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PREFEITURA MUNICIPAL DE

JUNQUEIRO-AL
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SEMED- 2021

SUGESTÃO DE
ATIVIDADES
PARA O PROJETO
EDUCAÇÃO INFANTIL E
ANOS INICIAIS

Nada está perdido enquanto houver esperança.


Erga a cabeça, respire fundo e siga sempre em frente.
Aluno (a):____________________________________________________
Escola: __________________________________________
Data: / /_____
Professor(a):____________________________________________

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ATIVIDADE I
1) ENCONTRE E CONTORNE NA ESTROFE DO HINO DA NOSSA CIDADE E
ESCREVA NO QUADRO ABAIXO:

AGORA, DE QUANTAS LETRAS VOCÊ PRECISA PARA ESCREVER O NOME


DA SUA CIDADE? REPRESENTE ESTA QUANTIDADE COM DESENHO:
2) ESCREVA UMA PALAVRA PARA CADA LETRA:

3) ESTA É A BANDEIRA DA NOSSA CIDADE, OBSERVE SUAS CORES E


PINTE DA MESMA FORMA QUE ESTA NO DESENHO.
4) ESSES SÃO ALGUNS DOS PRODUTOS AGRICOLAS DE NOSSA
CIDADE, OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E ESCREVA A LETRA
INICIAL DE CADA UM.
5) ENCONTRE NO DIAGRAMA AS PALAVRAS ABAIXO:
Aluno(a):____________________________________________
Escola __________________________________________
Data: / /_____
Professor(a):_____________________________________

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ATIVIDADE I

HORA DA LEITURA!
LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO E EM SEGUIDA,
RESPONDA:

1) ESSES SÃO ALGUNS PRODUTOS FEITOS COM JUNCO. OBSERVE AS

IMAGENS E ESCREVA O NOME DE CADA UM.


2) QUE ERA PLANTADO PARA A SOBREVIVÊNCIA DAS FAMILIAS DE
JUNQUEIRO, NO PASSADO?

3)LEIA O TEXTO ABAIXO:

4)ENCONTRE NO DIAGRAMA AS PALAVRAS ABAIXO:


VAMOS CANTAR O HINO DE JUNQUEIRO?

RETIRE DA LETRA DA MÚSICA PALAVRAS QUE VOCÊ NÃO CONHECE E


PESQUISE NO DICIONÁRIO O SEU SIGNIFICADO:
ABAIXO ESTÁ A BANDEIRA DO NOSSO MUNICÍPIO, LEIA O
SIGNIFICADO DAS CORES DA BANDEIRA DE JUNQUEIRO E EM SEGUIDA NO
SEU CADERNO FAÇA UMA ILUSTRAÇÃO BEM BONITA DA BANDEIRA.
PRODUÇÃO TEXTUAL:

OBSERVE A IMAGEM ABAIXO DA LAGOA DO RETIRO, PESQUISE E


PRODUZA UM TEXTO FALANDO UM POUCO SOBRE ELA.

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ALUNO(A): _______________________________________________________
HISTÓRIA DE JUNQUEIRO

JUNQUEIRO, A TERRA DOS JUNCOS DA LAGOA DO RETIRO

Igreja N. S. Divina Pastora em Junqueiro, Alagoas

Igreja de São Sebastião em Junqueiro, Alagoas

Os primeiros moradores do local utilizavam largamente o junco existente na atual Lagoa do


Retiro para a produção de utensílios domésticos, como cestos, esteiras e pavios de velas,
aproveitando a medula dos caules. Não demorou e a região da lagoa com seus juncos passou a
ser conhecida como Junqueiro.
As informações sobre seus primeiros habitantes identificam como sendo familiares de Isabel
Ferreira. Seus filhos se fixaram na região e constituíram famílias, como uma das suas filhas, que
se casou com um cidadão de nome Tomaz, oriundo de Sergipe e que ficou conhecido na região
como Pai Félix. Seu nome é lembrado como um dos responsáveis pelo desenvolvimento de
Junqueiro.

