Você está na página 1de 65

Acompanhamento

terapêutico em casos de
demência e prejuízo
cognitivo
MS. JULIANE GOLDONI BORGES
A importância do
comportamento para a
Neurociência
SCHLINGER, 2015.
YL8
JB6

A aprendizagem é responsável por mudanças


significativas em áreas do cérebro relacionadas a
comportamentos complexos.
• O cérebro humano tem mais capacidade de ser modificado por meio da
aprendizagem, aumentando a variabilidade e flexibilidade comportamental da
espécie.
• modificações cerebrais que ocorrem no cérebro ao longo da ontogênese.
Slide 4

YL8 O cerebro humano tem capacidade de aprender mais coisas e se estrurar pela aprendizagem
Yuri Lelis; 15/08/2017

JB6 Juliane Borges; 29/08/2017


Tratamentos baseados em condicionamento operante
podem produzir mudanças no cérebro humano.
Tratamento com terapia
comportamental reduziu
os índices metabólicos de
glicose no núcleo
caudado
 O cérebro não é a causa do comportamento, não é o
iniciador do comportamento. Certas regiões cerebrais
estão ativas em certas interações correlatas, mas não são
causa.

 O comportamento só pode ser entendido na análise do


organismo como um todo, não podendo ser atribuído às
suas partes.
YL11
JB9

“Uma pequena parte do universo está


contida dentro da pele de cada um de nós.
Não há razão de ela dever ser uma
condição física especial por estar situada
dentro desses limites, e eventualmente
deveremos ter uma descrição completa
dela, que nos será fornecida pela
Anatomia e pela Fisiologia.”(Skinner, 1974,
p. 23)
Slide 8

YL11 Skinner apontando que o papel da neurofisiologia é descrever os correlatos biológicos do comportamento
Yuri Lelis; 16/08/2017

JB9 te amo Yuri


Juliane Borges; 29/08/2017
“Uma ciência do sistema nervoso baseada na observação direta ,e não na
inferência, finalmente descreverá os estados e os eventos neurais que
precedem formas de comportamento. (...) Verificar-se-á que esses eventos
são precedidos por outros eventos neurológicos, e esses, por sua vez, por
outros. Esta sequência levar-nos-á de volta a eventos fora do organismo e,
finalmente, para fora do organismo” (Skinner, 1953, p. 30)

PET SCAN Eletroencefalograma (EEG)


Ressonância magnética funcional (fMRI)
Neuropsicologia clínica
A neuropsicologia clínica tem por objetivo pratico diagnosticar e
estabelecer tipos de intervenção e de reabilitação particular e
específica para indivíduos, em condições nas quais:
a) ocorreram prejuízos e modificações cognitivas ou
comportamentais devido a eventos que atingiram primária ou
secundariamente o SNC;
b) o potencial adaptativo não é suficiente para o manejo da vida
prática, acadêmica, profissional, familiar ou social;
c) foram geradas ou associadas a problemas bioquímicos ou
elétricos do cérebro, decorrendo disto modificações ou prejuízos
cognitivos, comportamentais ou afetivos.
Demências
Definição
Declínio cognitivo adquirido e manifestado a partir de um determinado padrão
funcional prévio estável;

As alterações cognitivas podem ser acompanhadas de transtorno do humor e do


comportamento;

Maioria dos casos: deterioração significativa da memória e de uma ou mais


funções cognitivas como linguagem, orientação espacial ou temporal,
julgamento, pensamento abstrato e comportamento adaptativo (planejamento e
flexibilidade)
Tipos de demência
Demência vascular
Causada pela redução do fluxo
sanguíneo para o cérebro, e marcada
por uma multiplicidade de pequenos
derrames cerebrais.

Doença vascular encefálica.


