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N-1601 REV. C 12 / 2014

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Construção de Drenagem e de Despejos
Líquidos em Unidades Industriais
SC-04
Construção Civil
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1601 REV. C e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 12/2014

- Seção 2:

Exclusão da ABNT NBR 9061.

- Subseção 4.3:

Exclusão da ABNT NBR 9061 e inclusão da NR-18.

- Subseção 8.1:

Exclusão da ABNT NBR 9061.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-1601 REV. C 10 / 2013

Construção de Drenagem e de Despejos


Líquidos em Unidades Industriais

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.

Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 15 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que devem ser observadas na construção dos sistemas
de drenagem e/ou destino final dos efluentes líquidos das unidades terrestres da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

PETROBRAS N-38 - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação, Escoamento e


Tratamento Preliminar de Efluentes Líquidos de Instalações Terrestres;

PETROBRAS N-133 - Soldagem;

PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de Concreto Armado;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool;

PETROBRAS N-2238 - Reparo de Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos;

ABNT NBR 5645 - Tubo Cerâmico para Canalizações;

ABNT NBR 5688 - Tubos e Conexões de PVC-U para Sistemas Prediais de Água Pluvial,
Esgoto Sanitário e Ventilação - Requisitos;

ABNT NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento;

ABNT NBR 7229 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos;

ABNT NBR 7362-1 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto - Parte 1: Requisitos
para Tubos de PVC com Junta Elástica;

ABNT NBR 7661 - Tubos de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Líquidos
sob Pressão, com Junta não Elástica;

ABNT NBR 7675 - Tubos e Conexões de Ferro Dúctil e Acessórios para Sistemas de
Adução e Distribuição de Água - Requisitos;

ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução;

ABNT NBR 8682 - Revestimento de Argamassa de Cimento em Tubos de Ferro Fundido


Dúctil - Especificação;

ABNT NBR 8890 - Tubo de Concreto de Seção Circular para Águas Pluviais e Esgotos
Sanitários - Requisitos e Métodos de Ensaios;

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ABNT NBR 10160 - Tampões e Grelhas de Ferro Fundido Dúctil - Requisitos e Métodos de
Ensaios;

ABNT NBR 10845 - Tubo de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro, com Junta Elástica,
para Esgoto Sanitário - Especificação;

ABNT NBR 15221-1 - Tubos de Aço - Revestimento Anticorrosivo Externo - Parte 1:


Polietileno em Três Camadas;

DNIT 015/2006 - ES - Drenagem - Drenos Subterrâneos - Especificação de Serviço;

DNIT 016/2006 - ES - Drenagem - Drenos Sub-Superficiais.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da PETROBRAS N-38, N-1674,
ABNT NBR 7229 e NBR 8160 e os seguintes.

3.1
canais
condutos de seção transversal de forma variada, aberta e superficial, destinados a conter e escoar
águas permanentes em grandes vazões

3.2
canaletas
elementos de seção com formas variadas e abertas, destinados ao escoamento superficial de
efluentes líquidos

3.3
canaletas em degraus (dissipadoras de energia)
condutos de seção transversal de forma variada, aberta, em degraus, destinados a reduzir a
velocidade de escoamento de águas em grandes diferenças de nível

3.4
galerias
condutos de seção transversal de forma variada, fechada e subterrânea, destinados a escoar águas
em grandes vazões

3.5
sistema de drenagem de águas subterrâneas
elementos de drenagem para condução de água de percolação, lençol freático e fontes de surgência,
constituídos por trincheiras permeáveis ou por tubos perfurados

3.6
sistema provisório de drenagem de águas pluviais
sistema de drenagem cujo objetivo é resguardar os cortes e aterros da erosão provocada por
precipitações pluviométricas durante os trabalhos de terraplenagem, bem como possibilitar a
drenagem durante as fases de construção civil e montagem

3.7
sistema provisório de drenagem de águas subterrâneas
sistema cujo objetivo é escoar os efluentes provenientes de rebaixamento do lençol freático e/ou de
fontes de surgência, durante a execução de escavações, terraplenagens e fundações

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3.8
sumidouro
poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a penetração de água residuária
no solo

4 Condições Gerais

4.1 Devem ser atendidas as prescrições dos itens abaixo complementadas pelas
PETROBRAS N-2238, ABNT NBR 5645, NBR 5688, NBR 7362-1, NBR 7661, NBR 7675, NBR 8682,
NBR 10160 e NBR 10845.