A padroeira do município é Nossa Senhora Divina Pastora e a sua escolha se deu após ser
encontrada uma cruz, com um pequeno desenho da Divina Pastora em um dos braços, no tronco
de um ingazeiro.

Foi Pai Félix quem levantou uma capela da Santa Cruz para receber o achado. O local era próximo
do ingazeiro e serviu para anos depois receber também a igreja de Nossa Senhora Divina Pastora.

Em meados do século XIX, Junqueiro era um dos povoados de Anadia. Os outros eram: Limoeiro,
Pindoba, Tanque d’Arca, Tapera, Canabrava e Mar Vermelho.

Rua Aurélio Góis e a Igreja de N. S. da Divina Pastora em Junqueiro, Alagoas


Nessa época, dava os primeiros passos no ensino, como ficou evidenciado com a notícia da
realização do primeiro concurso publicado para escolher o professor da cadeira de “primeiras
letras do sexo masculino para a povoação de Junqueiro”, ocorrido em 10 de setembro 1851.

Foi nesse período que surgiu a sua maior ligação com Limoeiro. A Lei Provincial nº 456, de 26 de
junho de 1865, criou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Limoeiro abrangendo o
povoado de Junqueiro, que já tinha sua capela.

Em 1874, o município de Anadia apareceu no Almanak da Província de Alagoas com oito


povoados: Anadia (vila com 640 habitantes), Limoeiro (300 hab.), Junqueiro (400 hab.), Pindoba
(112 hab.), Tanque D’arca (140 hab.), Tapera (80 hab.) Canabrava (80 hab.) e Mar Vermelho (100
hab.).

Em 1875 existiam dois professores no povoado do Junqueiro: Antônio Félix de Jesus e Belarmina
Valadares de Oliveira Costa. O “Delegado Literário” era Antônio Joviniano da Silva.
O subdelegado de Polícia era Manoel Pereira Lima, que contava com três suplentes: José de
Almeida Lima, José Vicente da Costa e José Pedro d’Almeida.

O povoado ganhou a posição de Distrito do município de Limoeiro de Anadia pela resolução


provincial nº 812, de 21 de junho de 1879. Essa mesma resolução, adotada pelo presidente da
Província Cincinato Pinto da Silva, também transferiu a sede da freguesa de Limoeiro para
Junqueiro.
Mercado Público de Junqueiro, Alagoas

O governador do Bispado não gostou da mudança e não deu a aprovação canônica. Essa
resolução caiu automaticamente quando, três anos depois, a Lei Provincial nº 866 de 31 de maio
de 1882, elevou Limoeiro a município. Junqueiro passou a ser um povoado de Limoeiro, deixando
Anadia.

Junqueiro chegou a Distrito Judiciário pela Lei Provincial nº 956 de 13 de julho de 1885.

Segundo o Almanak do Estado de Alagoas de 1891, a povoação de Junqueiro tinha “cento e


tantos fogos (habitações), uma boa capela consagrada à Divina Pastora e um cemitério com
capela sob o padroado de S. Sebastião”.

Em 1894, Junqueiro tinha três estabelecimentos comerciais de “Molhados”, cujos proprietários


eram Antônio Manoel da Costa, Manoel Marques da Silva e Manoel Rocha. Cinco lojas de
fazendas de Alexandrino Barboza, Antônio Barboza Silva Vital, Felinto Espírito Santo, José
Barboza de Souza e Veridiano do Espírito Santo. Duas padarias, de Macário Cardoso e de Manoel
Antônio da Costa.
Os alfaiates eram José Cândido e Manoel Alves Silva Campos. Dois fogueteiros: Tibúrcio
Valeriano e Veridiano do Espírito Santo. Os ferreiros eram José Café, Lourenço José e Theodoro
Manoel do Rosário. O ourives era Antônio Francisco Peretti.

Prefeitura de Junqueiro erguida em 1937 na gestão de Alípio Madeiro

Belarmino Epaminondas, Manoel Leite e Pedro Quintino eram os marceneiros, e Francisco do Ó,


Manoel Catité e Marcelino Gomes eram os sapateiros.

Três máquinas a vapor descaroçavam algodão. Eram de propriedades de João Francolino Silva
Reis, Manoel Leandro e Manoel Marques da Silva.