Demência frontotemporal
Predomínio do comprometimento das áreas frontais pelo
processo degenerativo focal;
Subtipos clínicos:
A) DESINIBIDO
B) APATICO
C) ESTEREOTÍPICO
Atrofia e hipoperfusão frontetemporais
Doença de Alzheimer
Degeneração progressiva das conexões e células neuronais
As manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma
deficiência progressiva e uma eventual incapacitação e morte
O primeiro aspecto clínico é a deficiência da memória recente,
enquanto as lembranças remotas são preservadas até um certo
estágio da doença.
Em estágios avançados são observadas alterações nos níveis de
vigília e lucidez, além de alterações motoras
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

- Paciente
- -Família
- Estimulação cognitiva
- Psicoterapia
- Grupo de apoio
- Modificações ambientais
Tipos de Abordagem Não Farmacológica
- Intervenções Padrão preventivas/Bem-estar
- Orientação da realidade, reminiscência e validação
- Estimulação Cognitiva
- Música, Dança, Aromaterapia, Arte
- Multi-sensorial – Caixa de ferramentas, Terapia de Bonecas,
Terapia com Animais
- Contato Social/ Presença Simulada
- Treinamento Staff – técnicas de comunicação e cuidado
- Intervenções baseadas em atividades
- Intervenções ambientais
- Programas de tratamento individualizados/ cuidados
centrados na pessoa
Estimulação cognitiva
Estratégias Mnemônicas
• Na senescência, os subsistemas de memória episódica e
operacional são os mais atingidos
• Estratégias que possam auxiliar na organização dos materiais a
serem codificados
• Ferramentas para estimular os níveis residuais de plasticidade
associados ao processo de envelhecimento
• Estratégias internas e externas
• “Pistas”

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16


Estratégias de Memória Internas

• “processos mentais conduzidos pelo ser humano, sem a utilização


de quaisquer meios materiais”
•É dependente apenas de recursos internos, podendo ser de caráter
específico (memorizar um determinado tipo de informação) ou geral
(mais de uma informação)
•Devem ser incentivadas independente da condição do idoso
•São: Repetição, Primeiras Letras, Aprendizado por Rimas,
Categorização, Imagens Mentais, Método dos Lugares, Associação
Verbal e Visual, Aprendizagem Sem Erro, Pistas Evanescentes,
Evocação Espaçada.
Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16
Estratégias de Memória Internas

• Repetição: repete para si uma informação muitas vezes até que se consolide
• Primeiras Letras: criação de uma frase, cujas primeiras letras sejam a inicial de
uma série de informações que se queira memorizar (p.ex: memorizar os nove
planetas do sistema solar com as primeiras letras da frase Minha Vó Tem Muitas
Joias, Só Usa No Pescoço”)
• Aprendizado por Rimas: cria um pequeno texto rimado para facilitar a
memorização de uma tarefa ou de informações (p.ex: o abcdário cantado)
• Categorização: informações em categorias no momento da gravação (p.ex:
memorizar uma lista de mercados – colocando itens semelhantes próximos uns
dos outros – itens de higiene, comidas, etc...)
Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16
Estratégias de Memória Internas

• Imagens Mentais: Acessar materiais semânticos por meio de representações


visuais, expressas por formas, cores e significados. (p.ex: para memorizar uma
lista de compras com as frutas maçã e banana, poderia imaginar-se uma maçã
em fatias associada à uma banana picada em rodelas, em uma salada de frutas
colorida. Muito utilizada para memorizar faces.)
• Método dos Lugares: gera-se uma lista com diferentes lugares e criam-se
imagens dinâmicas a respeito dos diferentes locais. Depois, cria-se uma imagem
dinâmica entre cada lugar e um item da lista a ser recordada. Aplicada para
lembrar os itens em sequência, como tarefas do dia-a-dia de ir ao banco, passar
no supermercado, etc...

