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1º ano Curso: Engenharia electrónica e telecomunicações Cadeira: Física

Correcção do Seminário 1

Lei de Coulomb, Intensidade do campo Eléctrico e Principio de Sobreposição de Campos


Eléctrico

1. Determine a força de repulsão entre dois protões na molécula de hidrogénio, sendo a sua
separação de 0,74.10-10m e compare-a com a força gravitacional entre os protões.
Resolução:

i) Fe  k
q2
 9 * 10 9
Nm 2
/ C

2 1,6 * 10
19
C 
2

m p  1,7 * 10 27
kg
r 2

0,74 *10 10 m 
2

19
Fe  42,1 * 10 9 N
q  1,6 * 10 C 2
10 q2 mp
d  0,74 * 10 m ii) Fe  k 2 ; Fg  G
r r2
k o  9 * 10 Nm / C
 
9 2 2
2
Fe k .q 2 9 * 10 9 Nm 2 / C 2 1,6 *10 19 C
G  6,67 * 10 11  
 
2 2
Nm / kg
Fg G.m p 2 6,67 * 10 11 Nm 2 / kg 2 1,7 *10  27 kg 2

Fe
 1,2 * 10 36 ou Fe  1,2 *10 36  Fg
Fg

Nota: Chama-se atenção que 1036 é um numero muito grande. A vida de um ser humano (75
anos), por exemplo, coresponde a apenas 2*109 (dois biliões) de segundos.!!!

2. Uma certa carga Q deve ser dividida em duas: q e (Q - q). Qual deve ser a relação entre q e
Q, para que a repulsão coulombiana entre as duas cargas seja máxima, quando colocadas a
uma certa distância?
Resoução
Esquema
q
Q-q
q
Q Para determinar o
Q-q r máximo é
preciso igualar a primeira derivada da força em relação à carga à zero.
1 qQ  q  1 qQ  q 2
Se F  
4 o r2 4 o r2
Então
dF d  1 qQ  q 2 
  0
dq dq  4 o r 2 
dF

1
Q  2q   0  Q  2q  0  Q  2q
dq 4 o r 2

3. Duas bolas iguais, de massa m e carga q, estão penduradas por α α


fios leves de comprimento l. Supondo que os ângulos de l l
desvio, α, são suficientemente pequenos, mostre que é valida a
aproximação: X3 = (q2l/2πεomg), onde X é a separação entre as
duas bolas. Se l = 120 cm, m = 10g, X = 5,0 cm, qual é o valor m m
x
da carga q.
Resolução y
l.q 2
x 
3

2 o mg
l  120cm  1,2m
m  10 g  10 3 kg
x  5,0cm  5 *10  2 m
α α
Equilíbrio: l l

   T a
Fe  Fg  T  0
 x/2
oy :  Fg  T cos  0  Fg  T cos Fe m m x
x
ox :  Fe  Tsen  0  Fe  Tsen
Dividindo Fe por Fg 
Fe Tsen F Fg
  e  tg * * ;
Fg T cos Fg

 2  a  2  ; tg 
x x
2 2
2 2 x
l 2  a2  x 2
 l2  x 
a
l2  x  2 2
2 l2  x  2 2

Considerando que l>>x, a parcela (x/2) dentro da raiz, pode ser menospresada resultando assim
x x
que tg   .
2 l 2 2l

1 q2 x 2l.q 2 l.q 2
Fe  Fg tg  Fe  m.g .tg ;  m. g .  x 3
 ; x 3

4 o x 2 2l 4 o m.g 2 o m.g
Cálculo da carga:
2 o .m.g.x 3 2 o .m.g.x 3
q 
2
 .....................q  2,4 *10 8 C
l l

4. Uma barra fina, de comprimento L = 12cm, é carregada uniformemente com densidade linear
λ = 10-10C/m. Num ponto situado a 10cm de uma das extremidades da barra encontra-se uma
carga pontual de 10-8C. Calcular a força eléctrica entre a barra e a carga.
q
L

Resolução
A lei de Coulomb é aplicável somente para cargas pontuais. Pode-se dividir a barra em pequenos
elementos (infinitesimais) de comprimento dl, cuja carga dq = λdl. Esses elementos são cargas
pontuais para as quais se pode aplicar a lei de Coulomb e, seguidamente, achar-se a força total
integrando ao longo do comprimento da barra.

L  12cm  0,12m
1 q.dq 1 q.dl
  10 10 C / m dF  como dq  dl dF 
4 o x  l 2
4 o x  l 2
q  10 8 C
q. q.
L L
dl 1
F   dF     dl * *
4 o 0 x  l 2
4 o 0 x  l 2
Resolvendo a integral temos:
L L

0 x  l 2 0 x  l  dl   2  1 x  l  0   x  l
1 2 1  2 1 L 1
dl  L
0

Outro método
L
dt 1 1 L
Seja x  l  t;  dl  dt ;  2   ba  
xl
0
0
t t

q  1 L q  1  1  q  1 1 q x xL
* *F   0   x  L    x   4   x  L  x   4  
4 o  x  l  4 o    o   o  x  L x 
q L
F
4 o x  L x

