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OFICINA E PEÇAS

➢ PEÇAS (23)

1. Modelos de peças Nós vamos dividir as 23 peças em 3 modelos:

1º- Modelo A (inicial);


2º- Modelo B (petição intermediária), e
3º- Modelo C (petição de recurso).

2. Fases do processo

Dividiremos o processo penal em 4 fases:

Fase 1: do crime ao recebimento da ação penal.


Fase 2: do recebimento da ação penal até a sentença.
Fase 3: da sentença até o trânsito em julgado.
Fase 4: do trânsito em julgado até a extinção da punibilidade (ou além).

Tem que observar na questão, primeiramente, em que fase o processo está (1, 2, 3, ou 4). Toda peça que nós
estudarmos será de uma das fases.

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3. Raio-X

É como se fosse o esqueleto da peça. É a estrutura do que você vai escrever.

Vai pegar a folha de rascunho, ler a questão, e colocar na folha de rascunho:

1- Autor do fato.
2- Idade do autor do fato.
3- Vítima.
4 - Idade da vítima.
5- Quem me contratou, quem é o meu cliente (tem que ver quem contratou, pois não necessariamente será a ví-
tima ou o autor).
6- Data do fato.
7- Data do recebimento da ação pena (denúncia ou queixa-crime).
8- Data de eventual sentença ou acórdão.
9- Qual é o crime da questão.
10- Natureza da ação penal (se é pública incondicionada, ou condicionada...)
11- Prazo da prescrição do crime.
12- Identificar o juízo competente para julgar a matéria.
13- Fase (1,2,3 ou 4).
14- Modelo (A, B ou C).
15- Peça.
16- Teses (preliminar, principais, subsidiário).

→ Modelo A ←
➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Qualificação
3º - Dos fatos
4º - Do direito
5º - Dos pedidos
6º - Encerramento

1. Endereçamento

É o juízo competente.

Atenção!

Não inventar informação que não está na questão, pois isso é considerado como identificação de peça e dá ensejo
a eliminação. Quando não tiver a informação deve-se colocar reticências.

1.1 Modelos de cabeçalho

A) Para juiz

Exemplo 1 (vara criminal comum) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direto da vara crime da comarca de ...

Exemplo 2 (juiz do júri estadual) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direto Presidente do Tribunal do Júri da
comarca de ...

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Exemplo 3 (juiz do juizado especial criminal estadual) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direto do Juizado
Especial Criminal da comarca de ...

Exemplo 4 (juiz federal em que a questão traz a região) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da vara criminal
da Justiça Federal de ... subseção ...

Exemplo 5 (juiz federal em que a questão traz a cidade) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da vara criminal
da subseção judiciária de ...

Exemplo 6 (juiz do júri federal) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal Presidente do tribunal do júri da subse-
ção judiciária de ...

Exemplo 7 (juiz do júri federal) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal do Juizado Especial Federal da subse-
ção judiciária de ...

B) Para delegado

Exemplo 1 (delegado da polícia civil) Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado de Polícia titular da ... Delegacia de
Polícia Civil do Estado ...

Exemplo 2 (delegado da polícia federal) Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado Federal titular da ... Polícia Federal
da cidade de...

Após o cabeçalho,
– Pula uma linha –
E coloca a qualificação

2. Qualificação

Escreve em caixa alta: PETICIONANTE (que é o nome meu cliente); depois, em caixa baixa: nacionalidade (se não
disser, coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão, portador do RG n.º..., inscrito no CPF nº..., residente e domi-
ciliado à ..., na cidade de ..., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado legalmente
constituído por procuração anexa, com fundamento no artigo ... oferecer ..., nos fundamentos de fato e de direito
que passa a expor Se for delegado usar: Vossa Ilustre presença

1. Dos fatos

3. Dos fatos

Narrar, sucintamente (8 a 10 linhas), o fato que está na questão. Não deve ter mais de 3 parágrafos. 10 linhas já é
demais.

Após: 1. Dos fatos


– Não pula uma linha–
E coloca:
2. Do direito

4. Do direito
Colocar nessa ordem:

2. Do direito
2.1 Preliminares
2.2 Do mérito

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Após: 2. Do direito
– Não pula uma linha –
E coloca:
3. Dos pedidos

5. Dos pedidos

Coloca os pedidos.

6. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado. OAB.

QUEIXA-CRIME

(Fase 1, Modelo A) – Cor azul no vade mecum

A queixa-crime são duas peças. Pode ser comum ou subsidiária. Se o crime da questão for de ação penal privada
vai elaborar uma queixa-crime. Como saber se o crime é de ação penal privada? O CP vai dizer. Quando o crime
for de ação penal pública e o MP permanecer inerte pelo prazo de 15 dias vai elaborar uma queixa-crime subsidiária.
A queixa-crime subsidiária nunca foi cobrada no exame de ordem unificado.

ESTRUTURA

1. Endereçamento

Para o juízo competente.

Exemplo 1: Excelentíssimo Senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...
Exemplo 2: Excelentíssimo Senhor doutor juiz de direito do juizado especial criminal da comarca
de ...

OBS: Se estivermos diante de uma queixa-crime comum o juízo competente deve ser o do domicílio do réu, e não
o local do crime. O art. 73 do CPP diz que nos crimes que são de ação penal privada pode oferecer a ação penal
no domicílio do réu (com isso nós já nos livramos do problema de identificar o local do crime).

2. Qualificação

Escreve em caixa alta: QUERELANTE (que é o nome meu cliente); depois, em caixa baixa: nacionalidade (se não
disser, coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão, portador do RG n.º..., inscrito no CPF nº..., residente e
domiciliado à ..., na cidade de ...,

2.1 Modelo de qualificação nas hipóteses de ausência

Se na questão a vítima for ausente, tiver morta, por exemplo.

SUBSTITUTO, nacionalidade (se não disser, coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão, portador do RG n.º...,
inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado à ..., na cidade de ..., substituto processual, nos termos do art. 31 do
Código de Processo Penal, de NOME DA VÍTIMA nacionalidade (se não disser, coloca “nacionalidade”), estado
civil, profissão,

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2.2 Modelo de qualificação na hipótese de vítima incapaz

NOME DO REPRESETANTE LEGAL, nacionalidade (se não disser, coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão,
portador do RG n.º..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado à ..., na cidade de ..., representante legal, nos
termos do artigo 33 do Código de Processo penal, de VÍTIMA, depois, em caixa baixa: nacionalidade (se não disser,
coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão, portador do RG n.º..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado à
..., na cidade de ..., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado legalmente
constituído por instrumento de procuração especiais, nos termos do artigo 44 do Código de Processo Penal, oferecer
QUEIXA-CRIME (ou QUEIXA-CRIME SUBSIDIARIA), com fundamento nos artigos 30 e 41 do Código de Processo
Penal (fundamento da queixacrime subsidiária: art. 29 e o art. 41), em face de QUERELADO, nacionalidade (se não
disser, coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão, portador do RG n.º..., inscrito no CPF nº..., residente e
domiciliado à ..., na cidade de ..., nos fundamentos de fato e de direito que passa a expor

OBS: A queixa-crime é a única peça do processo penal em que você qualifica o indiciado.

3. Dos fatos

1. DOS FATOS

Resumo da questão, sucinto.

4. Do direito

2. DO DIREITO

2.1 Preliminares

1ª competência: se atentar a competência do júri, JF, juizados especiais – lei 9.099, e das
súmulas.
2ª legitimidade: vai explicar a legitimidade ativa
3ª tempestividade: art. 38
4ª (apenas na queixa-crime subsidiária): vai explicar a inércia do MP (art. 46)

2.2 Do mérito

No mérito vai discutir autoria e materialidade, apontando os tipos penais que devem recair sobre
o sujeito. Tem que fazer a tipicidade. Keller sugere a transcrição do artigo objeto do crime.

OBS: Não esqueça de pedir qualificadoras e majorantes. Ou seja, as circunstâncias de aumento


de pena. Assim, como, não esquecer de identificar as circunstâncias de aumento da parte geral.
Deve colocar também as agravantes.

5. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

Tem que pedir, na queixa-crime, nessa ordem:

- O recebimento da queixa
- A citação do querelado,
- Produção de todos os meios de prova em direito admitidos, incluindo a prova testemunhal,
- Ao final, que o querelado seja condenado as penas dos artigos do código penal, - Que seja arbitrada uma
indenização nos termos do art. 387, inciso IV do CP.

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Exemplo 1 de pedido:

Diante do exposto, requer que seja recebida a presente queixa-crime, sendo determinada a citação do querelado
para que compareça perante este juízo e responda nos termos da lei e sob pena de revelia para que, ao final, seja
condenado as penas do artigo ... do código Penal.

Ademais, requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, dentre eles a intimação do rol de
testemunhas abaixo para serem ouvidas em audiência a ser designada por este juízo.

Por fim, requer que seja arbitrado valor mínimo de indenização a ser devida ao querelante nos termos do artigo 387,
inciso IV, do Código de Processo Penal.

Exemplo 2 de pedido:

Ante o exposto, requer:

a) que seja recebida a queixa crime


b) citação do querelado
c) produção de todos os meios de prova
d) condenação
e) indenização

6. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Rol de testemunhas

PEÇAS PERTINENTES A PRISÕES


(Fase 1, 2 ou 3, Modelo B)

→ RELAXAMENTO
→ REVOGAÇÃO
→ PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA

1. Considerações iniciais
Primeiro tem que identificar a modalidade da prisão que está enfrentando. Essas peças só são aplicáveis a prisões
cautelares. Essas peças só podem ser aplicadas na fase 1, fase 2 ou fase 3. Se tiver na fase 4 não pode aplicar,
pois já há a prisão pena. Se tiver que combater uma prisão pena vai fazer o agravo ou ...

2. Tipos de prisão cautelar


A prisão cautelar da questão poder ser uma prisão em flagrante, uma prisão temporária ou uma prisão preventiva.

2.1 Prisão em flagrante


Só cabe relaxamento ou liberdade provisória.

2.2 Prisão temporária


Cabe relaxamento ou revogação.

2.3 Prisão preventiva


Cabe relaxamento ou revogação.

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3. Diferenças entre os tipos de prisões cautelares

Note que o relaxamento cabe para as 3. Que a liberdade provisória cabe só contra o flagrante. E que a revogação
cabe só contra a temporária ou a preventiva.

4. Prisão em flagrante

4.1 Relaxamento

No caso de flagrante irá fazer um relaxamento sempre que a prisão for ilegal, ou seja, quando existir um vício no
procedimento. Pode discutir o prazo da prisão em flagrante. Pode discutir a ausência de materialidade e autoria.
Uma violação a procedimento (art. 301 a 310 do CPP) ou a princípio (CF/Pactos internacionais).

4.2 Liberdade provisória

A liberdade provisória será feita quando o flagrante for legal e não existirem os requisitos da preventiva (artigos 311,
312 e 313). Pode pedir também a substituição da prisão por uma medida cautelar substitutiva (artigos 317, 318,
319, 320 do CP – pedido subsidiário).

5. Prisão temporária

5.1 Relaxamento

Vai fazer um relaxamento de prisão temporária se existir um vício no procedimento. Ex: Foi decretada durante
processo (só pode decretar no IP), o juiz decretou de ofício (ilegal), pedida por assistente de acusação (ilegal),
decretada por juízo incompetente (ilegal), fora das hipóteses do art. 1º, incisos I a III da lei de prisões temporárias –
lei 7.960 (ilegal).

5.2 Revogação

Pede a revogação da temporária quando a prisão for legal, mas ela se torna desnecessária. Ela se torna
desnecessária quando o motivo para a sua decretação desaparece (art. 1º, inciso I ou II). Pode pedir
subsidiariamente a conversão em cautelares substitutivas (art. 317 a 320 do CPP). E se houver violação do prazo
da prisão temporária? Faz relaxamento.

6. Prisão preventiva

6.1 Relaxamento

Se for ilegal deverá entrar com o relaxamento. Ex: Ela será ilegal quando houver violação do prazo; por falta de
provas, se o juízo for incompetente; ou se houver vício de procedimento para decretar (art. 311 e 313 do CPP).

6.2 Revogação

Quando a prisão é legal, mas ela se torna desnecessária. Quando os motivos para a decretação dela deixam de
existir (art. 312 do CP). Pode fazer como pedido subsidiário as cautelares substitutivas (art. 317 a 320).

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7. Dicas

Se tiver diante de uma prisão temporária ou de uma prisão preventiva, pode fazer os dois pedidos em uma peça só.
Vai fazer um pedido de relaxamento/revogação de prisão temporária ou preventiva. Só faça isso se realmente estiver
com dúvida, se estiver claro, fazer as peças em separado. Em 90% dos casos é revogação.

Se for um flagrante, não pode fazer as duas juntas. Ou faz um relaxamento ou faz uma liberdade provisória. Se é
ilegal (= vício de procedimento), é relaxamento. Flagrante legal, liberdade provisória. Na história da OAB, só caiu
relaxamento, em flagrante.

8. Elaboração da peça

É um modelo tipo B.

→ Modelo B ←

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência ao nº dos autos
3º - Referência a qualificação
4º - Dos fatos
5º - Do direito
6º - Dos pedidos
7º- Encerramento

1. Endereçamento

É o juízo competente.

Atenção! Não inventar informação que não está na questão, pois isso é considerado como identificação de peça e
dá ensejo a eliminação. Quando não tiver a informação deve-se colocar reticências.

1.1 Modelos de cabeçalho

A) Para juiz

- Exemplo 1 (vara criminal comum)


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direto da vara crime da comarca de ...

- Exemplo 2 (juiz do júri estadual)


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direto Presidente do Tribunal do Júri da comarca de ...

- Exemplo 3 (juiz do juizado especial criminal estadual)


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direto do Juizado Especial Criminal da comarca de...

- Exemplo 4 (juiz federal em que a questão traz a região)


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da vara criminal da Justiça Federal de ...subseção ...

- Exemplo 5 (juiz federal em que a questão traz a cidade)


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da vara criminal da subseção judiciária de ...

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- Exemplo 6 (diversos)
 Excelentíssimo senhor doutor desembargador presidente do tribunal de Justiça do Estado de...
 Excelentíssimo senhor doutor desembargador federal presidente do tribunal regional federal da ... região
 Excelentíssimo senhor doutor Ministro presidente do superior tribunal de Justiça do brasil
 Excelentíssimo senhor doutor Ministro presidente do supremo tribunal federal do brasil
 Excelentíssimo senhor doutor desembargador relator do recurso de ... (bota o nome do recurso - pode ser
apelação, pode ser rese, agravo em execução, revisão criminal) em trâmite perante o tribunal de Justiça do
Estado de...
 Excelentíssimo senhor doutor desembargador federal relator do recurso ... (bota o nome do recurso) perante
o tribunal regional federal da ... região
 Excelentíssimo senhor doutor Ministro relator do recurso ... em trâmite perante o superior tribunal de Justiça
do brasil
 Excelentíssimo senhor doutor Ministro relator do recurso ... em trâmite perante o supremo tribunal federal
do brasil

Após o cabeçalho,
– Não pula uma linha –
E coloca
Referente aos autos nº ...

(Isso ocorre pois está se referindo a autos que já existem)

2. Referência aos autos

Referente aos autos nº ...

3. Referência a qualificação

PETICIONANTE, já qualificado nos autos do processo, ou do IP, ou do auto de prisão em flagrante, ou já qualificado
nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente a presença de vossa excelência, por seu advogado
legalmente constituído, apresentar NOME DA PETIÇÃO, com fundamento nos artigos ..., nos fundamentos de fato
e de direito que passa a expor:

Após a qualificação,
– Não pula uma linha –
E coloca:
1. Dos fatos

4. Dos fatos

Narrar, de forma mais prolixa, o fato que está na questão. Tem que contar o processo até onde você está. Deve
ter 4 parágrafos. Vai contar a história do processo até a hora da peça.