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16


Estratégias de Memória Internas
•Associação Verbal e Visual: ligar informações novas àquelas que a pessoa já
possui (p.ex: memorizar senha 1303. Essa senha pode significar 13, o dia que
um parente querido nasceu, e 03, o mês que nasceu.)
•Aprendizagem sem erro (SE): técnica na qual se evita, na medida do possível,
que as pessoas cometam erros enquanto aprendem uma nova habilidade ou
adquire novas informações.
•Pistas Evanescentes (PE) ou apagamento de pistas: método em que são dados
estímulos/pistas e gradualmente retirados. (p.ex: aprender uma palavra nova.
Espera-se que uma pessoa aprenda uma palavra nova, primeiramente
copiando-a inteira, então, as duas últimas letras seriam apagadas e o processo
repetido até que todas as letras sejam completadas pela pessoa.)
Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16
Estratégias de Memória Internas
•Evocação espaçada: Apresenta-se o conteúdo a ser lembrado (p.ex, número de
telefone), depois há uma testagem imediata (repetição logo após), seguida por
um gradativo aumento do intervalo de retenção (depois de 2 segundos, pede
para que o número seja repetido, sem apresenta-lo novamente). O intervalo de
teste é gradualmente aumentado até que o número seja aprendido.
•Método PQRST (do inglês preview, question, read, state and test) Método
utilizado para trabalhar com textos, com os seguintes passos: 1) Prévia: leitura
rápida do que se trata o conteúdo 2) Questão: perguntas que podem ser
respondidas com as informações do texto 3) Releitura: reler com atenção e
responder às questões 4) Seleção: selecionar as respostas corretas e 5) Teste:
responder às perguntas olhando para o texto.
Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16
Estratégias de Memória Externas

• “buscam maximizar a memorização de determinada informação,


utilizando-se, para isso, de recursos presentes no ambiente”
• Podem ser simples (objeto fornece a informação necessária sem
que haja qualquer esforço do observador. P.ex: calendário) ou
complexas (exige o manuseio do recurso externo para obtenção da
informação. P.ex: agenda).
• Principais tipos são: Calendário, Agenda e Organização do
Ambiente.

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16


Estratégias de Memória Externas

Calendário – recordação do dia em que está, e quais datas são importantes.


Deve ter números e letras grandes, deve ser consultado pela manhã
(marcando com um círculo o dia atual). A pessoa pode se colocar de costas e
tentar se lembrar do dia, ano e mês atual, depois, durante o dia, se houver
dúvida sobre a data, a pessoa deve ser incentivada a ir até o calendário e
observá-lo. De noite, deve retornar ao calendário para fechar o dia e fazer um
X no dia que está se encerrando.

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16


Estratégias de Memória Externas

Agenda – Lembrar-se de datas e compromissos. Diferença do calendário: é


um recurso complexo. Necessário abrir a agenda algumas vezes para checar
anotações. Todos os dias, deve-se anotar novos compromissos e ir trocando
as páginas. Tanto a agenda quanto o calendário têm a mesma finalidade e
podem ser utilizados juntos.
Organização do Ambiente – Ajuda na queixa da perda de objetos. O ideal é
que tudo tenha um lugar específico na casa, no carro e no trabalho. Quando
um objeto for perdido, dessa forma, a pergunta não será ‘onde estão minhas
chaves’ e sim ‘onde geralmente coloco minhas chaves’.

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 16


Outras Estratégias de Memória Externas

Orientação de Realidade
•Lembra de fatos pessoais e do seu meio
•Usa auxiliares de memória, como:
- Sinalização
- Menus
- Quadros de aviso
•Baseada em fatos e não em emoções
Estratégias de Memória Externas

Reminiscência
Envolve a discussão de
atividades passadas, eventos e
experiências
Estimulação cognitiva em
idosos com
comprometimento cognitivo
leve e Doença de Alzheimer
O C.C.L

• Idosos com CCL podem ser os maiores beneficiados da estimulação cognitiva,


já que a demência não foi totalmente instalada
• A estimulação cognitiva em CCL deve ser iniciada o quanto antes, para que os
benefícios possam ser percebidos pelo paciente e familiares
• Estimulação cognitiva objetiva manter as funções cognitivas preservadas e
compensar as alterações nas funções que começaram a sofrer declínio
• Visar melhorar as áreas de: Orientação temporal e espacial, atividades de
atenção, conteúdo educacional sobre envelhecimento e cognição, atividades
mnemônicas, estímulos nas demais funções cognitivas

