02/06/2015 02/06/2015

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MANOEL GUEDES” FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MANOEL GUEDES”

Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes” Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes”
Qualificação Profissional de Técnico em Enfermagem – Modulo I Qualificação Profissional de Técnico em Enfermagem – Modulo I
Enfermagem em Clínica Médica Enfermagem em Clínica Médica

Flebite ou Tromboflebite

Conceito:

Doenças Tromboflebite é uma afecção na

qual se forma um coágulo numa
Vasculares veia, em conseqüência de flebite
ou devido à obstrução parcial da
veia.

Prof. Raquel Peverari de Prof. Raquel Peverari de

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Flebite ou Tromboflebite Flebite ou Tromboflebite

Conceito: Causas:

Flebite é a inflamação das Estase venosa;

paredes de uma veia. Insuficiência venosa precedente;
Obesidade;
Anticoncepcionais orais;
Imobilização no leito.
Traumatismos (injeções,
cateteres de demora);

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Flebite ou Tromboflebite Flebite ou Tromboflebite

Sintomatologia: Cuidados de Enfermagem:

Edema local; Ao aplicar o calor úmido verificar sempre a

Endurecimento da veia; temperatura da água para evitar queimaduras;
Hiperemia no local; Movimentação ativa e passiva dos membros inferiores
Dor e hipertermia local; no pós-operatório;
Mialgia (dor muscular). Deambulação precoce;
Repouso deve ser com os membros elevados em uma
posição mais alta que a do coração.

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Flebite ou Tromboflebite Flebite ou Tromboflebite

Tratamento: Prevenção:

Repouso com elevação das extremidades (reduz a Uso de meias elástica para pessoas com atividades
congestão e o edema); restritas;
Aplicação de anticoagulantes Adotar posição correta na cama (uma perna não deve
(heparina), quando há fazer pressão sobre a outra);
formação de trombos; Evitar ficar longos períodos sentado ou em pé;
Sedativos no caso de dor; Evitar esforços que aumentam a pressão nas pernas;
Calor úmido local. Fazer movimentação passiva e ativa ou enfaixar os
membros inferiores nos pacientes acamados.
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Insuficiência Venosa Crônica Insuficiência Venosa Crônica

Conceito: Sintomatologia:

É uma afecção que resulta da Dilatação acentuada das veias das pernas;
oclusão crônica da veia ou da Edema;
incompetência das válvulas Pigmentação marrom da
venosas, formando uma espécie de estase crônica (resultado pele (extravasamento e
de uma tromboflebite). degeneração das hemácias
As veias, tanto superficiais quanto profundas da perna,
nos tecidos adjacentes);
podem estar envolvidas.
Pele seca com rachaduras e
A insuficiência venosa pode levar ao aparecimento de veias
varicosas e úlceras de perna.
pruriginosa.
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Insuficiência Venosa Crônica Insuficiência Venosa Crônica

Causas: Complicações:

Insuficiência valvular; Infecção;

Estase venosa; Veias varicosas;
Trombose venosa profunda. Ulceração.

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Veias varicosas Veias varicosas

Conceito: Sintomatologia:

São veias superficiais Veias dilatadas, tortuosas e pigmentadas;

dilatadas e tortuosas Dor;
causadas por Cãibras musculares (maior freqüência à noite);
incompetência das Fadiga muscular nas pernas;
válvulas venosas. Sensação de peso nas pernas;
Edema de tornozelo (s);
Sinais de insuficiência venosa crônica: edema, dor,
pigmentação e ulceração.
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Veias varicosas
Veias varicosas
Tratamento – Clínico
Causas:
Evitar estase venosa usando meias
Distensão crônica das veias (gravidez, obesidade,
elástica;
ocupações que requerem prolongada permanência
Não cruzar as pernas enquanto sentado;
em pé);
Controlar ganho de peso;
Fragilidade hereditária das paredes das veias ou das
Evitar traumatismos nas pernas;
válvulas;
Elevar os pés da cama em 15 a 20 cm antes de dormir;
Perda da elasticidade por idade avançada.
Estimular exercícios físicos diários como: caminhada e
natação.
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Veias varicosas Úlceras de Estase ou Varicosas

Tratamento – Cirúrgico: Sintomatologia:

Safenectomia. Dor local ou em todo o membro afetado;

Cansaço, peso e edema da perna.