Após: 1. Dos fatos


– Não pula uma linha –
E coloca:
2. Do direito

5. Do direito

Colocar nessa ordem:

2. Do direito
2.1 Preliminares

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2.2 Do mérito

Após: 2. Do direito
– Não pula uma linha –
E coloca:
3. Dos pedidos

6. Dos pedidos
Coloca os pedidos.

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado. OAB.

RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE


(Fase 1, 2 ou 3, Modelo B) – Cor amarela no vade mecum

➢ ESTRUTURA

1. Endereçamento

Ex1: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciária da vara de ...
Ex2: Excelentíssimo senhor doutor presidente da vara do júri da comarca de ...
Ex3: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...

2. Referência aos autos

Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

FLAGRANTEADO (é o nome do nosso peticionante), já qualificado nos autos acima mencionados, vem,
respeitosamente a presença de vossa excelência, por seu advogado legalmente constituído por procuração anexa,
apresentar pedido de relaxamento de prisão em flagrante com fundamento no artigo 5º, inciso LXV da Constituição
Federal e do art. 310, inciso I do CPP, pelos motivos ou razões de fato e de direto que passa a expor:

4. Dos fatos

1. DOS FATOS

Nos fatos vai narrar todas as circunstâncias que chegaram até a sua petição.

Ex: O flagrantedo foi apreendido, conduzido... conta a historinha até chegar o dia da petição, diz como foi
apreendido, como foi conduzido, quem lavrou o auto de prisão em flagrante.... Conta a história do processo.

5. Do direito

2. DO DIREITO

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Não aconselha separar mérito de preliminar. Aqui tudo que apontar no direito é mérito para alegar o vício de
procedimento. Só aconselha que divida em tópicos.

6. Dos pedidos

3. DOS PEDIDOS

Só vai pedir o relaxamento da prisão e a expedição do competente alvará de soltura.

Ex: Diante do exposto, requer: que seja declarado o relaxamento da prisão em flagrante e a consequente expedição
do competente alvará de soltura.

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

PETIÇÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA


(Fase 1, 2 ou 3, Modelo B) – Cor amarela no vade mecum

➢ ESTRUTURA

1. Endereçamento

Ex 1: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...


Ex 2: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciária de ...
Ex 3: Excelentíssimo senhor doutor juiz presidente da vara do júri da comarca de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

FLAGRANTEADO (meu cliente), já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença
de vossa excelência, por seu advogado legalmente constituído apresentar pedido de liberdade provisória com
fundamento no artigo 5º, inciso LXVI, da Constituição Federal, do artigo 310, inciso III (OU parágrafo único,
dependendo do caso) e do artigo 321 do código de processo penal (se o crime for afiançável), nos fundamentos de
fato e direito que passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Fazer uma síntese, um resumo, dos fatos até o presente momento. 4 parágrafos no máximo.

5. Do direito
2. DO DIREITO

Aqui não há preliminar. Colocar toda a matéria como se fosse de mérito.

Vai dizer que a prisão em flagrante é legal, mas faltam os requisitos para decretar a prisão preventiva.

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5.1 Modelos

Tem dois modelos de direito para fazer:

A) Modelo para crimes afiançáveis:

1º- Explicar que o delito admite fiança. Para isso deve dizer o que é a fiança (em um parágrafo), explicar o instituto,
e explicar que a fiança é direito subjetiva do réu (outro parágrafo).

2º- Discutir a primariedade e a inexistência de antecedentes. Se a questão disser que tem a folha de antecedentes,
botar: de acordo com a folha de antecedentes criminais.

3º- Colocar que o cliente exerce ocupação licita e reside no domicílio da culpa e que não estão presentes as
hipóteses dos crimes inafiançáveis dos artigos 323 e 324 do CPP.

B) Modelo para crimes inafiançáveis:

1º- Dizer que o flagranteado é primário e não tem antecedentes.

2º- Colocar que o cliente exerce ocupação licita e reside no domicílio da culpa.

3º- Demonstrar que não existem os requisitos para a decretação de prisão preventiva. Vai fazer uma análise dos
artigos 311, 312 e 313 do CPP.

5.2 Pedido subsidiário


2.1 TESES SUBSIDIÁRIAS

Em ambos os casos o pedido subsidiário também vai ser matéria de direito. Vai pedir as medidas cautelares
substitutivas (artigos 317, 318, 319, 320 do CPP).

6. Pedidos
3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1) A oitiva do ministério público; (pedido obrigatório, que não tem no relaxamento)


2) Que seja declarada a liberdade provisória do preso, com ou sem fiança (vai depender se o crime é ou não
afiançável) - (pedido obrigatório)
3) A expedição de alvará de soltura (pedido obrigatório)
4) Se quiser prisão domiciliar, pede ela expressamente (é obrigatório). Se for outra hipótese pede uma das
cautelares do art. 319 a 320.

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

PETIÇÃO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO


(Fase 1, 2 ou 3, Modelo B) – Cor amarela no vade mecum

→ Revogação de prisão preventiva

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→ Revogação de prisão temporária

Tem dois modelos, a revogação de prisão preventiva e a temporária.

A petição de revogação é feita sempre que se estiver diante de uma preventiva ou de uma temporária. Não cabe
revogação em flagrante. Faz a revogação se quiser que combata uma prisão preventiva ou temporária. Vai elaborar
a revogação apenas se as prisões preventivas ou temporárias forem legais. É apresentada contra prisão legal,
contra prisão lícita. Porém, é uma prisão que se torna desnecessária.

Na revogação vai dizer ao juiz que, não obstante a prisão preventiva e temporária serem licitas, elas se tornaram
desnecessárias, porque o motivo ou razão que a fundamentava deixou de existir.

REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA


(Fase 1, 2 ou 3, Modelo B) – Cor amarela no vade mecum

➢ ESTRUTURA
1. Endereçamento

Ex 1: Excelentíssimo senhor doutor desembargador relator do recurso ... em trâmite perante o tribunal de justiça do
estado de ...

Ex 2: Excelentíssimo senhor doutor ministro relator do recurso ... em trâmite perante o tribunal superior eleitoral do
brasil

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

INVESTIGADO/ACUSADO (na fase de IP é investigado, na fase processual de acusado), já qualificado nos autos
acima mencionado, vem, respeitosamente, à presença de vossa excelência, por seu advogado legalmente
constituído apresentar pedido de REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA com fundamento no artigo 316 do
Código De Processo Penal, nos fundamentos de fato e direito que passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Conta o procedimento até o momento em que se está peticionando. No máximo 4 parágrafos.

5. Do direito
2. DO DIREITO

Vai discutir que o motivo para decretar a prisão preventiva não existe mais. Ou seja, só vai discutir o artigo 312 do
CPP.

5.1 Teses subsidiárias


2.1 TESES SUBSIDIÁRIAS

Subsidiariamente, vai discutir a possibilidade de aplicação de prisão domiciliar e das cautelares substitutivas (artigos
317 a 320 do CPP).

6. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

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1) A oitiva do Ministério Público;
2) A Revogação da prisão
3) Pedir o alvará de soltura (para réu preso) ou a expedição de um contramandado de prisão (para réu solto).

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

RELAXAMENTO CUMULADO COM PEDIDO DE REVOGAÇÃO


(Fase 1, 2 ou 3, Modelo B) – Cor amarela no vade mecum

É possível que ofereça um relaxamento cumulado com o pedido de revogação. Em uma peça só fazer um
relaxamento e uma revogação (Desde que a prisão seja preventiva ou temporária, não pode para flagrante).

➢ ESTRUTURA
1. Endereçamento

Ex 1: Excelentíssimo senhor doutor desembargador relator do recurso ... em trâmite perante o tribunal de justiça do
estado de ...

