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1ª reimpressão
Secretaria da Saúde
Brasília - DF
Ministério da Governo 2014
Saúde Federal
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Quadro de Procedimentos
AIDPI Neonatal
5ª edição
1ª reimpressão
Brasília - DF
2014
2007 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou
total desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.
Tiragem: 5ª edição – 1ª reimpressão – 2014 - 3.180 exemplares 5ª Edição (2013) com Revisão Técnica de: Rejane Silva Cavalcante (PA), Rosa Vieira Marques (PA), Mª da Graça
Elaboração, distribuição e informações: Mouchrek Jaldin (MA), Mª de Fátima Arrais Carvalho (MA), Margareth Hamdan Melo Coelho (BA), Maria
Secretaria de Atenção a Saúde Rosário Ribeiro Barretto (BA), Cristiano Francisco da Silva (MS), Jussara Pereira de Oliveira (MS), João
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas Amaral (CE) e Paulo Vicente Bonilha Almeida (MS).
Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
SAF Sul Trecho II lote 5/6 Edifício Premium bloco II Editora responsável:
CEP: 70070-600 – Brasília/DF MINISTÉRIO DA SAÚDE
Tel.: (61) 3315-9041 Secretaria-Executiva
Subsecretaria de Assuntos Administrativos
1ª Edição (2007) com Tradução, Revisão e Adaptação pela Equipe AIDPI Neonatal Pará: Rejane Silva Coordenação-Geral de Documentação e Informação
Cavalcante, Maria das Merces M. Sovano, Mariane C. Alves Franco, Suely de Jesus Carvalho, Márcia W. Coordenação de Gestão Editorial
Anaisse, Rosa Vieira Marques, Maria de Fátima Amador, Maria Florinda P. P. de Carvalho, Denis de O. G. SIA, Trecho 4, lotes 540/610
Cavalcante Júnior, Afonso Celso Vieira Marques, Amira Consuelo de Melo, Aurimery Gomes Chermont, CEP: 71200-040 – Brasília/DF
Danille Lima da Silva, Leila Haber Feijó, Luciana Mota Leonardi, Ozaneide de Oliveira, Salma Saraty Malveira. Tels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794
Fax: (61) 3233-9558
2ª Edição (2010) com Revisão Técnica de: Rejane Silva Cavalcante (PA), Rosa Vieira Marques (PA), Mª da Graça
Site: http://editora.saude.gov.br
Mouchrek Jaldin (MA), Mª de Fátima Arrais Carvalho (MA), Margareth Hamdan Melo Coelho (BA), Maria
Rosário Ribeiro Barretto (BA).
E-mail: editora.ms@saude.gov.br
Colaboração: neonatologistas e obstetras participantes da Oficina para Adaptação da AIDPI Neonatal para a
Amazônia Legal e Nordeste, 2009. Normalização: Editora MS
Revisão: Júlio Maria de Oliveira Cerqueira
3ª Edição (2012) com Revisão Técnica de: Rejane Silva Cavalcante (PA), Rosa Vieira Marques (PA), Mª da Graça
Mouchrek Jaldin (MA), Mª de Fátima Arrais Carvalho (MA), Margareth Hamdan Melo Coelho (BA), Maria As denominações usadas nesta publicação e o modo de apresentação dos dados não fazem pressupor,
Rosário Ribeiro Barretto (BA), Marcela Damásio Ribeiro de Castro (MG), David da Costa Nunes Jr. (BA), Vera por parte da Secretaria da Organização Pan-Americana da Saúde, juízo algum sobre a consideração
Maria Borges Leal de Brito (PA), Cristiano Francisco da Silva (MS), Luciana Ferreira Bordinoski (MS), Paulo jurídica de nenhum dos países, territórios, cidades ou áreas citados ou de suas autoridades, nem a
Vicente Bonilha Almeida (MS) e João Joaquim Freitas do Amaral (CE). respeito da delimitação de suas fronteiras.
4ª Edição (2013) com Revisão Técnica de: Rejane Silva Cavalcante (PA), Rosa Vieira Marques (PA), Mª da Graça A menção de determinadas sociedades comerciais ou nome comercial de certos produtos não implica a
Mouchrek Jaldin (MA), Mª de Fátima Arrais Carvalho (MA), Margareth Hamdan Melo Coelho (BA), Maria aprovação ou recomendação por parte da Organização Pan-Americana da Saúde com preferência a
Rosário Ribeiro Barretto (BA), Cristiano Francisco da Silva (MS), Jussara Pereira de Oliveira (MS) e Paulo outros análogos.
Vicente Bonilha Almeida (MS).
Este Manual de Quadros de Procedimentos compõe juntamente com o Manual AIDPI NEONATAL o
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas.
Manual AIDPI Neonatal : quadro de procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas; Organização Pan-Americana da Saúde. – 5. ed. 1.
reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
40 p.: il.
ISBN 978-85-334-1905-6
1. Atenção Integral à Saúde. 2. Recém-nascido (RN). 3. Neonatologia. I. Organização Pan-Americana de Saúde. II. Título. III. Série.