5. Três cargas iguais, cada uma de valor q , encontram-se nos vértices de um triângulo
equilátero.
a) Que carga q o , de sinal diferente, deve ser colocada no centro do triângulo para equilibrar
as forças de repulsão mútua? Será o equilíbrio obtido estável?
b) Resolva o mesmo problema tomando um quadrado em vez de triângulo.
Resolução

a) Comecemos por calcular o valor da força eléctrica resultante que actua numa das cargas,
escolhida arbitrariamente, num dos vértices do triângulo.

q l l 3 1 q2
a  ; Fe  Assim
2. cos 30 0 3 4 o l 2
30º 1
FR  Fe2  Fe2  2 Fe Fe cos 60  2 Fe2  2 Fe2  3Fe2
l 2
qo a FR  Fe 3 (*)
 
q
Fe FC
 
Por outro lado, para manter o equilíbrio FR  FC

FR 
Fe

1 qqo 13.q.q o
FC   ; igualando FC com (*) obtém-se:
4 o  l 3  2
4 o l 2
 
 3 
 
2
1 q 1 3.q.qo 3
3  qo  q
4 o l 2
4 o l 2
3
O equilíbrio não é estável pois qualquer afastamento da posição, implicará um desbalanceamento
nas forças entre qo e as diferentes cargas q e não existirá nenhuma força restauradora tendente a
restabelecer o equilíbrio.

b)  
FR  F132
 
F3 F13

q1 l F2
q4

a 2  l 2  l 2  2l 2  a  2l 2  l 2
d F1
a l 2 l22 l2

FC
d  d 
2

l l 2 2 4 2
a

q3
q2 l
  1 qqo 1 qqo 2
FR  FC  0  FR  FC  0  FC  FR * FC  ; FR 
4 o d 2
4 o l 2

  
FR  F 13  F 2  FR  F13  F2 * * ...estão na mesma linha de acção.

  
F13  F1  F3  F13  F12  F32
1 q2 1 q2 Teorema de Pitágoras
F13  2 F 2  F 2  F1   F  F  2
4 o l 2 4 o l 2
3 13

1 q2
* *FR  F13  F2 F2 
4 o 2l 2
1 q2 q2  q2  1 q2  2 2  1
FR   2    2     
4 o  l 2 2l 2  4 o l 2  2  4 o l 2  2 
 

12qqo q2  2 2 1
* FC  FR    
4 o l 2 4 o l 2  2 
 
 2 2 1
qo  q 

 4 

6. Calcular aproximadamente o número de coulombs de cargas positivas existentes num copo


de àgua cuja massa é de 200g.
Resolução
- Molécula de água: H2O; massa molecular = 2×1+16 u.m.a
- massa molar = 18g contêm 6,02×1023 moléculas de água,
m 200 g
- n   11,11 (número de moles em 200g de água),
M 18 g
- cada molécula contém 2 + 8 =10 protões,
- Assim, em 200g de água existem n×6,02×1023×10 = 11,11 ×6,02×1023×10 = 6,7×1025 protões =
6,7 × 1025 × 1,6 × 10-19C = 1,07 × 107C.

7. Duas cargas pontuais (q1 = q2 = q>0) estão separadas por uma distância 2l. Determine, no
eixo OX, os pontos nos quais o campo eléctrico é máximo.
q

2l
X

q
Resolução:
O campo criado por cada carga num certo ponto situado no eixo OX, a uma distância x, é:

q 
E1
r
2l l x P 

α 2α ER


q E2

1 q
E1  E 2  E   E R  E12  E 22  2 E 2 cos 2  2 E 2  2 E 2 cos 2
4 o x 2
 l2 
2

E R  E 2 . 1  cos 2
Uma vez que 1  cos 2  2 cos 2 
x x
E 2 . 1  cos 2  E 2. cos 2  2 E. cos cos  
r x2  l 2
Então:
1 q x qx
ER  E 2. cos 2  2 E. cos  2  ER 
4 o x 2  l  
2 2
x2  l 2 
2 o x 2  l 2 
3
2

d  
  0 derivada de um quociente x   x' u  u ' x
'
dE R qx
  
dx dx  2 x 2
 l2  3
2  u u2
 o 
dE R d 
 
2qx  d  2k qx  2k q. x 2  l 2 3 2  6k qx 2 x 2  l 2
  o  o o     1
2
0
dx dx  4
 o x  l  2
 2
3
2  dx  2 2 3 2 
  x l  
x l
2 2 3
 

 2k o q. x 2  l 2  x  l   6k qx x
1
2 2 2
o
2 2
 l2 
1
2

 0  2k o q. x 2  l 2  x
1
2 2

 l 2  3x 2  0 
l2
x  l  3x  0  l  2 x  0  l  2 x  x 
2 2 2 2

l

2
.l 2 2 2
ou x 
2
2l 
2 2 2 4
2
O ponto P deve estar localizado a vezes a distância ente as duas cargas.
4

8. Dado um arranjo de cargas da figura ao lado, onde C -q


q1  1,5 *10 3 C , q2  0,5 *10 3 C e 2

q3  0,2 * 10 3 C e AC = 1,2 m, BC = 0,5 m.


