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CURSO: ENGENHARIA ELÉCTRICA

3º ANO
II° GRUPO

CADEIRA: PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA-II

TEMA: CENTRAIS TEMOELÉCTRICAS A CARVÃO

Discentes: Docentes:

Aquimo Alves Neves Eng.⁰ Felex Mateus

Arnaldo Jocene Eng.⁰ Maxcencio S.A. Tamale

Zeca Sebastião Naife

Songo, Julho de 2021


CURSO: ENGENHARIA ELÉCTRICA
CADEIRA: PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA-II

3º ANO
II° GRUPO

TEMA: CENTRAIS TEMOELÉCTRICAS A CARVÃO

Trabalho de carácter avaliativo


Produção de Energia Eléctrica-II a
ser entregue a:
Eng. Maxêncio Tamale
Eng. Félix Mateus

Songo, Julho de 2021


Indice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivos......................................................................................................................... 1
1.1.1. Objectivo geral .......................................................................................................... 1
1.1.2. Objectivo especifico.................................................................................................. 1
1.2. Metodologia ..................................................................................................................... 2
2. Centrais temoeléctricas a carvão ............................................................................................. 3
2.1. Conceito Geral.................................................................................................................. 3
2.2. Constituição de uma central termoeléctrica a carvão ....................................................... 3
2.3. Caldeiras ........................................................................................................................... 4
2.4. Turbinas............................................................................................................................ 6
2.4.1. Turbina a vapor ......................................................................................................... 6
2.4.2. Turbina de Alta Pressão ............................................................................................ 7
2.4.3. Turbinas de Baixa Pressão ........................................................................................ 7
2.5. Geradores ......................................................................................................................... 7
2.6. Condensador ..................................................................................................................... 8
2.6.1. Condensador de contacto directo .............................................................................. 9
2.6.2. Condensador de contacto indirecto ........................................................................... 9
2.7. Sistema de refrigeração .................................................................................................. 10
2.7.1. Condensador nos sistemas de refrigeração ............................................................. 10
2.7.2. Torres de resfriamento ............................................................................................ 11
2.7.3. Chaminé .................................................................................................................. 11
2.8. Aquecedor de água de alimentação ................................................................................ 12
2.9. Bomba ............................................................................................................................ 12
2.9.1. Bombas de extração de condensado ....................................................................... 12
2.9.2. Ejectores de ar a vapor ............................................................................................ 13
2.9.3. Bombas de círculação ............................................................................................. 13
2.10. O ciclo de Rankine ..................................................................................................... 14
2.11. Desaeradores ............................................................................................................... 18
2.12. Ventilador de tiragem forçada .................................................................................... 18
2.13. Evacuação de cinzas ................................................................................................... 19
2.14. Despoeiradores ........................................................................................................... 19

i
2.15. Vantagens e desvantagens das Centrais Termoeléctricas a carvão ............................ 19
2.15.1. Vantagens:............................................................................................................... 19
2.15.2. Desvantagens .......................................................................................................... 20
2.16. Impactos ambientais ................................................................................................... 20
3. Conclusão .............................................................................................................................. 21
4. Referência bibliografia .......................................................................................................... 22

ii
Lista de Figuras

Figura 1: Central Termoeléctrica a Carvão. [3] .............................................................................. 3


Figura 2: Esquema de Turbina e Alternador. [4] ............................................................................ 6
Figura 3: Diagrama em corte de uma máquina síncrona de grande porte. [5] ................................ 8
Figura 4: Condensador de contacto directo.[4] ............................................................................... 9
Figura 5-Condensador de contacto indireto. [4] ........................................................................... 10
Figura 6-Aquecedor de água de alimentação.[2] .......................................................................... 12
Figura 7- Bombas de extração de condensado. [1] ....................................................................... 13
Figura 8-Bombas de circulação.[1] ............................................................................................... 13
Figura 9-Trabalho reaizado e transferência de calor de cada componente. .................................. 14
Figura 10-Diagrama temperatura-entropia de um ciclo ideal de Rankine.[6] .............................. 17

Lista de tabela

Tabela 1-Elementos da central termoeléctrica a carvão................................................................. 4

Lista de abreviatura

TAP- turbina de alta pressão

TBP- turbinas de baixa pressão

TBP-turbinas de baixa pressão,

BWR- trabalho desenvolvido pela turbina, bwr (back work ratio).