Ex 2: Excelentíssimo senhor doutor ministro relator do recurso ... em trâmite perante o tribunal superior eleitoral do
brasil

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

INVESTIGADO/ACUSADO (na fase de IP é investigado, na fase processual de acusado), já qualificado nos autos
acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de vossa excelência, por seu advogado legalmente
constituído, apresentar pedido de RELAXAMENTO cumulado com pedido de REVOGAÇÃO DE PRISÃO
PREVENTIVA, com fundamento no artigo 5º, inciso LXV da Constituição Federal e no artigo 316 do Código De
Processo Penal, nos fundamentos de fato e direito que passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Conta o procedimento até o momento em que se está peticionando. No máximo 4 parágrafos.

5. Do direito
2. DO DIREITO

Alega as razões para um relaxamento (tudo que no código está pintado de amarelo e sublinhado de vermelho) além
do artigo 311 e do 313. Além disso, vai levantar a possibilidade de prisão domiciliar e a cautelar substitutiva.

6. Do pedido
3. DO PEDIDO

O pedido principal é o relaxamento. Subsidiariamente vai pedir a revogação. Subsidiariamente vai pedir a
substituição por prisão domiciliar e a cautelar substitutiva.

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Ex: Diante do exposto, requer:

a) Que seja relaxada a prisão preventiva do investigado ou acusado, sendo expedido o


competente alvará de soltura.

b) No mais, caso esse juízo entenda pela legalidade da prisão preventiva, requer a imediata
revogação da medida, tendo como consequência a expedição do competente alvará de
soltura.

C) Por fim, subsidiariamente, caso este juízo entenda que as razões para a prisão preventiva
continuam vigentes, requer a substituição da mesma por uma das medidas cautelares
previstas nos artigos 319 e 320 do Código de Processo Penal (se pedir a domiciliar tem que
pedir expressamente, citando o dispositivo).

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

REVOGAÇÃO DE PRISÃO TEMPORÁRIA


(Fase 1, 2 ou 3, Modelo B) – Cor amarela no vade mecum

Utiliza sempre que estiver diante de uma prisão temporária legal, mas desnecessária.

➢ ESTRUTURA
1. Endereçamento

Ex 1: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...


Ex 2: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciária de ...
Ex 3: Excelentíssimo senhor doutor ministro relator do recurso ... em trâmite perante o superior tribunal de justiça
do Brasil

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

INVESTIGADO, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de vossa
excelência, por seu advogado legalmente constituído, apresentar pedido de REVOGAÇÃO DE PRISÃO
TEMPORÁRIA, com fundamento no artigo 1º e seguintes da Lei 7.960/89, nos fundamentos de fato e direito que
passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Conta o procedimento até o momento em que se está peticionando. No máximo 4 parágrafos.

5. Do direito
2. DO DIRETO

Vai discutir os incisos I, II e III do art. 1º da lei 7.960/89.

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5.1 Teses subsidiárias
2.1 TESES SUBSIDIÁRIAS

Cabe subsidiariamente os artigos 317 a 320 do CPP.

6. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1) A oitiva do Ministério Público;


2) A Revogação da prisão temporária
3) Pedir o alvará de soltura (para réu preso) ou a expedição de um contramandado de prisão
(para réu solto).

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

RESPOSTA A ACUSAÇÃO
(Fase 2 , Modelo B) – Cor verde no vade mecum

→ Resposta a acusação comum


→ Resposta a acusação no júri

Existe a resposta acusação comum e a resposta a acusação no júri.

Resposta a acusação é uma petição de fase 2. Ou seja, estará entre o recebimento da ação
penal e a sentença.

O momento processual dessa peça será o que o juiz terá recebido a denúncia ou queixa e citado o réu. O examinador
vai dizer que o réu foi citado para oferecer resposta a acusação. O prazo para oferecer resposta a acusação é de
10 dias.

Não confundir a resposta a acusação com memorial. A diferença é que a resposta a acusação é depois da citação,
antes da instrução. Memorial é após a instrução, após a produção das provas. Sempre que o réu é citado, ele é
citado para oferecer resposta a acusação. Se o réu for citado e o advogado deixar de oferece-la no prazo de 10
dias, você pode oferecer a resposta a acusação nessa inércia. Pode oferecer a resposta a acusação, tendo em vista
que é peça obrigatória, a não apresentação dela enseja em nulidade, ainda que ela seja intempestiva.

A resposta a acusação é modelo B, porém, ela vai seguir uma pequena alteração estrutural.

RESPOSTA A ACUSAÇÃO COMUM


(Fase 2 , Modelo B) – Cor verde no vade mecum

➢ ESTRUTURA
1. Endereçamento

Ex 1: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...


Ex 2: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciária de ...
Ex 3: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito do juizado especial criminal da comarca de ...

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2. Referência aos autos
Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

ACUSADO, nacionalidade (se não disser, coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão, portador do RG n.º...,
inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado à ..., na cidade de ..., vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado legalmente constituído por procuração anexa, oferecer RESPOSTA A ACUSAÇÃO
com fundamento nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, nos fundamentos de fato e de direito que
passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Vai contar a história até o momento em que você está, ou seja, até a citação. Vai terminar a história dizendo que o
réu foi citado para oferecer resposta a Acusação.

5. Do direito
2. DO DIRETO
Tem que identificar a matéria de mérito. O mérito vai ser o artigo 397 do CPP. A finalidade da resposta a acusação
é pedir a absolvição sumária. Tem que achar alguma hipótese de absolvição sumária.

5.1 Preliminares
2.1 PRELIMINARES

- Tempestividade (contar o prazo) STF – sumulas 710 e 310. Tem que mostrar que sabe contar o prazo para oferecer
resposta a acusação. (Preliminar obrigatória).
- Preliminar de incompetência (se for o caso)
- Ausência das condições da ação (se for o caso), vai discutir ilegitimidade ativa ou passiva,
ausência de interesse de agir, impossibilidade jurídica do pedido, ausência de justa causa.
Cuidado com os casos específicos onde vamos encontrar ausência de condição especial ou
ausência de condição de prosseguibilidade.
- Nulidade por vício de citação (se for o caso)
- Prova ilícita (se for o caso)
- Inépcia da inicial (se for o caso)
- Possibilidade de SURSI processual (se for o caso)

5.2 Do mérito
2.2 DO MÉRITO

O mérito vai ser o artigo 397 do CPP. A finalidade da resposta a acusação é pedir a absolvição sumária. Tem que
achar alguma hipótese de absolvição sumária. Fez o raio x, coloca as teses. O que for matéria de absolvição sumaria
é o mérito, o resto levantar como preliminar. Hipóteses de absolvição sumária:

- Excludente de antijuricidade (art. 23 do CP)


- Excludente de culpabilidade, à exceção da inimputabilidade
- Excludente de tipicidade (Ex: ausência de elemento subjetivo, ausência de elemento
subjetivo, ausência de nexo causal, ausência de conduta, erro de tipo, entre outras...)
- Excludente de punibilidade (na resposta a acusação é mérito, pois é pedido de absolvição
com base em excludente de punibilidade).

5.3 Teses subsidiárias


2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

Produção de todos os meios de prova em direito admitidos.

6. Dos pedidos

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3. DOS PEDIDOS

Primeiro, vai formular o pedido das preliminares. Toda preliminar que é um pedido tem que ser requerida. Requerer
que seja julgado procedente os pedidos preliminares. Vai apontar a preliminar. Depois, caso o juiz afaste a
preliminar, que o juiz absolva o réu sumariamente pelo 397, e cita o inciso (ou os incisos) pertinente(s). Pedido
subsidiário, vai requerer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos. Diante do exposto, requer:

Que seja julgado procedente a preliminar de .... para que seja determinada a ...

Ademais, requer:

Que seja declarada a absolvição sumária do réu, com fundamento no art. 397, inciso ...

No mais, requer subsidiariamente a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, entre eles a
intimação do rol de testemunhas ao final arroladas para comparecerem em eventual audiência de instrução e
julgamento a ser marcada por este juízo.

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Rol de testemunhas

RESPOSTA A ACUSAÇÃO NO JÚRI


(Fase 2 , Modelo B) – Cor verde no vade mecum

É oferecida em 10 dias, no mesmo momento.

