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EXECUÇÃO
PROCESSO CIVIL III
DIREITO DE AÇÃO
Contemporaneamente concebe-se direito de ação como o direito
instrumental e constitucional de efetivo acesso, não apenas ao
processo, mas principalmente ao debate e à resolução da controvérsia.
Inclui tanto o direito de ação do autor e direito de defesa do réu.
Somente quando o obrigado não cumpre voluntariamente a obrigação é que tem lugar
a intervenção do órgão judicial executivo.
HUMBERTO THEODORO JR
PROCESSO AUTÔNOMO DE EXECUÇÃO E
FASE PROCEDIMENTAL EXECUTIVA
PROCESSO
AUTÔNOMO DE
EXECUÇÃO
FASE
PROCEDIMENTAL
EXECUTIVA
CLASSIFICAÇÃO DA EXECUÇÃO
• quanto ao procedimento: comum e especial
Art. 780. O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos
diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja
competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento.
Súmula 27 do STJ - Pode a execução fundar-se em mais de um título
extrajudicial relativos ao mesmo negócio. (julgado em 12/06/1991)
FASE EXECUTIVA
(CUMPRIMENTO
DE SENTENÇA)
Quando o título judicial se formar sem prévio
processo de conhecimento, como no caso da
sentença penal condenatória, da sentença
arbitral e da decisão homologatória de
decisão estrangeira pelo STJ, não há fase de
cumprimento de sentença.
Mesmo que o executado não concorde com tal satisfação, o juiz terá à sua
disposição determinados atos materiais que, ao substituir a vontade do executado,
geram a satisfação do direito. Exemplos classicamente lembrados são a
penhora/expropriação; depósito/entrega da coisa; atos materiais que são praticados
independentemente da concordância ou resistência do executado.
Na execução indireta, o Estado-juiz não substitui a vontade do executado;
pelo contrário, atua de forma a convencê-lo a cumprir sua obrigação.
Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa
incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de
manutenção dos atos executivos já determinados.
Ex: se há dois bens, penhora deverá recair sobre aquele que gerar
situação menos gravosa.
• O exequente pode requerer a substituição do bem penhorado por
dinheiro, pois que não há outro meio mais eficaz de satisfazer seu
crédito, ainda que mais gravoso para o executado.
Ex: a prisão civil é meio mais adequado para obter a satisfação do crédito
alimentar, pois, pela urgência deste, requer uma medida mais enérgica.
Existem diversos artigos que demonstram a sua aplicação, como o art. 774,
V, CPC, em que o executado tem o dever de indicar seus bens à penhora.
Outros dispositivos são os arts. 525, §4° e o 917, §3º do NCPC, em que o
executado que pretende impugnar ou embargar o valor da execução, que
apresente desde logo o valor que entenda devido.
O processo de execução se desenvolve com um único objetivo: satisfazer
o direito do exequente. Sendo esse o único objetivo da execução, a única
forma de prestação que pode ser obtida em tal processo é a satisfação do
direito do exequente, nunca do executado.