CDU 614
Catalogação na fonte - Coordenação-Geral de Documentação e Informação - Editora MS - OS 2014/0316
Títulos para indexação:
Em inglês: Manual on neonatal IMCI: procedures
Em espanhol: Manual AIEPI neonatal: cuadro de procedimientos
Tradução, 2007 Revisão e adaptação, 2007
Rejane Silva Cavalcante Universidade do Estado do Pará Rejane Silva Cavalcante Universidade do Estado do Pará
Maria das Merces M. Sovano Universidade Federal do Pará Maria das Merces M. Sovano Universidade Federal do Pará
Mariane C. Alves Franco Universidade do Estado do Pará Mariane C. Alves Franco Universidade do Estado do Pará
Suely de Jesus Carvalho Secretaria de Saúde de Belém Suely de Jesus Carvalho Secretaria de Saúde de Belém
Márcia W. Anaisse Sociedade Paraense de Pediatria Márcia W. Anaisse Sociedade Paraense de Pediatria
Rosa Vieira Marques Universidade do Estado do Pará Rosa Vieira Marques Universidade do Estado do Pará
Maria de Fátima Amador Sociedade Paraense de Pediatria Maria de Fátima Amador Sociedade Paraense de Pediatria
Maria Florinda P. P. de Carvalho Universidade do Estado do Pará Maria Florinda P. P. de Carvalho Universidade do Estado do Pará
Denis de O. G. Cavalcante Júnior Aluno de Medicina da UFPA Amira Consuelo de Melo Universidade Federal do Pará
Affonso Celso Vieira Marques Aluno de Medicina da UEPA Aurimery Gomes Chermont Universidade Federal do Pará
Danille Lima da Silva Santa Casa de Misericórdia do Pará
Leila Haber Feijó Sociedade Paraense de Pediatria
Participação Especial: Dr. Rolando Cerezo - Organização Pan-Americana da Saúde Luciana Mota Leonardi Santa Casa de Misericórdia do Pará
Ozaneide de Oliveira Sociedade Paraense de Pediatria
Salma Saraty Malveira Universidade do Estado do Pará
Rejane Silva Cavalcante - Universidade do Estado do Pará Maria Rosário Ribeiro Barretto - Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
Rosa Vieira Marques - Universidade do Estado do Pará Paulo Vicente Bonilha Almeida - Ministério da Saúde do Brasil
Maria da Graça Mouchrek Jaldin - Universidade Federal do Maranhão Cristiano Francisco da Silva - Ministério da Saúde do Brasil
Maria de Fátima Arrais Carvalho - Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão Jussara Pereira de Oliveira - Ministério da Saúde do Brasil
Margareth Hamdan Melo Coelho - Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
João Joaquim Freitas do Amaral - Secretaria de Saúde do Ceará
Para elaboração desta revisão contou-se com as contribuições de pediatras, neonatologistas e obstetras dos estados
da Amazônia Legal e Nordeste participantes da Oficina de Revisão do AIDPI Neonatal Pará/Brasil em outubro de 2009.
Alexandre Miralha Amazonas Eliane do S. de S. O. Ribeiro Pará Mariza Fortes de C. P. da Silva Piauí
Amira Consuelo Figueiras Pará Flávio Augusto Lyra T. de Melo Paraíba Ozaneide Canto Gomes Pará
Ana Daniela Nogueira Morais Paraíba Francisco Martinez OPAS/MS Rejane Silva Cavalcante Pará
Ana Cristina Guzzo Pará Ivani Mendes de Oliveira Tocantins Rosa Vieira Marques Pará
Andrea Franklin de Carvalho Pernambuco Jenice Coelho Rodrigues Alagoas Rosa Líbia M. da L. P. Sobrinha Ceará
Aurimery Chermont Pará Lúcia Margarida Costa Campos Pará Rosimary Monteiro da Costa Rondônia
Blenda Avelino Garcia Roraima Maria das Graças Pantoja Pará Rosenilda Rosete de Barros Amapá
Carline Rabelo de Oliveira Sergipe Maria da Graça Mouchrek Jaldin Maranhão Rosilene Lopes Trindade Amapá
Cláudio F. Rodrigues Soriano Alagoas Maria de Fátima Arrais Carvalho Maranhão Ruben Schindler Maggi Pernambuco
David da Costa Nunes Jr. Bahia Maria das Mercês Sovano Pará Ruy Medeiros de Oliveira Rio Grande do Norte
Débora Luzia Dalponte Mato Grosso Maria Florinda P. P. de Carvalho Pará Sidneuma Melo Ventura Ceará
Denis de Oliveira G. Cavalcante Júnior Pará Maria Rosário Ribeiro Barretto Bahia Valdenira dos S. M. da Cunha Pará
Elizabeth Ramos Domingos Roraima Margareth Hamdan Melo Coelho Bahia Vera Maria Borges Leal de Brito Pará
Participação Especial: Dra. Elsa Regina Justo Giugliani - Ministério da Saúde do Brasil
Dr. Francisco Martinez - Organização Pan-Americana da Saúde
Sumário
SUMÁRIO
AVALIAR E DETERMINAR O RISCO ANTES DA GESTAÇÃO
DETERMINAR SINAIS E SINTOMAS DE PERIGO AVALIAR CLASSIFICAR TRATAR
PERGUNTAR OBSERVAR C
E DETERMINAR Um dos seguintes sinais: Ÿ Recomendar engravidar após resolução dos problemas
L Menor de 15 anos
Ÿ Ÿ Ácido fólico 4 mg, VO diariamente, três meses antes da gravidez
A
ŸIntervalo interpartal < 2 anos Ÿ Referir a um nível de maior resolução, se necessário ou tratar se
• Qual sua idade? • Peso S
ŸIMC < 20 ou > 30 puder
• Já iniciou a vida sexual? • Altura S Ÿ Planejamento reprodutivo
I ŸPA > 140x90mmHg GESTAÇÃO
Se sim: tem vida sexual • IMC ŸHb < 7 g/dL ou palidez palmar intensa Ÿ Controlar doença prévia
ativa? • Pressão arterial (PA) F NÃO Ÿ Determinar a causa e tratar a anemia
I ŸRh negativo, Coombs indireto positivo RECOMENDADA
• Tem parceiro estável? • Hemoglobina ŸVDRL +, sem tratamento prévio adequado Ÿ Dar ferro e polivitaminas, se necessário
C OU SE Desparasitar com Albendazol em zonas de alta prevalência
• Você e seu parceiro • ABO, Rh. Se Rh HIV + Ÿ
A Ÿ
RECOMENDA Ÿ VDRL +, sem tratamento prévio adequado, tratar conforme o
utilizam algum método negativo, realizar R ŸCâncer
de planejamento Coombs indireto ADIAR protocolo do Ministério da Saúde. Investigar/Tratar o parceiro
ŸDoença prévia sem controle
reprodutivo? • VDRL A GESTAÇÃO Ÿ HIV +, tratar conforme o protocolo do Ministério da Saúde
ŸConsumo de álcool, fumo ou droga
• Tem relação sexual sem • HIV 1 e 2 Ÿ Vacinar contra Rubéola e Hepatite B, se necessário.
