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Orientações

Gerais;
Cuidados Gerais:
hidratação;
elevação de
membros;
compressas
frias; controle de
dor e febre.
Exames de imagem: Tratamento com
USG com Doppler - diagnóstico anatômico e antibióticos com
topográfico. Útil para identificar obstrução ou cobertura do
incompetência valvar. Porém, não é indicada Clínico na maioria dos casos. estreptococo
como procedimento de rotina. Principalmente região malar e Exames complementares se beta hemolítico -
Infecção bacteriana aguda da
Flebografia - invasivo (raramente utilizado), perna. Lesão eritematosa, complicações ou Bacteremia/sepse;
derme e tecido celular subcutâneo obesidade; insuficiência
quente, discreto relevo com comorbidades. Ex: endocardite;
7 a 14 dias
considerado padrão-ouro no estudo da IVC. Feita - Streptococcus pyogenes venosa, imunossupressão, (Penicilina
bordas definidas. Forma mais hemocultura; USG, exames osteomielite...
em 2 etapas: (principalmente beta-hemolítico edemas, inflamação.
aguda: febre alta, calafrios. cristalina em
laboratoriais
do grupo A) altas doses)
1. Ascendente: mostra aspectos morfológicos, como
paredes válvulas e luz.
2. Descendente: mostra os aspectos funcionais,
particularmente o refluxo venoso.
TC - avaliação de Sd. compressivas abdominais. ERISIPELA Fatores de Risco Sinais e Sintomas Diagnóstico Complicações Tratamento
Pletismografia - registro das variações de volume
de entrada e saída de sangue.
Pressão venosa ambulatorial - padrão-ouro para
a monitorização hemodinâmica da IVC.
USG intravascular.
Venografia e ressonância magnética são
indicados para pacientes com sinais clínicos de
IV, mas com achados normais ou duvidosos na
ultrassonografia com Doppler. INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA

Tratamento Classificação CEAP Diagnóstico Quadro clinico Fatores de risco Etiologia Fisiopatologia Anatomia Definição Mulher, 45 anos Queixa principal História da doença atual Lista de problemas Hipóteses diagnósticas

