Apostila de Administração Eclesiástica

COMEM – Conselho de Ministros Evangélicos Mundial - Administração Eclesiástica
www.conselhodeministros.com.br Tel.: 3182-9192
Apresentação
Este curso foi desenvolvido pelo Dr. Reverendo

Jean Carlos Lopes Martins presidente do
COMEM – Conselho de Ministros Evangélicos
Mundial, Dr. em Teologia Sistemática e Ph.D.
em Pedagogia Cristã.
Este Material servirá como guia para uma

administração de sua igreja. Definimos igreja de
dois prismas:
1. Organização (Pessoa Jurídica sem fins
lucrativos);
2. Organismo (parte integrante do Corpo de Cristo);
Neste material trataremos da igreja como

organização (Pessoa Jurídica sem fins
lucrativos), aproveite o conteúdo e que Deus vos
abençoe.
1
Ass. Reverendo Jean Carlos Lopes Martins

Dr. em Teologia Sistemática e Ph.D. em
Pedagogia Cristã
2
Muitos pastores e tesoureiros por acharem que a

instituição chamada igreja tem caráter e
objetivo espiritual, entendem erroneamente que
ela não precisa ser abertas juridicamente e
nem se manter registros contábeis.
O Código Civil em seu inciso IV artigo 44,
estabelece que as organizações religiosas são
pessoas jurídicas de direito privado, necessitando
assim, obrigatoriamente seu registro no Cartório
de Pessoa Jurídica.
A partir do registro no Cartório, a
igreja obrigatoriamente terá que ter alguns
documentos e atender algumas obrigações,
como:
 Estatuto: Devidamente registrada em cartório;
 Inscrição no Cadastro do CNPJ: Conforme a Lei
4.503 de 30/11/64, que institui a obrigatoriedade
da inscrição do CNPJ no Ministério da Fazenda,
da igreja matriz e suas filiais, cuja a
identificação, no caso das congregações, será
pelo número de ordem e barra do referido CNPJ.
 Carimbo do CNPJ: Conforme Decreto 61.514 de
12/10/67, que tornou obrigatório o uso do
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carimbo do CNPJ para a igreja matriz e suas

congregações
 Livro Caixa ou Diário/Razão: Conforme
determina o Regulamento do Imposto de Renda,
a igreja é obrigada a possuir um Livro Caixa
com o Balanço de Abertura, Termo de Abertura
e Termo de Encerramento, o qual depois de
registrado em cartório, a igreja deverá iniciar a
escrituração de todas as receitas e despesas e as
contas patrimoniais.
 Livro de Ata: A igreja está obrigada a possuir o
Livro de Ata, devidamente registrada em cartório
com os devidos Termos de Abertura e Termo de
Encerramento.
 Rais Negativo: Todas as igrejas, enumeradas no
Decreto 76.900 de 13/12/75, devem apresentar
anualmente e dentro do prazo legal o RAIZ
NEGATIVO, quando as igrejas não possuírem
empregados registrados, conforme determinação
da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
 Declaração de Isenção: Conforme determina o
Decreto Federal nº 1.041, todas as igrejas estão
obrigadas a entregar anualmente a Receita
Federal, até o mês de Junho de cada ano, sua
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Declaração de Isenção do Imposto de Renda de

Pessoa Jurídica.
 Matricula no INSS: Após o registro do estatuto e
da inscrição do CNPJ, a igreja deve providenciar
sua matrícula no INSS.
 Ata de Eleição da Diretoria: A igreja deve
transcrever em Ata da Eleição da última diretoria
e providenciar seu registro em cartório
 Imposto Sindical Patronal: Revestida de natureza
jurídica as entidades sem fins lucrativos, como
no nosso caso as igrejas, são consideradas
empregadoras. Portanto, deverão recolher no
mês de janeiro de cada ano o imposto sindical
patronal ou solicitar a sua isenção.
 Contrato de locação: Se o templo for alugado ou
Escritura definitiva dos imóveis, Contrato de
cessão de direito dos imóveis.
 Manter Contabilidade: A contabilidade torna-se
obrigatória porque é necessária para a prestação
de contas perante aos membros, como também
para fins de isenção do Imposto de Renda, já que
o artigo 14 do Código Tributário Nacional,
prevê: Art. 14. O disposto na alínea “e” do inciso
IV do do artigo 9º é subordinado à observância
5
dos seguintes requisitos pelas entidades nele

referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu
patrimônio ou se suas rendas, a qualquer título;
II - aplicarem integralmente no País, os seus
recursos na manutenção dos seis objetivos
institucionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e
despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão;
As legislações, documentos e obrigações citadas
acima, já são necessárias para nos convencer
sobre a importância de se legalizar nossas
igrejas, abrindo-as juridicamente nos respectivos
órgãos, como também manter registros
contábeis, que nos permitam atender todas as
obrigações exigidas por lei para seu
funcionamento.
Além disto, nós que somos pastores, precisamos
principalmente atentar às palavras do Senhor
Jesus, quando nos ordenou que obedecêssemos a
lei dos homens:
6
“Todo homem esteja sujeito às autoridades

superiores; porque não há autoridade que não
proceda de Deus; e as autoridade que não
proceda de Deus; e as autoridades que existem
foram por ele instituídas. De modo que aquele
que se opõe à autoridade resiste à ordenação de
Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos
condenação” – Rm. 13:2,3 – RA.
“Lembra-lhes que se sujeitem aos que
governam, às autoridades; sejam obedientes,
estejam prontos para toda boa obra…” – Tt. 3:1
– RA. Ler todo o contexto em Rm. 13:1-7.
“Responderam: De César. Então, lhes disse:
Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o
que é de Deus” – Mt. 22:21 – Ler todo o
contexto em Mt. 22:15-22.
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MODELO de Estatuto Social (de fundação)
Estatuto Social do Ministério Igreja

