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QUANDO OS NEGÓCIOS PASSAM POR PERIODOS

DIFÍCEIS

Se o seu pequeno negócio estiver a


passar por uma fase difícil e estiver
a cair, muitas vezes isto acontece
em tempos difíceis para a economia
da região, identifique novas
oportunidades. Os consumidores
também sentem o aperto. Por isso pergunte a sí
mesmo, “o que necessito? ou o que eu tenho que
fazer?” em vez de “o que eu quero? ou o que eu
gostaria?” Reveja os seus preços. Dê aos seus
fregueses mais opções e dedique-se mais atenção aos
items mais lucrativos. Esta não é a altura ideal para
esperimentar novos produtos ainda não comprovados.

Aposte no básico e concentre-se na


área de maior lucro. Procure os
padrões regionais e segure os seus
fregueses. Aumente a atenção aos
seus fregueses – Uma companhia
típica na Àfrica Austral perde em média 10% a 30% dos
seus fregueses num ano, principalmente devido ao
pobre ou mau serviço. A maioria destes fregueses
poderia ter sido retida. Custa seis vezes mais ganhar
um novo freguês do que manter um freguês antigo. Em
média, um freguês desagradado contará a onze outros,
que por sua vez, em média contarão a cinco outros.
Noventa e seis por cento dos fregueses descontentes
não se queixam – eles simplesmente não voltam.
Porque apenas 4% dos fregueses descontentes se
queixam, a gerência é frequentemente enganada ao
pensar que está tudo bem.
Não corte nas despesas de
propaganda nem o orçamento de
promoção. Aposte a longo termo e
eduque os seus clientes. Você criará
um bom nome na praça e seguirá em
frente enquanto os seus concorrentes ficam pelo
caminho.

Use técnicas de promoção de baixo custo, dê palestras


ocasionais sobre negócios, e envie panfletos de baixo
custo, que podem ser produzidos pela sua própria
empresa. Invista em programas de treinamento e
reciclagem do pessoal que tem em vez de admitir novos
vendedores. O retreinamento é mais eficiente do que o
treinamento inicial. Reduza os empréstimos e as
despesas em geral em todas áreas do
negócio.

Fonte: The S. A. nurseryman, citato por Farmer’s Weekly, 23 de


Abril de 2004. p 3

COMO DETECTAR UMA VACA EM CIO

A falha de deteção de cios numa vaca leiteira tráz


grandes prejuízos ao criador leiteiro. O período entre
dois cios é de 20 a 22 dias (21 dias em média), e a
perda de um cio pode resultar em efeitos negativos na
produção leiteira. As vacas devem parir crias
regularmente (anualmente) para produzir leite, pois a
lactação e a reprodução são dois aspectos
inseparáveis.

Cada vaca deve completar uma lactacão de 300 a 305


dias, seguidos por um período seco de 60 dias antes do
parto seguinte. Uma alta rentabilidade na produção
leiteira só pode ser alcançada se houver uma relação
de aproximadamente 80% de vacas em lactação
(mungição) e 20% de vacas secas na manada a
qualquer altura. Com o alargamento do intervalo entre
dois partos esta proporção torna-se mais desfavorável,
pois a vaca produz menos leite ao longo da sua vida
produtiva (tem um periodo seco-sem produção mais
longo e/ou produz a baixos níveis no final da lactação).
Os criadores de vacas leiteiras devem tentar manter
uma média de 365 dias para o período entre dois partos
de uma vaca. Isto só pode ser alcançado se o período
entre o parto até à concepção seguinte não fôr maior do
que 80 a 85 dias, e seja seguido de uma gestação
normal. A deteção eficiente dos cios, uma técnica de
inseminação artificial correcta e testes regulares de
gestação/gravidez são aspectos importantes do maneio
do produtor leiteiro. O número mínimo de novilhas de
substituição que é necessario criar para manter a
manada de vacas leiteiras, ou para venda, é afectado
pelo intervalo entre partos e pelos critérios de selecção.