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 21


Estruturando a intervenção
Em idosos com declínio normal para o envelhecimento

• Orientação Temporal/Espacial: direcionar o idoso para a realidade. Estratégias:


recursos externos (calendário, agenda, itens do ambiente do idoso), repetição e
pistas externas para auxiliá-lo no espaço.
• Atividades de Atenção: intervenções na atenção visual e auditiva. Manter o
idoso focado em seu objetivo (exemplo: no calendário, fazer um círculo na data
– visual – e falar o dia, mês e ano em voz alta – auditiva).
• Conteúdo educacional sobre envelhecimento e cognição: ajudar o idoso a
entender as alterações que estão ocorrendo ao longo do envelhecimento,
oferecendo apoio e estar aberto para conversas. Diminui a ansiedade e há
melhora na concentração do indivíduo.
Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 21
Estruturando a intervenção
Em idosos com declínio normal para o envelhecimento

• Atividades Mnemônicas: são as estratégias de textos, de repetição, imagem


mental, entre outros.
• Estimulação das demais funções cognitivas: linguagem, visuoconstrução
(quebra-cabeças) e funções executivas também são áreas importantes a serem
estimuladas.

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 21


A Intervenção: como realizá-la?

Recomendações
1. Organizar as prioridades do idoso junto com ele ou com familiares
2. Planejamento de sessões entre oito e dezesseis sessões de uma hora e meia
cada - meia hora para psicoeducação (aborda temas como o
envelhecimento, memória, entre outros) e uma hora de atividades (recursos
de estimulação mnemônicos, criação de um hábito para as atividades diárias,
etc.)
3. Caso a intervenção seja domiciliar, peça para que o idoso escolha um
cômodo que ele se sinta mais à vontade (e ao mesmo tempo seja afastado de
distratores)

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 21


Nos casos de CCL e DA

Em geral, o terapeuta escolhe


- Estimular as habilidades cognitivas preservadas, afim de mantê-las por maior
período de tempo possível, ou
- Estimular as habilidades em declínio afim de retardar ao máximo sua perda

• Idosos com CCL – estimulação bastante benéfica


• Idosos com DA – estimulação benéfica melhor aproveitada entre as fases
iniciais da doença e no início da fase moderada. Nas etapas avançadas, a
estimulação muda o foco da cognição para a interação social e resgate de
histórias de vida.
Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 21
Os Cuidadores de
pacientes com
comprometimento de
memória
Família

• Função de preservar a integridade física e emocional de seus


membros e do próprio grupo, proporcionando o seu
desenvolvimento.
• Estatuto do Idoso – artigo terceiro – Família é responsável por
assegurar ao idoso a efetivação do direito à vida, saúde, alimentação,
educação, cultura, dignidade, respeito, dentre outros...

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 20


O Cuidado
• Atitude de ocupação, preocupação, responsabilização e envolvimento
afetivo com o outro
• Os Cuidados da Saúde são produzidos em dois contextos distintos e
inter-relacionados: a rede oficial de serviços e a rede informal
• Rede oficial: é incorporado o saber biomédico científico e as
tecnologias terapêuticas modernas
• Rede Informal: família, onde se produzem cuidados à saúde como
interações afetivas necessárias ao pleno desenvolvimento da saúde
mental de seus membros, aprendizagem da higiene e da cultura
alimentar.

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 20


Cuidado Familiar

• Mais importante fonte de suporte de idosos


• Qualidade e manutenção dos cuidadores com os idosos se relacionam
com o suporte dado a estes cuidadores, através de programas de
treinamento, supervisão e assessorial.
•Cuidador informal deve ser visto como um agente de saúde e receber
orientações direcionadas para prestar cuidado adequado ao idoso
• O cuidador visa preservar a autonomia e independência do idoso

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 20


Sobrecargas dos cuidadores
• Conjunto de problemas físicos, psicológicos, emocionais, sociais e
financeiros experimentados por aqueles que cuidam de pacientes com
algum tipo de comprometimento.
• O cuidador pode ser conduzido ao estresse crônico e ao isolamento social
• Portanto, o cuidador também se torna foco de cuidado de serviços de
saúde
• Grupo de apoio a familiares
• Seria essencial que profissionais de saúde treinassem o cuidador e
supervisionassem a execução das atividades assistenciais necessárias ao
cotidiano do idoso