4.2 As escavações devem ser executadas obedecendo à locação, o alinhamento e à declividade


estabelecidos em projeto, os quais devem ser verificados topograficamente.

4.3 As escavações devem obedecer às prescrições da NR 18.

4.4 Os fundos das escavações devem ser regularizados obedecendo às cotas indicadas no projeto.

NOTA Quando o terreno natural apresentar taxa de trabalho que não suporte o peso da estrutura a
ser executada, deve ser feita a substituição do solo imediatamente abaixo, de modo a atingir
a taxa de trabalho prevista em projeto. Se for técnica ou economicamente inviável a
substituição do solo, deve ser executado estaqueamento dos elementos construtivos.

4.5 O reaterro e a compactação do solo devem obedecer à PETROBRAS N-1644.

4.6 A compactação das camadas de aterro sobrepostas aos tubos, galerias e placas de proteção
para travessias, deve ser executada manualmente ou com o emprego de equipamentos mecânicos
leves, desde que seja considerada sua influência sobre tais estruturas.

4.7 Quando se constatar a presença de água na escavação, essa água deve ser esgotada através
de bombeamento direto ou rebaixamento do lençol freático.

4.8 A regularização do greide de bacias de tanques deve ser executada mediante cortes e aterros,
com a declividade mínima de 1,0 % nos primeiros 15 m, na direção do ponto de coleta e, a partir daí,
0,5 % quando não indicado outro valor em projeto, devendo a regularização final para a entrega da
obra ser feita após a construção das canaletas e caixas de drenagem.

4.9 As estruturas em concreto dos sistemas de drenagem devem ser executadas de acordo com as
PETROBRAS N-1644 e ABNT NBR 6118.

4.10 No assentamento dos diversos tipos de tubulação, além das normas técnicas pertinentes,
devem ser observadas as recomendações dos fabricantes.

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5 Condições Específicas

5.1 Construção de Drenagem por Tubulação

5.1.1 Materiais

Os materiais das tubulações devem estar de acordo com as especificações de projeto.

5.1.2 Execução

5.1.2.1 Para efeito de escavação da vala, devem ser obedecidas as dimensões indicadas nas
Figuras A.1 e A.2 do Anexo A.

5.1.2.2 Os tubos devem ser assentes sobre um colchão de material arenoso, com espessura mínima
de 5 cm.

5.1.2.3 As pontas e bolsas devem ser devidamente limpas antes do assentamento, de acordo com
as prescrições do fabricante.

5.1.2.4 Nas junções com as caixas, a extremidade do tubo deve ultrapassar em 25 mm a face interna
da parede e o rejuntamento deve ser executado de tal modo que garanta a estanqueidade do
conjunto, com o uso de aditivo impermeabilizante.

5.1.2.5 Quando o projeto especificar tubos de concreto ou de cerâmica para águas pluviais limpas, o
rejuntamento deve ser executado com aniagem embebida em nata de cimento, socada e capeada
com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 em volume, bem compactada.

5.1.2.6 Quando o projeto especificar tubos de concreto para águas contaminadas, o projeto deve
seguir as especificações da ABNT NBR 8890 e o encaixe ponta e bolsa deve ser executado com
junta elástica de borracha nitrílica.

5.1.2.7 Quando o projeto especificar tubos de ferro fundido dúctil ou nodular para águas oleosas ou
contaminadas, o encaixe ponta e bolsa deve ser executado com junta elástica de borracha nitrílica.

5.1.2.8 As ligações soldadas dos tubos de aço-carbono devem obedecer à PETROBRAS N-133.

5.1.2.9 Os tubos de aço e respectivas juntas devem ser protegidos contra corrosão conforme a
ABNT NBR 15221-1.

5.1.2.10 As extremidades dos tubos devem ser protegidas durante a execução, com um tampão
provisório, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.

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5.2 Construção de Drenagem por Canaletas

5.2.1 Materiais

Os materiais empregados na construção das canaletas devem estar de acordo com as especificações
de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) elementos de concreto armado pré-moldado;
c) calha semicircular em concreto simples (apenas para rede pluvial limpa);
d) calha semicircular em concreto armado (apenas para rede pluvial limpa);
e) alvenaria de pedra rejuntada (apenas para rede pluvial limpa);
f) solo-cimento (apenas para rede pluvial limpa);
g) placas de concreto armado, pré-moldadas (apenas para rede pluvial limpa).