➢ ESTRUTURA
1. Endereçamento

Júri estadual - Excelentíssimo senhor doutor juiz presidente da vara do júri da comarca de ...
Júri federal - Excelentíssimo senhor doutor juiz federal presidente da vara do júri da subseção
judiciária da vara de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

ACUSADO, nacionalidade (se não disser, coloca “nacionalidade”), estado civil, profissão, portador do RG n.º...,
inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado à ..., na cidade de ..., vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado legalmente constituído por procuração anexa, oferecer RESPOSTA A ACUSAÇÃO
com fundamento nos artigos 396, 396-A e 406 do Código de Processo Penal, nos fundamentos de fato e de direito
que passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Vai contar a história até o momento em que você está, ou seja, até a citação. Vai terminar a história dizendo que o
réu foi citado para oferecer resposta a Acusação.

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5. Do direito
2. DO DIRETO

5.1 Preliminares
2.1 PRELIMINARES

Sempre que fizer resposta a acusação no júri a premira preliminar obrigatória é:

- Do cabimento de absolvição sumária no rito o júri. Não existe expressamente possibilidade de absolvição sumária,
aí vai explicar que cabe, conforme o art. 394, §4º, do CPP. (Preliminarobrigatória).
- Tempestividade (contar o prazo) STF – súmulas 710 e 310. Tem que mostrar que sabe contar o prazo para oferecer
resposta a acusação. (Preliminar obrigatória).
- Preliminar de incompetência (se for o caso) FICAR ATENTO, POIS É COMUM NO RITO DO JÚRI.
- Ausência das condições da ação (se for o caso), vai discutir ilegitimidade ativa ou passiva, ausência de interesse
de agir, impossibilidade jurídica do pedido, ausência de justa causa. Cuidado com os casos específicos onde vamos
encontrar ausência de condição especial ou ausência de condição de prosseguibilidade.
- Nulidade por vício de citação (se for o caso)
- Prova ilícita (se for o caso)
- Inépcia da inicial (se for o caso)
- Possibilidade de SURSI processual (se for o caso)

5.2 Do mérito
2.2 DO MÉRITO

O mérito vai ser o artigo 397 do CPP. A finalidade da resposta a acusação é pedir a absolvição sumária. Tem que
achar alguma hipótese de absolvição sumária. Fez o raio x, coloca as teses. O que for matéria de absolvição sumaria
é o mérito, o resto levantar como preliminar. Hipóteses de absolvição sumária:

- Excludente de antijuricidade (art. 23 do CP)


- Excludente de culpabilidade, à exceção da inimputabilidade
- Excludente de tipicidade (Ex: ausência de elemento subjetivo, ausência de elemento
subjetivo, ausência de nexo causal, ausência de conduta, erro de tipo, entre outras...)
- Excludente de punibilidade (na resposta a acusação é mérito, pois é pedido de absolvição
com base em excludente de punibilidade).

5.3 Teses subsidiárias


2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

Produção de todos os meios de prova em direito admitidos.

6. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

Primeiro, vai formular o pedido das preliminares. Toda preliminar que é um pedido tem que ser requerida. Requerer
que seja julgado procedente os pedidos preliminares. Vai apontar a preliminar. Depois, caso o juiz afaste a
preliminar, que o juiz absolva o réu sumariamente pelo 397, e cita o inciso (ou os incisos) pertinente(s). Pedido
subsidiário, vai requerer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos.

Diante do exposto, requer:

Que seja julgado procedente a preliminar de .... para que seja determinada a ...

Ademais, requer:

Que seja declarada a absolvição sumária do réu, com fundamento no art. 397, inciso ...

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No mais, requer subsidiariamente a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, entre eles a
intimação do rol de testemunhas ao final arroladas para comparecerem em eventual audiência de instrução e
julgamento a ser marcada por este juízo.

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Rol de testemunhas

MEMORIAIS – ALEGAÇÕES FINAIS ESCRITAS


(Fase 2 , Modelo B) – Cor laranja no vade mecum

→ Memoriais comum
→ Memoriais no júri

São as alegações finais escritas. É a oportunidade que a defesa e acusação terão para apresentar toda a matéria
de acusação toda a matéria de defesa. É petição de fase 2. Ou seja, serão apresentados entre o recebimento da
denúncia e a sentença. Enquanto a resposta a acusação é antes da instrução, os memorias são após a instrução.
Você é intimado para oferecer os memoriais. O MP apresenta os memoriais antes, assim como o assistente de
acusação, se tiver. É a última peça antes da sentença. É apresentado logo após a instrução (o juiz encerra a
audiência de instrução e, tendo em vista a complexidade do caso, abre vistas para os memoriais escritos – art. 403,
§3º) ou após a instrução e logo após a providência complementar (o juiz encerra a audiência de instrução e, tendo
em vista a necessidade de providência complementar, abre vistas para os memoriais escritos – art. 404, §único).

MEMORIAIS COMUM
(Fase 2 , Modelo B) – Cor laranja no vade mecum

➢ ESTRUTURA
1. Endereçamento

Ex 1: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...


Ex 2: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciária de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

ACUSADO, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
por seu advogado legalmente constituído, apresentar MEMORIAIS DE DEFESA com fundamento no artigo 403, §3º
ou 404, parágrafo único (a fundamentação vai depender do caso) do Código de Processo Penal, nas razões de fato
e de direito que passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Vai contar a história até o momento em que você está, ou seja, até depois da audiência de
instrução e julgamento. Vai terminar a história dizendo que o réu foi intimado para oferecer
memoriais. 3 parágrafos.
5. Do direito
2. DO DIRETO

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5.1 Preliminares
2.1 PRELIMINARES

A) Tempestividade = prazo de 5 dias (súmulas do STF, 710 ou 310)


B) Incompetência
C) Causas extintivas de punibilidade (não gera a absolvição, gera uma sentença declaratória da extinção da
punibilidade)
D) Nulidades
E) Prova ilícita
F) Vício nos procedimentos ou nos atos de comunicação processuais (intimação, notificação...)

5.2 Do mérito
2.2 DO MÉRITO

Artigo 386 do CPP. Vai apontar o inciso ou os incisos.

5.3 Teses subsidiárias


2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

A) Detração
B) Substituição por pena restritiva de direito (se condenado, substitui por pena restritiva de direto)
C) Regime prisional favorável
D) Aplicação de: minorante, privilegiadora, e de atenuantes de pena
E) Aplicação da pena de multa em substituição a pena privativa de liberdade
F) Sursi penal (ou seja, pedir a suspensão condicional da pena)
G) Sursi processual
H) Pedir a fixação da pena no mínimo legal (artigo 59 do CP)

6. Dos pedidos

3. DOS PEDIDOS

Inicialmente, requer:

1) Que seja julgado o pedido preliminar de... e que tenha como consequência...

No mais, caso não seja acolhido o pedido preliminar (ou os pedidos preliminares), requer:

1) A absolvição do réu com o fundamento no artigo 386 (coloca o inciso ou os incisos).


Subsidiariamente, na hipótese deste juízo entender pela condenação do réu, requer: c
1) Coloca os pedidos subsidiários...

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

MEMORIAIS NO JÚRI
(Fase 2 , Modelo B) – Cor laranja no vade mecum

É basicamente a mesma peça memoriais, é apresentado no mesmo momento, ou seja, após a instrução, e dos
memoriais apresentados pela acusação. É uma peça fase 2 e modelo B. O prazo também é de 5 dias.

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Não existe, no procedimento do júri, previsão para memoriais escritos. Porém, a doutrina e a jurisprudência são
uníssonas ao firmar que é possível aplicar a regra dos memoriais no júri. É uma analogia.

➢ ESTRUTURA
1. Endereçamento

Excelentíssimo senhor doutor juiz presidente da vara do júri da comarca de ...


