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BASES DE NUMERAÇÃO
TEOREMA 1 (DESIGUALDADE DAS MÉDIAS Com a igualdade ocorrendo se, e somente se, aibj = ajbi para todos
MA-MG-MH) a1 a2 a
i, j isto é, = = = n ou b1 = b2 = ... = bn = 0.
Sejam a1, a2, ..., an inteiros positivos. Então M.A ≥ M.G ≥ M.H para b1 b2 bn
estes números isto é,
Observação
a1 + a2 + + an n n
≥ a1a2 an ≥
n 1 1 1 Basicamente a desigualdade de Cauchy-Schwarz afirma que “o
+ ++
a1 a2 an produto da soma dos quadrados é maior que o quadrado da soma
dos produtos”.
Com a igualdade ocorrendo se, e somente se a1 = a2 = ... = an.
Uma maneira fácil de memorizar a desigualdade de Cauchy-
Para n = 2, isto não é difícil provar: Schwarz é ∑a²∑b² ≥ (∑ab)².
2 2a a 2a1a2 2a1a2 2
= 12 = ≤ = a1a2 n n
n
1 1 a1 + a2
+
a1 a2
( a1 − a2 )
2
+ 2 a1a2 2 a1a2 O que na realidade significa ∑ a ∑b ≥ ∑ ab
=i 1=i 1
2 2
=i 1
i i
( a1 + a2 ) − ( a1 − a2 ) (=
a1 + a2 )
2 2 2
a1 + a2
= ≤
4 4 2
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DESIGUALDADES E BASES DE NUMERAÇÃO
INTRODUÇÃO
Chama-se Sistema de Numeração a um conjunto de regras que Um inteiro N qualquer pode ser representado sob a forma
nos permitam a representação de todos os números naturais mediante N = dn · 10n + dn-1 · 10n-1 + ... + d1 · 10 + d0
vários sinais ou várias palavras. onde d0, d1, ..., dn-1, dn são inteiros que podem ser representados
Sistemas muito conhecidos e de natureza muito diversas, são o por um único dígito 0, 1, 2, ..., 9.
romano e o decimal. O primeiro decompõe o número em uma soma Por exemplo,
ou diferença de vários outros, cada um quais está representado por
um símbolo especial a saber, I , V , X , L , C , D , M. 2 · 103 + 0 · 102 + 1 · 10 + 2
O segundo, em vez de introduzir novos símbolos para estes Pode ser abreviado para (2012)(10) ou simplesmente 2012 sempre
diversos somandos utiliza o princípio do valor relativo ou posicional tendo em mente o sistema decimal. Os dois símbolos “2“ estão
segundo o qual um mesmo símbolo representa valores distintos situados nas unidades simples e nas unidades de milhar e por isso
segundo o lugar que ocupa. seus significados são diferentes. Em geral, escreveremos um número
N como o dado pela expressão acima da seguinte forma:
Particularmente, nos interessam os sistemas baseados nos mesmos
princípios que o decimal isto é, aqueles que se baseiam no fato de que N = (dndn-1...d1d0)(10)
certa quantidade de unidades de uma ordem formam uma unidade para enfatizar o papel excepcional do 10. Esta é a chamada
de ordem imediatamente superior. Tal quantidade recebe o nome de notação posicional. Sua invenção, atribuída aos Babilônios e seu
base do sistema de numeração. Se a base escolhida for o número dois desenvolvimento posterior pelos Hindus teve um enorme significado
o sistema é dito binário. Se a base escolhida for o número dezesseis o para a civilização. No simbolismo Romano por exemplo, escreveríamos
sistema é dito hexadecimal. A maneira convencional de expressar os MMXII = (mil) + (mil) + (dez) + (um) + (um)
números é a decimal. Não há uma razão particular para o uso do dez
É claro que mais e mais novos símbolos tais como I, X, M são
como base de notação a não ser fato de que temos dez dedos nas
necessários para representar números maiores enquanto que com o
mãos. Computadores utilizam o dois para os cálculos internos e oito
sistema posicional Hindu utilizado atualmente precisamos apenas dos
ou dezesseis para expô-los.
numerais Arábicos 0, 1, 2, ..., 9 independente de quão grande seja o
número.
O SISTEMA DECIMAL CLÁSSICO POSICIONAL
Existe uma distinção importante entre os números e suas OUTROS SISTEMAS POSICIONAIS
representações. No sistema de numeração decimal, o zero e os nove
Os exercícios de contagem em diversas bases possuem, antes de
primeiros inteiros positivos são denotados pelos símbolos 0, 1, 2,
qualquer coisa, a finalidade de mostrar uma estrutura nos sistemas
..., 9 respectivamente. Estes símbolos são chamados algarismos ou
de numeração, uma melhor compreensão do sistema decimal,
dígitos e são utilizados para representar todos os inteiros. O sistema é
que na realidade é o utilizado universalmente. As propriedades do
também chamado posicional, pois cada algarismo, além do seu valor
sistema decimal estão presentes em todo mecanismo de cálculo que
intrínseco, possui um peso que lhe é atribuído em função da posição
praticamos. Antes não eram estudados com tanto destaque como o
que ele ocupa no número. Este peso, sempre uma potência de dez,
são atualmente. Um estudo feito em bases diferentes da base dez
varia do seguinte modo:
permite ressaltar essas propriedades que a nossa grande familiarização
O algarismo da extrema direita tem peso 1; o seguinte, sempre com elas quase não deixa perceber. Em particular, merecem um
da direita para a esquerda, tem peso dez; o seguinte tem peso cem; o estudo especial as bases dois, oito e dezesseis devido ao seu emprego
seguinte tem peso mil, etc. em computadores.
Portanto, os números de um a nove são representados pelos A compreensão do princípio fundamental dos sistemas diferentes
algarismos de 1 a 9. O numero dez é representado por 10, o numero do sistema decimal, mostra desde logo que a base será sempre
cem por 100, o número mil por 1000. Por exemplo, o número 21025, representada por 10 e que não pode haver um algarismo no sistema
na base 10, é a representação de com o valor da base isto é, no sistema de base cinco, o valor cinco será
2 ⋅ 104 + 1⋅ 103 + 0 ⋅ 102 + 2 ⋅ 10 + 5 =⋅
2 104 + 1⋅ 103 + 2 ⋅ 10 + 5 representado por 10cinco e não há o algarismo 5, pois o de maior valor
absoluto é igual á base menos um. Matematicamente não há nada de
Cada algarismo de um número possui uma ordem contada da especial no sistema de numeração decimal. O uso do dez como base
direita para a esquerda. Assim, no exemplo acima, o primeiro 2 que remonta ao surgimento da civilização e é atribuído ao fato de termos
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DESIGUALDADES E BASES DE NUMERAÇÃO
dez dedos nas mãos. Qualquer outro número pode ser usado como
3. Se a representação b – ária de um número natural N termina
base. Assim,
com n zeros então, ele é múltiplo de bn.
4. Se a representação b – ária de um número natural N é (dndn-1...
TEOREMA d2d1d0)b então este número é divisível por b – 1 se e somente se dn
Seja b > 1 um inteiro positivo. Todo inteiro positivo N pode ser + dn-1 + ... + d2 + d1 + d0 for divisível por b – 1.
univocamente representado sob a forma
5. Se a representação b – ária de um número natural N é
N = d0 + d1b + d2b² + ... + dnbn
(aaaaaa)
b com a = b – 1 então N = bn – 1.
onde os “dígitos” d0, d1, ..., dn são tais que 0 ≤ di ≤ b – 1 para n alg arismos
N1 =
N − d0
b
= d1 + d2b + d3b2 + + dnbn −1 TREINAMENTO
E então claramente,
N=d0 + N1b =d0 + d1b + d2b2 + d3b3 + + dnbn 01. Se a, b e c são reais positivos cuja soma é 1, determine o valor
1 1 1
mínimo de + + .
Finalmente, suponha que N possua alguma outra representação a b c
também desta forma isto é, a) 9
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DESIGUALDADES E BASES DE NUMERAÇÃO
05. (IME 2013) Considere as inequações abaixo: 11. O preço de um carro usado é mostrado, em reais, em 4 cartões
I. a² + b² + c² ≥ ab + bc + ca sobre o para-brisa. Cada cartão mostra um dígito. Se o cartão com o
dígito do milhar voar com o vento, o preço mostrado será 49 vezes
II. a³ + b³ ≥ a²b + ab² menor que o original. Qual o número no cartão do milhar?
III. (a² – b²) ≥ (a – b)4 a) 5
Está(ão) correta(s), para quaisquer valores reais positivos de a, b e c, b) 6
a(s) inequação(ões)
c) 7
a) II apenas.
d) 8
b) I e II apenas.
e) 9
c) I e III apenas.
d) II e III apenas. 12. (CN 2013) Os números (35041000)7, (11600)7 e (62350000)7
e) I, II e III. estão na base 7. Esses números terminam, respectivamente, com 3,
2 e 4 zeros. Com quantos zeros terminará o número na base decimal
06. A representação decimal de um natural a possui n algarismos n = 212012, na base 7?
enquanto que a representação decimal de a³ possui m algarismos. a) 2012
Dentre os valores abaixo, aquele que não pode ser possível para b) 2013
m + n é:
c) 2014
a) 2010
d) 2015
b) 2011
e) 2016
c) 2012
d) 2013 13. Para determinar uma grandeza desconhecida x, foram feitas
e) 2014 várias medições. Os resultados obtidos foram x1, x2, ..., xn tais que x1
≤ x2 ≤ ... ≤ xn. Qual a estimativa de x para a qual a média dos valores
07. (CN 1990) O cubo de 12(b) é 1750(b). A base de numeração b é: absolutos dos erros é mínima? Como aplicação numérica determine o
valor mínimo de |x – 1| + |x – 2| + ... + |x – 2011|
a) primo
a) 1013041
b) ímpar e não primo
b) 1013042
c) par menor que 5
c) 1013043
d) par entre 5 e 17
d) 1013044
e) par maior que 17
e) 1013045
08. (CN 2010) O número natural 198 está escrito na base 10. Em
quantas bases de numeração o número dado é escrito com três 14. (RÚSSIA) Seja N um número de 4 algarismos. Sabe-se que a soma
algarismos? dos quadrados dos algarismos extremos é igual a 13; a soma dos
quadrados dos algarismos do meio é 85; e, ao se subtrair 1089 de N,
a) 1
o resultado é um número que possui os mesmos algarismos de N, mas
b) 3 em ordem contrária. O produto dos algarismos de N:
c) 5 a) é maior que 28.
d) 7 b) é múltiplo de 33.
e) 9 c) é um quadrado perfeito.
d) possui 18 divisores positivos.
09. (OBM) A representação decimal de um número natural a consiste
de n algarismos enquanto que a representação decimal de a³ consiste
15. Sejam a, b, c números reais positivos tais que abc = 1. Prove que
de m algarismos. Assinale dentre os valores abaixo aquele que m + n
não pode assumir: 1 1 1 3
+ + ≥
a) 2007 a3 (b + c ) b3 ( c + a) c3 ( a + b ) 2
b) 2008
c) 2009 16. Após cair no chão, uma máquina de calcular passou a apresentar
d) 2010 o resultado das contas em outra base de numeração. Ao tentar utilizá-
e) 2011 la foram os seguintes os resultados:
3 × 5 = 17
10. O maior número real z tal que x + y + z = 5 e xy + yz + xz = 3 onde 6 × 5 = 36
x e y são reais é igual a: Se for feita a conta 4 × 5, qual será o resultado?
a) 4 n −1
∏
n n 2n − 2
13 17. Para todo natural n > 2, prove que ≤
b) k=0 k n −1
3
14 18. Considere as afirmativas e classifique-as em verdadeiro ou falso
c) justificando:
3
d) 5 1. O menor valor da função definida por f ( x ) =
( x + 10 )( x + 2) é igual
a 16. x +1
16
e)
3
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DESIGUALDADES E BASES DE NUMERAÇÃO
12 ( xy − 4x − 3y ) (r + t ) < (r + t )
2. O valor máximo da função definida por f ( x,y ) = IV.
1 x 2y 3 s v
é igual a .
256 O número total de relações que estão corretas é:
9x 2sen2x + 4
3. O valor mínimo da função definida por f ( x ) = é a) 0
igual a 13. x ⋅ senx
b) 1
4. Se x, y são tais que 3x – y = 20 o menor valor de x 2 + y 2 é igual
c) 2
a 2 5.
d) 3
19. Se a, b e c são reais positivos cuja soma é 1, determine o valor e) 4
2 2 2
1 1 1
mínimo de E = a + + b + + c + . 05. Viajando por uma estrada, Sá Bido passa por um marco
a b c
a) 12 quilométrico onde está escrito um número de dois algarismos. Mais
b) 24 adiante, passa por outro marco, no qual os mesmos dois algarismos
estão escritos, mas na ordem contrária. Mais outro trecho de estrada
c) 30 e passa por um novo marco, este com três algarismos: os mesmos
d) 33 do primeiro marco separados por um zero. Ele notou que a distância
100 entre os dois primeiros marcos é igual à distância entre os dois últimos.
e) Qual a soma dos valores dos dois primeiros marcos?
3
a) 77
EXERCÍCIOS DE
b) 88
COMBATE c)
d) 66
99
e) 55
01. (CN 2016) Sejam x e y números reais tais que xy = 2 3. Sendo
assim, o valor mínimo de x8 + y8 é 06. Em uma cela, há uma passagem secreta que conduz a um porão
de onde partem três túneis. O primeiro túnel dá acesso à liberdade em
a) múltiplo de 18.
1 hora; o segundo, em 3 horas; o terceiro leva ao ponto de partida
b) um número primo. em 6 horas. Em média, os prisioneiros que descobrem os túneis
c) divisível por 5. conseguem escapar da prisão em:
d) divisível por 13. a) 3h 20min
e) par maior que 300. b) 3h 40min
c) 4h
02. (IME 2018) Seja x um número natural maior que 2. Se a d) 4h 30min
representação de um numeral N na base x é 1041 e na base x – 1 é
1431, então a sua representação na base binária é: e) 5h
a) 10001111
07. Considere as afirmativas:
b) 11011011 12 18
1. O valor mínimo de + + xy é igual a 18. Sendo x e y reais
c) 11100111 x y
positivos.
d) 11011110
e) 11110001 2. O valor mínimo de x 2 + 16 para todos os valores positivos de x é
igual a 12. x
03. (IME 2018) A soma dos algarismos de X com a soma dos quadrados 16
3. Para valores positivos de x o menor valor de 5x + + 21 é igual
dos algarismos de X é igual a X. Sabe-se que X é um número natural x
a 21 + 2 5 .
positivo. O menor X possível está no intervalo:
24
a) (0, 25] 4. O valor mínimo da expressão 6x + 2 , quando x > 0 é igual a 18.
x
b) (25, 50] Conclua que:
c) (50, 75] a) Todas são verdadeiras.
d) (75, 100] b) Somente (4) é falsa.
e) (100, 125] c) Somente (3) é falsa.
d) (3) e (4) são verdadeiras.
04. (IME 2010) Sejam r, s, t e v números inteiros positivos tais que
r t e) (1) e (3) são verdadeiras.
< . Considere as seguintes relações:
s v
08. (IME 2006) Seja N um número inteiro de 5 algarismos. O número P
I.
(r + s ) < ( t + v ) é construído agregando-se o algarismo 1 à direita de N e o número Q
s v é construído agregando-se o algarismo 1 à esquerda de N. Sabendo-se
r t que P é o triplo de Q, o algarismo das centenas do número N é:
II. <
(r + s ) ( t + v ) a) 0
b) 2
r (r + t )
III. < c) 4
s (s + v )
d) 6
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DESIGUALDADES E BASES DE NUMERAÇÃO
e) 8 8abc.
09. Se a, b e c são reais positivos cuja soma é 1, determine o valor 16. Seja n = 999
999 . Quantos “9” há na representação decimal
mínimo de a4 + b4 + c4. de n³? 2008 algarismos
1
a) 17. (IME 2002)
81
1 x+y+z 3
b) a) Sejam x, y e z números reais positivos. Prove que: ≥ x ⋅ y ⋅ z.
27 Em que condições se verifica a igualdade? 3
1 b) Considere um paralelepípedo de lados a, b e c, e área total S0.
c)
3 Determine o volume máximo desse paralelepípedo em função de
d) 1 S0. Qual a relação entre a, b e c para que o volume seja máximo?
Demonstre seu resultado.
e) 3
1 1 b+c c +a a+b
c) me m
π3 3 3
9π²
6
1 9 1 6 1
d) m e 3 m x + − x + 6 − 2
3
3π π 19. (PUTNAN) Encontre o valor mínimo de x x
3
para x > 0. 1 3 1
1 1 x + + x + 3
e) m e 3 m x x
3
3π π 9π²
11. (IME 2014) Sejam p o semiperímetro de um triângulo, S sua 20. Observe que o número 399 quando escrito na base 5, ele se torna
área, r e R os raios de suas circunferências inscrita e circunscrita, 3044. A soma dos seus algarismos (abreviadamente “soma digital”) é
respectivamente. Demonstre que vale a seguinte desigualdade igual a 11. Com base nisto, certos números quando escritos na base
4, possuem soma digital igual a 17. Se k é a soma digital de um destes
2 3 2p2 tais números quando escritos na base 2, determine os valores mínimo
S ≤ r ⋅R ≤ e máximo de k.
9 27
GABARITO
12. (IME 2015) Seja n um inteiro positivo cuja representação decimal EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
é am...a1a0 e f a função que troca a posição dos dígitos a2i e a2i+1, de 01. A
forma que f(a2k +1 a2k a1a0 ) = a2k a2k +1 a0a1. Por exemplo: Pela desigualdade entre as médias aritmética e harmônica, temos:
f(123456) = 214365 a+b+c 3 1 1 1 1 1 1
≥ ⇔ (a + b + c ) + + ≥ 9 ⇒ + + ≥ 9
3 1 1 1 a b c a b c
f(1034) = 143 + +
a b c
f(123) = 1032
1 1 1 1
f(10) = 1 Como para a= b= c= temos + + =9 , o valor mínimo é de
3 a b c
fato 9.
Determine o menor número maior que 99 que satisfaça à equação
x² = 9x + 9f(x) + (f(x))².
02. A
13. (IME 2014) Calcular o valor da expressão abaixo: Sabendo que a + b + c = 3x e a² + b² + c² = 3y, temos
370370...037 − 11...1 00...0 3(3x 2 − y)
3 (a + b + c)2 = a2 + b2 + c2 + 2(ab + ac + bc) ⇔ ab + ac + bc = .
89 alg arismos 30 alg s"1" 30 alg s"0"
2
Obs.: algs = algarismos Portanto, o resultado pedido é
ab + ac + bc 3x 2 − y
14. (IME) Demonstre que se M = (14641)b, então, independentemente = .
da base considerada, M é quadrado perfeito. 3 2
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DESIGUALDADES E BASES DE NUMERAÇÃO
Analogamente temos b = z + x e c = x + y. Daí, a expressão original se Portanto, b = 8 que é um número par entre 5 e 17.
torna
( x + y )( y + z )( z + x ) 08. E
xyz Se o número 198 é escrito com 3 algarismos na base b, então
x+y b² ≤ 198 < b³.
Aplicando MA ≥ MG temos ≥ xy isto é, x + y ≥ 2 xy . b2 ≤ 198 ⇔ b ≤ 14
2
b ∈ *+ ⇒ 3 ⇒ b ∈ {6,7,8, ,14}
Analogamente, y + z ≥ 2 yz e z + x ≥ 2 zx , consequentemente b > 198 ⇔ b ≥ 6
( x + y )( y + z )( z + x )
≥
(2 xy )(2 yz )(2 zx ) =
8
A quantidade de bases de numeração é 14 – 6 + 1 = 9.
xyz xyz
09. C
10n−1 ≤ a < 10n ⇒ 103n−3 ≤ a3 < 103n ⇒ a³ possui 3n – 2, 3n – 1 ou
04. D
3n algarismos
N
2
( )
deve ser um múltiplo de 821 = 263 mas não de 822 = 266 . ( ) Então, m + n pode ser 4n – 2, 4n – 1 ou 4n, ou seja, m + n não pode
deixar resto 1 na divisão por 4.
Então, Logo, m + n não pode assumir o valor 2009.
N N N
2 + 22 + 23 + =
63
10. B
Se as parcelas são em ordem reversa 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + 32 (=63), Uma vez que (x + y)² = (5 – z)² e xy = 3 – z(x + y) = 3 – z(5 – z) temos
N aplicando MA ≥ MG
temos que = 32 e isto nos dá o menor N possível a saber, N = 64.
2 13
Multiplicando 64! por 65 · 66 · 67 introduzimos apenas um fator 2 e
( x + y )2 ≥ 4xy ⇒ −3z2 + 10z + 13 ≥ 0 ⇒ −1 ≤ z ≤
3
portanto, o maior valor possível de N é 67.
05. B 11. B
Sejam a, b e c reais positivos. abcd =49 ⋅ bcd ⇔
I. Correta. ⇔ 1000a + 100b + 10c + d =49 ⋅ (100b + 10c + d)
Temos
⇔ 1000a =4800b + 480c + 48d =48 ⋅ (100b + 10c + d)
1
a2 + b2 + c2 − ab − bc − ca = ⋅ (2a2 + 2b2 + 2c2 − 2ab − 2bc − 2ca) = 6 (100b + 10c + d) ⇒ 6 | 125a ⇒ 6 | a =
⇔ 125a ⇒a 6
2
1
= ⋅ [(a − b)2 + (a − c)2 + (b − c)2 ] ≥ 0.
2 12. A
II. Correta. Segue que ( 3 ⋅ 7)2012 =
212012 =
n= 32012 ⋅ 72012
a3 + b3 − a2b − ab2= a2 (a − b) − b2 (a − b) 0 )7 , então n = 212012 termina com 2012 zeros
Como 72012 é (1 00
(a b)(a2 − b2 )
=− na base 7. 2012 zeros
= (a − b)2 (a + b) ≥ 0.
III. Incorreta. Fazendo a = 1 e b = 2, temos 13. B
(12 − 22 ) ≥ (1− 2)4 ⇔ −3 ≥ 1. Deseja-se encontrar x de modo que seja mínimo
n
Absurdo. f (x) = ∑ x−x
i=1
i = x − x1 + x − x 2 + + x − xn
Deste modo, Logo, o valor mínimo de f(x) ocorre para todo valor de x entre as
observações centrais.
m ∈ {3n − 2,3n − 1,3n}
e
n + m ∈ {4n − 2, 4n − 1, 4n} 14. D
N = abcd − 1089 = dcba ⇔
e daí,
1000a + 100b + 10c + d − 1089= 1000d + 100c + 10b + a
n + m ≡ 1(mod 4 ) ⇔ 999a + 90b − 90c − 999d = 1089 ⇔
⇔ 111( a − d) + 10 (b − c ) =
121
07. D ⇒ a − d= 1e b − c= 1
12(b) = 1⋅ b + 2 = b + 2
2
a2 + d2 = 13 ⇒ a2 + ( a − 1) = 13 ⇔
1750(b) = 1⋅ b3 + 7 ⋅ b2 + 5 ⋅ b + 0 = b3 + 7b2 + 5b
2
⇔ a − a − 6 =0 ⇒ a =−2 ou a = 3 ⇒ d = 2
Note que, como 7 é um dos algarismos, então b ≥ 8.
2
3 3
12(b) = 1750(b) ⇔ (b + 2) = b + 7b + 5b ⇔
3 2 b2 + c2 = 85 ⇒ b2 + (b − 1) = 85 ⇔
⇔ b2 − 7b − 8 =0 ⇔ b =−1 ∨ b =8
PROMILITARES.COM.BR 15
DESIGUALDADES E BASES DE NUMERAÇÃO
⇒ a ⋅ b ⋅ c ⋅ d = 3 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 2 = 252 = 22 ⋅ 32 ⋅ 7
(3 + ( −1) ) ⋅ ( x
2 2 2
)
+ y 2 ≥ ( 3x − y )
2
⇒ d ( a ⋅ b ⋅ c ⋅ d) = ( 2 + 1)( 2 + 1)(1+ 1) = 18
e daí, x 2 + y 2 ≥ 2 10 .