Determine a força resultante sobre a carga q3 e o
campo eléctrico produzido no ponto C.
+q1
+q3
A B
Resolução

ER 1 q 2 q3 1 q1 q3
F23  ; F13 
 4 o BC 2 4 o AB 2
E3 
2
E1  q   q 22 q2 
C -q FR   3    1   AB  AC 2  BC 2
 4 o   BC AB 4 
4
2

 q3 q 22 q12
FR  
4 o BC 4 AB 4

0,5 *10   1,5 *10 



 3 2 3 2
FR 3
F23 FR  0,2 * 10  9 * 10 9
+q1  0,54 1,24
+q3 F13
A B FR  4,2 * 10 3 N

BC
E R  E 21
2
 E 23
2
 2 E 21 E 23 cos  cos 
AC
q1 1,5 *10 3
E 21  k  9 *10 9
 9,4 *10 6 N / C
 AC 2 1,22

q3 0,2 *10 3
E 23  k  9 *10 9  7,2 *10 6 N / C
BC 2 0,52

E R  14 *10 6 N / C

9. Um electrão entrou para dentro de um capacitor plano, tendo a velocidade inicial vo, dirigida
paralelamente para às placas do capacitor. Achar a velocidade do electrão no instante de
saída do capacitor, a equação da trajectória e o desvio angular da sua tragectória final em
relação à inicial.

Resolução: O electrão tem um movimento composto: move-se uniformemente, paralelamente às


placas do condesador e é acelerado para a placa positiva pela força eléctrica de atracção. Usando
as relações simples da cinematica e dinâmica, podem-se calcular os valores pedidos.

v1 y Equação da trajectória
v1
+++++++++++++ α OX : xt   vo t
 v1x ;
OY : yt   at 2
Fe 1
2
e-   
vo v1  v1x  v1 y  v1  v1x  v1 y
2 2
v1x  vo

v1  vo  v1 y
2 2

d
d d
v1 y  a.t  t   v1 y  a
vo vo
2
F e.E e.Ed  eEd 
Fe  e.E; F  me .a  a  e   v1 y  ; v1  vo   
2

m e me me v o  me vo 
e.Ed
v1v mv e.Ed
Desvio angular: tg   e o  tg  2
v1h vo me v o

10. Tem-se um anel carregado com +Q e de raio R. Achar a distribuição da intensidade do


campo eléctrico ao longo do eixo horizontal que passa pelo centro do anel a uma distância x
do seu centro. Analise o movimento possível do electrão ao longo do mesmo eixo, nas
vizinhanças do plano do anel (x<<R).

R
X P

Resolução

dl possui uma carga dq Por razões de simetria as componentes verticais


de dE se anulam e restam só as componentes
l horizontais dEx.
R 
α P A densidade linear de distribuição da carga:
d Ex
α Q
x  . Como no caso da barra fina (problema
 2R
dE 4), divide-se o anel em elementos de carga de
comprimento dl e carga dq = λdl. Calcula-se
seguidamente, o campo criado por cada elemento de comprimento no ponto desejado e integra-se
pelo perímetro de todo o anel.

1 dq
dE x  dE cos ; dE x  cos projecção
4 o l 2

Campo total ao longo de x no ponto dado:


1 dl x x
dE x  cos cos  
4 o R  x
2 2
l R2  x2
1 dl x 1 dlx
dE x  
4 o R  x
2 2
R2  x2 
4 o R 2  x 2 3  2
2R
x
E x   dE x   dl
2R 2R


4 o R  x 2 2

3
2 0  dl    dl
0 0
x x 2R
Ex  l  Q .l   2R Q
   
3 3 0
4 o R 2  x 2 2
4 o R 2  x 2 2

xQ
Ex 

4 o R 2  x 2  3
2

eQx
Se x<<R, então R 2  x 2  R 2 e um electrão experimenta a força F  eE    Kx , isto é,
4 o R 3
o electrão experimenta a acção de uma força de sentido contrário ao seu deslocamento do centro
e proporcional a esse deslocamento. Esta força tem o significado fisico de força restauradora, que
abriga o electrão, ao afastar-se do ponto de equilibrio, a retornar a ele. É um movimento
harmónico simples, portanto oscilatório, com uma amplitude máxima X e uma frequência
  k / m  2 . (Vide mais adiante no capítulo das oscilações).
1

11. Determinar a distribuição da intensidade do campo eléctrico originado por um disco plano de
raio R, carregado uniformemente com densidade superficial σ , ao longo de um eixo que
atravessa o centro do disco de modo perpendicular.
Resolução
Para o disco, usamos o resultado anterior. Escolhendo
 como superficie elementar, um anel de espessura dr e

dE d Ex raio r. O campo, por questões de simetria, está dirigido
ao longo do eixo x, uma vez que as componentes
horizontais se anulam (quando somadas durante a
integração).
α Q Q
  2
A R
α Escolhe-se uma superficie elementar, um anel de
expessura dr e raio r. Cada anel possui uma carga
x l dq   .dA   .2 .r.dr .

dr
r
R dE x  dE. cos
dq 1 x x
; l 2  r 2  x 2 ; cos  
dE  ;
4 o l 2
l r  x2
2

1 dq x 1 x 1 x 2 .r. .dr 1 x.r. .dr


dEx   dq  
4 o r  x2 2
 r 2  x 2 4 o r 2  x 2  2
3
4 o r 2  x 2  2 2 o r 2  x 2 3 2
3

x. x. x. r 2  x 


2  2
1
x.
 r   
R R R
r.dr 3 1
Ex     x2 r.dr    2 r 2  x2
2 2 2
2 o 0 r 2
 x2 3
2 2 o 0
2 o 
1 2 o 0
2 0
Ex 
x. 
 
