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Análise de texto científico – referência completa: Obra “O que é o Terceiro Estado”, de Emmanuel Joseph Sieyès.

Nome do(a) estudante: Raiza Dias de Souza


Disciplina: Direito Constitucional I Data: 26.03.2020
1. Pesquise resumaformação
do(a) autor(a) e cit
1. Pesquise e resuma a O autor, Emamnuel Joseph Sieyès, nasceu na França, em 1748, tendo falecido em 1836. Ingressou na carreira eclesiástica, intencionando
trajetória de formação do
tornar-se escritor polítco; foi ordenado padre em 1773. A obra mais importante foi o manifesto “Qu’est-ce que le Tiers État?” (O que é
(a) autor (a) e cite suas
principais obras o Terceiro Estado?). Integrou a Assembleia Consituinte autora da Constituição Francesa de 1791 e da Declaração de Direitos do Homem
e do Cidadão, de 1789.
O autor apresenta, nas linhas inicias da obra, as pergutas, que são de pronto respondidas; evidentente, nos capítulos que se seguem, serão
2. Qual é a pergunta que o
autor (a) tenta responder? apresentados argumentos nos quais as respostas se ancorarão. Sendo os questionamentos levantados estes: O que é o Terceiro Estado?
Tudo; O que ele tem sido até agora, na ordem política? Nada. O que ele pede? Ser alguma coisa. O que deveria ser feito para alterar a
situação em que se encontrava o terceiro estado.
3. O que os pesquisadores (as) Para Roussou, o povo que investia de poder os governantes. Ela abordou o conceito de representatividade política dos governantes.
anteriores já tinham
Emamnuel Joseph Sieyès também aborda a representatividade, distinguindo-a em ordinária e extraordinária, a depender do tido de poder
conseguido descobrir sobre
essa temática? Delegado.

4. O artigo dialoga com quais Ele dialoga com autores iluministas, movimento intelectual europeu que surgiu no século XVIII e influenciou movimentos de emancipa-
autores (as)? ção política em todo o mundo: crítica ao Poderes da Igreja Católica, crítica ao privilégios da nobreza e do clero, defesa da igualdade das
pessoas perante a lei, defesa da liberdade política, individual e econômica; crítica ao absolutismo, proposta de limitação da arbitrarie-
dade dos governantes, crítica à concentração de poderes nas mãos do rei. Alguns desses autores: Montesquieu, John Locke e Rousseau.
5. Quais argumentos ele O autor critica: benefícios das classes privilegidas, distinções jurídicas entre pessosa.
critica?
Critica os argumetos que defendem que as desavenças entre as ordens e a falta de representatividade política do terceiro Estado podem
ser resolvidas por medidas conciliatória; ele defende que a vontade da nação está acima da Constituição, cabendo à nação reformá-la para
atender aos anseios nacionais. Critica o argumento que: todas as ordens participavam igualmente da formação da vontade nacional, já
que todas estavam representadas nos Estados Gerais.
2. e suas principais obras.

6. Quais são os principais Nação: associação livre e voluntária de pessoas; anterior à Constituição, não limitada pelo direito posivo.
conceitos utilizados? Defina
Constituição: elaborada pela nação, na qual é manifestada a vontade comum; nela o governo é organizado, há a distribuição das funções.
cada um deles.
Limita o agir dos governantes que, para garantir o cumprimento da vontade da nação, devem agir segundo o que a constituição determina
Representantes ordinários: elaboram as leis infraconstitucionais; estão limitados pela Constituição, não podendo reformá-la.
Representantes extraordinário: poder legislativo originário; a eles incumbem, representando a vontade da nação, elaborar a constiuição.

O autor usa como material empírico o Estado Francês do século XVIII, no qual viveu; no período, a sociedade era organizada em esta-
7. Que fontes ou qual material
empírico é usado pelo(a) mentos (clero, nobreza e povo); os dois primeiros tinham distinções jurídicas, privilégios remanescentes do perído feudal. O autor tam-
autor(a)? bém utiliza a experiência constitucional inglesa com o fim de estudar se imitar o modelo inglês seria a melhor resposta para solucionar
os problemas franceses.
“...o Terceiro Estado não teve, até agora, verdadeiros representantes nos Estados Gerais. Desse modo, seus direitos políticos são nulos.”
8. Reproduza, em citação
literal, três frases que (p.8)
ajudaram você a entender
“...só uma representação extraordinária pode tocar na Constituição, ou dar-nos uma...” (p.36)
melhor o assunto.
“...esta representação constituinte deve se formar sem se considerar a distinção das ordens.” (p.36)

9. Elabore uma paráfrase das Não há igualdade entre os cidadãos franceses diante da lei. O terceiro etado não tem representação política nos Estado Gerais.
conclusões do(a) autor(a). O terceiro estamento representa a nação e como tal constitui a vontade geral. Cabe a nação resolver o problema, e por meio dos
representantes extraordinários, modificar a constituição. O poder constituído não tem condão para mudar a Consituição.

Elaboração: André Augusto da Fonseca

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