15. Sejam x = ab, y = bc e z = ca. Então, x, y, z são números reais
positivos tais que xyz = (abc)² = 1. O lado esquerdo da desigualdade
original se torna 19.
2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
+ + E = a + + b + + c + ⇔ E = a2 + b2 + c2 + 2 + 2 + 2 + 6
a2 ( ab + ac ) b2 (bc + ba) c2 ( ca + cb ) a b c a b c
y z x Pela desigualdade de Cauchy-Schwarz, temos:
= + +
xz ( x + z ) xy ( x + y ) yz ( y + z )
( a2 + b2 + c2 ) ⋅ (12 + 12 + 12 ) ≥ (a ⋅ 1+ b ⋅ 1+ c ⋅ 1)2 = 1 ⇔ a2 + b2 + c2 ≥ 1
x 2
y z 2 2 3
= + +
y+z x+z x+y Pela desigualdade entre as médias aritmética e geométrica, temos
também:
Pela desigualdade de Cauchy-Schwarz
a+b+c 3 1 1
x2 y2 z2 ≥ abc ⇔ abc ≤ ⇔ ≥ 27
( y + z ) + ( x + z ) + ( x + y ) ≥ ( x + y + z )
2
+ + 3 27 abc
y + z x + z x + y
Mais uma vez usando a desigualdade entre as médias aritmética e
Daí geométrica, temos:
( x + y + z )= x + y +=
2
x2 y2 z2 z 3 x + y + z 3 1 3
+ + ≥ ≥ ( xyz )= 1 1 1 1
3
y + z x + z x + y 2( x + y + z) 2 2 3 2 2 + + ≥ 3 ⋅ 3 2 2 2 ≥ 27
a2 b2 c2 abc .
1 1 1 1 100
Dessa forma, E = a2 + b2 + c2 + 2 + 2 + 2 + 6 ≥ + 27 + 6 = .
16. a b c 3 3
3 × 5 = 17b ⇔ 15 = b + 7 ⇔ b = 8 1
Como para a= b= c= , temos que E = 100 , o valor mínimo é de
6 × 5 = 36b ⇔ 30 = 3b + 6 ⇔ b = 8 100 3 3
fato .
4 × 5 = 20 = 248 3
19. 6
onde a1 =
3; a2 =
−1; b1 =
x; b2 =
y , temos 20. 9 ≤ k ≤ 17
16 PROMILITARES.COM.BR
TEORIA DOS NÚMEROS
RELAÇÃO DE DIVISIBILIDADE
n= ∏p
i =1
αi
i
PROMILITARES.COM.BR 17
TEORIA DOS NÚMEROS
Prova: Teorema
Como n é composto, n = ab com 1 < a,b < n. Se a,b > n então O número de divisores positivos de n é
ab > n. Daí, pelo menos um fator, digamos a, satisfaz a a ≤ n . Daí d(n) = (α1 + 1)(α2 + 1)...(αk + 1)
todo divisor primo p de a será como desejado isto é, p|n e p ≤ n . Prova:
Deste modo, para nos certificarmos se um dado número inteiro De fato, temos exatamente αi + 1 possibilidades para escolher um
n > 1 é um número primo, é suficiente verificar se n é divisível por valor para βi a saber, 0,1,2,...,αi. Assim, o número total de divisores
qualquer número primo p ≤ n (senão n é um número primo). Isto será exatamente o produto (α1 + 1)(α2 + 1)...(αk + 1).
em geral economiza um monte de trabalho.
Por exemplo, será n = 271 um número primo? Bem 16 ≤ 271 < 17 DEFINIÇÃO
e assim 271 é um número primo ou existe um número primo p < 16 tal Os números kn onde k = 0, ±1, ±2,... são chamados múltiplos de
que p|271. Os números primos menores ou iguais a 16 são 2,3,5,7,11 n isto é, os elementos do conjunto {...,-kn,...-2n,-n,0,n,2n,...kn,...} que
e 13. Devemos agora ter algum trabalho para verificar se algum destes denotaremos por n.
primos divide exatamente 271. Como nenhum deles divide, então 271
é um número primo. É claro que todo múltiplo de = n p1α1 ⋅ p2α2 ⋅ ⋅ ⋅ pkαk possui a forma
A ideia acima pode ser posta em prática para gerar números m kp1γ1 ⋅ p2γ2 ⋅ ⋅ ⋅ pkγk , γ i ≥ αi ,=i 1,2, ,k onde k não possui nenhum
=
primos. O resultado obtido é o Crivo de Eratosthenes. Suponhamos dos primos p1, p2,..., pk em sua decomposição. O número de múltiplos
que desejemos encontrar todos os números primos menores do que de n é infinito.
60. Comecemos com uma lista dos primeiros 60 inteiros. Os primos
menores do que 60 são 2,3,5 e 7. Assim, eliminamos da lista a cada MÁXIMO DIVISOR COMUM
vez os números:1, depois cada segundo número começando pelo 4
Definição:
a seguir cada terceiro número começando pelo 9, depois cada quinto
começando pelo 25 e finalmente todo sétimo número começando pelo Sejam a e b dois inteiros não simultaneamente nulos. O máximo
49. Os números que restam, 17 no total, são os primos menores que 60. divisor comum de a e b é o inteiro positivo d = mdc (a,b) que satisfaz:
(1) d | a e d | b
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57
2 6 10 14 18 22 26 30 34 38 42 46 50 54 58 (2) se c | a e c | b, então c ≤ d.
3 7 11 15 19 23 27 31 35 39 43 47 51 55 59 A condição (1) diz que d é um divisor comum de a e b e a condição
4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 (2), que d é o maior dos divisores comuns.
A disposição dos números na tabela acima imaginada continuando MÉTODOS PARA O CÁLCULO DO MDC
indefinidamente para a direita sugere algumas questões sobre a
distribuição dos números primos. Sabemos que um número infinito
de colunas da tabela extendida conterá um número primo. O que não
1º MÉTODO: DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
sabemos é se existe um número infinito de colunas contendo dois primos. Os números são decompostos em fatores primos comuns
O conjunto infinito de primos ímpares está dividido entre a primeira e simultaneamente até que os números resultantes sejam primos entre
a terceira linhas da tabela acima e pelo menos uma destas linhas deve si. O mdc é o produto dos fatores primos comuns obtidos.
conter um número infinito de primos. Qual é? Observe que a i-ésima linha
consiste dos inteiros da forma i + 4k, k = 0,1,2,.... Temos então: Exercício Resolvido
18 PROMILITARES.COM.BR
TEORIA DOS NÚMEROS
PROMILITARES.COM.BR 19
TEORIA DOS NÚMEROS
20 PROMILITARES.COM.BR
TEORIA DOS NÚMEROS
ou
TEOREMA (O TEOREMA DE EULER)
1 1 1
φ (n)= p1α1 1 − p2α2 1 − pkαk 1 − Seja n um inteiro positivo. Então, aφ(n) ≡ 1(modn) para todo a
p1 p2 pk
primo com n.
e finalmente Prova:
1 1 1
φ (n) = n 1 − 1 − 1 − { }
Seja ∗n = z1,z2 , ,zφ (n) . Considere os números z1a, z2a, ..., zφ(n)a.
p1 p2 pk Como tanto zi quanto a são primos com n então, zia é também primo
com n. Suponhamos que zia ≡ ri(modn). Como mdc(zia,n) = mdc(ri,n)
Assim por exemplo, tem-se que ri ∈ ∗n e estes restos são todos diferentes. Além disso,
( ) ( )(
φ ( 264 ) =φ ( 23 ⋅ 3 ⋅ 11) =264 1 2 10
2 3
=
11 80 ) supondo que ri = rj para alguns 1 ≤ i < j ≤ n então zia ≡ zja(modn) e
pela lei do cancelamento a pode ser cancelado obtendo zi ≡ zj(modn)
o que é impossível. Portanto, os restos r1, r2, ..., zφ(n) coincidem com
z1, z2, ..., zφ(n) a menos da ordem na qual estão listados e assim
CONGRUÊNCIAS
Se a e b são inteiros quaisquer e m um inteiro positivo escrevemos z1a ⋅ z2a ⋅ ⋅ zφ (n)a ≡ r1 ⋅ r2 ⋅ ⋅ rφ (n) ≡ z1 ⋅ z2 ⋅ ⋅ zφ (n) (modn) que é igual
a ≡ b(mod m) e dizemos que a é congruente a b segundo o módulo m a Z·aφ(n) ≡ Z(modn) onde Z = z1·z2·...·zφ(n) e como Z é primo com n ele
se, e somente se, a e b deixam o mesmo resto quando divididos por m. pode ser cancelado e obtemos então aφ(n) ≡ 1(modn).
Assim por exemplo tem-se que 41 ≡ 80(mod13), 41 ≡ -37(mod13)
e 41≡ 7 (mod13) . TEOREMA DE WILSON
Lema Se p é primo se, e somente se, (p – 1)! ≡ –1(modp), onde n! =
Sejam a e b são dois inteiros e m um inteiro positivo então n · (n – 1)·...·3·2·1.
a. a ≡ b(modm) se, e somente se a – b é divisível por m; Exemplo:
b. Se a ≡ b(modm) e c ≡ d(modm) então, a + c ≡ b + d(modm); Para p = 7, temos que 6! ≡ -1(mód7), pois 6! + 1 = 721 = 7 · 103
c. Se a ≡ b(modm) e c ≡ d(modm) então, ac ≡ bd(modm);
d. Se a ≡ b(modm) e n é um inteiro positivo, então an ≡ bn(modm); EQUAÇÃO DIOFANTINA LINEAR
e. Se ac ≡ bc(modm) e os números c e m são primos entre si, É uma equação da forma ax + by = c, onde a, b e c são inteiros.
então a ≡ b(modm) Sejam a e b inteiros positivos e d = mdc(a,b). Se d /| c , então a equação
Prova: ax + by = c não possui nenhuma solução inteira. Se d|c, então ela
possui infinitas soluções e se x = x0 e y = y0 é uma solução particular,
(a) Pelo algoritmo da divisão tem-se que a = q1m + r1, 0 ≤ r1 < m então todas as soluções são dadas por
e b = q2m + r2, 0 ≤ r2 < m.
=x x 0 + (b d) k
Assim, a – b = (q1 – q2)m + (r1 – r2) onde –m < r1 – r2 < m. Vemos
então que a – b é divisível por m se, e somente se, r1 – r2 é divisível y y 0 − ( a d) k
=
por m mas isto só ocorre,se e, e somente se, r1 – r2 = 0 isto é se r1 = r2.
onde k é um inteiro.
(b) é deixada como exercício.
(c) Se a ≡ b(modm) e c ≡ d(modm) então, m|(a – b) e m|(c – d) isto
é, a – b = k1m e c – d = k2m para alguns inteiros k1 e k2. Então CONGRUÊNCIA LINEAR
ac − bd = ( ac − bc ) + (bc − bd) = ( a − b ) c + b ( c − d) ou É uma congruência da forma ax ≡ b(modm), onde x é uma
incógnita, a,b ∈ , m ∈ *+ e mdc(a,m) = d. Se d /| b , a congruência ax
ac − bd = k1cm + k 2bm = (k1c + k2b ) m e daí, ac ≡ bd(modm). ≡ b(modm) não possui nenhuma solução e, quando d|b, a congruência
(d) é uma consequência imediata de (c). possui exatamente d solução não congruentes módulo m.
(e) Supondo que ac ≡ bc(modm) e mdc(c,m) = 1 então existem
inteiros u e v tais que cu + mv = 1 ou cu ≡ 1(modm). Então, por (c) TEOREMA CHINÊS DOS RESTOS
tem-se que a ≡ acu ≡ bcu ≡ b (modm) e portanto, a ≡ b(modm) como
Se mdc(ai,mi) = 1, mdc(mi,mj) = 1, ∀i ≠ j, e ci ∈ , então o sistema
queríamos.
a1x ≡ c1 (modm1 )
TEOREMA (O PEQUENO a2x ≡ c2 (mod m2 )
TEOREMA DE FERMAT) a x ≡ c (modm )
Seja p um número primo. Se um inteiro a não é divisível por p k k k
então, ap-1 ≡ 1(modp). Além disso, ap ≡ a(modp) para todo a. possui uma solução única módulo m = m1 · m2 · ... · mk tal que
Prova: x ≡ b1 ⋅ M1 ⋅ x1 + b2 ⋅ M2 ⋅ x 2 + + bk ⋅ Mk ⋅ xk (modm )
Seja a primo com p e considere os números: a, 2a, ..., (p – 1)a. m
onde bi é a solução de aix ≡ ci(modmi), Mi = e xi é a solução de
Todos possuem diferentes restos na divisão por p. De fato, supondo Mi · x ≡ 1(modmi). mi
que para alguns 1 ≤ i < j ≤ p – 1 tenhamos ia ≡ ja(modp) então pela
PROMILITARES.COM.BR 21
TEORIA DOS NÚMEROS
03. Seja n = 247 × 343. O número de divisores positivos de n² menores Conclua que
que n, mas que não dividem n é igual a: a) Todas são falsas
a) 2020 c) 2022 e) 2024 b) Todas são verdadeiras
b) 2021 d) 2023 c) Somente (1) é verdadeira
d) Somente (1) e (2) são verdadeiras
04. (CN 1989) Se o mdc(a;b;c) = 100 e o mmc(a;b;c) = 600, podemos e) Somente (2) e (3) são verdadeiras
afirmar que o número de conjuntos de três elementos distintos a, b
e c é: 12. Seja k = 20082 + 22008. Qual é o algarismo das unidades de k2 + 2k?
a) 2 c) 6 e) 10 a) 0 c) 4 e) 8
b) 4 d) 8 b) 2 d) 6
05. Determine a soma dos algarismos do menor número inteiro 13. A soma de todos os divisores do número N = 1988 – 1 que são da
positivo n, que ao ser dividido por 10 deixa resto 9, ao ser dividido forma d = 2a · 3b com a,b > 0 é igual a:
por 9 deixa resto 8, ao ser dividido por 8 deixa resto 7, etc, e ao ser
dividido por 2 deixa resto 1. a) 740 c) 744 e) 748
a) 9 c) 17 e) 20 b) 742 d) 746
b) 13 d) 19
14. Seja n um número natural tal que MMC(n,MDC(18,2n)) = 4,
então 2n + n é igual a:
06. Se x e y são números naturais e 19x + 97y = 1997, então o menor
valor possível de x + y é a) 5n c) 4n e) 3n
a) 21 c) 38 e) 47 b) 7n d) 6n
b) 23 d) 41
15. A soma dos algarismos do número N de quatro algarismos
para o qual os restos das divisões de 21685 e 33509 por N sejam
07. Se m é um inteiro positivo que não excede 1000 e tal que a fração respectivamente iguais a 37 e 53 é:
m+4
seja irredutível, o número de valores possíveis de m é igual a: a) 20 c) 24 e) 28
m2 + 7
b) 22 d) 26
a) 951 c) 955 e) 959
b) 953 d) 957 16. (IME 2018) Determine todos os números primos p, q e r tais que
35p + 11pq + qr = pqr.
08. A divisão de 30 + 31 + 32 + ... + 32009 por 8 deixa resto:
a) 0 c) 2 e) 6 17. Entre os números naturais de 1 até n, pelo menos 11 são divisíveis
por 5 e no máximo 9 são divisíveis por 6. No máximo, quantos desses
b) 1 d) 4
números são divisíveis por 7?
10. Considere as afirmativas: 20. (IME 2015) Os coeficientes a0, ..., a2014 do polinômio P(x) = x2015
1. O resto da divisão do número 22012 – 1 por 17 é igual a zero. + a2014x2014 + ... + a1x + a0 são tais que ai ∈ {0,1}, para 0 ≤ i ≤ 2014.
2. O resto da divisão do número (320 + 11)55 por 13 é igual a 6. a) Quais são as possíveis raízes inteiras de P(x)?
3. O resto da divisão do número 250 + 1 por 125 é igual a zero.
4. O resto da divisão de 248 – 1 por 105 é igual a zero. b) Quantos polinômios da forma acima têm duas raízes inteiras
distintas?
22 PROMILITARES.COM.BR
TEORIA DOS NÚMEROS
EXERCÍCIOS DE 07. (FUVEST 2017) Sejam a e b dois números inteiros positivos. Diz-
COMBATE
se que a e b são equivalentes se a soma dos divisores positivos de a
coincide com a soma dos divisores positivos de b.
Constituem dois inteiros positivos equivalentes:
a) 8 e 9. d) 15 e 20.
01. (IME 2010) A quantidade k de números naturais positivos, menores
b) 9 e 11. e) 16 e 25.
do que 1000, que não são divisíveis por 6 ou 8, satisfaz a condição.
c) 10 e 12.
a) k < 720 d) 780 ≤ k < 810
b) 720 ≤ k < 750 e) k ≥ 810 08. (FUVEST 2015) Na cidade de São Paulo, as tarifas de transporte
c) 750 ≤ k < 780 urbano podem ser pagas usando o bilhete único. A tarifa é de R$
3,00 para uma viagem simples (ônibus ou metrô/trem) e de R$ 4,65
02. O resto da divisão de um número inteiro positivo por 4 é igual a para uma viagem de integração (ônibus e metrô/trem). Um usuário
3 e o resto da divisão do mesmo número por 9 é 5. O resto da divisão vai recarregar seu bilhete único, que está com um saldo de R$12,50.
deste número por 36 é igual a: O menor valor de recarga para o qual seria possível zerar o saldo do
a) 23 c) 27 e) 35 bilhete após algumas utilizações é
b) 36 d) 54 a) 0 c) 23 e) 41
b) 11 d) 35
04. (IME 2018) Se X e Y são números naturais tais que X2 – Y2 = 2017,
o valor de X2 + Y2 é: 10. (IME 2011) Seja x um número inteiro positivo menor ou igual a
a) 2008010 c) 2034145 e) 2052061 20.000. Sabe-se que 2x – x2 é divisível por 7. Determine o número de
possíveis valores de x.
b) 2012061 d) 2044145
a) 4237 c) 4923 e) 5716
05. Numa escola, ao longo de um corredor comprido estão b) 4516 d) 5247
enfileirados 2012 armários numerados consecutivamente de 1 a
2012 com suas portas fechadas. 2012 da escola também numerados 11. (ITA 2018) Quantos pares de números inteiros positivos (A,B)
consecutivamente de 1 a 2012 resolvem fazer a seguinte brincadeira: existem cujo mínimo múltiplo comum é 126 × 103? Para efeito de
O aluno de número 1 passa pelo corredor e abre todos os armários; contagem, considerar (A,B) ≡ (B,A).
em seguida, o aluno de número 2 passa e fecha todos os armários de
número par; depois passa o aluno de número 3 e inverte a posição 12. (IME 2009). Sabe-se que: a = [a] + {a}, ∀a ∈ , onde [a] é parte
das portas de todos os armários múltiplos de 3, isto é, ele os fecha inteira de a
se estiverem abertos e os abre se estiverem fechados; depois é a vez
do aluno de número 4 que inverte a posição das portas dos armários x + [ y ] + {z} =
4,2
múltiplos de 4 e assim sucessivamente. Após a passagem dos 2012 y + [ z] + {x} 3,6 , com x, y e z ∈
=
o número de armários que ficarão com as portas abertas é igual a :
z + [ x ] + {y} =
2
Determine o valor de x – y + z.
PROMILITARES.COM.BR 23
TEORIA DOS NÚMEROS
a sua parte. Mais tarde, o segundo homem acordou e fez a mesma 04. B
coisa que o primeiro, dando também um coco para o macaco. a b c
Sucessivamente, cada um dos três homens restantes fez o mesmo que mdc ( a;b;c ) =
100 ⇒ mdc , , =1
100 100 100
os outros dois isto é, dividindo os cocos existentes em cinco partes
iguais, dando um coco para o macaco e guardando a sua parte. No a b c 600
dia seguinte os cinco homens repartiram os cocos restantes em cinco mmc ( a;b;c ) =
600 ⇒ mmc , , = =
6
100 100 100 100
partes iguais, observaram que sobrou um coco, deram-no para o
macaco e cada um pegou a sua parte. Se N é o menor número de a b c
Como , e são distintos, temos a menos da ordem os
cocos que a pilha inicial poderia ter então determine a soma de seus 100 100 100
algarismos. seguintes valores (1,2,6), (1,3,6), (1,2,3) e (2,3,6).
Logo, temos 4 conjuntos que satisfazem às condições do enunciado.
17. (IME 2016) Sabendo-se que m e n são inteiros positivos tais que
3m + 14400 = n², determine o resto da divisão de m + n por 5.
05. C
18. (IME 2016) Seja a equação n² – 7m² = (5m – 2n)² + 49. Determine n= 10k10 + 9= 9k 9 + 8= 8k 8 + 7= = 2k 2 + 1
todos os pares inteiros (m,n) que satisfazem a esta equação. 1 10 (k10 + 1=
⇒ n += ) 9 (k9 + 1=) 8 (k8 + 1=) = 2 (k2 + 1)
Logo, n+1 é múltiplo de 10, 9 , 8, ..., 2. O menor número com essa
19. (FUVEST 2018) Considere a sequência a1 = 6, a2 = 4, a3 = 1, a4 = 2 propriedade é:
e an = an-4, para n ≥ 5. Defina Skn = an + an +1 + + an + k para k ≥ 0, isto é, n + 1 = mmc ( 2,3, 4, ,8,9,10 ) = 23 ⋅ 32 ⋅ 5 ⋅ 7 = 2520 ⇒ n = 2519
Skn é a soma de k + 1 termos consecutivos da sequência começando
do n – ésimo, por exemplo, S12 = 4 + 1 = 5.
06. B
a) Encontre n e k tal que Skn = 20. 19x + 97y =1997 ⇒ x =100 + 97t ∧ y =1− 19t, t ∈
b) Para cada inteiro j, 1 ≤ j ≤ 12, encontre n e k tal que Skn = j. 100 + 97t ≥ 0 ⇒ t ≥ −1
c) Mostre que, para qualquer inteiro j, j ≥ 1, existem inteiros n ≥ 1 e 1− 19t ≥ 0 ⇒ t ≤ 0
k ≥ 0 tais que Skn = j. ⇒ t =−1 ∨ t =0
20. Sejam r e s ∈ (inteiro). Prove que (2r + 3s) é múltiplo de 17 se e y 101+ 78t ⇒ ( x + y )MIN= 101+ 78 ⋅ ( −1=
x+= ) 23
somente se (9r + 5s) é múltiplo de 17.
07. D
m+ 4 m2 + 7
GABARITO Observe que é irredutível se e somente se o for e como
2
m +7 m+ 4
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C m2 + 7 m2 − 16 23 23
= + = m−4 + e a fração só não estará na
Todo número inteiro positivo n que não é múltiplo de 6 poderá ser m+ 4 m+ 4 m+ 4 m+ 4
escrito utilizando uma das formas abaixo: forma irredutível quando m + 4 for um múltiplo de 23 compreendido
entre 5 e 1004. O primeiro é 23 = 23 x 1 e o último é 989 = 23 x 43
n = 6k + 1 ⇒ n2 = 6.(6K2 + 2K) + 1
e portanto existem 43 tais múltiplos e a resposta é 1000 – 43 = 957.
n = 6k + 2 ⇒ n2 = 6.(6K2 + 4K) + 4
n = 6k + 3 ⇒ n2 = 6.(6K2 + 6K + 1) + 3 08. D
n = 6k + 4 ⇒ n2 = 6.(6K2 + 12K + 2) + 4 30 ≡ 1
8
n = 6k + 5 ⇒ n2 = 6.(6K2 + 10K + 4) + 1 31 ≡ 3 ⇒ 32k + 32k +1 ≡ 4, k ∈ ⇒ 34k + 34k +1 + 34k + 2 + 34k + 3 ≡ 0, k ∈
Dos números acima, os únicos cujos quadrados terão quociente ímpar 8
8 8
24 PROMILITARES.COM.BR
TEORIA DOS NÚMEROS
55 15. C
(3 ) ≡ 32( ) ⋅ 32 − 2
50 55 6
+ 11 = 755 = 4927 ⋅ 7 Podemos escrever
≡ 1027 ⋅ 7 ≡ ( −3) ⋅ 7 ≡ −7 ≡ 6 (mod13)
27 = Nq1 + 37
21685 21648 = Nq1
ou
= Nq2 + 53
33509 33450 = Nq2
(3) (V)
Como N, q1 e q2 são números inteiros, vê-se que N é um divisor
250=
+1 (2 ) =
10 5
+ 1 1024 + 1 ≡ 24 + 1 5 5
comum a 21685 e 33509. Dentre os divisores comuns, o maior é
= ( 24 + 1) ( 24 − 24 + 24 − 24 + 1) (mod125)
4 3 2 o mdc(21685,33509) = 1968 de onde conclui-se que N ou é 1968
ou um de seus divisores. Como o maior deles é 984 que possui três
O primeiro fator é 25; o segundo fator é divisível por 5 uma vez que algarismos então N = 1968.
