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1 - DEFINIÇÃO
2 - EPIDEMIOLOGIA
Estudo dos diferentes fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças, sua frequência, seu
modo de distribuição, sua evolução e a colocação dos meios necessários a sua prevenção.
3 - ETIOPATOGENIA (Fisiopatogenia)
5 - DIAGNÓSTICO
Uma história médica completa é fundamental para estabelecer o diagnóstico de varizes primárias ou
secundárias. Deve-se questionar o paciente sobre a ocorrência de trombose venosa profunda, ebites,
traumatismos, fraturas, cirurgias ou procedimentos nos membros inferiores ou em outras localizações,
antecedente familiar de doenças trombóticas, além de medicações utilizadas, principalmente
anticoncepcionais, reposição hormonal e bloqueador de canal de cálcio.
- Plestimogra a
- Fleboscopia Transcutânea
- Flebogra a
- Orientações gerais.
• Controle do peso.
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- Terapia medicamentosa.
- Terapia compresiva.
O suporte elástico externo promove aumento da pressão dos compartimentos super ciais e
profundos das pernas, diminuindo o gradiente pressórico transmural, o que leva a melhora do
funcionamento do mecanismo de bomba muscular, através da diminuição do re uxo do sistema
venoso super cial, direcionando o uxo para o profundo e diminuindo o calibre das veias, o que
leva ao aumento da e ciência das válvulas venosas.
6.2 - ESCLEROTERAPIA
- Endolaser
- Radiofrequência
- Terapia com espuma / Escleroterapia com Espuma (EE) (Espuma densa de polidocanol)
7 - COMPLICAÇÕES
- Infecção
- Linfedema e linforragia
- Pigmentação
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1 - DEFINIÇÃO
2 - EPIDEMIOLOGIA
Nos países ocidentais, sua prevalência é maior que 20%, aumentando com
a idade, chegando a 80% em uma população com idade média de 60 anos.
(Doenças mais comuns entre os brasileiros: 1. Diabetes, 2.Hipertensão, 3.Alzheimer, 4.Depressão, 5 AVC
(Acidente Vascular Cerebral), 6. Dislipidemia, 7. Câncer. …)
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A doen a venosa cr nica (DVC) prim ria caracterizada por anormalidades morfol gicas e funcionais do
sistema venoso, geralmente de longa dura o, manifestada por sinais como edema, dermatite ocre,
distro a e lceras, e sintomas que incluem dor, peso, sensa o de incha o e irrita o da pele. Geralmente
s o usadas classi ca es ou escalas cl nicas como, por exemplo, o Venous Clinical Severity Score
(VCSS). A categoriza o mais utilizada segue a classi ca o cl nica, etiol gica, anat mica e
siopatol gica (CEAP).1,2
Enquanto a DVC engloba todo o espectro de sinais e sintomas associados s classes C0 a C6, o termo
insu ci ncia venosa cr nica (IVC) reservado para os casos em que a DVC adquire car ter mais grave,
usualmente incluindo edema, altera es tr cas de pele ou ulcera es, ou seja, classes C3 a C6.1-4
A DVC, seja somente telangiectasias, veias varicosas ou IVC, uma das doen as mais comuns no
mundo ocidental e apresenta altos ndices de morbidade, o que leva os pacientes a procurarem
tratamento para essa variedade de sinais e sintomas que pioram a sua qualidade de vida.1
O tratamento da IVC visa melhora dos sintomas e preven o de complica es secund rias e de
progress o da doen a, por meio de medidas conservadoras e de mudan a de estilo de vida, como
atividade f sica e eleva o de membros inferiores, associadas ou n o a agentes farmacol gicos.5,6
3 - ETIOPATOGENIA (Fisiopatologia)
Essa pressão é transmitida a parede da veia, com aumento na sua tensão, mas apenas
alguns indivíduos desenvolve insu ciência venosa e doença varicosa. O mecanismo pelo
qual a pressão hidrostática transmitida inicia o estímulo no sistema venoso desses
pacientes não é claro.
Teoria Valvar
As varizes dos membros inferiores teriam como causa essencial a
insu ciência valvar venosa. Em pacientes com veias varicosas, ocorre o
fenômeno de inversão do uxo venoso, em virtude da perda de função
valvar.
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Teoria Parietal
A gênese das varizes consistiria de alterações estruturais da parede das
veias, na musculatura ou no tecido conjuntivo, que levariam à dilatações
destas quando expostas a pressões hidrostática normais, tornando-se
varicosas.