Os criadores leiteiros devem observar as suas vacas, e


treinar e incentivar o seu pessoal para estarem sempre
atentos para detectar as vacas em cio. É mais fácil
observar as vacas para detectar sinais de cio, se a
manada estiver confinada numa área pequena. Quando
vacas estão a caminho da sala de mungição ou são
colocadas num campo com comida elas mais
dificilmente mostrarão sinais de cio e estarão mais
interessadas na alimentação. A mungição das vacas
três vezes ao dia torna mais difícil a detecção dos cios.
A maioria das vacas nas regiões tropicais entram em
cio de noite, às horas mais frescas do dia. Então faça
uma observação durante a noite ou o mais cedo
possível de manhã e o mais tarde possível ao fim da
tarde ou à noite. O ideal são três periodos de 20-30
minutos por dia.

Os sinais de cio na vaca


Os sinais de cio são mais evidentes durante curtos
espaços de tempo e por essa razão se não houver
observação regular das vacas eles não são detectados.

As primeiras fases de uma vaca em cio – quando ela


tem um folículo com um óvulo (ovo) maduro no seu
ovário e está prestes a ovular – não são fáceis de
detectar pois a vaca não faz nada muito fora do comum.
No entanto, ela tornar-se inquieta e à parte da manada.
Pode perder um pouco do seu apetite e, quando está na
sala de ordenha ela pode parecer distraída e até ignorar
a ração. A produção de leite também pode baixar um
pouco.

Em etapas posteriores do cio, o comportamento da


vaca muda significativamente. No início do cio, quando
junta a outras vacas, ela pode colocar o seu queixo no
lombo de uma vaca à sua frente e tentar montar outras
vacas. Pode haver também alguma brincadeira ou
empurrões. A vaca em cio pode tentar montar outras
vacas e ser montada. No início ela não se deixa montar,
mas isto mudará com o tempo e umas horas depois, os
sinais mais evidentes de cio começam a surgir.
A vaca em cio deixa-se montar e quando montada ela
pára durante uns segundos. Este é o sinal mais seguro
que indica uma vaca em cio (cio parado). A vaca deve
ser servida por um touro ou inseminada 12 horas após
o início do cio parado.

Após este periodo que apenas dura umas horas (4-6),


fica mais difícil detectar o cio e impossível saber quando
se deve inseminar a vaca. A pele do topo da cauda está
muitas vezes ferida/raspada ou lamacenta em resultado
da vaca ter sido montada por outras vacas. A vaca
continua inquieta, mas não tolera mais ser montada, ela
já não pára quando é montada.

Fonte: Farmer’s Weekly, 17 de Setembro de 2004. - p 65

A COMPRA DE PORCOS: Animais a evitar

Não comprar os problemas de


outras pessoas significa
simplesmente: “Não comprar
nenhum porco doente nem
suspeito de poder estar doente”.
Aqui estão alguns sinais que
devem imediatamente levantar suspeitas:
Porcos com pelagem longa e grosseira e com a cabeça
que parece desproporcionalmente grande demais em
relação ao corpo, são geralmente mais velhos do que o
seu tamanho indica, apáticos e com o seu crescimento
fortemente retardado e comprometido. Tentar recuperar
e compensar o atrazo no crecimento de um porco não é
tarefa simples e raramente rentável.

O fungar ou o tossir quando os animais se levantam ou


movem podem ser sintomas de doença respiratória.
Corrimentos nasais e oculares ou pequenas
hemorragias nas narinas podem indicar rinite.

Focinhos contorcidos ou deformados são sinal de rinite


atrófica avançada, uma doença que afecta bastante o
crescimento e o desempenho produtivo e pode levar à
morte do animal. Nunca compre porcos de pocilgas que
tenham este tipo de animais.