ŸFilho anterior com malformação do tubo neural Ÿ Aconselhar sobre a higiene pessoal e estilos de vida saudável
proteção? • Toxoplasmose (IgM, ŸTristeza extrema, depressão ou violência Ÿ Aconselhar sobre higiene bucal e tratamento
• Quantos partos já teve? IgG) ŸDoença falciforme Ÿ Tratamento e aconselhamento nutricional
• Qual o intervalo entre • Hepatite B (AgHbs)
os partos? Qual o tipo • Hepatite C (Anti HVC) Um dos seguintes sinais:
Ÿ Consulta com especialista
de parto? • HTLV I e II Ÿ Idade: > 15 e < 19 anos ou > 35 anos
Ÿ Planejamento reprodutivo
• Antecedentes de: • Lesões sugestivas de Ÿ IMC > 26 e < 30 *
Ÿ Parto cesáreo anterior Ÿ Dar 120 mg ferro elementar, VO, por dia, se necessário
cirurgia prévia do HPV Ÿ Ácido fólico 0,4 mg, VO diariamente, três meses antes da
Ÿ Parceiros múltiplos
aparelho reprodutor, • Corrimento vaginal gravidez
Ÿ Hb entre 7 e 12 g/dL ou palidez palmar moderada
abortos, mortes • Palidez palmar Ÿ Desparasitar com Albendazol em zonas de alta prevalência
Ÿ Rh negativo com Coombs indireto negativo
perinatais, baixo peso • Saúde bucal: dor, Ÿ Sem planejamento reprodutivo Ÿ Manejo das ITS (infecções de transmissão sexual), segundo as
EM
ao nascer, prematuros sangramento, Ÿ ITS, risco antecedente ou atual normas do Ministério da Saúde
CONDIÇÕES DE
ou com malformações inflamação, halitose, Ÿ Doença crônica prévia controlada Ÿ Profilaxia e tratamento da saúde bucal
ENGRAVIDAR,
congênitas do tubo cárie, peças dentárias Ÿ Problemas de saúde bucal Ÿ Aconselhamento nutricional e dieta adequada
MAS COM
neural. incompletas Ÿ Sem vacina anti-rubéola e anti hepatite B Ÿ Aconselhar sobre o risco por Rh negativo
Ÿ
O
Mortes perinatais, baixo peso ao nascer, FATORES
• Faz uso de álcool, • Esquema de vacinação Ÿ Aconselhar sobre a higiene pessoal e estilos de vida saudável
prematuridade e abortos prévios DE RISCO
fumo, drogas ou • Risco de HIV e ITS Ÿ Aconselhar sobre a prevenção de câncer de mama e de colo
medicamentos? Se sim, (infecções de Ÿ Fatores de risco para malformação do tubo neural
Ÿ HTLV +
uterino. Vacinar contra HPV, se necessário
quais? transmissão sexual). Ÿ Vacinar contra Rubéola e Hepatite B, se necessário
Ÿ HPV +
• Tem alguma doença?
Ÿ Hepatite B +
Se sim, qual? Ÿ Hepatite C +
• Teve contato com
inseticidas e outros
agentes químicos?
• Investigar dados de
depressão, tristeza Se: Ÿ Aconselhar sobre a higiene pessoal e bucal
extrema ou violência. Ÿ Idade entre 19 e 35 anos Ÿ Ácido fólico 0,4 mg, VO diariamente, três meses antes da
Ÿ IMC entre 20 e 26 gravidez
Ÿ Vacinada contra Rubéola e Hepatite B Ÿ Educação sexual e aconselhamento em planejamento
Ÿ Ausência dos riscos acima mencionados EM reprodutivo
Fatores de risco para malformações do tubo neural:
CONDIÇÕES DE Ÿ Desparasitar com Albendazol em zonas de alta prevalência
Exposição a pesticidas e outros produtos químicos, uso de ENGRAVIDAR Ÿ Aconselhar sobre a prevenção de câncer de mama e de colo
medicamentos anticonvulsivantes, diabetes materna, anemia uterino - Vacinar contra HPV, se necessário
falciforme, baixo nível socioeconômico, desnutrição materna, Ÿ Aconselhar sobre estilos de vida saudável: nutrição, exercício
deficiência de ácido fólico, hipertermia materna e fatores genéticos. físico, prevenção e exposição a tóxicos e infecções
* Ver na página 28
>>>7 PROCEDIMENTOS DE ATENÇÃO À MULHER
AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DURANTE A GESTAÇÃO
Ÿ Não respira ou respiraçao irregular Ÿ Ventilação com pressão positiva (MÁSCARA E BALÃO AUTO-INFLÁVEL)
ANTES DO NASCIMENTO CONTINUAR
e/ou em ar ambiente
REANIMAÇÃO
Ÿ Reavaliar FC e respiração em 30 seg. *
No momento do parto deve estar presente pelo menos uma pessoa Ÿ FC < 100 bpm
capacitada em atenção ao RN, treinada em reanimação neonatal. Ÿ Cuidados de rotina
Preparar o ambiente e os equipamentos: Ÿ Respirando ou chorando
SUSPENDER Ÿ Classificar o risco ao nascer
e
REANIMAÇÃO Ÿ Observar no mínimo 1 hora
Ÿ FC > 100 bpm
Ÿ Ambiente de atenção imediata em sala de parto (T=24-26°C)
Ÿ Fonte de calor
Ÿ Mesa de reanimação REAVALIAÇÃO APÓS 30 SEGUNDOS
Ÿ Dois campos secos aquecidos
Ÿ Ventilação com pressão positiva (MÁSCARA E BALÃO AUTO-INFLÁVEL)
Ÿ Um saco plástico poroso (30x50 cm) Ÿ FC < 60 bpm
REANIMAÇÃO com oxigênio a 100%
Ÿ Sonda de aspiração traqueal nº 8 ou 10 e pêra de borracha COM MASSAGEM Ÿ Compressão torácica (relação 3:1 com ventilação)
Ÿ Balão auto-inflável com máscara para prematuro e RN a termo CARDÍACA Ÿ Reavaliar FC em 60 seg. **
Ÿ Estetoscópio
Ÿ Laringoscópio, lâminas retas (nº 0 e 1) FC < 60 bpm
Ÿ Tubos endotraqueais (nº 2,5; 3; 3,5; 4)
Ÿ Parar compressão torácica
Ÿ Aspirador de mecônio Ÿ FC > 60 e <100 bpm CONTINUAR Ÿ Ventilação com pressão positiva (MÁSCARA E BALÃO AUTO-
Ÿ Fonte de oxigênio REANIMAÇÃO INFLÁVEL) com oxigênio a 100%
Ÿ Luvas Ÿ Reavaliar FC e respiração em 60 seg.