1
  1   x.  2  2   
  1 
x 

 2 R  x  2 x2 
2 2 2 2
2 o  
 2 o  x    
R2  x2  o  R2  x2 

12. É dada uma semiesfera oca carregada uniformemente com densidade σ. Achar o campo
eléctrico no centro dela.
Resolução
Podemos escolher, como elementos de carga, anéis finos da casca esférica. Consderemos, assim,
um anel de raios superiore e inferior r e r +dr, situado a uma distância x do centro da semiesfera,
em que dr = Rdα (ver a figura e o significado do ângulo α ). O campo criado por um anel, de
acordo com o problema 10.
xQ
E
dr
3
4 o R 2  x 2 2  
xdQ
dE   dQ   .dA   2rd
dα R α 4 o r  x
2
3
2 2
 
x x 2rd
r dE   r  Rsen ; x  R cos
4 o r  x
2
3
2 2
 
 2RsenR cosd
dE   R2  r 2  x2
4 o r  x 2 2

3
2

 2R 2 sen cosd  .sen cosd


dE  
 
4 o R 2
3
2 2 o R
 
 2  2
E   dE 
2 o R 0 2 o R 0
sen cos  d  send ( sen )


 sen 2 
 
2
E  sen 2   sen 2 0
2 o R 2 0
4 o R 2

E
4 o R

13. Calcular o campo eléctrico a uma distancia y de uma linha infinita de cargas cuja densidade
linear (a carga por unidade de comprimento C/m) tem o valor constante λ.
Resolução
Como habitualmente, escolhemos elementos de comprimento dl, com carga dq e calculamos o
campo que cada um deles cria num ponto a uma distância y. O resto é um problema geometrico e
reduzem-se as variáveis de integração a partir da semelhança de triângulos:
1 dl
dE x  dE cos  cos
4 o r 2
dl α Esta equação é difícil de integrar pois tem
r.dα duas variáveis α e l.
Mas:
r dα
dl cos  rd
α P  
0 α d Ex  x
x y  r  cos
dE
1  1 d cos
dE x  rd 
4 o r 2
4 o x
Integra-se para α variando de 0 até π/2 (infinito). Devido à simetria em relação ao zero
multiplica-se E por 2.

 2
2
Ex  2  cos .d  sen 
4 o x 0 4 o x 2

Ex 
2 o x
O 2 é por causa da simetria em relação a zero.

Problemas suplementares

14. Duas esferas pequenas, iguais, de massa m e carga q cada uma, estão penduradas no mesmo
ponto, por fios finos de comprimento l. A distância entre as esferas, se elas se estiverem
aproximando a uma velocidade v, descrita pela relação abaixo, onde α é uma constante

v .
x
dq 3a 2 o mg
Solução: 
dt 2 l

15. Um semi-anel de raio R = 20 cm está carregado com carga q = 0,7 nC. Calcular o módulo do
vector intensidade do campo eléctrico no centro de curvatura do semi-anel.
q
Solução: E 
2  o R 2
2

16. Calcular a força de interacção entre um anel fino de raio R e carga q, e um fio fino com carga
homogeneamente distribuida com densidade λ. O fio está disposto ao longo do eixo do anel,
de tal maneira que uma das suas pontas coincide com o centro do anel e a outra, está no
infinito.
q
Solução: F 
4 o R
17. Um anel fino de raio R está carregado com densidade linear λ = λocosφ, onde λo é uma
constante e φ o ângulo azimutal. Calcular o módulo do vector E.
a) No centro do anel
b) No eixo do anel, como função da distância y, do centro
 o R 2
Solução: a) E  o b) E 
4 o R 
3
4 x 2  R 2 2
o 

Lei de Gauss

1. Usando o teorema de Gauss determinar o campo eléctrico E à uma distância r de um fio


infinito, carregado com uma densidade linear constante λ.
Resolução
λ... densidade linear de carga
r... distância

O campo electrico E é paralelo a superficie cilindrica e tem o mesmo módulo em todos os pontos
da superficie. Através das bases não há fluxo Ф = 0. A carga interna é Qint  .L .

λ
1 .L
 liq   E n .dA  Qint ; E n  dA 
o o

Mas  dA  2 .rL é a área do cilindro.


r
h
.L . 2.k.
E n .2 .rL  ; En  E  ou E 
o 2 .r o o

2. Uma esfera não condutora , de raio a é colocada no centro de uma casca esférica
condutora, de raio interno b e raio externo c como está mostrado na figura. Uma carga +Q
está distribuida uniformemente sobre a esfera interior (densidade eléctrica ρ). A casca
externa tem a carga –Q. Calcular E(r).
a) Dentro da esfera, r<a
b) Entre a esfera e a casca a<r<c
c) Dentro da casca b<r<c
d) Fora da casca r>c a b

c
Resolução

a... raio interno

b... raio externo

+Q

ρ... densidade (constante)

-Q

4
a) Q = ρ.V... carga total da esfera interna. V   .a 3 ... volume da esfera
3

Se a superficie gaussiana estiver dentro da esfera, com r < a então a carga interna é:

4
Qint   .V ! V !'   .r 3 r  a
3
Q Q 4 Q
Qint  V !   .r 3  3 r 3
V 4
 .a 3 3 a
3

Lei de Gauss:

Qint
 liq   E n .dA  ;  dA  4 .r
2

o
Q r3 Q r3 1 Q.r
 liq  E r .4 .r  3
2
; E r .4 .r  3
2
; Er 
a o a o 4 .a 3  o

4 Q 3.Q
Ou, sendo Q   .V   .  .a 3 ;   
3 4 .a 3
4 .a 3
3


Então: E r  .r ... dentro da esfera não condutora E em função da densidade.
3. o

b) entre a esfera e a casca a < r < b

Lei de Gauss
Qint
 liq   E n .dA  ;
o
Qint 1 Qint  4. .a 3
E r .4 .r 2  ; Er  ; Q   .
V 
o 4 .r 2  o
int
3
1  4. .a 3  .a 3
Er  
4 .r 2 3 o 3 o r 2

c) dentro da casca b< r < c esféra condutora.

