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Faculdade de Agricultura
Engenharia de Processamento de Alimentos
Disciplina de Biotecnologia de Alimentos
Tema
Levantamento bibliográfico sobre a biotecnologia alimentar, referenciando todos os aspectos de
interesse para um cursante de Engenharia de Processamento de Alimentos.
Autor:
Amade Vatiro 2016222
António Armando António 2016217
Dino Francisco Martinho 2016224
Fernando Felisberto 2016223
Mussa Ussene Mussa 2016220
Rafael Francisco Nanelo 2016228
Docente:
Elísio José
Grupo II Página 2
ÍNDICE
Conteúdos Pág.
1.INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
1.1 Objectivos.........................................................................................................................2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................3
2.1 Biotecnologia....................................................................................................................3
2.3.4 Fermentos......................................................................................................................5
2.5.1 Patogênicos....................................................................................................................7
2.5.2 Deteriorantes..................................................................................................................7
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2.7.1 Produção de pão..........................................................................................................10
2.9.1 Alergicidade................................................................................................................16
2.9.2 Toxidade......................................................................................................................16
3. Conclusão.........................................................................................................................18
4. Referencia Bibliográfica...................................................................................................19
Levantamento bibliográfico sobre a biotecnologia alimentar, referenciando todos os aspectos de interesse para
um cursante de Engenharia de Processamento de Alimentos.
1.INTRODUÇÃO
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1.1 OBJECTIVOS
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Biotecnologia
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Alimentos fermentados são produtos consumíveis que são gerados a partir de matérias-primas
tratadas termicamente ou de alimentos não tratado de origem vegetal ou animal. Eles têm
características sensoriaise valor nutricional, bem como propriedades que determinam a vida
de prateleira, higiene ou valor prático que são decisivamente afectada por microrganismos e
ou enzimas (a partir da matéria-prima) (Aguirre e Collins, 1993).
As enzimas possuem destacado papel no setor alimentício, pois podem influir na composição,
processamento e deterioração dos alimentos. Em linhas gerais, pode-se dizer que tais
catalisadores ora são úteis, ora são indesejáveis (AQUARONE et al., 2002).
Ingredientes alimentares são substâncias usadas para aumentar o valor nutricional assim
como não, alterar a consistência e melhorar o sabor (Leuchtenberger et al., 2005). Os
compostos são substâncias de natureza tem fornecidos e são normalmente de origem vegetal
ou microbiana de alimento comum e ingredientes para cuidados pessoais a goma de xantano e
goma de guar são produzidos por micróbios. Muitos dos suplementos de aminoidos,
aromatizantes, intensificadores de sabor e vitaminas adicionados para cereais de pequeno-
almoço são produzidos por fermentação microbiana (Wu, et al., 2009).
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2.3.4 Fermentos
Fermentos têm principalmente uma função tecnológica na fabricação de alimentos. Eles são
utilizados como ingredientes alimentares a um ou mais estádios no processo de fabricação de
alimentos e de desenvolver a actividade metabólica desejado durante a fermentação ou
processo de amadurecimento. Eles contribuem para uma ou várias propriedades únicas de um
produto alimentar, especialmente no que diz respeito a gosto, sabor, cor, textura, segurança,
preservação, valor nutricional, salubridade e ou benefícios para a saúde. (Wu et al., 2009).
A biotecnologia pode ser usado em muitas maneiras de conseguir rendimentos mais elevados;
por exemplo, melhorando a capacidade de floração e aumentando a fotossíntese ou o
consumo de elementos nutritivos. No longo prazo, a engenharia genética também irá ajudar a
aumentar a produção dos componentes mais valiosos de culturas específicas. Mandioca e
arroz, por exemplo, são as principais fontes de calorias: para milhões de pessoas. No entanto,
o teor de proteína de ambos os grampos é baixa e, para aqueles que não têm acesso a uma
variedade de alimentos, isso pode levar a uma dieta que não é bem equilibrada. A engenharia
genética podem ser usadas para modificar a composição de aminoácidos de proteínas
vegetais, a fim de aumentar o valor nutritivo dessas culturas descontínuas (James, 2010).