Ÿ Relógio com segundos
Ÿ O2 inalatório
Ÿ Respirando ou chorando e SUSPENDER Ÿ Cuidados de rotina
Ÿ FC > 100 bpm REANIMAÇÃO Ÿ Transferir para unidade de cuidados intensivos
O ambiente térmico adequado para o recém-nascido é de 24 a 26°C,
sem corrente de ar na sala de parto, e de 36°C na mesa onde receberá
os primeiros cuidados *Se não responder em 30 segundos, corrigir a técnica e se não melhorar aumentar a concentração de oxigênio para 100%.
** Se não responder em 60 segundos, considerar intubação, medicamentos e/ou transferência urgente mantendo a reanimação.
Os recém-nascidos PIG, GIG, com restrição do crescimento Ÿ Orientar a mãe a manter o RN aquecido
Ÿ Reanimação sem pressão positiva
Ÿ Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina em sala de parto
intra-uterino (RCIU), prematuros e os que nascem Ÿ PIG ou GIG MÉDIO RISCO
Ÿ Orientar à mãe sobre os cuidados com o RN em casa
deprimidos têm maior risco de hipoglicemia, por isso deve AO NASCER
Ÿ Ensinar a mãe medidas preventivas e os sinais de perigo para retorno
se prevenir, e se possível, medir a glicemia sanguínea.
imediato ***
Ÿ Indicar vacinação de acordo com o esquema do Ministério da Saúde
O TESTE DO CORAÇÃOZINHO Ÿ Orientar o teste do pezinho, olhinho e orelhinha
Aferição da oximetria de pulso no membro superior direito Ÿ Realizar teste do coraçãozinho
(MSD) e em um dos membros inferiores (MI). RN entre 24 Ÿ Solicitar avaliação de pediatra/neonatologista antes da alta hospitalar
Ÿ Agendar consulta de seguimento em 3 dias
e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. Resultado
Ÿ Referir para consulta médica especializada
normal: Saturação > 95% em ambas as medidas (MSD e
MI) e diferença < 3% entre MSD e MI. Se: Ÿ Colocar o RN em contato pele a pele com a mãe
Se anormal realizar nova aferição após 1 hora. Caso o Ÿ Respiração regular Ÿ Iniciar amamentação na primeira hora de vida, se possível (exceto HIV
resultado se confirme, realizar ecocardiograma. Ÿ Choro forte + e/ou HTLV +)
Ÿ Pele e mucosas rosadas Ÿ Manter o RN em alojamento conjunto
Ÿ Boa atividade Ÿ Orientar a mãe a manter o RN aquecido
Ÿ Higienizar as mãos antes e depois de examinar o RN.
Ÿ Peso ao nascer ≥ 2.500g e < 4.000g Ÿ Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina em sala de parto
Ÿ Evitar hipotermia. Ÿ Orientar a mãe sobre os cuidados com o RN em casa
Ÿ Idade gestacional ≥ 37 e < 42 semanas BAIXO RISCO
Ÿ Estimular aleitamento materno. AO NASCER Ÿ Ensinar à mãe medidas preventivas e os sinais de perigo para retorno
* Ver na página 21
Se: Ÿ Elogiar a mãe por estar alimentando bem seu filho (a)
NÃO TEM
Ÿ Peso/idade normal e não há nenhum Ÿ Fazer o seguimento segundo normas estabelecidas para
PROBLEMA DE
problema de alimentação NUTRIÇÃO vigilância do crescimento e do desenvolvimento
OU DE
Ÿ Ensinar à mãe medidas preventivas e os sinais de perigo para
Ÿ Tendência ascendente da curva de ALIMENTAÇÃO
retorno imediato
crescimento
Ÿ Perda de peso na 1ª semana de vida < 10%
* Ver na página 25
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DE 0 A 2 MESES DE IDADE >>>14
VERIFICAR O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESES DE IDADE
(sempre que não houver uma classificação grave que necessite referir ao hospital)
PERGUNTAR OBSERVAR CLASSIFICAR
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAR
TRATAMENTO
Ÿ Realizou pré-natal? MARCOS NO C
MENOR DE 1 MÊS: L Se: Ÿ Elogiar a mãe/cuidador pelo que está fazendo de correto
Ÿ Houve algum problema
A Ÿ PC acima de +2 escores Z ou abaixo de - 2 Ÿ Referir para avaliação neuropsicomotora
durante a gestação, parto Ÿ Postura (barriga para
S escores Z
ou nascimento de seu cima, pernas e braços S
filho? fletidos, cabeça I e/ou
Ÿ Nasceu prematuro? lateralizada) F Ÿ Presença de 3 ou mais alterações fenotípicas
I PROVÁVEL
Ÿ Quanto pesou ao nascer? Ÿ Observa um rosto e/ou
C ATRASO NO
Ÿ Seu filho teve icterícia ou Ÿ Reage ao som A Ÿ Ausência de um ou mais marcos, para a faixa DESENVOLVIMENTO
alguma doença grave R etária anterior, nas crianças de 1 mês à < 2 meses.