H duas teorias para explicar o in cio e o desenvolvimento do re uxo venoso nas veias super ciais. A
primeira delas, mais antiga, a teoria descendente, defendida por Trendelenburg no s culo XIX, pressup e
que o re uxo se inicia na jun o safeno-femoral e progride para as veias mais distais. Contrariamente, a
segunda – teoria ascendente – defende que a progress o do re uxo ocorre no sentido oposto e baseia-se
no fato de que muitas vezes a incompet ncia das veias distais pode ocorrer mesmo na aus ncia de
insu ci ncia da jun o safeno-femoral. At hoje n o h consenso sobre essas teorias. Outro ponto n o
esclarecido e bastante controverso se a insu ci ncia valvular prim ria ou secund ria dilata o da
parede venosa nas varizes prim rias.1
Outras etiologias
Anastomoses Artériovenosas
Uma das causas das varizes seria anastomoses artériovenosas e adquiridas (traumáticas) ou congênitas,
sendo estas mais comuns nas extremidades. Esta teoria perdeu força, apesar do fato de que as
comunicações realmente existem e possam abrir sobre in uência da hipertensão venosa. O que
justi cariam, acidentes terríveis, que podem acontecer durante escleroterapia, quando o agente
esclerosado injetado em uma veia é desviado para o sistema arterial.
Hereditariedade
A maioria dos autores sugerem tendência hereditária para a ocorrência de varizes, podendo manifestar-se
por meio de qualquer mecanismo etiopatogênico já descrito. Possivelmente, a herança seria multifatorial,
pois a ocorrência da doença é maior no sexo feminino (43%) que no sexo masculino (19%).
Idade
As varizes na infância são raras (0,9%) e associando-se quase que exclusivamente a malformações
vasculares congênitas. A partir da adolescência, ocorre aumento progressivo da prevalência, chegando a
78% nos adultos com mais de 60 anos.
Etnia
Obesidade
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Sexo
Há maior prevalência da doença varicosa no sexo feminino, chegando a uma proporção de 1:8. O fato
desta diferença diminuir com a idade, sendo de 1:6 entre 20 - 34 anos e de 1:1,5 aos 65 - 74 anos, indica a
importância de fatores hormonais no desenvolvimento da doença varicosa.
Observa-se que o surgimento de varizes antes da puberdade (0,9%) e após a menopausa (7,1%) é pouco
comum.
Pro ssão
Pro ssões que demandam ortostatismo prolongado e/ou com mínima movimentação, pelo aumento
crônico da pressão hidrostática por longos períodos, com dilatação velozes e insu ciência valvar.
Outros:
Constipação intestinal, hábito de car sentado em cadeiras, roupas justas,
consumo de álcool etílico em excesso, tipo de calçado utilizado, presença
de pés planos e a falta de exercícios físicos.
4 - EVOLUÇÃO VARIZES
5- DIAGNÓSTICO
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A anamnese detalhada relevante em especial para diagn stico diferencial com patologias n o venosas
associadas, como doen as reumatol gicas, ortop dicas, neurol gicas e arteriais. A correta avalia o do
impacto dos sintomas na qualidade de vida do paciente fundamental para decis o do tratamento.
Anamnese dirigida com perguntas objetivas sobre antecedentes de trombose venosa profunda, trombo lia,
uso de estr genos ou tamoxifeno e cirurgias venosas pr vias tamb m s o de extrema import ncia para
determina o das op es terap uticas e estrat gias de tratamento.
DOR
A dor atribuídas as varizes é difícil de ser bem caracterizada.
Exame físico vascular deve ser minucioso e criterioso, tendo como objetivo
obter dados a respeito da anatomia e siologia do sistema venoso,
detectando alterações do sistema super cial, profundo e perfurante, com
identi cação dos pontos de re uxo, diferenciando as varizes primárias da
secundárias.
Exame f sico
O exame do paciente realizado em posi o ortost tica para avaliar:
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Topogra a e extens o das altera es cut neas da doen a venosa cr nica
como dermato brose, dermatite ocre, cicatrizes, lceras ativas.
Palpação: Dos pulsos distais, junções safeno femoral, poplitea, vericação presença de
dermato brose, edema, aumento da temperatura, defeitos nas aponeuroses na topogra a de
perfurantesextensão.
Exames de imagem
O objetivo principal dos exames de imagem nas varizes prim rias
identi car e quanti car o re uxo das veias super ciais, perfurantes e do
sistema venoso profundo, estimar o calibre das safenas e detectar
obstru es e compress es venosas.
Plestimogra a
Avaliam a variação de volume de determinado segmento corpóreo.