Os nódulos ou inchaços na mandíbula e em outras


partes do corpo são possíveis abcessos. Estes podem
ser lancetados e drenados em certos casos, mas tais
procedimentos se não forem feitos por quem sabe e
está devidamente capacitado para o fazer, podem
introduzir e espalhar os organismos causadores de
abcessos nas suas instalações, evite-o!

Olhos abatidos e encovados ou uma aparência apática


são indicadores de um problema de saúde em
desenvolvimento.

Pelagem baça e grosseira e/ou excessivamente suja,


ou com nós muito juntos são sinais de stress. Se notar
uma aparência muito gordurosa, àreas de pele com
perda de pêlo ou uma quantidade de arranhões
excessiva, observe por detrás das orelhas para detectar
piolhos ou ovos de piolhos colados às orelhas.

Inchaços nas pernas e cascos podem indicar lesões ou


artrites. Para observar bem as pernas e os cascos dos
porcos, prefira observá-los em currais sem nenhuma ou
com pouca cama, pois quando a cama de palha é muito
grossa, ela pode ocultar defeitos e problemas nas
pernas e cascos.

Nunca compre porcos com um caminhar difícil, pernas


de poste, pernas trazeiras em X (fechadas) ou
colocadas demasiadamente por baixo do animal,
“fechados de mãos” (peito estreito e pernas dianteiras
que aparentam sair do mesmo “buraco” no corpo), nem
que caminhem sobre as pontas dos cascos (sobre as
unhas) ou com os dedos de tamanho desigual.

Nunca compre, nem use para reprodução animais com


defeitos óbvios ou graves, como por exemplo hérnias
ou orelhas quebradas, pois embora estes defeitos
possam ser cirurgicamente reparados, eles são
hereditários.

Fonte: Kelly. 1997. Storey’s guide to raising pigs. North Adams. MA.:
Storey Publishing. – p 42

OVOS DE PERU

Os ovos de peru são muito sensíveis à


humidade incorreta. Meça a humidade da
incubadora com um hidrómetro ou
termómetro de ponta húmida.

Durante os primeiros 24 dias, a humidade deve ser de 61%,


enquanto que durante os últimos quatro dias de incubação
recomenda-se uma humidade de 70%. O enfraquecimento da
membrana da gema e uma alta mortalidade no 26o dia de
incubação estão claramente associados a uma humidade
demasiado alta. A baixa humidade restringe o movimento
livre do embrião e os pintos podem começar quebrar a casca,
ficam colados e morrem.

Vigie também a temperatura. As temperaturas recomendadas


para incubadoras de ar parado devem alcançar os 37.8 ˚C na
primeira semana; 38.3 ˚C na segunda, 38,9 na terceira e 39,4
˚C na quarta semana de incubação.

Se a temperatura for demasiado alta, mais dióxido de


carbono será produzido, causando anormalias nos pintos. As
aves serão incapazes de quebrar as cascas dos ovos e os
pintos serão menores. Sob temperaturas altas, a gema não
será completamente absorvida e o umbigo não fechará ou
não curará completamente. Uma gema quebrada é sinal de
uma incubadora sobreaquecida. Se as temperaturas forem
demasiado baixas, a eclosão será retardada e os pintos
demasiado grandes, desajeitados e apresentam uma taxa de
mortalidade muito alta.

Fonte: ARC- Irene, em Farmer’s Weekly, 20 de Agosto de 2004. p 4

AS ERVAS DANINHAS NAS ABÓBORAS

As raizes das plantas rasteiras (abóboras, melões e


aboborinhas) são pouco profundas mas bastante extesas em
àrea, desenvolvendo-se ao mesmo ritmo dos cipós ou caules.
Controle as ervas daninhas e cavando muito superficialmente
com uma enchada muito leve o espaço entre as filas e plante
superficialmente, para prevenir o dano nas raizes. Esta
práctica irá tambem quebrar as crostas de solo duro
formadas pelas chuvas. O cultivo mecânico numa etapa
posterior pode danificar as plantas e é desnecessário, pois a
folhagem densa sufoca as ervas daninhas. Evite cultivar em
condições demasiado húmidas (solo molhado demais), pois
as doenças podem espalhar mais fácilmente.