24 ≡ –1(mod5) e portanto o produto é divisível por 125.
(4) (V) 16.
Observe que 105 = 3 · 5 · 7. Agora, De 35p + 11pq + qr = pqr,
248 − 1 ≡ ( −1) − 1 ≡ 0 (mod3) ;
48
q 35p
48
2 −1
= 4 24
− 1 ≡ ( −1)
924
− 1 ≡ 0 (mod5) ; q 5⋅7⋅p
PROMILITARES.COM.BR 25
TEORIA DOS NÚMEROS
De p – 1 = 3, p = 4 (Não é primo)
De p – 1 = 6, p = 7 19. Sejam a < b os lados do retângulo. Então 2(a + b) = ab = n, e
De p – 1 = 9, p = 10 (Não é primo) ab – 2a – 2b = 0 é equivalente a (a – 2)(b – 2) = 4. Como a e b são
De p – 1 = 18,p = 19 diferentes, a – 2 = 1 e b – 2 = 4, de modo que a = 3 e b = 6, e n =
Substituindo p = 2 na equação (2), 2(3 + 6) = 18.
18 ⋅ 2
=r = 36 (Não é primo)
2 −1 20. a) Se considerarmos a0= a= 1 a=2 ...= a2014= 0, então
Substituindo p = 3 na equação (2), P(x) = x 2015 , cuja única solução possível é zero. Sabe-se que as
18 ⋅ 3 soluções inteiras devem ser divisíveis por a0, para que a divisão seja
=r = 27 (Não é primo)
3 −1 possível. Logo, a0 só poderia ser zero, +1 ou –1. Se a0 = +1, os outros
Substituindo p = 7 na equação (2), coeficientes devem ser negativos, o que é impossível pois ai ∈ {0, 1}.
18 ⋅ 7 Assim, as duas raízes inteiras possíveis para P(x) são= S {0 ; −1}.
=r = 21 (Não é primo)
7 −1
b) Sabe-se que P(0) = 0 e p(–1) = 0, logo:
Substituindo p = 19 na equação (2), P(0) =0 → a0 =0
18 ⋅ 19 P( −1) = 0 → −1+ a2014 − a2013 + a2012 − a2011 + + a4 − a3 + a2 − a1 + a0 = 0
=r = 19
19 − 1
Reescrevendo a equação acima, tem-se:
Solução nesse caso: p = 19, q = 5 e r = 19
a2014 + a2012 + + a4 + a2 =1+ a2013 + a2011 + + a3 + a1
Terceiro caso: q = 7 1007 1006
35p + 11p ⋅ 7 + 7r = p ⋅ 7 ⋅ r
5p + 11p + r = pr
=∑
a2i
=i 1=i 1
∑a 2i+1 + 1
16p + r = pr Assim, como ai ∈ {0, 1}, no lado esquerdo da equação deve-se escolher
r (p − 1) =
16p n dos 1007 coeficientes ai para ser 1 e o restante para ser zero. Ou
1007
r=
16p
p −1
( 3)
1007
seja, há
n
possibilidades para
i=1
∑a2i.
Substituindo p = 17 na equação (3), Assim, o número de possíveis polinômios com duas raízes inteiras
16 ⋅ 17 2014
=r = 17 distintas será N =
17 − 1 .
1006
Solução nesse caso: p = 17, q = 7 e r = 17 EXERCÍCIOS DE COMBATE
Resposta: p = 19, q = 5 e r = 19 ou p = 17, q = 7 e r = 17 01. C 09. D q = 15
02. A 10. E 15. 03
17. A primeira condição nos diz que n ≥ 55 e a segunda que n ≤ 59. Assim,
03. C 11. 473 16. 15
teremos no máximo 8 múltiplos de 7 quando n = 56, 57, 58 ou 59.
04. C 12. -0,5 17. resto 4
18. A equação dada é equivalente a x ( x + 2013 ⋅ 2012) = 2013y . 05. C 13. a) (4,6,9), 18. (37,99), (-37,-99)
Veja que 2013 | x ( x + 2013 ⋅ 2012) ⇒ 2013 | x 2 ⇒ 2013 | x , pois 06. D (8,12,18), (12,18,27) (13,51), (-13,-51)
2013 =3 ⋅ 11⋅ 61 é livre de quadrados. Fazendo então x = 2013k, 07. E b) n = 4 (7,21), (-7,-21)
t e m o s 20132k (k + 2012) = 2013y ⇔ k (k + 2012) = 2013y −2 ( y > 2) . 08. B 14. n = 4, p = 3,
Se y = 3, temos k = 1, o que nos dá uma solução. Suponhamos
agora y > 3 e daí se d | k e d | k + 2012 , teríamos d | 2012 , 19. a) n = 2 e k = 6
o que nos dá d = 1, pois 2012 e 2013 são primos entre si. Logo, b) Snk = 1 n=3 k=0 Snk = 5 n=2 k=1 Snk = 9 n=3 k=2
podemos escrever k = ay −2 e k + 2012 = by–2, onde a e b são inteiros Snk = 2 n=4 k=0 Sn = 6 n=1 k=0
k
Snk = 10 n=1 k=1
positivos tais que ab = 2013. Então, by −2 − ay − 2 = 2012 . Temos que Snk = 3 n=3 k=1 Sn = 7 n=2 k=2
k
Snk = 11 n=1 k=2
by − 2 − ay − 2 é função crescente de y e, portanto, 2012 ≥ b2 − a2 , com Snk = 4 n=2 k=0 Sn = 8 n=4 k=1
k
Snk = 12 n=4 k=2
ab = 2013. Temos poucas possibilidades para a e b: podemos ter c) Snk = 13q + r
( a,b ) = (1,2013) , ( 3,671) , (11,183) , ( 33,61) . Em todos os casos, temos 20. 17|(9r + 5s)
que b2 − a2 > 2012 , contradição. Portanto, y = 3 de fato.
26 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
ac + bd ac + bd n p n p
∆ AIB ~ ∆ CID → = → = (3)
=
JD + JB = ou α c a cb ab
β β
αβ = ac + bd Comparando (1), (2) e (3), temos:
m q n p
APLICAÇÃO = = = ou
ad cd bc ab
Calcular a corda correspondente ao arco-soma ou arco-diferença
de dois raios cujas cordas a e b são dadas num círculo de raio R. m+n p+q
= ou
ad + bc cd + ab
AC ad + bc
=
BD ab + cd
PROMILITARES.COM.BR 27
GEOMETRIA PLANA I
A I n T
m C
q c
d
P M R R
D d
APLICAÇÃO
Calcular as diagonais de um quadrilátero convexo inscritível num
círculo sabendo-se que os lados são dados. 2º caso: P interior ao círculo
C
αβ= ac + bd
B
α ad + bc E
=
β ab + cd
P
A F
RELAÇÕES MÉTRICAS NOS CÍRCULOS
TEOREMA
“A perpendicular traçada de um ponto qualquer de um círculo em
relação a um diâmetro é média geométrica entre os segmentos que
determina sobre o diâmetro”.
“Qualquer corda de um círculo é média geométrica entre o D
diâmetro que passa por uma de suas extremidades e a sua projeção
sobre este diâmetro”. ∆ PAC ~ ∆ PBD
ou
P PA PC ou
=
PD PB
∆ APB é um retângulo PA ⋅ PB = PC ⋅ PD
2
PH= AH ⋅ HB A B
H 0 Generalizando, temos:
2
AP= AH ⋅ AB PA ⋅ PB = PC ⋅ PD = PE ⋅ PF = ... = cte
TEOREMA
“Se um círculo é interceptado por um feixe de retas que concorrem
num ponto P, os produtos dos segmentos determinados em cada reta 0
e compreendidos entre o ponto P e o círculo é um produto constante”. M N
d
1º caso: P exterior ao círculo. R
A
Produto constante: PM . PN
2
P PM ⋅ PN = (R – d)(R + d) = R2 – d2 = PT
C D Quadrado da metade da corda mínima que passa por P.
E
F
∆ PCB ~ ∆ PAD
PC PB
=
PA PD
28 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
POTÊNCIAS Observação
Potência de um produto P em relação a um segmento AB, colinear 1) O eixo radical está sempre mais próximo do centro do menor
com P é o produto PA . PB. círculo.
EIXO RADICAL B
É o lugar geométrico dos pontos que possuem igual potência em
relação a dos círculos dados.
Os pontos A e B possuem potência numa em relação aos dois
Seja P um ponto do lugar. círculos, e são suficientes para definir o eixo radical.
Devemos ter: 5) Para os pontos exteriores aos círculos o eixo radical é o lugar
P geométrico dos pontos de onde se podem tirar tangentes iguais
em relação aos dois círculos.
D d
0 M H 0’
r
R
PROMILITARES.COM.BR 29
GEOMETRIA PLANA I
TEOREMA APLICAÇÃO
“Se os centros de três círculos não são colineares os eixos radicais Determinar graficamente o eixo radical de dois círculos.
dos três círculos tomados dois a dois concorrem num mesmo ponto,
chamado Centro Radical”. c
c
o2
o1 o3
o1 o2
Ce
o1 Be
De
o3 C
Ce
2 voltas completas
O nº de voltas descritas quando se tomam sucessivamente os
ângulos externos de um polígono em torno de um ponto arbitrário é
3) Se o centro radical é exterior aos círculos, ele é o único ponto de
o número que define a espécie do polígono.
onde se podem traçar tangentes iguais em relação aos três círculos.
O centro radical é ainda o centro do único círculo simultaneamente Soma dos ângulos externos
ortogonal aos três círculos dados. Se = 360° k
30 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
Si + Se = 180° n
Si = 180 n – 360 k
A M B
Si = 180 (n – 2k)
AB OM n an R n
= ou = ∴ Ln =
A'B' ON Ln R an
0
R BA QUADRADO
A B
H A
n 4
→ ∆ OAH
2
2
a=
n
n
R2 − o4
2
D o B
=an
1
2
4 R2 − 2n R
C
0
A an
B ∆ OAB → 4 = R 2
M
AB ou R 2
∆ ABD → a4 = a4 =
2 2
n
N
OCTÓGONOS
n
Aplicando 2n = 2R2 − R 4R2 − 2n
onde:
2 onde: =
n =
4 R 2
n
+ (R − an )
2
AMN ⇒ =
2
2n
2 =
8 R 2 − 2
1 Há dois octógonos regulares:
=an 4 R2 − 2n
2 • octógono regular convexo
PROMILITARES.COM.BR 31
GEOMETRIA PLANA I
8 AD ou 6 = R
→ AB =
A 2
AD
M B → BD = 3 ou 3 = R 3
2
R
0 2
N R
8* 2
R
2
E
R
2
2 2 2
∆ ABE → BE = AE − AB
28 4R2 − 28
= R 3
*8 R 2 + 2
= AB R
OM = ou a3 =
Os apótemas são: 2 2
BE *8 R BD R 3
a8 = OM = = ⇒=
a8 2+ 2 ON = ou a6 =
2 2 2 2 2
AB 8 R
a*8 ON
= = = ⇒=
a8 2− 2
2 2 2 DODECÁGONO
Aplicando 2n em função de n temos:
CÁLCULO DO LADO DO POLÍGONO REGULAR
DE 2K LADOS 2n = 2R2 − R 4R2 − 2n
k=2 n=4 4 = R 2
onde:
k=3 n=8 8 = R 2 − 2
=
n =
6 R
k=4 n = 16 16 = R 2 − 2 + 2 =
12 R 2 − 3
Há dois decágonos regulares: um de 1ª espécie e um de 5ª
n = 2k ⇒ 2k = R 2 − 2 + 2 + ... espécie.
(k – 1) radicais.
12
A
012
A 6
0
60° 012* N
B
12*
06
0 E
03
M 2 2
3 No ∆ABG temos: =
BG ( 2R )2 − AB
30° onde:
AB = =
12 R 2 − 3
D BG = =
12 R 2 + 3
Os apótemas são:
BG *12 R
OM = = ou =
a12 2+ 3
∆ ABD 2 2 2
32 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
R
ON = AB = 12 ou =
a12 2− 3
2 2 2 A 10
5 B
DECÁGONOS E PENTÁGONOS
= =
Há dois decágonos
n 10 p 1 convexo
05 010
= =
n 10 p 3 estrelado
J
» = 36°
AB
A AB = l 10
0 0*5
¼ = 3 × 36°
A
AD AD = l *
10 0*10
A *5
36° B *10
36° 72°
F
I
36° 72°
∆ AJF:
72° =
*2
4R2 − 102
0 5
onde:
36° =10
R
2
5 +1 ( )
D
R
=
5 10 − 2 5
2
∆ ABF:
=
*2
4R2 − 102
5
onde:
∆ OAB ~ ∆ AIB =10
R
2
5 −1 ( )
AB OB (1)
= ∴ AB2 =OB ⋅ IB R
BI AB =
*5 10 + 2 5
2
= AI
OI = AB = 10
Mas Da figura temos ainda:
IB =OB − OI =R − 10
10 10 *5 5
=a5 = a*5 = a10 = a*10
2
Logo: =
10 R (R − 10 ) 2 2 2 2
=2
10
R
2
( 5 −1) =
a5
R
2
( 5 +1) =
a*5
R
2
( 5 −1 )
O lado do decágono regular convexo é então o segmento áureo
interno do raio. =
a10
R
4
( 10 + 2 5 ) =
a*10
R
4
( 10 − 2 5 )
Ainda *10 = AD = AI + ID = 10 + R
TEOREMA
*10
=
R
2
( 5 +1 ) Os lados do hexágono regular e do decágono regular convexo são
O lado do decágono regular estrelado é então o segmento áureo os catetos de um triângulo retângulo cuja hipotenusa é igual ao lado
externo do raio. do pentágono regular convexo.
= n 5=p 1 convexo A demonstração algébrica é fácil de fazer:
Há dois pentágonos regulares
= n 5=p 5 estrelado 6 = R
Dividindo uma circunferência em 10 partes temos:
2 R2 R2
2 2
6 + 10 = R +
4
( )
5 −1 =
4
(
10 − 2 5 = 25 )
AB = 36° AB = 10
BF = 144° BF = 5*
FJ = 108° FJ = *10
=
10
R
2
( 5 −1 )
JA = 72° JA = 5
360°
PROMILITARES.COM.BR 33
GEOMETRIA PLANA I
DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA x 2 + n2 − c2 b2 − m2 − x 2
= ⇔
Tomamos AP = R e deste modo OP = 5 2nx 2mx
⇔ mx 2 + mn2 − mc2 = nb2 − nm2 − nx 2
T
⇔ nb2 − x 2 (m + n) + mc
= 2
mn (m + n) ⇔
P
⇔ nb2 − ax 2 + mc2 =
amn
B b2 x 2 c2
⇔ − + =
1
R am mn an
10
0 EXERCÍCIOS DE
A
TREINAMENTO
01. (IME 2017) Dado um quadrado ABCD, de lado a, marcam-se os
pontos E sobre o lado AB, F sobre o lado BC, G sobre o lado CD e H
sobre o lado AD, de modo que os segmentos formados AE, BF, CG, e
Por P traçamos a tangente PT e temos:
DH tenham comprimento igual a 3a .
2 2 4
= R (R − 10 )
PT= PA ⋅ PB ⇒ PT
A área do novo quadrilátero formado pelas interseções dos segmentos
Como já vimos anteriormente: AF, BG, CH, e DE mede:
2
=
10 R (R − 10 ) , logo PT = 10 a2 a2
a) d)
Do ∆ OPT temos: 25 9
2 2 2
= OT + PT
OP a2 2a2
b) e)
2
=
5 26 + 10
2
18 9
a2
RELAÇÃO DE STEWART c)
16
02. (ITA 2017) Seja ABC um triângulo cujos lados AB, AC e BC
medem 6 cm, 8 cm e 10 cm, respectivamente. Considere os pontos
M e N sobre o lado BC tais que AM é a altura relativa a BC e N é o
ponto médio de BC. A área do triângulo AMN, em cm2, é
a) 3,36 d) 4,48
b) 3,60 e) 6,72
c) 4,20
x 2 + n2 − c2 a) 2 3 d) 2 3
c2= n2 + x 2 − 2nx cos θ ⇔ cos θ= . .
2nx 3 5
2
b= m2 + x 2 − 2mx cos 180 − θ= ( ) 3 2 4 3
2 2
b) . e) .
= m + x + 2mx cos θ 2 3
b2 − m2 − x 2
⇔ cos θ = 6
2mx c) .
2
34 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
05. (ITA 2014) Em um triângulo isósceles ABC, cuja área mede 48 cm2, 09. No triângulo ABC, AB = 20, AC = 21 e BC = 29. Os pontos D e
2 E sobre o lado BC são tais que BD = 8 e EC = 9. A medida do ângulo
a razão entre as medidas da altura AP e da base BC é igual a . Das
3 DÂE, em graus, é igual a:
afirmações abaixo: a) 30 d) 60
I. As medianas relativas aos lados AB e AC medem 97 cm; b) 40 e) 75
II. O baricentro dista 4 cm do vértice A; c) 45
III. Se α é o ângulo formado pela base BC com a mediana BM,
3 10. (ITA 1978) Os catetos b e c de um triângulo retângulo de altura
relativa ao lado AC, então cos α = , h (relativa à hipotenusa), são dados pelas seguintes expressões:
97
é (são) verdadeira(s) 1 1
=
b k + e= c k − onde k é um número real maior que 1. Então
a) Apenas I. d) Apenas I e III. k k
b) Apenas II. e) Apenas II e III. o valor de h em função de k é:
c) Apenas III. a) k2 − 1 c) 1+ k2 e) k4 − 1
2k −1− k 2 2k 3
06. (EN 2012) O triângulo da figura abaixo é equilátero, AM
= MB
= 5
b) k2 − 1
d) 2 (k 2 − 1)
e CD = 6. A área do triângulo MAE vale
k2 − 2 2k
a) 200 3 d) 200 2
11 11
b) 100 3 e) 200 2
11 2
c) 100 2
2
a) MN + MP = 2BM d) MN + MP = 2AD
07. (ITA 2007) Seja Pn um polígono regular de n lados, com n > 2. b) MN + MP = 2CM e) MN + MP = 2AC
Denote por an o apótema e por bn o comprimento de um lado de Pn. c) MN + MP = 2AB
O valor de n para o qual valem as desigualdades bn ≤ an e bn-1 > an-1,
pertence ao intervalo
12. (ITA 2000) Considere a circunferência inscrita num triângulo
a) 3<n<7 d) 10 < n < 13 isósceles com base de 6 cm e altura de 4 cm. Seja t a reta tangente
a esta circunferência e paralela à base do triângulo. O segmento de t
b) 6<n<9 e) 12 < n < 15
compreendido entre os lados do triângulo mede
c) 8 < n < 11
a) 1 cm d) 2,5 cm
08. (ITA 2007) Sejam p1 e p2 octógonos regulares. O primeiro está b) 1,5 cm e) 3 cm
inscrito e o segundo circunscrito a uma circunferência de raio R. Sendo c) 2 cm
A
A1 a área de p1 e A2 a área de p2, então a razão 1 é igual a 13. Seja um triângulo ABC, onde as alturas AP, BQ e CR se interceptam
A2
no ponto H interno ao triângulo. Sabendo-se que H é o ponto médio
de AP e que CH é o dobro de HR, pode-se afirmar que a medida do
a) 5 d) 4 2 +1 ˆ é:
ângulo ABC
8 8
a) O triplo da medida de ACR.ˆ
PROMILITARES.COM.BR 35
GEOMETRIA PLANA I
14. Qual é o perímetro de um quadrilátero convexo inscrito em 20. O triângulo XYZ tem lados de comprimentos 3, 4 e 5. P é um
uma circunferência de raio unitário, sabendo-se que foi construído ponto no interior do triângulo para o qual XPY ˆ
= =ˆ
YPZ ˆ .
ZPX
utilizando-se, pelo menos uma vez e somente, os lados do triângulo As distâncias de P a X, Y e Z são a, b e c, respectivamente. Determine
equilátero, quadrado e hexágono regular inscritos nessa circunferência? o valor de a2 + b2 + c2 é
a) 3+ 2+2 d) 3+2 2+2 EXERCÍCIOS DE
2 ( 3 + 2 + 1)
COMBATE
b) 3 + 2 2 +1 e)
c) 2 3 + 2 +1
15. (CN 1990) O quadrilátero ABCD está inscrito num círculo de raio
unitário. Os lados AB, BC e CD são respectivamente, os lados do 01. (IME 2018) Seja um heptágono regular de lado cuja menor
triângulo equilátero, do quadrado e do pentágono regular inscrito no diagonal vale d. O valor da maior diagonal satisfaz a qual das
círculo. Se x é a medida do lado AD do quadrilátero, pode-se afirmar expressões?
que:
Observação: CD é aproximadamente igual a 1,2. a) ⋅d c) ⋅d e) 3⋅d
d− d+ 2
a) 1,0 < x < 1,2 d) 1,6 < x < 1,8
b) 1,2 < x < 1, 4 e) 1,8 < x < 2,0 b) d2 d) 2
d− d+
c) 1, 4 < x < 1,6
16. (Olimpíada de Maio-2003) Seja ABCD um retângulo de lados AB = 02. (ITA 2018) Os lados de um triângulo de vértices A, B e C medem
4 e BC = 3. A perpendicular à diagonal BD traçada por A corta BD no AB = 3 cm, BC = 7 cm e CA = 8 cm. A circunferência inscrita no
ponto H. Chamamos de M o ponto médio de BH e de N o ponto médio triângulo tangencia o lado AB no ponto N e o lado CA no ponto K.
de CD. Calcule a medida do segmento MN. Então, o comprimento do segmento NK, em cm, é
N b) 2 2. 7
e) .
2
M c) 3.
Prove que 1 1 1 11 6 20 6
+ = a) . d) .
AM BN CP 3 3
ˆ mede 135O e os b) 13 6 e) 25 6
18. (ITA 2011) Num triângulo AOB, o ângulo AOB . .
3 3
lados AB e OB medem 2 cm e 2 – 3 cm , respectivamente. A
circunferência de centro em O e raio igual à medida de OB intercepta 17 6
c) .
AB no ponto C (≠B). 3
a) ˆ mede 15O.
Mostre que OAB 04. (ITA 2017) Seis circunferências de raio 5 cm são tangentes entre
b) Calcule o comprimento de AC . si duas a duas e seus centros são vértices de um hexágono regular,
conforme a figura abaixo.
19. (EFOMM 2010) Os lados de um triângulo ABC são tais
que BC é a média aritmética de AC e AB , onde AC < AB .
Os ângulos internos  , B̂ e Ĉ desse triângulo possuem a seguinte
propriedade:
36 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
09. (ITA 2015) Num triângulo PQR, considere os pontos M e N 17. O octógono da figura é obtido reunindo-se oito trapézios isósceles
pertencentes aos lados PQ e PR, respectivamente, tais que o congruentes. Se os três menores lados de cada trapézio possuem
comprimento 1, qual a medida de cada lado do octógono exterior?
segmento MN seja tangente à circunferência inscrita ao triângulo
PQR. Sabendo-se que o perímetro do triângulo PQR é 25 e que a
medida de QR é 10, então o perímetro do triângulo PMN é igual a
PROMILITARES.COM.BR 37
GEOMETRIA PLANA I
3a
= BF
AE = CG
= DH
=
4
a
= FC
EB = GD = AH =
4
∆AED ≡ ∆BFA ≡ ∆CGB ≡ ∆DHC
Quadrilátero amarelo → quadrado de lado x
PE AD x a a a2
= → = →x= → Área = x 2 =
DG DE a 2 5 25
4 3a
a2 +
4
02. A
Calculando:
6, 8, 10 ⇒ Pitagórico
18. Determine o lado do hexágono equilátero inscrito numa 24
semicircunferência do círculo de raio r e centro O, onde uma de suas 10 ⋅ h = 6 ⋅ 8 ⇒ h =
5
bases está sobre o diâmetro, é:
( ) 576
2 2
∆AMB ⇒ 62 = h2 + 5 − MN ⇒ 36 = + 25 − 10MN + MN ⇒ MN = 1, 4
25
24
1, 4 ⋅
MN ⋅ h 5 ⇒S
S∆AMN = = ∆AMN = 3,36
2 2
03. C
As distâncias mencionadas podem formas triângulos ou quadriláteros.