Excelentíssimo senhor doutor juiz federal presidente da vara do júri da subseção judiciária de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

ACUSADO, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
por seu advogado legalmente constituído, apresentar MEMORIAIS DE DEFESA com fundamento no artigo 403,
§3º ou 404, parágrafo único (a fundamentação vai depender do caso) do Código de Processo Penal, nas razões
de fato e de direito que passa a expor:

4. Dos fatos
1. DOS FATOS

Vai contar a história até o momento em que você está, ou seja, até depois da audiência de instrução e julgamento.
Vai terminar a história dizendo que o réu foi intimado para oferecer memoriais. 3 parágrafos.

5. Do direito
2. DO DIRETO

5.1 Preliminares
2.1 PRELIMINARES

A) Tempestividade = prazo de 5 dias (súmulas do STF, 710 ou 310)


B) Incompetência
C) Causas extintivas de punibilidade (não gera a absolvição, gera uma sentença declaratória
da extinção da punibilidade)
D) Nulidades
E) Prova ilícita
F) Vício nos procedimentos ou nos atos de comunicação processuais (intimação, notificação...)

5.2 Do mérito
2.2 DO MÉRITO

No memorial do júri NÃO PEDE A ABSOLVIÇÃO NO MÉRITO com base no artigo 386, só quem absolve é o júri
popular. O mérito será impronúncia (art. 414), ou absolvição sumária (art. 415), ou desclassificação (art.
418).

5.3 Teses subsidiárias


2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

A) Sursi processual

B) Afastamento de qualificadora, afastamento de circunstâncias agravantes, afastamento de


majorantes

6. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

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Inicialmente, requer:

1) Que seja julgado o pedido preliminar de... e que tenha como consequência...

No mais, caso não seja acolhido o pedido preliminar (ou os pedidos preliminares), requer:

1) A impronúncia (art. 414), ou absolvição sumária (art. 415), ou desclassificação (art. 418).

Subsidiariamente, na hipótese deste juízo entende pela condenação do réu, requer:

1) Coloca os pedidos subsidiários...

7. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

→ Modelo C ←
É o modelo que vai servir para todos os recursos. Todo modelo C terá duas petições. Vai fazer primeiro uma
petição simples, acompanhada da sua petição principal. Vai fazer uma petição preliminar e uma petição principal.

A petição preliminar tem 3 estruturas:

1º- Petição de interposição do recurso,


2º- Petição de juntada das razões do recurso,
3º- Petição de juntada de contrarrazões do recurso.

O recurso é uma peça que será ofertada contra decisão, contra despachou ou contra a sentença. Se a questão
trouxer a decisão, o despacho e a sentença vai fazer uma petição de interposição. Acontece que tem algumas
questões em que o advogado, ou seja, você, já apresentou a petição de interposição. Nesse caso, fará uma petição
de juntada de razões.

Ex: Cliente é condenado pela prática de roubo e pegou 12 anos. O advogado anterior dele já juntou a petição de
interposição, aí faz uma petição de juntada as razões de apelação, do rese, de agravo a execução.

Se na questão você for o recorrido, ou seja, se a parte contrária ofereceu recurso, você vai fazer uma petição de
juntada de contrarrazões (de apelação, de rese, de agravo em execução, carta testemunhável).

O MP oferece ação contra um cliente seu. O juiz não recebe a denúncia. Ai o MP entra com um rese. Você vai fazer
uma petição de juntada de contrarrazões de rese.

→ Modelo C ←
→ Petição Preliminar de Interposição de Recurso ←

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência aos autos
3º - Qualificação

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4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

É o juízo competente. A petição de interposição vai ser oferecida par ao juiz que prolatou a decisão. Se você fizer
para o tribunal vai perder 1,5 na questão.

Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutro juiz presidente da vara do júri da comarca de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciaria de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutro desembargador presidente do tribunal de justiça do estado de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor Ministro presidente do Superior Tribunal de Justiça do Brasil

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3.Qualificação

RECORRENTE, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado legalmente constituído, inconformado com ... (a decisão, o despacho ou a sentença,
a depender do caso), de folhas... interpor RECURSO DE ... com fundamento no artigo ... (a fundamentação vai
depender do caso) do Código de Processo Penal, apresentado no prazo de ...

4. Pedidos

Ademais, requer que seja recebido o presente recurso sendo, após colhidas as razões e contrarrazões, que seja o
mesmo remetido ao Tribunal..., para que o mesmo seja julgado procedente.

5. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

→ Modelo C ←
→ Petição Preliminar de Juntada de Razões ou Contrarrazões ←

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência aos autos
3º - Qualificação
4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

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Em regra, a petição de juntada de razões ou de contrarrazões será juntada para o juiz que prolatou a decisão.
Excepcionalmente elas serão juntadas perante o tribunal. Se a questão disser que já foi nomeado um relator, manda
para ele, o relator. Se a questão disser que ainda não tem relator, manda para o juiz de primeiro grau que prolatou
a decisão.

Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciaria de ...

Exemplos de encaminhamento direto para o relator:

Ex: Excelentíssimo senhor doutor desembargador relator do recurso de ... em trâmite perante o tribunal de justiça
do estado de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito relator do recurso de ... em trâmite perante a
turma recursal do tribunal de justiça do estado de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

RECORRENTE, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado legalmente constituído, apresentar petição de juntada de razões de ... (apelação,
rese, agravo OU petição de juntada de contrarrazões de ...) com fundamento no artigo ... (a fundamentação vai
depender do caso), oferecidas no prazo de ... A depender do caso, uma vez recebidas as contrarrazões, vai pedir
par remeter para a instância superior.

Após colhidas as razões e contrarrazões, que seja o mesmo remetido ao Tribunal..., para que o mesmo seja julgado
procedente.

5. Encerramento
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
(Na página seguinte)

DICA: Se você tiver na questão uma sentença que julgou o caso parcialmente procedente e o MP recorrer pode
ser que a sua peça não seja contrarrazões, seja uma apelação também, porque a sentença foi parcialmente
procedente. A chave é: vai apresentar contrarrazões se o MP oferecer razões.

→ Modelo C ←
→ Petição Principal ←
➢ Estrutura:

1º - Título centralizado
2º - Partes
3º - Referência aos autos
4º - Endereçamento (é o juízo competente)/saudação.
5º- Da síntese dos fatos processados
6º - Do direito

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7º - Dos fatos
8º - Dos pedidos
9º - Encerramento

1. Título centralizado
RAZÕES DE RECURSO ...

OBS: Se tiver juntando uma contrarrazões vai chamar de contrarrazões do recurso ...

2. Partes

Recorrente: Nome
Recorrido: Nome

3. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

4. Endereçamento/saudação

Egrégio tribunal ...,


Colenda turma,
Douto relator

5. Da síntese dos fatos processados


1. DA SÍNTESE DOS FATOS PROCESSADOS

6. Do direito
2. DO DIREITO

2.1 PRELIMINAR
2.2 MÉRITO
2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

7. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

8. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (RESE)


(Fase , Modelo C) – Cor marrom no vade mecum

Tudo que você precisa saber sobre o recurso em sentido estrito está em um único artigo do código de processo
penal, esse artigo é o 581 do CPP. As hipóteses de cabimento do rese estão todas no artigo 581. Rese é o primeiro
recurso que você vai pensar. Descarte o rese que aí você vai pensar em todos os outros recursos. Você vai ofertar
rese sempre que tiver no rol do artigo 581 do CP (só os incisos que estão pintados de marrom no vade mecum). Só
pode discutir no rese a matéria que está no inciso que você identificou. Em geral os incisos não são cumulativos.
No rese só discute o que está impugnando, não vai além. Vai se limitar a matéria que está ali. E regra, não tem
pedido subsidiário. Preliminar só tem de tempestividade. Tudo é mérito no rese.

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PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DO RESE
PETIÇÃO PRELMINAR

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência aos autos
3º - Qualificação
4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutro juiz presidente da vara do júri da comarca de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciaria de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

RECORRENTE, já qualificado nos autos do processo acima mencionado, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, por seu advogado legalmente constituído, inconformado com a decisão de folhas... oferecer
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO com fundamento no artigo 581, no inciso (ou nos incisos) do Código de
Processo Penal, no prazo legal de 5 dias

4. Pedidos

Ademais, na hipótese de Vossa Excelência não exercer o juízo de retratação (art. 589, parágrafo único do
CPPÇK), requer que seja recebido e processado o presente recurso nas formas da lei. No mais, após a juntada
das razões e contrarrazões requer a remessa dos autos para a superior instância.

