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1.

1 Conceito de IP

IP é a sigla da expressão inglesa Internet Protocol - designa um protocolo de rede


usado para estabelecer um serviço de conceições para o protocolo de transporte
superior. É responsável por descobrir e manter a informação de topologia de rede e
por encaminhar os pacotes através de rede.

1.2 Como Solicitar um Endereço IP as Organizações Reguladoras

Registar o pedido de Enviar o pedido de


Associação online endereços IP

Pagamento da Após aprovação do


factura pedido, uma factora
é emitida

O pedido de
associação é
aprovado,
Figura 1 -endereços
Fluxograma de solicitação de um endereço IP
IP são atribuídos
(Fonte: Carlos Friaças, Shid conferencia IPv6)
1.3 Hierárquico & Regional

A evolução da utilização da internet levou consigo o esgotamento do IANA.

Figura 2 - Hierarquia IANA o Actual ICANN


(Fonte: Carlos Friaças, Shid conferencia IPv6)

A Internet evoluiu para uma necessidade básica (como a água, telefonia,


energia). Considerando que:

• Os endereços IP são um recurso público, crítico para a operação da


Internet.

• Nenhuma organização pode reclamar a “posse” destes recursos.

• O ICANN delegou a gestão regional para os RIRs.

ICANN (IANA)

AfriNIC Outros RIR

Registro
LIR, NIR ou
Internet Local Utilizador Final
Utilizador Final
(LIR)

Figura 3 - Princípios de Gestão de Endereçamento


(Fonte: Carlos Friaças, Shid conferencia IPv6)
1.4 Instituições Responsáveis Pela Distribuição e Criação de Regras que

Regulam a Utilização do IP.

Figura 4 - As Distribuições Regionais a ISPs (IPv4)


(Fonte: Carlos Friaças, Shid conferencia IPv6)

1.5 Gráfico de Distribuição de Endereços IP´s em Africa de 1999 há 2011

Gráfico 1 - Distribuição de IP´s em África


(Fonte: Carlos Friaças, Shid conferencia IPv6)
1.6 Distribuição dos Endereços IPv6 pelos Países Africanos

Rwanda; 2%
Other; 19%
Série1;
South Africa; 46;
Sudan; 2% 28%

Zimbabwe; 3%

Ghana; 3%
Kenya; 13%

Tanzania; 4%

Uganda; 4%

Egypt; 6%
Série1;
Série1;
Mauritius; 11; 7% Nigeria; 15; 9%

Grafico 2 - Alocação de Endereços IPv 6 em Africa

1.7 Modelos de Referencia

1.7.1 Modelo de Referencia OSI

O modelo OSI (Open Systems Interconnection -Sistemas Abertos) descreve


como os dados são enviados através do meio físico e processados por outros
computadores na rede. Ele foi desenvolvido com 3 objectivos principais:

• Permitir a interligação de equipamentos de fabricantes diferentes;


• Acelerar o desenvolvimento de futuras tecnologias de rede;
• Ajudar a explicar tecnologias existentes e protocolos de comunicação de
dados.

Segundo Souza Neto (Souza, 1998), o modelo OSI é um modelo de referência


desenvolvido pela ISO (International Standards Organization) em 1983,
consolidado no padrão ISO7498. É um modelo de sete camadas (conforme
Figura abaixo), desenvolvido a partir da necessidade de uma arquitectura aberta
e pública, que fornecesse um esquema conceitual que facilitasse o trabalho de
padronização em redes de computadores.

Debruçarmo-nos sintetizadamente nestas 7 camadas para poder dar uma abertura


ao foco do nosso estudo que faz parte de uma das camadas, assim sendo o nosso
foco neste modelo assenta-se na 3 camada do OSI que é Rede.

Figura 5 - Pilha do Modelo OSI (Fonte: Wikipedia.org)

• Camada 1 – Física

A camada física segundo Tanenbaum (Tanenbaum, 2003), trata da


transmissão de bits brutos por um canal de comunicação. Esta camada
garante que, quando um lado enviar um bit 1, o outro lado o receberá como
um bit 1, não como um bit 0.

Os principais serviços prestados por essa camada são:

• Estabelecimento e o encerramento de conexões físicas;

• A transmissão e a recepção de bits;


• A sequenciação dos bits;

• A notificação de falhas na camada física.

• Camada 2 – Enlace de Dados

Transferência fiável de frames (quadros) de informação entre equipamentos


diretamente conectados.