No futuro, a engenharia genética podem ser usadas para remover os componentes da planta
que causam deterioração precoce da colheita. Por exemplo, uma técnica para reduzir a
presença de uma enzima normal do tomate envolvido no amolecimento do fruto de tomate
maduro tem sido patenteado. A técnica envolve plantas de engenharia com um gene antisense
modo que a produção da enzima é reduzida significativamente (Cheruvu e Mahalik, 2008).
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Por exemplo, tipos de pimentas e melões com sabor melhorado estão actualmente em ensaios
de campo. Sabor também pode ser melhorada por aumento da actividade de enzimas de
plantas que transformam precursores de aroma em compostos aromatizantes (Valyasevi e
Rolle, 2006).
A microbiologia dos alimentos estuda a influência dos microrganismos nas características dos
produtos alimentícios de consumo humano ou animal. A qualidade microbiológica dos
alimentos está condicionada, primeiro, à quantidade e ao tipo de microrganismos inicialmente
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A microbiologia de alimentos é o nome dado para o ramo da ciência que estuda a influência
dos microrganismos nas características dos produtos alimentícios de consumo humano ou
animal. É divida em 3 classes distintas:
2.5.1 Patogênicos
2.5.2 Deteriorantes
São os que estragam os alimentos, mudando sua cor, textura, aparência, odor e sabor. Gram-
negativos: Bactérias dos gêneros Pseudomonas, Alteromonas, Shewanella e Aeromonas
deterioram produtos lácteos, carne vermelha, carne de galinha, peixes e ovos durante a
estocagem em frio. Existem vários mecanismos de deterioração, incluindo a produção de
proteases e lipases termoestáveis, as quais produzem aromas e sabores desagradáveis no leite
mesmo após a morte de microrganismos pela pasteurização (DMICB, 2012).
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benéficos ao nosso organismo (bactérias probióticas que existem nos iogurtes e ajudam a
melhorar problemas intestinais) (Forsythe, 2013).
Lactobacillus sp.:Os lactobacilos são bactérias que convertem lactose e outros açúcares
simples em ácido láctico. São bacilos retos ou curvos, aeróbios ou anaeróbios. A produção do
ácido láctico faz com que o ambiente fique ácido, o que inibe o crescimento de outras
bactérias nocivas. Algumas espécies de lactobacilos são usadas industrialmente na produção
de iogurte, chucrute, picles e outros alimentos fermentados (Forsythe, 2013).
Segundo o mesmo autor, há dois tipos de fermentação: (1) Fermentação aeróbica: ocorre na
presença de oxigênio do ar. Exemplo: fermentação do ácido cítrico e da penicilina; (2)
Fermentação anaeróbica: ocorre na ausência de oxigênio. Exemplo: na fermentação da
cerveja, do vinagre, do iogurte, do vinho, ácido lático.
Fermentação Lática
Trata-se de uma oxidação anaeróbica parcial de carboidratos com a produção final de ácido
lático, além de várias outras substâncias orgânicas. As bactérias utilizadas industrialmente
são as anaeróbias e microaerófilas, para a produção de alguns tipos de ácido ou para a
produção de alimentos. Os fungos também são usados na produção de ácidos por via
fermentativa (Ferreira, 2007).
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Fermentação Cítrica
Fermentação Butírica
Este processo foi descoberto por Louis Pasteur em 1861. É realizado por bactérias do gênero
Clostridium e se caracteriza pelo surgimento de odores pútridos e desagradáveis (Ferreira,
2007).
Fermentação Alcoólica
Fermentação Acética
Consiste na oxidação parcial aeróbica do álcool etílico, com produção de ácido acético. É
realizada por bactérias denominadas acetobactérias, produzindo ácido acético e CO2, sendo
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O fermento usado normalmente pela maioria das padarias é do tipo fresco, e é oriundo da
espécie Saccharomyces cerevisiae, pertencente à família dos cogumelos. No processo de
panificação, sua função principal é a de provocar a fermentação dos açúcares, produzindo o
gás carbônico, que ao mesmo tempo é responsável pela formação de alvéolos internos e pelo
crescimento da massa. Industrialmente o fermento é produzido a partir do melaço, utilizando-
se culturas de leveduras adequadas para sua reprodução (Aquaroneet al., 2002)
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O processo envolve três etapas de fermentação, durante as quais o CO2 liberado forma bolhas
que, retidas na massa, aumentam o seu volume. Entre uma e outra etapa, a massa é dividida e
boleada, facilitando a redistribuição dos ingredientes e o desenvolvimento das características
organolépticas. A moldagem visa o alinhamento das fibras protéicas do glúten. Durante a
cocção, a mistura etanol-água se transforma em vapor e a crosta adquire uma cor dourada. A
seguir, os pães são cortados e embalados (Aquaroneet al., 2002).