Como a casca é condutora, a sua carga em excesso está distribuida só pela superficie externa.
Então Qint continua sendo apenas a carga da esfera interna não condutora.

4 3   .a 3
E.4 .r   .a
2
E
3 o 3 o r 2

d) Fora da casca

qq
E.4 .r 2  0 E 0
o

O grafico corespondente aos resultados das alineas a), b), c) e d) é:

 .a
3. o

r 
1
r2

0 a c r
b

3. Uma carga puntiforme q está colocada no centro de um cubo.


a) Qual será o fluxo do campo elétrico através das faces do cubo ?
b) O qué ocorrerá se transferirmos a carga para um dos vértices do cubo?

Resolução
q
a) Pelo teorema de Gauss  total 
o

q
Em cada face o fluxo será:  face 
6. o
q

b) Neste caso só existe fluxo através de 3 faces, no entanto podemos englobar a carga por
uma superficie gausiana formada por 8 cubos e, o problema reduz-se ao caso anterior.

Nota: dentro do cubo entram 8 cubos que ocupam as 4 faces internas contactando o cubo maior
através de 3 faces.

q
Em cada pequena face o fluxo será:  
24. o
q

4. Um cilindro infinito de raio R é uniformemente carregado com densidade volumétrica ρ .


a) Mostre que o valor de E a uma distância r do eixo do cilindro r<R é E = ρ.r/2εo.
b) Que resultado você espera para r>R?

Resolução R

ρ... densidade volumetrica

 .r
a) E  Demostrar para r < R h
2. o r

1 1
 liq  Qint  E r A  V ! onde V! é volume coberto pela
o o
superficie gaussiana interna.
1 
E r 2 .r.h   .r 2 .h  E r  r
o 2. o

b) r
1 1 1
 liq  Qint  V  E r 2 .r.h   .R 2 .h
o o o
1  .R .h  .R
2 2
Er   R
 o 2 .r.h 2. o .r
h

5. Uma lamina metalica rectangular de lados iguais a=b, possui


carga igual a +q. A espessura da lâmina é muito menor do que a e b. Determine a
intensidade do campo, criado pela lâmina, carregada nos pontos do espaço, próximo ao
centro da mesma.

Resolução E

a = b... lados do rectângulo 1

+q ... carga + + + +
+ + + +
+ + + +
  E. A a  a  a 2 a

a 
Q Q
Por serem duas superficies   2 E.a 2  E E
o 2.a 2  o 2

 .a 2 
Sendo Q   .a 2 teremos E   ou E  2 .k
2.a  o 2. o
2

6. Duas esferas condutoras de raios 0,1 cm e 0,15 cm, têm cargas de 10-7 e 2*10-7 C
respectivamente. As esferas são colocadas em contacto e depois separadas. Calcule a
carga de cada esfera.

Resolução

r1 r2
r1  0,1cm
r2  0,15cm
q1  10 7 C
q 2  2 * 10 7 C

Nas esferas condutoras a carga distribui-se pela superfície das esferas. Quando colocadas em
contacto, a carga espalha-se uniformemente pela superfície das esferas (porque são condutoras),
então:

Qt q q
  1 2  2 2 ...quando contactadas.
At 4r1 4r2

Depois de separadas novamente: q1   . A1 e q 2   . A2 ou seja:

q1   4r12  q1  0,9 *10 7 C ???


q2   4r22 ;  q1  2,1*10 7 C ???

7. Uma pequena esfera com massa m = 1*10-3g e carga +


q = 1*10-3 C, está pendurada por um fio de seda que +α
faz um ângulo 30º com uma extença chaca condutora +
carregada, como mostra a figura. Calcule a densidade +
superficial de carga da chaca. +
+ m,+q
+
Resolução +
+
m  1 *10 3 g
 F
q  1 *10 3 C O campo eléctrico de um plano infinito é: E  E ou F  E.q
2. o q
  30 o
Condição de equilíbrio:
+
  
T  F e  Fg  0 +α y
+
oy : T cos  Fg  m.g +

T
ox : Tsen  Fe  E.q + α
+ m,+
 x
Dividindo termo a termo + q Fe

+ Fg
+
Tsen E.q E.q   .q
  tg  como E  entao tg 
T cos m.g m.g 2. o 2. o m.g
2. o m.g.tg
  10 3 C / m 2
q

8. Achar o fluxo do campo eléctrico criado pela carga pontual positiva q, através do disco
de raio R que se encontra à uma distância l da carga, sobre o eixo de simetria do disco,
perpendicular ao seu plano.

Resolução q >0

q>0 α
R ... raio do disco d l
dr
l...distância da carga ao disco

Escolhe-se um anel de espessura elementar dr e r R


raio r.