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Úlceras de Estase ou Varicosas Úlceras de Estase ou Varicosas

Conceito: Diagnóstico:

É uma úlcera que acomete a perna resultado de uma Consiste em determinar se a úlcera é resultante de
escavação da superfície cutânea produzida por uma insuficiência venosa ou arterial.
descamação de tecido Os exames de ultra-sonografia com doppler,
necrosado. arteriografia e venografia são suficientes para definir o
A causa principal é a diagnóstico.
insuficiência venosa A úlcera de origem venosa localiza-se próximo ao
crônica. maléolo medial, enquanto que a de origem arterial
localiza-se no terço inferior interno da perna.
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Úlceras de Estase ou Varicosas

Relembrando: Aterosclerose Coronariana
Tratamento:
Acúmulo anormal na parede vascular, formando
Antibioticoterapia, já que as úlceras são uma placa de ateroma, acarretando uma
contaminadas; diminuição do fluxo sangüíneo para o miocárdio.
Repouso no leito com MMII elevados;
Curativos segundo prescrição
médica e manter a ferida
sempre limpa.

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Úlceras de Estase ou Varicosas Arteriosclerose

Cuidados de Enfermagem: Conceito:

Manter MMII elevados; Arteriosclerose é a doença mais comum das artérias,

Cuidados no manuseio da ferida, mantendo-a que significa “endurecimento das artérias”.
sempre limpa e seca e limpando-a com suavidade;
Dieta adequada: hipossódica;
Aplicação de bandagens na
perna para reduzir o edema
e evitar traumatismos.

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Arteriosclerose Doença Oclusiva Arterial Periférica

Arteriosclerose é qualquer doença arterial que envolva Conceito:

o espessamento da parede da artéria com perda da
elasticidade Doença que acomete as artérias das extremidades,
geralmente encontrada em homens com mais de 50
anos de idade.
A idade e a gravidade são influenciadas pelo tipo e
número de fatores de risco ateroscleróticos presentes.

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Aterosclerose x Arteriosclerose Doença Oclusiva Arterial Periférica

Causas:

Aterosclerose;
Todos os fatores de risco da aterosclerose.

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Doença Oclusiva Arterial Periférica

Doença Oclusiva Arterial Periférica
Tratamento:
Sintomatologia:
Clínico;
Claudicação intermitente;
Dor em repouso;
Aumento da dor na posição horizontal;
Cirúrgico: simpatectomia e angioplastia.
Melhora da dor na posição vertical (perna pendente);
Cãibras, sensação de frio ou dormência na extremidade;
Extremidades frias e pálidas;
Ulcerações, gangrena e atrofia muscular;
Ausência ou diminuição do pulso (femoral e tibial posterior)
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Doença Oclusiva Arterial Periférica Doença Oclusiva Arterial Periférica

Diagnóstico: Cuidados de Enfermagem:

Fluxo ultrassônico Doppler; Lavar os pés com água morna e sabão

Angiografia. suave enxugando bem entre os dedos e
não esfregando a toalha;
Usar meias de algodão (absorvem a umidade,
facilita a transpiração e impedem que os pés se
esfriem);
Evitar usar calor nos pés e pernas, a menos por
prescrição médica;
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Doença Oclusiva Arterial Periférica

Cuidados de Enfermagem:

Evitar nadar em tempo frio;

Evitar queimadura de sol;
Evitar andar em multidões;
Não ficar descalço;
Usar sapatos confortáveis;
Examinar os pés diariamente à procura de calos,
bolhas, unhas encravadas etc.
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Doença Oclusiva Arterial Periférica

Cuidados de Enfermagem:

Não usar roupas que prendam a

região inguinal, pois irá agravar a
insuficiência de circulação das extremidades;
Não cruzar as pernas nos joelhos;
Evitar o uso de fumo a todo custo;
Oferecer dieta rica em proteínas e vitaminas e
pobre em lipídeos, ou seja, evitar todas as causas de
aterosclerose.
Prof. Raquel Peverari de
Campos

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