As principais funções da camada de Enlace de Dados são:

• Separar os frames em bits que envia para camada física;


• Construir os frames que serão entregues na camada de rede.

Um aspecto interessante é que a camada de enlace já entende um endereço, o


endereço físico (MAC Address - Media Access Control ou Controlo de
acesso a mídia da subcamada LLC (Logical Link Control – Controlo Logico
do Link) – a partir daqui podemos dizer que endereço físico é o MAC
"Address". MAC que é um endereço de 48 bits, onde os primeiros 24 bits
correspondem ao identificador do fabricante da placa de rede e os outros 24
bits são referentes ao serial da placa de rede fabricada.

• Camada 3 – Rede

Esta camada é onde se assenta o nosso estudo por ser onde encontramos o
protocolo IP.

Segundo Tanenbaum (Tanenbaum, 2003), afirma que a camada de rede


controla o roteamento dos pacotes da origem até o destino.

A camada de Rede envolve a comunicação entre dispositivos de redes


logicamente separadas que estão conectadas através de um roteador ou
gateway. Mas em frente vamos nos debruçar um pouco sobre roteador e
gateway que são os equipamentos que tratam do endereço IP.

Como as ligações dos roteadores e gateways podem ser amplas e criadas a


partir de tipos de redes diferentes, a camada de Rede utiliza algoritmos
(estratégias) de roteamento que podem ser usados para conduzir os pacotes
de suas redes de origem para as de destino.

Para que a comunicação exista é necessário um endereço de origem e um


endereço de destino.

Existem diversos protocolos de endereçamento usados pela camada de rede.


Entre eles temos o IPX, Apple talk e, o mais conhecido, o IP.

• Camada 4 - Transporte

Isso inclui controlo de fluxo (colocar os pacotes recebidos em ordem, caso


eles tenham chegado desordenados) e correcção de erros, enviando para o
transmissor uma informação de recebimento (acknowledge), comunicando
que o pacote foi recebido com sucesso.

Também esta camada separa as camadas de nível de aplicação (camadas 5 a


7) das camadas de nível físico (camadas de 1 a 3). As camadas de 1 a 3 estão
preocupadas com a forma como os dados serão transmitidos pela rede. Já as
camadas de 5 a 7 estão preocupadas com os dados contidos nos pacotes de
dados, para serem enviados ou recebidos para a aplicação responsável pelos
dados. A camada 4, Transporte, faz a ligação entre esses dois grupos. Tal
como podemos verificar na figura abaixo.

Figura 6 - Separação das camadas Aplicação e Rede


É nesta camada onde encontramos os protocolos principais que controlam o
método pelo qual os dados são entregues.

• O TCP- Transmission Control Protocol (Protocolo de Controle


de Transmissão), garante a entrega de dados através de uma
confirmação de recebimento;

• O UDP - User Datagram Protocol (Protocolo Datagramas de


Utilizador), fornece a entrega rápida dos dados, mas não garante a
sua entrega.

• Camada 5 - Sessão

• Permite estabelecer as sessões de comunicação entre duas máquinas.

• Gere o controle do diálogo: pode ser numa só direcção em cada


momento ou bidireccional. Encarrega-se da sincronização (insere
pontos de verificação no fluxo de dados).

• Camada 6 - Apresentação

Ocupa-se dos aspectos de sintaxe e semántica da informação que se


transmite, a codificação (ASCII, EBCDIC, etc); assim como os aspectos de
representação da informação como a compressão, para reduzir o número de
bits a transmitir e a criptografía para introduzir privacidade e autenticação na
comunicação.

• Camada 7 - Aplicação
Contêm uma série de protocolos que estão em contacto directo com o usuário
ou com outras aplicações. Serve como a janela de acesso para os processos
que entrarão na rede.

1.7.2 Modelo de Referencia TCP-IP

A arquitectura de comunicação TCP/IP inclui um conjunto de protocolos à


transmissão de dados. A sua simplicidade e o facto de ser uma arquitectura
aberta tornaram o TCP/IP a arquintetura mais utilizada na maioria das redes de
comunicação de dados, incluindo a rede Internet.

Telenet FTP SMTP HTTP DHCP DNS SMTP Aplicação

Transporte
TCP UDP
Capítulo 2

Capítulo 3
ICMP ARP RARP IGRP EIGRP OSPF

Internet
IP

Ethernet FastEthernet GigabitEthernet Token Ring Acesso a rede

Figura 7 - Protocolos do modelo TCP/IP

• Protocolos da Camada de Aplicação

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Protocolo de transferência de correio


eletrônico.
FTP (File Transfer Protocol) – Protocolo de transferência de ficheiros.

