Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Volta na pista
Atualização e capacitação
Volta na pista
Entretenimento para toda família
M AÍ A EXPOMECÂNICO 2012!
Palestras técnicas
Mais informações:
www.expomecanico.com.br
Apoio:
Realização:
mercado de reparação
M
ais rápido do que um raio, chegamos é que a reparação entra nessa história? Ora, em
na metade do ano. Parece que ontem primeiro lugar, na atualização. O mecânico an-
mesmo trocamos os presentes de Na- tenado deve ficar a par desses novos modelos,
tal e celebramos a chegada de um novo ano, pois o cliente vai perguntar deles, viu... E aí?
e hoje estamos colocando as camisas xadrez Você vai saber responder ou vai ficar olhando
e o chapéu de palha para dançar a quadrilha com cara de mané? É importante falar das ino-
no ameno inverno de junho. O mercado auto- vações mecânicas e das novas tecnologias que
motivo, apesar de ter dado uma esfriada nas os veículos novos estão trazendo com eles, das
vendas, correu tão rápido quanto o tempo vantagens, do custo/benefício, da manutenção.
para apresentar a nova leva de veículos para o Por outro lado, pensa bem: esses carros
consumidor brasileiro. vão precisar de manutenção uma hora ou ou-
Modelos inéditos e reestilizações vindas tra, certo? E as redes de concessionárias não
das Chevrolet, Fiat, Volkswagen, Peugeot, estão crescendo na mesma velocidade da va-
Audi, Iveco, Mercedes-Benz e muitas outras riedade de modelos, logo, onde esses veículos
marcas estão aumentando a cada dia, e pro- vão parar? Na sua oficina. E aí vai um conselho:
metem que não vão parar por aí. Até mesmo é melhor você estar muito, mas muito bem
a Ford, que ainda não lançou nada novo, já preparado quando essa maré de novos mode-
ensaia os seus trunfos para o mercado. Con- los chegar. Por isso, não deixe de acompanhar
clusão: o segundo semestre vai ser bombar- a nossa publicação e o nosso site, pois você
deado de novos veículos – ah, não podemos encontrar as informações de cada um desses
esquecer das chinesas, coreanas, japonesas, veículos, tim tim por tim tim.
já que todas preparam suas armas para ga- Por enquanto, vamos aproveitando a edi-
nhar mercado. ção de junho, que vem recheada com uma ma-
A única coisa quer posso garantir é que téria com o reparo da bomba de combustível,
essa será uma briga de foice conceito e troca dos filtros de
para ver quem vende mais. E ar e combustível do Renault
vejam só, até o Governo está Sandero, um artigo bacana so-
ajudando, com redução de IPI bre pneus comerciais, e como
e facilidade de crédito. Só para ter uma oficina especializada
ter uma ideia, a Anfavea man- e muito mais. E para quem é
teve as previsões de 4 a 5% de do Paraná, venha nos visitar
crescimento nas vendas, che- na Autopar e assistir às nos-
gando a 3,8 milhões até o final sas palestras. Mais uma vez,
do ano. muito obrigada pela atenção e
Mas vender carro não é carinho de sempre! Até o mês
nosso negócio, o lance é: onde que vem!
Carolina Vilanova
MOTO Zero Km
20 38
10 Entrevista 38 Alimentação
Presidente da Elring Klinger conta Troca do kit de reparo para bomba
um pouco sobre a história da marca de combustível
e da atuação junto aos mecânicos
20 Filtros 46 Injeção
Procedimento de inspeção com
Dicas de revisão e a substituição
scanner da injeção eletrônica do
dos filtros de ar e de combustível do
Fiat Palio Fire Economy
Renault Sandero 1.6l
58 64
64 Reposição Distribuição
Tel: (11) 5035-0038
distribuicao@omecanico.com.br
Publicação de:
G.G. Editora de Public.Téc. Ltda.
Veja este e outros lançamentos no portal: R. Palacete das Águias, 395
Vila Alexandria CEP 04635-021-SP
Edição 218 - lançamentos Tel: (11) 5035-0000 - Fax: (11) 5031-8647
72.000 exemplares
Tiragem e distribuição da edição 218 auditada por PwC
www.omecanico.com.br
Apoio:
10
ENTREVISTA
cinco anos. tos e processos são ambientalmente amigá-
veis e desenvolvemos constantes pesquisas
O Mecânico: Qual porcentagem é para continuar a inovar em sustentabilidade.
destinada ao mercado de reposição sob a Além disso, também apoiamos muitas ações
marca Elring Das Original? Qual a impor- sociais e de artes e cultura, como projetos
tância desse público para a marca? regionais com incentivo da Lei Rouanet, be-
Hans: O faturamento da reposição cor- neficiando a empresa com apuração de im-
responde a 5% do faturamento da empresa postos de renda.
aqui no Brasil. Mas temos crescimento pre-
visto de 30% a 40% ao ano, índice bem O Mecânico: Os produtos da marca
acima do crescimento da empresa, que está são aplicados diretamente nas montadoras
previsto em 15%. de veículos leves e pesados, o que deman-
da muito desenvolvimento e tecnologia. A
O Mecânico: Os produtos Elring Klinger peça que vai para reposição segue o mes-
têm bastante força no mercado de OEM, ou mo processo de qualidade e garantia?
seja, direto nas montadoras. Quais montado- Hans: Sim, exatamente o mesmo produto,
ras usam seus produtos e quais são os novos com matéria-prima e processos idênticos. Não
projetos? Tem forneci- temos linhas “paralelas”
“
mento para as marcas de produtos, ou seja, não
chinesas, por exemplo? Em relação à existe uma segunda linha.
Hans: A Elring está sustentabilidade, Mantemos o mesmo pa-
presente em todas as drão de qualidade para
montadoras espalhadas
nos anos 90, a Elring todas as peças fabricadas.
pelo mundo, sendo que, foi a primeira a
hoje, 65% dos veículos eliminar totalmente O Mecânico: A
fabricados no Brasil saem Elring Klinger tem boa
com nossas juntas de ca- o amianto, participação no merca-
beçote e demais peças. chumbo e o cromo, do de veículos pesados,
Também está presente quais produtos exata-
usar solventes
em 16 países com 34 fá- mente são destinados
bricas, só na China temos
três fábricas que atendem
biodegradáveis entre
outras iniciativas
“ para esses modelos? Dá
para estabelecer uma
a todos os clientes locais. porcentagem entre leves
e pesados?
O Mecânico: Tec- Hans: A participa-
nologia e sustentabilidade são questões ção de 65% nos motores montados no Bra-
primordiais dentro das grandes fábricas. sil é válida tanto para leves quanto pesados.
Quais ações da Elring Klinger nesses dois
campos aqui no Brasil? O Mecânico: Em relação às novas tec-
Hans: A Elring Klinger é pioneira em nologias, como por exemplo, juntas para os
sustentabilidade. Nos anos 90, foi a primeira motores Euro V, a Elring já está preparada
a eliminar totalmente o amianto, chumbo e para atender essa nova lei tanto na monta-
o cromo, usar solventes biodegradáveis entre dora quanto na reposição?
outras iniciativas. Temos vários prêmios am- Hans: A Elring é uma das duas empre-
bientais, com destaque ao bicampeonato do sas no mundo que possuem juntas que con-
11
seguem vedar os motores Euro V, porém, já através dos programas citados anteriormente,
está há mais de 2 anos desenvolvendo produ- bem como pelos nossos informativos técnicos
tos para o Euro VI, que chega ao Brasil após INFOTEC que são distribuídos a todos no nos-
2014. Como sempre, os produtos da reposi- so mailing.
ção atendem exatamente os mesmos critérios
dos produtos das montadoras. O Mecânico: É fato que a Elring Klinger
participa de todas as feiras regionais e eventos
O Mecânico: Em sua opinião, o mecâni- do setor. Qual a importância dessa ação?
co é um formador de opinião? Hans: Nestas feiras temos a oportunidade
Hans: Sim. No caso das juntas e vedações de conversar com muitos aplicadores em um
em geral, quem toma a decisão sobre qual curto espaço de tempo, seja nas palestras do
marca será montada é o mecânico, é ele quem Projeto Atualizar O Mecânico ou diretamen-
indica a peça, sendo o responsável pela esco- te em nosso estande. É muito difícil reunir todo
lha da marca da peça que este público fora das feiras,
“
será aplicada no carro do com eventos isolados.
seu cliente. Então, nin- No caso das juntas e
guém melhor do que ele O Mecânico: O que a
vedações, quem toma
para eleger quais são as marca tem preparado para o
melhores e as mais usa- a decisão sobre qual Brasil nos próximos anos? E
das na sua oficina. marca será aplicada para o mercado de reposição?