OBS: Os artigos 583 e 587 do CPP tratam do translado de peças no processo. Sempre que tiver nas hipóteses
desses dispositivos vai pedir na petição que o escrivão providencie o translado de determinadas peças/de partes
do processo. Quais são essas peças? A decisão recorrida, a certidão de intimação e o termo de interposição.

Se tive nas hipóteses desses artigos vai abrir um parágrafo a mais para dizer assim:

Por fim, requer que o senhor escrivão providencie o translado das seguintes peças: decisão recorrida, certidão de
intimação, termo de interposição.

5. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
E coloca:
(Na página seguinte)

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PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE JUNTADA DE RAZÕES E CONTRARAZÕES DO RESE
PETIÇÃO PRELMINAR

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência aos autos
3º - Qualificação
4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

Em regra, a petição de juntada de razões ou de contrarrazões será juntada para o juiz que prolatou a decisão.
Excepcionalmente elas serão juntadas perante o tribunal. Se a questão disser que já foi nomeado um relator, manda
para ele, o relator. Se a questão disser que ainda não tem relator, manda para o juiz de primeiro grau que prolatou
a decisão.

Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciaria de ...

Exemplos de encaminhamento direto para o relator:

Ex: Excelentíssimo senhor doutor desembargador relator do recurso de ... em trâmite perante o tribunal de justiça
do estado de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito relator do recurso de ... em trâmite perante a turma recursal do
tribunal de justiça do estado de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação

RECORRENTE, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado legalmente constituído, apresentar petição de juntada de RAZÕES DE RECURSO
EM SENTIDO ESTRITO, (OU petição de juntada de CONTRARRAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO)
com fundamento no artigo 588 do Código de Processo Penal, oferecidas no prazo legal de 2 dias.

4. Pedidos
Ademais requer o recebimento das presentes razões (ou contrarrazões) e a remessa da mesma ao tribunal superior

5. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
E coloca:
(Na página seguinte)

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DICA: Se você tiver na questão uma sentença que julgou o caso parcialmente procedente e o MP recorrer pode ser
que a sua peça não seja contrarrazões, seja uma apelação também, porque a sentença foi parcialmente procedente.
A chave é: vai apresentar contrarrazões se o MP oferecer razões.

PETIÇÃO DO RESE
PETIÇÃO PRELMINAR

➢ Estrutura:

1º - Título centralizado
2º - Partes
3º - Referência aos autos
4º - Endereçamento (é o juízo competente)/saudação.
5º- Da síntese dos fatos processados
6º - Do direito
7º - Dos fatos
8º - Dos pedidos
9º - Encerramento

1. Título centralizado

RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO


ou
CONTRARRAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

OBS: Se tiver juntando uma contrarrazões vai chamar de contrarrazões do recurso ...

2. Partes

Recorrente: Nome
Recorrido: Nome
Cuidado! Geralmente, no rese, a parte contrária é o MP ou o querelante.

3. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

4. Endereçamento/saudação

Egrégio tribunal ...,


Colenda turma,
Douto relator

5. Da síntese dos fatos processados


1. DA SÍNTESE DOS FATOS PROCESSADOS

Faz um resumo dos fatos até o momento em que você está.

6. Do direito
2. DO DIREITO

6.1 Preliminar
2.1 PRELIMINAR

a) de tempestividade

Aqui só é indicada fazer a preliminar de tempestividade. O prazo é de 2 dias. Pode explicar também o prazo da
petição preliminar.

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6.2 Mérito
2.2 MÉRITO

O mérito só tem um. Vai pegar o artigo 581 do CPP e vai achar o inciso adequado e fundamentar.

6.3 Teses subsidiários


2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

Nunca caiu, mas se tiver pedido subsidiário faça nas seguintes hipóteses:

1- Rese na decisão de pronúncia: se o sujeito for pronunciado oara que afaste as qualificadoras e majorantes.
2- Tese que tenha finalidade de caçar uma prisão (revogar ou relaxar uma prisão): medidas cautelares substitutivas.

Nos outros casos não existem pedidos subsidiários.

7. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

7.1 Se for uma petição preliminar de contrarrazões de recurso em sentido estrito

3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

Que seja julgado improcedente o recurso em sentido estrito para que seja a decisão mantida nos seus próprios
fundamentos.

7.2 Se for uma petição preliminar de razões de recurso em sentido estrito

3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

Que seja julgado procedente o recurso em sentido estrito para que seja reformada a decisão de fls... tendo como
consequência a ...

8. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.
AGRAVO EM EXECUÇÃO
(Fase 4, Modelo C) – Cor roxa no vade mecum

Vai entrar com agravo em execução sempre que a questão estiver na fase 4, ou seja, após o trânsito em julgado.
Isso só irá ocorrer se a matéria tratar de execução da pena e o juízo da vara de execuções tenha negado algum
pedido. Nessa peça só pode discutir execução penal. O agravo em execução é uma petição modelo c, e ele é
literalmente idêntico ao rese, é a mesma peça, só vai mudar os fundamentos.

PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO


DE EXECUÇÃO
PETIÇÃO PRELMINAR

➢ Estrutura:

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1º - Endereçamento: é o juízo competente.
2º - Referência aos autos
3º - Qualificação
4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara de execuções penais da comarca de
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara de execuções penais da subseção judiciaria de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação
AGRAVANTE, já qualificado nos autos do processo acima mencionado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado legalmente constituído, inconformado com a decisão de folhas... oferecer AGRAVO
DE EXECUÇÃO, com fundamento no artigo 197, da lei 7.210/84, no prazo legal de 5 dias

4. Pedidos
Ademais, na hipótese de Vossa Excelência não exercer o juízo de retratação (art. 589, parágrafo único do CPP),
requer que seja recebido e processado o presente recurso e, após colhidas as razões, a consequente remessa dos
autos para a superior instância.

5. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
E coloca:
(Na página seguinte)

PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE JUNTADA DE RAZÕES E CONTRARAZÕES DO AGRAVO DE EXECUÇÃO


PETIÇÃO PRELMINAR

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência aos autos
3º - Qualificação
4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

Em regra, a petição de juntada de razões ou de contrarrazões será juntada para o juiz que prolatou a decisão.
Excepcionalmente elas serão juntadas perante o tribunal. Se a questão disser que já foi nomeado um relator, manda
para ele, o relator. Se a questão disser que ainda não tem relator, manda para o juiz de primeiro grau que prolatou
a decisão.

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Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara de execuções penais da comarca de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação
AGRAVANTE/AGRAVADO, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, por seu advogado legalmente constituído, apresentar petição de juntada de RAZÕES DE
AGRAVO EM EXECUÇÃO, (OU petição de juntada de CONTRARRAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO) com
fundamento no artigo 588 do Código de Processo Penal, aplicado analogicamente ao procedimento da lei 7210/84,
oferecidas no prazo legal de 2 dias.

4. Pedidos
Ademais requer o recebimento das presentes razões (ou contrarrazões) e a remessa da mesma a superior instância.

5. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
E coloca:
(Na página seguinte)

DICA: Se você tiver na questão uma sentença que julgou o caso parcialmente procedente e o MP recorrer pode ser
que a sua peça não seja contrarrazões, seja uma apelação também, porque a sentença foi parcialmente procedente.
A chave é: vai apresentar contrarrazões se o MP oferecer razões.

PETIÇÃO DO AGRAVO EM EXECUÇÃO


PETIÇÃO PRINCIPAL

➢ Estrutura:

1º - Título centralizado
2º - Partes
3º - Referência aos autos
4º - Endereçamento (é o juízo competente)/saudação.
5º- Da síntese dos fatos processados
6º - Do direito
7º - Dos fatos
8º - Dos pedidos
9º - Encerramento

1. Título centralizado
RAZÕES DE APELAÇÃO EM EXECUÇÃO
ou
CONTRARRAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO EM EXECUÇÃO

OBS: Se tiver juntando uma contrarrazões vai chamar de contrarrazões do recurso ...