No caso de quadriláteros, podem ser: quadrado, retângulo ou
trapézios, conforme figuras a seguir:
ˆ = 30 .
ˆ = 45 e ACB ∆ABC =
∆ABD =
∆BCD =
∆ACD
20. Considere um triângulo ABC com BAC
2
ˆ
Se M é o ponto médio do lado BC, mostre que AMB = 45 e que b
b2 = a2 + a2 → = 2
BC ⋅ AC =2 ⋅ AM ⋅ AB . a
GABARITO
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A
Pode-se desenhar, segundo o enunciado:
OC + OD > a
OA + OB > a
OA + OB + OC + OD > 2a
(OA + OD) + (OB + OC) > 2a
2a > 2a → não é possível
38 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
OC + OD > b
OA + OB > b
OA + OB + OC + OD > a + b
(OA + OC) + (OB + OD) > a + b
a + b > a + b → não é possível
∆ABC ≡ ∆ABO
=
ABC ABO → não é possível
∆ABC ≡ ∆ACD
2
b
b2 = a2 + a2 − 2 ⋅ a ⋅ a ⋅ cos 30° → = 2 − 3
a
2
Portanto, o maior valor de é 2 + 3.
b
a
04. E
x < 60°
→ não é possível
=
x 75°
PROMILITARES.COM.BR 39
GEOMETRIA PLANA I
1 1 2
(ABC) = ⋅ BC ⋅ AP ⇔ 48 = ⋅ BC ⋅ ⋅ BC
2 2 3 bn
⇔ BC =32 ⋅ 42 2
⇒ BC =
12cm
π b
tg = n
Logo, n 2an
2
AP = ⋅ 12 =8 cm 1 1 π π π
3 2 −1< < ⇒ tg < tg < tg ⇒ n =
7
2 3 8 n 6
Como P é ponto médio de BC, é imediato, pelo Teorema de
08. E
= AC
Pitágoras aplicado no triângulo APC, que AB = 10 cm .
Portanto, sendo M o pé da mediana relativa ao lado AC, tem-se Podemos considerar que os vértices de p1 são os pontos de
tangência de p2 com a circunferência.
1
(
2 2
BM = ⋅ 2 ⋅ AB + BC − AC2
2
) l 2/2
1
( )
= ⋅ 2 ⋅ 102 + 122 − 102
π/8
2 l 2/2
= 122 − 25
= 97cm
l1
π/8
II. Falsa. De fato, sendo G o baricentro do triângulo ABC, temos
2 2
AG = ⋅ AP = ⋅ 12 =8cm 2
3 3 π l1 / 2 π l A
cos = ⇔ cos2 = 1 = 1
8 l2 / 2 8 l2 A2
III. Falsa. Sabendo que BM = 97 cm , vem π 2
2 2 97 cos +1 +1
BG = ⋅ BM = cm . Assim, do triângulo BGP, obtemos A1
⇔ = 4 = 2 = 2+ 2
3 3 A2 2 2 4
BP 6 9
cos =
α = =
BG 2 97 97 09. C
3
06. B
Pelo Teorema de Menelaus, aplicado no triângulo ABC,vem
MA DB EC 5 16 EC
⋅ ⋅ =⇔
1 ⋅ ⋅ =1
MB DC EA 5 6 EA
EC 3
⇔ =
EA 8
EC 3 EC + EA 3 + 8
= ⇔ = BC2 = AB2 + AC2 ⇒ ∆ABC é retângulo em A
EA 8 EA 3
80 ⇒ x + θ + y = 90o
⇔ EA =.
11 DE = BC - BD -EC = 29 - 8 - 9 = 12
BE = BA = 20 ⇒ ∆ABE é isósceles de vértice B
40 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA I
⇒ BÊA = BÂE = θ + x AF DE
t BC ⇒ ∆ADE ~ ∆ABC ⇒ = ⇔
CD = CA = 21 ⇒ ∆ACD é isósceles de vértice C AH BC
ˆ = CAD
⇒ CDA ˆ = θ+y 3
4 − 2⋅
⇔ 2 =DE ⇔ DE =3 =1,5 cm
θ + ( θ + y ) + ( θ +=
x ) 180 ⇒ 2θ + ( θ + x +=
y ) 180 4 6 2
∆ACE:
90 180 ⇔
⇒ 2θ + = = θ 45
13. C
10. E
Teorema de Pitágoras:
Seja M o ponto médio de HC.
2 2 21 1
a = b + c = k + + k − = 2k ⇔
k k RH ≡ MH
2
a> 0 ˆ ≡ MHP
RHA ˆ ⇔RHA ≡MHP (L.A.L ) ⇒ ARH
ˆ = PMH
ˆ = 90°.
⇔ a = 2k ⇔ a = 2k
AH ≡ PH
Usando a relação a ⋅ h = bc, temos:
PM é a mediana relativa à hipotenusa do triângulo HPC, logo
1 1 2 1 PM ≡ MC ≡ MH ≡ HR.
k+ . k− k − 2
b⋅c k k k k4 − 1
=h = = =
a 2k 2k 2k 3 PM ≡ MH
⇒ MHP ˆ = 45° ⇒ ABC
ˆ = 45° ⇒ MCP ˆ = 45°.
ˆ = 90°
PMH
11. D
ˆ = BAP
AHC ˆ + ABP ˆ = 45° + 45° + 45=
ˆ + BCR ° 135°
MN BM
∆BMN ~ ∆BDA ⇒ =
DA BD
ˆ
ˆ = AHC .
Assim ABC
MP MC 3
∆CDA ~ ∆CMP ⇒ =
DA DC
14. B
MN + MP BM CM BM + MC BC
⇒ = + = = =2
DA BD DC BD BD
⇒ MN + MP = 2AD
12. B
a⋅h 6⋅4 3
SABC = p ⋅ r = ⇔ 8 ⋅r = ⇔r=
2 2 2
PROMILITARES.COM.BR 41
GEOMETRIA PLANA I
18.
regular 10 − 2 5
é L5 R= 10 − 2 5
= 1,2 .
2 2
O lado AD de medida x é uma corda que determina um arco de
78o.
Mas, 72o < 78o < 90o ⇒ L5 < x < L4 ⇒ 1,2 < x < 1,4.
Observe que não era necessário conhecer a expressão do lado
do triângulo equilátero, pois não foi usada, e nem a do pentágono
regular, pois sua medida foi dada. O importante nesse problema era
identificar o ângulo central. a) Aplicando a lei dos senos no ∆AOB , temos:
senOABˆ ˆ
sen AOB
= ⇔
16. OB AB
A B ˆ
senOAB sen135° 22
⇔ = = ⇔
2− 3 2 2
ˆ =2− 3
⇔ senOAB
M 2
ˆ < 180° − 135°= 45° ⇒ OAB
0 < OAB ˆ = 15°
H
θ b) OBA ˆ − OAB
ˆ= 180° − AOB ˆ= 180° − 135° − 15=
° 30°
D N C ˆ = OBC
OCB ˆ = OBA ˆ = 120°
ˆ = 30° ⇒ BOC
ˆ = AOB
⇒ AOC ˆ − BOC
ˆ = 135° − 120°= 15°
Aplicando o Teorema de Pitágoras no ∆ABD encontramos que BD = 5
BH AB BH 4 16 ⇒ OAC ˆ = 15° ⇒ AC= OC= OB=
ˆ = AOC 2 − 3 cm
∆ABH ~ ∆ABD ⇒ = ⇒ = ⇒ BH =
AB BD 4 5 5
19. C
8 17 Lei dos Senos
Portanto: DM = BD – BM = 5 − = . No ∆ABD: cos θ = 4/5.
Lei dos Cossenos em ∆DMN: 5 5
AC BC AB
= = = 2R
MN² = DM² + DN² – 2 ∙ DM ∙ DN ∙ cos θ ⇒ senBˆ sen Aˆ senCˆ
BC ˆ AC , senC
ˆ AB
289 17 4 3 13 ⇒ sen=Aˆ =
, senB =
2
MN= +4−2 . . 2 . ⇒ MN= 2R 2R 2R
25 5 5 5
sen2 Aˆ + sen2 Bˆ − sen2 Cˆ − 2sen Aˆ senBcos
ˆ Cˆ = cos2 Cˆ ⇔
17.
sen A + sen B − 2sen Aˆ senBcos
2 ˆ 2 ˆ ˆ Cˆ =sen Cˆ + cos2 Cˆ =
2
1⇔
N 2 2
BC AC BC AC ˆ
2R + 2R − 2 ⋅ 2R ⋅ 2R ⋅ cos C = 1 ⇔
M
(BC) + ( AC)
2 2
− 2 ⋅ BC ⋅ AC ⋅ cos Cˆ =4R2
P
( AB)
2
= 4R2 ⇔ AB = 2R
A C B
42 PROMILITARES.COM.BR
ab ac
a⋅ a⋅
b + c b + c
GEOMETRIA PLANA I
( )
2
b2 bc c2 a 2
− + =1 → b − c =
a ⋅ a2 ( a2) a ⋅ a2
2
2
3 AB
⇔ 2 3 ⋅ 2k = 3 ⇔ k = =
15. a) Como o triângulo ABC é retângulo em C, temos CM = .
4 2 2
3 3 5 3 = 90° − ACH
b) BAC e ABC
= 90° − BAC
⇒
= AC = , BC =
3, AB
4 4 = 90° − 22°30' = 90° − 67°30'
= 67°30' = 22°30'.
Logo, a área do triângulo é
4 2
1
c) 2r = 2⋅ = 1cm 1+ 2 − 2 2− 2
L = (R +12) ⋅2sen22,5 = ⋅2
2− 2 2
CBG ˆ = α 17.=+
ˆ = BOC 1 2− 2 BC CG
⇒ ∆BCG ≡ ∆OBC ⇒ =
ˆ = BCO
BCG ˆ OC BC
r r 2
⇔ BC = OC ⋅ CG18.
⇔L= r⋅ =
2 2
Aplicando a lei dos cossenos nos triângulos XPY, YPZ e ZPX, temos:
EF FC 1 1 a
AB ⇒ BMAB AM= = 19.
BC⇔ BM
⇒ EF = AB =
3 ⋅ AC = 3AM ⋅ AB3 ⇔
9 = a2 + b2 − 2ab cos120 = =
BC AB AC
2 2
25 = b + c − 2bc cos120 BC
2 2 ⇔ ⋅ AC =AM ⋅ AB20.
⇔ BC ⋅ AC = 2 ⋅ AM ⋅ AB
16 = a + c − 2ac cos120 2
1
⇒ 50 = 2 ( a2 + b2 + c2 ) − 2 ( ab + ac + bc ) ⋅ −
2 ANOTAÇÕES
1
2 2 2 (
⇒ a + b + c = 25 − ab + ac + bc )
2
1
⇒ a2 + b2 + c2 = 25 − ⋅ 8 3 = 25 − 4 3
2
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 06. A
02. A 07. E
03. E 08. D
04. D 09. A
05. D 10. E
11. EQ =
(b + c − a) ⋅ ( a + c − b ) e DR = c - b.
2 ⋅ (a + b + c )
PROMILITARES.COM.BR 43
GEOMETRIA PLANA I
ANOTAÇÕES
44 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
RETÂNGULO
h
h
A C
b
1
1 b SABB'C b ⋅h
SABC = ⇒ SABC =
2 2
S = (b x h)
Observação
Sretângulo ⇒ S= b ⋅ h
A área de um triângulo permanece constante quando um dos seus
vértices se desloca paralelamente ao lado oposto.
QUADRADO
h = b = ⇒ Squadrado = 2 LOSANGO
PARALELOGRAMO SABCD = ⋅ h
d
A
= SABD + SBCD
SABCD
BD ⋅ AO BD ⋅ OC
h =
SABCD +
d D B 2 2
0 BD ⋅ AC
SABCD = ou
2
h
C
D A’ t C
dd'
A ABCD =
2
PROMILITARES.COM.BR 45
GEOMETRIA PLANA II
TRAPÉZIO α ⋅ R2
α → graus ⇒ S =
b 2
A B α → radianos
Podemos obter outra fórmula em função do comprimento do
arco.
360° → 2 π R
h α→
α
= ⋅πR
180°
Logo:
D C
b’
α π R2 α R R
= SABC + SACD
SABCD
S= = ⋅ π ⋅ R=
⋅
360° 180° 2 2
b ⋅ h b'⋅ h
=
SABCD + R
2 2 S=
2
b + b' A área de um setor circular é então equivalente à área de um
S=
ABCD ⋅h
2 triângulo cuja base é igual ao comprimento do arco do setor e cuja
altura é igual ao raio do círculo.
Observação
A área do trapézio permanece constante quando deslocamos
COROA CIRCULAR
qualquer das bases sobre seus suportes.
POLÍGONOS REGULARES
B
S=b ⋅ SAOD =
n⋅
a⋅
2
SC = π R2 − π R2 = π R2 − r2 ( ) R
C R
=
S
n⋅
2
⋅a (
π R2 − r2
S= ) d
R
α
α
A ou
α
S= p ⋅ a
2π R + 2π r
S=π (R + r )(R − r ) π (R + r=
)d ⇒ S ⋅d
2
2π r
d
2π r
CÍRCULO
SC = lim SP
n→∞ A área da coroa circular é então equivalente à área de um trapézio
cujas bases são iguais aos comprimentos das duas circunferências e
No limite: a → R cuja altura é igual à distância entre os círculos.
p→πR
SC = π ⋅ R2 Setor de coroa circular ou trapézio circular
2
360° → π R − r
2
( )
SETOR CIRCULAR α → S
É a porção do círculo compreendida entre dois raios.
S=
(
α ⋅ π R2 − r2 )
360°
ou
360° → R
2
α 2π R + 2π r
R α → S S= ⋅ ⋅d
360° 2
0 α ou ou
α α
R ⋅πR + ⋅π r
α ⋅ π R2 =S 180 ° 180 ° ⋅d
S= 2
360°
ou
+L
=S ⋅d
2
46 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
0 α L (S) d
L
d
SABC = (p − a) ⋅ ra = (p − b ) ⋅ rb = (p − c ) ⋅ rc
Demonstração:
Na figura AD = p – a e AT = p.
b⋅c a⋅c a⋅b
=
SABC = sen Aˆ = senBˆ senCˆ ID AD
2 2 2 ∆ADI ~ ∆ATIA ⇒ =
IA T AT
r p−a
Demonstração: ⇒ = ⇔ p ⋅r = (p − a) ⋅ ra
ra p
⇒ SABC = (p − a) ⋅ ra
AC ⋅ BE
Seja BE a altura relativa ao lado AC do ∆ABC, então SABC =
. 2
BE
No triângulo retângulo ABE, temos sen Aˆ = ⇔ BE = AB ⋅ sen Aˆ .
AB
a⋅b ⋅ c
AC ⋅ BE AC b⋅c SABC =
Logo, SABC = =⋅ ABsen Aˆ =sen Aˆ . 4R
2 2 2
PROMILITARES.COM.BR 47
GEOMETRIA PLANA II
Demonstração:
SABC = p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
a+b+c
onde p = .
2
ˆ = 90° .
AOF é um diâmetro do círculo circunscrito, então ACF Demonstração:
ABC ˆ =AC ⇒ BAD
ˆ =AFC ˆ =CAF
ˆ
2
AB AD
∆BDA ~ ∆FCA ⇒ = ⇒ b ⋅ c = hA ⋅ 2R
AF AC
a⋅h a bc abc
SABC = A = ⋅ =
2 2 2R 4R
⇒ h2A = c2 − x 2 = ( c + x ) ( c − x ) =
a2 − b2 + c2 a2 − b2 + c2
= c + c − =
2a 2a
1 ( 2 )(
= 2ac + a + c − b 2ac − a − c2 +=
2 2 2
b2 )
SABC =2R2 ⋅ sen Aˆ ⋅ senBˆ ⋅ senCˆ
4a2
1 (
a + c ) − b b − ( a − c=
2 2 2 2 )
=
Demonstração: 4a2
Aplicando a lei dos senos ao ∆ABC , temos: 1 (
= a + c + b ) ( a + c − b ) (b + a − c ) (b + c −=a)
a b c 4a2
= = = 2R 1
sen Aˆ senBˆ senCˆ = ⋅ 2p ⋅ ( 2p − 2b )( 2p − 2c )( 2p − 2a) =
4a2
a ⋅ b ⋅ c 2R sen Aˆ ⋅ 2R senBˆ ⋅ 2R senCˆ 4
⇒ SABC = = = = 2 ⋅ p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
4R 4R a
=2R2 ⋅ sen Aˆ ⋅ senBˆ ⋅ senCˆ
2
⇒ hA = ⋅ p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
Fórmula de Heron: A área de um triângulo é igual à raiz quadrada a
do produto do semiperímetro pela diferença entre o semiperímetro e a ⋅ hA
⇒ SABC = = p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
cada um dos lados do triângulo. 2
48 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
= BT ⋅ TC
SABC
Demonstração:
BT =−
p b; CT =−
p c; r =−
p a; SABC =⋅
p r
SABC = p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c )
⇒ S2ABC =p ⋅ (p − a) ⋅ (p − b ) ⋅ (p − c ) =
=p ⋅ r ⋅ BT ⋅ CT =SABC ⋅ BT ⋅ CT
⇔ SABC =BT ⋅ CT
Demonstração:
SABC = p ⋅ r = (p − a) ⋅ ra = (p − b ) ⋅ rb = (p − c ) ⋅ rc
= S2ABC ⋅ r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc
⇒ S2ABC = r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc
⇒ SABC = r ⋅ ra ⋅ rb ⋅ rc
SABC = SA'BC
R ⋅ hA ⋅ hB ⋅ hC
SABC =
2
PROMILITARES.COM.BR 49
GEOMETRIA PLANA II
SABC AE
=
SBCD DE
Demonstração:
SABE AE S AE
= ∧ ACE =
SABC a SBDE DE SCDE DE
=
SAB'C' a' S + SACE AE
⇒ ABE =
SBDE + SCDE DE
Demonstração: S AE
⇒ ABC =
Seja h a distância do ponto A à reta r, então h é altura do ∆ABC SBCD DE
a⋅h
SABC 2 a Uma mediana divide o triângulo em duas regiões equivalentes.
e do ∆AB'C' . Assim, = = .
SAB'C' a'⋅ h a'
2
Uma consequência imediata da proposição anterior é que a razão
entre as áreas em que uma ceviana divide um triângulo é igual à razão
entre as medidas dos segmentos em que essa ceviana divide o lado.
SABD SACD SABC As três medianas de um triângulo dividem esse triângulo em seis
= =
BD CD BC triângulos equivalentes.
50 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. Seja P um ponto interior do triângulo ABC e trace retas a partir
dos vértices passando por P até os lados opostos. Sejam a, b, c e d as
medidas dos segmentos indicados na figura. Se a + b + c =43 e d = 3 ,
o valor do produto a · b · c é
TEOREMA
A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é igual ao
quadrado da razão de semelhança das figuras. a) 129 d) 441
A b) 258 e) 516
c) 387
A’
02. (IME 1995) Três círculos de mesmo raio R se interceptam dois
h
h’
a dois, como é mostrado na figura abaixo, constituindo três áreas
comuns que formam um trevo.
B’ C’ B C
b’ b
A a) π ⋅ R e π ⋅ R2 − S d) 2π ⋅ R e π ⋅ R2 − S
b) π ⋅ R e 2π ⋅ R2 − S e) 2π ⋅ R e π ⋅ R2 − 2S
A’
c) π ⋅ R e π ⋅ R2 − 2S
S'1= S1 ⋅ k 2
a) 48 ( )
3 + 2 cm2 d) 192 cm²
S'
+ = k2 b) 50 ( 3 + 2) cm2 e) 36 cm²
S'=
2 S2 ⋅ k 2 S
s’ = Sk2
c) 24 ( )
3 + 4 cm2
PROMILITARES.COM.BR 51
GEOMETRIA PLANA II
a) d) 1
3
2
b) 3 e) 1
2 4
c) 3
4
09. Seis círculos de raio 1cm são inseridos no paralelogramo MNPQ,
Sq2 Sq de área X cm2 , de acordo com a figura abaixo.
a) d)
( q + 1)( q + r + qr ) ( q + 1)2 ( q + r + qr )
Sq Sq2
b) e)
( q + 1)( q + r + qr ) ( q + 1)( q + r − qr )
S ( q + 1)
2
c)
q ( q + r − qr )
b) 30 + 14 3 e) 36 + 20 3
06. (CN 2003) Em um trapézio, cujas bases medem a e b, os ponto . .
3 3
M e N pertencem aos lados não paralelos. Se MN divide esse trapézio
em dois outros trapézios equivalentes, então a medida do segmento
c) 10 + 5 3.
MN corresponde a:
10. O quadrilátero da figura está inscrito em uma circunferência de
a) média aritmética de a e b. raio 1. A diagonal desenhada é um diâmetro dessa circunferência.
b) média geométrica das bases.
c) raiz quadrada da média aritmética de a² e b².
d) raiz quadrada da média harmônica de a² e b².
e) média harmônica de a e b
07. (CN 2002) As diagonais AC, BD, CE, DF, EA, e FB de um hexágono
regular ABCDEF interceptam-se formando outro hexágono
A'B'C'D'E'F' conforme a figura abaixo. Qual a razão entre as áreas
do maior e a do menor hexágono?
52 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
11. A figura representa uma semicircunferência de diâmetro CD, A área da parte do círculo não encoberta pelas dobras, sombreada na
perfeitamente inscrita no retângulo ABCD. Sabe-se que P é um ponto figura 2, é igual a
de AB, e que AP é diâmetro da circunferência que tangencia a
semicircunferência maior em T. a)
1
3
( 96 − 16π ) cm2 d)
1
3
( )
16π + 12 3 cm2
b) 1
3
(16π − 48 ) cm2 e)
1
3
( )
48 3 − 16π cm2
c)
1
3
( )
16π − 12 3 cm2
64 − 15π
a) d) 32 − 9π
2
b) 32 − 8π e) 16 − 4 π
c) 64 − 15π
4
12. Na figura, o retângulo ABCD tem lados de comprimento AB = 4
e BC = 2. Sejam M o ponto médio do lado BC e N o ponto médio do
lado CD. Os segmentos AM e AC interceptam o segmento BN nos
a) 9 d) 18
pontos E e F, respectivamente.
b) 10 e) 36
c) 12
b) 2 15
c) 16
d) 18
e) 6 10
PROMILITARES.COM.BR 53
GEOMETRIA PLANA II
17. (IME 2002) Sobre uma reta r são marcados os pontos A, B, C e D. 02. (ITA 2011) Sejam ABCD um quadrado e E um ponto sobre AB .
São construídos os triângulos equiláteros ABE, BCF e CDG, de forma Considere as áreas do quadrado ABCD, do trapézio BEDC e do
que os pontos E e G encontram-se do mesmo lado da reta r, enquanto triângulo ADE. Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que
que o ponto F se encontra do lado oposto, conforme mostra a figura. estão apresentadas, uma progressão aritmética cuja soma é 200 cm²,
Calcule a área do triângulo formado pelos baricentros de ABE, BCF
a medida do segmento AE , em cm, é igual a
e CDG, em função dos comprimentos dos segmentos AB, BC e CD.
10 25
E a)
3
d)
3
G b) 5 e) 10
c) 20
3
A D 03. (ITA 2005) Considere o triângulo de vértices A, B e C, sendo D
B C um ponto do lado AB e E um ponto do lado AC. Se m(AB) = 8 cm,
m(AC) = 10 cm, m(AD) = 4 cm e m(AE) = 6 cm, a razão das áreas dos
F triângulos ADE e ABC é
a) 1/2. c) 3/8. e) 3/4.
18. (IME 2003) Considere um hexágono regular de 6 cm de lado. b) 3/5. d) 3/10.