Hans: A Elring está
O Mecânico: Quais é o mecânico, é ele sempre inovando e inves-
as ações que a marca quem indica a peça, tindo muito em novas tec-
tem preparado para se nologias. Além dos tradi-
sendo responsável
aproximar do mecânico cionais produtos, já temos
independente? pela marca que será uma divisão dedicada à ele-
Hans: Temos várias
ações: Projeto Atuali-
instalada no carro do “ trificação, fabricando célu-
las de combustível, regene-
zar O Mecânico (ciclo
seu cliente radores de energia “Kers”,
de palestras promovido conjuntos de contadores
pela Revista O Mecânico nas feiras do setor), especiais para carros híbridos e elétricos e,
Educação continuada (Sindirepa), Maxxi Trai- recentemente, após a aquisição da HUG-AG,
ning (Grupo DPK), Convênio Senai, assistência também temos disponíveis kits de atualiza-
técnica direto da fábrica ao aplicador (0800 ção para motores eletrônicos de Euro III para
774 7464), entre outras ações por todos os Euro IV, sendo a única empresa a fornecer a
cantos de nosso País. solução completa com catalisador, filtro de
particulado, regenerador e todo o sistema
O Mecânico: Qual é a maior carência dos eletrônico. Nosso objetivo é sempre supe-
aplicadores? Como a Elring pode ajudar nesse rar as expectativas de nossos clientes com
sentido? programas de investimentos direcionados
Hans: A maior carência é a falta de infor- para atender toda e qualquer necessidade
mação sobre os novos veículos. Como partici- do mercado, seja aumentando a capacida-
pamos de praticamente 100% dos desenvol- de produtiva, qualificação de mão de obra
vimentos mundiais de motores, temos muita ou no desenvolvimento de novos produtos e
informação para compartilhar com os aplica- serviços, oferecendo soluções com tecnolo-
dores e buscamos passar estas informações gia adequada às aplicações.
12
13
Cursos em parceria
A fabricante de componentes auto- O objetivo da parceria, segundo a KS,
motivos KS em parceria com o SENAI-SP é estreitar o relacionamento com os apli-
está promovendo o curso de aperfeiço- cadores e proporcionar conhecimento inte-
amento profissional “Características Téc- gral sobre o processo produtivo, as fábricas
nicas e Novas Tecnologias de Motores Ci- e os produtos da marca. Ainda segundo
clo Diesel” na Escola Móvel de Mecânica a empresa, em 2011, foram treinados 56
Diesel do SENAI, dentro da unidade da profissionais de São Paulo, Santa Catarina,
KSPG na cidade de Nova Odessa/SP. O Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande
curso abrangerá a manutenção dos no- do Sul e Minas Gerais, totalizando 200 ho-
vos sistemas mecânicos e eletroeletrôni- ras de treinamento.
cos do motor diesel eletrônico, de acordo Para 2012 serão montadas quatro tur-
com normas e procedimentos técnicos, mas com 12 participantes, nos seguintes pe-
ambientais e de segurança. ríodos: de 11/06 a 15/06; e 18/06 a 22/06.
14
16
20 milhões de veículos
A Volkswagen está comemorando a tadas da Alemanha. A produção com peças na-
marca de 20 milhões de veículos produzidos no cionais foi iniciada em 2 de setembro de 1957,
Brasil. De acordo com a montadora, o carro de na fábrica de São Bernardo do Campo/SP.
nº 20.000.000 foi uma Saveiro Cross, fabrica- O primeiro modelo da marca fabricado in-
da na unidade Anchieta, em São Bernardo do teiramente em território nacional foi a Kombi,
Campo/SP. A marca foi celebrada com a pre- com 50% de suas peças e componentes pro-
sença do membro do board do Grupo Volkswa- duzidos no País. Já o primeiro Fusca (Sedan)
gen, responsável por Vendas e Marketing Chris- montado no Brasil foi lançado em 3 de janeiro
tian Klingler, além do presidente da Volkswagen de 1959. Atualmente, a fábrica Anchieta, em
do Brasil, Thomas Schmall. São Bernardo do Campo, tem capacidade de
A produção da Volkswagen no Brasil come- produzir 1,6 mil veículos/dia e emprega 14 mil
çou em 23 de março de 1953, na Rua do Ma- trabalhadores, produzindo os modelos Gol,
nifesto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo/SP, Parati, Polo, Saveiro, e Kombi. Outras unidades
que, entre 1953 a 1957, produziu os primeiros são a de Taubaté/SP (que tem capacidade de
Fuscas, que eram montados com peças impor- produzir 1.050 veiculos por dia, e faz os mo-
delos Gol e Voyage), a de São José dos
Pinhais/PR (capacidade de 870 veiculos
por dia e que produz atualmente os
modelos Golf, Fox, CrossFox e Space-
Fox) e a de São Carlos/SP (produz 42 ti-
pos diferentes de motores 1.0, 1.4 e 1.6
litro, para os modelos Gol, Fox, Voya-
ge, Crossfox, Saveiro, Polo, Polo Sedan,
Kombi, Gol G4 e Golf).
18
Retenção de partículas
Nessa matéria especial, mostramos os conceitos, as dicas
de revisão e a substituição dos filtros ar e de combustível
do Renault Sandero 1.6l, itens de extrema importância
para a saúde do seu motor Assista este procedimento em
I
mpurezas presentes na atmosfera como esses dois componentes importantes exigem
poeira (silício), pólen, fuligem e partículas a sua atenção.
de sujeiras, em médio e longo prazo, po- Os períodos de troca dos filtros de ar e
dem causar danos ao motor, além de pou- combustível são definidos pelo fabricante do
co a pouco diminuir o seu desempenho. Da veículo e constam no manual do proprietá-
mesma maneira, o filtro do combustível se rio, de acordo com João Bezerra de Lucena
tornou essencial para a vida útil do veículo Filho, auxiliar técnico comercial da Tecfil, que
por conta do grande número de combustí- nos ajudou nessa matéria que traz a troca dos
veis adulterados vendidos no Brasil. É para dois filtros no Renault Sandero 1.6l.
proteger o motor do carro do seu cliente que O filtro do ar foi desenvolvido para reter
20
FILTROS
participar da combustão. O componente é
dotado de um elemento confeccionado em
material sintético e natural, como papel mi-
croporoso, espumas, envolvido em borra-
cha para a vedação e alguns com estrutura
de tela metálica e também carcaça rígida.
Destacada a sua importância, a ma-
nutenção deste componente jamais pode
passar despercebida numa revisão geral.