5.2.2 Execução

5.2.2.1 O assentamento de canaletas pré-moldadas deve ser feito sobre colchão de material
arenoso, com espessura mínima de 5 cm. A critério da PETROBRAS, em trechos com grande
declividade ou onde o tipo de solo possa permitir deslizamentos, o projeto deve prever o
assentamento e o preenchimento de trechos das paredes laterais dessas canaletas em concreto
magro com espessura a ser definida pelo detalhamento.

5.2.2.2 Nas canaletas de concreto armado moldado “in loco”, o assentamento deve ser feito sobre
concreto magro de espessura mínima de 5 cm.

5.2.2.3 A largura do fundo da vala para canaletas de concreto armado, moldadas “in loco” ou
pré-moldadas, deve ser feita conforme as Figuras A.3 e A.4 do Anexo A.

5.2.2.4 O assentamento de canaletas pré-moldadas deve ser executado de jusante para montante.

5.2.2.5 Nas junções das canaletas com as caixas, a extremidade das canaletas deve facear
internamente a parede da caixa e o rejuntamento deve ser executado com argamassa de cimento e
areia no traço 1:3, em volume, bem compactada. No caso de canaletas para águas contaminadas a
argamassa deve conter aditivo impermeabilizante.

5.2.2.6 As juntas de dilatação e as juntas construtivas devem ser executadas de acordo com o
projeto. Para a rede pluvial limpa as juntas construtivas podem ser executadas em argamassa de
cimento e areia com traço 1:3 em volume. [Prática Recomendada]

5.2.2.7 No caso dos demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos de
concreto armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco”. As juntas de dilatação dos
sistemas de drenagem diferentes do pluvial limpo devem ser feitas de material resistente à ação de
hidrocarbonetos.

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5.3 Caixas

5.3.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de todas as caixas de todos os sistemas de drenagem


devem estar de acordo com as especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) concreto armado pré-moldado;
c) concreto e alvenaria mista (apenas para rede pluvial limpa).

5.3.2 Execução

5.3.2.1 Para caixas da rede pluvial limpa de até 1,25 m de profundidade, em terreno consistente, a
área da escavação pode ser igual à área externa da caixa, servindo a parede de escavação como
forma externa de caixas de concreto moldadas “in loco”. [Prática Recomendada]

5.3.2.2 Para os demais sistemas de drenagem, deve ser feita de forma externa, independentemente
do tipo de terreno.

5.3.2.3 As caixas pré-moldadas devem ser assentadas em leito de concreto magro ou material
arenoso, preparado e rigorosamente nivelado antes de sua ligação com as tubulações e a área de
escavação para instalação de caixas deste tipo deve apresentar uma folga suficiente para permitir a
descida dos elementos pré-moldados.

5.3.2.4 As caixas moldadas “in loco” devem ser executadas simultaneamente ao assentamento dos
tubos de drenagem ou à execução de canaletas para constituir uma junção monolítica.

5.3.2.5 Nas caixas mistas, o fundo e a tampa devem ser executados em concreto armado.

5.3.2.6 Somente para a rede pluvial limpa, podem ser construídas caixas mistas, cujas paredes
devem ser executadas em alvenaria de tijolo maciço assentada com argamassa de cimento e areia
no traço 1:4 em volume, devendo o seu revestimento interno e, quando necessário, o externo ser
efetuado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com aditivo impermeabilizante.
[Prática Recomendada]

5.3.2.7 Para os demais sistemas de drenagem as caixas devem ser sempre de concreto armado.

5.3.2.8 O espaço entre as paredes da caixa e da escavação deve ser preenchido com material areno
e/ou argiloso e compactado, gradativamente.

5.4 Canais

5.4.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de canais devem estar de acordo com as especificações de


projeto. São geralmente empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;

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b) concreto armado pré-moldado;


c) placas de revestimento pré-moldadas em concreto armado (só para pluvial limpo);
d) alvenaria de pedras de mão assentadas com argamassa de cimento e areia (só para
pluvial limpo);
e) concreto ciclópico (só para pluvial limpo);
f) solo-cimento (só para pluvial limpo);
g) estrutura de gabião (só para pluvial limpo).