Determine o valor máximo da área de um triângulo XYZ, sabendo-se
que:
04. (ITA 2003) Sejam r e s duas retas paralelas distando entre si
a) os pontos X,Y e Z estão situados sobre lados do hexágono; 5 cm. Seja P um ponto na região interior a estas retas, distando 4 cm
b) a reta que une os pontos X e Y é paralela a um dos lados do de r. A área do triângulo equilátero PQR, cujos vértices Q e R estão,
hexágono. respectivamente, sobre as retas r e s, é igual, em cm2, a:
15
a) 3 15 d) 3
19. No triângulo ABC a circunferência inscrita divide a mediana AM 2
em três partes iguais. Determine os lados desse triângulo sabendo que b) 7 3
7
sua área é igual a 6 14 . c) 5 6 e) 15
2
20. (IME-02) Considere um quadrado XYZW de lado a. Dividindo- 05. (CN 2011) Em um triângulo acutângulo não equilátero, os
se cada ângulo desse quadrado em quatro partes iguais, obtém-se o três pontos notáveis (ortocentro, circuncentro e baricentro) estão
octógono regular representado na figura abaixo. alinhados. Dado que a distância entre o ortocentro e o circuncentro
é ‘k’, pode-se concluir que a distância entre o circuncentro e o
X Y baricentro será
a) 5k c) 4k e) k
2 5 3
A
b) 4k d) k
H B 3 2
a) 2− 3 . c) 2 3 − 3 ..
E
b) 1. d) 1.
W 3 2
Z
Determine o lado e a área desse octógono em função de a. As c) 2.
respostas finais não podem conter expressões trigonométricas. 4
COMBATE
01. (ITA 2011) Um triângulo ABC está inscrito numa circunferência de
raio 5 cm. Sabe-se ainda que AB é o diâmetro, BC mede 6 cm e a
intercepta a circunferência no ponto D. Se α
bissetriz do ângulo ABC
e a soma das áreas dos triângulos ABC e ABD e β é a área comum aos
dois, o valor de α – 2β , em cm², é igual a
a) 14. d) 17. a) 22 d) 4
b) 15. e) 18. b) 16 e) a figura é incompatível
c) 16. c) 7
54 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
08. (IME 2011) Seja o triângulo retângulo ABC com os catetos 13. (ITA 2012) As retas r1 e r2 são concorrentes no ponto P, exterior a
medindo 3 cm e 4 cm. Os diâmetros dos três semicírculos, traçados na
um círculo ω . A reta r1 tangencia ω no ponto A e a reta r2 intercepta
figura abaixo, coincidem com os lados do triângulo ABC. A soma das
áreas hachuradas, em cm² é: ω nos pontos B e C diametralmente opostos. A medida do arco AC
12. (IME 1990) Como mostrado na figura, o triângulo ABC foi dividido
em seis triângulos menores por cevianas que passam por um mesmo
ponto interior ao triângulo. A área de quatro desses triângulos estão 20. (CN 1985) Na figura, o diâmetro AB mede 8 3 cm e a corda CD
indicadas na figura. Calcule a área do triângulo ABC. forma um ângulo de 30° com AB. Se E é o ponto médio de AO, onde
O é o centro do círculo, calcule a área da região sombreada, em cm².
PROMILITARES.COM.BR 55
GEOMETRIA PLANA II
α ⋅ R2 β ⋅ R2 γ ⋅ R2 R2 π ⋅ R2 .
+ + = (α + β + =
γ)
2 2 2 2 2
2
Logo, π ⋅ R = Strevo + S ⇔ Strevo = π ⋅ R2 − 2S
2 2
03. A
= OJ
Seja O a interseção dos três círculos, então OI = OK = R eOéo
centro do círculo circunscrito ao triângulo também de raio R.
Seja A o outro ponto de interseção dos círculos de centros I e K, então
OK = OI = AK = AI= R , o quadrilátero OKAI é um losango, OA ⊥ IK e IK
divide os arcos que ligam O a A ao meio.
Sendo assim, a parte do trevo interior ao triângulo é idêntica à parte
exterior. Logo, basta calcular o perímetro e a área da parte interior e
depois multiplicar por 2.
A área do dodecágono é a área de uma hexágono de lado 4, mais
a área de 6 quadrados de lado 4 e mais 6 triângulos equiláteros de
lado 4.
A área do hexágono de lado 4 é igual à área de 6 triângulos equiláteros
de lado 4.
42 ⋅ 3 42 ⋅ 3
Sdodecágono = 6 ⋅ + 6 ⋅ 42 + 6 ⋅ = 48 ( 3 + 2) cm2
4 4
04. A
56 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
SAQC QC 1 S 07. E
= = ⇒ SAQC =
SABC BC r + 1 r +1
SBPC CP 1 S
= = ⇒ SBPC =
SABC AC q + 1 q +1
S
SAQC = SATP + SCTP + SCTQ = ( q + 1) ⋅ a + b = ⇒ (r + 1) ( q + 1) ⋅ a + (r + 1) ⋅ b = S (1)
r +1
S
SBPC = SBTQ + SCTQ + SCTP = (r + 1) ⋅ b + a = ( 2)
q +1
08. C
PROMILITARES.COM.BR 57
GEOMETRIA PLANA II
Portanto,
Na figura, temos: 6 + 4 3 12 + 4 3
X= ⋅ ⋅ sen 60°
3 3
λ1 ( A, 1)
6 + 4 3 12 + 4 3 3
λ 2 (B, 1) X= ⋅ ⋅
3 3 2
λ 3 ( C, 1)
36 + 20 3 2
X= cm
λ 4 (D, 1) 3
10. B
= AC
ABC é um triângulo equilátero, pois AB = BC
= 2. A diagonal do quadrilátero o divide em dois triângulos retângulos.
Sendo 2 sen x e 2 cos x os catetos do primeiro e 2 sen y e 2 cos y os
T1 é ponto de tangência entre λ1 e MQ, logo, AT1 ⊥ MQ
catetos do segundo, podemos concluir que o resultado é
T2 é ponto de tangência entre λ 2 e MQ, logo, BT2 ⊥ MQ 1 1
π ⋅ 12 − ⋅ 2sen x ⋅ 2cos x − ⋅ 2sen y ⋅ 2cos y =π − sen2x − sen2y.
2 2
T3 é ponto de tangência entre λ 2 e QP, logo, BT3 ⊥ QP
Como AT1T=
2 BT2T=
1 90°, AT1 / /BT2.
=
Como AT1 / /BT2 , AT1 =
BT2 1 e AT1T=
2 BT2T=
1 90°, AT1T2B é um
retângulo, logo, AB / /MQ.
ˆ = 60°.
Analogamente, BD / /QP, portanto, MQP
ˆ = ˆ = 60°
BQT 3 BQT 2 = 30°.
2 Considerando o triângulo retângulo desenhado em vermelho na
No triângulo BQT3 , figura acima, e sendo r o raio da circunferência menor e R o raio da
1 circunferência maior, pode-se escrever:
tg30° =
QT3 ( R + r )2 = R 2 + ( R − r )2
3 1
=
3 QT3 mas R = 4
QT3 = 3 ( 4 + r )2 = 42 + ( 4 − r ) ⇒ 16 + 8r + r2 = 16 + 16 − 8r + r2 ⇒ 16r = 16 ⇒ r = 1
2
π ⋅ 42 π ⋅ 12 π 64 − 15π
Shachurada = 4 ⋅ 8 − + = 32 − 8π + =
Os triângulos PDT4 e PDT5 são congruentes, pelo caso LAL, logo, 2 2 2 2
ˆ = T5PD
ˆ= 120°
T4PD = 60°. 12. D
2
De acordo com o enunciado:
No triângulo PT4D,
1
tg60° =
PT4
1
3=
PT4
3
PT4 =
3
58 PROMILITARES.COM.BR
2 x
= → y = 2x
4 y GEOMETRIA PLANA II
x = 2
3
x + y = 2 → x + 2x = 2 →
y = 4 3
∆NFC ∆AFB ∆MEN ∆MAN Sejam PC, PD e PE as perpendiculares a AQ, BQ e AB, respectivamente.
2 x 1 a Traçam-se PA, PB, EC e ED.
= → y = 2x = → b = 4a
4 y 4 b ˆ + AEP
ACP ˆ = 90º +90º = 180º ⇒ # ACPE é inscritível
x = 2 a = 1 ˆ + BEP
BDP ˆ = 90º +90º = 180º ⇒ #BDPE é inscritível
3 5
x + y = 2 → x + 2x = 2 → a + b = 1 → a + 4a = 1 →
y = 4 b = 4
AP
3 5 ˆ =CAP
⇒ CEP ˆ = ˆ =EDP
=ABP ˆ
∆ MEN ∆ MAN
Assim, a área do triângulo AEF será: 2
S1=
∆AEFa S∆ABF − S∆ABE
BP
= → b = 4a ˆ = DBP
⇒ DEP ˆ = ˆ = ECP
= BAP ˆ
4 b 4y 4b 4 ⋅ 4 4⋅4 2
S∆AEF = − = 3− 5 8 8 16
1 = − → S∆AEF =
2 2 2 = 25 3 5
a 15
a + b = 1 → a + 4a = 1 → ˆ = EDP
CEP ˆ e ECP ˆ ⇒ ∆CEP ~ ∆EDP ⇒ PE= PC ⇔ PE2= PC ⋅ PD
ˆ = DEP
b = 4 5 PD PE
13. E Nesse caso, temos PC = 6 cm e PD = 10 cm , logo
A corda formada na Figura 2 divide o raio da circunferência ao meio, PE2 =6 ⋅ 10 ⇔ PE =2 15 cm
logo essa corda é igual ao raio do triângulo equilátero inscrito na
circunferência.
16. B
Dessa foram, a área pedida pode ser obtida retirando-se da área da
circunferência, a área de 4 segmentos circulares de 120°. N C
=
S SCIRC − 4 ⋅ S =
D
SEG120
πr2 r2
=πr2 − 4 ⋅
− sen120 =
h3
3 2 h1 h2
4 π 3 π
= r2 π − + 2⋅ = 2
r 3 − 3 A M B
3 2
Para facilitar o cálculo das áreas, separemos o quadrilátero em quatro
Como o raio do círculo é r = 4 cm, temos: triângulos: ∆ADM, ∆DMN, ∆CMN e ∆BCN.
π 1
=
S 42 3 − =
3 3
48 3 − 16π cm2 ( ) Se MN divide o quadrilátero inicial em dois quadriláteros de mesma
área temos:
(AMND) = (BCNM) ⇒ (ADM) + (DMN) = (CMN) + (BCM) = AM.h1/2 +
DN.h3/2 = BM.h2/2 + DN.h3/2 = BM.h2/2 + CN.h3/2
14. A
Entretanto, como N é o ponto médio de CD, então DN = CN, e como
SM'N'P' = SMM'N'N + SPP'N'N − SMM'P'P
M é o ponto médio de AB, AM = BM. Desta forma: AM.h1 + DN.h3 =
Seja r o raio da circunferência de centro N, a o centro da circunferência de AM.h2 + DN.h3 ⇒ h1 = h2.
centro M e b o centro da circunferência de centro P. Sendo h1 = h2, o segmento CD é paralelo ao segmento AB,
⇒ 2r = 2a + 2b ⇔ r = a + b caracterizando um trapézio.
(MM'+ NN') ⋅ MN (r + a) (r − a) ( a + b + a) ( a + b − a) ( 2a + b ) b
=
SMM'N'N = = =
2 2 2 2 17. B
(NN'+ PP') ⋅ NP (r + b ) (r − b ) ( a + b + b ) ( a + b − b ) ( a + 2b ) a
=
SPP'N'N = = = E
2 2 2 2 G
(MM'+ PP') MP ( a + b ) ( a + b ) ( a + b )2
=
SMM'P'P = =
2 2 2 H
J
( 2a + b ) b ( a + 2b ) a ( a + b )2 2ab + b2 + a2 + 2ab − a2 − b2 − 2ab
SM'N'P' = + − = = ab A D
2 2 2 2
B C
O triângulo AB’C é retângulo em B' e BB' é a altura relativa I
à hipotenusa, então (BB')2 = AB ⋅ BC ⇒ 62 = 2a ⋅ 2b ⇔ ab = 9 F
⇒ SM'N'P' = 9 cm2 .
ab = Sejam H, I, J os baricentros dos triângulos ABE, BCF e CDG,
respectivamente. Como a bissetriz interna de um ângulo de um
triângulo equilátero é também mediana, passando pelo baricentro,
15. B
ˆ
=
temos ABH =ˆ BCI
CBI ˆ DCJ
= ˆ
= 30º , logo H, B, I e I, C, J são colineares
=
e H ˆ ˆ
IJ B=
IC 120º.
2 3 3
BH mede 2 da altura do triângulo ABE,= logo BH = . AB AB .
3 3 2 3
3 3
Analogamente, BI = IC = BC e CJ = C
D . Assim,
3 3
1
Área de HIJ = . HI . IJ . sen 120º =
2
1 3 3 3 3 3
= AB + BC BC + CD . =
2 3 3 3 3 2
3
= (AB + BC)(BC + CD).
12
PROMILITARES.COM.BR 59
GEOMETRIA PLANA II
2m2
Y Como = ME2 temos
Z2 9
2 2
2m2 a a + b + c b − c
E Z1 D = − + b =
9 2 2 2
2 1 b + c2 − 2bc
2
Fig. 1
9 4
(
⋅ 2b2 + 2c2 − a2 = ) 4
Condições:
4b2 + 4c2 − 2a2 = 9b2 + 9c2 − 18bc
a) X, Y e Z estão nos lados do hexágono.
4b2 + 4c2 − 2 ⋅ 4c2= 9b2 + 9c2 − 18bc
b) XY é paralela a um dos lados.
5b2 − 18bc + 13c2 =
0
Supondo X ∈ AB , como XY é paralela a um dos lados, Y pertence ao 2
b b
5 − 18 + 13 =
0
lado CD ou EF. Pela simetria, vamos supor Y e EF. Supondo XY fixo, c c
para atingir a área máxima (maior altura), o ponto Z deve pertencer
As raízes são 1 e 13/5.
ao lado CD. (Figura 1)
b b 13
Sabendo que Z pertence a CD, paralelo a XY, Z pode ser qualquer um = 1 , ou seja, b = c é impossível pois a = 2c. Logo, = , ou seja,
c c 5
dos pontos de CD.
13c .
b=
h 5
13c
Y O triângulo ABC tem lados 2c, e c. O triângulo ABC é, portanto,
A B 5
60º semelhante ao triângulo T de lados 10, 13 e 5. Vamos então calcular
H a área de T.
r
Como o semiperímetro de T é 14, temos:
F 3 3 C
Área de T = 14 ⋅ 4 ⋅ 1⋅ 9 =6 14 , que é a área de ABC. Como o
X triângulo ABC é congruente a T, os lados de ABC são 10, 13 e 5.
60º
E D 20. B
Seja O o ponto de encontro das diagonais do Quadrado.
X Y
Fig. 2
Posição XY que torna a área máxima:
A
Seja XY = 2t
B
a altura do triângulo XYZ é a distância entre as retas paralelas H
XY e CD : 45° r
G C
h = r + 3 3 (figura 2)
O
Pelo triângulo YHB: (H - projeção de Y em BE)
r F D
tg 60º = ⇒ r = (6 − t) 3 ⇒ h = 3 (9 − t)
6−t
E
⇒ SXYZ
= 3 t (9 −=
t) 3(9t − t2 )
9 81 3 W Z
SXYZ MAX ⇔ t = ⇒ SMAX = cm2
2 4 Pela simetria da figura, O também é o centro do Octógono regular.
Logo OB = r (raio do círculo circunscrito do octógono regular)
19. B Analisando o triângulo XOB,
π OB r a 2 π
tg = = ⇔ r= tg
8 OX a 2 2 8
2
π
• Cálculo de tg
8
π
2tg
8 π π π π π
=
tg =1 ⇔ 2tg =1− tg² ⇒ tg =2 − 1 (pois tg > 0)
π 4 8 8 8 8
1− tg 2
60 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA II
então:
ANOTAÇÕES
r=
a 2
2
( )
2 −1=
a
2
(
2− 2 )
O lado do octógono regular é obtido no triângulo OAB:
π
AB = 2r sen .
8
π
• Cálculo de sen
8
cos
π
4
=
π π 1
1− 2sen² ⇔ sen =2 − 2
8 8 2
( )
então:
3
⇒ AB = a (2 – 2) 2
2
A área do octógono é: S = 8 x S∆ AOB
Como
π 1 a²
1 2 a²
( ) ( )
2
S∆ AOB= r² sen = 2− 2 ⋅ = 2 6−4 2 ,
2 4 24 2 16
2
a
=
temos S 8x = (6 2 – 8) a2 (3 2 – 4)
16
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 06. D
02. C 07. A
03. D 08. A
04. B 09. C
05. E 10. D
11. 0,25
Nessa questão utilizamos o seguinte conceito: A área de um triângulo
que possui dois lados de medida a e b adjacentes ao ângulo θ é
a⋅b
=S sen θ .
2
2
1 2 2π
⋅ ( π ⋅ R2 )= ⋅13.
π ⋅ Ssetor120º
= cm2
3 3 9
b a c
=
14. =
1 7− 7 7+ 7
7 7
1 1( ) 15 R2 15
15. S=
MOS OM ⋅ OS ⋅ sen
= θ 2R ⋅ R ⋅ =
2 2 4 4
8⋅ 7
16. r =
7
3 3RH 2x 3 3 2
= 17.= = = =
2 6 ⋅ 3 3 ⋅ R2T 2 3 2 6 ⋅ 3 3⋅ 2 2
y⋅ ⋅
3 2 3
18. 6
19. θ = 45º
PROMILITARES.COM.BR 61
GEOMETRIA PLANA II
ANOTAÇÕES
62 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
a<0
Concavidade voltada para baixo
PROMILITARES.COM.BR 75
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
Observação
Acima estão representados os gráficos das funções:
b
O ponto ( x V , y V ) =− ∆
em azul o gráfico de f(x) = x 2. , − é chamado de vértice da parábola.
2a 4a
= x2 − 2
em verde o gráfico de g(x)
= x2 + 1
em vermelho o gráfico de g(x)
ProBizu
A variação do valor de c faz com que o gráfico da função
quadrática se desloque na vertical. Para memorizar mais facilmente a concavidade da parábola,
podemos pensar no seguinte “macete”:
ZEROS, RAÍZES-PONTOS DE INTERSEÇÃO DA Quando a > 0, pensamos que “a parábola está feliz” e assim a
concavidade é para CIMA.
PARÁBOLA COM O EIXO x
Quando a < 0, pensamos que “a parábola está triste” e assim a
Zeros ou raízes são os valores de x reais para os quais f(x) se anula, concavidade é para BAIXO.
sendo, portanto, as soluções da equação do 2º grau ax² + bx + c e as
abscissas dos pontos onde a parábola intersecta o eixo Ox. Exemplo:
As raízes da função f(x) = ax² + bx + c são dadas por A função f(x) = x² – 4x + 5 possui concavidade para cima e portanto
−b ± ∆ − ( −4 )
x1,2 = admite mínimo, que ocorre para = x V = 2 . O discriminante
2a 2
desta função quadrática é ∆ = (–4)² – 4 ⋅ 1 ⋅ 5 = –4 e portanto o
onde ∆ = b² – 4ac. − ( −4 )
valor mínimo=é y V = 1 . Pelo PROBIZU, poderíamos calcular o
A análise do sinal do discriminante ∆ permite identificar o número 4
de raízes reais do trinômio: mínimo substituindo x por 2, o que nos daria 2² – 4 ⋅ 2 + 5 = 1, como
encontrado pelo método do “y do vértice”.
Se ∆ > 0, a função possui duas raízes reais distintas dadas por
−b ± ∆
x1,2 = e intersecta o eixo Ox em dois pontos distintos.
2a III. Eixo de Simetria
Se ∆ = 0, a função tem uma raiz real dupla (ou duas raízes reais Pontos do gráfico de uma função quadrática com abscissas
−b equidistantes do xv estão à mesma altura, ou seja, a reta x = xv é um
iguais) dada por x1,2 = e tangencia o eixo Ox.
2a eixo de simetria da parábola.
Se ∆ < 0, a função não possui raízes reais e não intersecta o eixo Ox. Basta substituir em f(x) = a(x – xv)² + yv os pontos
76 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
x=
1 xv + d Esse estudo de sinais serve de referência para a resolução das
inequações do 2º grau.
x=
2 xv − d
teremos que f(x1) = f(x 2 ). Exemplo:
Isto é, quando temos pontos x1 e x 2 que Para resolver a inequação x² + 5x – 24 ≥ 0, basta considerar a
função f(x) = x² + 5x – 24 . O primeiro passo é determinar as suas
estão a mesma distância de x v , f(x1) = f(x 2 ).
raízes.
∆= 52 − 4 ⋅ 1⋅ ( −24 )= 121 > 0
−5 − 11 −5 + 11
⇒=x1 = −8 ∧= x2 = 3
2 2
Como a = 1 > 0 a parábola tem concavidade voltada para cima,
logo a função será positiva fora das raízes e nula nas raízes e o
conjunto solução da inequação será S = ] −∞, −8] ∩ [ 3, +∞[ .
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. Quatro carros A, B, C, D viajam a velocidades constantes na mesma
estrada. A ultrapassa B e C às 8 horas e 9 horas, respectivamente, e
encontra D às 10 horas; D encontra B e C às 12 horas e 14 horas,
respectivamente. Determine a que horas B ultrapassa C.
ProBizu a) 10: 20 h
b) 10: 30 h
Isso implica que pontos, cujas abscissas equidistam do vértice,
possuem o mesmo valor de ordenada. c) 10: 40 h
f ( x V − k=
) f ( x V + k ) , ∀k ∈ d) 11:00 h
e) 11:20 h
Observe ainda que a abscissa do vértice é a média aritmética das
b x +x
raízes: x V =
− =1 2 . 02. Para cada número real x, seja f(x) = min{4x + 1, x + 2, –x + 6.
2a 2 Calcule o valor máximo de f(x).
a) 5 7
d)
b) 4 3
FORMA FATORADA 8 e) 2
c)
Se f(x) = ax² + bx + c possuir raízes r1 e r2, podemos fatorar 3
f(x) = a(x – r1)(x – r2).
03. (FUVEST 2004) Um estacionamento cobra R$ 6,00 pela primeira
Exemplo: hora de uso, R$ 3,00 por hora adicional e tem uma despesa diária de
Seja f(x) = 6x² – 5x –1. As raízes desta função quadrática R$ 320,00. Considere-se um dia em que sejam cobradas, no total, 80
1 horas de estacionamento. O número mínimo de usuários necessário
são 1 e − . Assim, podemos fatorar tal função como
6 para que o estacionamento obtenha lucro nesse dia é:
1
6 ( x − 1) x + =( x − 1)( 6x + 1) . a) 25 d) 28
6
b) 26 e) 9
c) 27
ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO 04. Determine o valor de a tal que as raízes da equação
A análise dos gráficos da função f(x) = ax² + bx + c acima permite x 2 − (3a + 1) ⋅ x + (2a2 − 3a − 2) =0 são reais e a soma dos seus
realizar o estudo do sinal da função. quadrados é mínima.
Se ∆ < 0, a função tem sempre o mesmo sinal de a. 6 d) −9 + 6 2
a) −
5 e) 0
b
Se ∆ = 0, a função é nula em x = − e tem o mesmo sinal de a
2a 11
nos outros valores de x. b) −
5
Se ∆ > 0, a função tem o sinal de a no intervalo exterior às raízes e c) −9 − 6 2
sinal contrário ao de a entre as raízes.
PROMILITARES.COM.BR 77
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
78 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
a) 52 d) 45
TEMPO (s) CONCENTRAÇÃO (MOLES)
b) 51 e) 42
1 3,00 c) 46
2 5,00
08. (EN 2013) Uma loja está fazendo uma promoção na venda de
3 1,00 bolas: “Compre x bolas e ganhe x% de desconto”. A promoção é
válida para compras de até 60 bolas, caso em que é concedido o
a) 3,60 c) 3,70 e) 3,80 desconto máximo de 60%. Julia comprou 41 bolas e poderia ter
comprado mais bolas e gasto a mesma quantia. Quantas bolas a mais
b) 3,65 d) 3,75 Julia poderia ter comprado?
a) 10
03. (ITA 2018) Para que o sistema
b) 12
x + y = 1
3 c) 14
3
x + y = c2
d) 18
admita apenas soluções reais, todos os valores reais de c pertencem e) 24
ao conjunto
1 1
c) − 2 , − 4 .
d) 1
2 , ∞ .
