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A decrepitude periférica

Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo


Cadaveral.

Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as
assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus
representantes, de modo direto e, não os partidos .

Sumário

1 – O folclore eleitoral em cenário de despovoamento

2 - Um modelo coercivo e excludente

3 – Portugal, demografia regressiva consolidada

4 – O esvaziamento demográfico do território

VVVVVVVVVVV OOOOO VVVVVVVVVV

1 – O folclore eleitoral em cenário de despovoamento

Prepara-se um carnaval em outubro e um assalto ao erário público, com a


recomposição de misturas entre negócios de autarcas à custa das câmaras; e, o que se
chama aparelho de justiça, atuará adequadamente na espera da prescrição das atitudes
criminosas. Com um pano de fundo repleto de coronavírus para assustar e entreter.

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As cores quentes que dominam o mapa (ver mais abaixo) nada têm a ver com o calor
estival, nem com a praia, onde deverá vigorar o “distanciamento social” sob pena de
multa, uma prática ameaçadora devidamente orquestrada ad nauseam pelos mandarins
de topo; mais concretamente, um modelo exposto por um hipocondríaco, um
barrigudo, uma loura insegura e um portador de três queixos.

Essas cores quentes predominantes representam nuances do despovoamento, do


abandono da população que se dirigiu para outras paragens ou que se encaminhou ou
encaminhará em breve, para o cemitério… enquanto houver alguém para servir de
coveiro… Se não houver, contrata-se uma empresa de negreiros (conhecidas como
fornecedores de trabalho temporário) que se encarregará de encontrar alguém,
suficientemente na miséria, para aceitar qualquer contrapartida pelo exercício dessas
funções; a empresa, agradecida, não se recusará a compensar o autarca de serviço.

Em 2019 o número de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo era de 2.6 M (o


equivalente a 25.6% dos residentes), contra 2 M em 2000 (19.3% dos residentes); uma
dinâmica reveladora. Quanto à população residente, era de 10.4 M em 2001, 10.6 M em
2010 e 10.3 M em 2020, contribuindo para o efeito a subida do número de imigrantes
de 651 mil em 2000 para 888 mil em 2019. Se a imigração tivesse estagnado ao nível
do princípio do século, a população hoje residente pouco ultrapassaria a fasquia dos
dez milhões de pessoas.

Mais chocante é que entre janeiro e junho deste ano, nasceram 37.675 crianças em
Portugal e que em 2020 morreram 115000 pessoas; daí ressalta um enorme deficit,
prenunciando uma quebra demográfica só compensada com a chegada de gente do
Sul da Ásia (nepaleses, indianos, paquistaneses) para o trabalho duro no campo, com
poucos direitos e onerado pela parcela cobrada pela intermediação de parasitas 1.

2 - Um modelo coercivo e excludente

Um modelo económico capitalista exige o crescimento infinito da acumulação,


grosseiramente medida pelo PIB. Esse crescimento exige uma imensa mobilização da
força de trabalho e dos recursos do planeta, com o demente desprezo pelos impactos
ambientais e climáticos, como na saúde e no conforto da população humana; e daí que
as jornadas de trabalho tenham sido relativamente inelásticas no último século, a

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Trata-se de uma situação que oferece paralelo com a contratação de pessoal da saúde pelo Estado
português para cobrir as habituais lacunas do SNS; essas pessoas são contratadas junto de empresas de
trabalho temporário, verdadeiros parasitas que cobram boas comissões sem acrescentarem nada de
necessário e, com a colaboração do governo de turno.
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despeito dos investimentos em equipamento, conhecimento, das maiores qualificações
da força de trabalho e, seus reflexos na produtividade.

A desigualdade no seio da espécie humana tem sido uma constante histórica. A


despeito das enormes capacidades para a satisfação das necessidades humanas, o
planeta tem suprido com relativa facilidade essas necessidades mas, com custos
crescentes quanto à apropriação dos recursos minerais, com a redução da diversidade
animal e vegetal, com a deterioração da qualidade da água e da atmosfera. E, com a
redução do intervalo entre moléstias globais e o aumento da sua disseminação que
empobrecem, assustam e debilitam as pessoas.

