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André Victor de Jesus Almeida 3°D

Atividade livro: pg. 204 e 205

1. O poema “Catar feijão” apresenta duas partes, cada uma constituída por uma
estrofe. Na primeira parte, é feita uma comparação entre o ato de escrever e o de catar
feijão.
a. Em que as duas situações se assemelham?
R= Nas duas situações, é preciso escolher: na escrita, é escolher palavras, tirando
algumas; no caso do feijão, separar o feijão que boia na água.

b. Ao se jogarem os grãos de feijão na água do alguidar, o que costuma afundar? O


que deve ser jogado fora?
R= O que afunda é o feijão bom, os que boiam na água que devem ser descartados.

c. Pode-se afirmar que no poema “Catar feijão” existem palavras-pedra? Justifique


sua resposta com elementos do texto.
R= água da folha de papel (no poema), flutua o “leve e o oco, palha eco”, isto é, as
palavras que não têm peso, que não são essenciais ou que criam sonoridades
indesejáveis e, por isso, devem ser eliminadas. Devem ficar as palavras
indispensáveis.

2. Na segunda parte do poema, a comparação entre os dois procedimentos apresenta


uma diferença.

a. Qual é o risco que pode haver no procedimento de catar feijão? O que isso pode
provocar?
R= O risco de ter um pedra ou algo Indigesto nos grãos. Caso de fique alguma pedra,
ela pode quebrar o dente.

b. No poema, há também o risco de ficar uma “palavra-pedra”? Ela, nesse caso, seria
tão prejudicial como no feijão? Justifique sua resposta, dando uma explicação à
expressão “leitura fluviante, flutual”.
R= Tem o risco, mas no poema a palavra-pedra é desejável, pois dá à frase um
sentido mais vivo, evitando que o leitor faça uma leitura “fluviante, flutual”, ou seja,
desatenta.

c. Pode-se afirmar que no poema “Catar feijão” existem palavras-pedra? Justifique


sua resposta com elementos do texto.
R= Sim, por exemplo, a oposição entre “Certo” e “Certo não” e a presença de
construções que desafiam a compreensão, como nos dos últimos versos da 1° estrofe.
3. Para alguns especialistas, a poesia de João Cabral é uma poesia-objeto, que
representa o fim do eu lírico.

a. Em que pessoa estão os verbos e os pronomes do poema “Catar feijão”?


R= Na 3° pessoa

b. Nesse poema, aparece a voz do eu lírico? São revelados seus sentimentos?


R= Não, no lugar dele, há uma voz que fala do fazer poético de modo objetivo, sem
se colocar pessoalmente.

4. Observe o texto 2. Assim como os autos medievais, Morte e vida severina é


construída em versos.

a. Que medida têm os versos?


R= Todos tem 7 silabas, portanto são redondilhas maiores.

b. Que relação essa medida tem com a tradição da poesia em língua portuguesa?
R= A redondilha se originou nas cantigas medievais portuguesas, foi utilizada nos
autos medievais.

5. Severino, o protagonista em Morte e vida severina, diz:

• “Somos muitos Severinos


iguais em tudo na vida”
• “morremos de morte igual,
mesma morte severina”

De acordo com o poema:


a. Quem são os Severinos a que o poema faz referência? Em que se assemelham? São
todas as pessoas vitimadas pela seca e pela miséria no sertão nordestino.
R= Assemelham-se fisicamente, no tipo de vida que levam e no fim que têm.

b. O que significa uma “vida severina”?


R= Uma vida de pobreza, de fome, de anemia.

c. O que significa uma “morte severina”?


R= Uma morte prematura, causada pela violência ou pela fome.

6. Euclides da Cunha, em Os sertões, escreve: “O sertanejo é antes de tudo um forte”.


Essa afirmação se aplica ao protagonista de Morte e vida severina, considerando-se a
relação dele com a terra? Por quê?
R= Sim, pois, apesar de o solo ser seco e cheio de pedras, os sertanejos nordestinos,
representados pelo protagonista Severino, não desistem e tentam cultivar algum
roçado, quase sempre sem sucesso.
7. A última estrofe do trecho de Morte e vida severina lido se situa na parte final do
auto, o momento em que Severino chega a Recife.

a. Diante do que encontra, como Severino se sente?


R= Ele se sente desolado, sem esperança, porque percebe que nem mesmo uma
vida pobre, mas digna, ele poderá ter na capital.

b. Que perspectiva Severino enxerga para a sua vida?


R= Apenas a da morte.

c. Explique a comparação da viagem de Severino com um enterro.


R= Severino vê a viagem que fez pelo sertão como a caminhada de um enterro, só
que dele mesmo, sendo que na perspectiva que passa a ter, ele conclui que chegou a
uma situação que resultará na sua morte precoce e iminente.

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