5.4.2 Execução

5.4.2.1 As juntas de dilatação e as juntas construtivas devem ser executadas de acordo com o
projeto. Para a rede pluvial limpa, as juntas construtivas podem ser executadas em argamassa de
cimento e areia com traço 1:3 em volume. [Prática Recomendada]

5.4.2.2 Para os demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos de concreto
armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco” e as juntas de dilatação dos sistemas
de drenagem diferentes do pluvial limpo devem ser feitas de material resistente à ação de
hidrocarbonetos.

5.4.2.3 O assentamento das placas pré-moldadas deve ser feito de jusante para montante.

5.5 Galerias

5.5.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de galerias devem estar de acordo com as especificações


de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) elementos de concreto armado pré-moldados;
c) concreto e alvenaria mista (apenas para rede pluvial limpa);
d) chapas de aço corrugadas (apenas para rede pluvial limpa).

5.5.2 Execução a Céu Aberto

5.5.2.1 Em cruzamentos de ruas e avenidas internas, a espessura do recobrimento sobre a parte


superior das galerias, para proteção mecânica da estrutura, deve ser, no mínimo, de 60 cm. A critério
da PETROBRAS, a profundidade pode ser menor, desde que haja proteção da galeria por elementos
em concreto na superfície superior e estudo da distribuição das pressões.

5.5.2.2 As juntas de dilatação e as juntas construtivas devem ser executadas de acordo com o
projeto. Para a rede pluvial limpa, as juntas construtivas podem ser executadas em argamassa de
cimento e areia com traço 1:3 em volume. [Prática Recomendada]

5.5.2.3 No caso dos demais sistemas de drenagem, as juntas construtivas dos elementos de
concreto armado devem ser feitas com ferragens e concretagem “in loco” e as juntas de dilatação dos
sistemas de drenagem diferentes do pluvial limpo, devem ser feitas de material resistente à ação de
hidrocarbonetos.

5.5.2.4 Nas galerias mistas (concreto e alvenaria), as lajes de fundo e de tampa devem ser
executadas em concreto armado.

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5.5.2.5 As galerias em chapa de aço corrugado devem ser protegidas, interna e externamente,
contra corrosão.

5.6 Canaletas em Degraus (Dissipadoras de Energia) - Materiais

Os materiais empregados na construção de canaletas em degraus devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) concreto armado moldado “in loco”;


b) alvenaria de pedra (apenas para rede pluvial limpa);
c) alvenaria de tijolos (apenas para rede pluvial limpa);
d) solo-cimento (apenas para rede pluvial limpa).

5.7 Sistemas de Drenagem de Águas Subterrâneas

5.7.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de trincheiras drenantes devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) manilhas cerâmicas perfuradas;


b) trincheiras drenantes de britas contidas por filtros de areia ou telas de poliéster;
c) tubos de PVC perfurados;
d) tubos de concreto simples perfurados.

NOTA Outros materiais podem ser utilizados, desde que previamente aprovados pela fiscalização
da obra.

5.7.2 Execução

5.7.2.1 Nos casos de utilização de tubos perfurados, os tubos devem ser protegidos por filtros
executados de acordo com 5.7.2.2 ou com mantas sintéticas.

5.7.2.2 O material filtrante para envolvimento dos tubos perfurados ou porosos e o material de
enchimento para os drenos subterrâneos, devem ser constituídos de material granular selecionado,
como areia quartzosa, seixos rolados ou pedra britada e isentos de matéria orgânica, torrões de argila
ou outros materiais. Devem satisfazer as granulometrias indicadas no 5.1.5 da DNIT 015/2006 - ES e
de acordo com o 5.1.2 da DNIT 016/2006 - ES.

5.7.2.3 Os tubos de ponta e bolsa devem ser instalados de jusante para montante, com a bolsa no
sentido inverso ao do caimento.

5.7.2.4 Os tubos de PVC devem ter suas extremidades ligadas, seguindo a orientação do fabricante
e de forma a garantir a continuidade do escoamento.

5.7.2.5 A aplicação de filtros em trincheiras drenantes, utilizando-se mantas sintéticas, deve ser feita
conforme a Figura A.5 do Anexo A.

5.7.2.6 A parte superior do filtro deve ser selada e o restante da vala deve ser preenchida com
material argiloso, conforme indicado na Figura A.5 do Anexo A.

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5.7.2.7 Todos os materiais de enchimento devem ser compactados gradativamente.

