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TERMO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Provimento 352/2015 – TJMS

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Autos: Auto de Prisão Em Flagrante
Nº: 0006464-94.2019.8.12.0800
4º Distrito Policial de Campo Grande, 4º Distrito Policial de Campo Grande
Ocorrência nº: 1294/2019, 1407/2019

Data/Hora: 12.08.19, às 08:00 horas


Local: Sala de Audiências de Custódia

PRESENTES:
Juiz de Direito: José de Andrade Neto
Ministério Público Estadual: Juliane Cristina Gomes
Defensor/Advogado: Ronald Calixto

INSTALADA A AUDIÊNCIA, instalada a audiência o Juiz entrevistou o(a)(s)


autuado(a)(s), nos exatos termos do artigo 8 da Resolução 213, de 15 de dezembro de
2015, do CNJ e art. 5º, II, do Provimento nº 352, de 1º de outubro de 2015, do TJMS,
conforme gravação em anexo.

Foi dada a Palavra ao MP que se manifestou nos seguintes termos:

Cuida-se de auto de prisão em flagrante figurando como presos Lucas Mendes de


Souza, indiciado pela prática de furto qualificado, associação criminosa e corrupção de
menores, e Ygor Toledo de Jesus e Mateus Santos Rodrigues, indiciados pelo
cometimento de furto qualificado, associação criminosa, corrupção de menores e
coação no curso do processo. Da prisão em flagrante de Lucas Mendes de Souza.
De início, no que concerne à legalidade da prisão em flagrante, constata-se que o
indiciado Lucas Mendes de Souza foi preso enquanto cometia a infração penal e,
portanto, em estado de flagrância (art. 302, I, do CPP). Apresentada o capturado à
autoridade competente, foi ouvido o condutor, colhendo-se, desde logo, sua
assinatura, entregando a esta cópia do termo e recibo de custódia do preso (art. 304,
caput, do CPP). Em seguida, foram ouvidas as testemunhas, sendo o preso
interrogado ao final. Encerradas as providências preliminares, a autoridade policial,
convencida da existência do delito, da legalidade da captura, e do envolvimento do
capturado, determinou seu recolhimento à prisão. Do exposto, conclui-se que o
flagrante encontra-se formalmente em ordem, devendo ser homologado o auto
respectivo. Por outro lado, temos que a prisão em flagrante realmente deve, inaudita

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altera pars, ser convertida em preventiva, medida imprescindível como forma de

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preservação da ordem pública e importante garantia da instrução processual e da
futura aplicação da lei penal. De fato, “ex vi” dos artigos 311, 312 e 313, inciso I, do
Código de Processo Penal, em superando a 4 anos a pena máxima dos crimes
imputados ao agente, presentes a prova da existência dos crimes e indícios suficientes
de autoria, o juiz deve converter a prisão em flagrante em preventiva, como garantia da
ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal. In casu, as provas coligidas até o momento
comprovam a presença desses requisitos. Encontra-se presente, ainda, o periculum
libertatis, consistente na salvaguarda da ordem pública, caracterizada pela gravidade
objetiva do fato. Com efeito, a ordem pública é um dos fundamentos da prisão
preventiva, consistente na tranquilidade no meio social e se traduz na tutela dos
superiores bens jurídicos da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Quando tal
tranquilidade se vê ameaçada, deve ser decretada a prisão preventiva, a fim de evitar
que o agente, solto, continue a delinquir. A periculosidade do preso é medrada e
haurida de sua própria conduta, consistente na prática de outros crimes demonstrando,
a rigor, sua indiferença para com o bem jurídico tutelado, ficando claro que a liberdade
dela coloca em risco a ordem pública. Ora, é certo que os crimes em análise são de
extrema gravidade de modo que sua eventual colocação em liberdade colocaria
seriamente em risco a credibilidade da Justiça perante a sociedade. Diante do quadro
narrado acima, fica claro que as medidas cautelares alternativas à prisão preventiva
(art. 319 do CPP) não se mostram suficientes, adequadas e proporcionais à gravidade
do fato praticado e à periculosidade de seu autor. Diverso não é o entendimento da
jurisprudência acerca do tema, senão vejamos: HABEAS CORPUS – FURTO
QUALIFICADO – ARTIGO 155, §4º, I, II E IV, DO CÓDIGO PENAL – PRESENTES OS
REQUISITOS AUTORIZADORES DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR – GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA E APLICAÇÃO DA LEI PENAL – RECEIO DE REITERAÇÃO
DELITIVA – CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS – IRRELEVANTES – MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS – INADEQUADAS – ORDEM DENEGADA. I – Correta a
manutenção da prisão preventiva quando verificados os requisitos e pressupostos
previstos nos art. 312 e 313 do CPP, especialmente diante do risco de reiteração
delituosa. II – Eventuais condições pessoais favoráveis, ainda, que eventualmente
demonstradas, não bastariam para garantir a liberdade provisória, porquanto

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encontram-se presentes os pressupostos da prisão preventiva. III – No caso em tela,