Mostra-se delirante que uma espécie animal, provida de imensos recursos criativos,
artísticos e de gestão das suas necessidades, mantenha as brutais desigualdades, que
vão do faminto e doente ser humano vítima de seca, ao volume de recursos utilizados
por um tal Jeff Bezos na demente satisfação de um curto percurso suborbital.

A dívida, gerada de modo facilitado e insano – pública, privada, inerente aos negócios
ou à especulação - inclui-se numa lógica que se afasta totalmente das necessidades
humanas e do meio envolvente; e os impulsos eletrónicos que a criam são
incorporados no PIB e nas cotações de títulos e moedas, tornando totalmente artificial
a consideração de que aquele pode crescer indefinidamente.

Nesta volúpia, há vários participantes, um grupo relativamente pequeno de


responsáveis – os especuladores, o sistema financeiro, os capitalistas em geral e as
classes políticas - que empurram as sequelas da demência financeira, para as pessoas
comuns, pobres ou remediadas, novas ou velhas, de qualquer religião ou cultura; e,
obviamente, recorrendo ao controlo ideológico que Thatcher bem definiu – there is no
alternative – através dos media, das redes sociais, para a cultura de massa que,
evidentemente, não deixa de colher o seu quinhão financeiro, como se observa em
Gates, Zuckerberg, Ellison, Bezos, Arnaud, Musk… A ausência de pulsões libertárias na
grande massa dos seres humanos corresponde à pachorrenta aceitação da violência
dos poderes, mais ou menos disfarçada por detrás da vacuidade que carateriza os
media ou, as chamadas redes sociais, ambientes marcados pela imbecilidade, pela
mentira, pela infantilidade, pelo mais estéril devaneio.

Os estados-nação surgiram e consolidaram-se na base de uma lógica capitalista de


acumulação de riqueza (para alguns) e de segmentação social; de fora ficam
trabalhadores, velhos, desempregados. Essa é a regra que une capitalistas e políticos na
senda do saque e da corrupção em qualquer estado-nação; contra a população que
trabalha sob a ameaça da autoridade estatal, das suas estruturas repressivas (polícias e
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tribunais) e imbuída de um veneno chamado nacionalismo ou patriotismo; um falso
sentido de pertença.

Como dizia Eça de Queirós, há mais de um século, “Portugal é apenas um sítio, pouco
mais do que a Lapónia que nem sítio é”. Essa frase resume magistralmente a fragilidade
de um país, incapaz – em devido tempo - de manter um império comercial como a
Holanda, por exemplo. Que cedeu Bombaim (!!) à Inglaterra como dote de uma
princesa a casar com um rei inglês mas, que resistiu a ceder “preciosidades” como
Damão e Diu à Índia enquanto o navio de guerra “Afonso de Albuquerque”, em 1960,
se escondia atrás dos navios mercantes em Pangim, até ser forçado a encalhar na praia
encurralado pelos navios de guerra indianos. Depois de ter perdido o lugar de
campeão do tráfico de escravos, sob a ameaça da Inglaterra, Portugal arrastou-se
quanto pode para ter um império africano mesmo sem ter uma indústria para
incentivar ao saque colonial. No século XX, atolou-se em África, numa guerra colonial
antecipadamente perdida e que teve como único fruto saudável, o golpe de 25 de Abril
de 1974 que eliminou o fascismo; mas que não foi suficiente para evitar o dealbar do
pos-fascismo em 1975 – com o enquistamento de uma nova classe política que:

 procedeu a nacionalizações de empresas falidas, em 1975;

 seguidamente as capitalizou através de investimento público;

 em 1985, por acordo entre Cavaco e Constâncio, procedeu à sua alienação;

 em 2014, por imposição da troika, procedeu a uma última maré de privatizações,


com forte domínio de capitais estrangeiros; e que não evitou um acentuado
aumento da dívida pública.

No seguimento destes factos voltou a acentuar-se a emigração2, o empobrecimento, o


alargamento do fosso socio-económico relativamente à grande maioria dos países
europeus, incluídos na UE.