iii
Resumo
As centrais termoeléctricas a carvão produzem energia eléctrica aproveitando o calor que
surge a partir da queima do carvão e a evaporação da água presente na caldeira para assim
mover as pás das turbinas. Esse processo é semelhante a de todas as centrais termoeléctricas,
bem como a sua constituição, essas centrais possuem equipamentos fora do ciclo de geração
de energia, estes equipamentos visam/buscam diminuir os efeitos negativos das centrais
termoeléctricas a carvão, como é o caso da pulverização do carvão, o aproveitamento das
cinzas, o precipitador electrostáticos, de forma a diminuir o impacto ambiental das centrais
termoeléctricas a carvão, tanto que hoje as centrais que possuam os 27 equipamentos que são
mencionados ao longo do trabalho são consideradas como limpas.

Palavra-chave: Central Termoeléctrica a Carvão, prudução termica e impacto ambiental.

iv
Abstract

Coal-fired thermoelectric power stations produce electricity using the heat that arises from the
burning of coal and the evaporation of water present in the boiler so move the turbine blades. This
process is the similar to that of all thermal power plants, as well as their constitution, this plants
have equipment outside the generation cycle of energy, these equipment aim or seek to reduce the
negative effects of the power stations coal-fired thermoelectric plants, such as coal pulverization,
ash, the electrostatic precipitator, in order to reduce the environmental impact of coal-fired
thermoelectric power stations , so much so that today the power stations that have the 27 pieces of
equipment mentioned throughout the work are considered clean.

Key words-Coal-fired thermoelectric power station, thermal production and environmental


impact.

v
1. INTRODUÇÃO

O processo de produção de energia eléctrica a partir de uma central termoeléctrica a carvão


consiste na queima do carvão mineral, aproveitando o calor obtido para produção de vapor. Para
processar a queima do carvão e transformar a energia térmica gerada em energia mecânica, utiliza-
se água que se tornará vapor em altíssima pressão e temperatura, o qual moverá turbinas que por
sua vez accionarão um gerador eléctrico acoplado, gerando energia eléctrica, que é elevada pelo
transformador e em seguida é transportada através das linhas de transmissão para posterior
distribuição.

Os equipamentos principais são, a caldeira, turbina e gerador eléctrico. No entanto o carvão como
a maioria dos combustíveis fosseis cria impactos ambientais devastadores. Portanto as centrais
termoeléctricas que utilizam combustíveis sólidos (é o caso da central termoeléctrica a carvão)
necessitam maiores investimentos para controle ambiental dos seus efluentes líquidos, sólidos e
gasosos, mas em contrapartida o custo do combustível por unidade de energia é bastante inferior,
possibilitando que os empreendimentos sejam economicamente viáveis. Ao longo do presente
trabalho abordara-se acerca dos aspectos constituintes e o funcionamento de uma central
termoeléctrica a carvão.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
➢ Descrever de forma clara as centrais termoeléctricas a carvão.

1.1.2. Objectivo especifico


➢ Apresentar os tipos de turbinas usadas nas centrais termoeléctricas a carvão;

➢ Saber a constituição das centrais termoeléctricas a carvão;

➢ Conhecer vantagens e desvantagens das centrais termoeléctricas a carvão;

➢ Conhecer as limitações das centrais termoeléctricas a carvão.

1
1.2. Metodologia

A metodologia empregada para este trabalho pautou-se pela pesquisa bibliográfica, isto é, pela
busca de informações concernentes ao tema em fontes consagradas. Conforme apontado por
Macedo (1994, p. 13), trata-se da "selecção de documentos que se relacionam com o problema de
pesquisa (livros, verbetes de enciclopédia, artigos de revistas, trabalhos de congressos, teses, etc.)
”, do fechamento dessas referências e, finalmente, da redacção das ideias que comuniquem os
objectivos do estudo.

2
2. CENTRAIS TEMOELÉCTRICAS A CARVÃO

2.1. Conceito Geral


Uma central termoeléctrica é aquela que se destina a produção de energia eléctrica, a partir de
processos térmicos, e pode ser descrita como a conversão de energia térmica em energia mecânica,
a qual acciona geradores eléctricos.

Podendo ser descrita como a conversão de energia térmica em energia mecânica, a qual acciona
geradores eléctricos.

Elas também podem aproveitar o vapor ainda quente, à saída das turbinas, para a distribuição de
calor, quer há unidades industriais, quer a cidades para aquecimento doméstico. Para este caso a
fonte de energia primária é o carvão.