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2. Partes

Agravante: Nome
Agravado: Nome

3. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

4. Endereçamento/saudação
Egrégio tribunal ...,
Colenda turma,
Douto relator

5. Da síntese dos fatos processados


1. DA SÍNTESE DOS FATOS PROCESSADOS

Faz um resumo dos fatos até o momento em que você está.

6. Do direito
2. DO DIREITO

6.1 Preliminar
2.1 PRELIMINAR
a) De tempestividade (é uma preliminar obrigatória)

O artigo 197 que trata do agravo em execução não prevê o prazo para o agravo em execução.
Como ele não diz o prazo, o STF editou a súmula 700, que traz o prazo de 5 dias.

6.2 Mérito
2.2 MÉRITO

No mérito só vai alegar matéria de execução penal. Ex: Progressão de regime. Inclusive, cuidado com a prescrição
executória, novatio legins in melios, aboltito criminins, graça, anistia, indulto, que são teses possíveis. Cuidado, pois
são causas extintivas de punibilidade que são aplicadas após o trânsito em julgado.

6.3 Teses subsidiários


2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

Não existem pedidos subsidiários.

7. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

7.1 Se for uma petição preliminar de contrarrazões de agravo de execução


3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

Que seja julgado improcedente o presente agravo em execução, para que seja mantida a decisão de folhas ... nos
seus próprios fundamentos.

7.2 Se for uma petição preliminar de razões de agravo de execução


3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

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Que seja julgado procedente o presente agravo em execução para que seja reformada a decisão de folhas... sendo
determinado ...

8. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
E coloca:
(Na página seguinte)

DICA: Nessa peça, literalmente, vai colocar tudo em matéria de execução. Tudo que encontrar em matéria de
execução penal deverá ser vomitado nessa peça.

APELAÇÃO
(Fase 4, Modelo C) – Cor vermelha no vade mecum

PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO


PETIÇÃO PRELMINAR

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência aos autos
3º - Qualificação
4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

É sempre para o juiz que prolatou a sentença.


Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara de execuções penais da comarca de
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz presidente da vara do júri da comarca de ...
Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito do juizado especial criminal da comarca de ...

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação
APELANTE, já qualificado nos autos do processo acima mencionado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado legalmente constituído, inconformado com a sentença condenatória prolata às
folhas... (inconformado com o fundamento da sentença absolutória prolatada às folhas) interpor APELAÇÃO
CRIMINAL, com fundamento no artigo (a regra geral é que vai fundamentar no art. 593, I do CPP | se a questão
tratar de júri e você estiver na primeira fase, ou seja, é uma decisão de impronúncia ou de absolvição sumária o
fundamento é o art. 593, II | no júri, segunda fase, o fundamento vai ser o art. 593, III, a, b, c, d – pode ser uma
alínea só ou mais de uma | no Jecrim o artigo 82 ***no jecrim a apelação serve tanto para a sentença quanto ara a
decisão que não recebe a ação penal, vez que não cabe rese), no prazo legal de (a regra é que o prazo da apelação
é de 5 dias para interpor + 8 dias para as razões | no caso do Jecrim a apelação é em 10 dias para fazer a
interposição e as razões juntas | a apelação supletiva, que é a do assistente de acusação, quando o MP não apela,

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o prazo será de 15 dias para fazer a interposição e as razões juntas; se o assistente já estiver no processo o prazo
ser de 5+8).

4. Pedidos
No mais, requer o recebimento e o processamento do presente recurso e a remessa dos autos ao tribunal superior
após a juntada das razões.

5. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
E coloca:
(Na página seguinte)

PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE JUNTADA DE RAZÕES ou CONTRARAZÕES DE APELAÇÃO


PETIÇÃO PRELIMINAR

➢ Estrutura:

1º - Endereçamento: é o juízo competente.


2º - Referência aos autos
3º - Qualificação
4º - Pedidos
5º- Encerramento

1. Endereçamento

Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da vara crime da comarca de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz federal da vara crime da subseção judiciária de ...
Ex: Excelentíssimo senhor doutor juiz presidente da vara do júri da comarca de ...
Aqui não há possibilidade de peticionar ao jecrim, pois no jecrim não há petição de interposição
de razões.

2. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

3. Qualificação
APELANTE, já qualificado nos autos acima mencionados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
por seu advogado legalmente constituído, apresentar petição de juntada de RAZÕES DE APELAÇÃO (OU
CONTRARAZÕES DE APELAÇÃO), com fundamento no artigo 600 do Código de Processo Penal.

4. Pedidos

Atenção! Se a questão mandar juntar as apelações no tribunal endereça a peça ao relator. Se a questão não
disser nada endereça ao juiz de primeiro grau e pede a remessa dos autos ao tribunal superior.
Assim, requer o recebimento das presentes razões e a remessa dos autos a superior instância.

5. Encerramento

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Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado.
OAB.

Após o encerramento
– Não pula uma linha –
E coloca:
(Na página seguinte)

DICA: Se você tiver na questão uma sentença que julgou o caso parcialmente procedente e o MP recorrer pode ser
que a sua peça não seja contrarrazões, seja uma apelação também, porque a sentença foi parcialmente procedente.
A chave é: vai apresentar contrarrazões se o MP oferecer razões.

PETIÇÃO DE APELAÇÃO
PETIÇÃO PRINCIPAL

➢ Estrutura:

1º - Título centralizado
2º - Partes
3º - Referência aos autos
4º - Endereçamento (é o juízo competente)/saudação.
5º- Da síntese dos fatos processados
6º - Do direito
7º - Dos fatos
8º - Dos pedidos
9º - Encerramento

1. Título centralizado

RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO CRIMINAL


ou
CONTRARRAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO CRIMINAL

OBS: Se tiver juntando uma contrarrazões vai chamar de contrarrazões do recurso ...

2. Partes
Apelante: Nome
Apelado: Nome

3. Referência aos autos


Referente aos autos nº ...

4. Endereçamento/saudação
Egrégio tribunal ...,
Colenda turma,
Douto relator

5. Da síntese dos fatos processados


1. DA SÍNTESE DOS FATOS PROCESSADOS
Faz um resumo dos fatos até o momento em que você está.

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6. Do direito
2. DO DIREITO

6.1 Preliminar
2.1 PRELIMINAR
A) De tempestividade (é uma preliminar obrigatória)

Lembrar que se tiver embargo de declaração houve a interrupção do prazo de apelação, e vai contar o prazo da
interposição do embargo de declaração.

B) Intempestividade
C) Incompetência
D) Ilegitimidade
E) Vício de intimação ou citação
F) Nulidade
G) Prova ilícita
H) Sursi Processual
I) Excludente de punibilidade

6.2 Mérito
2.2 MÉRITO
Vai pedir que o réu seja absolvido, se for advogado. O mérito da apelação é o artigo 386 do PP. É o mesmo mérito
dos memorais. Lembrar que no júri o pedido de mérito vai ser a própria alínea a, b, c ou d do artigo 593, inciso III
do CPP.

6.3 Teses subsidiários


2.3 TESES SUBSIDIÁRIAS

A) Detração
B) Pena mínima
C) Tratar de qualificadora, privilegiadora, majorante, minorante, agravante, atenuante
D) Pena restritiva de direito
E) Pena de multa
F) Sursi penal
G) Regime inicial

7. Dos pedidos
3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

Que sejam acolhidas as preliminares de... para ...


No mais, caso não acolhidas as preliminares acima, requer que seja reformada a sentença para
que o réu seja absolvido nos termos do artigo 386, inciso ... (lembrar que no júri não pede a
absolvição, vai pedir as consequências das alíneas a, b, c ou d),
Subsidiariamente, requer:

8. Encerramento

Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
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www.cers.com.br 39
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