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Os mais comuns a serem criados são papagaios, araras, jabutis. Maria Isabel alerta
que antes de ter um animal silvestre em sua tutoria, é preciso conhecer as necessidades
deles que são diferentes de cães e gatos, inclusive custos. Maria Isabel ainda destaca
que o aumento da fraude e do tráfico foi o que motivou essa mudança na regularização.
QUESTÃO 2 – No segmento “Agora, o transporte de animais deve ser feito mediante
autorização […]”, o termo sublinhado indica:
A) Uma mudança na regra sobre o transporte de animais silvestres.
B) Uma crítica sobre a nova regra para o transporte de animais silvestres.
C) Uma comparação entre a lei anterior e a atual sobre o transporte de animais silvestres.
D) Uma conclusão a que se chegou sobre a nova regra divulgada pelo ibama.
QUESTÃO 07 - Qual quadrinho revela ao leitor o que Calvin decidiu fazer para não ser
mais incomodado?
A) 1º quadrinho.
B) 2º quadrinho.
C) 3º quadrinho.
D) 4º quadrinho.
Casa de vô
Todo avô toma remédio, usa dentadura e tira soneca depois do almoço. O meu, não.
Não toma pílula nem xarope. E, à tarde, fica acordado, brincando comigo. Dentadura?
Isso ele usa. Mas, de resto, é diferente.
Minha avó também não é igual às outras. Enquanto toda avó borda e faz bolo de
chocolate, ela só costura para fazer remendos nas roupas e só cozinha no fim de
semana.
E quase nunca está em casa. De calça comprida [...], sai cedinho para trabalhar e nos
deixa sozinhos.
Daí, o guarda-roupa dela vira elevador. Basta eu entrar e me sentar nas caixas de
sapatos para vovô encostar as portas e, como ascensorista, anunciar: — Primeiro andar!
Roupas e bonecas. Segundo andar! Balas de goma [...].
Ao cair da tarde, na garagem vazia, enquanto o papagaio e os cachorros conversam
misturando latidos, uivos e risadas, ele espalha alguns pedacinhos de papel pelo chão. É
a brincadeira do Pisei.
— Hã? Como assim? — pergunto. — Essa é nova.
Vovô explica sua invenção:
— Memorize onde estão os papéis. Feche os olhos e comece a caminhar. Tente pisar em
cima deles. Pode ir perguntando “Pisei?” para facilitar. Ganha o jogo quem pisar em mais
pedaços.
— Eu começo.
— Pisei?
— Pergunto, dando o primeiro passo, apertando os olhos.
— Não!
— Pisei? — insisto mais uma vez, depois de caminhar um tiquinho.
— Não! Ouço um barulho de chaves. Vovó chega, cansada, do trabalho. Diz “Oi”. Sei que
é para mim, mas não posso abrir os olhos para responder. É quebra de regra.
— Tudo bem, vó? Quer brincar de “pisei”? — convido.
— Agora, não, minha riqueza. Vovó vai descansar. Vovô continua a me guiar, já sentado
na cadeira de praia, lendo o jornal. [...]
Sigo.
— Pisei?
— Pisei?
— Pisei?
E nada.
Sinto meus pés tropeçarem em algo. Abro os olhos. Vovô, à minha frente, de braços
abertos, pronto para um abraço de vitória.
— Mas eu não pisei em nenhum papelzinho, vô — digo, meio desanimada, mas já
engalfinhada e feliz nos braços dele.
— O vento foi levando tudo para o cantinho do portão – ele explica, sorrindo.
— E por que o senhor não me avisou? A gente poderia ter colado os pedacinhos no chão
e recomeçado...
— Porque eu queria que a brincadeira terminasse com você perto de mim.
VICHESSI, Beatriz. Casa de vô. Disponível em: https://bityli.com/7A16a. Acesso em: 30 ago. 2022.
Fragmento.
QUESTÃO 10 - Nesse texto, no trecho “... ele espalha alguns pedacinhos de papel...” (5º
parágrafo), a palavra destacada se refere a
A) Papagaio.