Carvão

O carvão é um combustível fóssil formado no ecossistema a partir de resíduos de


vegetação que permaneceram preservados da oxidação e biodegradação pela água e lamas.
O carvão permanece como a fonte de energia mundial dominante para geração de vapor. A
rentabilidade em larga escala do abastecimento deste combustível requer a integração efetiva das
tecnologias de mineração, prepraração, transporte e armazenamento.

2.2. Constituição de uma central termoeléctrica a carvão

Figura 1: Central Termoeléctrica a Carvão. [3]

3
Tabela 1-Elementos da central termoeléctrica a carvão

Itens Elementos Quantidade


1 Purga 1
2 Torre de Resfriamento 1
3 Bomba de Água de Resfriamento 1
4 Condensador 1
5 Bomba de Allimentação da Caldeira 1
6 Aquecedor de Ar 1
7 Caldeira 1
8 Filtro para Rentenção de Cinzas 1
9 Chaminé 1
10 Tambor 1
11 Turbina Alta Pressão 1
12 Turbina Baixão Pressão 1
13 Gerador Electrico Trifásico 1
14 Transformador de Unidade Trifásico 1

2.3. Caldeiras
A caldeira é o equipamento que produz vapor em alta pressão utilizando a energia
térmica liberada durante a combustão do combustível. Esse vapor é utilizado para o
acionamento de máquinas térmicas, para a geração de potência mecânica e eléctrica,
assim como para fins de aquecimento em processos industriais.

As caldeiras são classificadas segundo os seguintes criterios:

a) Segundo a disposição relativa dos gases e do fluido de trabalho


✓ Flamotubulares (piro-tubulares), nelas os gases circulam no interior de tubos
imersos em água;

4
✓ Aquotubulares, a circulação de água ocorre no interior dos tubos e os gases
trocam calor com a água por meio da parede desses tubos maioritariamente
por radiação.
b) Segundo a força motriz para a circulação do fluído de trabalho
✓ De circulação natural, a circulação do fluido de trabalho no interior dos tubos
acontece graças à diferença se densidade da água liquida e a mistura água vapor;
✓ De circulação forcada, a água é movimentada de forma continua a partir de
diversas bomba;
✓ De passe único, a água é obrigada a circular apenas uma vez pela tubulação
por uma bomba de alimentação, desse modo não existe a recirculação de água.
c) Segundo o tipo de combustível ou fonte de calor
✓ Sólido;
✓ Liquido;
✓ Gasoso.
d) Segundo a tecnologia de combustão
✓ Grelha fixa ou rotativa;
✓ De queima em suspensão;
✓ Leito fluidizado.
e) Segundo a organização do processo de tiragem do ar e gases de combustão
✓ Tiragem forçada, esse processo é realizada por sopradores na entrada da
fornalha que fornecem ar, queima e auxilia na retirada dos gases pela chaminé;
✓ Tiragem balanceada, é uma combinação da Tiragem forçada com a Tiragem
induzida;
✓ Tiragem induzida, esse processo é assegurado por ventiladores de exaustão,
quem criam uma pressão negativa dentro da fornalha;
✓ Tiragem natural, esse processo ocorre por efeito exclusivo da chaminé, garante
o suprimento de ar e remoção dos gases de exaustão.

5
2.4. Turbinas
De uma maneira geral, existem dois tipos de turbinas com características diferentes a nível do
combustível utilizado, ciclo termodinâmico e estrutura, que se utilizam em centrais convencionais
térmicas: turbina a vapor e turbina a gás. As centrais termoeléctricas a carvão utilizam turbina a
vapor.

2.4.1. Turbina a vapor


As turbinas a vapor funcionam segundo o princípio teórico do ciclo de
Rankine (ou ciclo a vapor) e são máquinas de “combustão externa”. Os gases resultantes da
queima do combustível não entram em contato com o fluído de trabalho (vapor) que escoa no
interior da caldeira em direcção à turbina, convertendo a energia do combustível em energia
mecânica. O arranque é bastante lento, mas podem trabalhar durante longos períodos de tempo
sem interrupções. Diante disso o custo deste calor é menor, uma vez que nos sistemas de co-
geração o vapor, antes de abastecer um consumidor de calor, faz proveito se seu alto conteúdo de
energia termina na turbina durante o processo que produz energia eléctrica.” (Stuchi, et al, 2015)

Figura 2: Esquema de Turbina e Alternador. [4]

6
2.4.2. Turbina de Alta Pressão
“A turbina de alta pressão (TAP) é do tipo acção-reacção e de fluxo simples, o vapor expande-se
ao longo da turbina num só sentido, produzindo energia mecânica devido às expansões de vapor
superaquecido ao longo das suas pás fixas e móveis. A entrada do vapor superaquecido é feita por
quatro válvulas reguladoras, opostas duas a duas para equilíbrio da turbina, para uma zona
chamada câmara de acção.