Sede própria: Avenida Tancredo Neves nº 2333,
Éden, São João de Meriti – RJ – CEP: 25525-
000
Capítulo I
DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS
Artigo 1º - O Ministério Orai sem Cessar,
doravante denominado neste Estatuto como
(Igreja), é uma entidade religiosa, de caráter
educacional, cultural, beneficente, filantrópica e
assistencial, fundada em 16 de Agosto de
2010,com sua sede provisória situada à Avenida
Tancredo Neves nº 2333, Éden, São João de
Meriti – RJ – CEP: 25525-000, conforme o
Título II do capítulo I, artigo 5, alíneas VI,VII e
VIII da Constituição da República Federativa do
Brasil .
Art. 2º. A Igreja tem por objetivo cultuar a
Deus, praticar o evangelismo, doutrinamento e
orientação dos seus fiéis, promover a expansão
8
do Reino de Deus, a beneficência, a educação

secular e religiosa, tendo por base as
Sagradas Escrituras e os princípios da
fraternidade cristã.
Art. 3º. A Igreja adota como sua norma de
fé, conduta, culto e governo, as Sagradas
Escrituras.
Parágrafo único. A IGREJA poderá também
organizar e manter, publicações periódicas,
gráficas, gravadoras, treinamento de lidere,
escolas, creches, rádio, emissora de TV, instituto
de apoio a criança e adolescentes e o que se
fizer necessário para sua melhor organização.
Capítulo II
DOS ASSOCIADOS DA IGREJA
Art. 4º. A admissão e desligamento de
associados da Igreja se farão conforme o que
preceitua a Bíblia Sagrada e o Regimento
Interno.
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Art. 5º. São direitos e privilégios dos

associados:
I – participar de suas atividades;
II – receber assistência dentro das finalidades

contidas no presente estatuto;
III – votar e ser votado para os devidos cargos,
observando a capacidade legal para o respectivo
exercício, caso esteja em comunhão com a
Igreja.
Art. 6º. São deveres e obrigações dos associados
da Igreja:
I – manter uma conduta de acordo com os
ensinos de Jesus Cristo contidos nas Sagradas
Escrituras;
II – manter a fraternidade com os demais
membros da Igreja;
III – cooperar inclusive financeiramente com
os dízimos e ofertas em todos o projetos da
Igreja;
IV – submeter-se às normas disciplinares
contidas no Regimento Interno.
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Art. 7º. Os associados desligados perdem os seus

direitos e privilégios, deveres e obrigações para
com a Igreja, sendo que sua volta será
permitida por reconciliação, à critério da Igreja.
Parágrafo único. A Igreja não receberá
associados disciplinados de outra Igreja, sem
primeiro ouvir a Igreja que o disciplinou.
Art. 8º. Os associados da Igreja poderão ser
transferidos para outra Igreja, mediante
solicitação de transferência da nova Igreja.
Art. 9º. Associados vindo de outras Igrejas
Evangélicas poderão ser aceitos por aclamação.
Capítulo III
DO GOVERNO DA IGREJA
Art. 10. A Igreja tem por forma de governo o
Regime Bíblico Congregacional Indireto.
Art. 11. O Regime Bíblico Congregacional
Indireto, tem a Assembleia Geral como
instância máxima de deliberação cujos assuntos
serão discutidos, após parecer da Diretoria da
Igreja.
11
Art. 12. O governo da Igreja, está

hierarquicamente na Assembleia Geral e na
Diretoria .
Parágrafo único – A assembleia geral para
reunir-se terá que previamente divulgar o edital
de convocação nas dependências da Matriz e das
filiais com trinta dias de antecedência, onde a
mesma em primeira convocação se realizará com
a maioria absoluta de seus associados, e na
segunda convocada para 60 minutos após a
primeira, com 1/5 (um quinto) de seus
associados.
Art. 13. A Assembleia Geral da Igreja como

órgão deliberativo constitui-se de todos os seus
membros ativos, civilmente capazes e em plena
comunhão, que se reunirá ordinariamente, pelo
menos uma vez por ano e extraordinariamente,
por convocação do Presidente, Diretoria, e a ela
compete:
I – julgar e deliberar sobre assunto de sua
vida interna, em harmonia com as Sagradas
12
Escrituras, seu Estatuto, seu Regimento Interno e