“O filtro do ar, quando saturado, pode au-
mentar o consumo, assim como a tempe- De acordo com a Tecfil, o filtro desti-
ratura do sistema de arrefecimento e cau- nado para o Renault Sandero tem na sua
sar perda de potência e até gerar fumaça composição poliuretano, que é um tipo de
negra no escapamento”, explica o técnico. vedação. Já na parte interna possui uma tela
“Se existirem outros tipos de sintomas, de aço, que aumenta a resistência mecânica
além desses, deve-se consultar o manual do filtro, devido à admissão de ar do mo-
do fabricante”, diz. tor e, por fim, o papel derivado da celulo-
Segundo ele, é necessário ficar atento às se, resinado, indicado para a filtragem do
condições de uso do veículo, ou seja, se é uti- ar externo.
lizado na cidade ou em estradas de terra, o Entre as novas tecnologias disponíveis no
que altera o prazo de troca. “O manual do mercado, João aponta o filtro do ar redondo,
fabricante recomenda a troca a cada 15 mil plano, trapezoidal e radial. Segundo ele, cada
quilômetros. No entanto, a substituição está veículo tem o seu modelo e deve ser sempre
muito atrelada ao ambiente e frequência de consultado no catálogo. “Cada filtro é muito
utilização do veículo. Por exemplo, se o carro específico para o veículo para o qual foi de-
for usado numa zona rural, é preciso ter mais senvolvido, então o mecânico jamais conse-
cuidado com o componente, já que ele vai sa- guirá aplicar um tipo diferente do fabricado
turar com mais facilidade”. para aquele automóvel.”
Um filtro avariado também pode afetar a Para realizar a troca do filtro, não se es-
relação estequiométrica do motor, de acordo queça de utilizar os devidos equipamentos de
com o João. “O filtro de ar está ligado direta- proteção (EPIs), como luvas e óculos.
mente à queima de combustível. Existe uma
quantidade exata de ar que entra para uma
determinada quantidade de combustível que Troca do filtro de ar
será queimada. Sendo assim, o componente
1) Utilize uma chave philips para soltar os
está relacionado totalmente ao desempenho
parafusos que prendem a carcaça de pro-
do motor”, analisa.
teção do filtro de ar.
Outro fator que deve ser levado em
consideração é que o elemento filtrante não 1
pode ser limpo de forma alguma, para não
aumentar o diâmetro dos seus poros e, con-
sequentemente, perder a sua função. Os
elementos de papel também não podem ser
lavados ou batidos, já que esse procedimen-
to acaba forçando a entrada de partículas
pelos poros.
21
Filtro do combustível
el
O filtro de combustível ajudaa a João. “Por
proteger os componentes da inje- nje- conta dis-
ção eletrônica do motor ou do car- so, é ne-
burador, quando se trata de carros
arros c
cessário que
mais antigos. Partículas de sujeira,
jeira, o motorista
geralmente, localizadas no próprio
óprio utiliz gasolina
utilize
tanque de combustível, ou no o ar- ou álc
álcool de boa
mazenamento do posto de abas- bas
a- proced
procedência, para
tecimento, são prejudiciais e cau-
au- at
não atrapalhar o
sam avarias sérias ao conjunto.
o. desemp
desempenho do
Por isso, a manutenção ão c
carro”, conclui.
preventiva e a troca do filtro ro téc
O técnico reco-
no prazo determinado pelaa c
menda consultar o
montadora contribuem paraa manual de fabricação
que o veículo trafegue com do veículo ppara saber o
melhor rendimento, con- s
período de substituição
forto e segurança. do filtro. “Mas
“Mas, em geral,
“Um combustível com varia entre 10 e 15 mil qui-
excesso de solventes na sua diz Segundo
lômetros”, diz.
composição
mposição acaba danifican-- c
ele, o filtro de combustível
do o papel do filtro, que tem a quando não é ttrocado no
função de enviar o combustível o mais prazo correto pode ocasionar
limpo possível para o propulsor. Proble-
Prob diversos danos. “Desde o entupimento dos
mas de saturação do filtro podem pode bicos injetores até perda de potência, situa-
gerar até a queima dda ção em que o carro não desenvolve, e acaba
bomba de combus-combus gerando ‘trancos’, como se não tivesse uma
tível.”, afirma queima eficiente.”
“Também pode surgir um odor muito
forte de combustível, o que sugere proble-
mas na parte de injeção ou no próprio filtro
que já está danificado”, explica.
Atualmente, o mercado conta com tec-
nologias de ponta no ramo de filtros do
combustível. “Hoje temos a linha “GI”
para veículos flex que atende quase to-
dos os tipos de veículos leves. Para a li-
nha pesada existe a nova linha conheci-
da como refil, que também dispensa o
uso da carcaça e diminui o lançamento
de resíduos no meio ambiente.” Para
realizar o procedimento, recomenda-
s utilizar os equipamentos de proteção
se
(
(EPIs), como óculos e luvas.
24
25
26
na eletrônica
Confira a quarta matéria da série sobre
Pesquisas de Mídia e Mercado, realizada
presencialmente com mecânicos, que mostra
dessa vez os componentes do sistema de injeção
eletrônica e elétrica mais lembrados e
utilizados no mercado
D
epois da adoção da injeção ele
eletrônica
etrrôn
ônic
icaa
nos veículos nos anoss 90,
90, a indústria
indú
in dústria
automotiva tom mou u
tomou um
m novo rumo,
em direção à tec cno
nolo
logi
gia embarcada. Hoje,
tecnologia
quase tudo num m aautomóvel,
u omóvel, principalmen-
ut
te, os mais sofi
so
ofisticados, está relacionado
com o mó ódu
dulo de injeção eletrônica, o
módulo
famoso ECU ECU (Eletronic Comand Unit
– Unidad ade de Comando Eletrônico).
Unidade
Acabou ou a história de diagnosticar o
prob ble
lema só escutando o barulho
problema
carro, agora, a precisão é neces-
do carro,
sáriia, e para isso os mecânicos contam
sária,
comm um scanner de diagnoses.
É a tecnologia em serviço da
repa
paração, quesito que requer
reparação,
nãão somente habilidade,
não
maas conhecimento
mas
porr parte do
28
PESQUISA
cado, os componentes também ficaram, e é aí tou presencialmente mecânicos e balconistas
que entra a inteligência do bom mecânico, que durante a Expomecânico 2011, realizada entre
utiliza sempre produtos de boa qualidade e ori- os dias 17 e 18 de setembro, no Autódromo
gem comprovada, a fim de oferecer um serviço de Interlagos, em São Paulo/SP.
de excelência e preciso para o seu cliente. “A metodologia utilizada é a estatística
Por isso, você não pode perder a quarta por amostragem. Por exemplo, se desejo saber
matéria da pesquisa de mídia e mercado, en- o perfil e as preferências do público leitor de
comendada pela Revista O Mecânico, que revistas, não poderei falar com todos os leito-
p
identifica os componentes do sistema de in- res, p
pois este universo é muito numeroso. Serei
jeção eletrônica e de elétrica mais lembrados obrigado a extrair uma amo ost representativa
amostra
e utilizados no mercado brasileiro. A pes- deste universo”, explica José Iolando Mallegni
quisa foi realizada pelo Ins- Filho, diretor de projetos de m mídia do instituto.
tituto Opinion Portanto, o resultado dessa pesquisa
& Evolution foi obtido dentro de 280 profi pr ssionais, que
deram respostas únicas, ou seja, questões
que exigem uma única ún resposta; e
respostas múltip
múltiplas para ques-
tões que admitem adm mais de
uma respost
resposta.
“As pe pesquisas presen-
cciais
ci ais permite
ai permitem uma identifi-
caçã
caçãoão em quequ o entrevistado
q
se apresenta ta como ele é, ou
seja, suas declarações
são mais objetivas e
ele se sente mais a
von
vontade para dar
a sua verdadeira
opin
opinião, oferecen-
do eelogios e críticas
constr
construtivas”, afirma.