2.4.3. Turbinas de Baixa Pressão


Existem duas turbinas de baixa pressão (TBP), de tipo acção e de duplo fluxo (quando a expansão
de vapor acontece em sentidos opostos no interior de cada uma das TBP) que produzem energia
mecânica através de expansões adiabáticas do vapor ao longo das suas pás. Estas turbinas têm
dimensões superiores a todas as outras, como seria de esperar, devido à diminuição da pressão do
vapor que por lá passa, e debaixo delas encontra-se o condensador, muito pouco tolerante a
deslocamentos, e suportado por molas que atenuam alguns esforços.” (Sardinha, 2010).

2.5. Geradores

“Um gerador síncrono é um dispositivo usado para converter energia mecânica, produzida por uma
máquina motriz, em energia eléctrica CA com tensão e frequência específicas. O termo síncrono
refere-se ao fato de que a frequência eléctrica dessa máquina está vinculada ou sincronizada com
a velocidade mecânica do eixo de rotação.” (Chapman, 2013) “ A sua operação é baseada na lei
de indução electromagnética de Faraday, a geração da força electromotriz é devido ao movimento
relativo entre os condutores e o fluxo magnético. As duas partes básicas de uma máquina síncrona
são o enrolamento de campo de excitação, que é o enrolamento com excitação de corrente continua
e armadura. A armadura frequêntemente tem um enrolamento trifásico no qual a força
electromotriz é gerada. Quase todas as máquinas síncronas modernas têm armaduras estacionárias
e campos de excitação girantes. Além dos enrolamentos da armadura e de campo, a máquina
síncrona tem barras amortecedoras no rotor. Estas actuam nos transitórios e nas partidas.
Dependendo da construção do rotor, uma máquina síncrona pode se ou do tipo rotor cilíndrico
(polos lisos, ou rotor liso) ou do tipo polos salientes. O primeiro tipo é usado em máquinas de altas

7
velocidades como turbo-geradores, enquanto o ultimo tipo é destinado para baixas velocidades,
como os geradores hidráulicos.”(Nasar,1984). “O gerador síncrono é usado para produzir a maior
parte da energia eléctrica usada no mundo inteiro. A tensão gerada interna dessa máquina depende
da velocidade do eixo de rotação e da intensidade do fluxo de campo. A tensão de fase da máquina
difere da tensão gerada interna, devido aos efeitos da reacção de armadura do gerador e também
devido à resistência e à reactância internas dos enrolamentos de armadura. A tensão de terminal
do gerador é igual à tensão de fase ou está relacionada com esta por um factor, dependendo se a
máquina está ligada em estrela (Y) ou em triângulo (∆).” (Chapman, 2013).

Figura 3: Diagrama em corte de uma máquina síncrona de grande porte. [5]

2.6. Condensador
É um equipamento trocador de calor onde se realiza a transformação do vapor de exaustão da
turbina para o estado líquido, fazendo o uso de água como fluído para o resfriamento. (Stuchi, et
al., 2015). O condensador pode trabalhar com diversos fluídos de resfriamento, sendo que em
centrais termoeléctricas os mais comuns são água e ar. Os condensadores podem ser classificados
em dois tipos:

8
2.6.1. Condensador de contacto directo
Nos condensadores de contacto directo, o fluído resfriado entra em contacto directo com o fluído
refrigerante. No caso do ciclo Rankine, o vapor expandido na turbina entra em contacto directo
com a água de resfriamento. A água de resfriamento é aspergida a partir do topo do condensador,
enquanto o vapor da água entra pela parte de baixo e sai pelo topo.