suas Regras Parlamentares;
II – admitir, transferir a pedido de outra
Igreja Cristã Evangélica ou desligar membros,
conforme julgar conveniente;
III – eleger e exonerar obreiros, diáconos e
administradores;
IV – decidir sobre questões orçamentárias e
administrativas;
V – apreciar relatórios, seu movimento
eclesiástico e aceitar doações ou legados
onerosos;
VI – conceder título de mérito ao obreiro
que tenha servido a ela significativamente com
ou sem sustento.
Art. 14. A Diretoria é o órgão administrativo
da Igreja e constitui-se de Presidente, Vice-
presidente, dois Secretários, dois Tesoureiros.
§ 1º. O pastor, eleito pela Igreja e empossado, no
exercício de suas funções, é o Presidente da
Igreja e da Diretoria.
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§ 2º. A função de Vice-presidente será exercida

por um obreiro (a) eleito pela Igreja, que sempre
representará o Presidente em sua falta ou
impedimento.
Art. 15. Compete à Diretoria:
I – reunir a Igreja em Assembleia Ordinária
ou Extraordinária quando necessário;
II – gerir todos os negócios temporais e zelar por
todos os bens da Igreja;
III – ter sob sua guarda todos os bens da Igreja;
Art. 16. Compete aos secretários elaborar as
atas, correspondências, e manter em sua guarda
o livro de atas e correspondências recebidas.
Art. 17. Compete ao 1º Tesoureiro:
I – ter sob sua responsabilidade toda a
documentação referente a valores e bens
recebidos e pagos pela Igreja;
II – manter em devida ordem a escrituração
contábil da Igreja, observando as
determinações legais e fiscais;
14
III – abrir, movimentar e encerrar contas

bancárias, assinar e endossar cheques ou ordens
de pagamento, em conjunto com o Presidente em
nome da Igreja;
IV – apresentar relatórios nas assembleias,
nas reuniões da Diretoria quando solicitado
pelo Presidente.
Art. 18. Compete ao 2º Tesoureiro:
I – substituir o 1º Tesoureiro em suas faltas ou
impedimentos;
II – auxiliar o 1º Tesoureiro na execução de
todas as atribuições da tesouraria da Igreja.
Art. 19. Compete ao Presidente da Igreja:
I - representá-la nas repartições Federais,
Estaduais e Municipais, em juízo ou fora dele,
podendo para isso delegar poderes;
II – convocar reuniões da Diretoria para tratar
assuntos conforme Art. 15 deste Estatuto, e para
tratar de assuntos espirituais;
Art. 20. Os membros da Diretoria, serão eleitos
pelo prazo de dois anos, podendo ser reeleitos
ou substituídos, com exceção do Presidente .
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Art. 21. O presidente terá mandato por tempo

indeterminado, podendo ser revogado em
Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária,
caso haja alguma acusação comprovada de
prostituição, desvio de conduta, e outros de
natureza espiritual e doutrinária (heresias),
proceder de forma contrária a Bíblia Sagrada.
Capítulo IV
DOS DEVERES DAS FILIAIS COM A
MATRIZ
Art. 22. É dever das Filiais:
I – contribuir para a Matriz com o
percentual 40% de sua renda líquida,
correspondente a seus dízimos e ofertas
regulares, após pagos aluguel, luz, água e
telefone;
II – cooperar espiritual e economicamente,
com todos os empreendimentos da Matriz;
III – zelar pelo nome da Comunidade Batista
Renovada Ministério Shekinah, e seus obreiros;
IV – acatar a intervenção da Matriz para:
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a) garantir a pureza doutrinária e a forma de

governo adotada pela Matriz;
b) garantir o cumprimento do Estatuto da Social,
dos atos e resoluções das Assembleias, quando
infringidos;
c) pôr termos a conflitos internos na Igreja.

Capítulo V
DA DISSOLUÇÃO, DIVISÃO, EMENDAS E
REFORMAS .
Art. 23. A Igreja será dissolvida quando houver
drástica redução de membros e perder a
capacidade de se manter ou abandonar seus fins
conforme preceitua o Art. 2º, por voto de 2/3 dos
seus membros, em Assembleia Extraordinária
convocada pelo presidente para esse fim.
Art. 24. No caso de dissolução da Igreja, a
Diretoria em Assembleia Extraordinária
resolverá sua dissolução e dará destino a todo o
patrimônio da mesma, que passará a fazer parte
de outra instituição Religiosa com os mesmos
17
fins, depois de resolver todas as obrigações da

Igreja.
Art. 25. Aprovado este Estatuto qualquer
emenda ou reforma parcial ou total deverá ser
encaminhada à Diretoria da Igreja, que
encaminhará à Assembleia Extraordinária,
especialmente convocada para esse fim, cuja
aprovação será pelo voto da maioria absoluta
de seus associados ou em segunda chamada por
1/5 (um quinto) dos seus Associados.
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 26. Os imóveis da Igreja não poderão
ser vendidos, permutados ou feito outro ato
aleatório ou translativo, sem a aprovação da
Assembleia Geral da Igreja.
Art. 27. Nenhum membro da Diretoria receberá
qualquer remuneração, dividendo ou lucro de
qualquer espécie, a não ser reembolso de
despesas e serviços da Igreja.
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Parágrafo único. O Pastor, no exercício do

seu ministério pastoral, receberá o sustento
financeiro da Igreja.
Art. 28. Os associados da Igreja não
respondem subsidiariamente pelas obrigações
sociais da Igreja.
Art. 29. As omissões do presente Estatuto
serão resolvidas em Assembleia Geral.
Ar. 30. Este Estatuto entrará em vigor após sua
aprovação e registro.
Rio de Janeiro 16 de Agosto de 2010.
Presidente: Pastor Luciano Soares Bento
19
1º Secretária: Diaconisa Rodrigo Sousa dos