B) Portão.
C) Vento.
D) Vovô.
QUESTÃO 11 - Nesse texto, no trecho “Sei que é para mim, mas não posso abrir os olhos
para responder.” (13º parágrafo), a palavra destacada foi usada para
A) Apontar adição.
B) Indicar finalidade.
C) Marcar oposição.
D) Mostrar tempo.
Leia o texto abaixo para responder as questões número 13, 14, 15 e 16.
Conheça o aposentado que já fez mais de 2 mil telescópios
Quando abre o portão de sua oficina, Bernardo Riedel tem as mãos ainda molhadas.
Acabara de consertar uma parte do encanamento que estourou no galpão onde fabrica
telescópios no bairro do Horto, em Belo Horizonte.
Aos 74 anos, tem aparência frágil, mas está longe de precisar de descanso. Chega
todos os dias ao trabalho por volta de 8 horas da manhã e, caso o céu esteja convidativo
para observações, pode estender o expediente pela madrugada. “Minha mente não para,
não posso parar de criar”, afirma. Em 1954, ao se apaixonar pelos mistérios do céu,
Riedel construiu seu primeiro telescópio, de estrutura de madeira — para aprender a
técnica de fabricação, utilizou um livro escrito pelo inventor francês Jean Texereau.
Formado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais,
instituição onde foi professor, também trabalhou como ótico em um observatório
astronômico de Belo Horizonte antes de fundar, em 1978, a B. Riedel Ciência e Técnica,
fabricante de telescópios, refletores, cúpulas e lentes. “Dei um jeito de fazer do meu hobby
a minha profissão”, diz o inventor, que já produziu mais de 2 mil telescópios em sua
empresa.
[...]
“Quando me lembro das pessoas que vêm até aqui e trazem seus filhos, penso que não
posso parar”, afirma.
[...]
De qualquer forma, planos para o futuro não faltam: projetos para uma sala de aula,
telescópios computadorizados e um observatório na parte superior da oficina aguardam
sua vez para que o sonho de Riedel continue a se tornar realidade.
Além do arsenal de ferramentas básicas para uma oficina, Riedel garimpou
equipamentos em ferros-velhos, como motores de sorveteiras e polias de máquinas de
costura, modificando-os para a fabricação dos instrumentos óticos.
Com o auxílio de três funcionários, o inventor constrói os equipamentos de modo
personalizado: monta os telescópios com tubos de PVC e trabalha artesanalmente com
retalhos de vidro grosso, utilizados nas lentes.
Disponível em:< acesse.one/WMCp8 >. Acesso em: 25 jan. 2017.
O livro infantil “Conversa entre instrumentos musicais” será lançado nesta sexta-feira
(26), às 19h30, no Conservatório Maestro Paulino. A obra é de autoria do historiador
Fábio Holzmann Maia e conta com ilustrações da professora de artes e artista plástica
Rossana Molleta. [...]
O evento contará com sessão de autógrafos [...]. A entrada para o evento é gratuita.
[...]
Para Fábio, o lançamento de “Conversa Entre Instrumentos Musicais” representa o
encerramento de um ciclo de sua pesquisa de mestrado. “É uma emoção muito grande
ver um trabalho tão árduo ganhar espaço em um livro e saber que ele vai chegar a muitas
mãos que irão ressignificá-lo para suas próprias vidas. Espero que essa história ajude a
transformar nossas crianças e que com ela conheçam mais da sua própria cultura”, diz.
[...]
Disponível em: https://bityli.com/XZ9ni. Acesso em: 26 ago. 2022. Fragmento.
Texto 2
André Abujamra autografa seu primeiro livro infantil
A primeira impressão é que o cantor, músico e compositor André Abujamra estreia
agora como escritor. E não surpreende ter publicado um livro infantil, [...] porque muitos
sempre relacionam Abujamra a um dos maiores sucessos de sua carreira multifacetada,
que é trilha sonora do Castelo Rá-Tim-Bum.