Figura 4: Condensador de contacto directo.[4]

2.6.2. Condensador de contacto indirecto


Os condensadores de contacto indirecto são trocadores de calor nos quais não há a mistura entre
os fluídos em circulação. A água circula dentro das tubulações do condensador, enquanto o vapor
circula no tanque fechado. A água que circula dentro da tubulação é chamada de água de
resfriamento ou água em circulação. Para que o condensador trabalhe de maneira adequada é
importante que exista uma diferença de pressão e de temperatura entre o vapor e a água de
resfriamento.” (Francisco, 2018)

9
Figura 5-Condensador de contacto indireto. [4]

2.7. Sistema de refrigeração


No sistema de refrigeração, a temperatura do condensador deve ser mais alta que o ambiente
externo.

2.7.1. Condensador nos sistemas de refrigeração

A troca de calor que provoca a queda da temperatura em um sistema de refrigeração é possível


graças ao fluído refrigerante. Esse, por sua vez, tem a capacidade de absorver o calor dos ambientes
ao mudar seu estado líquido para gasoso. Ao percorrer o sistema, torna-se um vapor altamente
quente e com alta pressão.

Para retirar esse calor do ambiente e tornar o fluído novamente em líquido, é utilizado um
condensador, que deve ser capaz de rejeitar todo o calor gerado e absorvido através de um processo
em três.

1. Dessuperaquecimento
Ao entrar no equipamento, é retirado o calor sensível do vapor superaquecido até que se
atinja a temperatura de condensação.
2. Condensação
Ao tingir a temperatura de condensação, o fluido começa o processo de mudança de estado

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de gasoso para líquido. Nesse momento, é retirado o calor latente do produto, mantendo a
temperatura constante durante o processo.
3. Sub-resfriamento
Após a condensação, o fluído refrigerante, novamente estado líquido, é resfriado mais
alguns graus.

Para isso, é agregado ao condensador um trocador de calor intermediário ou mesmo outro


dispositivo de resfriamento.

2.7.2. Torres de resfriamento

São componentes com finalidade de atenuar a temperatura da água de circulação e coloca-la mais
uma vez no ciclo de resfriamento do condensador.

1.Critérios de classificação das torres de resfriamento

a) Modo de accionamento

✓ Mecânico;
✓ Natural.

b) Direcção do deslocamento dos fluxos de ar e água

✓ Fluxo cruzado;
✓ Contracorrente.

c) Modo de transferência de calor principal

✓ Evaporativo (húmido);
✓ Sensível (seco)

2.7.3. Chaminé

A chaminé tem a função de expelir e dispersar os gases de combustão. Ao aumentar a altura da


chaminé, aumenta-se a área de dispersão.

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2.8. Aquecedor de água de alimentação
Estes são trocadores de calor que usam o vapor sangrado das turbinas a fim de aquecer a água de
alimentação que retorna à caldeira. Contribuem mais que qualquer outro equipamento no aumento
da eficiência térmica dos ciclos de usinas térmicas a vapor. Actualmente as usinas térmicas
modernas de grande porte chegam a usar 9 aquecedores ligados em série sendo um aquecedor
desaerador, de contacto directo, e os outros de superfície. Esses aquecedores são alimentados por
vapores superaquecidos e vapores húmidos.

Figura 6-Aquecedor de água de alimentação.[2]

2.9. Bomba
As bombas de alimentação, levam a água até a caldeira para que seja aquecida e entre em saturação
para depois virar vapor, sendo que as usadas em centrais de grande porte são do tipo centrífuga
com um ou mais estágios de pressão, de eixo horizontal para utilização em linha de baixa pressão
e de eixo horizontal ou vertical para utilização em linha de alta pressão. Cada estágio compreende
um sistema difusor-rotor, e podem ser de simples ou dupla sucção. Podem ainda possuir sistema
de ventilação mecânica.

2.9.1. Bombas de extração de condensado


O objetivo dessas bombas é evacuar a água condensada acumulada no poço condensado, pois o
vapor da exaustão da turbina é condensado. Eles podem ser horizontais ou verticais, mas
atualmente o uso do tipo vertical é muito difundido, o que oferece algumas vantagens sobre a

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horizontal (eles nos levam espaço, podem superar uma altura de descarga mais alta, o motor é mais
acessível e o perigo de inundações também é evitado, pois é colocado na parte superior da bomba).

Figura 7- Bombas de extração de condensado. [1]

2.9.2. Ejectores de ar a vapor


Esses elementos tem o propósito de extrair o ar do condensador para ajudar a manter as condições
ideais de operação.