Santos
O Livro de Ata.
Ata é um documento em que se registram

resumidamente e com clareza as ocorrências,
deliberações, resoluções e decisões de reuniões
20
ou assembleias. Antigamente, o seu portador era

um livro, um grande caderno, capa preta.
Atualmente, elas são digitadas, impressas e
arquivadas em pastas. Ou, então, apenas
digitadas e arquivadas no próprio computador.
Deve ser redigida de tal maneira que não

seja possível qualquer modificação posterior.
Para evitar isso deve ser escrita:

- com margens dos dois lados (livro de ata) e
formatadas em editor de texto que não permita
alteração, como o PDF, por exemplo;
- sem parágrafos ou alíneas (ocupando todo o
espaço da página);
- sem abreviaturas de palavras ou expressões;
- com números escritos por extenso;
- sem rasuras nem emendas;
- sem uso de corretivo
- com verbo no tempo pretérito perfeito do
indicativo;
- com verbo de elocução para registrar as
diferentes opiniões.
Se o relator cometer um erro, deve empregar

a partícula retificativa digo, como neste
exemplo: “Aos vinte dias do mês de março, digo,
de abril, de mil de dois mil e treze...”
21

Quando se constatar erro ou omissão

depois de lavrada a ata, usa-se a expressão “em
tempo”: “Em tempo: onde se lê março, leia-se
abril”.
Partes da ata:
· Data, horário, local e objetivos;

· Nome do presidente da reunião e de quem a
secretariou;
· Pessoas presentes. Se for um grupo pequeno,
citá-las nominalmente;
· Relato da reunião propriamente dita. A parte
principal do documento;
· Encerramento.
Modelo de ata de reunião

Ata da reunião extraordinária para aprovação de
despesa imprevista, realizada pela diretoria
colegiada e conselho fiscal da Empresa X em
nove de março de dois mil e oito, no gabinete da
Direção-Geral da empresa, em seu edifício-sede
situado em Marília - São Paulo. A reunião foi
presidida pelo Diretor-Financeiro, José Luz da
Rocha, secretariada por Antônio Meira e contou
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com a presença do Diretor de Recursos

Humanos, Marcelo Firmino, do Diretor de
Operações, Afonso Quezada, e de todos os
integrantes do Conselho Fiscal da empresa, à
exceção do Sr. Rogério Meira, cuja ausência foi
previamente justificada. Inicialmente foi lida e
aprovada a ata da reunião anterior, à exceção da
seguinte ressalva: onde constou ’vinte mil
unidades de matéria-prima’, leia-se ’trinta mil
unidades de matéria-prima’. Em seguida o
Diretor-Financeiro solicitou ao Diretor de
Operações que apresentasse suas estimativas de
necessidade de realização de serviço
extraordinário nas unidades fabris do estado do
Paraná para o próximo trimestre, sendo atendido
na forma de uma apresentação audiovisual que
definiu os motivos para a realização de sete mil e
duzentas horas extras por um total de mil e
duzentos funcionários no período. Os aspectos
relacionados à legislação trabalhista foram
integralmente aprovados pelo Diretor de
Recursos Humanos, e colocou-se em votação
aberta junto ao conselho fiscal a disponibilização
dos recursos para pagamento desta despesa não
incluída no Plano Plurianual da Empresa X,
23
resultando em aprovação unânime e imediata

autorização de desembolso concedida ao Diretor-
Financeiro. O Conselheiro Aníbal Pinheiro
propôs a recomendação de que uma metodologia
para estimativa de realização de serviço
extraordinário seja incorporada a futuros planos
plurianuais, tendo a moção sido aprovada por
todos os presentes, e imediatamente incluída na
pauta da próxima reunião ordinária da Diretoria
Financeira. Nada mais havendo a tratar, foi
lavrada por mim, Antônio Meira, a presente ata,
assinada por todos os presentes acima nominados
e referenciados.
Como você pode perceber, não se trata de um
texto complexo de redigir, embora seja pouco
legível devido à ausência de parágrafos.
Secretariar a reunião, entretanto, exige destreza
para acompanhar a discussão ao mesmo tempo
em que se toma nota dos pontos de suma
importância para que o documento fique o mais
esclarecedor possível.
24
Modelo de Ata de Fundação
Ata da Assembleia de Fundação da Igreja

Avenida Tancredo Neves nº, Éden, São João de
Meriti – RJ – CEP: 25525-000
Aos 16 dias do mês de Agosto de dois mil e dez,
na cidade do Rio de Janeiro, às 18:30 horas em
segunda convocação, em sua sede própria
situada à Avenida Tancredo Neves nº , Éden,
São João de Meriti – RJ – CEP: 25525-000, onde
realizou-se a Assembleia Geral Extraordinária e
contou com a presença dos membros, conforme
assinaturas lançadas no livro de presenças,
havendo quórum legal de dois terços conforme
estatuto social em seu artigo décimo terceiro.
Presidiu a Assembleia o Pastor Luciano Soares
Bento, secretariada pelo Diácono Rodrigo Sousa
dos Santos. Logo foi apresentada a ordem do dia:
Organização da Igreja; Leitura e aprovação do
Estatuto Social; Eleição e posse da Diretoria.
Todos os assuntos apresentados na pauta como
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ordem do dia, foram aprovados por