Fonte:SANTOS et al. Estimulação Cognitia para Idosos cap. 20


Entrevista para avaliação e
indicações para a família e
para o acompanhante
O papel do
Acompanhante
Terapêutico
• Desde 2009 e a cada dois anos se realizam as Jornadas de
Acompanhamento Terapêutico no Envelhecimento e as Conversas
Clínicas

• Primeiro livro conhecido sobre At no envelhecimento: “Travessias do


Tempo”
Atividades do AT
- Levantar dados que auxiliem o terapeuta na proposta de
intervenção;
- Observar o "como faz";
- Colaborar na estruturação e organização da rotina;
- Ser as "funções executivas" do paciente;
Atividades do AT
- Promover interação social;

- Utilizar recursos que explorem habilidades preservadas;

- Organizar agendas, calendários, ambientes de trabalho, locais de


guardar objetos, etc;

- Elencar prioridades junto ao paciente e família;

- Facilitador das atividades ecológicas.


COMO PLANEJAR AS ATIVIDADES?
Autocuidado (avaliar)
- Higiene
- Ir Ao Banheiro
- Banho
- Vestuário
- Remédios
- Alimentação
Indicações para família
•Manter uma rotina de horário e local para as refeições;
•Fazer, do horário das refeições, um momento de calma e
relaxamento, encorajando o idoso a comer, saborear o alimento,
mastigá-lo bem
•Variar as refeições e oferecê-las em pequenas porções (cinco ou seis
refeições por dia)
•Alimentos com consistência adequada às possibilidades de
mastigação e deglutição do paciente
Tarefas domésticas (avaliar)
- Cuidado com a casa
- Compras
- Telefonemas
- Sair Sozinho
- Lidar Com $
Indicações
•Deixar o caminho livre de móveis, objetos e enfeites que possam
provocar quedas;
•Conservar os objetos de uso cotidiano sempre no mesmo lugar e
com fácil acesso, evitando que a pessoa fique confusa tentando
localizá-los ou tenha que usar escadas e banquinhos para pegá-los;
•Evitar que o piso da casa seja encerado, tornando-se escorregadio;
•Evitar o uso de tapetes e capachos em superfícies lisas que possam
provocar quedas;
Comportamento (avaliar)
- Confusão, Inquietação
- Nomeação De Objetos E Pessoas
- Utilização De Objetos
- Criação De Frases
- Adequação Social (Gafes)
- Apatia
Comportamento (avaliar)
- Exposição A Riscos
- Desânimo/Depressão
- Revolta, Raiva
- Espontaneidade
- Trabalho, Escola, Cursos
Indicações
•Identificar a causa (ou as causas) da alteração de comportamento
•Agir com calma, carinho e compreensão, percebendo que a atitude
da pessoa cuidada não é consciente;
•Evitar muitas visitas em casa de uma só vez;
•Evitar mudanças bruscas na rotina; da mesma forma, evitar
barulhos, ruídos, sons muito altos, discussões em casa
•Simplificar as coisas e não a sobrecarregar com cobranças, seja de
que ordem for.
Auto percepção (avaliar)
- Sabe Do quadro
- Percebe As Sequelas
- Percebe Os Impactos No Dia A Dia
- Sabe Desenvolver Estratégias
- Fazer Planos Condizentes Com As Possibilidades Atuais
- Sabe Dizer A Idade, Onde Está, O Que Está Acontecendo, Qual A
História De Vida
Interação social (avaliar)
- Com A Família
- Com Visitas
- Com A Família Extensa
- Amigos
- Grupos De Atividades
- Comunidade
Indicações
•Evitar tratar a pessoa como se ela fosse uma criança
ou, ainda, falar dela como se ela estivesse ausente.
Além de despertar sentimento de inutilidade, pode
despertar frustração ou raiva;
•Falar de maneira suave e pausada, transmitindo o
máximo de segurança;
Indicações
•Escolher palavras simples, frases curtas e um tom de
voz tranquilo;
•Falar cada assunto de cada vez para evitar confusão;
•Evitar discutir ou dar ordens; evitando dizer o que
pode ou não pode fazer; escolha falar sempre no
positivo, dizendo-lhe o que pode e o que deve fazer.
Obrigado! Dúvidas?
JULIANEBORGES@PORTALCINP.COM.BR

Você também pode gostar