Entre os poucos casos de empresas relevantes de capital português, destacam-se dois


portentos (?) de tecnologia, duas cadeias de supermercados que em breve, terão a
espanhola Mercadona a ombrear com elas. Em termos comerciais e empresariais
Portugal é um prolongamento de Espanha apresentando, quase todo o território, um

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Pateticamente, em 2021, o regime esforçou-se para incluir os emigrantes no recenseamento eleitoral
para o inútil cargo de presidente da república; nesse contexto, foram inscritas 1550 milhares de pessoas
que, em grande maioria, não votaram… obviamente.

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perfil próximo do registado pela autonomia mais pobre do estado espanhol (a
Extremadura).

3 – Portugal, demografia regressiva consolidada

Como se pode ver no mapa seguinte, Portugal é um local de fuga, de abandono


populacional com uma dinâmica demográfica claramente regressiva contando apenas
com 41 concelhos (num total de 305), grande parte em definhamento demográfico e
económico, “semeados” de casas fechadas, desocupadas, quando não arruinadas,
campos abandonados, zonas arborizadas não tratadas, prontas para incendiar, com
venda garantida da madeira queimada, às fábricas de celulose. Recentemente o
sociólogo Carlos Taibo publicou Iberia Vaciada: Despoblación, Decrecimiento, Colapso
abordou esta situação para um quadro ibérico.

Para os mais crentes nas realizações do regime pos-fascista, adiantamos que morreram
em Portugal 115000 pessoas em 2020 e que os nascimentos no primeiro semestre do
ano em curso se cifraram em 37675, longe, portanto, de apontar para um saldo
fisiológico positivo.

O imobiliário e o turismo tornaram-se as âncoras da economia portuguesa, tendo


como complemento a construção, daí resultando preços exagerados das casas que
aprisionam os jovens a planos de pagamento contraídos junto da banca, por cinquenta
anos, para terem uma habitação; porém, os preços especulativos não constituem
limitações para estrangeiros endinheirados, quiçá mafiosos, que encontram em
Portugal uma boa lavandaria. A habitação é algo que os governos abandonaram, de
todo, ao sabor do mercado especulativo, com forte presença de capitais estrangeiros
na aquisição e exploração para fins turísticos, mormente em Lisboa, Algarve e Madeira;
certamente que a especulação tem responsabilidades na quebra da população
residente naqueles locais.

O negócio das autoestradas com a eterna cobrança de portagens complementa uma


rede ferroviária, descapitalizada, desfasada no tempo, com nichos privados no percurso
Lisboa-Setúbal (Fertagus) ou com a venda da antiga CP Cargo a uma empresa global.
Esse abandono da via ferroviária materializa-se em performances incríveis - 13 h num
percurso Lisboa-Irun ou 9 h numa viagem Lisboa-Madrid; e, mesmo intramuros, uma
viagem Lisboa-Porto (274 km) pode durar 3h e 24 min. Nos anos setenta, um percurso
Paris-Bordéus (600 km) realizava-se em pouco mais de três horas. Dispensamo-nos de
referir as velocidades dos TGV europeus ou… chineses. Acrescentemos ainda que há
mais de cinquenta anos (!) a nociva mescla empresariato/classe política discute uma
alternativa ao aeroporto de Lisboa… fora do casco urbano da cidade!
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Um território periférico, tradicionalmente empobrecido e parco de qualificações é uma
porta aberta para o domínio de países vizinhos, muito mais ricos, para a colonização
pelo capital estrangeiro; e que certamente, são conhecedores da tradição de
venalidade da classe política nacional, durante o fascismo como atualmente, no regime
pos-fascista. Os “investidores” menos destros sobre a venalidade portuguesa têm à sua
disposição, para os devidos efeitos, as nebulosas sociedades de advogados.

A fuga fiscal, a economia paralela, correspondem a uns 30% do PIB e a sua existência
não favorece os que trabalham por conta de outrem, as grandes vítimas da punção
fiscal. O parasitismo das “empresas de trabalho temporário” é partilhado pelo governo
que, por exemplo, vem contratando e por bom preço, junto daquelas “empresas”,
pessoal da área da saúde, em tempos pandémicos.