Os cipós ou caules devem ser estendidos ao longo das filas


antes das raizes se desenvolverem junto à base das folhas
nos cipós. Raizes danificadas permitem a entrada de
patogénios (doenças) nos caules. As ervas daninhas afectam
a temperatura do solo e obstróem o movimento lateral da
água de irrigação. Elas também absorvem e transpiram
grandes quantidades de água e competem com as plantas
pela humidade do solo.

Fonte: Farmer’s Weekly, 27 de Agosto de 2004. – p 4.

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO EM RODA DE CARROÇA

A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA
Este sistema de irrigação de hortas de baixo custo pode ser
construído de maneiras diferentes:

Um círculo completo como


a "roda de uma carroça".
Este arranjo é normalmente
usado quando o espaço
não é uma limitante. O mais
importante são os princípos
deste método.
Idêntico ao da roda de carroça,
mas apenas meio ou mesmo
um quarto de círculo. Esta
variação é especificamente útil
quando a área é inclinada
numa certa direção ou limitada
em termos de espaço.

Um sistema paralelo.
Este arranjo é usado em
espaços mais
restringidos e menores
ou com grande
inclinação. O princípio é
sempre o mesmo: Tubos
de rega por gotejo
ligados a um depósito de
àgua.

1 o Passo: Fazer os tubos de irrigação ou de gotejo


Cortar 42m de tubo de polietileno (PVC) em sete partes com
6m de comprimento cada. Em seis destes tubos que serão
usados como linhas de irrigação ou gotejo, meça e faça uma
marca a cada 30cm. Aqueça um prego com 1.5mm de
diâmetro no fogo e faça um buraco através do tubo em cada
marca de um lado ao outro do tubo. Com uma agulha de
croché enfie um fio de nylon de 1.5mm de diâmetro travéz do
tubo pelos dois buracos feitos em linha a cada marca de 30
cm no tubo. Faça um nó em cada ponta do fio. Estes são os
bicos de irrigação ou de gotejo (este fio serve para desentopir
os buracos de irrigação caso estes bloqueiem). Feche cada
um dos tubos de irrigação na sua ponta, dobrando-o e
amarrando a dobra com um pedaço de arame.

2 o Passo: Ligar ao depósito de àgua


Um bidon ou tambor vaziode óleo ou gasóleo de 200 litros
(cuja tampa foi retirada) é usado como um depósito de água.
De preferência use um tambor de plático para evitar a
ferrugem que bloca frequentemente os buracos de irrigação.
Um buraco de 20mm de diâmetro é perfurado no lado do
tambor junto à sua base ou fundo. Um pedaço de tubo de
15mm de diâmetro com rosca é colocado de modo a
atravessar o depósito e fixado ao depósitio com duas porcas
(uma de cada lado). Aplique silicone ou outro isolante dos
dois lados do tambor para prevenir fugas de àgua. Coloque o
depósito em cima de pedras ou tijolos à altura de
aproximadamente dois tijolos) no centro da roda de carroça
ou no início do sistema em paralelo.

3 o Passo: Colocar uma torneira no depósito de àgua

Coloque uma válvula simples e/ou ou uma torneira de 15mm


no tubo com rosca, no lado de fora do depósito de àgua. Se
fôr necessário, use uma união em forma de curva ou cotovelo
para unir a torneira ao depósito de forma a que o bucal fique
virado para baixo.