5.8 Sumidouro

5.8.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de sumidouros devem estar de acordo com as


especificações de projeto. São empregados os seguintes materiais:

a) alvenaria de pedras;
b) alvenaria de tijolos;
c) tubos com anéis de concreto pré-moldados, perfurados;
d) pré-fabricados em PVC.

5.8.2 Execução

Nos casos de inexistência de rede coletora de águas pluviais ou cursos d’água, o escoamento das
águas captadas pelo sistema de drenagem deve ser realizado através de sumidouros ou valas de
infiltração obedecendo às indicações de projeto.

6 Sistemas Provisórios de Drenagem

6.1 Sistemas Provisórios de Drenagem de Águas Pluviais

6.1.1 Materiais

Os materiais empregados na construção de sistemas provisórios de drenagem de águas pluviais


devem estar de acordo com as especificações do projeto. São geralmente empregados os seguintes
materiais:

a) solo-cimento;
b) solo compactado;
c) calhas de concreto simples;
d) alvenaria de pedras ou tijolos;
e) argamassa projetada sobre tela tipo “Deployée” ou de chapa expandida.

6.1.2 Execução

6.1.2.1 A drenagem deve ser executada em conformidade com o projeto a ser elaborado para a
finalidade provisória, levando-se em conta a seqüência de cronograma da obra. A critério da
PETROBRAS pode ser dispensado esse projeto.

6.1.2.2 Caso inexista o projeto, a drenagem provisória deve ser executada obedecendo-se parcial ou
totalmente ao projeto de drenagem definitiva. Em qualquer situação, deve haver a concordância
prévia da fiscalização da obra.

6.1.2.3 Em regiões com precipitações pluviométricas freqüentes e intensas, as paredes das


canaletas provisórias de solos compactados devem ser reforçadas com revestimentos e/ou
escoramentos.

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6.2 Sistemas Provisórios de Drenagem de Águas Subterrâneas

6.2.1 Materiais e Execução

Conforme as prescrições dispostas no 5.7 desta Norma.

7 Aceitação e Rejeição

7.1 As tolerâncias máximas admissíveis em relação ao projeto para os serviços constantes desta
Norma são as seguintes:

a) locação: 1 cm;
b) nivelamento: 0,5 cm;
c) alinhamento: 5 % do diâmetro do tubo ou da largura da canaleta.

7.2 Todas as tubulações e galerias fechadas devem ser testadas quanto à estanqueidade antes do
2
fechamento das respectivas cavas, com injeção de água ou fumaça pressurizada a 0,2 kgf/cm
manométricos, ou pressão diferente estabelecida pela fiscalização da obra em função das
características operacionais das redes.

NOTA Para a rede pluvial limpa, o teste de estanqueidade pode ser dispensado, a critério da
fiscalização da obra.

8 Segurança

8.1 Devem ser atendidos integralmente os requisitos do 18.6 da NR-18 e as exigências requeridas
pela Permissão para Trabalho (PT).

8.2 A execução de serviços de escavação e desmonte de rochas deve ser conduzida por um
responsável técnico legalmente habilitado para as atividades.

8.3 A escavação e movimentação de terra em faixa onde haja possibilidade de haver outras
tubulações enterradas, deve ser precedida de sondagem para identificação. Confirmada a existência
de instalações enterradas, deve ser apresentado um projeto especifico para garantir que não haja
danos a essas instalações.

8.4 As escavações em locais com possibilidade de vazamento de gás e de substâncias inflamáveis


ou tóxicas devem ser monitoradas continuamente.

8.5 O procedimento para abertura de vala deve contemplar, com destaque, as escadas ou rampas de
escape e a estabilidade garantida do talude.

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Anexo A - Figuras

L Greide

h = 0,45 m
(mín.)

H  1,25

Berço de
e  0,05 m
material arenoso

L-D D L-D
2 2

D = Diâmetro externo do tubo

L = Largura da vala

D  0,40 m L = 0,80 m
0,40  D  0,80 m L = D + 0,60 m
D  0,80 m L = D + 0,40 m

NOTA 1 Espessura de recobrimento (h) nos cruzamentos de ruas e avenidas internas, deve ser, no mínimo, de 60 cm quando não
indicado em produto.
NOTA 2 O berço do material arenoso só deve ser executado em fundo de valas escavadas em terreno rochoso ou com seixos ou
pedras abundantes, casos em que, além da camada de berço, todo o envolvimento até cerca de 25 cm acima da geratriz
superior do tubo deve ser executado com material isento de pedras.
NOTA 3 Para tubulações que exijam rejuntamento deve ser adotada sobre largura de 0,50 m.