1 1
e) − ∞, − 2 ∪ 2 , ∞ .
05. (ITA 1996) Seja á um número real tal que α > 2(1 + 2 ) e 10. (IME 2012) Seja a, b e c números reais e
considere a equação x2 - αx + α + 1 = 0. Sabendo que as raízes reais distintos. Ao simplificar a função real, de variável real,
dessa equação são as cotangentes de dois dos ângulos internos de um ( x − b) ( x − c ) 2 ( x − c ) ( x − a) 2 ( x − a) ( x − b)
f ( x ) = a2 +b +c , obtém-se
triângulo, então o terceiro ângulo interno desse triângulo vale: ( a − b) ( a − c ) (b − c ) (b − a) ( c − a) ( c − b)
a) 30° c) 60° e) 120° f(x) igual a:
b) 45° d) 135° a) x² – (a + b + c)x + abc
b) x² + x – abc
06. (EN 2014) Uma bolinha de aço é lançada a partir da origem e segue c) x²
urna trajetória retilínea até atingir o vértice de um anteparo parabólico
d) –x²
− 3 2
representado pela função real de variável= real f(x)
3 x + 2 3x. e) x² – x + abc
Ao incidir no vértice do anteparo é refletida e a nova trajetória retilínea 11. (IME 2012) Um curso oferece as disciplinas A, B, C e D. Foram
feitas as matriculas dos alunos da seguinte forma:
é simétrica à inicial, em relação ao eixo da parábola. Qual é o ângulo
de incidência (ângulo entre a trajetória e o eixo da parábola)? – 6 alunos se matricularam na disciplina A;
PROMILITARES.COM.BR 79
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
a b
12. (ITA 2015) Considere a equação − 5, com a e b
= GABARITO
1 − x 2 x − 1/ 2
números inteiros positivos. Das afirmações: EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
I. Se a = 1 e b = 2 então x = 0 é uma solução da equação. 01. C
1 Desenhe os gráficos dos movimentos dos carros (linhas retas)
II. Se x é solução da equação, então x ≠ , x ≠ –1 e x ≠ 1. considerando 8 horas como o tempo inicial.
2
2
III. x= não pode ser solução da equação.
3
É (são) verdadeira(s)
a) apenas II. d) apenas II e III.
b) apenas I e II. e) I, II e III.
c) apenas I e III.
03. C
nº de usuários = x ⇒ nº de primeiras horas = x
Se a + h = 4, QUAL É o valor mínimo de b²? nº de horas adicionais = y
6x + 3y > 320
19. (IME 2007) Sejam x1 e x2 as raízes da equação x² + (m – 15)x + m = 0. ⇒ 6x + 3 ⇒ (80 − x) > 320 ⇒ x > 80 ≈ 26,7
x + y = 80
3
Sabendo que x1 e x2 são números inteiros, determine o conjunto de
valores possíveis para m. Logo, o nº mínimo para que haja lucro é 27.
20. (IME 1985) Uma reta m1 passa pelo ponto fixo P1(–1, –3)
e intercepta a reta m2: 3x + 2y – 6 = 0 no ponto A e a reta m3:
y – 3 = 0 no ponto B. Determinar a equação do lugar geométrico do
ponto médio do segmento retilíneo AB à medida que a reta m1 gira
em torno do ponto P1.
80 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
04. D 07. E
= (3a + 1)2 − 4 ⋅ 1⋅ (2a2 − 3a − 2)
∆ = a ≠ b ⇒ x 2 + 2ax + a =x 2 + 2bx + b
2 2 2
= 9a + 6a + 1 − 8a + 12a + 8 = a + 18a + 9 ≥ 0 1
⇔ 2 ( a − b) x =b − a ⇔ x =−
⇒ a ≤ −9 − 6 2 ou a ≥ −9 + 6 2 2
2
1 1 1 1
r12 + r22 = (r1 + r2 ) − 2rr
2
12 = ⇒ y = − + 2a − + a = − a + a =
2 2 4 4
= (3a + 1)2 − 2(2a2 − 3a − 2) = 5a2 + 12a + 5
12 Logo, todas as parábolas passam pelo ponto − 1 , 1 .
aMINIMANTE = − = −1,2
2⋅5 2 4
y = 5a2 + 12a + 5 08. D
a = −9 − 6 2 ≈ −17,5 a = −9 + 6 2 ≈ −0,5 (I) Verdadeira
x 2 − 4x − 2 = 0 ⇔ x 2 − 3x − 2 = x
(x ) ( )
2 2
− 3x − 2 − 3 x 2 − 3x − 2 − 2 − x = x 2 − 3x − 2 − x =
= x−x = 0
Logo, as raízes de x² – 4x – 2 = 0 são raízes de
(x ) ( )
2 2 2
− 3x − 2 − 3 x − 3x − 2 − 2 − x =
0.
(II) Verdadeira
Termo independente = 2² – 3⋅ (–2) – 2 = 8
Pelas relações de Girard o produto das raízes é (–1)4 ⋅ 8 = 8.
−100 + 300
=xV = 100 09. C
2
⇒ f (1050) = f (100 + 950) = f (100 − 950) = Como a < 0, b2 − 4ac > 0 e x1 < x2, então
f ( 850) =
=− 345
−b + b2 − 4ac −b − b2 − 4ac
=x1 = e x2
2a 2a
06. B x1 < x3 < x2, pois x3 é a média das raízes
2b + b2 − 4ac b b2 − 4ac
x4 =− =− −
4a 2a 4a
b2 − 4ac b2 − 4ac
Como 0 < − <− , então x3 < x4 < x2.
4a 2a
Como a parábola possui concavidade voltada para baixo, então y > 0
quando x1 < x < x4.
10. D
y 2 =x 2 + 84x + 2008 =( x + 42) + 244
2
3 –11 0 11 –3
1 3 –8 –8 3 0
PROMILITARES.COM.BR 81
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
3 –11 0 11 –3
1 3 –8 –8 3 0
3 –8 –8 3
–1 3 –11 3 0
( x )=
3 3
( x + 2)3 o intervalo –1 ≤ x ≤ 1, nós também temos
x 9 = x 3 + 3 ⋅ x 2 ⋅ 2 + 3 ⋅ x ⋅ 22 + 23 0 ≤ 1+ x ≤ 2, 0 ≤ 1 − x ≤ 2 e 0 ≤ 1 − x 2 ≤ 1.
x 9 =x 3 + 6x 2 + 12x + 8 2 F(x) ≤ x {1 − x + 1+ x} + 2(1 − x 2 ) − 2{ x + 1 − x 2 }.
Mas, x³ = x + 2, logo, 1 5 5
F(x) ≤ −( x − )2 + ≤ .
9 2
x = x + 2 + 6x + 12x + 8 2 4 4
x 9 = 6x 2 + 13x + 10 Para comprovar esta equação considere
1 5
De x = 6x² + 13x + 10,
9
F(x) = 1+ x − x 2 em [−1,1] : F = .
2 4
(
x ⋅ x 9 =x ⋅ 6x 2 + 13x + 10 )
(2) se então F(x) = ax² + bx + c,
x10 =6x 3 + 13x 2 + 10x
1 a b
Mais uma vez lembremos que x³ = x + 2 portanto, x 2 F = x 2 2 + + c = cx 2 + bx + a= G(x).
x x x
x10 = 6 ⋅ ( x + 2) + 13x 2 + 10x
Por (1) = F =
1 1
[(1 − x)F( −1) − 2(1 − x 2 )F(0) + (1+ x)F(1)].
x10 = 13x 2 + 16x + 12 x 2x 2
então para –1 ≤ x ≤ 1
14. A 2 G(x) ≤ 1 − x + 2 1 − x 2 + 1 − x = 4 − 2x 2 ,
x – 3X + 2 = 2x – 3 ⇒ x – 5x + 5 = 0, temos o produto das raízes
2 2
G(x) ≤ 2 − x 2 ≤ 2.
igual a 5.
82 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
18. a = 1 e b = 3
19. A
O domínio de definição é x ≥ 5. Sob esta definição temos x ≥ 0 e
x – 5 ≥ 0 e portanto, 2 x 2 − 5x= )
x ( x − 5= x x −5
Uma vez que 2x = x + x, a equação proposta pode ser escrita como
x + x − 5 + 2 x x − 5 + 2 x − 5 + 2 x − 48 =0 ou
( x) ( ) ( )
2 2
+2 x x −5 + x −5 +2 x − 5 + x − 48 =0
Isto é,
( ) ( )
2
x −5 + x +2 x − 5 + x − 48 =0
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 7
13. 1, .
02. D 3
03. E 14. 16
04. C 21 − 1
15. x =
05. D 2
06. A 16. a = 3/4 ou a = 1 ou a = 5/4
07. D 17. 5
08. D 2
09. C 18. 16
5
10. C
19. {0, 7, 9, 25, 27, 34}.
11. C
20. 6xy + 4y2 + 3y − 45 = 0
12. E
PROMILITARES.COM.BR 83
FUNÇÃO AFIM E QUADRÁTICA
ANOTAÇÕES
84 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO EXPONENCIAL
E LOGARITMO
DEFINIÇÃO
Seja a ∈ , tal que 0 < a ≠ 1, a função exponencial de base a é a
função f: → tal que
f(x) = ax
PROPRIEDADES
1) Como f(0) = a0 = 1, o par ordenado (0, 1) pertence ao gráfico
da função exponencial.
2) Quando 0 < a < 1, a função f(x) = ax é decrescente. Já quando
a > 1, a função f(x) = ax é crescente. FUNÇÃO DO TIPO EXPONENCIAL
0 < a < 1: x1 < x2 ⇒ f(x1) > f(x2)
Uma função de crescimento ou decaimento exponencial é
a > 1: x1 < x2 ⇒ f(x1) < f(x2) uma função que cresce ou decresce em uma taxa de crescimento de
Essa propriedade tem aplicação na resolução das inequações porcentagem constante. A equação pode ser escrita na forma
exponenciais. f(x) = a(1 + r)x ou onde f(x) = abx
3) A função f(x) = ax, com 0 < a ≠ 1 é injetora. Onde b = 1 + r
f(x1) = f(x2) ⇔ x1 = x2 a é o valor inicial ou de início da função
Essa propriedade respalda a solução das equações exponenciais. r é o percentual de crescimento ou taxa de decaimento, escrito
como um decimal
4) A função f(x) = ax, com 0 < a ≠ 1 é ilimitada superiormente e
a sua imagem é o conjunto dos números reais positivos (+*). b é o fator de crescimento ou multiplicador de crescimento. Como
as potências dos números negativos se comportam estranhamente,
limitamos b a valores positivos.
GRÁFICO
Exemplo:
O gráfico da função exponencial f(x) = ax, com 0 < a ≠ 1, tem as Um certificado de depósito (CD) é um tipo de conta de poupança
seguintes características: oferecida pelos bancos, normalmente oferecendo uma taxa de juros
• está todo acima do eixo Ox; mais elevada em troca de um período de tempo fixo que você vai
deixar o seu dinheiro investido. Se um banco oferece um CD de 24
• corta o eixo Oy no ponto de ordenada 1;
meses com uma taxa de juros anual de 12% ao ano capitalizados
• é crescente para a > 1 e decrescente para 0 < a < 1. mensalmente, para quanto um investimento de $1000 irá crescer
• o eixo x é assíntota do gráfico. após esses 24 meses?
Primeiro, devemos notar que a taxa de juros é uma taxa anual, mas
é capitalizada mensalmente, significando que os juros são calculados
1º caso: a > 1 (função crescente)
e adicionados à conta mensalmente. Para encontrar a taxa de juros
mensal, dividimos a taxa anual de 12% em 12, uma vez que há 12
meses em um ano: 12%/12 = 1%. Cada mês, vamos ganhar 1% de
juros. A partir disso, podemos configurar uma função exponencial,
com a nossa quantidade inicial de $1000 e uma taxa de crescimento
de r = 0,01, e nossa entrada m medido em meses.
m
0.12
=
f(m) 1000 1+
12
f(m) 1000(1+ 0.01)m
=
Após 24 meses, a conta terá crescido para f(24) =
1000(1 + 0,01)24 = $ 1269,73
PROMILITARES.COM.BR 85
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
DEFINIÇÃO
Sejam a e b números reais positivos e a ≠ 1, define-se logaritmo
de b na base a como o expoente x que satisfaz ax = b.
loba b =x ⇔ ax =b
onde b é chamado logaritmando, a é a base e x é o logaritmo.
O logaritmando também é chamado antilogaritmo de x na base
a e indicado por:
=
b antiloga x ⇔= ax b
x loga b ⇔ =
Observe que esse gráfico é substancialmente diferente do Assim, antilog2= 3
3 2= 8.
gráfico exponencial básico. Ao contrário de um exponencial básico,
este gráfico não tem uma assíntota horizontal em y = 0; devido ao Convenciona-se que a omissão da base, escrevendo-se apenas
deslocamento vertical, a assíntota horizontal também mudou para logb, indica que trata-se dos logaritmos decimais cuja base é a = 10.
y = – 4. Podemos ver isso como x → ∞, f(x) → ∞ e como x → – ∞,
f(x) → – 4. CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
O logaritmo de b na base a somente é definido quando
NÚMERO DE EULER
1
k
a > 0 e a ≠ 1
e é a letra usada para representar o valor que se 1+ aproxima
como k fica grande.
k b > 0
e ≈ 2.718282 Exemplo:
Porque e é muitas vezes usado como a base de um exponencial, Para que valores de x está definido log(x +1) (3 − x) .
mais científico, gráficos e calculadoras têm um botão que pode logaritmando: 3 −x > 0 ⇔ x < 3
calcular potências de e, geralmente rotulados ex.
base: x +1 > 0 ⇔ x > −1
Exercício Resolvido x +1 ≠ 1 ⇔ x ≠ 0
O logaritmo está definido para x ∈ ]−1, 3[ − {0}.
01. (UERJ 1998) Uma empresa acompanha a produção diária de um
funcionário recém-admitido, utilizando uma função f(d), cujo valor
corresponde ao número mínimo de peças que a empresa espera CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS
que ele produza em cada dia (d), a partir da data de sua admissão.
Considere o gráfico auxiliar abaixo, que representa a função y = ex. Sejam a,b,c ∈ *+ e a ≠ 1 e k ∈ , então:
i) loga 1 = 0
ii) loga a = 1
iii) loga ak = k
iv) aloga b = b
v) loga= b loga c ⇔=
b c
Exemplo:
Resolver 2x = 10 para x.
Ao reescrever esta expressão como um logaritmo, obtemos
x = log2 (10) .
86 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
MUDANÇA DE BASE
Sejam a, b, c ∈ *+ e a, c ≠ 1, temos:
logc b 2º caso: 0 < a < 1
loga b =
logc a
Calcule log5(100) usando a alteração da fórmula base.
Podemos reescrever essa expressão usando qualquer outra base.
Se nossas calculadoras são capazes de avaliar o logaritmo decimal,
poderíamos reescrever usando o log comum, base 10.
log10 100 2
log5 (100) = ≈ = 2.861
log10 5 0.69897
CONSEQUÊNCIAS
1
i) loga b =
logb a
ii) logc a ⋅ loga b =
logc b
iii) loga b ⋅ logb c ⋅ logc d ⋅ ⋅ logy z =
loga z
PROMILITARES.COM.BR 87
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
TREINAMENTO
O gráfico está aumentando e côncavo para baixo
O domínio da função é x > 0, ou (0, ∞)
LOGARITMOS DECIMAIS
01. (EFOMM 2010) Sabendo que log303 = a e log305, que opção
Os logaritmos decimais, também conhecidos como logaritmos de representa log102?
Briggs, são aqueles de base a = 10. Nesse caso,
1− a − b 1− a − b 1− a − b
a) c) e)
logb =⇔
x 10x =b 2+ a 1+ a 1− a
Isso permite concluir que log b somente tem como resultado um 1− a − b 1− a − b
número inteiro se b for uma potência de 10. b) d)
a −1 2−a
Qualquer que seja o número positivo b, ele se encontra entre duas
potências inteiras e consecutivas de 10, portanto log b deve estar
situado entre os logaritmos decimais dessas potências. 02. (ESPCEX (AMAN) 2019) A figura mostra um esboço do gráfico da
função f(x) = ax + b, com a e b reais, a > 0, a ≠ 1 e b ≠ 0. Então, o valor
c c +1 c c +1
10 ≤ b < 10 ⇒ log10 ≤ logb < log10 de f(2) – f(–2) é igual a
⇒ c ≤ logb < c + 1
1
n b) 1 e) 4
=e lim 1+
n→∞ n c) 2
ou
04. (IME 2017) Seja a equação ylog3 3y = ylog3 3y − 6, y > 0.
1 1 1 1
e = 1+ 1+ + + ++ + O produto das raízes reais desta equação é igual a:
2 6 24 n!
1
Exemplo: a) d) 2
3
O uso de um novo site de redes sociais vem crescendo 1
exponencialmente, com o número de novos membros dobrando a b) e) 3
2
cada 5 meses. Se o site atualmente tem 120.000 usuários e esta
tendência continua, quantos usuários o site terá em 1 ano? 3
c)
Se usarmos uma equação de crescimento contínuo, seria 4
N(t) = 120ert, medido em milhares de usuários após t meses. Com 05. (ITA 2016) Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o
base no tempo de duplicação, haveria 240.000 usuários após 5 meses.
número de dígitos da parte inteira de 7 x é igual a
Isso nos permite resolver para a taxa de crescimento contínuo:
a) 285. d) 288.
240 = 120er5
b) 286. e) 289.
2 = er5
c) 287.
88 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
06. (ITA 2016) Seja (a1, a2, a3, ...) a sequência definida da seguinte 1 1 1
forma: a1 = 1000 e an = log10(1 + an–1) para n ≥ 2. Considere as a) c) e)
4 16 64
afirmações a seguir:
I. A sequência (an) é decrescente. 1 1
b) d)
8 32
II. an > 0 para todo n ≥ 1.
III. an < 1 para todo n ≥ 3.
10. Na calculadora obtiveram-se os resultados seguintes:
É (são) verdadeira(s) log 6 = 0,778 e ln 6 = 1,791. Com estes dados, sem ajuda da
a) apenas I. d) I, II e III. calculadora, é verdade que log e, com aproximação de três casas
b) apenas I e II. e) apenas III. decimais, é: (Notação log6 = log106 e In6 = loge6)
c) apenas II e III. a) 0,434 c) 0,791 e) 1,791
b) 0,778 d) 1,778
07. (ITA 2016) Considere as seguintes afirmações:
x
x − 1 11. (IME 2014) Sabe-se y ⋅ z ⋅ z ⋅ x = x ⋅ y 3 ⋅ z2 =
I. A função f(x) = log10 é estritamente crescente no intervalo = e , em
x z⋅ y⋅z
]1, +∞[. que e é a base dos logaritmos naturais. O valor de x + y + z é
II. A equação 2x + 2 = 3x −1 possui uma única solução real. a) e³ + e² + 1 d) e³ + e–2 + e
III. A equação (x + 1)x = x admite pelo menos uma solução real b) e² + e–1 + e e) e³ + e–2 + e–1
positiva. c) e³ + 1
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. d) I, II e III. 3
+ (log3 x ) =
2
12. (IME 2013) Considere a equação log3x 1. A soma
b) apenas I e II. e) apenas III. x
dos quadrados das soluções reais dessa equação está contida no
c) apenas II e III. intervalo
a) [0, 5) c) [10, 15) e) [20, ∞)
08. (UERJ 2005) Um pesquisador, interessado em estudar uma
determinada espécie de cobras, verificou que, numa amostra de b) [5, 10) d) [15, 20)
trezentas cobras, suas massas M, em gramas, eram proporcionais ao
cubo de seus comprimentos L, em metros, ou seja M = a . L³, em que 13. (FUVEST 2005) Os pontos D e E pertencem ao gráfico da função
a é uma constante positiva. Observe os gráficos abaixo. y = log a x com a > 1 (figura abaixo). Suponha que B = (x, 0),
C = (x +1, 0) e A = (x −1, 0). Então, o valor de x para o qual a área do
trapézio BCDE é o triplo da área do triângulo ABE, é:
1+ 5 1 1
a) c) + 5 e) +2 5
2 2 2
5 d) 1+ 5
b) 1+
Aquele que melhor representa log M em função de log L é o 2
indicado pelo número:
a) I c) III 14. (IME 2010) Seja f(x) =
| 3 − log(x) |, x ∈ . Sendo n um número inteiro
b) II d) IV
n−3
positivo, a desigualdade f(x) + 2f(x) + 4f(x) + … + 2 f(x) + … ≤ 9
09. (IME 2018) Determine o valor de a na expressão abaixo, sabendo- 4 12 36 3n −1 4
se que 0 < a < 1,
somente é possível se:
co log 65 256
(a(2 ) )
log 4 256 Obs.: log representa a função logarítmica na base 10.
1 colog 2 256 (a )
loga 256 (a )
= Im {Z} a) 0 ≤ x ≤ 106
16
onde Z é um número complexo que satisfaz a equação: b) 10–6 ≤ x ≤ 108
c) 103 ≤ x ≤ 106
24.033 Z2 − 22.017 Z + 1 =0.
d) 100 ≤ x ≤ 106
Obs.: Im(Z) é a parte imaginária do número complexo Z.
e) 10–6 ≤ x ≤ 106
PROMILITARES.COM.BR 89
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
19. (ITA 2008) Para x ∈ , Determine o conjunto solução de 07. (ITA 1987) Considere u = x ⋅ ln(3), v = x ⋅ ln(2) e eu ⋅ ev = 36. Nessas
condições, temos:
53x − 52x +1 + 4 . 5x =5x − 1
a) x = −4 c) x = −3 e) x = 2
b) x = 12 d) x = 9
20. Considere = 1 1
b log x + − 1 , com x > 1.
a log x − e =
x x 08. (IME 2016) Sabendo-se que os números reais positivos a, b e c
Determine log x 2 − x + 1 − 1 em função de a e b. formam uma progressão geométrica e log 5c , log 3b e log a
x x2 a 5c 3b
formam uma progressão aritmética, ambas nessa ordem, então se
logk ( xy ) = 49
09. (IME 2012) Sendo =α log12
= 18 e β log24 54 , o valor de
x α ⋅ β + 5 ⋅ ( α − β ) é:
logk = 44
z
a) 0 c) 2 e) 5
Então, logk ( xyz) é igual a: b) 1 d) 3
a) 52 b) 61 c) 67 d) 80 e) 97
10. (ITA 2018) Se=
log2 π a e=
log5 π b, então
02. (ITA 1988) Considere = ( )
A(x) log 1 2x 2 + 4x + 3 , ∀x ∈ R. Então:
a) 1 1 1 3 1 1
2 + ≤ . d) < + ≤ 2.
a) A(x) > 1, para algum x ∈ R, x > 1. a b 2 2 a b
b) A(x) = 1, para algum x ∈ R. 1 1 1 1 1
b) + ≤ . e) 2< + .
c) A(x) < 1, apenas para x ∈ R tal que 0 < x < 1. a b 2 a b
d) A(x) > 1, para cada x ∈ R tal que 0 < x < 1. 1 1 3
c) 1< + ≤ .
e) A(x) < 1, para cada x ∈ R. a b 2
90 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
4 f ( 0) = 1
log1/ 2 n 32
13. (ITA 2014) Determine o valor da soma ∑ log 8n+ 2 x
2
( ) log 16x 2
(log4 x )3 − log4 x 4 − 3 10 =
0.
x
log100 16 Seja h : → , h ( x ) =
f ( x ) − g ( x ) , ou seja,
= h( x) ( cos x ) 2018
− 2 + 2 π .
É possível mostrar que h é uma função contínua em todo seu domínio.
15. (ITA 2012) Determine os valores de θ ∈ [ 0,2π ] tais que Note que:
( )
logtg(θ) esen θ ≥ 0 . −x
2
( cos ( − x ))
)
h ( − x=
2018
− 2 + 2 π
1
log
5
(
1 2
x – x +19 ) x
2
o valor de log2S.