Fleboscopia Transcutânea
Transiluminação da pele e TCSC, facilita a marcação pré operatória das varizes, opção são aparelhos de
realidade aumentada (ex: Vein Viewer).
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Na pr tica diagn stica, o padr o-ouro o ultrassom com Doppler colorido. Atualmente a rotina do uso
de ultrassom com Doppler pr -operat rio na cirurgia de varizes considerada extens o do exame cl nico e
mandat ria para indica o e estrat gia de tratamento cir rgico.6
Flebogra a
Consideradas padrão ouro no passado, hoje os exames ebográ cos estão reservados a casos
selecionados de obstrução de veia ilíaca (síndrome Cockett / May Thurner) síndrome da congestão venosa
pélvica, síndrome do quebra nozes e etc.
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Clínica
- C0: Ausência de sinais ou sintomas de doença venosa.
- C2: Varizes.
- C3: Edema.
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Etiológica
- Ec: Congênita.
- Ep: Primária.
Anatômica
FisioPatológico
- Pr: Re uxo.
- Po: Obstrução.
C2 Veias varicosas
C3 Edema
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Tratamento clínico
• Orientações gerais.
• Terapia medicamentosa.
• Terapia compresiva.
Escleroterapia
Laser transdérmico
Tratamento cirúrgico
O tratamento clínico exclusivo será bem indicado quando a doença for discreta, se o paciente for idoso e
com risco cirúrgico maior do que o benefício do procedimento, caso apresente contra indicação para
cirurgia ou se recusa a operar.
ORIENTAÇÕES GERAIS:
• Controle do peso.
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TERAPIA MEDICAMENTOSA:
TERAPIA COMPRESSIVA
O suporte elástico é muito importante no tratamento das doenças venosas dos membros inferiores.
O suporte elástico externo promove aumento da pressão dos compartimentos super ciais e profundos das
pernas, diminuindo o gradiente pressórico transmural, o que leva a melhora do funcionamento do
mecanismo de bomba muscular, através da diminuição do re uxo do sistema venoso super cial,
direcionando o uxo para o profundo e diminuindo o calibre das veias, o que leva ao aumento da e ciência
das válvulas venosas.
Contra indicação:
6.2 - ESCLEROTERAPIA
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O procedimento escleroter pico consiste na inje o de determinada
substancia irritante ao endot lio vascular na luz de uma veia doente. V rias
substancias tem sido utilizadas com esse prop sito (solu o salina
hipert nica, glicose hipert nica, glicerina cromada, oleato de
monoetanolamina, polidocanol, lcool, entre outros).
Principais complicações:
O laser transd rmico pode ser uma alternativa em casos espec cos (alergia
ao esclerosante, fobia a agulhas, matting / mancha telangiectásica) e falha da
escleroterapia (tratamento de telangectasias e veias reticulares dos membros
inferiores), entretanto vem se mostrando menos e ciente que a
escleroterapia, necessitando mais sess es para alcan ar o resultado
esperado e com um custo maior.
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Indicação Cirúrgica
Resolução do problema estético e correção do problema funcional
(hemodinâmico / re uxo venoso). Eliminar as varizes, os pontos de re uxo e
consequentemente estase venosa.
N o ha evidencia de benef cio ao se tratar perfurantes em CEAPs baixos (1-3)196,197, porem nos casos
mais severos (CEAP4-6), o tratamento de uma perfurante calibrosa (≥ 3,5mm) e com re uxo signi cativo (≥
0,5segundos) relacionada ao local das altera es cut neas parece melhorar de forma importante os
sintomas e aumentar de forma signi cativa a chance de cicatriza o de uma eventual lcera
venosa198-200.
- Endolaser
Abla o t rmica endovenosa por laser ou radiofrequ ncia a primeira
op o para tratamento da insu ci ncia venosa cr nica super cial
sintom tica dos membros inferiores de acordo com a recomenda o,
em 2018, de Natural Institute for Health and Care Excellence da Gr -Bretanha,1 Society for Vascular Surgery e American Venous
Forum dos Estados Unidos2 e European Society for Vascular Surgery da Comunidade Europeia,3 recentemente corroborados pela publica o
o tratamento da
do European College of Phle- bology Guideline for Truncal Ablation, em 2019, com grau de recomenda o I-A para
safena magna em rela o ao tratamento convencional e com espuma e II-b para safena parva em
rela o aos mesmos tratamentos.
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- Radiofrequência
7 - COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA
- Infecção
- Linfedema e linforragia
- Pigmentação