Em 1894, Junqueiro era um dos povoados do município de Limoeiro, ao lado de Arapiraca e


Canabrava.

Foi nesse período que cresceu a cobrança por autonomia do povoado. Como resultado dessa
mobilização, no dia 27 de abril de 1897 foi lido no plenário da Assembleia o projeto que elevava
Junqueiro a Vila.

Quatro anos depois, pela Resolução nº 317, de 12 de junho de 1901, o governador do Estado de
Alagoas Euclides Malta autorizou a transferência da sede do município de Limoeiro de Anadia
para Junqueiro.

Houve impasse político e essa mudança não ocorreu, entretanto, dois anos depois a Lei Estadual
nº 379, de 15 de junho de 1903, desmembrou Junqueiro de Limoeiro elevando-o a município. Foi
instalado em 31 de janeiro de 1904.

A eleição do seu primeiro Conselho Municipal (atual Câmara Municipal de Vereadores) foi em 14
de dezembro de 1905.
A paróquia de Junqueiro foi criada em setembro de 1912. Seu primeiro padre, Antônio Procópio,
era natural do município.

Sua população em 1922 era de 10.093 habitantes distribuídos por Sucupira Torta, Camboim,
Retiro e Riachão.

Mesmo demonstrando crescimento e desenvolvimento econômico, o município ainda teve que


enfrentar algumas batalhas para consolidar a sua emancipação política.

O primeiro revés ocorreu com edição do Decreto nº 1619, de 23 de fevereiro de 1932,


que extinguiu o município, anexando seu território ao município de Limoeiro, como simples distrito.

Lagoa do Retiro em Junqueiro, Alagoas. Foto da página do Facebook Memórias de Junqueiro

A decisão foi do interventor capitão Tasso de Oliveira Tinoco como parte das medidas adotadas
pela Revolução de 1930.

A reação a favor dos junqueirenses ocorreu por iniciativa dos deputados constituintes de 1935,
que resolveram restabelecer o município e aprovaram dispositivo legal para isso na carta
estadual de 16 de setembro de 1935.

Foi novamente extinto pelo governador Osman Loureiro, que assinou o decreto-lei estadual nº
2361, de 31 de março de 1938. Desta feita seu território foi anexado ao distrito sede do município
de Limoeiro.

Voltou a ser distrito do município de Limoeiro pelo decreto estadual nº 2435, de 30 de novembro
de 1938. Limoeiro passou a ser Limoeiro de Anadia pelo decreto-lei estadual nº 2909, de 30 de
dezembro de 1943.

Voltou a ser município em 9 de julho de 1947, por imposição do artigo 6º das Disposições
Transitórias da Constituição Estadual daquele ano. O governador era Silvestre Péricles de Góis
Monteiro.
Mesmo tendo chegado a município por determinação da Lei Estadual nº 379, de 15 de junho de
1903, a data escolhida para comemorar a emancipação é 9 de julho de 1947, quando Junqueiro
voltou a ser município após ter perdido essa condição em dois momentos de sua história.
ATIVIDADE

1) DEPOIS DE CONHECER A HISTÓRIA DE NOSSO MUNICIPIO RESPONDA


AS QUESTÕES ABAIXO:
A) QUAL O DIA, MÊS E ANO EM QUE COMEMORAMOS A EMANCIPAÇÃO
DE NOSSA CIDADE?

B) QUAIS FORAM SEUS PRIMEIROS HABITANTES?

C) QUEM É A PADROEIRA DO NOSSO MUNICIPIO E POR QUE FOI A


ESCOLHIDA?

D) PESQUISE E ESCREVA OS NOMES DOS POVOADOS DO NOSSO


MUNICÍPIO:
ATIVIDADE

1) RECORTE E COLE AS LETRAS DO NOME DE NOSSA CIDADE:

JUNQUEIRO

2) RESPONDA:

QUANTAS LETRINHAS TEM?

QUAL A PRIMEIRA LETRINHA?

QUAIS SÃO AS VOGAIS?

QUAIS SÃO AS CONSOANTES?

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