Po
Por serem elemen-
tos tão importantes, os
itens da injeção devem
ser adquir
adquiridos com mui-
ta atenção por parte dos
mecânicos. Nessa matéria
vamos conhecer
conhe as marcas
mais lembrada
lembradas e mais utiliza-
das em: sonda lambda, bomba
de combustível, equipamento
e de
diagnoses, baterias,
baterias velas, cabos e
lâmpadas automotiv
automotivas.
29
PESQUISA
mais frequente (marcas mais citadas) para a linha de alimentação do motor,
atuando em conjunto com outros com-
ponentes do sistema de injeção. Quan-
Top of mind (RU)
do instalada dentro do reservatório de
Bosch 63% combustível, fica sempre submersa, sen-
do construída para funcionar tanto com
Delphi 17% álcool quanto com gasolina nos carros
Brosol 8% com sistema bicombustível.
Magneti Marelli 6% A falta de manutenção preventiva
desse componente faz com que a ali-
VDO 1%
mentação do motor perca vazão e pres-
Outras marcas 3% são, acarretando falhas, no caso, mau
Não trabalham 3% funcionamento, o motor fica sem com-
bustível (engasga) e provavelmente tam-
bém vai parar de operar. Mas em geral, é
uma peça fácil de ser encontrada, apenas
alguns veículos importados são difíceis
de ser encontrados.
O técnico pode ter dificuldades na
Conhecimento Total Espontâneo (RM)
aplicação em virtude do acesso ao local e
85% da falta de espaço. É essencial fazer uso de
Bosch
ferramentas especiais na instalação, além
Delphi 65% de ter posse das informações técnicas ne-
Magneti Marelli 52% cessárias para realizar o procedimento. É
importante fazer uma revisão completa no
Brosol 40%
sistema de alimentação antes de instalar
VDO 35% uma nova bomba, substituindo também
Outras marcas 14% o filtro de combustível e as mangueiras se
apresentarem ressecamento e/ ou trincas.
Peças de má qualidade resultam em
baixa durabilidade e até mesmo na imobi-
lização do veículo. Outra dica é selecionar
Utiliza mais frequentemente (RU) a bomba adequada para o determinado
veículo, evitando sintomas de falta e até
Bosch 62% mesmo a queima do componente. Vale
Magneti Marelli 15% lembrar que filtro de combustível entupi-
do e uso de combustível adulterado pro-
Delphi 8% vocam a quebra da bomba.
Brosol 6%
Componente certificado
VDO 3% pelo Inmetro
Outras marcas 2%
Não trabalham 3%
31
32
PESQUISA
ESQUISA
Conhecimento espontâneo e uso
mais frequente (marcas mais citadas)
Componente
Top of mind (RU) ainda não certificado
pelo Inmetro
Moura 43%
É responsável por fornecer supri-
Heliar 22%
mento elétrico a todo o veículo, desde a
AC Delco 20% partida do motor até a alimentação do
Ajax 7% sistema elétrico quando o motor não está
Cral 4% em funcionamento.
Bosch
Em geral, não é um produto difícil de
2%
adquirir, mas o mecânico deve se atentar
Outras marcas 2% à aplicação correta para evitar falhas de
Não trabalham funcionamento. Existem diversas baterias
no mercado, com as mais variadas tecno-
logias, sendo que as mais modernas são
do tipo seladas, ou seja, não necessitam
Conhecimento Total Espontâneo (RM) de adição de água ou qualquer outro líqui-
do. Se apresentar problema, deve simples-
Moura 87%
mente ser trocada por outra nova.
Heliar 64% A dificuldade de aplicação, mais uma
AC Delco 54% vez, se dá por conta do acesso limitado em
Ajax 35%
alguns veículos, por falta de espaço. O téc-
nico deve sempre se atentar às informa-
Cral 23% ções técnicas antes de aplicar o produto.
Bosch 6% Em caso de má aplicação, pode haver um
Outras marcas 9% curto circuito e a destruição de quase todo
o sistema elétrico do veículo (polo inverti-
do). Outro problema pode ser a destrui-
ção de todos os dispositivos elétricos do
Utiliza mais frequentemente (RU) veículo (tensão dobrada 24V em caso de
Moura 38%
partida auxiliar).
No caso de partida auxiliar, pode-se
Heliar 23% danificar as unidades computadorizadas,
AC Delco 19% se não seguidas as recomendações do fa-
Ajax 14% bricante do veículo. Além disso, um alter-
Cral
nador ineficiente ou sub-dimensionado,
4% pode gerar desequilíbrio energético do
Bosch veículo (consumo maior do que a capaci-
Outras marcas 2% dade de geração do alternador).
Não trabalham Fique atento, pois o mercado atua
no recondicionamento da bateria, mas
(RM) = Respostas Múltiplas | (RU) = Resposta Única a qualidade é duvidosa em boa parte
Base: mecânica e elétrica (entrevistados: 95). dos casos.
33
34
PESQUISA
ainda não
mais frequente (marcas mais citadas)
as) certificado
pelo Inmetro
Sua função é transmitir a tensão gera-
Top of mind (RU) da no secundário da bobina até a vela, sem
permitir fuga de corrente. Como suas ca-
NGK 44% racterísticas devem conferir resistência a al-
tas temperaturas, alta isolação contra fuga
Bosch 41%
de corrente e supressão de interferências
Delphi 6% eletromagnéticas, é importante que sejam
Dayco 6% adquiridas de forma correta. Não há gran-
Outras marcas 1% des dificuldades para comprar os cabos de
vela, com exceção de alguns modelos para
Não lembra 2% veículos importados.
Não trabalham Assim como nas velas, o acesso pode
ser um problema para o mecânico, pois o
espaço é reduzido. Faça uma verificação
prévia do estado dos componentes antes
de instalar no veículo. Busque sempre as
Conhecimento Total Espontâneo (RM) informações necessárias sobre seleção do
item e procedimento de instalação para
83% garantir um serviço de qualidade ao seu
Bosch
cliente.
NGK 81% Ao adquirir cabos de vela de qualida-
Delphi 46% de duvidosa, estará comprometendo a du-
rabilidade do conjunto, podendo provocar
Dayco 42%
fuga de corrente, excesso ou falta de re-
Outras marcas 5% sistência, excesso de emissões e consumo
de combustível, além de ter a dirigibilidade
comprometida.
No processo de instalação, certifique-
Utiliza mais frequentemente (RU) se de que o motor está desligado e frio e
ordene os cabos na ordem correta. Retire
e coloque o cabo cilindro por cilindro, se-
NGK 56% gurando pelo conector, nunca pelo cabo.
Bosch 29% Cuidado para não inverter a ordem de ig-
Delphi 6% nição do motor, o que pode comprometer
todo o conjunto.
Dayco 5% Faça uma limpeza nos conectores
Outras marcas 1% da vela, da bobina e da tampa do distri-
Não lembra 2% buidor antes de instalar os cabos, e pres-
sione os terminais até que o encaixe seja
Não trabalham 1%
perfeito. Lembre-se de que os compo-
nentes do sistema de ignição funcionam
(RM) = Respostas Múltiplas | (RU) = Resposta Única com alta tensão, por isso, tome cuidado
Base: mecânica/ elétrica e retífica (entrevistados: 166).
ao substituí-los.