unanimidade . A formação da nova
Diretoria ficou assim: Presidente: Pastor,

brasileiro, casado, Motorista de Ônibus, nascido
em 24/04/1975, portador da carteira de
identidade nº 9 IFP/RJ e do CPF nº , residente e
domiciliado à rua nº – Rio de Janeiro – RJ –
CEP: 21.500000.
Vice - presidente: Diaconisa, brasileira, casada,
Cabelereira, nascida em , portador da carteira de
identidade nº 05. IFP/RJ e do CPF: nº , residente
e domiciliado à rua Dr. Abelardo de Oliveira nº
195, Centro, Barra Mansa - RJ.
Primeira Secretária: Pastor, brasileira, casada,
secretária do lar, nascida em , portador da
carteira de identidade nº e do CPF: nº , residente
e domiciliado à Av. dos Italianos nº 311, apt.
102, Rocha Miranda - Rio de Janeiro -RJ.
Segundo Secretário: Pastor, brasileiro, casado,
nascido em, portador da carteira de identidade nº
e do CPF: nº , residente e domiciliado à rua
26
Aristóteles nº , Rocha Miranda, Rio de Janeiro –

RJ – CEP.: 2150000
Primeiro Tesoureiro: Pastor: , brasileiro, casado,

Vigilante, nascido em , portadora da carteira de
identidade nº IFP/RJ e do CPF: nº , residente e
domiciliada à rua nº , Coelho Neto, Rio de
Janeiro - RJ.
Segunda Tesoureira: Pastor, brasileira, casado,
operador de máquina, nascida em , portadora da
carteira de identidade nº IFP/RJ e do CPF: nº,
residente e domiciliada à rua Sargento Wilson
Ramos nº casa - Pavuna - Rio de Janeiro - RJ.
Sendo assim, foram aprovadas por unanimidade
todas as pautas apresentadas, foi empossada a
nova Diretoria Eleita. O novo Presidente em
exercício Pastor fez uma oração e deu por
encerrado os trabalhos da Assembleia Geral e o
novo primeiro Secretário, Presbítero assumindo
suas funções lavrou a presente Ata, que foi lida e
acordada por todos. O Presidente Pastor declara
27
que não está incurso em qualquer penalidade da

lei, que o impeça de exercer suas atividades.
Rio de Janeiro 16 de Agosto de 2012.
_______________________________________
____
1º Secretário: Presbítero Fulano de Tal
_______________________________________
____
Presidente: Pastor Fulano de Tal
28
MODELO DE EDITAL DE CONVOCAÇÂO
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA
ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO
DE ASSOCIAÇÃO
Estão convidadas todas as pessoas
interessadas para a Assembleia Geral de
Constituição da Associação
____________, (nome provisório), nos termos
do art. 53 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002, e para discussão e aprovação do estatuto,
eleição e posse dos membros da Diretoria
Executiva e do Conselho Fiscal, bem como para
definição da sede provisória, a realizar-se no dia
__ de _______de 2014, às __ horas, e, em
segunda chamada, às __ horas, na sala nº ___,
localizada na rua _________, nº ___, nesta
cidade.
29

________de ____ de 2014

____________________

p/Comissão Organizadora

Recomenda-se que durante a Assembleia Geral
seja entregue aos participantes uma relação, com
espaço reservado, para preencherem os dados
referentes ao CPF, RG, Profissão, Estado Civil,
Nacionalidade, Endereço residencial, CEP,
Cidade e Estado, para facilitar o preenchimento
da relação dos fundadores.
30
De posse desses documentos:

Estatuto Social;
Ata de Fundação;
Edital de Convocação;
Requerimento de Registro.
Será necessária a assinatura e aprovação de um

advogado com rubrica e o nº de sua OAB em
todas as páginas do Estatuto e na Ata.
Deve-se juntar todo este material e encaminha-lo

para registro no RCPJ – Registro Civil de
31
Pessoas Jurídicas. Procure na internet o mais

próximo de sua região.
Após dado entrada será cobrada as taxas
cartoriais para o registro e cinco dias após o
registro está feito. Caso haja algum erro, os
documentos serão
devolvidos para correção e novamente serão

entregues, observando o mesmo prazo de cinco
dias.
Tudo estando certo, esta primeira etapa está
concluída. Agora será preciso dar entrada no
CNPJ.
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