)
h ( π= ( cos π )2018 − 2 + 2 π
h ( π) = 1 > 0
18. (IME 2011) Sejam a e b números reais e f(x) = a ⋅ sen x + b ⋅ 3 x + 4. Se
2
f(loglog310) = 5, qual o valor de f(loglog3)? 2018 π 1
π π ⋅
=
h cos − 2 + 2 2 π
2 2
19. (IME 1995) Considerando log2 = a e log3 = b, encontre, em 1
função de a e b o logaritmo do número 5 11,25 no sistema de base π
h =−2 + 2 4 < 0
15. 2
π
ax − a− x Pelo Teorema de Bolzano, existe < α < π, tal que h(α) = 0.
20. (ITA 2006) Considere a equação x = m , na variável real x, 2
a + a− x Como h é uma função par, h(– α) = 0.
como 0 < a ≠ 1 . Determine o conjunto de todos os valores de m para x
2
os quais esta equação admite solução real é? É possível mostrar que a equação ( cos x ) 2018
= 2−2 π admite
somente essas três raízes.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO 04. A
01. E ylog
=3 3y
ylog3 3y − 6
(y ) ( )2 →=
2
log3 log3 a =a ylog3 3y
a2
→= log3 3y
= y 2log3 =
3y
y
log3 3y
a2 ylog3 3y
log30 3 = a ⇔ a = ⇔a= ⇔ log3 =
log30 1+ log3 1− a
a=3
log5 1 − log2 a = a2 − 6 → a2 − a − 6 = 0 →
log30 5 =b ⇔ b = ⇔b= ⇔ log2 =1 − b − b ⋅ log3 a=−2 (não comvém, pois y, a > 0)
log30 1+ log3
log3 3y
=a y= 3
a 1 − a − b + ab − ab 1 − a − b
⇒ log2 = 1 − b − b ⋅ = = fazendo y = 3x
1− a 1− a 1− a
log3 3y = 12 ⋅ (log3 3y ) = 12 ⋅ (1+ log3 y ) = 12 ⋅ (1+ x )
(3 )
1 ⋅(1+ x )
log3 3y
02. B =31 y= x 2
f(0) = 3 ⇒ a0 + b = 3 ⇒ b = 3 − 1 ⇒ b = 2. x =1 → y = 3
1 x ⋅ (1+ x ) = 1 → x 2 + x − 2= 0 → ou
f( −2) = 6 ⇒ a−2 + 2 = 6 ⇒ a−2 = 4 ⇒ a = 2
2 x =−2 → y =19
x
1
∴ f(x) = + 2 e : 1 1
2 Produto → 3 ⋅ =
9 3
−2
1
2
1 1 15
f(2) − f( −2) = + 2 − + 2 = − 4 =−
2 2 4 4
05. D
Se x é um número natural com 2015 dígitos, então:
PROMILITARES.COM.BR 91
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
(2 )
2014 2
2017
7
=
102014
10 7 ≅ 10287,7 Z − 2 ⋅ 22017 Z ⋅ 1+ 12 + 1 =0
(2 )
2015 2017 2
7 2015 Z −1 =
−1
=
10 10 7 ≅ 10287,8
22017 Z − 1 =i ou 22017 Z − 1 =−i
10287 < 7 x < 10288
De 22017 Z − 1 = i,
7
Logo , x terá 288 algarismos. 1 1
=Z + i (não convém, pois Im{Z} < 0.
22017 22017
06. D De 22017 Z − 1 = i,
a1 = 1000 1 1
=Z − i
a2 = log10 (1+ 1000) = 3, 22017 22017
a3 = log10 (1+ 3,) = 0, Então,
a4 = log10 (1+ 0,) = 0,
1 1
⋅ (loga 256) =
66
− − 2017
22149 2
an = log10 (1+ 0,) = 0,
(loga 256)66 = 2132
Portanto, a alternativa [D] é a correta.
Como 0 < a < 1, loga256 < 0.
07. B Daí,
66
[I] Verdadeira. Para x1 e x2 pertencentes ao intervalo ]1, + ∞ [ e x1 > x2. loga 256 = − 2132
1 1 1 1 1 1 loga 256 = −4
x1 > x 2 ⇒ < ⇒− >− ⇒ 1− > 1− ⇒
x1 x 2 x1 x2 x1 x2 a−4 = 256
x1 − 1 x 2 − 1 x − 1 x − 1 1
⇒ > ⇒ log10 1 > log10 2 = 256
x1 x2 x1 x2 a4
1
Portanto a função é crescente para todo x real maior que 1. a4 =
256
[II] Verdadeira. 1
a=
3x 3
x 4
2x ⋅ 22 = ⇒ = 12 ⇒ x = log3 12,
3 2
2
92 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
ln z = 1 ⇒ z = e 16.
ln y =−1 ⇒ y =e −1 1a SOLUÇÃO:
ln x = 2 ⇒ x = e2 ex + ey = ex + y (1)
2 −1 x + y =K (2)
Logo, x + y + z = e + e + e.
Pela equação (2): y = K – x, substituindo-se na (1) tem-se:
12. C ⇔ e2x − eK ⋅ ex + eK =
0 (4)
m
( )
∆ ≥ 0 ⇔ e2K − 4 ⋅ eK ≥ 0 ⇔ eK ⋅ eK − 4 ≥ 0 ⇔
Daí, como logp (m ⋅=n) logp m + logp n e logp= logp m − logp n,
n eK − 4 ≥ 0 ⇔ K ≥ n 4
sendo m, n e p reais positivos e p ≠ 1, temos 2a SOLUÇÃO:
log3 x − 1 ex + ey
− + (log3 x)2 =
1. Usando M.A. ≥ M.G.: ≥ ex ⋅ ey
log3 x + 1 2
ex + y
Fazendo y = log3x, segue que ⇔ ≥ ex + y ⇔ ex + y ≥ 4 ⇔ eK ≥ 4 ⇔ K ≥ n4
2
y −1 1
(y − 1)(y + 1) − = 0 ⇔ (y − 1) y + 1 − = 0
y +1 y + 1
2
⇔ y(y − 1)(y + 2) = 0 17. (e − 1)
⇔ y =0 ou y = 1 ou y =−2. 4
x x ln x = 0 ⇔ x = 1
f(x) = g(x) ⇔ − ln x = − (ln x)2 ⇔ (lnx)2 = lnx ⇔
Desse modo, as raízes reais da equação dada são x = 1, x = 3 e x = 1 2 2 ln x =1 ⇔ x = e
2 9
1 1 e
e, portanto, o resultado pedido é 12 + 32 + = 10 + ∈ [10, 15[. Como f(1) = 1/2 e f(e) = −1
9 81 2
e
⇒ P(1, 0), Q(e, 0), M(1, 1/2) e N(e, − 1)
2
13. A
área do trapézio = 1 ⋅ 1 + e − 1 ⋅ (e − 1) =(e − 1)2
SBCDE = 3SABE ⇒ loga x + loga (x + 1) ⋅ 1 = 3 ⋅ 1⋅ loga x 2 2 2 4
2 2
1± 5
⇒ 2⋅logax = loga (x +1) ⇒ x = x +1 ⇒ x =
2
PROMILITARES.COM.BR 93
FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMO
19.
ANOTAÇÕES
( ) ( ) ( )
3 2
53x − 52x +1 + 4 ⋅ 5x = 5x − 1 ⇔ 5x − 5 5x + 4 5x = 5x − 1
⇔ y = 1ou y 2 − 4y = ±1 ⇔ y = 1ou y = 2 ± 5 ou y = 2 ± 3
=
Retornando a substituição, temos x = 0 ou x log5 2 + 5 ( ) ou
=x log5 2 ± 3 .( )
20. a + b
1 1 1 1
x2 − x + − = x2 − 2 − x − =
x x2 x x
1 1 1 1 1
= x + ⋅ x − − x − = x − ⋅ x + − 1
x x x x x
1 1 1 1
log x 2 − x + − = log x − ⋅ x + −=
1
x x2 x x
1 1
= log x − + log x + − 1 = a + b
x x
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 06. A
02. E 07. E
03. A 08. E
04. D 09. B
05. B 10. E
11. c2 = acloga b
12.
a) =
D ] 4, + ∞[.
b) S = φ.
=c) S 3 + 3 5 , +∞
2
13. 17
18
14. 2 + log4x
π π 5π
=
15. S , ∪ π,
4 2 4
19. 1 ⋅ 2b + 1 − 3a
5 b + 1− a
20. m ∈ (–1, 1)
94 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO MODULAR
E DESIGUALDADES
x, se x ≥ 0 y
x =
− x, se x < 0
1
+
x
=
x)
g(
Exemplos: |1| = 1, |−1| = 1 e |0| = 0.
g(x) > 0
PROPRIEDADES DO MÓDULO x
b) |–x| = |x|
c) –|x| ≤ x ≤ |x| y
1
+
x
f(x
)=
x2 = x
)=
e)
f(x
–x
–
f) |x|² = x²
1
g) |x + y| ≤ |x| + |y| (desigualdade triangular) x
h) |x| – |y| ≤ |x + y|
i) |x| – |y| ≤ |x – y|
PROMILITARES.COM.BR 95
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
( 3) m ∈ • e a < b ⇔
INEQUAÇÕES MODULARES am < bm se m impar
Para a solução de inequações modulares é necessária a utilização m m *
das seguintes propriedades dos módulos, onde a ≥ 0. a < b , ∀a,b ∈ + ou
m m *
|x| < a ⇔ −a < x < a a > b , ∀a,b ∈ − se m par
96 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
SINAL DO TRINÔMIO DO SEGUNDO 03. Assinale a alternativa que apresenta o valor mínimo da função
ϕ(x) = x − a + x − b + x − c + x − d , onde a < b < c < d são números
GRAU reais fixo e x assume valores reais arbitrários.
f(x) = ax² + bx + c, (a ≠ 0) a) a + b + c + d d) d + c −a −b
Consideremos a função quadrática f(x) = ax² + bx + c, (a ≠ 0) b) –a −b −c −d e) a −b −c −d
então, podemos escrever sucessivamente:
c) a + b −c −d
b c
f ( x )= ax 2 + bx + c ⇔ f ( x )= a x 2 + x + ⇔
a a 04. Se a, b, c são números reais menores que 1 e a + b + c = 2 o valor
mínimo de
4ac − b2
2
b
⇔ f ( x ) = a x + + ⇔ abc
2a 4a2
(1− a)(1− b)(1− c )
b
2
b2 − 4ac
⇔ f ( x ) = a x + − é igual a:
2a 4a2
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8
Fazendo D = b² – 4ac temos
05. Se x, y, z são números reais positivos, cuja soma vale 1, o valor
∆
2
b
f ( x ) = a x + − 2 mínimo de 1 + 4 + 9 é igual a:
2a 4a
x y z
chamada a forma canônica da função quadrática a) 14 b) 15 c) 16 d) 24 e) 36
Então S é o intervalo
EXERCÍCIOS DE
a) [4 , +∞[ c) ]1 , 5] e) [1 , 4[
TREINAMENTO b) [4 , 7[ d) ]1 , 4]
PROMILITARES.COM.BR 97
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
12. A solução da inequação ax² – 2x + 4 > 0 é: 18. (ITA 1986) Sejam a, b, c números reais dados com a < 0. Suponha
a) x > 2, se a = 0 que x1 e x2 sejam as raízes da função y = ax² + bx + c e x1 < x2. Sejam
b 2b + b2 − 4ac
b) +∞ < x < −∞, se a ≤ 14 x3 = − e x4 = − . Sobre o sinal de y podemos
2a 4a
c) 1+ 1 − 4a 1 − 1 − 4a , se a < 0 afirmar que:
<x<
a a a) y < 0, ∀x ∈ , x1 < x < x3
1+ 1 − 4a b) y < 0, ∀x ∈ , x4 < x < x2
d) x> , se 0 < a ≤ 14
a c) y > 0, ∀x ∈ , x1 < x < x4
1 − 1 − 4a d) y > 0, ∀x ∈ , x > x4
e) x< , se 0 < a ≤ 14
a e) y < 0, ∀x ∈ , x < x3
13. Supondo que x é um número real, x ≠ 0 e x ≠ 3, não é um possível 19. (FUVEST 2017) Considere a função fa : [0, 1] → [0, 1] que depende
valor da expressão: de um parâmetro a ∈ ]1,2], dada por
x −x x − 3 − ( x − 3) 1
+ se 0 ≤ x ≤ ,
x x−3 ax, 2
fa (x) =
a) –4 a(1 − x), se 1 ≤ x ≤ 1.
2
b) −2
c) 0 1
Sabe-se que existe um único ponto pa ∈ , 1 tal que fa(pa) = Pa. Na
d) 2 2
figura a seguir, estão esboçados o gráfico de fa e a reta de equação
e) todos os valores acima são valores possíveis da expressão
y = x.
98 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
COMBATE inteiras.
x 2 − 2x − 14
>3
x
x ≤ 12
2x + 1
01. (EN 1994) O conjunto-solução de > 3 é:
x−3 Pode-se afirmar que:
a) (8/5,3) ∪ (3,+∞)
b) (3,10) ∪ (10,+∞) a) 0 ≤ k < 2 d) 6 ≤ k < 8
c) (–∞,8/5) ∪ (3,10) b) 2 ≤ k < 4 e) k ≥ 8
d) (8/5,3) ∪ (3,10) c) 4≤k<6
e) (8/5,3) ∪ (10,+∞)
09. (IME 2010) Seja f(x) = |3 – log(x)|, x ∈ . Sendo n um número inteiro
02. (ITA 2002) Os valores de x ∈ R, para os quais a função real dada n−3
positivo, a desigualdade f(x) + 2f(x) + 4f(x) + … + 2 f(x) + … ≤ 9
por f(x) = 5 − 2x − 1 − 6 está definida, formam o conjunto 4 12 36 3n −1 4
a) [0, 1] d) (−∞, 0] ∪ [1, 6] somente é possível se:
b) [−5, 6] e) [−5, 0] ∪ [1, 6] Obs.: log representa a função logarítmica na base 10.
c) [−5, 0] ∪ [1, ∞) a) 0 ≤ x ≤ 106 d) 100 ≤ x ≤ 106
b) 10 ≤ x ≤ 10
–6 8
e) 10–6 ≤ x ≤ 106
03. (ITA 2007) Sobre a equação na variável real x, x −1 − 3 − 2 =0, c) 10 ≤ x ≤ 10
3 6
04. (ITA 1988) Sabendo-se que as soluções da equação |x|² – |x| – 6 = 11. (ITA 2018) Encontre o conjunto solução S ∈ da inequação
0 são raízes da equação x² – ax + b = 0, podemos afirmar que: 4
∑3
1081
a) a = 1 e b = 6 exponencial: 3x − 2 + x +k
≤ .
k =1
18
b) a = 0 e b = −6
c) a = 1 e b = −6 12. (ITA 2017) Determine número de soluções inteiras da inequação
d) a = 0 e b = −9 0 ≤ x 2 − | 3x 2 + 8x | ≤ 2 é
e) não existem a e b tais que x² – ax + b = 0 contenha todas as raízes a) 1. d) 4.
da equação dada. b) 2. e) 5.
c) 3.
05. (ITA 2017) O número de soluções inteiras da inequação
0 ≤ x 2 − | 3x 2 + 8x | ≤ 2 é 13. (ITA 2008) Dado o conjunto A = {x ∈ ; (3x 2 + 2x) < x 2 },
a) 1. c) 3. e) 5. expresse-o como união de intervalos da reta real.
b) 2. d) 4.
14. (ITA 2004) Determine os valores reais do parâmetro a para os
06. (EN 2013) A reta no ² de equação 2y – 3x = 0 intercepta o quais existe um número real x satisfazendo 1 − x 2 ≥ a - x.
x2 − 1
gráfico da função f(x) = x nos pontos P e Q. Qual a distância
x 15. (ITA 2017) Esboce o gráfico da função f: → dada por
entre P e Q? 1
=
f(x) 2−|x | − .
a) 2 15 d) 7 2
b) 2 13 e) 5
2 16. (ITA 2015) Considere as funções f1, f2, f: → , sendo
c) 2 7
1 3
f1=
(x) x + 3, f2 =
(x) x + 1 e f(x) igual ao maior valor entre f1(x) e
x y 2 2
07. (EN 1996) O gráfico da relação + < 1 é a região do plano xy: f2(x), para cada x ∈ . Determine:
4 2
a) Todos os x ∈ tais que f1(x) = f2(x).
1
a) compreendida entre as retas y = − ( x + 4) . b) O menor valor assumido pela função f.
2
b) interior ao losango de vértices (0,2), (0,–2), (–4,0) e (4,0). c) Todas as soluções da equação f(x) = 5.
c) interior ao retângulo de vértices (–4,2), (–4,–2), (4,2) e (4,–2).
17. (IME 2018) Resolva a inequação abaixo, onde x é uma variável
d) interior à elipse de centro (0,0) com eixo maior AB sendo A(–4,0) real.
e b(4,0) e eixo menor CD onde C(0,2) e D(0,2).
2 | x 3 | −6x 2 + 3 | x | +2 < 0
e) interior à circunferência centrada em (0,0) e raio 4.
PROMILITARES.COM.BR 99
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
18. (ITA 2017) Determine todos os valores reais de x que satisfazem a 4) c ≤ x < d; a função ϕ (x) adquire seu valor mínimo para x = c, este
inequação 43x – 1 > 34x. valor é também igual a
AB + 2BC + CD.
19. (IME 2017) Resolva a inequação, onde x ∈ .
5) x ≥ d; o valor mínimo da função ϕ(x) é igual a
9x 2
>4 AB + 2BC + 3CD.
(1 − 3x + 1)2
Comparando os resultados obtidos vemos que o valor mínimo da
função ϕ (x) é igual a AB + 2BC + CD, assim
20. (IME 2016) Quantos inteiros k satisfazem à desigualdade b – a + 2 (c – b) + d – c = d + c – b – a.
2 log10 k − 1 + 10log10−1 k1 4 + 3 > 0?
A função ϕ(x) adquire este valor neste caso quando b ≤ x ≤ c.
GABARITO 04. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO Seja x = 1 – a, y = 1 – b, z = 1 – c. Então
01. E a + b + c = 2 a = 2 – (1 – y) – (1 – z) = y + z
1º caso: x < −2 Analogamente temos b = z + x e c = x + y. Daí, a expressão original se
x + y )( y + z)( z + x )
|x − 7| > |x + 2| + |x − 2| ⇔ −x + 7 > x − 2 − x + 2 ⇔ x > −7 torna (
xyz
Logo, −7 < x < −2, e as soluções inteiras são −6, −5, −4 e −3. x+y
Aplicando MA ≥ MG temos ≥ xy isto é, x + y ≥ 2 xy .
2º caso: 2 ≤ x < 2 2
03. D
Tomemos esse número e marquemos os pontos A, B C e D
correspondentes aos números a, b, c e d. Designamos o ponto com a
abscissa variável x por M, veja a figura abaixo.
100 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
log2 4x
>1 ⇒ log x = 3 ⇔ x = 10 3
(log2 x ) ⋅ (log2 2x )
2 + log2 x 4º caso: log x = 2 valores que satisfazem a equação ⇒
2 ⇒ log x =
>1 x = 100
(log2 x ) ⋅ (1+ log2 x )
log2 x = y
12. C
2+ y y2 − 2 De acordo com o valores particulares do parâmetro a, a saber, a = 0 e
> 1⇔ <0
y ⋅ (1+ y ) y(y + 1) a = 14 resolveremos a inequação em cada um dos seguintes casos:
( +) − 2 ( −) −1 ( +) 0 ( −) 2 ( +) a> 1
4
− 2 < y < −1ou 0 < y < 2 0 < a ≤ 1
4
− 2 < log2 x < −1ou 0 < log2 x < 2
a=0
2− 2
< x < 2−1 ou 1 < x < 2 2
a<0
PROMILITARES.COM.BR 101
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
2x − 1 ≥ 0
x≥
1 Analisando a diferença A 2 = 2 + a obtemos que se a < –2 então
2 a
x+2> 0 ou x > −2 A2 > 0; se –2 < a < 0 então A2 < 0 ; se 0 < a < 1 ou a > 1, então A2 > 0.
2 Finalmente, se a = –2 então A2 = 0. Consideremos agora, a diferença
2x − 1 < ( x + 2) 2
x + 2x + 5 > 0
a2 − a + 2 . Uma vez que o discriminante do trinômio a² – a + 2
A3 =
a ( a − 1)
Como o trinômio x² + 2x + 5 possui discriminante negativo e coeficiente
é negativo e o coeficiente de a² é positivo então a² – a + 2 > 0 para
do termo dominante positivo, ele é positivo para qualquer valor de x
quaisquer valores de a e, o sinal da diferença A3 depende somente
e portanto, a solução deste último sistema e consequentemente da
do sinal do denominador a(a – 1) e temos então se a < 0, então A3
inequação dada é 1 , +∞ . > 0; se 0 < a < 1, então A3 < 0 e se a > 1, A3 > 0. Estamos agora em
2
condições de resolver a nossa inequação de acordo com os valores de
a par os diversos casos a saber, a < –2, –2 < a <0, 0 < a < 1 ou a = –2.
15. D
Nos primeiros três casos, obtemos respectivamente:
A inequação proposta pode ser colocada sob a forma
2
x +1 1 x (1− a) x 2 + 2x + 1+ a > 0 2 a+1 2 a+1 a +1 2
− − > 0 ou −1 < < ; < −1 < e < −1 <
a ( ax − 2) 2 − ax a a2 x − 2 a ( ) a a −1 a a −1 a −1 a
e assim, obtemos:
De acordo com o valores particulares do parâmetro a a saber, a = 1
e a = 0 resolveremos a inequação em cada um dos seguintes casos: 2 a +1
se a < –2 então −1 < x < ou x > ;
a=1 a a −1
a=0 se –2 < a < 0 então 2 < x < −1 ou x > a + 1 ;
a a −1
a ≠ 0 e a ≠ 1
a+1 2
se 0 < a < 1 então < x < −1 ou x > .
2x + 2 a −1 a
1) Para a = 1, a inequação proposta toma a forma > 0 e daí
encontramos que x < –1 ou x > 2. x−2
( x + 1) x +
1
3
Finalmente, para a = –2, a inequação toma a forma >0
2) Para a = 0, a inequação proposta não possui solução. 1 x +1
e daí, encontramos x > − . Na resolução da inequação
a + 1 3
3) Se a ≠ 0 e a ≠ 1 então, fatorando o numerador da inequação ( x + 1) x −
a −1
obtemos < 0 , estamos interessados nos sinais das diferenças
2
a + 1
x −
A1, A2, A3 somente
a no intervalo a > 1 e neste caso, temos −1 < 2 < a + 1
(1− a)( x + 1) x − a a −1
a − 1 e aplicando o método dos intervalos encontramos a solução da
>0
2
a + 1
x−
a ( x + 1) x −
inequação a − 1
<0:
Inequação esta que deve ser considerada em dois casos, a saber, 2
x−
a
a ≠ 0 e a ≠ 0 . No primeiro caso, temos 1 – a > 0 e a inequação
se a > 1 então x < –1 ou 2 < x < a + 1 . Escrevamos agora a resposta
a < 1 a > 1
a a −1
acima se torna
final da inequação proposta:
a + 1
( x + 1) x − (1) se a < –2 então, −1 < x <
2
ou x >
a +1
;
a − 1
>0 a a −1
2
x−
a (2) se a = –2, então x > − 1 ;
3
No segundo caso, 1 – a < 0 a inequação se torna
(3) se –2 < a < 0 então 2 < x < −1 ou x > a + 1 ;
a + 1 a −1
( x + 1) x −
a
a − 1 (4) se a = 0 então a inequação não possui solução;
<0
2
x−
a (5) se 0 < a < 1 então a + 1 < x < −1 ou x > 2 ;
a −1 a
Agora, para resolver as duas inequações recém formadas, pelo (6) se a = 1, então x < –1 ou x > 2;
método dos intervalos, torna-se necessário arrumarmos os pontos
(7) se a > 1 então x < –1 ou 2 < x < a + 1 .