35
Reparo da bomba
de gasolina
Como efetuar a manutenção da bomba de
combustível com a troca apenas do kit de reparo,
uma opção mais barata, sem deixar de ser original e
que garante um sistema de alimentação em ordem
Carolina Vilanova
U
m dos componentes vitais do sistema dulo de bomba de combustível na parte in-
de alimentação de um veículo, a bom- terna do tanque, que conta com um reserva-
ba de combustível tem a responsabi- tório de plástico para alojar a bomba, o filtro
lidade de enviar combustível sob pressão e principal, o pré-filtro e o medidor de nível de
vazão suficientes do tanque para a linha de combustível, que geralmente são substituí-
alimentação do motor, atuando em conjunto dos em conjunto, ou seja, já são vendidos em
com outros componentes do sistema de inje- forma de kits. Ao realizar a manutenção, o
ção. Se apresentar problema e parar de fun- aplicador tem a opção de comprar somente
cionar... É dor de cabeça na certa para o seu a bomba de combustível ou os kits de bom-
cliente, pois o veículo vai ficar sem combus- ba completos. Então a primeira dica para o
tível e, consequentemente, não vai operar. técnico é comprar a aplicação correta para o
A maioria dos automóveis utiliza o mó- veículo que está sendo reparado.
38
ALIMENTAÇÃO
trados os seguintes componentes: motor elé- alimentação e restringe a passagem, forçan-
trico, tubo corrugado e o pré-filtro. Tem ainda do a bomba para gerar uma pressão maior
um medidor de nível de combustível e o regu- do que a necessária, assim sendo, reduz o
lador de pressão para controlar o sistema. To-
dos esses itens são interligados entre si e pre-
cisam estar sempre em ordem para que todo
o conjunto tenha o desempenho desejado.
De acordo com Fabio Betarello, coorde-
nador de Trade Marketing da Divisão Auto-
motive Aftermarket da Bosch, uma bomba
avariada pode acarretar, em primeiro lugar,
na perda de pressão da linha de combustível,
gerando perda de potência, da mesma forma
que o pré-filtro entupido vai obstruir a passa-
gem do combustível para a linha de alimenta-
ção, causando o mesmo problema. “Outros
sintomas que o mecânico deve estar atento seu tempo de vida útil. “Atenção também ao
são a demora na partida e a dirigibilidade regulador de pressão que pode dar defeito:
ruim. Se a bomba estiver queimada, o motor ao trocar a bomba, ele deve ser sempre veri-
do carro não funciona”, complementa. ficado com a medição correta, caso contrário
Quando chega um carro com esses sinto- o trabalho será em vão. O técnico pode usar
mas na oficina, ele indica que o mecânico faça um vacuômetro para a medição”, comenta.
a medição da pressão com o uso do manôme- O regulador de pressão pode perder a
tro, que mede pressão, e de um rotâmetro, que pressão da mola ou romper a membrana inter-
mede a vazão de combustível. “Toda bomba na. Em ambos os casos, a pressão de combus-
tem sua medida de pressão e vazão para cada tível fica abaixo da especificação, e o mecânico
aplicação. Se tiver fora do padrão, tem que tro- pode entender, por engano, que o problema
car bomba”,, explica.
ar a bomba está na bomba, substituindo o componente
Outros itens que errado, enquanto o defeito está no re-
podem
odem comprometer gulador de pressão, que permanece no
o funcionamento da veículo, que continuará apresentando
bomba
omba são o pré-filtro, falhas de funcionamento.
o filtro, mangueiras e par- Mangueiras danificadas também po-
te elétrica. “Sempre que dem prejudicar o funcionamento da bom-
mexer
exer na bomba, o pré- ba através de alguma restrrição ou inter-
filtro
tro deve ser substituído, rupção da passagem de combustível. É
caso
aso contrário, as impu- importante lembra que deixar o nível de
rezas
zas passam para a linha combustível do tanque baixo pode acar-
doo mesmo jeito. Também é retar superaquecimento da bomba, pois
aconselhável
conselhável fazer uma lim- como está submersa, o próprio combus-
peza
eza no tanque”, orienta. tível é o seu refrigerante e lubrificante.
Da mesma maneira, se Nesse caso, aumentar a temperatura da
o filtro de combustível es- bomba, com um tanque que está fre-
tiver
ver prejudicado, danifica quentemente com pouco combustível, re-
duz sua vida útil.
39
1a
40
3 5
3a 6
2) Com o conjunto na bancada, vamos par- 4) Utilize um alicate para soltar a travinha
tir para a remoção dos componentes que que tem dentro do caneco.
serão substituídos pelos que vieram no
kit. Vamos tirar a parte inferior do cane- 5) Com o auxílio de uma chave de fenda, sol-
co. Com a ajuda de uma chave de fenda, te as travas para remover os conectores.
retire as travas.
6) O próximo passo é utilizar um estilete
3) Na sequência, o técnico deve desencaixar para cortar a mangueira de alimentação
o pré-filtro e a peneira. (3a) e removê-la.
41
7
Instalação
1) A colocação dos componentes é a opera-
ção inversa da desmontagem. Coloque a
bomba, instale os conectores e monte o
caneco novamente.
44
www.omecanico.com.br
P
ara o mecânico que está sempre pre- Entre os sistemas, a injeção eletrônica
ocupado em se atualizar, não é neces- deve passar por uma verificação a cada 10
sário reforçar a importância da manu- ou 20 mil km rodados. A manutenção pre-
tenção preventiva para a vida útil do veículo ventiva do sistema compreende, entre outras
e a segurança dos ocupantes. Mas é papel operações, a inspeção do sistema através do
do profissional da reparação colocar na ca- scanner de diagnóstico, que apontará o com-
beça do cliente que a troca de peças no pe- portamento e as possíveis falhas dos sensores
ríodo recomendado e a inspeção periódica e atuadores do sistema. Nesta reportagem, fi-
dos sistemas são necessárias, mesmo se não zemos o escaneamento em um Fiat Palio Fire
houver suspeita de defeitos. Economy, ano 2009/2010, equipado com ar
46
INJEÇÃO
ção flex, com sistema de injeção IAW 4DFPH. lembra o engenheiro Fernando Landulfo,
“Dentro dos procedimentos de manu- instrutor de mecânica automobilística no
tenção preventiva, além da troca do óleo e SENAI. “Estes sistemas estão ligados dire-
do filtro dentro dos períodos recomenda- tamente à economia de combustível, diri-
dos pelo fabricante, é muito importante re- gibilidade do veículo e emissão de poluen-
alizar periodicamente uma revisão dos sis- tes”, explica.
Sensores e atuadores
sistema do motor. No caso do Fire, este
É importante conhecer a localização de to- são os componentes que fazem parte do
dos os sensores e atuadores presentes no sistema de injeção e ignição do motor:
Sensor de temperatura
Sensor de Bobina de
do líquido de
detonação ignição
arrefecimento
47
Sistemas integrados
O scanner é uma ferramenta imprescin-
dível para a realização de um diagnóstico
rápido de problemas na alimentação do
motor. No entanto, o mecânico não pode
desprezar outros sistemas existentes como
o sistema secundário de ignição, “grande
causador de problemas, principalmente, no
que diz respeito à dirigibilidade e emissão
de poluentes”, afirma Landulfo. A pressão
e vazão do combustível que alimenta o
motor também devem ser obrigatoriamen-
te verificadas. “De nada adianta o sistema
eletrônico estar funcionando corretamente
se a pressão e a vazão do combustível não
forem aquelas recomendadas pelo fabri-
cante”, alerta Landulfo. Assim como o filtro
de ar e o filtro de combustível, cujos fun-
cionamentos são primordiais e não podem
ser ignorados.
Um fator essencial, que por vezes é
desprezado, é a tensão da bateria. Sistemas
eletrônicos e elétricos dependem de uma
bateria bem carregada. “De nada adianta o
sistema estar funcionando bem se ele não
está corretamente alimentado”. Tendo sido
verificados todos os pré-requisitos, é hora
de conectar o scanner ao veículo e iniciar a
verificação do sistema eletrônico.
