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Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0006487-40.2019.8.12.0800 e o código
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Comarca de Campo Grande

Este documento é copia do original assinado digitalmente por JOSE DE ANDRADE NETO. Liberado nos autos digitais por José de Andrade Neto, em 12/08/2019 às 14:20. Para acessar os
TERMO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Provimento 352/2015 – TJMS

autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0006487-40.2019.8.12.0800 e o código 3143DA1.
Autos: Auto de Prisão Em Flagrante
Nº: 0006487-40.2019.8.12.0800
Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário-DEPAC, Delegacia de Pronto
Atendimento Comunitário-DEPAC
Ocorrência nº: 9906/2019, 4954/2019

Data/Hora: 12.08.19, às 08:00 horas


Local: Sala de Audiências de Custódia

PRESENTES:
Juiz de Direito: José de Andrade Neto
Ministério Público Estadual: Juliane Cristina Gomes
Defensor/Advogado: Ronald Calixto
Presente a estagiária Geovana Irene Barros

INSTALADA A AUDIÊNCIA, instalada a audiência o Juiz entrevistou o(a)(s)


autuado(a)(s), nos exatos termos do artigo 8 da Resolução 213, de 15 de dezembro de
2015, do CNJ e art. 5º, II, do Provimento nº 352, de 1º de outubro de 2015, do TJMS,
conforme gravação em anexo.

Foi dada a Palavra ao MP que se manifestou nos seguintes termos:

Cuida-se de auto de prisão em flagrante, figurando como preso Juarez Espíndola dos
Santos indiciado pela prática do crime de porte ilegal de arma de fogo. Da análise dos
requisitos legais, verifica-se que o flagrante encontra-se formalmente em ordem.
Temos que a prisão em flagrante deve ser convertida em preventiva, medida
imprescindível como forma de preservação da instrução processual e da futura
aplicação da lei penal. De fato, “ex vi” dos artigos 311, 312 e 313, inciso I, do Código
de Processo Penal, apesar de o crime, em tese, praticado pelo indiciado não possuir
pena privativa de liberdade superior a 4 anos, o juiz pode decretar a prisão preventiva
como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência
do crime e indício suficiente de autoria, quando demonstrado que o indiciado é
reincidente em crime doloso, como se depreende do caso ora em apreço, conforme
certidão de antecedentes. In casu, as provas coligidas até o momento comprovam que
o indiciado é o autor do crime e que ele se dedica a prática delituosa. Encontra-se
presente, ainda, o periculum libertatis, consistente na salvaguarda da ordem pública,

Mod. 990077800 - - Sala de Audiências de Custódia – Fórum Heitor Medeiros – Rua da Paz, nº 14, Campo Grande (MS) - Fone (67)3317-3576
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Comarca de Campo Grande

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caracterizada pela gravidade objetiva do fato, bem como pela periculosidade do

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autuado. Aliás, cumpre ressaltar que o preso encontra-se evadido do sistema prisional
e, inclusive, mencionou nesta audiência que danificou a tornozeleira eletrônica para
fugir a fim de evitar o cumprimento da pena. Com efeito, a ordem pública é um dos
fundamentos da prisão preventiva, consistente na tranquilidade no meio social e se
traduz na tutela dos superiores bens jurídicos da incolumidade das pessoas e do
patrimônio. Quando tal tranquilidade se vê ameaçada, deve ser decretada a prisão
preventiva, a fim de evitar que o agente, solto, continue a delinquir. A periculosidade do
preso é medrada e haurida de sua própria conduta e no fato de se envolver na prática
de outras infrações, possuindo condenações criminais e estando evadido do sistema
prisional, demonstrando, a rigor, sua indiferença para com o bem jurídico tutelado.
Mais a mais, nada impede que, uma vez solto, o indiciado poderá tomar rumo ignorado
e frustre a instrução processual e aplicação da lei penal em definitivo. Diante do quadro
narrado acima, fica claro que as medidas cautelares alternativas à prisão preventiva
(art. 319 do CPP) não se mostram suficientes, adequadas e proporcionais à gravidade
do fato praticado e à periculosidade de seu autor. Observa-se, por fim, que o preso não
reúne quaisquer das condições autorizadoras de prisão provisória domiciliar (art. 318,
do Código de Processo Penal). Posto isso, o Ministério Público, reiterando o parecer
retro, pugna pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, pois
presentes os requisitos, fundamentos e condições de admissibilidade. Requer que seja
expedido ofício para a Vara da Execução Penal comunicando acerca da prisão/prática
de crime.

Foi dada a palavra à Defesa que se manifestou conforme gravação em anexo.

O MM Juiz decidiu:

Flagrante formalmente em ordem. Há indícios da autoria e prova da materialidade da


infração atribuída ao preso. Por esta razão, homologo o flagrante.

Em atenção ao disposto no art. 310 do Código de Processo Penal, passo a proferir


decisão sobre a manutenção da custódia cautelar ou concessão do direito de liberdade
dos conduzidos.

Nos termos do artigo 313 do Código de Processo Penal, admite-se a prisão preventiva
nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade superior a 4 (quatro) anos,

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bem como se já houver condenação em outro crime doloso; se envolver violência

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doméstica e familiar ou se houver dúvida sobre a identidade civil.

No caso dos autos, muito embora o crime atribuído ao requerido não possua pena
superior a 4 anos, verifico que o mesmo já foi condenado anteriormente pela prática de
crime doloso, de sorte que por isso a decretação de sua prisão preventiva resta
autorizada.

Outrossim, o acusado possui antecedentes criminais desabonadores, visto que já


respondeu pela prática de diversos crimes, inclusive com condenações transitadas em
julgado.
Assim, a sua reiteração no envolvimento com o crime recomenda a decretação de sua
prisão preventiva.
Por esses motivos, converto o flagrante do requerido em prisão preventiva. SERVE A
PRESENTE COMO MANDADO E OFÍCIO.

Não há necessidade de realização de exame no IMOL, uma


vez que não foi relatada situação de violência.

Uma vez que o requerido informou que tem problema de


convívio na Máxima, a sua segregação deverá se dar em local diverso do mencionado.

Providencie-se a inclusão da presente comunicação no


relatório a ser encaminhado ao CNJ, com as demais anotações necessárias. Encaminhe-se
ao cartório distribuidor para distribuição ao juízo competente, nos termos do art. 1, § 6º
do Provimento 352-2015 do TJMS, eis que analisado no plantão judiciário. Intime-se. Os
presentes saem intimados. Dispensada a assinatura das partes no presente termo(lido em voz
alta), com fulcro no artigo 9º, parágrafo único, do Provimento n. 148 de abril de 2008,
acrescentado pelo artigo 1º do Provimento n. 192, de 25/11/2009. Nada mais. Eu, José de
Andrade Neto, o digitei.
José de Andrade Neto
Juiz de Direito - Plantonista
(assinatura por certificado digital)

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