2.9.3. Bombas de círculação


A função dessas bombas é fornecer água de resfriamento ao condensador. Eles devem impulsionar
essa água ao longo dos tubos de descarga, condensador, válvulas, etc.

Figura 8-Bombas de circulação.[1]

13
2.10. O ciclo de Rankine
O ciclo de Rankine representa o bloco basico de construção das centrais de potência a vapor de
entre elas encontramos as centrais que utilizam:

✓ Combustível fossil;
✓ Combustível nuclear;
✓ Energia solar;
✓ Energia geotérmica.

Utilizando os princípios de conservação de massa e de conservação de energia, desenvolveu-se


expressões para as transferências de energia mostradas para cada componente da figura 9 abaixo:

Figura 9-Trabalho reaizado e transferência de calor de cada componente.

Turbina

A partir da caldeira no estágio 1, o vapor tendo sua temperatura e pressão elevada, se expande ao
longo da turbina para produzir trabalho e em seguida é descarregado no condensador no estagio 2
com pressão relativamente baixa. A expressão para o cálculo do trabalho da turbina será dada por:

𝑤̇𝑡
= ℎ1 − ℎ2 Equação 2.1
𝑚̇

14
Onde: 𝑤̇𝑡 → 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎 𝑒𝑚 [𝑤; 𝑘𝑤; 𝑀𝑤; 𝐺𝑤]

𝑚̇ → 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]

ℎ1 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]

ℎ2 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]

Condensador

No condensador ocorre a transferência de calor do fluído de trabalho para a água de resfriamento


que flui em um circuito separado. O fluído de trabalho se condensa e a têmperatura da água de
resfriamento aumenta. Em regime estacionario a taxa pela qual a energia é transferida pelo calor
do fluído de trabalho para a água de resfriamento por unidade de massa de fluido que passa pelo
condensador é dado por:

𝑄̇𝑠𝑎𝑖
= ℎ2 − ℎ3 Equação 2.2
𝑚̇

Onde: 𝑄̇𝑠𝑎𝑖 → 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑛𝑎 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑤, 𝑘𝑤; 𝑀𝑤]


𝑚̇ → 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]
ℎ2 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]
ℎ3 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]

Bomba
O líquido condensado que deixa o condensador no estágio 3 é bombeado do condensador para a
caldeira a uma pressão mais alta. A potência de entrada por unidade de massa que passa pela
bomba é dado por:

𝑤̇𝑏
= ℎ4 − ℎ 3 Equação 2.3
𝑚̇

15
Onde: 𝑤̇𝑏 → 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 𝑒𝑚 [𝑤; 𝑘𝑤; 𝑀𝑤; 𝐺𝑤]
𝑚̇ → 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]
ℎ3 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]
ℎ4 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]

Caldeira
O fluido de trabalho completa um ciclo quando o líquido que deixa a bomba em estágio 4, que é
denominada água de alimentação da caldeira, é aquecido até a saturação e evapora na caldeira.
Considerando-se um volume de controle envolvendo os tubos e tambores da caldeira que
conduzem a água de alimentação do estágio 4 para o estágio 1, o balanço das taxas de massa e
energia fornece:

𝑄̇𝑒𝑛𝑡
= ℎ1 − ℎ4 Equação 2.4
𝑚̇

Onde: 𝑄̇𝑠𝑎𝑖 → 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑛𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑤, 𝑘𝑤; 𝑀𝑤]


𝑚̇ → 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]
ℎ1 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]
ℎ2 → 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 [𝑘𝑗/𝑘𝑔]

Eficiência térmica
A eficiência térmica mede a quantidade de energia fornecida ao fluído de trabalho que passa pela
caldeira que é convertida em trabalho liquido de saída. A eficiência térmica do ciclo será dado por:

𝑤̇𝑡 𝑤̇𝑏
− ̇ (ℎ1 −ℎ2 )−(ℎ4 −ℎ3 )
𝑚̇ 𝑚
𝜂= ̇
𝑄𝑒𝑛𝑡
= Equação 2.5
ℎ1 −ℎ4
𝑚̇

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Ou por outra, o trabaho líquido de saida é iqual ao calor liquido de entrada. Assim, a eficiência
térmica pode ser expressa, de modo alternativo como:

(ℎ −ℎ3 )
𝜂 = 1 − (ℎ2 Equação 2.6
1 −ℎ4 )