A sua área elementar dA  2 .r.dr

O fluxo elementar pelo anel será: d  E.dA. cos já que o campo não é perpendicular ao
vector unitário da área elementar.

O campo E da carga pontual no ponto da área elementar será:

q l 2 l2 q. cos 2 
E cos  ;d  então E  pois l é dado.
4 . o d 2 d cos 2  4 . o l 2

q. cos 2 
Assim: d  2 .r.dr cos
4 . o l 2

r l sen
No entanto: sen  e r  dsen mas d  donde r  l  l.tg
d cos cos

l.d 1
E por sua vez dr  pois dr  d (l.tg )  l.d (tg )  l d
cos 2  cos 2 

q. cos 2  l.d q
Assim: d  2 .l.tg cos  sen.d ...fluxo elementar
4 . o l 2
cos 
2
2. o

Fluxo total: integrar de α = 0 até o angulo limite αo.


l l l
 o  arccos cos o  mas d  l 2  R 2 ; cos o 
l 2  R2 d l 2  R2

0
q
   d   sen .d para que o fluxo não seja negativo trocam-se os limites.
l 2 o
arccos
l 2  R2

q q  l 
 cos 0
 1  
2 o
l
2 o  
arccos
l 2  R2  l 2  R2 

9. Duas cargas pontiformes ±q encontram-se situadas a uma distância d =2l uma da outra.
Achar o fluxo do campo eléctrico através do disco de raio R colocada a uma distância
entre as cargas.
+q

Resolução E
O fluxo será o dobro do do caso anterior l
R

q  l  l
 1  

o  
l  R2
2
 
E
-q
10. Achar o campo eléctrico originado por um fio
infinito carregado uniformemente com dinsidade linear λ. Dar a representação gráfica.

Resolução

λ A superficie gaussiana é um cilindro de raio r e o fluxo é através das paredes


laterais:

.h . 2.k.
E.2 .rh  E ou E 
h
r o 2 .r o r

E

E valor máximo
2 .r o

r
11. Achar o campo eléctrico criado por um cilindro oco de raio R carregado uniformemente
com dinsidade superficial σ. Dar a sua representação gráfica.
a) Dentro do cilindro, r<R;
b) Fora do cilindro, r>R. R

Resolução σ
r
R... raio do cilindro oco
h
σ...densidade superficial

Porque o cilindro é oco no seu interior não ha cargas e


conseguinte E = 0, para r < R.

E
1
Lei de Gauss:  liq  Qint , também sabemos que
o

E
1. 2 .r o
 liq  E r . dA E r .2 .rh  E r 2 .rh   2. .R.h;
o
 .R Er  0
E r
 or 0 R

12. Uma esfera de raio R está carregada uniformemente com a densidade volumétrica ρ por
todo o volume. Achar analitica e graficamente a distribuição do campo eléctrico no
espaço.

Resolução

R ...raio da esfera
R
ρ...dendsidade volumetrica
r
r < R ...Dentro da esfera r

Qint  .V ! 4
 liq  E r . A  E.4 .r 
2
  V !   .r 3
o o 3
4  
E.4 .r 2   .r 3 ; E  r
3 o 3. o
r > R ... Fora da esfera
E
4 3   .R 3
E.4 .r   .R
2
; E
3 o 3. o r 2  .R
3. o

r
0 R

Tema 3: O trabalho da força eléctrica, o potencial eléctrico, a relação entre o campo e o


potencial eléctrico, a energia do corpo carregado e a capacitância

1. Apartir da relação E   grad obtenha as expressões para o potencia eléctrico:


a) do campo uniforme
b) do campo da carga q pontual
Resolução

d
E   grad        E.dr
dr r
a)
E  E o  const

No infinito o potencial é zero.
   E  dr   E.r 
    E.r  E.r  E.r
r

r 0
b)
 
1 q q dr q
    E.dr E   r  
r
4 o r 2
4 o r
2
4 o r

2. Uma esfera de raio R, carregada com densidade volumétrica ρ = cont, determine o


potencial eléctrico.
a) Dentro da esfera
b) Na superfície
c) Fora da esfera
Resolução
a) Dentro da esfera r<R
4
 .  .r 3
Qint 4  .r
 liq  E. A   Qint   .V !   .  .r 3  E.4 .r 2  3 E
o 3 o 3. o

 .r  R  r2 
R2  r 2 
R
Sendo     E.dr então    
3. o r
dr   r.dr   R

3. o 3. o 2 6. o
r
r r
 2

6. o
r  R2 

b) Na superfície r = R
 .R 3  .R 3  .R 2
Considerando que fora   e na superfície r = R, então  sup  
3. o r 3. o R 3. o
c) Fora da esfera r > R
 .R 3 Qint  .4 .R 3  .4 .R 3  .R 3
E   E 4 .r 2
   E  
3 o r 2 o 3. o 3. o 4 .r 2 3 o r 2

 .R 3  .R 3  dr  .R 3
  
3. o r r 2 3. o r
dr   
r 3. o r
2

3. Determine a relação σ1/ σ2 entre as densidades superficiais de duas esferas de raios R1 e


R2, ligadas por um fio. Supor que todo esse sistema esteja a um potencial φ.
Resolução
q2
φ =const. q1
φ1= φ2
σ2 R 2
1 q R 1 σ1
 ...potencial duma esfera
4 o r
Se φ1= φ2 então;
1 q1 1 q2
 q   . A   .4R 2
4 o R1 4 o R2
1  1 .4R1 1  2 .4R2 
2 2
R
 ;  1 .R1   2 .R2 ou 1  2
4 o R1 4 o R2  2 R1

4. Calcule o potencial eléctrico produzido por um filamento, recto muito comprido, com a
carga λ por unidade de comprimento.