TFTP (Trivial File Transfer Protocol) – Versão simplificada do protocolo FTP


que apenas permite operações de transferência de ficheiros.

Telenet – O telenet é um protocolo usado por programas de emulação de


terminais, permitindo o acesso a computadores remotos. Ele é muito usado para
administração remota de equipamentos. Por exemplo configuração de um
roteador ou switch.

HTTP (Hypertext Transfer Protocol) – Protocolo de transferência de texto


hiperativo, usado para aceder aos conteúdos das paginas Web. Por exemplo
quando acede a pagina web na internet o explorador/browser Web envia um
pedido HTTP relativo a uma determinada página. Por seu lado o servidor de
página Web responde enviando a página respectiva.

SNMP (Simple Network Management Protocol) - Protocolo simples de


gerenciamento de rede que oferece uma forma de controlar dispositivos de rede
e de gerir configurações, colecta de dados estatísticos, desempenho e segurança
com três versões SNMPv1, SNMPv2 e SNMPv3.

NFS (Network File System) - Sistema de arquivos de rede que é um conjunto de


protocolos de sistema de arquivos distribuído/partilha, desenvolvido pela Sun
Microsystems, que permite acesso a arquivos de um dispositivo de armazenagem
remoto, como um disco rígido, através da rede.

DNS (Domain Name System) - Sistema de nomes de domínio que é usado na


Internet para converter os nomes de domínios através da troca de informações e
consulta a banco de dados disponíveis em seus respectivos nós de rede.

DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) - Protocolo de configuração


dinâmico/automático de um host, usado para atribuição automaticamente de
endereços lógicos a dispositivo. Todos dispositivos ligados a uma rede TCP/IP
tem que ser configurados com um endereço IP. Para tal um administrador de
rede pode optar por atribuir o endereço manualmente ou usar um servidor DHCP
para atribuição dinamicamente.

• Protocolos da Camada de Transporte

A camada de transporte no modelo TCP/IP realiza a transferência de dados entre


os extremos da comunicação. No lado do emissor, os dados recebidos da camada
de aplicação são divididos em seguimentos antes de serem transmitidos. No lado
do receptor, os seguimentos são reagrupados e entregues à camada de aplicação.
Os dois protocolos na camada de transporte no modelo TCP/IP são:

• TCP (Transmission Control Protocol) - Protocolo de controlo de


transmissão, que garante a entrega de dados através de uma confirmação
de recebimento;

• UDP (User Datagrama Protocol) - Protocolo de datagrama de usuário,


fornecendo a entrega rápida dos dados, mas não garante a sua entrega
imediata.

Tem tambem:

• Porta TCP/UDP - é um identificador de aplicativo em um computador.


Uma porta é associada a protocolos da camada de transporte TCP ou
UDP e é conhecida como porta TCP ou porta UDP. Uma porta pode ser
qualquer número entre 0 e 65.535. As portas mais comuns de aplicativos
TCP/IP de servidor, também chamadas de números de porta bem
conhecidos, estão reservadas para números abaixo de 1.024 evitando a
confusão com outros aplicativos. Por exemplo, o aplicativo FTP usa
números de porta TCP 20 e 21;

• Soquete - é a combinação de um endereço IP e a porta TCP ou UDP. Um


aplicativo cria um soquete definindo o endereço IP do computador, o tipo
de serviço (TCP se desejar ter a garantia da entrega de dados; caso
contrário, UDP) e a porta que o aplicativo controla. O componente do
endereço IP do soquete ajuda a identificar, e localizar o computador de
destino e a porta indica o aplicativo definido para o qual os dados devem
ser enviados.

• Protocolo da Camada de Rede

Os protocolos da camada de rede garantem a transferência de dados através de


várias redes que podem utilizar tecnologias diferentes. Para tal, os dados
recebidos da camada de transporte são fragmentados em pacotes que depois são
reagrupados no receptor. Cada pacote é identificado com os endereços lógicos de
origem e destino e em função do endereço de destino, é encaminhado através das
diferentes redes até chegar ao recptor.

O IP (Internet Protocol) – Protocolo de internet que é o protocolo usado nesta


camada.