Outro parametro utilizado na descrição de desempenho da planta de potência é a relação entre o


trabalho de entrada na bomba e o trabalho desenvolvido pela turbina, bwr (back work ratio) que é
dado por :

(ℎ −ℎ3 )
𝜂 = 1 − (ℎ2 Equação 2.7
1 −ℎ4 )

Se o fluído de trabalho passar pelos vários componentes do ciclo de potência a vapor simples e
sem irreversibilidades, não haverá queda de pressão por atritos na caldeira e no condesador, e o
fluído de trabalho fluirá através desses componentes a pressão constante. Alem disso, na ausência
de irreversibilidades e de transferência de calor com as visinhanças, o processo através da turbina
e da bomba será isentrópico. Um ciclo compativel com essas idealizações é o ciclo ideal de
Rankine mostrado na figura abaixo:

Figura 10-Diagrama temperatura-entropia de um ciclo ideal de Rankine.[6]

Pode se observar na figura acima, que o fluído de trabalho fica sujeito a seguinte sequência de
processos reverssíveis internamente:

Processo 1-2: Expansão isentrópica do fluído de trabalho através da turbina na condição de vapor
saturado no estagio 1 até a pressão do condensador.

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Processo 2-3: Transferência de calor do fluído de trabalho quando este flui a pressão constante
através do condensador chegando em forma de líquido saturado ao estágio 3.

Processo 3-4: Compressão isentropica na bomba até ao estágio 4 na região de líquido comprimido.

Processo 4-1: Transferência de calor para o fluído de trabalho quando este flui a pressão constante
através da caldeira para completar o ciclo.

2.11. Desaeradores
O processo de desaeração consiste na remoção dos gases que estão presentes na água (O2 e CO2
). A existência de gases dissolvidos provoca corrosão das superfícies de alguns equipamentos
(tambor, tubos do economizador).

O desaerador também possui outras funções como:

✓ Aquecimento regenerativo do condensado;


✓ Estoque de água de alimentação no sistema que permite a operação, por alguns minutos a
carga máxima.
Eles podem ser classificados, segundo a pressão de operação, em:

✓ Desaeradores a vácuo (0,005-0,0075MPa). A temperatura de saturação encontra-se na


faixa de 40°C a 80°C
✓ Desaeradores atmosféricos (0,12MPa). A temperatura de saturação é de 104°C.
✓ Desaeradores de alta pressão (0,6-0,78MPa). A temperatura de saturação encontra-se na
faixa de 158-167°C.

2.12. Ventilador de tiragem forçada


Um ventilador é composto por um rotor ou impulsor que adiciona uma quantidade suficiente de
energia cinética ao caudal de ar e gás. A potência necessária depende do volume de ar ou gás que
se move por unidade de tempo, a diferença de pressão ao longo dos ventiladores e da eficiência
dos ventiladores e dos seus condutores.

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2.13. Evacuação de cinzas
As cinzas e a escória são produtos resultantes da combustão que se vão acumulando e devem ser
evacuadas periodicamente. A quantidade de cinzas num combustível é determinada pelo peso dos
resíduos incombustíveis após a sua queima completa.

2.14. Despoeiradores
Os combustíveis líquidos e gasosos são os mais adequados no que se refere à produção de cinzas
volantes. A instalação de despoeiradores reduzem a descarga dos gases de combustão produzidos
na queima do fuelóleo para a atmosfera, o que, em geral, resulta numa limpeza significativa das
partículas em suspensão presentes nas emissões da chaminé.

2.15. Vantagens e desvantagens das Centrais Termoeléctricas a carvão

2.15.1. Vantagens:
✓ A mobilidade em função do porte, pois é possível a desmontagem, remoção e instalação
de forma relativamente rápida;
✓ Tendo combustível armazenado ou disponível, apresenta alto grau de confiabilidade do
ponto de vista da continuidade de serviço podendo suprir carências de energia de forma
mais rápida;
✓ A necessidade de áreas relativamente pequenas em comparação às grandes centrais
hidroeléctricas;
✓ O carvão mineral, também utilizado como matéria-prima, está presente nas boas jazidas,
com fácil extracção, além de ser um combustível de custo moderado.
✓ As centrais termoeléctricas são uma das alternativas para países que não possuem outros
tipos de fontes de energia.
✓ Pode ser construída próximo aos locais de consumo, o que implica grande economia nos
custos de implantação das redes de transmissão.

