforma Tributária, centradas na necessidade de uma legislação tributária nacional
para o imposto sobre o valor agregado, a ser partilhado entre o governo federal e os estados também
significa retirar destes últimos competência para regular os impostos que constituem sua principal base de
financiamento.
As limitações à autonomia fiscal enfatizam a necessidade de reforçarmos os laços que podem aumentar a
cooperação na federação. O federalismo cooperativo é certamente o caminho. A questão é como esse
federalismo cooperativo poderá ser implantado, tendo em vista as manifestações recorrentes de antagonismo
e a ausência de novos estímulos à cooperação.
No Brasil, e creio que em outras federações, assistimos a demonstrações crescentes de antagonismo entre os
estados federados. Um exemplo marcante desse antagonismo é o ressurgimento de uma guerra fiscal
predatória, na qual os estados concedem favores cada vez mais generosos para atrair indústrias para seus
territórios. Também é revivido o velho sentimento do cidadão de renda média dos estados mais ricos, que se
sentem penalizados por mais impostos, cuja receita é posteriormente transferida em benefício de pessoas
mais ricas das regiões mais pobres.

Por: Thayse Ribeiro Belfort http://www.coladaweb.com/contabilidade/tributos


Complemente seus estudos acessando o link
http://www.assimpassei.com.br/2012/02/direito-tributario-brasileiro-video.html

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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
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