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negativos, para que assim junto com Eros conseguissem gerar nos tais um ser como o

ser original.
Os ensinamentos da celestial e da entidade, nada impactavam ou surtiam efeito na
humanidade, pois, em seu inicio ela era assim como as outras raças, tinha um instinto
em si. Os humanos viviam para tentar ser como o original, mas, isso nada significava
pois nem mesmo o senciente sabia o que ele era, e como os mesmo apenas viviam para
aquilo, os ensinamentos concedidos por Eros e Caos não eram absorvidos. Falhando
mais uma vez, o ser original ficou a beira de desistir de tudo e aceitar a sua existência
como uma imortalidade de solidão, porém, tudo mudou quando o senciente em mais um
dos seus momentos de solidão, apenas vagando sem rumo no próprio mundo em que
criou, encontrou com uma criança humana e decidiu a observar. Ele a viu crescer e
existir, conviver com outros humanos buscando sempre ser como o próprio senciente,
não era isso que ele queria, porém, após tantos anos a observando ele notou um
momento na vida daquela criança, em que ela não apenas seguia o seu instinto quando
ela envelheceu e estava prestes a morrer. Para o original, a morte era um resultado da
energia que ele compartilhou com eles ter se esgotado, pelos mesmos ainda não serem
como ele, acabavam não repondo naturalmente a energia da existência e voltando a se
fundir com o universo que criou, voltando a se fundir com ele, contudo, o mesmo viu
que a morte era algo a mais. Foi na hora da morte que ele viu o humano desejar algo que
não fosse além do instinto implantado na hora da criação, desejar continuar existindo,
desejar continuar vivendo. Foi ali que lágrimas caíram do rosto dele, e o decidiu intervir
dando um pouco de energia ao humano para que ele existisse por mais tempo. O
senciente original perguntou o porque ele desejava ainda continuar ali, e o humano
respondeu ‘porque foi na hora da minha morte, que eu finalmente aprendi o que é
viver’. Aquele humano tinha o nome, e ele era Odin.
Graças a Odin, o primordial aprendeu que apesar de ser tão velho quanto o próprio
universo que criou, ele nunca havia vivido em sua vida verdadeiramente, encarando
tudo como existir e não viver. O humano Odin ao entrar em contato diretamente com o
ser original, conseguiu despertar, sendo o primeiro humano a despertar em toda a
existência, e o próprio foi quem finalmente deu um nome ao primordial, o chamado de
Ymir que na língua humana antiga significa ‘O Primeiro a existir’.
Ymir ao refletir sobre Odin e sobre como ele ficou tão próximo a ser como ele quando
despertou, pensou como poderia refletir o sentimento que o mesmo teve quando estava a
beira da morte, o sentimento da vida. Foi então que o primordial criou ‘a equação da
vida’, e dela nasceria o dom especial que Ymir sempre teve desde seu primeiro segundo
da existência, a capacidade de decidir o que queria ser, e de se interpretar a capacidade
de escolher como existir, escolher como viver o que nenhuma raça tinha o livre-arbítrio.
Com a equação da vida, o senciente original foi capaz de conceder a humanidade a
capacidade de pensar por si só e seguirem seus corações. Com isso, finalmente os
ensinamentos de Eros e Caos começaram a ser absorvidos pela humanidade, gerando
pela primeira vez o que seria chamado de ‘Ser Humano Original’ aquele que tem o
livre-arbítrio, e também que lhe foi concedido todos os sentimentos, sejam positivos ou
negativos.

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