Para esta etapa será necessário acessar o site da
Receita Federal do Brasil, existem alguns
cartórios que já oferecem este serviço de
imediato, assim que o registro do cartório fica
pronto, lá mesmo eles darão entrada no CNPJ.
Site da Receita Federal do Brasil
http://www.receita.fazenda.gov.br
32
Neste link
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridic
a/CNPJ/DownloadPGDCNPJ.htm
Você irá baixar o programa CNPJ – Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica.
Baixe-o para seu computador e faça a instalação,

depois abra-o e faça o preenchimento adequado
informando todos os dados solicitados.
Após o preenchimento e envio doas dados pelo
programa, você poderá fazer o acompanhamento
do processo pelo site da receita e imprimir o
cartão provisório do CNPJ.
Após aguardar o prazo de até 30 dias o cartão

definitivo chegará no endereço informado ou
poderá ser retirado no endereço estabelecido pela
Receita Federal do Brasil.
MODELO DO CARTÂO
33
Livro Caixa ou Livro de Tesoureiro
Este livro deve ser adquirido preferencialmente

em uma livraria evangélica, pois já vem
adequado ao controle financeiro da igreja.
O mesmo deve ter a sua abertura feita
adequadamente (Termo de Abertura)
MODELO DE TERMO DE ABERTURA
Contém este livro 50 (cinquenta) folhas
numeradas tipograficamente e que servirão para
os lançamentos de numerários da Igreja (nome
da igreja), sito à (endereço da igreja completo
com CEP).
Rio
de Janeiro 20 de Maio de 2014
_______________________________________
_______
34
Tesoureiro: (cargo, nome, RG)
_______________________________________
_______
Presidente: (cargo, nome, RG)
O termo de abertura deverá ser lavrado por

extenso na primeira página branca do livro, e
deverá ser registrado no mesmo cartório RCPJ
onde foram registrados o Estatuto e a Ata de
fundação.
O Carimbo do CNPJ
Este carimbo só poderá ser feito mediante a
apresentação do cartão do CNPJ.
35
Este carimbo servirá para documentos oficiais da

igreja, sempre que a mesma espedir algum
documento oficial para qualquer órgão, orienta-
se a utiliza-lo.
Um exemplo a se aplicar ao uso deste carimbo é

no momento da assinatura da carteira de um
funcionário a serviço da igreja.
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais

A gestão governamental do setor do trabalho
conta com o importante instrumento de coleta de
dados denominado de Relação Anual de
Informações Sociais - RAIS. Instituída pelo
Decreto nº 76.900, de 23/12/75, a RAIS tem por
objetivo:
 o suprimento às necessidades de controle
da atividade trabalhista no País,
 o provimento de dados para a elaboração
de estatísticas do trabalho,
36
 a disponibilização de informações do
mercado de trabalho às entidades
governamentais.
Os dados coletados pela RAIS constituem
expressivos insumos para atendimento das
necessidades:
 da legislação da nacionalização do
trabalho
 de controle dos registros do FGTS ;
 dos Sistemas de Arrecadação e de
Concessão e Benefícios Previdenciários;
 de estudos técnicos de natureza estatística
e atuarial;
 de identificação do trabalhador com
direito ao abono salarial PIS/PASEP.
Estas informações deverão ser enviadas ao
Ministério do Trabalho e Emprego – TEM, por
formulário específico no site da instituição.
http://www.rais.gov.br/rais_negativa/gerenciador
_sqlada.asp?acao=f
37
Mesmo que a Igreja não tenha funcionários com

carteira assinada, terá que informar a declaração
de RAIS negativa.
Declaração de Isenção
Declaração de Isenção: Conforme determina o
Decreto Federal nº 1.041, todas as igrejas estão
obrigadas a entregar anualmente a Receita
Federal, até o mês de Junho de cada ano, sua
Declaração de Isenção do Imposto de Renda de
Pessoa Jurídica.
O programa poderá ser baixado no site da
Receita Federal do Brasil
Nome do programa
DIPJ
38
http://www.receita.fazenda.gov.br/Principal/Info
rmacoes/InfoDeclara/declaraDIPJ.htm
Neste link acima você poderá baixar o programa

gratuitamente.
Lembrando que a pessoa mais qualificada para
fazer a declaração de imposto de renda da igreja
é o contador.
Matrícula no INSS
O não cumprimento da obrigatoriedade de
matrícula da empresa perante o INSS, quando
não obrigada à inscrição no CNPJ, bem como,
em qualquer caso, de obra de construção civil, no
prazo de 30 dias, sujeita o responsável a multa de
R$ 636,17 a R$ 63.617,35, conforme julgada a
gravidade da infração.
39
INSS E IMPOSTO DE RENDA NA FONTE

PARA PASTORES
Pastores - INSS e IRPF - 5 - Pastores
5.1 - Inss dos Pastores

Todos os membros clérigos em atividade na
Igreja são contribuintes obrigatórios da
Previdência Social Oficial, em equiparação ao
regime do trabalhador autônomo sem vinculo
empregatício de acordo com o Art. 220 dos
Cânones. (Vide Tabela do INSS)
De acordo com a Lei 8212/91 Art. 22 – “O
ministro de confissão religiosa deverá recolher
sua contribuição sobre o valor por ele declarado,
observados os limites mínimo e máximo do
salário de contribuição, utilizando o código de
recolhimento de contribuição individual”.
5.2 Imposto de Renda