Ÿ Eleva a cabeça
como meningite, Nas crianças menores de 1 mês, ausência de 1 ou
traumatismo craniano ou mais marcos para a sua faixa etária.
convulsões? MARCOS DE
1 MÊS A < 2 MESES:
Ÿ A senhora e o pai da
criança são parentes? Ÿ Emite sons
Verificar se a criança recebeu agendamento para as próximas vacinas aos dois meses de idade.
Avaliar outros problemas (completar o exame físico ex: trauma ao nascer, lesões cutâneas, displasia de quadril ou outros
que a mãe refira como por exemplo fezes acólicas - ver abaixo alerta amarelo).
Certifique-se que a criança classificada como DOENÇA GRAVE OU DIARREIA COM SANGUE seja referida depois de
receber a primeira dose dos antibióticos recomendados ou qualquer outro tratamento de urgência.
A COLESTASE
ALERTA AMARELO NEONATAL
É UMA URGÊNCIA
O aumento da bilirrubina direta (colestase) representa a - O recém-nascido que persistir com icterícia com idade igual ou EM PEDIATRIA!
presença de doença hepatocelular ou biliar e necessita exploração maior que 14 dias deve ser avaliado do ponto de vista clínico (global e
clínica urgente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado coloração das fezes e urina) e laboratorial (bilirrubinas).
influem decisivamente na sobrevida e na qualidade de vida de muitos
- Se as fezes foram “suspeitas” ou a criança apresentar aumento de Departamento Científico de
pacientes, como nos portadores de atresia biliar e alguns erros inatos
bilirrubina direta, encaminhar o paciente para serviços Gastroenterologia Pediátrica
do metabolismo.
especializados.
A atresia biliar é a principal causa de transplante hepático SBP
em crianças e, se não tratada, é fatal em 100% dos casos. A cirurgia de
Kasai (portoenterostomia) é a única alternativa para evitar o
transplante hepático, tendo melhores resultados se realizada
precocemente. No Brasil, o encaminhamento tardio destes pacientes
é um importante problema. Medidas simples, como as descritas a
seguir, podem facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o prognóstico
Fezes Normais Fezes suspeitas
destas crianças:
Ÿ Determinar a glicemia periférica. Se glicemia periférica < 45mg/dL, tratar com 2mL/kg/dose de soro glicosado a 10% endovenoso
(ver página 19).
Ÿ Se a criança tem alguma patologia como exposição de vísceras ou mielomeningocele, envolvê-la com plástico transparente
2. Posicionar o recém-nascido no tórax ou abdome materno, ao nível da placenta e cobrir com um segundo campo aquecido
6. Identificar o RN
10. Administrar vitamina K, vacina anti hepatite B e profilaxia ocular. Favorecer a amamentação na 1ª hora de vida
Para tratar pústulas na pele ou infecção no Para tratar as infecções nos olhos Para tratar candidíase oral (úlceras ou placas
umbigo esbranquiçadas na boca)
A mãe deve:
A mãe deve: Ÿ Lavar as mãos antes de iniciar o tratamento A mãe deve:
Ÿ Lavar as mãos antes de iniciar o tratamento Ÿ Limpar os olhos da criança com um algodão Ÿ Lavar as mãos antes de iniciar o tratamento
Ÿ Lavar suavemente com água e sabão para tirar úmido, 6 vezes ao dia Ÿ Limpar a boca da criança suavemente com um
o pus e as crostas Ÿ Abaixar a pálpebra inferior da criança pano limpo, enrolado em um dedo e umedecido
Ÿ Secar o local Ÿ Aplicar antibiótico tópico - tobramicina ou com água
Ÿ Aplicar antibiótico tópico 3 vezes ao dia cloranfenicol (colírio ou pomada) 6x ao dia Ÿ Aplicar 1 conta-gotas de nistatina a cada 6 horas
(mupirocina ou neomicina + bacitracina ) Ÿ Fazer o mesmo procedimento no outro olho na boca da criança por 8 dias
Ÿ Não usar pós, cremes, corantes e loções Ÿ Aplicar a medicação por 7 dias Ÿ Tratar seus mamilos com nistatina local, a cada 6
Ÿ Lavar as mãos Ÿ Lavar as mãos horas
Ÿ Lavar as mãos
Mostrar à mãe como posicionar a criança: Ÿ Aleitamento materno exclusivo logo após o nascimento para prevenir hipoglicemia
ŸCom a cabeça e o corpo da criança alinhados
e infecções
ŸEm direção ao seu peito, com o nariz da criança de frente ao peito
ŸCom o corpo da criança em frente ao corpo da mãe (barriga com barriga) Ÿ Lavar as mãos antes e depois de trocar ou alimentar a criança
ŸSegurando todo o corpo da criança e não somente o pescoço e os ombros Ÿ Limpar o umbigo com álcool 70%, 3 vezes ao dia. Não cobrir e não usar outras
substâncias em cima do umbigo
Ÿ Não deitar a criança em decúbito ventral para evitar a morte súbita. Dar preferência
Mostrar como facilitar a pega. A mãe deve: ao decúbito dorsal
Ÿ Tocar os lábios da criança com o mamilo
Ÿ Manter a criança agasalhada ou contato pele a pele (canguru) para prevenir
Ÿ Esperar até que a criança abra bem a boca
Ÿ Mover a criança rapidamente para o peito e certificar-se de que o lábio inferior da
hipotermia
criança toque bem debaixo do bico Ÿ Dar banho diário
Ÿ Segurar todo o corpo da criança e não somente o pescoço e os ombros Ÿ Dar líquidos adicionais, SRO, além do leite materno nos episódios de diarreia para
prevenir desidratação
Ÿ Ensinar como preparar outros leites para prevenir problemas de infecções (se a
Verificar os sinais da pega correta: criança não receber leite materno)
ŸBoca bem aberta
ŸO queixo do bebê encostado na mama Ÿ Estimular a criança para prevenir problema de desenvolvimento
ŸO lábio inferior do bebê virado para fora Ÿ Vacinar a criança para prevenir doenças
ŸMais aréola visível acima do lábio superior e menos visível abaixo do lábio inferior Ÿ Proporcionar afeto – orientar os pais a conversar, sorrir e acariciar o bebê
Ÿ Levar o bebê para consulta de rotina
ACONSELHAR A MÃE SOBRE QUANDO DEVE RETORNAR PARA CONSULTA DE SEGUIMENTO OU DE IMEDIATO
Quando deve retornar para consulta de seguimento Quando deve retornar de imediato
Conselhos:
Lavar as mãos, deitar o bebê de barriga para cima, evitar hipotermia, aleitamento materno exclusivo, acariciar e dizer à criança que a quer bem, frequentemente.