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2.15.2. Desvantagens
✓ Poluição do ar, aquecimento das águas, o impacto da construção de estradas para o
abastecimento de combustível da central, agravamento do efeito estufa, chuva ácida, entre
outros;
✓ Uma central termoeléctrica necessita de enormes volumes de água para a refrigeração de
seus equipamentos e por causa disso ela sempre é instalada perto de grandes mananciais,
como rios e lagos;
✓ Risco de choques térmicos na água de refrigeração devolvida para os rios, lagos ou litorais
vizinhos às centrais;
✓ Ruídos e vibrações ;
✓ A central termoeléctrica utiliza a água fria do rio e a devolve muito quente ao caudal, cuja
água então aquecida é capaz de destruir a sua fauna e flora.

2.16. Impactos ambientais


A queima do carvão produz também o monóxido de carbono e carbono puro, que são lançados na
atmosfera, contribuindo para o aumento do efeito-estufa e piorando a qualidade do ar.

A contaminação do ambiente através destas centrais é muito elevado porque consiste na emissão
de grandes quantidades de gases comparada com as outras termoeléctricas, como SO2 (dióxido de
enxofre), óxidos de nitrogénio, partículas de metal pesado bem como CO2 (dióxido de carbono).
Os óxidos de nitrogénio e de enxofre provocam chuva ácida, que afecta directamente as florestas
e as áreas de plantação. Parte do calor extraído passa para um rio próximo ou para o mar num
impacto ambiental relevante produzido por uma termoeléctrica. Este calor pode alterar as
condições de existência de flora ou fauna e interferir decisivamente como fator limitante para a
reprodução de espécies.

Em geral, estas centrais dispõem de chaminés de grande altura (algumas chegam a 300m). No
interior destas grandes estruturas, em geral existem precipitadores que retêm as cinzas e outros
resíduos voláteis da combustão, que podem se tornar fontes de poluição do ar através da dispersão
de fuligem. As cinzas recuperadas são usadas para aproveitamento em processos de metalurgia e
no campo da construção, onde são misturadas com o cimento. A poluição causa problemas
respiratórios, como infecções dos brônquios e doenças pulmonares.

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3. Conclusão
O funcionamento de uma central termoeléctrica a carvão é semelhante ao das outras
termoeléctricas, diferindo no uso de combustão externa e o vapor de água para o seu
funcionamento. O ciclo básico começa com a pulverização do carvão que em seguida entra
em combustão na caldeira e acciona as turbinas de alta pressão. Portanto o vapor é aquecido
até a atingir a temperatura a qual tinha ao entrar nas turbinas de ala pressão, mas a pressão
permanece inalterada, assim acciona as turbinas de pressão intermédia e por fim as de baixa
pressão. As turbinas são acopladas a geradores. Os processos seguintes visam diminuir a
poluição ao meio ambiente. Fica claro nessa discussão que as tecnológias de queima limpa do
carvão garantem, actualmente, um rendimento maior que as antigas convencionais utilizando
carvão pulverizado. Há também uma redução expressiva nas emissões de NOX, SOX e
material particulado para a atmosfera, além de dar uma destinação final segura e
economicamente atractiva às cinzas volantes (secas) e pesadas (húmidas). A maior vantagem
dessas centrais é a não existência de um limite da potência a instalar pois enquanto houver
poder calorífico poderá ser produzida a energia eléctrica, além disso o carvão é o combustível
fóssil mais barato no nosso planeta sendo dispendioso apenas no transporte.

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4. Referência bibliografia
[1] CHENG, D. Y. Pressure-Staged Heat Exchanger. U. S. Patent. 1978a.

[2] CHENG, D. Y. Regenerative parallel compound Dual-Fluid Cycle Heat Engine. U. S. Patent.
1978b.

[3] TOLMASQUIM, M.T. Energia Termeletrica (Gas Natural, Biomassa, Carvão, Nuclear). Rio
de Janeiro. 2016

[4] Francisco, Renata Vitor Chaves da Silva Guimarães. ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE ÁGUA
POR SISTEMAS DE RESFRIAMENTO EM TERMELÉTRICAS BRASILEIRAS MOVIDAS A
CARVÃO MINERAL. Abril de 2018.

[5] Chapman, Stephen J. Fundamentos de MáquinasEléctricas. [trad.] Anatólio Laschuk. 5ª


edição. São Paulo : MC Graw Hill, 2013

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