Clínico: Queixa de sensação de peso e fadiga nas pernas. Observou veias dilatas pela primeira vez há 20 anos
Modificáveis Primária: incompetência das válvulas por um Sistema venoso profundo: Distúrbio vascular comum associada a alterações que se tornam mais perceptíveis no decorrer do dia Edema de MMII
História clínica adequada Os principais determinantes do fluxo venoso: quando estava grávida. Desconforto doloroso que 1. Insuficiência venosa crônica?
Idade avançada aumento fisiológico da pressão das veias. Tibiais posteriores morfológicas e/ou funcionais e de longa duração. quando fica em pé por um tempo prolongado. Afirma Fadiga nas pernas
Fatores de risco válvulas e bomba venosa . Função inadequada - veio aumentando progressivamente nos últimos 10 2. Varizes?
CLÍNICA (C) Sedentarismo Decorre da degeneração primária da parede Tibiais anteriores Podendo ser assintomática ou apresentar sinais e que não sente os sintomas ao acordar. Predomínio dos sintomas na panturrilha medial
Tempo de surgimento dos sintomas aumento da pressão venosa. Quando alcança anos. Afirma que sua mãe tinha veias semelhantes 3. TVP?
Obesidade venosa. Determinando insuficiência valvular e Fibulares sintomas. (área onde há veias tortuosas proeminentes).
Clínico C0 = assintomática Fatores de melhora/piora valores entre 60-90mmHg, ou 3x acima dos valores nas pernas .
C1 = telangectasias e veias reticulares Sexo feminino refluxo venoso. Veia poplítea
Elevação dos membros: elevar os pés acima do Exame físico: normal temos uma hipertensão venosa.
nível do coração, por cerca 30 minutos, 3 a 4 C2 = varizes sem edema Posição supina prolongada 1. Fatores predisponentes: hereditariedade, , Veia femoral
Manobras
vezes por dia. C3 = varizes com edema Tabagismo obesidade, defeitos de tecido de sustentação
Cuidados com a pele C4 = alterações de pele: lipodermatoesclerose, 1. Compressão do óstio da veia safena magna - Gestação (hérnia) e da parede venosa (hemorroidas). Sistema nervoso superficial
Exercícios: caminhadas diárias, flexão do atrofia branca, dermatite ocre Teste de Brodie-Trendelenburg HÁS 2. Fatores desencadeantes: períodos longos na Veia safena magna Nas mulheres, a partir dos 40 e nos homens a partir
C5 = úlcera varicosa cicatrizada 2. Compressão do óstio da veia safena parva Anticoncepcional oral A hipertensão sustentada promove alterações: dos 70 anos.
tornozelo enquanto sentados. posição sentada ou em pé, obesidade e Veia safena parva
Terapias de compressão elástica C6 = úlcera varicosa ativa 3. Determinação das veias perfurantes insuficientes Trauma de MMI gestações repetidas.
Medicamentos flebotômicos (aumentam o tônus da perna
4. Percussão venosa - Teste de Schwartz TROMBOSE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Fatores de Risco Quadro Clínico Complicações Diagnóstico Manejo
venoso e reduzem a permeabilidade e fragilidade
capilar) - castanha-da-índia, diosmina associada 5. Teste para avaliação do sistema venoso profundo 1. Enfraquecimento da parede venosa.
à hesperidina, a aminaftona, o tribenosídio e os - Teste de Perthes 2. Dilatação anormal das veias = Telangiectasia ou
varizes. Traumas; Restrição ao Manifestações locais: dor na Escore de estratificação - Escore
fitoterápicos. Precoces: TEP; flegmasia
3. Perda de líquido para o terceiro espaço= Edema Formação aguda de trombos nas leito/imobilidade; condições panturrilha (piora com de Wells
Tratamento das úlceras varicosas - correção do ETIOLOGIA (E) FISIOPATOLOGIA (P) alba dolens (TVP Medidas Gerais: decúbito e
Secundária: associada a doenças que aumentam 4. Liberação de células inflamatórias induzindo veias do sistema nervoso profundo, clínicas/cirúrgicas; história exercício e melhora com iliacofemoral grave -
refluxo venoso com curativo local (proporciona EC = Congênita PO = Obstrução a pressão venosa. repouso com elevação do
inflamação local. com obstrução parcial ou oclusão. prévia de TVP; repouso); edema assimétrico vasoespasmo arterial
um meio favorável à cicatrização; ex: bota de EP= Primária PR = Refluxo (em geral unilateral e
membro;
Decorre de alterações do sistema profunda É a causa principal de embolia gravidez/puerpério; secundário - diminuição da Paralisia/parestesia/recente
Unna) e controle da infecção (antibioticoterapia ES = Secundária PO, R = Obstrução e refluxo assimétrico); espastamento perfusão cutânea) e cerúlea Após melhora do edema:
(refluxo e/ou obstrução), levando à sobrecarga do pulmonar. obesidade; presença de imobilização por tala --- 1p
sistêmica oral ou intraveno). Pode-se utilizar A formação do trombo - dolens (trombose com uso de meias e
sistema superficial. varizes.. de panturrilha (rigidez da Imobilização nos últimos 3
meias de compressão e se possível cirurgia. Sd. de May-Thurner/Sd, de Cockett = Tríade de Virchow oculsão venosa total e bloq deambulação
musculatura - sinal da dias ou cirurgia no último
Escleroterapia - eliminação das microvarizes e ANATOMIA (A) 1. Congênitas: aplasia, hipoplasia ou fístulas compressão da veia ilíaca comum esquerda pela ESTASE bandeira -); dilatação de circ colat e RV - prejudic a
HIPERCOAGULABILIDADE mês --- 1p
telangiectasias, a injeção (glicose hipertonica a AS =Sistema venoso superficial arteriovenosas no sistema venosos profundo. artéria ilíaca comum direita. Pode causar veias superficiais. irrigação arterial).
Área dolorosa no trajeto da
2. Pós-trombóticas: TVP prévia, por conta da LESÃO TECIDUAL
75%, polidocanol e etamolinato de sódio) provoca AD = Sistema venoso profundo sintomas unilaterais no MMII esquerdo, veia -- 1p
oclusão das veias profundas acometidas na fase Anticoagulação: heparinas
irritação do endotélio venoso e induz a AP = Veias perfurocomunicantes associados ou não ao aparecimentos de varizes. Edema em toda perna --1p
inicial e pelo refluxo venosos após a IV (não fracionada ou BPM),
tranformação da veia em um cordão fibroso. (pode ser causa de TVP) TROMBOSE - SÍTIO DE Manifestações sistêmicas: Tardias: Sd. pós-trombótica Edema de panturilha -- 1p
por 5 a 7 dias. Continuar
Laser transdérmico - eficaz para telangiectasias. recanalização = Sd. pós-trombótica. (alterações na pele e Edema com cacifo maior na
ORIGEM febre baixa, mal-estar, com tratamento VO
3. Pós-traumáticas: traumatismos penetrantes subcutâneo - por hipertensão perna sintomática -- 1p
Trombose Venosa: trombos taquipneia e taquicardia. (warfarina - iniciar após 2-3
podem deixar como sequelas fístulas venosa longa - obst venosa e Veias superf não varicosas
compostos principalmente dias da heparina/ 5mg/dia)
Sensação de peso ou desconforto dos MMII; arteriovenosas - hipertrofia do sistema venoso insuf valvular) -- 1p
por fibrina;
Dor de característica: pulsátil ou queimação; por sobrecarga de pressão do sistema arterial. Trombose Arterial Câncer em atividade ou
Generalizada ou localizada; Trombose Intracardíaca tratado há 6meses -- 1p
Piora com a postura ereta ou sentada, sendo pior Outro diagnóstico -- -2p
Cirúrgico
ao final do dia;
(Indicado para pacientes refratários ao manejo Flebite superficial - estase venosa - maior
Melhora com elevação dos membros ou ao
clínico padrão ou que evoluam com alguma tendência a formação de coágulos no SVS. Baixa propab: 0 pontos
deambular; Moderada: 1 - 2 pontos
complicação). Palpa-se o cordão varicoso endurecido. Dor,
Casos graves: dificulta ou impede a Alta: 3 ou mais
1. Retirada de microvarizes vermelhidão e inchaço no trajeto. Há chance de Topografia das varizes:
deambulação;
2. Retirada de colaterais embolia se é acometida a veia sanfena magna no (normalmente em veias insuficientes)
Sintomas se agravam em temperatura ambiente
3. Safenectomia terço proximal da coxa, próximo à junção COMPLICAÇÕES Face medial da perna e coxa (veia safena
elevada e com alterações hormonais (pior na
4. Ablação térmica da veia safena safenofemoral. magna);
fase perimenstrual, com uso de contraceptivos Baixa: exame comp (D-
5. Ligadura de veias perfurantes insuficientes - Erisipela - edema cronico e úlceras, causada Face lateral da perna (veia safena parva).
orais e reposição hormonal); dimero ou doppler), se - para
técnicas de Linton, Fleder ou ligadura principalmente por Streptococcus e
Edema (principalmente vespertino e TVP, investigar diferenciais;
videoassistida Staphylococcus e pode ser ascedente ou evoluir Moderada: doppler venoso,
perimaleolar);
6. Valvuloplastia com lesões bolhosas. se -, repetir em até 1 semana;
Fadiga, prurido e cãibras;
7. Implante de stent Varizes, microvarizes ou telangectasias; Alta: iniciar a anticoagulação,
Telangiectasias NOMENCLATURA Varizes estudo com doppler venose,
Claudicação venosa (raro) - dor acentuada
se -, repetir ou outro exame.
durante o exercício físico, causada pela
obstrução grave do sistema venoso.
Progressão da IVC +
Instalação da Hipertensão Venosa Crônica =