Na verdade, a iniciativa já tem um bom tempo. A experiência que motivou Abujamra a
escrever o livro [...] veio quando seu filho caçula nasceu, e o rapazinho já está bem
crescido. [...] Além da tarde de autógrafos, há expectativa de que o autor faça alguma
apresentação musical. Certamente o público vai pedir.
Ilustrado por Ana Paula Oliveira, o livro apresenta os pensamentos de um pai [...]
preocupado em vigiar o sono do filho recém-nascido. [...]
Disponível em: https://bityli.com/IYvgn. Acesso em: 26 ago. 2022. Fragmento.
Esse texto é
A) Um conto.
B) Um meme.
C) Uma piada.
D) Uma tirinha.
QUESTÃO 20 - De acordo com esse texto, ao entrar nas águas geladas, o que Benjamin
David usa para se proteger do frio?
A) Uma lycra.
B) Uma bolsa.
C) Terno.
D) Sapato.
Houve um tempo em que Lolo começou a engolir a comida sem mastigá-la, pois, ele era
muito guloso.
A mãe já não conseguia controlar o apetite feroz do garoto, pois, a impressão que dava
é que ele tinha um mandruvá1 dentro da sua barriga.
Tudo o que encontrava na geladeira, ele comia desesperadamente.
Um dia, sua mãe encontrou frutos de batoí com polpa viscosa e decidiu assá-los na
brasa.
Ela deixou os frutos de batoí assando e foi fazer a limpeza da casa.
Assim que ela se afastou da churrasqueira, Lolo se aproximou e nem teve a paciência
de esperar que os frutos esfriassem, ele comeu todos de uma só vez [...].
Nesse momento, Lolo deu um grito [...].
Quando ela se aproximou do menino percebeu que ele havia engolido os frutos do
batoí sem deixá-los que esfriassem [...].
De repente, Lolo começou a pigarrear fazendo com que [...] emitisse um som
semelhante ao de um papagaio.
— Crá! Crá! Crá! Louro Lolo quer mais batoí! Crá! Crá! Crá!
A mãe estava incrédula, pois, não acreditava no que estava vendo e ouvindo, pois, ela
estava vendo seu filho se transformar num papagaio.
Num piscar de olhos, começaram a crescer asas no lugar dos braços, bico no lugar da
boca e do nariz, garras afiadíssimas no lugar das pernas e pés e cobrindo todo o seu
corpo, cresceram penas multicoloridas.
A mãe ficou tão triste, pois, ficou muito abalada ao ver seu filho bater asas e voar sem
deixar rastros, procurando voos mais altos [...].
Já o menino que se tornou um papagaio, voou alto, batendo suas longas asas até
encontrar uma arara-vermelha e junto dela fazer o seu ninho numa angelim-vermelho, a
mais alta árvore da floresta amazônica, diz a lenda que Lolo, o menino que se transformou
num papagaio, nunca mais voltou a ser gente, pois, até hoje, ele continua emitindo o seu
inconfundível
Crá! Crá! Crá!
*Vocabulário:
1
mandruvá: lagarta.
ROMERO, Saulo Piva. O papagaio que fazia Crá-Crá-Crá. In: Recanto das Letras. Disponível em: .
Acesso em: 8 jun. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.
QUESTÃO 24 - Nesse texto, a expressão “Num piscar de olhos,...” (12º parágrafo) foi
usada para
A) Indicar que rapidamente o menino se transformou.
B) Mostrar que o menino observava o que acontecia.
C) Ressaltar a cor dos olhos do menino.
D) Sugerir que o menino piscou os olhos.
QUESTÃO 25 - No último parágrafo do texto, no trecho “... e junto dela fazer o seu ninho
numa angelim-vermelho, a mais alta árvore da floresta amazônica,...”, o termo em
destaque se refere à
A) Angelim-vermelho.
B) Arara vermelha.
C) Árvore.
D) Floresta amazônica.