O IP realiza transferências de pacotes com base no endereço lógico, também


designado endereço IP. Os segmentos recebidos do TCP ou do UDP são
fragmentados, se necessário para criar pacotes. A cada pacote é adicionado o
endereço IP de origem e de destino, de acordo com a informação recebida do
protocolo de transporte. De seguida, com base no endereço de destino, o pacote é
encaminhado através das várias redes até chegar ao receptor.

Os pacotes podem ser destinados aos protocolos da camada de transporte, TCP


ou UDP caso de se destinarem a uma aplicação ou serviço da camada de
aplicação, ou podem se destinados a protocolos da camada de rede. De entre
estes protocolos destacamos o ICMP (Internet Control Messade), o ARP (Addres
Resolution Protocol) e o RARP (Reverse Address Resolution Protocol).

 Camada de Acesso a Rede

A camada de Acesso à rede é responsável por inserir e receber dados do meio


físico de rede. Ela contém dispositivos físicos como cabos e adaptadores de rede.
A placa de rede tem um número hexadecimal de 12 caracteres, como B5-50-04-
22-D4-65, que é conhecido como o endereço de controlo de acesso ao meio
(MAC).

A camada de Acesso à rede não contém o tipo de protocolos baseados em


software que estão incluídos nas outras três camadas, mas contém alguns
protocolos como Ethernet e modo de transferência assíncrona (ATM) (Uma
tecnologia de rede de alta velocidade que proporciona transporte de voz, vídeo,
texto e outros dados de multimédia), que definem como os dados são
transmitidos nos meios.

1.7.3 Comparação OSI/TCP-IP Protocolos Equipamentos

O TCP/IP usa conceitos e modelos similares aos do modelo OSI, com uma
estrutura de camadas bastante próximas.

Figura 8 - Comparação entre os Modelos TCP/IP-OSI (Fonte: Cisco)

A camada de aplicação do modelo TCP/IP é, em geral, comparada as três


camadas superiores do OSI.

As camadas de transporte, de internet, de acesso a rede e física têm serviços


idênticos às camadas de transporte, de rede, ligação a rede e física do OSI.

A arquitectura TCP/IP é hoje formada por um vasto conjunto de protocolos que


se distribuem pelas diferentes camadas do modelo.

Em relação as semelhaças temos a deastacar:


• Ambos são divididos em camadas;

• A camada de transporte do TCP/IP ao utilizar o protocolo UDP;

• Ambos são divididos em camadas de transporte e de rede equivalentes;

• A tecnologia de comutação de pacotes (e não de comutação de circuitos)


é admitida por ambos;

• Os profissionais de rede precisam conhecer ambos os modelos.

Em relação às diferenças podemos destacar que:

• O TCP/IP combina as camadas de apresentação, sessão e aplicação do Modelo


OSI dentro da sua camada de aplicação;

• O TCP/IP combina as camadas física e de enlace do modelo OSI em uma única


camada, denominada de Acesso à Rede;

• O TCP/IP parece ser mais simples por ter menos camadas.

• A Internet desenvolveu-se e ganhou credibilidade graças ao uso dos modelos de


protocolos TCP/IP.
• Podemos nos referir nas atribuições da camadas e equipamentos que funcionam
em da nível.

Protocolos Funções/Trafega Equipamentos

HTTP, HTTPS, Semantica D


A
FTP, DNS, D
Sintaxe Computador
Login, O
RTP
Autenticação S

TCP, UDP Correção fim a fim Gatway


Pacote, Roteador
IP Endereçamentos
Ethernet, Mac, Quadro/Frame Switch
LLC, RJ45, RS232
Bit Hub

Figura 9 - Comparação entre TCP-IP/OSI, Funções e Equipamentos


1.7.4 Roteador

Segundo o Glossary of Networking Terms (RFC1208).E RFC, um roteador é


um sistema responsável por tomar decisões sobre que diversos caminhos
disponíveis na rede o tráfego de dados deverá seguir. Ainda podemos definir
também que Roteador é o equipamento responsável pela interligação das redes
locais como também das redes afastadas permitindo que computadores de uma
determinada rede LAN se comuniquem com computadores de outra rede LAN,
Para fazer isso, o roteador usa um protocolo de roteamento para obter
informações sobre a rede e algoritmos para escolher a melhor rota, com base em
diversos critérios conhecidos como métricas de roteamento.

Figura 10 - Caminhos de decisão do Roteador (Fonte: Cisco)

Na terminologia OSI, um roteador é “um sistema intermediário da camada de


rede.”

