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Elemaq1 Aula02
Elemaq1 Aula02
2. MATERIAIS
.... desde o início dos tempos, o homem executa trabalhos de engenharia
para suprir abrigo, propiciar conforto e proteção.
Alta resistência
σRT ~ 340MPa
? Baixa resistência
Microestrutura?
Macroestrutura?
Forças de ligação?
. METÁLICOS
LIGAÇÕES
PRIMÁRIAS ou
FORTES SECUNDÁRIAS
100 Kcal/mol ou FRACAS
10 Kcal/mol
Forças de
Van-der-Waals
IÔNICA METÁLICA COVALENTE
Compartilhamento dos
Atração entre Elétrons Livres
elétrons de valência.
íons negativos e formando uma
Apresentam
positivos. nuvem eletrônica.
características de
direcionalidade
Elementos de Máquina (SEM 0241) – FORTULAN CA (2015)
.
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2.2.1a. Monocristais
Orientação
Grãos Cristalinos cristalográfica
http://www.petervaldivia.com/ferrous-and-non-ferrous-metals/ NTK
http://tudogal.com/wp-content/uploads/2014/11/machine_gears_hd_wallpaper.jpg
http://www.impactglassindia.com/images/laminated-safety-
glass/benefits-of-laminated-safety-glass.jpg
Callister p501
2.3. Compósitos
Constituem de uma classe de materiais heterogêneos multifásicos. Neles um
dos componentes descontínuos, fornece a principal resistência ao esforço
(componente estrutural), e o outro contínuo é o meio de transferência deste
esforço (componente matricial).
Contínua
FIBROSA
Descontínua
ESTRUTURAL
PULVURENTA
CERÂMICA
Termoplástica
MATRICIAL POLIMÉRICA
Termorrígida
METÁLICA
.
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Ensaio de Tração
Deformação nominal (∆L/L0) x 100 , em %
(escala para borracha)
.
(a) Al2O3
Aplicada uma tensão no material, há 20
x
Metais puros apresentam elevado 0
0 5 10 15 20 25
0
Tensão e Deformação
P P é força aplicada
σ=
S0 S0= área inicial da seção transversal
l − l0 ∆l l0 = comprimento inicial
ε= =
l0 l l = comprimento sob a ação da força
Fonte: ASHBY, M.F. Materials selection in mechanical design. Editora Pergamon Press,
311p. 1992
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Resistência à tração
Ou tração na ruptura é a carga aplicada no material por unidade de área, no
momento da ruptura
HR – laminado a quente
CD – repuxado a frio
Fonte: SHIGLEY, JE, Projeto de engenharia mecânica, Ed. Bookman, 7ed, 2005, p.930
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Fonte: SHIGLEY, J.E., Projeto de engenharia mecânica, Ed. Bookman, 7ed, 2005, p.931-932
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Fonte: SHIGLEY, J.E., Projeto de engenharia mecânica, Ed. Bookman, 7ed, 2005, p.933-
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Módulo de elasticidade
Ou módulo de Young, ocorre na região elástica, sob ação de tensão de tração.
Refere-se à tensão necessária para aumentar os espaçamentos atômicos. É
uma medida da rigidez do material em sua região elástica e tem as mesmas
unidades da tensão. Varia com a direção cristalográfica. Em materiais
policristalinos apresenta valores intermediários.
Módulo Elástico Médio GPa
σ = E.ε
Borrachas................ 0,0035-3,5 PMMA................. 3,5 Nylon................ 2,8
Fonte: ASHBY, M.F. Materials selection in mechanical design. Editora Pergamon Press, 311p. 1992
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Coeficiente de Poisson
Aplicada uma tensão de tração em um corpo, o comprimento aumenta e a
espessura diminui. A razão do decréscimo da espessura pelo aumento do
comprimento é referenciada como coeficiente de Poisson.
Material Coeficiente de
∆l / l Poisson aproximado
2 Aços 0,25 - 0,30
Metais em geral 0,33
Alumínio 0,34
∆l / l Cobre 0,35
2 Ferro 0,28
∆d / d ∆d / d Magnésio 0,33
2 Titânio 0,34
2
SiC 0,14
MoSi2 0,17
εd ∆d / d ∆d .l Concreto 0,20
ν =− =− =−
εl ∆l / l d .∆l Si3Ni4 0,24
Al2O3 0,26
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Para materiais isotrópicos pode ser relacionado com o módulo elástico e com
o coeficiente de Poisson.
E = 2G (1 +ν )
Em um ensaio de torção
r = raio do corpo de prova
G.r.θ θ = rotação em radianos
τ=
l0 l0 = comprimento da medida
Tenacidade de fratura
A resistência de fratura de um material é determinada pelo tamanho crítico de
uma trinca. A fratura ocorre pelo deslocamento e tensão na ponta desta trinca.
Y
Y Y
X
X X
Z Z Z
Fatores de intensidade de tensão:
Quanto maior KIC, maior será o defeito crítico admissível, ou seja, maior será o σf.
Fonte: ASHBY, M.F. Materials selection in mechanical design. Editora Pergamon Press, 311p. 1992
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Resistência à Fadiga
Resistência ao Impacto
Dureza
Mede a resistência à penetração, ou ao risco. Os materiais poliméricos são
menos duros que os materiais cerâmicos, vítreos e metálicos.
Medidas de dureza
ENSAIO IMPRESSÃO MATERIAIS
D
BRINELL t Para metais em geral
d
d1
VICKERS Metais duros, cerâmica
Resistência à abrasão
Significa a capacidade que um material tem de resistir ao desgaste produzido
pelo atrito.
Coeficientes de atrito
MATERIAIS µe
ε x = ε y = ε z = α .∆T
α = coeficiente de expansão térmica
2.5. Referências
• Callister, WD.Jr. Materials science and engineering: an introduction. Ed. John Wiley
& Sons, Inc. Ed.3, 811p, 1994.
• Shigley, JE; Mitchell, LD. Projeto de Engenharia Mecânica, 7th ed., Bookman, Porto
Alegre 2005
• Ashby MF. Materials selection in mechanical design. Editora Pergamon Press, 311p.
1992
• Guy AG. Ciência dos materiais. Tradução: Silva JRG. LTC/EDUSP. São Paulo,
1980.
• Mano EB. Polímeros como materiais de Engenharia. São Paulo, Editora Edgard
Blücher, 1991.
• http://www.matweb.com
• http://www.webelements.com
• ASTM C373-88 (reapproved 1999) –Water absorption, bulk density, apparent
porosity, and apparent specific gravity of fired whiteware products.
• ASTM G 99 - 90. Standard test method for wear testing with a pin-on-disc
apparatus, 5p, 1990.