Ÿ Examinar o umbigo. Está hiperemiado ou apresenta Ÿ Examinar a criança. Verificar se tem úlceras ou
Examine a criança:
Ÿ Está inquieta ou irritada?
supuração? A hiperemia se estende à pele? placas brancas na boca (monilíase oral).
Ÿ Letárgica ou inconsciente?
Ÿ Examinar os olhos. A secreção purulenta aumentou? Ÿ Reavaliar a alimentação.
Ÿ Sucção débil ou não consegue mamar?
Ÿ Examinar as pústulas da pele. São muitas e extensas? Ÿ Em seguida determinar se tem problema de
Ÿ Tem os olhos fundos?
alimentação ou de nutrição.
Ÿ Prega cutânea se desfaz lentamente ou muito
TRATAMENTO: Ÿ Reavaliar os mamilos da mãe
lentamente?
Ÿ Se o pus e/ou a hiperemia ou as pústulas na pele
Ÿ Determinar o grau de hidratação.
seguem igual ou piorarem, referir ao hospital. TRATAMENTO:
TRATAMENTO:
Ÿ Se o pus e/ou a hiperemia ou as pústulas melhorarem, Ÿ Se a CANDIDÍASE piorou ou se a criança tem
Ÿ Se a criança está desidratada, referir URGENTEMENTE
aconselhar a mãe que continue dando o antibiótico até problema com a pega no seio, referir ao hospital. ao hospital.
completar 7 dias de tratamento e continue tratando a Ÿ Se a CANDIDÍASE melhorou e se a criança está se Ÿ Se o número de evacuações continua igual ou piorou ou
infecção localizada em casa. alimentando bem, continuar com a nistatina até se tem problemas de alimentação ou tem algum sinal
Ÿ Recomendar à mãe que continue dando peito sob livre terminar os 5 dias restantes de tratamento. geral de perigo, referir ao hospital.
demanda, pelo menos 8 vezes ao dia. Ÿ Aconselhar a mãe como cuidar de seus mamilos e a Ÿ Se tem febre e/ou sangue nas fezes, dar a primeira dose
manter o tratamento. de antibiótico recomendado por via IM ou EV e vitamina
K (se sangue nas fezes) antes de referir.
PROBLEMAS DE NUTRIÇÃO
Se a criança cumpre com a avaliação para sua idade, elogiar a mãe e orientá-la sobre
Depois de 7 dias: como estimular o desenvolvimento em casa. Se a criança não cumpre com um ou
Ÿ Pesar a criança. Se ela não ganhou peso e a mãe seguiu as orientações, referir. mais critérios de avaliação para a sua idade, referir a um especialista para uma
avaliação mais completa.
Nota: na consulta de seguimento, se a criança apresentar novos problemas, avaliá-la como em uma visita inicial.
NOTA:
Quando não for possível a amamentação e não poder ser usada a fórmula, como ultima opção para lactentes menores de 2 meses de idade usar o leite de vaca
integral (em pó) a 10 % (1 colher de chá = 5 gramas para cada 50 ml de água fervida e filtrada ) ou leite de vaca fluído diluído (2/3 do volume de leite fervido 1/3
do volume de água fervida). Não use açúcar. Para melhorar a densidade energética acrescente 1 colher de chá de óleo para cada 100 ml . Oriente a mãe
quanto a adaptar as medidas descritas. Veja abaixo a reconstituição do leite:
Ÿ T. parto < 37 sem Ÿ Alteração do BCF Ÿ < 15 anos ou > 35 anos Ÿ Diabetes controlada
Ÿ Gestação > 41 sem Ÿ Apresentação anormal com trabalho de Ÿ Primigesta ou grande multigesta Ÿ Palidez palmar moderada e/ou Hb
Ÿ Diminuição ou ausência de movimentos parto Ÿ Sem pré-natal entre 7 g/dL e 10 g/dL Gravidez com risco
fetais Ÿ Palidez palmar intensa e/ou Hb < Ÿ Intervalo entre partos < 2 anos Ÿ Secreção vaginal iminente
Ÿ Doença sistêmica grave 7g/dL Ÿ Altura uterina sem correlação com IG Ÿ Drogas teratogênicas
Ÿ Cirurgia anterior sobre o útero Ÿ Alcoolismo, tabagismo ou drogas
Ÿ Infecção urinária com febre Ÿ Edema de face, mãos e pernas
Ÿ Antecedentes de PMT, BPN ou Ÿ Hipertensão controlada Gravidez de alto risco
Ÿ Diabetes não controlada
malformação do tubo neural Ÿ Ganho inadequado de peso
Ÿ Hemorragia vaginal
Ÿ Antecedentes de abortos, morte fetal Ÿ Apresentação anormal
Ÿ RPM > 12 horas ou neonatal precoce Ÿ Gravidez múltipla
Ÿ Hipertensão não controlada e/ou
Gravidez de baixo risco
Ÿ Doença sistêmica controlada Ÿ Mãe Rh negativo
presença de convulsões, visão turva, Ÿ Infecção urinária sem febre Ÿ VDRL, HIV, HTLV, Hepatite B e C,
perda de consciência ou cefaleia Ÿ Febre > 37,5 O C CMV; TOXO e/ou EGB positivos.