O roteador usa protocolos de comunicação em TCP/IP, SPX/IPX, Appletalk,

Os roteadores têm a função de decidir o melhor caminho para os dados


percorrerem até o seu destino entre as várias LANs e as dividem logicamente,
mantendo a identidade de cada rede
Figura 11 – Roteador (Fonte: Cisco)

Tem a função primordial de reenvio (forwarding) de pacotes entre as suas


diferentes interfaces. No entanto, para desempenhar esta função, os routeadores
necessitam de manter tabelas de encaminhamento. Para o fazerem de forma
autónoma e distribuida, os routers correm um ou mais protocolos de e
encaminhamento (routing) que lhe permitem preencher e actualizar as suas
tabela de encaminhamento. Enquanto o reenvio de pacotes e uma função do
plano de dados, o encaminhamento e uma função do plano de controlo. Alem
destas duas funções, a esmagadora maioria dos routeadores suporta muitas
outras (NAT, DHCP, etc.); contudo, são estas as fundamentais e as que lhe dão o
nome.

Os routers transportam os pacotes (datagramas) desde o terminal de origem ate


ao terminal de destino. Trabalham, portanto, na camada de rede (camada 3) do
modelo OSI.

O roteador é um computador como qualquer outro, ele possui todos os


Componentes que um computador deve ter que são:

1. RAM: Arq. de configuração em


uso
2. NVRAM: Arq. de configuração
3. Flash: Armazena IOS
4. ROM: POST, bootstrap, SO
básico
5. Console: Configuração inicial
6. Interfaces: Conectividade com
LAN e WAN
Tipo de Conexão entre os Equipamentos

DTE - dispositivo
conectado ao DCE; DCE é o provedor do
CPE – premissas do serviço (modem ou
cliente (Roteador) CSU/DSU)

• A camada física da WAN descreve a interface entre o DTE e o DCE. Que em


ambiente pedagógico usamos o proprio roteador para simular o provedor.
• A camada de enlace da WAN – descreve o formato dos quadros transportados
entre os dispositivos.

Caracteristicas e Funcionalidades do Roteador

• Roteadores são basicamente utilizados como dispositivo WAN,


MAN e LAN;
• Opera também na camada 3 (roteamento)
• Selecionam o melhor caminho para chegar ao destino
• Comutam pacotes para a interface adequada
Características Físicas

Vista interna do Roteador

Figura 12- Componentes internos do roteador

• Interfaces seriais: Realizar comunicação a Longa distância (WAN)

• Interfaces Fast Ethernet: Comunicação de Rede Local (LAN)

• Interfaces de Console: Fazer as configurações iniciais e gerenciamento


do roteador

Figura 13 – Interfaces do roteador (Fonte: Cisco)


Os três tipos básicos de conexões possíveis em um roteador são as interfaces
de rede local, as interfaces WAN e as portas de gerenciamento.

Conexões Externas e Portas de Gerenciamento

• Portas de gerenciamento:

– Conexão baseada em texto

– Utilizada para configurar e solucionar problemas do roteador

• Programa de emulação de terminal

– Hyperterminal

– Utilizado para fazer interface do acesso às configurações do


roteador com o administrador de redes

• A porta de console fornece acesso fora de banda (out-of-band) ao


roteador

– Acesso somente de controle de gerenciamento

• Configuração inicial dos serviços de redes

• Procedimentos de recuperação de desastres e recuperação de senhas.

Conectando as interfaces de console, LAN e WAN

Conexão à interface Fast Ethernet do roteador para realizar comunicação LAN

 É utilizado um cabo par trançado UTP de


Categoria 5, para realizar a conexão LAN

– É um tipo de cabo onde as pinagens estão


disposta de forma direta

– As pontas do cabo possuem a mesma


pinagem
As conexões dos roteadores podem ser diferenciada a partir da tabela abaixo:

Figura 14 - Interface do roteador

Protocolos de roteamento

Um protocolo de roteamento combina regras e procedimentos que permitem aos


roteadores de uma internetworking trocarem informações sobre o estado e as
mudanças de rotas na rede.

Elas possibilitam também que os roteadores compartilhem o conhecimento que


cada um tem sobre uma internet específica. A qual pertencem, e/ou sobre as rotas
localizadas nas redes vizinhas.

Também incluem procedimentos para combinar a informação recebida de outros


roteadores.