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Genericamente, define-se cerveja como uma bebida carbonatada de teor alcoólico entre 3 e
8% (v/v), preparada a partir de malte de cevada, lúpulo, fermento e água de boa qualidade,
permitindo-se ainda o uso de outras matérias-primas como arroz, milho e trigo (Almeida
&Silva, 2005).
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De modo geral, a cerveja pode ser dividida em dois grandes grupos: as do tipo Ale, dentre as
quais se destacam a Porter e a Stout, e as do tipo Lager, como a Pilsen, a Munique e a Bock.
As cervejas do tipo Ale são fabricadas por meio de fermentação superficial ou “alta”. São, em
geral, de cor clara, com sabor pronunciado de lúpulo, ligeiramente ácidas, e seu teor alcoólico
varia de 4% a 8%. O processo de fermentação ocorre entre a temperatura de 20ºC e 25ºC,
com duração de 2 a 5 dias e a maturação entre 4,5ºC e 8ºC.
O leite é o mais nobre dos produtos de origem animal, notadamente pelo elevado valor
nutricional para crianças e adultos, bem como seus derivados que, igualmente, se constituem
em iguarias de alto valor nutritivo, e fonte de renda para os diferentes segmentos da cadeia
produtiva do leite (Ribeiro, 2008).
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Louis Pasteur, por volta de 1857, demonstrou que para ocorrer a formação do vinagre a partir
do vinho seria necessário a presença da bactéria acética e não apenas a exposição ao ar. A
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Parâmetros para avaliação da segurança alimentar de AGM têm sido definidos, desde a
década de 80, pelos organismos internacionais no âmbito das Nações Unidas, como a OECD,
a FAO e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O estabelecimento de estratégias para a
avaliação da segurança alimentar de produtos advindos da tecnologia de DNA/RNA
recombinante, por esses organismos internacionais fundamenta-se no conceito de
equivalência. Esse conceito está alicerçado no paradigma de que esses produtos devem
apresentar inocuidade, características nutricionais idênticas ao alimento convencional e
ausência de efeitos indesejáveis para serem autorizados para consumo (CTNBio, 2003).
As nomas aplicadas a biotecnologia de alimentos são as mesmas dos estados unidos (US),
leis que regem sobre a saúde, segurança, eficácia e proteção de impactos ambientais. O
controlo regulatório sobre biotecnologia de alimentos é responsabilidade das seguintes
agências:
Regula novas substâncias em alimentos e rações com base de risco alimentar avaliando
alergia à segurança alimentar e toxicidade. O A FDA tem o direito de proibir qualquer
produto de biotecnologia que determina é inseguro.
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Segundo Lajolo e Nutti (2003), os perigos potenciais dos AGM podem estar associados ao
novo DNA introduzido, aos produtos de expressão desse gene (proteína) e/ou a efeitos não-
intencionais decorrentes da introdução no genoma e da expressão desse novo gene.
De acordo com a CTNBio (2003) são exigidos requisitos para estabelecer a segurança dos
AGM e de qualquer outro alimento novo produzido por outra tecnologia (que não
necessariamente a Engenharia Genética), incluindo a análise de possíveis metabólitos
resultantes da sua degradação ou acção.
2.9.1 Alergicidade
A alergenicidade constitui risco muito importante a ser avaliado, levando-se em conta que os
alergénicos alimentares são proteínas que podem ser oriundas de genes endógenos ou
exógenos. Uma árvore de decisão foi idealizada pela Food and Agriculture Organization
(FAO) com o objetivo de avaliar o potencial de alergenicidade de proteínas transgênicas
(FAO/WHO, 2003).
2.9.2 Toxidade
O novo gene pode produzir tanto o efeito desejado como desencadear reação indesejável.
Alguns genes de toxinas naturais, tais como inibidores de protéases nas leguminosas
cianogénicas (como na mandioca e outras), poderiam ser induzidos à expressão e representar
risco aos consumidores desses alimentos (Uzogara, 2000).
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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