intensa Ÿ Problemas de saúde bucal
ANEXOS >>>26
Consulta de seguimento:_________
Comprimento _______cm PC______cm
Ÿ "Não vai bem", irritada Ÿ Cianose central, palidez intensa Ÿ FR 60 ou < 30mrpm Ÿ Secreção purulenta nos olhos Ÿ Doença grave
Ÿ Não consegue mamar ou beber nada Ÿ Icterícia abaixo do umbigo, e/ou início Ÿ Pústulas ou vesículas na pele Ÿ Umbigo com secreção purulenta e/ou
Ÿ Vomita tudo Ÿ Infecção localizada
o antes de 24h (numerosas ou extensas) eritema sem estender-se para pele ao
Ÿ Temperatura Axilar < 36 ou ≥ 37,5 C Ÿ Não tem doença grave ou infecção
Ÿ Convulsões ou movimentos anormais
Ÿ Tiragem subcostal grave Ÿ Enchimento capilar lento (>2 segundos) redor
Ÿ Letárgica/inconsciente Ÿ Distensão abdominal Ÿ Anomalias congênitas maiores Ÿ Pústulas na pele (poucas ou localizadas) localizada
Ÿ Apneia Ÿ Manifestação de sangramento: Ÿ Secreção purulenta no ouvido ou nos Ÿ Placas brancas na boca
Ÿ Batimentos de asas de nariz equimose, petéquias, hemorragias
Ÿ Gemido, estridor ou sibilância olhos (abundante e com edema palpebral)
ou no umbigo (com eritma que se estende
para pele ao redor)
DIARREIA
Ÿ Letárgica/inconsciente Ÿ Sinal de prega cutânea Ÿ Diarreia há 7 dias ou mais Ÿ Sangue nas fezes Ÿ Desidratação
Ÿ Inquieta ou irritada Ÿ Sucção débil ou não consegue Ÿ Sem desidratação
Ÿ Olhos fundo mamar Diarreia prolongada
Ÿ
Ÿ Diarreia com sangue
Desenvolvimento
PC abaixo de - 2 escorres Z ou acima de + 2 escorres Z Ausência de:
Alterações fenotípicas: fenda palpebral oblíqua, olhos Ÿ Postura (barriga para cima, membros fletidos, cabeça lateralizada)
afastados, implantação baixa de orelhas, lábio leporino, Ÿ Reflexo cócleo-palpebral (reage ao som); observa um rosto; eleva a cabeça; sorriso social; abre as mãos; emite
fenda palatina, pescoço curto e/ou largo, prega palmar sons e movimenta ativamente os membros.
única, 5º dedo da mão curto e recurvado. Todos os marcos presentes para sua faixa etária, mas existem fatores de risco.
VERIFIQUE OS ANTECEDENTES DE VACINAÇÃO DO MENOR DE 2 MESES. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje
CRIANÇA
-------------------------------------- --------------------------------------
BCG HepB - 1
Anexo III
Ÿ Se hipertensão antes da 20ª semana pensar em hipertensão arterial crônica. ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B
Cultura de Swab vaginal e retal entre 35 a 37 semanas de gestação positivas fazer
Emergência hipertensiva: associação de altos níveis pressóricos quase sempre com PA > profilaxia intraparto:
160 x 110 mmHg. Ÿ Penicilina G cristalina 5 milhões UI EV - dose inicial e 2,5 milhões UI de 4/4 horas até o
parto ou
Tratamento: hidralazina 5mg IV 15/15 minutos até que a PA esteja menor 20 a 30% do início Ÿ Ampicilina 2g EV inicial e 1g/EV até o parto, 4/4 horas
– máximo de 20 mg em 1 hora (1 ampola de 1mL tem 20 mg de hidralazina, diluir com 19 mL Ÿ Se alergia: cefazolina 2g EV inicial e 1g/EV, 8/8 horas
de soro fisiológico – 1mg/mL), ou nifedipina 10mg, VO, a cada 30 minutos, máximo de 3
doses. Na impossibilidade de fazer a cultura, instituir profilaxia por fator de risco nos casos de:
Ÿ Trabalho de parto antes de 37 semanas
Ÿ Temperatura materna intraparto > 38°C
SINAIS DE PERIGO DURANTE O PARTO QUE COLOCAM EM RISCO A VIDA DO RECÉM- Ÿ Rotura prematura de membranas > 18h
NASCIDO:
Ÿ Hemorragia vaginal Ÿ Com ou sem realização de cultura, fazer profilaxia em:
Ÿ Filho anterior com história de doença por EGB
Ÿ Apresentação anômala
Ÿ Infecção urinária por EGB na gestante
Ÿ Febre materna
ANEXOS >>>28
ANEXO IV CAPURRO SOMÁTICO EQUIVALÊNCIA DIA x SEMANAS
Chata, Pavilhão Pavilhão Pavilhão
encurvado em
DIAS SEMANAS
FORMA DA disforme. parcialmente totalmente
Pavilhão não encurvado no todo o bordo encurvado
ORELHA
encurvado bordo superior superior 168 174 ............................................. 24
0 8 16 24
CÁLCULO = 175 181 ............................................. 25
Não palpável Palpável: Palpável: Palpável:
TAMANHO
menor de 5 entre 5 e 10 mm maior de 10 mm Somar os pontos total
DA 182 188 26
mm das 5 características .............................................
GLÂNDULA
MAMÁRIA acrescentar 204 e após
0 5 10 15 189 195 ............................................. 27
Diâmetro maior
dividir por 7.
Apenas visível Diâmetro Diâmetro maior
FORMAÇÃO sem aréola menor de 7,5 de 7,5mm. Aréola de 7,5 mm. Aréola 196 202 ............................................. 28
DO mm. Aréola pontiaguda e bordo pontiaguda e
não levantado bordo levantado
MAMILO lisa e chata 203 209 29
.............................................