4 – O esvaziamento demográfico do território

O mapa que se segue, apresenta a evolução da população em Portugal entre 2010 e


2020.

 Não há alterações na composição dos concelhos mas, os governos


frequentemente procedem a frequentes modificações na composição e designação
das regiões NUT-2 e NUT-3; essas alterações e designações prender-se-ão com
disputas sobre fundos comunitários entre os principais gangs partidários;

 A população global reduziu-se em 276 mil pessoas (-2.6%);

 Para a regiões NUT – 2 a involução demográfica é a norma – Norte menos 129 mil
pessoas (-3.5%); Centro menos 111 mil pessoas (-5%); Área Metropolitana de
Lisboa mais 51 mil (1.8%); Alentejo menos 58 mil (-8%); Algarve menos 10 mil (-
2.3%); Açores menos 4 mil (-1.8%); Madeira menos 12 mil (-5%). A manterem-se
estes ritmos, de modo aligeirado, pode dizer-se que o Alentejo estará deserto
dentro de 12 anos e a região Centro como a Madeira ficarão sem população
dentro de 20 anos…

 Procedendo a uma análise mais fina, a das regiões NUT-3 e, para 2010/20,
observa-se:

o No âmbito da região Norte, nenhuma região apresenta acréscimos de população.


As menores quebras populacionais sobressaem no Cávado (-1.5%) e na Área
Metropolitana do Porto (-2.0%). Inversamente as regiões com maiores quebras
demográficas são registadas no Alto Tâmega e nas Terras de Trás-os-Montes, com

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perdas de população de 9.8 e 9.7%, respetivamente; de modo linear, aqueles
ritmos de redução demográfica significam a desertificação num prazo de dez anos.

o Quanto à região Centro, a quebra populacional é de 5% no período 2010/20 e,


nenhuma das regiões integrantes apresenta aumento demográfico. As menores
quebras registam-se no Oeste e na Região de Aveiro, com valores de -0.5 e -1.4%
respetivamente. As sub-regiões com uma desertificação humana mais marcada são
Beiras e Serra da Estrela (-11.1%) e Beira Baixa (-10.6%); matematicamente, no
âmbito daqueles valores, aquelas regiões estarão desertas… dentro de dez anos.

o No que se refere à Área Metropolitana de Lisboa observa-se um crescimento de


1.8%, correspondentes a 50670 pessoas.

o Como referimos, o Alentejo perde 8% da população em 2010/20, repartidos por


todas as regiões NUT-3 durante a década. As quebras populacionais mais
marcantes observam-se no Alto Alentejo (-13%), Alentejo Central (-9.5%) e Baixo
Alentejo (-9.2%) que correspondem a uma perda da ordem das 43000 pessoas.

o No Algarve, a regressão populacional foi de 2.3%.

o Nos Açores a quebra populacional foi de 1.8%.

o Na Madeira a população decresceu quase 5%.

Um país ou uma região que reduz a população mostra a sua “falta de competitividade”
para atrair investimentos, num mundo onde a lógica do lucro determina todas as
decisões, determinando enormes assimetrias entre áreas desertificadas e outras,
mormente urbanas, onde a densidade dos seus habitantes promove pilhas de
edificado, adornadas com automóveis em todos os cantos, lixos variados, ausência ou
insuficiência de jardins e parques, transportes públicos deficientes, etc…

Onde há redução da população há uma gradação na fuga de população, entre os que


emigram e os que morrem, em quantitativos muito superiores aos que nascem;
sobrando os que se mantêm, porque relacionados com as funções estatais (nacionais,
regionais, locais), como escolas, centros de saúde, polícias, câmaras municipais; ou
ainda, pequenas atividades como o comércio que reste depois da implantação de
supermercados, bem como cafés e restauração. O caso atual da Dielmar evidencia o
nefasto impacto que o fecho da empresa terá em Alcains e arredores.

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Observemos para cada região NUT – 3, os concelhos com melhores/menos más
evoluções demográficas em 2010/2020; e, os que mais se afundaram na regressão
populacional.