Feita a conexão do cabo ao veículo, vi-
Conexão e ra-se a chave de ignição. Em seguida, avan-
funcionamento do scanner ça-se para a tela de seleção do sistema a
ser diagnosticado. Neste caso, escolhemos
Conecte o scanner na tomada de diag- o sistema de gerenciamento eletrônico do
nóstico correspondente. Se você não sabe motor. Após a seleção do sistema que será
onde a tomada está localizada, veja se o verificado, indique as atividades a serem
modelo de scanner que está utilizando indi- executadas. Estão disponíveis cinco opções
48
INJEÇÃO
Avarias, Apagar Memória de Avarias, Lei- mento do escaneamento do sistema. São os
tura de Valores Reais e Teste de Atuadores. chamados “defeitos presentes”. No entanto,
também podem ser encontrados aqueles
que ocorreram momentaneamente, mas que
não estão ocorrendo no momento do esca-
neamento: são os chamados “defeitos não
presentes”. No entanto, ambos devem ser
investigados antes de se apagar a memória
de avarias.
“Os chamados códigos ‘indiretos’ tam-
bém devem ser levados em consideração”,
lembra Landulfo. Códigos “indiretos” são
aqueles que apontam o funcionamento incor-
reto de um componente, que na verdade está
apenas respondendo a um estímulo gerado
por outra peça ou sistema. Um exemplo típi-
co é a sonda lambda.
A opção “Identificação” se refere à iden- “Sempre que existe uma dosagem ex-
tificação interna da unidade de comando. cessiva ou insuficiente de combustível, por
Já a opção “Apagar a Memória de Avarias” problemas nos injetores, bomba ou regula-
corresponde ao “zeramento” dos códigos de dor de pressão, ou mesmo, um problema
falha gerados pela rotina de autodiagnóstico de ignição, a leitura da sonda foge dos pa-
do sistema, que identifica e classifica determi- râmetros normais”, observa Landulfo. “A
nados defeitos de acordo com a programação unidade de comando, após aplicar todas
original e dos sintomas apresentados pelo ve- as correções programadas, não obtendo a
ículo. Esta opção deve ser utilizada somente leitura ‘esperada’, pode considerar a leitura
após a correção dos defeitos que provocaram defeituosa”.
os códigos de falha.
Já a “Leitura de Valores Reais” permite a Dados do scanner
visualização dos parâmetros de funcionamen-
to do motor, tais como leitura de sensores e Cada modelo de scanner possui uma
comportamento dos atuadores. “A Leitura de configuração diferente, sendo que muitos
Valores Reais dos parâmetros de funciona- equipamentos permitem uma leitura simul-
mento do motor é, provavelmente, a informa- tânea de infinitos valores. O equipamento
ção mais importante que se pode obter de um que utilizamos nesta reportagem permite a
scanner. Temos as informações em tempo real visualização simultânea de apenas oito pa-
dos valores dos sensores lidos pela unidade de râmetros por tela. Para facilitar a compre-
comando, assim como os parâmetros de fun- ensão, Landulfo fez uma seleção prévia de
cionamento de comando para os atuadores”, alguns valores que são considerados muito
explica Landulfo. importantes na execução de um diagnóstico
Por fim, o “Teste de Atuadores” permi- do sistema de injeção eletrônica. São eles:
te ligar e desligar determinados atuadores
do veículo pré-determinados pela unidade Tensão de alimentação da unidade de
de comando. comando
Com relação aos códigos de falha, Lan- Temperatura do líquido de arrefecimento
dulfo explica que é importante notar que Rotação do motor
49
50
Especializado
fora da rede
Oficinas que se capacitam para focar uma única
marca estão cada vez mais apostando nesse
modelo de negócio, que exige padronização,
qualidade de serviço e capacitação técnica para
dar certo
M
uitos consumidores acreditam que outras opções no mercado, os independen-
levar o carro na concessionária vai tes especializados. Esse novo modelo de
acabar encarecendo o valor de ma- negócio vem ganhando espaço e pode ser
nutenção. Hoje, apesar do quadro não ser interessante para as oficinas, desde que seja
tão grave assim, já que as grandes redes já feito com bastante foco e segurança por par-
se conscientizaram sobre esse fator, existem te do empresário.
52
com José Palacio, auditor do IQA (Instituto da oficina, equipamentos especiais etc”, orienta.
Qualidade Automotiva) que explicou e deu Para focar numa marca, o empresário
dicas de como se tornar uma oficina especia- vai ter mais trabalho, mas por outro lado,
lizada, com padrão e qualidade. “Para definir algumas montadoras, como a Fiat e a GM,
o escopo da oficina em um determinado seg- fazem ações de incentivo a compra de peças
mento ou uma determinada marca, ou mais genuínas e de disseminação de informações
de uma marca, é preciso em primeiro lugar já técnicas para os independentes, através da
ser do ramo da reparação, saber exatamente sua rede. “Tenho que me preparar, providen-
como funciona uma oficina, para ter meio ca- ciando informações e ferramentas específicas,
minho andado”, comenta. além de investir em treinamento de profissio-
Esse modelo de oficina é interessante e nais, se vier de uma fonte segura, é muito
pode ser bastante lucrativo, desde que o em- melhor”, diz.
presário tenha um conhecimento prévio do O acesso às informações pode ser ad-
negócio, saiba como atender o cliente, como quirido através de SENAI, da Revista O Me-
efetuar os serviços e como administrar uma cânico, de sites das próprias montadoras,
oficina. “É arriscado entrar de cabeça em criar como o www.reparadorfiat.com.br, o
uma oficina especializada se não tiver gestão www.reparadorchevrolet.com.br, e das
de negócios. A oficina já deve ter progredido, redes de concessionárias.
avançado e esteja acompanhando as mudan-
ças de mercado, com as novidades que as Por que sim e por que não
montadoras colocam no mercado, com a con-
dição de focar e a possibilidade de escolher É bom lembrar que entre as principais
qual marca escolher com propriedade”, diz. vantagens de se adotar uma marca como es-
De acordo com Palacio, quem já traba- pecialista é ter rapidez no atendimento por
lhou com multimarcas pode fazer uma melhor um custo menor, justamente por estar focado
avaliação e verificar qual marca é mais vanta- numa única linha, na qual você pode padroni-
josa para se trabalhar, qual oferece maior ren- zar o teu tempo de trabalho.
tabilidade e melhores condições para que o “Outro ponto a favor é ter o público alvo
cliente seja atendido dentro do prazo previsto, muito melhor definido, o que pode viabilizar
qual tem mais facilidade de comprar peças, ações de marketing mais robustas e mais dire-
custo de reparo, etc. “Se o empresário ainda cionadas, que vão impactar melhor nos clientes.
não tem oficina, vai ficar muito mais difícil de De um modo geral, fica mais fácil e é essencial
começar, pois ele ainda não conhece as van- mostrar para o mercado que está preparado
tagens e os problemas de cada marca”, avalia. para atender esses clientes”, observa.
Além do mais, como o profissional está
Depois da escolha vendendo especialização, é mais fácil formar o
preço final para o consumidor. “O valor perce-
Após a primeira etapa, escolher a marca bido, quando a oficina se mostra especializada
que quer se especializar, é imprescindível se e o cliente quer um carro bem cuidado, deve
aprofundar nos conhecimentos técnicos dos ser diferenciado. E o dono do carro tem a pro-
seus veículos, bem como adquirir ferramentas pensão de pagar um pouco mais pela confian-
especiais e treinar o pessoal que vai colocar a ça que tem na oficina. Aí vai a competência da
mão na massa. “Uma vez focado, é a hora de empresa em se valorizar e mostrar isso”.
traçar um cronograma de ações, um plano de “Assim, ele se sente como numa exten-
estratégias: o que eu preciso para trabalhar são da concessionária da marca, mais barata
54
56
Pneu também é
coisa de mecânico!