Figura A.1 - Caixas de Escavação para Instalação de Drenagem à Profundidade até


1,25 m

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Greide
L

 45°

H  1,75 m

1,25 m

L-D L-D
2 D 2

Greide

Escoras

H > 1,75 m

1,25 m

L-D L-D
2 D 2

NOTA 1 L- de acordo com a Figura A.1.


NOTA 2 Para tubulações que exijam rejuntamento, deve ser adotada sobre largura de 0,50 m para alturas de escavação até 1,50 m e
0,70m para alturas acima de 1,50 m.

Figura A.2 - Caixas de Escavação para Instalação de Tubulação de Drenagem à


Profundidade acima de 1,25 m

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-PÚBLICO-

N-1601 REV. C 10 / 2013

B Greide

L-B L-B
2 2
H  1,25 m

e  0,05 m

Colchão de areia para


pré-moldado ou concreto
magro para moldado "in loco"

NOTA L - de acordo com a Figura A.1.

Figura A.3 - Canaletas de Drenagem - Caixa de Escavação para Profundidade até


1,25 m

H > 1,25 m

e  0,05 m

Colchão de areia para


pré-moldado ou concreto
magro para moldado "in loco"

NOTA L - de acordo com a Figura A.1.

Figura A.4 - Canaletas de Drenagem - Caixa de Escavação para Profundidade acima


de 1,25 m

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-PÚBLICO-

N-1601 REV. C 10 / 2013

L = B + 10 cm
(mínimo)
Material filtrante
(Geotêxteis)

H
(Variável)

B Material drenante
(Mínimo 50 cm)
(A) (B)
Selo com material argiloso
compactado

r = Sobreposição transversal
(C) (D)

(A) Abertura da vala com retirada do material orgânico e pedregulhos do fundo. Compactação do fundo e colocaçãode manta
sintética fixada nas paredes da vala com grampos de ferro de 5 mm, dobrados em "U".
(B) Enchimento da vala com material drenante compactado. Na operação de compactação utilizar soquetes manuais e tomar os
cuidados necessários à manutenção de integridade do material filtrante (manta).
(C) Dobragem e costura da manta com sobreposição transversal de, no mínimo, 20 cm complementado o envelopamento. A
sobreposição da manta nas emendas longitudinais deve ter, pelo menos, 20 cm com uso de costura ou 50 cm sem costura.
(D) Complementação da vala com material argiloso compactado.

NOTA O preenchimento da vala deve ser no sentido de montante para jusante com os materiais especificados no projeto.

Figura A.5 - Colocação de Filtros de Mantas de Poliéster em Trincheiras Drenantes


(Sequência de Execução)

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.2 e 1.3 Incluídos

2 Revisado

3 Revisado

4.7 Revisado

5 Revisado

6 Revisado

7 Revisado

8 Revisado

FIGURA A-2 Revisada

FIGURA A-5 Revisada

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

2 Revisado

3 Revisado

4.1 Inclusão

5.1.2.9 Revisado

5.7.2.2 Revisado

IR 1/1
-PÚBLICO-

N-1601 REV. C 10 / 2013

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que devem ser observadas na construção dos sistemas
de drenagem e/ou destino final dos efluentes líquidos das unidades terrestres da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

PETROBRAS N-38 - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação, Escoamento e


Tratamento Preliminar de Efluentes Líquidos de Instalações Terrestres;

PETROBRAS N-133 - Soldagem;

PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de Concreto Armado;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool;

PETROBRAS N-2238 - Reparo de Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos;

ABNT NBR 5645 - Tubo Cerâmico para Canalizações;

ABNT NBR 5688 - Tubos e Conexões de PVC-U para Sistemas Prediais de Água Pluvial,
Esgoto Sanitário e Ventilação - Requisitos;

ABNT NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento;

ABNT NBR 7229 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos;

ABNT NBR 7362-1 - Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto - Parte 1: Requisitos
para Tubos de PVC com Junta Elástica;

ABNT NBR 7661 - Tubos de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Líquidos
sob Pressão, com Junta não Elástica;

ABNT NBR 7675 - Tubos e Conexões de Ferro Dúctil e Acessórios para Sistemas de
Adução e Distribuição de Água - Requisitos;

ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução;

ABNT NBR 8682 - Revestimento de Argamassa de Cimento em Tubos de Ferro Fundido


Dúctil - Especificação;

ABNT NBR 8890 - Tubo de Concreto de Seção Circular para Águas Pluviais e Esgotos
Sanitários - Requisitos e Métodos de Ensaios;

ABNT NBR 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto - Procedimento;

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3.8
sumidouro
poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a penetração de água residuária
no solo

4 Condições Gerais

4.1 Devem ser atendidas as prescrições dos itens abaixo complementadas pelas
PETROBRAS N-2238, ABNT NBR 5645, NBR 5688, NBR 7362-1, NBR 7661, NBR 7675, NBR 8682,
NBR 10160 e NBR 10845.