As retenções de IR sobre os subsídios dos
pastores devem ser recolhidas mensalmente
40
conforme instruções da Receita Federação,

calculado com base na Tabela Progressiva.
O código do DARF para efetuar o Recolhimento
é 0588 utilizando o CNPJ da Sede Regional Nº
03.000.000/0001-00.(Tabela para Recolhimento
do IR)
O Ministro de Confissão Religiosa é considerado
segurado obrigatório da Previdência Social na
qualidade de contribuinte individual (Decreto
3.048/99). Neste caso, do valor recebido pelo
ministro de confissão religiosa ou membro de
instituto de vida consagrada, de congregação ou
de ordem religiosa em face do seu mister
religioso ou para sua subsistência independa da
natureza e da quantidade do trabalho executado,
caberá ao próprio contribuinte individual o
recolhimento da sua contribuição que
corresponderá a 20% (vinte por cento) sobre o
valor por ele declarado, observados os limites
mínimo (R$380,00 x 20% = R$76,00) e máximo
(R$2.894,28 x 20% = R$578,85) de salário de
contribuição. Desta forma, caso este valor seja
pago para a sua subsistência, não incidirão os
referidos recolhimentos, pois nesse caso o
próprio contribuinte fará seu recolhimento
41
através de carnê, aplicando a alíquota de 20%

sobre sua remuneração.
PROFISSÃO: MINISTRO DE CULTO
RELIGIOSO – CBO 2631-05
O presente artigo foi elaborado a partir da

consulta ao site do Ministério do Trabalho sobre
Classificação Brasileira de Ocupações.
1. HISTÓRICO DA CBO (Classificação
Brasileira de Profissões)
A estrutura básica da CBO foi elaborada em

1977, resultado do convênio firmado entre o
Brasil e a Organização das Nações Unidas -
ONU, por intermédio da Organização
Internacional do Trabalho - OIT, no Projeto de
Planejamento de Recursos Humanos (Projeto
BRA/70/550), tendo como base a Classificação
Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO de
1968.
42
Coube a responsabilidade de elaboração e

atualização da CBO ao MTE, com base legal nas
Portarias nº 3.654, de 24.11.1977 e nº 1.334, de
21.12.1994. É referência obrigatória dos
registros administrativos que informam os
diversos programas da política de trabalho do
País. É ferramenta fundamental para as
estatísticas de emprego-desemprego, para o
estudo das taxas de natalidade e mortalidade das
ocupações, para o planejamento das
reconversões e requalificações ocupacionais, na
elaboração de currículos, no planejamento da
educação profissional, no rastreamento de vagas,
dos serviços de intermediação de mão-de-obra.
2. PARTICIPANTES DA DESCRIÇÃO
a) Especialistas: Ahamd Ali Abdo El Shafi;

Antonio Ailton Pereira; Antônio Carlos Karaí
Mirim de Lima; Arthur Shaker Fauzi Eid;
Benedito Ferraro; Carlos Roberto Perassim; Davi
Augusto Marski; Ednilson Turozi de Oliveira;
Francelino Vasconcelos Ferreira; Helene Gateen;
Ivan de Almeida; Ivonete Silva Gonçalves
43
(Shakumi Jokó); Iya Sandra Medeiros Epega;

Iyalorixá Sylvia de Oxalá (Sylvia Egydio); Jorge
Nogueira Salvador; José Fernandes Soares Karaí
Poty; José Oscar Beozzo; José Valério Lopes dos
Santos; Monja Coen - Cláudia Dias Batista de
Souza; Mustafa Chukri Ismail Ali; Nelson Luiz
Campos Leite; Nilva Teresinha Fernandes; Paulo
Fernando Carneiro de Andrade; Ricardo Mario
Gonçalves (Shakuriman);
Salaheddine Ahmad Sleiman; Samir El Hayek;

Santa Fernandes Soares Keretxú; Sheikh
Muhammad Ragip.
Alvará
Por ignorância, falta de informação ou
informação equivocada, muitas Igrejas estão
funcionando sem o Alvará de Localização, junto
a Prefeitura de sua sua cidade.
44
Esta falta grave tem sido motivo de muitos

constrangimentos para Igrejas e Lideranças.
No entanto para a emissão do Alvará de

Localização é necessária algumas providências
importantes, a saber:
1. O imóvel onde a Igreja funciona tem de

estar devidamente regularizado junto a
prefeitura, com habite-se e carnê de IPTU.
2. É necessário ter registrado o Estatuto da
Igreja.
3. Ter inscrição no CNPJ.
4. Certificado de Aprovação do Corpo de
Bombeiro
De posse desses documentos, é necessário fazer
uma CONSULTA PRÉVIA (Muitas prefeituras
dispõe deste serviço "On-Line".)
Após a aprovação da CONSULTA PRÉVIA é só

dar entrada no Alvará de Localização. (Muitas
45
prefeituras dispõe do "Alvará Provisório On-

Line" que é liberado imediatamente, após a
aprovação da CONSULTA PRÉVIA, mediante a
liberação de um "login".
A partir da liberação do "Alvará Provisório On-