Por Fernando Landulfo
ARTIGO
a vida útil de um pneu é função de um grande para o trabalho certo. De um modo geral, os
número de fatores e nem todos podem ser fa- fabricantes produzem uma série de modelos
cilmente gerenciados. É fato que um bom ser- de pneus comerciais, com diferentes medidas,
viço de reforma é essencial para que a durabi- desenhos de bandas de rodagem e materiais.
lidade do pneu reformado se aproxime ao de Cada um dedicado a um tipo de trabalho e
um similar novo. Mas outros critérios precisam trajeto. As revendas realmente profissionais
ser obrigatoriamente levados em consideração, empregam vendedores técnicos que indicam
quando se discute durabilidade, tanto de pneus o melhor produto para cada aplicação, com
reformados como de novos. Por exemplo: argumentos técnicos, tudo às claras. E isso é
muito importante.
1) Seleção do pneu novo: No entanto, isso não exime a responsabili-
dade do interessado em consultar um catálogo
Na hora de escolher a marca e modelo de (facilmente encontrado nos sites dos fabrican-
pneu, deve se levar em consideração alguns tes) e apresentar ao vendedor suas dúvidas e
critérios técnicos, além do preço: procedên- opiniões sobre “este” ou “aquele” modelo.
cia, certificação do Inmetro, garantia e servi- Além disso, o vendedor técnico precisa saber
ço pós-vendas. De que adianta comprar um o tipo de trajeto e piso predominantes (cida-
produto importado, não certificado, que não de, estrada plana, estrada inclinada, asfalto,
tem assistência técnica e serviço de suporte brita, terra, etc.), carregamento (sobrecarga), a
devidamente estabelecidos? Se um defeito de forma com que o veículo é conduzido, etc. O
fabricação ocorrer, a reclamação talvez tenha “pneu correto” certamente tenderá a apresen-
que ser “encaminhada ao bispo”. tar uma maior durabilidade do que um outro
Nesse ponto, ouvir a opinião de colegas modelo menos adequado ao serviço.
de profissão é muito importante. Além do A montagem também precisa ser obser-
mais, como nenhum fabricante faz milagre, vada. Muitos pneus são danificados durante
preços muito baixos, quando não são gerados procedimentos incorretos de montagem nas
por operações criminosas (roubo de carga ou rodas, que também devem apresentar boas
contrabando), podem ser decorrentes de pro- condições (sem trincas, corrosão excessiva,
dutos fabricados com qualidade inferior: pa- empenamento, etc.). Pneus novos montados
ga-se bem menos por um produto que dura no eixo dianteiro (direcional) exigem balance-
bem menos. Um outro ponto importante é amento e revisão de alinhamento. Além dis-
so, de nada adianta montar pneus novos com
válvulas velhas e não confiáveis, que podem
vazar e provocar a destruição do pneu. É a
típica: “economia a base de porcaria”. Outro
cuidado que se deve tomar é com a “marca-
ção a fogo”. Marcas feitas em locais não apro-
priados podem queimar a trama da lateral do
pneu, tirando toda a sua resistência.
Compra coletiva
Retíficas associadas a entidades de classe encontraram
uma nova forma de adquirir componentes por meio
da compra coletiva. O projeto, que já funciona com
resultados positivos na região Sul, proporciona economia
e redução de custos no processo
Victor Marcondes
N
os três últimos anos o Brasil viu uma Algo parecido com isso está acontecen-
inovadora e lucrativa ideia de comér- do no setor de retíficas. Adequado às cir-
cio invadir a internet e virar febre en- cunstâncias, uma parceria entre o Conarem
tre as pessoas: a compra coletiva por meio (Conselho Nacional de Retífica de Motores)
de sites de cupons de desconto. Um méto- e a Rede União, entidade de classe do sul
do que continua a fazer muito sucesso ao do País, vai permitir a compra de autopeças
promover a venda de artigos e serviços das em grupo.
sortes mais variadas a preços de bagatela. O objetivo será reduzir custos e aumen-
64
REPOSIÇÃO
das frente aos remanufaturados de fábrica. cia com a Rede União levará as associadas
"O motor retificado pela rede tenderá ser a uma redução de 24% a 30% nos custos
mais econômico que o comercializado pe- dos principais itens, como anéis, bronzinas,
las concessionárias, mantendo a fidelização pistões, entre outros. “A soma conjunta das
da clientela junto aos nossos associados", necessidades de cada empresa gerará um
afirma José Arnaldo Laguna, presidente do grande volume mensal, fato este que nos
Conarem. tornará competitivos no ato da aquisição,
Durante a Automec Pesados & Comer- reduzindo significativamente os custos dos
ciais 2012, realizada em abril, Alisson Bernar- produtos e barateando o processo.”
di, presidente da Rede União, afirmou que o
sistema atual funciona por meio de pedidos
online feitos para a matriz em Chapecó/SC,
que faz a solicitação para a indústria e, por
fim, entrega nas filiais.
Segundo Laguna, os comerciantes das
peças são fornecedores nacionais, mas tam-
bém haverá negociação e pedidos feitos em
bloco com importadores. “Buscamos uma
forma de assegurar a margem de lucrativi-
dade e fortalecer o segmento de retífica de
motores”, diz.
No entanto, sobram dúvidas quanto à
A compra coletiva vai reduzir custos e
desvantagem que distribuidores atacadistas
melhorar a competitividade das retíficas
poderiam sofrer com a execução desta nova
maneira de comprar. “Não é bem assim”,
exclama laguna. “Continuaremos a com- Vantagens da união
prar 50% do volume por meio dos distri-
buidores, devido à variedade de marcas e Integrante do Conarem, Ricardo Nonis,
modelos de veículos que passam pelas em- diretor da Retífica ABC, acredita no poder
presas. O nosso intuito é buscar condições da compra coletiva, principalmente pela
mais vantajosas para redução de custos das vantagem que passará a ter em relação às
retíficas”. concessionárias. “Sem dúvidas, melhorare-
mos nosso preço final, que já é bem menor
do que o remanufaturado, além de man-
termos nosso tratamento personalizado ao
cliente”, observa.
Para ele, uma empresa bem estruturada
deve ser capaz de concorrer com o poder
econômico das montadoras e com a infor-
malidade de pequenas empresas. “Com
o nível tecnológico dos motores atuais, é
impossível uma empresa mal estruturada
permanecer no ramo de atividade.” Já a
competição com motores remanufaturados
é completamente o oposto, ele avisa. “São
empresas estruturadas, têm poder econô-
65
66
REPOSIÇÃO
retificadores”, protesta. a retífica recebe periodicamente a visita de
Para o empresário, este modelo não auditores para realizar as correções necessá-
deve afetar a relação entre distribuidores rias, e dessa forma evoluir e melhorar a sua
e retíficas de forma negativa. “As retíficas graduação. Mais informações podem ser ob-
nunca terão estoques para suprir o mercado tidas pelo telefone (11) 5594-1010 ou pelo
e continuarão a comprar dos distribuidores e-mail ricardo@conarem.com.br.
talvez em menor escala”, diz.
67
Dicas do Abílio
GNV
Emendas de fios
2) As emendas em chicotes
devem ser evitadas, sobre-
tudo, nas linhas de ele-
trônica embarcada. Uma
emenda pode aumentar
sensivelmente a resistên-
cia da linha, alterando ou
mesmo interrompendo o
sinal transmitido. Emendas
somente devem ser feitas
mediante às orientações e
equipamentos recomen-
dados pelo fabricante do
veículo.