4 o Passo: Ligar os tubos de rega ao depósito


Dependendo do sistema ou desenho de irrigação selecionado
(círculo completo ou sistema paralelo) os tubos de rega são
agora ligados. Corte o sétimo pedaço de tubo PVC (o que
não foi perfurado) em seis pedaços mais curtos de 1m cada
um. Use estes pedaços de tubo para ligar os tubos de rega
entre eles. Usando conexões de plástico em T, colocar uma
no início de cada tubo de rega e use os pedaços de 1m de
tubo PVC de modo a ligá-los a todos entre sí de forma a
construir um círculo. Deste modo as conexões em T e os
pedaços de tubo com 1 m de comprido, unem os 6 tubos de
rega. Este sistema de tubos ligados entre sí fica com uma
ponta de conexão em T livre. Esta deve ser ligada com um
pedaço de 30 cm de comprimento de tubo PVC e um
cotovelo de plástico à torneira do depósito de àgua.

5 o Passo: Preparação do solo


Cave uma trincheira com 6m de comprimento, 50cm de
largura e 40cm de profundidade na posição onde cada linha
de irrigação correrá. Coloque adubo, folhas velhas ou outro
material fertilizante na trincheira. Se os solos forem pobres
pode-se aplicar 80g de fertilizante 2:3:2 durante preparação
de terra.

6 o Passo: O plantio das culturas


Rebentos de vegetais (plantinhas de viveiro) são
transplantadas para a trincheira de acordo com os seus
hábitos de crescimento. Culturas rasteiras, tal como as
abóboras são plantados no fim da fila para evitar que elas
cresçam sobre as outras culturas. Colheitas de crescimento
erecto tais como cebolas, cenouras, etc são plantadas dos
dois lados da linha de irrigação ou gotejo.

7 o Passo: Irrigação
Durante a estação de crescimento, as plantas terão que ser
irrigadas a cada dois dias, por exemplo às segundas-feiras,
quartas-feiras e sextas-feiras. Aproximadamente 600 litros de
água por semana serão necessários durante os meses secos
de verão. Àguas cinzentas da casa (de lavar a roupa a louça,
do banho, etc.) também podem ser recicladas e usadas com
grande sucesso neste sistema. Se a água do lar for usada e
reciclada, material para filtragem da àgua, que possa ser
colocado no depósito de àgua deve ser considerado.

8 o Passo: Controlo das pragas das culturas

INSECTOS: Muitos insectos e várias larvas são pragas


bastante comuns numa horta. Tente detectar e eliminar estas
pragas antes delas causarem estragos sérios. Afugente ou
elimine os insetos usando uma solução de sabão ou uma
solução química.

FUNGOS: Os fungos ocorrem mais frequentemente nas


folhas das plantas e podem ser controlados usando um pó de
enxofre ou a pulverização de várias soluções químicas .
LISTA DE MATERIAL

• 1 tambor vazio de 200-210 litros – aberto numa das


extremidades.
• 42m de tubo de rega PVC classe 3, com (15mm de
diâmetro).
• 5 conexões plásticas T com 15mm de diâmetro.
• 2 cotovelos de plástico com 15mm de diâmetro.
• 1 união de plástico com rosca 100mm x 15mm .
• 2 Porcas com 15mm de diâmetro.
• Uma válvula com 15mm de diâmetro.
• Uma torneira de 15 mm de diâmetro (opcional)
• Uma união em curva ou cotovelo macho com rosca.
• 200 rebentos ou plantinhas de vegetais.
• Um fio de Nylon de 1.5 mm.
• 5kg de fertilizante 2:3:2 (22).

Fonte: http://www.agis.agric.za/efarmer/wagon_wheel

A SEGURANÇA NA FAZENDA (2)

Várias pessoas ficaram sériamente feridas e


outras morreram a fazerem a manutenção ou a
reparação de tratores. Os perigos maiores
podem ocorrer quando os tratores são
levantados e as rodas são retiradas sem as
necessárias precauções de segurança dos trabalhadores.
Estes riscos são maiores em piso de areia. A manutenção
regular de tratores e implementos de reboque na oficina pode
prevenir acidentes graves no campo.