Melhor/menos má Pior regressão


Região NUT -3
evolução demográfica
Alto Minho (-6.6%) V. N. Cerveira (-4.0%) Melgaço (-13.5%)
Cávado (-1.5%) Braga (1%) Terras do Bouro (-13.8%)
Ave (-3.7%) Vizela (0.7%) Vieira do Minho (-10%)
Área Metrop. Porto (-2.0%) Valongo (4.3%) Porto (-9.6%)
Alto Tâmega (-9.8%) Paços de Ferreira (0.7%) Montalegre (-16.5%)
Douro (-7.9%) Tarouca (-3.5%) Freixo Esp. à Cinta (-14.4%)
Terras T-os-Montes (-9.7%) Bragança (-5.3%) Vinhais (-16.6%)
Oeste (-0.5%) Arruda dos Vinhos (17.7%) Nazaré (-6.4%)
Região de Aveiro (-1.4%) Oliveira do Bairro (6.7%) Sever do Vouga (-9.1%)
Região Coimbra (-5.9%) Condeixa-a-Nova (4.6%) Góis (-12.2%)
Região de Leiria (-3.2%) Batalha (1.7%) Castanheira Pera (-19.7%)
Viseu-Dão-Lafões (-6.1%) Viseu (-1.5%) Aguiar da Beira (-16.2%)
Beira Baixa (-10.6%) Castelo Branco (-7.5%) Idanha-a-Nova (-19.2%)
Médio Tejo (-6.2%) Entroncamento (7.9%) Mação (-16.4%)
Beiras Serra Estrela (-11.1%) Belmonte (-7.6%) Almeida (-21.0%)
Área Metrop. Lisboa (1.8%) Alcochete (14.6%) Lisboa (-7.2%)
Alentejo Litoral (-5.0%) Grândola (-1.9%) Alcácer do Sal (-11.6%)
Baixo Alentejo (-9.2%) Alvito (-2.1%) Mértola (-17.3%)
Lezíria do Tejo (-4.2%) Benavente (6.7%) Coruche (-13.7%)
Alto Alentejo (-8.3%) Campo Maior (-7.6%) Gavião (-23.0%)
Alentejo Central (-9.5%) Vendas Novas (-5.4%) Mora (-19.0%)
Algarve (-2.3%) Albufeira (3.5%) Alcoutim (-28.6%)
R. A. Açores (-1.8%) Corvo (12.0%) Calheta (-16.7%)
R. A. Madeira (-5.0%) Santa Cruz (7.2%) Porto Moniz (-15.1%)

O quadro é eloquente e preocupante. A quebra de população tem causas várias e a sua


efetivação nunca é algo de promissor. E o mapa seguinte é chocante.

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Sobre a demografia

https://grazia-tanta.blogspot.pt/2018/05/evolucao-da-populacao-mundial-19502050.html

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Sobre a educação

http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/03/a-instrucao-e-o-modelo-economico-para-o.html

https://grazia-tanta.blogspot.com/2019/08/os-niveis-de-educacao-entre-os-povos-da.html

https://grazia-tanta.blogspot.com/2019/08/o-abandono-escolar-na-europa-2000-2018.html

Sobre autarquias e concursos eleitorais:

https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/09/democracia-eleicoes-democraticas-onde.html

https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/10/autarquicas-2017-nada-de-novo-no-final_15.html

https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/09/camaras-exemplo-de-gestao-neoliberal-e.html

https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/08/as-transferencias-estatais-para-as.html

https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/07/autarquias-oligarquias-e-nao-democracias.html

http://grazia-tanta.blogspot.pt/2015/05/um-modelo-democratico-para-os-municipios.html

http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/11/autarquicas-2013-e-putrefacao-do.html

http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/07/eleicoes-autarquicas-questoes-para.html

Outros temas

https://grazia-tanta.blogspot.com/2019/04/45-anos-apos-o-25-de-abril-que-futuro.html

https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/11/salario-minimo-instrumento-de-controlo.html

https://grazia-tanta.blogspot.pt/2018/04/breve-comparacao-do-25-de-abril-1974-e.html

http://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/05/europa-periferias-e-desastres.html

Este e outros textos em:

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http://www.slideshare.net/durgarrai/documents

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