Sensores
3) Frequentes queimas
de resistência de aqueci-
mento de sondas lâmbdas
podem ser sinais de mau
68
Motor
4) Ruídos no valvulamen-
to de motores equipados
com tuchos hidráulicos,
ou mau funcionamento
do variador de fase do
comando de válvulas
podem ser consequência
da utilização de óleo lu-
brificante de viscosidade
errada ou baixa pressão
de óleo nas partes altas
do motor, devido a for-
mação de borra.
5) Emissão de fumaça,
logo após a partida, ces-
sando quando o motor é
mantido acelerado, muito
provavelmente, é gerada
por um vazamento de lu-
brificante pelas guias das
válvulas. Nesse caso, uma
revisão do cabeçote, com
a troca dos respectivos
retentores, deverá resol-
ver o problema. Agora,
se a emissão de fumaça
ocorre enquanto o motor
é mantido acelerado,
tem-se um provável des-
gaste dos anéis dos pis-
tões. Nesse caso, o mais
recomendável é efetuar
uma reforma geral do
motor.
69
7) O tempo de aquecimen-
to de um motor varia de
acordo com a temperatura
ambiente, condições do
sistema de arrefecimen-
to e forma de operação
do veículo. Não se pode
especificar um padrão.
No entanto, se o veículo
demora muito para atingir
a sua temperatura normal
de funcionamento, pode-
se desconfiar de uma vál-
vula termostática travada
aberta ou inexistência do
componente.
70
Ignição
71
suficientemente afetado,
a resistência medida se
encontrará fora do valor
recomendado pelo fabri-
cante. Já o teste com o
osciloscópio de ignição
permite a visualização
do funcionamento do
componente “em linha
viva”. Quando o cabo
apresenta uma resistên-
cia excessiva ou uma
“fuga”, a figura exibida
fica alterada em relação
ao padrão esperado.
Diesel
72
PAINEL DE NEGÓCIOS
Agradecimentos
Pa r a b e n i z o a e q u i p e
editorial pelo excelente
trabalho de informação
técnica. A revista é par-
ceira número “1” dos es-
pecialistas em mecânica,
e dá ótimo suporte por
meio das informações
acompanhadas de ima-
gens. Parabéns.
Geraldo Magela Teixeira,
GATE/PMMG
Belo Horizonte/MG
1044783@pmmg.mg.
gov.br
Prezado Geraldo,
Tudo o que fazemos é
com muito carinho para
sempre surpreender vo-
cês leitores da Revista O
Mecânico. Muito obriga-
do pelas considerações.
Continue acompanhando
também as nossas atuali-
zações diárias no site.
Propaganda enganosa?
73
diego_henz@hotmail.com
Prezado Diego,
Nunca testamos o referi-
do produto, ou qualquer
outro similar. Logo nada
podemos afirmar sobre
os seus desempenhos.
Obrigado pela atenção e
continue acompanhando
nossa revista.
Pulou os dentes
74
Prezado Silvio,
A princípio, se a correia
foi devidamente instala-
da e TENSIONADA, como
manda o fabricante, não
haveria porque isso ocor-
rer. Casos em que a correia
“pulou” foram constatados
em movimentações bruscas
(golpes) no virabrequim,
como é o caso de parti-
das no “tranco” quando
a bateria está descarrega-
da. Obrigado pela partici-
pação. Continue acompa-
nhado nossas publicações.
Automatizado
75
Fábio
Uberlândia/MG
fabioparanaiba@hotmail.
com
Prezado Fábio
Não temos noticias de
falhas crônicas no sistema
do câmbio automatizado
I-Motion. No entanto, por
se tratar de um sistema
mais sofisticado, sua ma-
nutenção corretiva pode
ser mais cara; mas a ma-
nutenção preventiva não
tem razões para ter custo
maior. C om certeza o sis-
tema lhe proporcionará
muito mais conforto ao
dirigir. Quanto à satisfa-
ção dos atuais usuários,
sugerimos consultar os
diversos fóruns sobre o
assunto disponíveis na
Internet.
Atenciosamente.
Farol duplo
76
Prezado Jorge,
Não conhecemos o reparo
chicote farol de 10 vias que
você mencionou. Muito
provavelmente seja um
novo chicote que permita a
adaptação desejada. Tome
cuidado com a nova potên-
cia consumida por esses fa-
róis especiais. Se for muito
maior do que os originais,
você pode derreter a chave
de comando dos faróis, as-
sim como o resto do chicote
e a central de distribuição
elétrica do veículo. Muitas
vezes, a perda de eficiência
dos faróis se deve ao des-
gaste do espelho interno e
à opacidade da lente. Uma
simples troca de carcaças
pode resolver o seu pro-
blema. Quanto ao esquema
elétrico do veículo, sugeri-
mos entrarem contato com
a biblioteca Técnica do SIN-
DIREPA-SP, cujo telefone
é 0800554477. Participe
sempre e continue acompa-
nhando nossas publicações.
Regulagem de válvula
77
Prezado Maurício,
Infelizmente não temos
em mãos as especificações
e procedimentos para a re-
gulagem das válvulas da sé-
rie OM 355. Nossa sugestão
é que você entre em conta-
to com a biblioteca técnica
do SINDREPA-SP, cujo tele-
fone é 080554477.
Atenciosamente.
Unidades injetoras
Prezada Priscila,
Somos apenas uma publi-
cação técnica. Não ven-
demos peças ou serviços.
Nossa sugestão é que você
entre em contato com o
SAC da Robert Bosch do
Brasil (www.bosch.com.
br) ou um concessioná-
rio Scania. Eles poderão
indicar o melhor forne-
cedor para essas peças e
serviços. Esperamos ter
ajudado.
78
Prezado Miguel
É muito difícil fazer um
diagnóstico à distância,
mas vamos tentar ajudá-
lo. Trepidações de marcha
lenta, com o combustí-
vel líquido, podem ser
provocadas, entre outras
coisas, por: entradas fal-
sas de ar, vazamento de
combustível pelo regu-
lador de pressão, falta
de estanqueidade dos
injetores, entupimento
dos injetores, junta de
cabeçote queimada, falta
de vedação das válvulas
do motor, correia dentada
fora de ponto, falta de al-
gum sensor ou atuador do
sistema de injeção e avan-
ço inicial da ignição desa-
justado. Participe sempre
e continue acompanhando
nossas publicações.
79
80
81
INDELICADEZA X FRAQUEZA
QUARTEL
A mulher está vendo um programa de
A velhinha entra no quartel e vai direto culinária na TV, e o marido lhe diz, com
para o escritório dos oficiais: aquela sua indelicadeza de sempre:
- Capitão, eu vim visitar o meu neto, - Por que você tá vendo isso, se você
Sérgio Ricardo. Ele serve no seu regi- não sabe cozinhar?
mento, não é? E ela responde com a franqueza de
- Serve, sim... Mas hoje pediu licença sempre:
para ir ao enterro da senhora. - Você vive assistindo a filmes pornôs e
eu não falo nada!
VELÓRIO
EMPREGO
No velório, o viúvo recebe o abraço do
amigo: O chefe de departamento de pessoal da
- Meus pêsames. Ela vinha sofrendo há empresa, justificando para o jovem sol-
muito tempo? teiro, porque não vai contratá-lo.
- Sim. Desde que nos casamos. - Desculpe, mas nossa empresa só tra-
balha com homens casados.
- Por quê? Por acaso, são mais inteligen-
Queremos a sua tes e competentes do que os solteiros?
ajuda para renovar o - Não... Mas estão muito mais acostu-
nosso estoque de piadas mados a obedecer!
Envie a sua para:
redacao@omecanico.com.br
Por Christian Gonçalves,
Se for selecionada, sairá na revista Mecânica do João Baiano, Santos/SP
82