4.2 As escavações devem ser executadas obedecendo à locação, o alinhamento e à declividade


estabelecidos em projeto, os quais devem ser verificados topograficamente.

4.3 As escavações devem obedecer às prescrições da ABNT NBR 9061.

4.4 Os fundos das escavações devem ser regularizados obedecendo às cotas indicadas no projeto.

NOTA Quando o terreno natural apresentar taxa de trabalho que não suporte o peso da estrutura a
ser executada, deve ser feita a substituição do solo imediatamente abaixo, de modo a
atingir a taxa de trabalho prevista em projeto. Se for técnica ou economicamente inviável a
substituição do solo, deve ser executado estaqueamento dos elementos construtivos.

4.5 O reaterro e a compactação do solo devem obedecer à PETROBRAS N-1644.

4.6 A compactação das camadas de aterro sobrepostas aos tubos, galerias e placas de proteção
para travessias, deve ser executada manualmente ou com o emprego de equipamentos mecânicos
leves, desde que seja considerada sua influência sobre tais estruturas.

4.7 Quando se constatar a presença de água na escavação, essa água deve ser esgotada através
de bombeamento direto ou rebaixamento do lençol freático.

4.8 A regularização do greide de bacias de tanques deve ser executada mediante cortes e aterros,
com a declividade mínima de 1,0 % nos primeiros 15 m, na direção do ponto de coleta e, a partir daí,
0,5 % quando não indicado outro valor em projeto, devendo a regularização final para a entrega da
obra ser feita após a construção das canaletas e caixas de drenagem.

4.9 As estruturas em concreto dos sistemas de drenagem devem ser executadas de acordo com as
PETROBRAS N-1644 e ABNT NBR 6118.

4.10 No assentamento dos diversos tipos de tubulação, além das normas técnicas pertinentes,
devem ser observadas as recomendações dos fabricantes.

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6.2 Sistemas Provisórios de Drenagem de Águas Subterrâneas

6.2.1 Materiais e Execução

Conforme as prescrições dispostas no 5.7 desta Norma.

7 Aceitação e Rejeição

7.1 As tolerâncias máximas admissíveis em relação ao projeto para os serviços constantes desta
Norma são as seguintes:

a) locação: 1 cm;
b) nivelamento: 0,5 cm;
c) alinhamento: 5 % do diâmetro do tubo ou da largura da canaleta.

7.2 Todas as tubulações e galerias fechadas devem ser testadas quanto à estanqueidade antes do
2
fechamento das respectivas cavas, com injeção de água ou fumaça pressurizada a 0,2 kgf/cm
manométricos, ou pressão diferente estabelecida pela fiscalização da obra em função das
características operacionais das redes.

NOTA Para a rede pluvial limpa, o teste de estanqueidade pode ser dispensado, a critério da
fiscalização da obra.

8 Segurança

8.1 Devem ser atendidos integralmente os requisitos do 18.6 da NR-18, as prescrições da


ABNT NBR 9061 e as exigências requeridas pela Permissão para Trabalho (PT).

8.2 A execução de serviços de escavação e desmonte de rochas deve ser conduzida por um
responsável técnico legalmente habilitado para as atividades.

8.3 A escavação e movimentação de terra em faixa onde haja possibilidade de haver outras
tubulações enterradas, deve ser precedida de sondagem para identificação. Confirmada a existência
de instalações enterradas, deve ser apresentado um projeto especifico para garantir que não haja
danos a essas instalações.

8.4 As escavações em locais com possibilidade de vazamento de gás e de substâncias inflamáveis


ou tóxicas devem ser monitoradas continuamente.

8.5 O procedimento para abertura de vala deve contemplar, com destaque, as escadas ou rampas
de escape e a estabilidade garantida do talude.

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