Identifique o perigo
Quando planear a manutenção do trator, verifique se o
equipamento adequado está disponível para remover as
rodas, levantar o trator, partes deste ou os implementos e
realizar outras tarefas com segurança. As pessoas que fazem
o trabalho devem estar treinadas, devem ter bastante
experiência e obedecer aos procedimentos de segurança.
Levantar e carregar objectos demasiado pesados pode
causar lesões de esforço, particularmente na coluna
vertebral. As crianças devem ser mantidas longe da oficina
de tratores. A reparação de tratores no campo apresenta
riscos de acidente e lesão especííficos e maiores do que na
oficina . Mantenha as crianças afastadas.

Avalie o risco
Quanto maior for o risco de ocorrer um acidente perigoso
com possibilidades de causar sérios ferimentos, mais urgente
é a necessidade para fazer as reparações de forma a reduzir
ou eliminar o risco.

Faça as reparações
Aqui estão algumas formas e procedimentos para melhorar a
manutenção de segurança adequada para um trator. Ajuste
regularmente os travões, as embreagens e rodados, de
acordo com o manual do fabricante. Assegure-se que os
sistemas de direção, escape e freios estão em excelente
condição. Desligue o motor antes de re-abastecer, lubrificar
ou fazer qualquer serviço e, se possível, espere até que o
motor esteja frio antes abastecer de combustível. Nunca
retire nem substitua correias enquanto as roldanas estão sob
tensão. Mantenha as escadas, degraus e as plataformas
livres de òleo ou grease para evitar evitar quedas. Se o motor
sobreaquece, desligue-o e espere algum tempo para
arrefecer antes de retirar a tampa do radiador.

Quando levantar um trator


Levante o trator numa superfície plana, de preferência num
piso cimentado. Evite trabalhar só. Peça a alguém com treino
e experiência que o ajude. Leia no manual do fabricante as
recomendações para levantar o trator em segurança, ou
procure conselhos profissionais. Se os pontos para levantar o
trator com o macaco não forem possíveis de identificar, use
o macaco no ponto plano mais baixo possível. Use macacos
que satisfaçam as exigências do trabalho. Tenha atenção ao
estado do macaco e à sua capacidade limite de peso a
levantar. Use plataformas ou rampas elevadas para o veículo,
que satisfaçam os padrões de segurança e que tenham sido
feitas para aguentar a carga a ser suspendida.

Calços (blocos e cunhas)


Assegure-se que os blocos de madeira usados para levantar
o trator são de madeira rija, com uma superfície plana que
apoiará o peso do trator em terras macias. Coloque calços
em cunha em todas as rodas que permanecerão no chão,
usando calços grandes à frente e atrás de cada roda. Não
use pedras, pois são demasiado instáveis. Coloque cunhas
em todas as rodas dos veículos articulados para prevenir que
se desloquem para o lado durante o levantamento. Antes de
levantar o trator, aplique o travão de mão, engate uma
mudança, em caso de caixa automática use a engrenagem
de parqueie- e desligue ignição. Permaneça afastado do
trator enquanto operar o macaco.

Retirando as rodas
Desaperte as porcas da roda enquanto a roda está no chão,
antes de levantar, para evitar qualquer movimento que pode
fazer movimentar o trator. Antes de retirar o peneu da jante,
remova toda a água e a pressão de ar. Use equipamento
adequado e procedimentos e medidas de segurança
adequadas para evitar acidentes e ferimentos sérios
causados pelas cintas das jantes. Nunca levante mais do que
uma roda de cada vez no campo. Se ambas as rodas de trás
tiverem que ser retiradas, trabalhe num piso de cimento
(concreto) plano na oficina. Quando retirar as rodas de trás,
segure as rodas da frente fixando cunhas à frente e atráz das
rodas e entre o eixo e o corpo do trator.

Fonte: http://www.saftek.net/worksafe/farm_02.htm
O Sr. Lundazi da Zâmbia no seu campo de milho. Note a
cultura intercalada com abóboras.

Gostaríamos de convidar os nossos leitores a


contarem-nos os seus êxitos em consequência da
informação recebida da revista PRAIS.

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