Microvarizes
Doença venosa crônica X Doença arterial
Inflamação da derme decorrente do obstrutiva periférica?
Eczema varicoso Geralmente no segundo caso referem piora da dor Dilatação de capilares, arteríolas ou vênulas; Veias dilatadas;
extravasamento de hemácias para o interstício
(mais frequente no terço distal da face medial da ao caminhar e melhora com repouso. Derme; Subcutâneo;
devido à hipertensão das vênulas; caracteriza-se
perna) < 2 mm .> 4 mm;
por vermelhidão e prurido.q
Aracneifomes ou retiformes; Dilatadas, saculares, tortuosas;
Assintomáticas. Geralmente sintomáticas.
Devido ao extravasamento contínuo de hemácias
para o interstício -- deposição de hemoglobina na
Dermatite ocre
pele e no tecido subcutâneo, que será convertida
(geralmente perimaleolar e no terço distal da perna) Veias dilatadas;
em hemossiderina pelos macrófagos e irá precipitar
e agravar a reação inflamatória e exsudativa. Subcutâneo;
Entre 2 e 4 mm;
Retilíneas ou tortuosas;
Geralmente assintomáticas.
Fibrose da pele e do tecido subcutâneo. A pele fica
fina, rígida, brilhante e com coloração acastanhada Lipodermatoesclerose
sobre o subcutâneo endurecido.

Desencadeada por qualquer trauma superficial (até


Úlcera varicosa
mesmo o ato de coçar para aliviar o prurido).

Pode iniciar-se de forma espontânea ou traumática,


com tamanho e profundidade variáveis. Pouco
Úlcera de estase venosa crônica
dolorosa. São frequentes curas e recidivas. Quando
(geralmente se localiza no maléolo medial)
o membro está pendente, observa-se a exsudação
da ferida.

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