Função

A função dos protocolos de roteamento é construir as tabelas de roteamento


completas nos diversos roteadores de uma rede através da troca de mensagens entre
eles.
Tipos

• IGP (interior gateway protocol) - Estes são utilizados para realizar o


roteamento dentro de um Sistema Autônomo.

• EGP (exterior gateway protocol) - Estes são utilizados para realizar o


roteamento entre Sistemas Autônomos diferentes.

Protocolos do tipo IGP (interior gateway protocol)

• RIP (Routing Information Protocol)

• IGRP (Interior Gateway Routing Protocol)

• Enhanced IGRP

• OSPF (Open Shortest Path First)

• IS-IS (Intermediate System-to-Intermediate System)

Protocolos do tipo EGP (exterior gateway protocol)

• EGP (Exterior Gateway Protocol) - este protocolo apresenta o mesmo


nome que o seu tipo.

• BGP (Border Gateway Protocol)

Tipos de Algoritmos de roteamento

• Estático ou dinâmico
• Estrutura plana ou hierárquica
• Intra-domínio ou inter-domínio
• Vetor de distância ou Estado do enlace
Configurando um Roteador

Modos de Comando da CLI

• O modo de configuração
global é o principal modo

• exit - volta ao modo de


configuração global.

• Pressionar Ctrl-Z - sai dos


modos de configuração
4leva ao modo EXEC
privilegiado.

Quando se entra nesses modos específicos, o prompt do roteador muda para


indicar o modo de configuração atual

• Cada um dos modos executam tarefas inerentes a este modo

• Assim que o IOS inicializa, o 1º modo é o Modo EXEC Usuário

• Router>

• O Modo EXEC Privilegiado é acessado do Modo EXEC Usuário

• Router#

• Todas as configurações gerais são feitas no modo de Configuração


Global

• Router(config)#

• A partir deste modo, acessam-se os outros modos específicos, para


realizar as configurações

• Esta divisão é interessante, pois:

• Os comandos são específicos;


– Número de comandos é reduzido, por modo (mais organizado)

• Freqüentemente, digita-se o comando certo no modo errado

Configurando o nome e senhas

Configurando o nome do roteador

• Pressionando Enter, o prompt muda passando do nome Router para o


nome recém-configurado (Tokyo).

• Criar um padrão para a criação dos nomes (localização, serviço)

• Evitar duplicidades de nomes de roteadores

• As senhas restringem o acesso aos roteadores.

• Console

• Linhas de Terminal Virtual

• Controlar o acesso ao modo EXEC privilegiado

• Senha de Ativação e o Segredo de Ativação

• A senha de ativação é usada apenas se o segredo de


ativação não tiver sido definido.

• Comandos para configurar as senhas:

• Router(config)#enable password <senha>

• Router(config)#enable secret <senha>


• Estas senhas aparecem em texto claro no arquivo de
configuração

• Router(config)#service password-encryption

Aplicar criptografia nas senhas não criptografadas

O comando enable secret


<senha> usa um algoritmo
MD5 forte para a criptografia.

A senha secret tem


precedência sobre a
password, caso as duas
estejam configuradas.

Os sub-comandos do comando show

• show interfaces - Exibe interfaces e suas configurações

• show controllers - Exibe detalhes da parte física da interface

• show clock - Exibe a hora do sistema

• show history - Exibe o histórico de comandos (os 10 últimos)

• show flash - Exibe a memória Flash

• show protocol - Exibe as interfaces e protocolos configurados

• show startup-config - Exibe as configurações salvas na NVRAM

• show running-config - Exibe as configurações em execução no


momento (RAM)
Configurando as Interfaces

1. Configurando as Interfaces Seriais:

1. Entrar no modo de configuração global;

2. Acessar o modo de interface;

3. Especificar o endereço da interface e a máscara de sub-rede;

• Cada interface necessita de IP e máscara para rotear os


pacotes.

4. Se houver um cabo DCE conectado, definir a taxa do clock;


se houver um cabo DTE conectado, não definir o clock;

• Para controlar a temporização das comunicações.

5. Ligar a interface.

O padrão das interfaces é estarem desligadas, com protocolo


de linha desligado

• Para configurar a taxa de clock:

Router(config)#interface serial 0/0

Router(config-if)#clock rate 128000


• Router(config-if)#no shutdown

• Para configurar a interface Ethernet:

– Entre no modo de configuração global;

– Entre no modo de configuração da interface;

– Especifique o endereço da interface e a máscara de sub-rede;

– Ative a interface.

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