0 5 10 15
Muito fina e Fina e lisa Algo mais grossa. Grossa, marcas Grossa, enrugada, com 210 216 ............................................. 30
gelatinosa Discreta superficiais, marcas profundas
TEXTURA
descamação descamação nas
DA PELE 217 223 ............................................. 31
superficial mãos e pés
0 5 10 15 20
224 230 ............................................. 32
Sem pregas Marcas mal Marcas bem Sulcos na Sulcos em mais
PREGAS definidas na definidas na metade anterior da metade anterior
metade anterior metade anterior. 231 237 ............................................. 33
PLANTARES Sulcos no terço
anterior
0 5 10 15 20 238 244 ............................................. 34
>>>29 ANEXOS
Anexo V
>>>30 ANEXOS
Anexo VI
ANEXOS >>>31
Anexo VII
>>>32 ANEXOS
Anexo VIII
ANEXOS >>>33
Anexo IX
>>>34 ANEXOS
Anexo X
Nível de Bilirrubina total - BT (mg/dL) para indicação de fototerapia e exsanguineotransfusão - EST em RN ≥ 35 semanas de idade gestacional ao nascer
ANEXOS >>>35
Anexo XI
MEDICAÇÕES PARA REANIMAÇÃO NEONATAL
FC <100 bpm?
Sim
Assegurar VPP adequada
Considerar O2 suplementar
Considerar intubação?
FC <60 bpm?
Minutos Sat O2 pré ductal
Sim região palmar e direita radial
de vida
Massagem cardíaca
coordenada com VPP Até 5 70 - 80%
5 - 10 80 - 90%
FC <60 bpm? > 10 85 - 95%
Sim
Adrenalina endovenosa
ANEXOS >>>36
Anexo XII
>>>37 ANEXOS
Anexo XIII
Diagnósticos Sorologia Sorologia Pesquisa direta Cultura (+) Células de Cultura do líquido
positiva positiva do T. Cruzi inclusão das vesículas para
positiva na urina o VHS
ANEXOS >>>38
Anexo XIV
>>>39 ANEXOS
Anexo XIV
V. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA 36 37 37 39 38 39
Tratamento da gestante: gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min
Dose
1. Toxoplasmose aguda independente da idade gestacional: AZT
manutenção 4mL 5mL 6mL 7mL 8mL 9mL
Ÿ Espiramicina (500mg) 3g/dia VO em 3 tomadas (8/8h)
(1mg/kg/ correr
2. Com infecção fetal diagnosticada:
a cada hora) 35 35 35 36 36 36
Ÿ Espiramicina 1g VO de 8/8h até a 20ª semana de gestação.
gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min
Ÿ A partir da 21ª semana de gestação:
Ÿ Pirimetamina - 50 mg VO de 24/24h + Ácido Folínico 15mg VO (em dias alternados) +
Sulfadiazina - 1g VO 6/6h
Fazer tratamento até o término da gestação e interromper sulfadiazina 2 semanas antes do OBS: Esquema alternativo com ZT oral é recomendado para uso
parto. em situação de não disponibilidade do AZT injetável no momento
do parto. Dose 300mg no começo do trabalho de parto e a partir
VI. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA de então 300mg a cada 3 horas até o clampeamento do cordão
Tratamento na criança: umbilical.
Toxoplasmose congênita sintomática ou assintomática = durante o primeiro ano de vida.
Ÿ Sulfadiazina 100mg/Kg/dia VO 12/12h (comp. 500mg); CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Ÿ Pirimetamina - dose ataque 2mg/Kg/dia VO 12/12h por 2 dias, dose manutenção Oferecer o AZT a toda gestante infectada, pela eficácia comprovada na redução da
1mg/Kg/dia VO 24/24h. Daraprim (comp. de 25mg); transmissão vertical do HIV, independente do nível do CD4, carga viral, estado clínico ou uso
Ÿ Ácido Folínico (leucovorin) 5mg a 10mg/ dose 3 vezes na semana (em quanto estiver concomitante de outros antiretrovirais, devendo o tratamento ser iniciado a partir da 14ª
fazendo uso da sulfadiazina e pirimetamina) pode-se utilizar o fermento biológico semana de gestação ou a partir do momento que for detectado até a hora do parto e
(uma colher das de cafezinho diluído no próprio leite materno ou em água filtrada) em prolongar até o clampeamento precoce do cordão umbilical.
dias alternados; Ÿ Via de parto: Cesárea eletiva, com membranas íntegras e sem ter iniciado o trabalho
Ÿ Corticosteróide (prednisona) quando houver níveis elevados de proteinorraquia de parto, estudos mostram que contribuem para a redução da transmissão vertical;
(>1g/dl) ou tratamento de coriorretinite aguda. Dose 1 mg/Kg/dia VO 12/12h (A Ÿ Evitar deixar a paciente com bolsa rota > 4 horas ou em trabalho de parto prolongado;
duaração do uso é até melhorar a proteinorraquia e/ou resolução da coriorretinite). Ÿ Realizar o clampeamento imediato do cordão umbilical;
Ÿ Aspirar delicadamente as vias aéreas do RN, evitando traumatismo em mucosa;
VI. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) Ÿ Lavar o RN com água e sabão para a retirada de secreções maternas;
Tratamento na gestante: Ÿ Contraindicar aleitamento materno.
Ÿ Verificar protocolo do Ministério da Saúde.
Tratamento na parturiente: Conduta no recém-nascido:
Ÿ AZT injetável: frasco ampola de 200mg com 20ml (10mg/ml) Ÿ Seguir conduta atualizada do Ministério da Saúde;
Ÿ Iniciar a infusão em acesso venoso individualizado, com 2mg/Kg na 1ª hora, seguido Ÿ Encaminhar para acompanhamento especializado.
de infusão contínua com 1mg/Kg/hora até o clampeamento do cordão umbilical.
Diluir em SG 5% e gotejar conforme a tabela ao lado (concentração não exceder
4mg/ml);
Ÿ Preparação de AZT para infusão endovenosa em 100ml de SG 5%.
ANEXOS >>>40
5ª edição
1ª reimpressão
Secretaria da Saúde
Brasília - DF
Ministério da Governo 2014
Saúde Federal