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mostra-se incabível a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares
diversas da prisão, por serem insuficientes ante a reprovação e prevenção das
condutas. IV – Com o parecer, ordem denegada. (TJMS. Habeas Corpus Criminal n.
1408400-47.2019.8.12.0000, Campo Grande, 1ª Câmara Criminal, Relator (a): Des.
Emerson Cafure, j: 22/07/2019, p: 24/07/2019). Posto isso, o Ministério Público,
reiterando o parecer retro, pugna pela conversão da prisão em flagrante de Lucas
Mendes de Souza em prisão preventiva, pois presentes os requisitos, fundamentos e
condições de admissibilidade. Ademais, considerando que o preso Lucas Mendes
de Souza Freitas informou que foi agredido fisicamente por policiais, requer que
ele seja encaminhado para o IMOL para realização de exame de corpo de delito e,
após, sejam remetidas cópias dos autos para o GACEP para ciência e adoção das
providências legais cabíveis. Da prisão em flagrante de Ygor Toledo de Jesus e
Mateus Santos Rodrigues. De início, no que concerne à legalidade da prisão em
flagrante de Ygor Toledo de Jesus e Mateus Santos Rodrigues, constata-se que foram
presos em estado de flagrância (art. 302, do CPP). Com efeito, impede ressaltar que,
apesar de os indiciados não terem sido flagrados subtraindo os objetos, foram
surpreendidos de posse de produtos de crimes tendo, inclusive, praticado coação no
curso do processo em face de Lucas Mendes de Souza no intuito de intimidá-lo a fim
de evitarem a prisão e a responsabilização criminal. Ademais, apresentados os
capturados à autoridade competente, foi ouvido o condutor, colhendo-se, desde logo,
sua assinatura, entregando a esta cópia do termo e recibo de custódia (art. 304, caput,
do CPP). Em seguida, foram ouvidas as testemunhas, sendo os presos interrogados
ao final. Encerradas as providências preliminares, a autoridade policial, convencida da
existência de delitos, da legalidade da captura, e do envolvimento dos capturados,
determinou o recolhimento à prisão. Do exposto, conclui-se que o flagrante encontra-
se formalmente em ordem, devendo ser homologado o auto respectivo. De outro giro,
temos que a prisão em flagrante realmente deve, inaudita altera pars, ser convertida
em preventiva, medida imprescindível como forma de preservação da ordem pública e
importante garantia da instrução processual e da futura aplicação da lei penal. De fato,
“ex vi” dos artigos 311, 312 e 313, inciso I, do Código de Processo Penal, em
superando a 4 anos a pena máxima dos crimes imputados ao agente, presentes a
prova da existência dos delitos e indícios suficientes de autoria, o juiz deve converter a

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prisão em flagrante em preventiva, como garantia da ordem pública, da ordem

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econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei
penal. In casu, as provas coligidas até o momento comprovam a presença desses
requisitos. Encontra-se presente, ainda, o periculum libertatis, consistente na
salvaguarda da ordem pública, caracterizada pela gravidade objetiva do fato. Com
efeito, a ordem pública é um dos fundamentos da prisão preventiva, consistente na
tranquilidade no meio social e se traduz na tutela dos superiores bens jurídicos da
incolumidade das pessoas e do patrimônio. Quando tal tranquilidade se vê ameaçada,
deve ser decretada a prisão preventiva, a fim de evitar que o agente, solto, continue a
delinquir. A periculosidade dos presos é medrada e haurida de suas próprias condutas
demonstrando, a rigor, suas indiferenças para com o bem jurídico tutelado, ficando
claro que a liberdade dela coloca em risco a ordem pública. Aliás, cumpre asseverar
que Ygor Toledo de Jesus e Mateus Santos Rodrigues, quando localizados pela
polícia, tentaram intimidar o comparsa Lucas Mendes de Souza com ameaças e
agressões no intuito de evitarem a prisão e a responsabilização criminal. Destarte, a
prisão deles é essencial e imprescindível também como para garantia da instrução
processual e futura aplicação da lei penal. Diante do quadro narrado acima, fica claro
que as medidas cautelares alternativas à prisão preventiva (art. 319 do CPP) não se
mostram suficientes, adequadas e proporcionais à gravidade do fato praticado e à
periculosidade de seu autor. Diverso não é o entendimento da jurisprudência acerca do
tema, senão vejamos: HABEAS CORPUS – FURTO QUALIFICADO – ARTIGO 155,
§4º, I, II E IV, DO CÓDIGO PENAL – PRESENTES OS REQUISITOS
AUTORIZADORES DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR – GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA E APLICAÇÃO DA LEI PENAL – RECEIO DE REITERAÇÃO DELITIVA –
CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS – IRRELEVANTES – MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS – INADEQUADAS – ORDEM DENEGADA. I – Correta a
manutenção da prisão preventiva quando verificados os requisitos e pressupostos
previstos nos art. 312 e 313 do CPP, especialmente diante do risco de reiteração
delituosa. II – Eventuais condições pessoais favoráveis, ainda, que eventualmente
demonstradas, não bastariam para garantir a liberdade provisória, porquanto
encontram-se presentes os pressupostos da prisão preventiva. III – No caso em tela,
mostra-se incabível a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares
diversas da prisão, por serem insuficientes ante a reprovação e prevenção das

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condutas. IV – Com o parecer, ordem denegada. (TJMS. Habeas Corpus Criminal n.