Resolução R
.L λ
Lei de Gauss: E.2 .rL 
o
. L
E ; então
 o .2 .r

   dr 
   dr     ln .r
r
2 . o r 2 . o r r 2 . o

5. No rectângulo na figura ao lado a = 5 cm e b = 15 cm q1


A
de comprimento, enquanto q1 =-5*10-6C e q2 =
+2*10-6C. Qual é o trabalho realizado para mover
uma terceira carga q3 = +3*10-6C desde B até A ao a
longo da diagonal.
B q2
b
Resolução
W de A até B? W = q.(φA - φB)
1º Determinar os potenciais em A e em B das duas cargas. q1
A
1 q1 1 q2 1  q 2 q1 
 A   q1   q2       
4 o b 4 o a 4 o  a b
a
1 q1 1 q2 1  q 2 q1 
 B   q1   q2       
4 o a 4 o b 4 o  b a B q2
b
2º Determinar o trabalho
W  q3  A   B 
q3  q 2 q1 q 2 q1  q 1 1
W       3 q 2  q1   
4 o  a b b a  4 o a b

6. Qual é a velocidade final dum electrão acelerado por meio de uma diferença de potencial
de 12 KV, se ele tiver uma velocidade inicial de 107 m/s?
Resolução
W  q. q  e  W  e  . ...onde e- é o electrão

mv  igualando os dois trabalhos temos:


1
W= ΔE... também E 
2

2
2.e  . 2.e  .
mv   v 
1
e  .  v  v  vo v  vo 
2

2 m m
2.e  .
v  vo 
m

q1 q2
7. Qual é a energia potencial eléctrica do sistema na
figura? Suponha que q1 =+1*10-8C, q2 =-2*10-8C, a 2
q3 =+3*10-8C, q4 =-5*10-8C e a = 1 m.
a

q3
q4 a
Resolução
U t  U12  U13  U14  U 23  U 24  U 34
1   q1 q 2 q1 q 4 q 2 q3 q3 q 4  q1 q3 q 2 q 4 
Ut       
4 o  a a a a  a 2 a 2 
1   q1 q 2  q1 q 4  q 2 q3  q3 q 4  q1 q3  q 2 q 4 
Ut   
4 o  a  a 2


1   q1 q 2  q1 q 4  q 2 q3  q3 q 4 q1 q3  q 2 q 4 
Ut    
4 o  a a 2 
  2  2  6  6  16  3  4  16 
U t  9.10 9  10   10 
 1  1 2  
  1  16  9 7
U t  9.10 9  10  10 J
1 2  1 2
 9 7
Ut  10 J  6,3.10 7 J
1,41

8. Duas cargas q =2*10-6C estão fixas e separadas por uma distância d =10 cm. Quanto
trabalho será necessário realizar para afastar até ao infinito uma carga negativa de mesmo
valor inicialmente situada a meia distância entre as já dadas?
Resolução
q1 A
1º Calcular o potencial no ponto A
q2
1 q1 1 q2 -q3
 A  1   2  
4 o d 4 o d
2 2
1  1 2 q 2 q  1 2.2q q
A    2   como q1  q 2  q   A  
4 o  d d  4 o d  o d
W  q3   q3     A  No infinito o potencial é nulo, então:
q.q q2
W  q3 A   
 . o d  . o d

9. Duas placas condutoras, paralelas entre si e separadas por uma distância d = 10 cm têm
cargas iguais e de sinal opostos nas faces que se confrontam. Um electrão colocado a
meia distância entre as placas experimenta uma força F =1,6*10-15N. Qual é a diferença
de potencial entre as placas .
Resolução d

Por definição:   E.d e E  ... Teorema de Gauss
o
 F
F  e.E; F  e donde   e
o o
  .F F .d
Então   E.d  .d  o .d  +σ E -σ
o  o .e e
10. Três cargas iguais estão situadas nos vértices de um triângulo equilátero de lado a. Achar
o campo e o seu potencial eléctrico no centro do triângulo.
Resolução
- O campo eléctrico no centro é igual a zero;
q
- O potencial é:   1   2   3 
q
d  d  d 1 donde
4 o
 
a a 3 q3 3
E2 E1 a d assim  
3 4 o a
d

q E3 q
a

11. Tem-se um anel de carga +Q e de raio R. Achar a distribuição do potencial eléctrico ao


longo do eixo vertical do anel. Construir o respectivo gráfico.
Resolução
1 dq q dl
d  dq  .dl  
4 o r 2 .r
r
1 .dl R
d  r x R2 2

