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Tema:
Marco Regutatório Internacional e Nacional de Organismos Geneticamente Modificados
(OGMs)
Estudantes:
Mahumane, Érica de Sousa
Uqueio, Celina Isac
1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Objectivos.................................................................................................................................2
2.1. Geral..................................................................................................................................2
2.2. Específicos........................................................................................................................2
4. Aspectos Legislativos...............................................................................................................3
5. Conclusão.................................................................................................................................8
6. Referências bibliográficas........................................................................................................9
1. Introdução
Com a descoberta de enzimas de restrição (enzimas bacterianas), que podem ser utilizadas para
cortar em pedaços o ADN de diferentes origens que podem ser parcialmente recombinados “in
vitro”, permitiu-se a possibilidade de isolar e clonar os genes de bactérias, vírus, plantas e
animais; dando início a uma nova geração de organismos geneticamente modificados (OGMs)
(Filho, 2004). Os OGMs podem ser definidos como organismos cujo material genético (DNA)
foi alterado de modo artificial. A tecnologia geralmente é denominada “biotecnologia moderna”
ou tecnologia genética, ou também, tecnologia de DNA recombinante, ou ainda, engenharia
genética.
A gestão dos OGMs é propícia ao exame das práticas de governança ambiental, por se tratar de
actividades que lidam com bens de interesse colectivo da sociedade, como meio ambiente, saúde,
bem-estar socio-económico, valores culturais e éticos. Além disto, sobrepesam as incertezas
existentes sobre os impactos ambientais e à saúde humana e dos demais animais que possam
resultar de práticas biotecnológicas, em virtude de seu uso recente, evidenciando o conteúdo
eminentemente político das decisões tomadas (Pizella et al., 2012).
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2. Objectivos
2.1. Geral
2.2. Específicos
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3. Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
Os organismos geneticamente modificados (OGMs) têm sido criados com objectivos muito
diversos como por exemplo, a produção de medicamentos e a produção de alimentos com
características de interesse alimentar e económico (Maria, et al., 2006).
4. Aspectos Legislativos
De acordo com Dias (2014), a nível mundial têm sido implementados vários protocolos de
Biossegurança sobre Organismos Geneticamente Modificados. O protocolo de Cartagena entrou
em vigor em 2003 e assegura que o movimento transfronteiriço, a manipulação e a utilização de
organismos geneticamente modificados, resultantes da Biotecnologia moderna, não tenham
efeitos adversos na diversidade biológica, nem na saúde humana.
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A Comissão do Codex Alimentarius (CAC) é um órgão governamental internacional da FAO
(Food and Argriculture Organizanion) e da OMS, criado em 1962. Em 2003, promulgou as
diretrizes do Codex para a avaliação caso a caso do risco pré-mercado de alimentos derivados da
Biotecnologia, com base em estudos comparativos e na aplicação de medidas de gestão de risco
(Dias, 2014)
O Brasil possui, desde 1995, uma legislação de biossegurança que estabelece “normas para o uso
das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente
modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no âmbito da Presidência da República, a
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, e dá outras providências”
Para a realização de qualquer actividade envolvendo OGM e seus derivados é necessária uma
autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio (3º do art. 2º da Lei no
11.105/2005) que a concede mediante a emissão do chamado Certificado de Qualidade de
Biossegurança – CQB as regras para obtenção desse Certificado, que são estabelecidas pela
própria CTNBio, por meio da Resolução Normativa nº 01/2006 (De Souza, et al., 2017).
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A FDA - é responsável por regulamentar a segurança de todos os alimentos destinados
ao consumo humano ou animal, através do monitoramento de uma série de factores,
como nutrição, segurança, potencial alergénico e toxinas, antes de aprová-los para
consumo. Também está autorizado pela retirada de circulação qualquer produto
prejudicial à saúde humana e, até mesmo, processar criminalmente o fabricante. Segundo
a FDA, a obrigação de garantir a segurança do produto é dos fabricantes e, para isso, os
produtos são amplamente testados.
Entre os países que invocaram a cláusula de salvaguarda estão a França, a Alemanha e Reino
Unido. Mais tarde, no ano de 2000, a Comissão aprovou o Regulamento 49/2000 que estabelece
o limite máximo de 1 por cento para o conteúdo de OGM em certos produtos. Tal medida foi
adotada pelo facto da Comissão reconhecer que não poderia excluir a possibilidade da presença
acidental de organismos geneticamente modificados, ocorridas durante o cultivo, colheita,
transporte ou armazenamento, e passou a solicitar que os fabricantes provassem que a matéria-
prima não era derivada de produtos originados da Biotecnologia ou que a presença acidental
desses ingredientes fosse inferior a marca estabelecida (cuidados com o processo), mas não
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especifica os métodos de amostragem e testes a serem utilizados, que portanto, podem divergir
entre os Estados Membros.
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Organismos Geneticamente Modificados sejam importados para alimentação, ração e
processamento (ACB, 2017).
Moçambique aderiu em 2009 ao projecto Milho com Eficiência Hídrica para África (WEMA) e,
em 2010, através do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), Centro
Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT) e Drought Tolerant Maize for
Africa (DTMA), realizou os primeiros ensaios de milho Geneticamente Modificado Tolerante à
Seca (GM-TS) e resistente a insectos (o milho Bt).
4.3.
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5. Conclusão
Feito o trabalho, foi possível concluir que os organismos geneticamente modificados são usados
para produção de diversos medicamentos e alimentos, mas pelo facto de criarem problemas
ambientais e de saúde humana por isso existe um marco regulatório pais a pais que visa a
produção, circulação e comercialização dos produtos geneticamente modificados. A pressão
exercida pelos consumidores em relação aos organismos geneticamente modificados fez com a
União Europeia tornasse obrigatório a rotulagem dos Organismos Geneticamente Modificados.
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6. Referências bibliográficas
Maria, I. e Da Silva, Q. (2006). Contributo para uma análise crítica de aspectos relacionados
com os OGM: aspectos jurídicos e éticos. Disponível em: https://ria.ua.pt Acesso a 17 de Maio
de 2021.