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1408400-47.2019.8.12.0000, Campo Grande, 1ª Câmara Criminal, Relator (a): Des.
Emerson Cafure, j: 22/07/2019, p: 24/07/2019). Posto isso, o Ministério Público,
reiterando o parecer retro, pugna pela conversão da prisão em flagrante em prisão
preventiva de Ygor Toledo de Jesus e Mateus Santos Rodrigue e, pois, presentes os
requisitos, fundamentos e condições de admissibilidade.

Foi dada a palavra à Defesa que se manifestou conforme gravação em anexo.

O MM Juiz decidiu:

Flagrante formalmente em ordem. Há indícios da autoria e prova da materialidade da


infração atribuída ao preso. Por esta razão, homologo o flagrante.

Em atenção ao disposto no art. 310 do Código de Processo Penal, passo a proferir


decisão sobre a manutenção da custódia cautelar ou concessão do direito de liberdade
dos conduzidos.

Nos termos do artigo 313 do Código de Processo Penal, admite-se a prisão preventiva
nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade superior a 4 (quatro) anos,
bem como se já houver condenação em outro crime doloso; se envolver violência
doméstica e familiar ou se houver dúvida sobre a identidade civil.

QUANTO AO ACUSADO LUCAS MENDES DE SOUZA FREITAS

No caso dos autos, o acusado possui antecedentes criminais desabonadores, visto que já
respondeu pela prática de diversos atos infracionais quando era menor, inclusive com
condenação, além de se encontrar respondendo a outro processo, também pela prática de
furto.
Assim, a sua reiteração no envolvimento com o crime recomenda a decretação de sua
prisão preventiva.
Por esses motivos, converto o flagrante do requerido LUCAS MENDES DE SOUZA
FREINTAS em prisão preventiva. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO E
OFÍCIO.

Não há necessidade de realização de exame no IMOL, uma


vez que não foi relatada situação de violência.

QUANTO AO ACUSADO YGOR TOLEDO DE JESUS

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No caso dos autos, o acusado possui antecedentes criminais desabonadores, visto que já

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respondeu pela prática de diversos atos infracionais quando era menor, inclusive com
condenação delitos contra o patrimônio, além de se encontrar respondendo a outros
processos, por crimes diversos.
Assim, a sua reiteração no envolvimento com o crime recomenda a decretação de sua
prisão preventiva.
Por esses motivos, converto o flagrante do requerido YGOR TOLEDO DE JESUS em
prisão preventiva. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO E OFÍCIO.

Não há necessidade de realização de exame no IMOL, uma


vez que não foi relatada situação de violência.

QUANTO AO ACUSADO MATEUS DOS SANTOS RODRIGUES

No caso dos autos, o acusado não registra antecedentes criminais desabonadores.

Outrossim, o requerido informou possuir residência fixa e ocupação lícita.

Assim, por não haver, por ora, elementos para indicar que a manutenção da prisão do
requerido é medida conveniente para garantir a ordem pública, a instrução processual ou
mesmo a aplicação da lei penal, tenho por bem em CONCEDER A LIBERDADE
PROVISÓRIA ao preso MATEUS DOS SANTOS RODRIGUES, mediante o
cumprimento das seguintes condições:

A) comparecimento mensal em juízo;


B) recolhimento domiciliar a partir das 22 horas, podendo se ausentar somente as 6
horas do dia seguinte;
C) proibição de frequentar qualquer lugar em que seja comercializada bebida
alcoólica.

Cópia da presente serve como ALVARÁ DE SOLTURA E TERMO DE


COMPROMISSO.
Não há necessidade de realização de exame no IMOL, uma
vez que não foi relatada situação de violência.

Providencie-se a inclusão da presente comunicação no


relatório a ser encaminhado ao CNJ, com as demais anotações necessárias. Encaminhe-se
ao cartório distribuidor para distribuição ao juízo competente, nos termos do art. 1, § 6º
do Provimento 352-2015 do TJMS, eis que analisado no plantão judiciário. Intime-se. Os
presentes saem intimados. Dispensada a assinatura das partes no presente termo(lido em voz
alta), com fulcro no artigo 9º, parágrafo único, do Provimento n. 148 de abril de 2008,
acrescentado pelo artigo 1º do Provimento n. 192, de 25/11/2009. Nada mais. Eu, José de

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fls. 51

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul


Comarca de Campo Grande

Este documento é copia do original assinado digitalmente por JOSE DE ANDRADE NETO. Liberado nos autos digitais por José de Andrade Neto, em 12/08/2019 às 14:13. Para acessar os
TERMO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Provimento 352/2015 – TJMS
Andrade Neto, o digitei.

autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0006464-94.2019.8.12.0800 e o código 31419C2.
José de Andrade Neto
Juiz de Direito - Plantonista
(assinatura por certificado digital)

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