4 o r x
1 .dl 1  2R P
4 o x 2  R 2 0
d    dl
4 o x 2  R 2
.2R Q
 
4 o x 2  R 2 4 o x 2  R 2

Sendo a distancia r constante podia-se integrar imediatamente em função de dq,


1 dq 1 Q
 d  4 o  x 2  R 2  4 x 2  R 2  dq  4 x 2  R 2
o o

disco

12. Mantendo as condições do problema anterior. anel


Achar a distribuição do potencial eléctrico para l
r
disco carregado com σ.
1 dq R
d  dq   .dA dA  2 .rdr  dq   2 .rdr x
4 o l
 2 .rdr
d  ; dr
4 o x 2  r 2
σ
 R
2.rdr  R 2.d (r 2 )  R
d (x2  r 2 )
    
x 2  r 2 4 o 0 2x 2  r 2  2 4 o

4 o 0
1
0 x 2
 r2  1
2

   .2 2
 x  x2  r 2  2 x  r 2 2
R 1 1
1 1  1
 2
 r2 2
d (x 2  r 2 )  R
 R

4 o 4 o 1 4 o
0 0
0  1
2


2. o
x 2
 r 2  x2   
2. o
x 2
 r2  x 

13. Achar a distribuição do potencial eléctrico criado pela esfera de raio R, carregada
uniformemente com densidade σ. Construir o respectivo gráfico.
Resolução
a) Fora da esfera r
Qint
Lei de Gauss:  l  E. A  Q   .4 .R 2 R
o
 .4 .R 2  .R 2
E.4 .r 2  E ... campo fora da esfera
o  or 2
 
 .R 2  .R 2  dr  .R 2  1   .R 2
    E.dr    dr         ...potencial fora da esfera.
r r  o r 2
 o r r 2
 o  r   o r

b) Na superfície da esfera
  
 .R 2  .R 2 dr  .R 2  1    .R 2  .R
    E.dr    dr   R r 2    o   r  R   o R   o ... potencial na
R R or
2
o
superfície da esfera.

c) Dentro da esfera
 R
  .R 2 
 R 
 .R 2
    E.dr    E.dr     .dr     E .dr   .dr ...no interior E = 0
r r 
 R o r 2
 r 
R o r 2


 .R 2
 .R
   dr 
R  or
2
o
 .R
o 1

r

r
0 R
14. Sob as mesmas condições, resolver o problema para esfera carregada uniformemente por
todo o volume com densidade volumétrica ρ.
Resolução
Sob as mesmas condições, resolver o problema para esfera carregada uniformemente por todo
volume com densidade volumétrica ρ.
É semelhante ao problema número 2!

15. Achar a distribuição do potencial originado pelo dipolo eléctrico.


Resolução
1  q  1  q  1 q q q 1 1 q r2  r1
 t  1   2           
4 o r1 4 o r2 4 o  r1 r2  4 o  r1 r2  4 o r1 r2
 
p  2 a q ou p  2aq
r r
cos  2 1  r2  r1  2a cos  r1 .r2  r 2
2a
1 2a cos 1 p cos p cos
  
4 o r 2
4 o r 2
4 o r 2

P
θ r1
+q r
r2
2a

-q r2-r1

16. São dadas duas esferas concêntricas (considerar também, o caso para dois cilindros) de
raio R1 e R2, carregadas com σ1 e σ2 respectivamente. Achar a distribuição do potencial
eléctrico pelo espaço e construir o respectivo gráfico.
* Os cilindros são infinitos
a)
1) r < R1; E = 0
 
 .R 2  .R 2   2 .R2 2
R1 R2
σ2
    E.dr    0.dr   1 21 dr   1 1 dr R2
r r R1  o r R2
 o R2 σ1
R1
 1 .R1 2  1 1   1 .R1   2 .R2
2 2
 1 .R1 2  1 .R1 2  1 .R1 2  2 .R2 2
       
 o  R1 R2   o R2  o R1  o R2  o R2  o R2
 1 .R1   2 .R2 2 1 .R1 2
 
o  o R2

2) R1 < r < R2
 1 .4 .R1 2  1 .R1 2
E.4 .r  2
E
o  or 2
 
 1 .R1 2  1 .R1 2   2 .R2 2
R2

    E.dr    dr   dr
r r  o r 2
R 2
 R
o 2

 .R 2
 1 1   1 .R1   2 .R2 2  1 .R1 2  1 .R1 2  1 .R1 2  2 .R2 2
2

 1 1        
o  r R 2   o R2  or  o R2  o R2  o R2
 1 .R12  2 .R22 2 1 .R1 2  1 .R1 2  1 2   2 .R22
      
 or  o R2  o R2  o  r R2   o R2

3) r > R2

E.4 .r  2 
4  1 .R1   2 .R2
2 2
  E   .R
1 1
2
  2 .R2
2

o  or 2
 
 1 .R1 2   2 .R2 2  1 .R1 2   2 .R2 2
    E.dr    dr  
r R  or 2
2
or

σ2
R2
σ1
R1

r
0 R1 R 2

b)
1) r < R1; E = 0
 
 1 .R1  .R   2 .R2
R1 R2

    E.dr    0.dr   dr   1 1 dr
r r R
 or R 1
or 2

 1 .R1 R2  1 .R1   2 .R2


 ln  ln R2
o R1 o
2) R1 < r < R2
 .2 .R1 .l  .R
E.2 .r.l  1 E 1 1
o  or
 
 1 .R1  .R   2 .R 2
R2

    E.dr    dr   1 1 dr
r r
 or R 2
 or
 1 .R1 R2  1 .R1   2 .R2
 ln  ln R2
o R1 o

3) r > R2

2 .l  1 .R1   2 .R2   1 .R1   2 .R2


E.2 .r.l  E
o  or
 
 1 .R1   2 .R2  .R   2 .R2
    E.dr    dr   1 1 ln r
r r
 or o

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