Line", a Igreja tem um prazo de 30 (trinta) dias
para comparecer a Prefeitura e levar os
documentos acima relacionados para emissão do
ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO DIFINITIVO.
Para as Prefeituras que não dispõe de serviços
"On-Line", os pastores deverão comparecer
diretamente a Prefeitura ou contratar os serviços
profissionais de um CONTADOR.
Imposto Sindical Patronal
Revestida de natureza jurídica as entidades sem
fins lucrativos, como no nosso caso as igrejas,
são consideradas empregadoras. Portanto,
deverão recolher no mês de janeiro de cada ano o
imposto sindical patronal ou solicitar a sua
isenção.
46
Contrato de locação
Se o templo for alugado ou Escritura definitiva
dos imóveis, Contrato de cessão de direito dos
imóveis.
Neste caso, no estatuto social, deverá ser
informada que a sede é provisória e o contrato de
locação poderá ser requisitado no ato do registro
no cartório RCPJ – Registro Civil de Pessoas
Jurídicas.
Manter Contabilidade
A contabilidade torna-se obrigatória porque é
necessária para a prestação de contas perante aos
membros, como também para fins de isenção do
Imposto de Renda, já que o artigo 14 do Código
Tributário Nacional, prevê: Art. 14. O disposto
na alínea “e” do inciso IV do artigo 9º é
subordinado à observância dos
seguintes requisitos pelas entidades nele
referidas:
47
I – não distribuírem qualquer parcela de seu

patrimônio ou se suas rendas, a qualquer título;
II - aplicarem integralmente no País, os seus

recursos na manutenção dos seis objetivos
institucionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e
despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão;
As legislações, documentos e obrigações citadas
acima, já são necessárias para nos convencer
sobre a importância de se legalizar nossas
igrejas, abrindo-as juridicamente nos
respectivos órgãos, como também manter
registros contábeis, que nos permitam atender
todas as obrigações exigidas por lei para seu
funcionamento.
Obs.: Procure sempre que efetuar alguma

compra pedir a nota fiscal (não serve cupom
fiscal, tem que ser nota fiscal por extenso).
48
Sobre o Autor: O Reverendo Jean

Carlos Lopes Martins é pastor
presidente da Comunidade Batista
Renovada Ministério Shekináh e do
COMEM – Conselho de Ministros
Evangélicos Mundial.
Casado há 11 anos com Gisele do
Carmo Ourique Lopes Martins,
tem se dedicado ao ensino e formação de Ministros do
Evangelho.
Bacharel em Teologia em 1997 pelo seminário da Missão Ide
Curso de Formação Teológica, prosseguiu com seus estudos
com Mestrado em Teologia Sistemática, Doutorado em
Teologia Sistemática e Ph.D em Pedagogia Cristã.
Aos 39 anos de idade, tem servido ao Senhor Jesus Cristo
com mais de 2000 alunos formados nos mais diversos cursos
de teologia e de capacitação ministerial através do COMEM.
Rio de Janeiro 03/06/2014.
49

Apostila de Administração Eclesiástica

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COMEM – Conselho de Ministros Evangélicos Mundial - Administração Eclesiástica

www.conselhodeministros.com.br Tel.: 3182-9192

Este curso foi desenvolvido pelo Dr. Reverendo

Este Material servirá como guia para uma

Neste material trataremos da igreja como

Ass. Reverendo Jean Carlos Lopes Martins

Muitos pastores e tesoureiros por acharem que a

carimbo do CNPJ para a igreja matriz e suas

Declaração de Isenção do Imposto de Renda de

dos seguintes requisitos pelas entidades nele

“Todo homem esteja sujeito às autoridades

MODELO de Estatuto Social (de fundação)

Estatuto Social do Ministério Igreja

do Reino de Deus, a beneficência, a educação

Art. 5º. São direitos e privilégios dos

II – receber assistência dentro das finalidades

Art. 7º. Os associados desligados perdem os seus

Art. 12. O governo da Igreja, está

Art. 13. A Assembleia Geral da Igreja como

Escrituras, seu Estatuto, seu Regimento Interno e

§ 2º. A função de Vice-presidente será exercida

III – abrir, movimentar e encerrar contas

Art. 21. O presidente terá mandato por tempo

a) garantir a pureza doutrinária e a forma de

c) pôr termos a conflitos internos na Igreja.

fins, depois de resolver todas as obrigações da

Parágrafo único. O Pastor, no exercício do

Rio de Janeiro 16 de Agosto de 2010.

Presidente: Pastor Luciano Soares Bento

1º Secretária: Diaconisa Rodrigo Sousa dos

Ata é um documento em que se registram

ou assembleias. Antigamente, o seu portador era

Deve ser redigida de tal maneira que não

Se o relator cometer um erro, deve empregar

Quando se constatar erro ou omissão

· Data, horário, local e objetivos;

Modelo de ata de reunião

com a presença do Diretor de Recursos

resultando em aprovação unânime e imediata

Modelo de Ata de Fundação

Ata da Assembleia de Fundação da Igreja

ordem do dia, foram aprovados por

Diretoria ficou assim: Presidente: Pastor,

Aristóteles nº , Rocha Miranda, Rio de Janeiro –

Primeiro Tesoureiro: Pastor: , brasileiro, casado,

que não está incurso em qualquer penalidade da

MODELO DE EDITAL DE CONVOCAÇÂO

De posse desses documentos:

Será necessária a assinatura e aprovação de um

Deve-se juntar todo este material e encaminha-lo

Pessoas Jurídicas. Procure na internet o mais

devolvidos para correção e novamente serão

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

Baixe-o para seu computador e faça a instalação,

Após aguardar o prazo de até 30 dias o cartão

Livro Caixa ou Livro de Tesoureiro

Este livro deve ser adquirido preferencialmente

Tesoureiro: (cargo, nome, RG)

O termo de abertura deverá ser lavrado por

Este carimbo servirá para documentos oficiais da

Um exemplo a se aplicar ao uso deste carimbo é

RAIS – Relação Anual de Informações Sociais