–1, a + 1 e 2 em ordem crescente na reta real numérica. Para tanto, a a −1
a −1 a
façamos as seguintes diferenças: 16. A
a+1 2 a+1 2 Sabendo que | w | ≤ α ⇔ −α ≤ w ≤ α, para todo a ≥ 0, temos
=
A1 − ( −1) , A
= 2 − ( −1) e A
= 3 −
a −1 a a −1 a | 1 − 8x | ≤ 3 ⇔ −3 ≤ 1 − 8x ≤ 3
e analisemos o sinal de cada uma delas. ⇔ −3 ≤ 8x − 1 ≤ 3
2a ⇔ −2 ≤ 8x ≤ 4
Consideremos primeiramente a diferença A1 = e vemos então
a −1 1 1
que se a < 0, então A1 > 0; se 0 < a < 1 então A1 < 0 e se a > 1 então ⇔− ≤x≤ .
4 2
A1 > 0.
1 1
Logo, a = − e, portanto, sen y = − .
4 4
102 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
Então,
x + 1 se x < 3
g( x) =
− x + 7 se x ≥ 3
( x)
De f= 3
x 3 − x 2 , temos que sua assíntota é dada por y = ax + b,
de tal modo que:
f ( x) f ( x ) ou
a =
lim ou a lim
x →+∞ x x →−∞ x
b = lim ( f ( x ) − ax ) ou b = lim ( f ( x ) − ax ) .
x →+∞ x →−∞
( x)
De f= 3
x3 − x2 ,
As retas y = –x + 7 e y= x −
1
são perpendiculares, assim como as
3
1 1
3 x 3 ⋅ 1 − x ⋅ 3 1− retas y = –x + 7 e y = x + 1.
f ( x) 3
x3 − x2 x x= 1
= = = 3 1−
1
x x x x x B é ponto de intersecção das retas y= x − e y = –x + 7, logo, é
3
f ( x) 1 1
lim = solução do sistema y= x − 3 .
lim 3 1=
− 1
x →+∞ x x →+∞ x
y =− x + 7
f ( x) 1
lim = lim 3 1=
− 1
x →−∞ x x →−∞ x 11 10
Então, B , .
3 3
Assim, a = 1.
A área do trapézio ABCD é dada por:
Com a = 1, temos:
2 2
1 1 1 11 10 1
f ( x ) − ax = x 3 − x 2 − x = 3 x 3 ⋅ 1 − − x = x ⋅ 3 1 − − x
3
⋅ ( 3 − 0)2 + ( 4 − 1)2 + 3
− 0 + − − ⋅
x x 2 3 3
1
f ( x ) − ax = x ⋅ 3 1 − − 1
2 2
11 10 40
x . − 3 + − 4 =
3 3 9
1 3 1−
−1
f ( x ) − ax = x
1 18. C
x
Como a < 0, b2 − 4ac > 0 e x1 < x2, então
1
3 1− −1 −b + b2 − 4ac −b − b2 − 4ac
0 =x1 = e x2
lim (=
f ( x ) − ax ) lim = x
2a 2a
x →+∞ x →+∞ 1 0
x x1 < x3 < x2, pois x3 é a média das raízes
Como houve uma indeterminação do tipo 0 , vamos usar a Primeira 2b + b2 − 4ac b b2 − 4ac
0 x4 =− =− −
Regra de L’ Hospital. 4a 2a 4a
1
Fazendo = u, 2 2
x Como 0 < − b − 4ac < − b − 4ac , então x3 < x4 < x2
4a 2a
Como a parábola possui concavidade voltada para baixo, então y > 0
quando x1 < x < x4.
PROMILITARES.COM.BR 103
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
20.
a) Calculando:
100 − x ⋅ (x − 4) se 1 ≤ x ≤ 4
=
f(x) 100 se 4 < x ≤ 9
100 + (x − 9) ⋅ (x − 12) se 9 < x ≤ 12
f(1) = 100 − x ⋅ (x − 4) = 100 − 1⋅ (1 − 4) = 103
f(2)= 100 − 2 ⋅ (2 − 4)= 104
f(3)= 100 − 3 ⋅ (3 − 4)= 103
f(4)= 100 − 4 ⋅ (4 − 4)= 100
⇒ fmáx (x) =
104
= f(6)
f(5) = f(7)
= f(8)
= f(9)
= 100
f(10)= 100 + (x − 9) ⋅ (x − 12) = 100 + (10 − 9) ⋅ (10 − 12) = 98
f(11)= 100 + (11 − 9) ⋅ (11 − 12)= 98
f(12)= 100 + (12 − 9) ⋅ (12 − 12)= 100
16.
1 3
a) f1(x) = f2 (x) ⇒ ⋅ | x | +3 = | x + 1|⇒| x | +6 = 3⋅ | x + 1|
2 2
b) Calculando: 9 3
Daí a solução da equação será dada por S = − , .
103 + 104 + 103 + 100 ⋅ 6 + 98 + 98 + 100 2 2
= 100,5
12
104 PROMILITARES.COM.BR
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
3
17. 2 ⋅ x − 6x + 3 ⋅ x + 2 < 0
3 2 19. Calculando:
Fazendo |x| = t 9x 2
> 4 → 1 − 3x + 1 ≠ 0 → 3x + 1 ≥ 0
(1 − 3x + 1)2
2 ⋅ t 3 − 6t 2 + 3 ⋅ t + 2 < 0
1 + 3x + 1 > 2
Por inspeção, verifica-se que 2 é raiz da equação 2 ⋅ t 3 − 6t 2 + 3 ⋅ t + 2 =0.
Então, 9x 2 (1 − 3x + 1)2 ou
⋅ > 4 → (1 − 3x + 1)2 > 4
(1 − 3x + 1) (1 − 3x + 1)
2 2
1 + 3x + 1 < −2
(não convém)
1 + 3x + 1 > 2 → 3x + 1 > 1 → x > 0 → S =*+
Então, as raízes da equação 2t − 2t − 1 =
2
0 também são raízes da
equação 2t3 − 6t2 + 3t + 2 =0. 20. C
De 2t − 2t − 1 =
2
0, Resolvendo a inequação:
1+ 3 1− 3 2 log10 k − 1 + 10log10−1 k1 4 + 3 > 0
t= ou t =
2 2 5
Portanto, 2 logk − 1 − logk + 3 > 0
2
1+ 3 1− 3 logk = x
2t3 − 6t2 + 3t + 2 =2 ⋅ ( t − 2) ⋅ t − ⋅ t − .
5x 5x
2 2 2 x −1− + 3 > 0 → 2 x −1 > −3
2 2
Voltando à inequação 2t − 6t + 3t + 2 < 0, temos:
3 2
25x 2
4 ( x − 1) > − 15x − 9 → 25x 2 − 76x + 52 < 0
1+ 3 1− 3 4
2 ⋅ ( t − 2) ⋅ t − ⋅ t − < 0 ∆ = ( −76)2 − 4 ⋅ 25 ⋅ 52 → ∆ = 576
2 2
76 ± 576 = x 52 50 > 1
=x →
2 ⋅ 50 x=2
1< x ≤ 2
1 < log10 k ≤ 2 → 10 < k ≤ 100 → 90 números inteiros
PROMILITARES.COM.BR 105
FUNÇÃO MODULAR E DESIGUALDADES
ANOTAÇÕES
106 PROMILITARES.COM.BR
ANÁLISE COMBINATÓRIA E
PROBABILIDADE
PROMILITARES.COM.BR 109
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
D B A C B D C A
C D A B
110 PROMILITARES.COM.BR
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
TREINAMENTO
com p elementos, com n > p e n, p ∈ . Determine o número de
conjuntos X tais que B ⊂ X ⊂ A e assinale a opção correta.
a) 2n-p c) 2n+p e) 2n-p-1
b) 2 n-p+1
d) 2 n+p-1
01. Considere o conjunto C = {2, 8, 18, 20, 53, 124, 157, 224, 286,
345, 419, 527}. O número de subconjuntos de três elementos de C 10. (EN 2017) Calcule o número de soluções inteiras não negativas de
que possuem a propriedade “soma dos três elementos é um número x1 + x 2 + x 3 + x4 + x5 + x6 = 20, nas quais pelo menos 3 incógnitas são
ímpar” é nulas, e assinale a opção correta.
a) 94 b) 108 c) 115 d) 132 e) 146 a) 3.332 c) 3.543 e) 3.711
b) 3.420 d) 3.678
02. (AFA 2010) Numa sala de aula, estão presentes 5 alunos e 6
alunas. Para uma determinada atividade, o professor deverá escolher
11. (EN 2014) Qual a quantidade de números inteiros de 4 algarismos
um grupo de 3 dessas alunas e 3 dos alunos. Em seguida, os escolhidos
distintos, sendo dois algarismos pares e dois ímpares que podemos
serão dispostos em círculo de tal forma que alunos do mesmo sexo não
formar, usando algarismos de 1 a 9?
fiquem lado a lado. Isso poderá ocorrer de n. O número n é igual a:
a) 2400 d) 1440
a) 24000 b) 2400 c) 400 d) 200
b) 2000 e) 1200
03. (ITA 2018) Sobre duas retas paralelas r e s são tomados 13 pontos, c) 1840
m pontos em r e n pontos em s, sendo m > n. Com os pontos são
formados todos os triângulos e quadriláteros convexos possíveis. Sabe- 12. (EN 2014) Há 10 postos de gasolina em uma cidade. Desses
se que o quociente entre o número de quadriláteros e o número de 10, exatamente dois vendem gasolina adulterada. Foram sorteados
triângulos é 15/11. Então, os valores de n e m são, respectivamente, aleatoriamente dois desses 10 postos para serem fiscalizados. Qual
a) 2 e 11 c) 4e9 e) 6e7 é a probabilidade de que os dois postos infratores sejam sorteados?
b) 3 e 10 d) 5 e 8 1 1 1
a) c) e)
45 15 30
04. (ITA 2016) Pintam-se N cubos iguais utilizando-se 6 cores 1 2
b) d)
diferentes, uma para cada face. Considerando que cada cubo pode 90 45
ser perfeitamente distinguido dos demais, o maior valor possível de
N é igual a 13. (ITA 2006) Seja U um conjunto não vazio com n elementos, n ≥ 1.
a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30 Seja S um subconjunto de P(U) com a seguinte propriedade:
Se A, B ∈ S, então A ⊂ B ou B ⊂ A.
05. (IME 2016) O valor da soma abaixo é:
Então, o número máximo de elementos que S pode ter é
2016 2017 2018 2019 2020 2016 a) 2n-1
+ + + + +
5 5 5 5 5 6 n (n + 1)
b) , se n for par, e se n for ímpar.
2020 2021 2022 2 2
a) c) e)
6 5 5 c) n + 1
2021 d) 2n - 1
2020
b) d)
7 6 e) 2n-1 + 1
08. (ITA 2007) Determine quantos números de 3 algarismos podem 16. (IME 2009) A figura abaixo é composta de 16 quadrados
ser formados com 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, satisfazendo à seguinte regra: menores. De quantas formas é possível preencher estes quadrados
O número não pode ter algarismos repetidos, exceto quando iniciar com os números 1, 2, 3 e 4, de modo que um número não pode
com 1 ou 2, caso em que o 7 (e apenas o 7) pode aparecer mais de aparecer 2 vezes em:
uma vez. Assinale o resultado obtido. • uma mesma linha.
a) 204 c) 208 e) 212 • uma mesma coluna.
b) 206 d) 210 • cada um dos quatro quadrados demarcados pelas linhas contínuas.
PROMILITARES.COM.BR 111
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
20. (ITA 2013) Quantos tetraedros regulares de mesma dimensão 07. (ITA 2017) Um atirador dispõe de três alvos para acertar. O
podemos distinguir usando 4 cores distintas para pintar todas as suas primeiro deste encontra-se a 30 cm de distância; o segundo, a 40 m;
faces? Cada face só pode ser pintada com uma única cor. o terceiro alvo, a 60 cm. Sabendo que a probabilidade de o atirador
acertar o alvo é inversamente proporcional ao quadrado da distância
EXERCÍCIOS DE 2
COMBATE
e que a probabilidade de ele acertar o primeiro alvo é de , então a
3
probabilidade de acertar ao menos um dos alvos é
120 105
a) . d) .
160 135
01. (IME 1979) Uma rua possui um estacionamento em fila com n 119 119
b) . e) .
vagas demarcadas junto ao meio-fio de um dos lados. n automóveis, 154 144
numerados de 1 a n, devem ser acomodados, sucessivamente, pela 110
ordem numérica no estacionamento. Cada carro deve justapor-se a c) .
144
um carro já estacionado, ou seja, uma vez estacionado o carro 1 em
qualquer uma das vagas, os seguintes se vão colocando imediatamente
à frente do carro mais avançado ou atrás do carro mais recuado. 08. (ITA 2010) Um palco possui 6 refletores de iluminação. Num
Quantas configurações distintas podem ser obtidas desta maneira? certo instante de um espetáculo moderno os refletores são acionados
2
A figura abaixo mostra uma das disposições possíveis com 11 carros. aleatoriamente de modo que, para cada um dos refletores, seja de
3
a probabilidade de ser aceso.
11 10 8 7 6 2 1 3 4 5 9 Então, a probabilidade de que, neste instante, 4 ou 5 refletores sejam
acesos simultaneamente, é igual a
a) 2n c) nn e) 2n-1
16 479
b) n! d) 2n a) . d) .
27 729
49 24 25
02. (IME 2008) De quantas maneiras n bolas idênticas podem ser b) . e) + .
distribuídas em três cestos de cores verde, amarelo e azul? 81 34 35
151
n + 2 c) .
a) n! e) 3n 243
2
c)
3!
n d) (n - 3)!
b) 09. (IME 2016) Os inteiros n e m são sorteados do conjunto
3 {1, 2, 3, ..., 2016} podendo haver repetição. Qual a probabilidade do
produto n x m ser múltiplo de 12?
03. (IME 2007) Um grupo de nove pessoas, sendo duas delas irmãos,
deverá formar três equipes, com respectivamente dois, três e quatro 5 5 5
a) 12
c) 24
e)
integrantes. Sabendo que os dois irmãos não podem ficar na mesma 144
equipe, o número de equipes que podem ser organizadas é: 5 5
b) d)
a) 288 c) 480 e) 960 18 36
b) 455 d) 910
112 PROMILITARES.COM.BR
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
10. (ITA 1991) Uma escola possui 18 professores sendo 7 de 18. (IME 2001) Um comandante de companhia convocou voluntários
Matemática, 3 de Física e 4 de Química. De quantas maneiras para a constituição de 11 patrulhas. Todas elas são formadas pelo
podemos formar comissões de 12 professores de modo que cada uma mesmo número de homens. Cada homem participa de exatamente
contenha exatamente 5 professores de Matemática, no mínimo 2 de duas patrulhas. Cada duas patrulhas têm somente um homem em
Física e no máximo 2 de Química? comum. Determine o número de voluntários e o de integrantes de
a) 875 c) 1995 e) n.d.a. uma patrulha.
b) 1877 d) 2877
19. (IME 2000) Seja o conjunto:
11. (ITA 2018) De uma caixa que contém 10 bolas brancas e 6bolas =D {(k1,k2 ) | 1 ≤ k1 ≤ 13; 1 ≤ k2 ≤ 4; k1,k2 ∈ } .
pretas, são selecionadas ao acaso k bolas. Determine quantos subconjuntos
a) Qual a probabilidade de que exatamente r bolas sejam brancas, L = {( x1,x 2 ) ; ( y1,y 2 ) ; ( z1,z2 ) ; ( t1,t2 ) ; (r1,r2 )} , L ⊂ D, existem com 5 (cinco)
nas condições 0 ≤ k − r ≤ 6 e 0 ≤ k ≤ 10.
elementos distintos, que satisfazem simultaneamente seguintes
6
∑ r 6 − r .
10 6 condições:
b) Use o item (a) para calcular a soma
r =0 a) x1 = y1 = z1; e
b) x1 ≠ t1, x1 ≠ r1, t1 ≠ r1.
12. (ITA 2016) Numa certa brincadeira, um menino dispõe de uma
caixa contendo quatro bolas, cada qual marcada apenas com apenas 20. (IME 1989) Em cada uma das faces de um cubo constrói-se um
uma destas letras: N, S, L e O. Ao retirar aleatoriamente uma bola, ele círculo e, em cada círculo, marcam-se n pontos. Unindo-se estes
vê a letra correspondente e devolve a bola à caixa. Se essa letra for pontos:
N, ele dá um passo na direção Norte, se S, em direção Sul, se L, na
direção Leste e se O, na direção Oeste. a) quantas retas, não contidas numa mesma face do cubo, podem
ser formadas;
Qual a probabilidade de ele voltar para a posição inicial no sexto
passo? b) quantos triângulos, não contidos numa mesma face do cubo,
podem ser formados;
13. (ITA 2014) Seja Ω o espaço amostral que representa todos os c) quantos tetraedros, com base numa das faces do cubo, podem
resultados possíveis do lançamento simultâneo de três dados. Se A ⊂ ser formados;
Ω é o evento para o qual a soma dos resultados dos três dados é igual d) quantos tetraedros com todos os vértices em faces diferentes
a 9 e B ⊂ Ω o evento cuja soma dos resultados é igual a 10, calcule: podem ser formados.
a) n(Ω); b) n(A) e n(B); c) P(A) e P(B). Obs.: Suponha que, se 4 pontos não pertencem a uma mesma face,
então não são coplanares.
14. (IME 2018) Um ônibus escolar transporta n crianças. Sejam A o
evento em que dentro do ônibus tenham crianças de ambos os sexos
GABARITO
e B o evento em que há no máximo uma menina dentro do ônibus.
Determine o valor de n para que os eventos A e B sejam independentes. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C
15. (IME 2017) Seja A = {1, 2, 3, 4}. O conjunto possui 5 elementos ímpares e 7 pares.
a) Quantas funções de A para A têm exatamente 2 elementos em Para a soma dos elementos de um subconjunto de três elementos ser
seu conjunto imagem? ímpar, devemos ter 3 números ímpares, ou 2 pares e 1 ímpar.
b) Entre as 256 funções de A para A, sorteiam-se as funções f e 5⋅ 4 7⋅6
C53 + C72 ⋅ C15 = + ⋅ 5 = 10 + 105 = 115
g, podendo haver repetição. Qual a probabilidade da função 2 2
composta f g ser uma função constante?
PROMILITARES.COM.BR 113
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
03. E 06. A
Sejam, respectivamente, x e y, o total de quadriláteros convexos e de (n + 2) ⋅ (3n + 2) = 1007
triângulos que podem ser formados com os pontos dados. (n + 2) ⋅ (3n + 2) = 19 ⋅ 53
Temos: n + 2 = 19 ⇒ n = 17
m n m! n! m ⋅ (m − 1) n ⋅ (n − 1)
x = ⋅ = ⋅ = ⋅
2 2
2!⋅ ( m − 2) ! 2!⋅ ( n − 2) ! 2 2 07. D
Sejam x, y e z a quantidade de moedas de 1, 5 e 10 centavos,
n m n! m! respectivamente, então 1⋅ x + 5 ⋅ y + 10 ⋅ z =25 .
y = m⋅ + n⋅ = m⋅ + n⋅ =
2 2 2!⋅ (n − 2)! 2!⋅ (m − 2)! z= 2 ⇒ ( x, y ) ∈ {( 0,1) ; (5,0 )}
m ⋅ n ⋅ (n − 1) n ⋅ m ⋅ (m − 1) mn
+ = ⋅ (m + n − 2) z =1 ⇒ x + 5y =15 ⇒ ( x, y ) ∈ {( 0,3) ; (5,2) ; (10,1) ; (15,0 )}
2 2 2
m ⋅ (m − 1) n ⋅ (n − 1)
⋅ ( 0,5) ; (5, 4 ) ; (10,3) ; (15,2) ;
x 2 2 z = 0 ⇒ x + 5y = 25 ⇒ ( x, y ) ∈
=
y mn ( 20,1) ; ( 25,0 )
⋅ (m + n − 2)
2 Logo, há um total de 2 + 4 + 6 = 12 possibilidades.
x (m − 1) ⋅ (n − 1)
=
y 2 ⋅ (m + n − 2) 08. E
Números sem algarismos repetidos: 7 ⋅ 6 ⋅ 5 = 210
x 15 m + n = Números que podem possuir algarismos repetidos: 177 e 277
Mas, = e 13, logo,
y 11 Total: 210 + 2 = 212
15 (m − 1) ⋅ (n − 1) 09. A
=
11 2 ⋅ 11 Do enunciado, temos:
30= mn − m − n + 1 {
A = x1, x 2, x 3 , ..., xp−1, xp , ..., xn }
30 = mn − (m + n) + 1
30 = mn − 13 + 1
{
B = x1, x 2, x 3 , ..., xp }
mn = 42
=X x1, x 2, x 3 , ..., xp , −, −, −, ..., −
Como m > n, n = 6 e m = 7.
(n−p) elementos
04. E Cada um dos (n – p) elementos podem pertencer ou não ao conjunto
X, assim, pelo princípio da multiplicação, há 2n–p possibilidades para
Face superior do cubo: 6 possibilidades de cor
montar o conjunto X.
Face interior do cubo: 5 possibilidades de cor.
Faces Laterais do cubo: (4 – 1)! = 6 (permutação circular) 10. E
Considerando que cada uma das faces pode ser a face superior, o Do enunciado, devemos ter as seguintes situações:
3 incógnitas nulas ou 4 incógnitas nulas ou 5 incógnitas nulas.
número de cubos possíveis é:
Com 3 incógnitas nulas
6 ⋅5 ⋅ 6
=N = 30 6!
6 =
C6,3 = 20 é o total de maneiras de escolher as três incógnitas
3!⋅ 3!
nulas.
05. D Analisemos o caso em que x1 = x2 = x3 = 0. Assim, queremos encontrar
Utilizando a Relação de Stifel, pode-se escrever: o total de soluções inteiras não negativas e não nulas da equação x4
+ x5 + x6 = 20.
n n n + 1
Relação de Stifel → + = Assim, podemos escrever: x 4 = a + 1, x5 =
b + 1e x6 =c + 1.
p p + 1 p + 1
2016 2017 2018 2019 2020 2016 Então,
+ + + + + = a+ 1+ b+ 1+ c + 1 =20
5 5 5 5 5 6
a+ b+ c = 17
2016 2016 2017 2018 2019 2020
+ + + + + = O total de soluções inteiras não negativas da equação
5 6 5 5 5 5
a + b + c = 17, é:
2017 2017 2018 2019 2020
+ + + + = 2,17 19! 19 ⋅ 18 ⋅ 17!
6 5 5 5 5 =
P19 = = 171
2!⋅ 17! 2 ⋅ 17!
2018 2018 2019 2020 2019 2019 Logo, pelo princípio da multiplicação, há 20 ⋅ 171 = 3420 soluções
+ + + = + +
6 5 5 5 6 5 para a equação x1 + x2 + x3 + x4 + x5 + x6 = 20 na qual 3 incógnitas
2020 2020 2020 2021 são nulas.
+ = + =
5 6 5 6 Com 4 incógnitas nulas
(n + 2) ⋅ (3n + 2) = 1007 6!
(n + 2) ⋅ (3n + 2) = 19 ⋅ 53 =
C6,4 = 15 é o total de maneiras de escolher as quatro
4!⋅ 2!
n + 2 = 19 ⇒ n = 17 incógnitas nulas.
114 PROMILITARES.COM.BR
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
Analisemos o caso em que x1 = x2 = x3 = x4 = 0. Assim, queremos Portanto, o número de maneiras distintas para dispor estes livros na
encontrar o total de soluções inteiras não negativas e não nulas da prateleira será dado por:
equação x5 + x6 = 20. 3!⋅ 2!⋅ 3!⋅ 4! = 6 ⋅ 2 ⋅ 6 ⋅ 24 = 1728
Assim, podemos escrever:
x5 = d + 1 e x6 = e + 1.
16. Há 4! = 24 maneiras de preencher o quadrado A com os números
Então, 1, 2, 3, 4. Feito isso, vamos agora preencher o quadrado D. Colocamos
d + 1+ e + 1 =20 o número 1 em qualquer posição do quadrado D (4 maneiras). Depois
d+e = 18 disso, teremos uma situação como a seguinte:
PROMILITARES.COM.BR 115
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
c) 5n (n − 1)(n − 2) ;
2
Quarto caso (4 cores distintas; fixando duas cores, teremos apenas
4
duas possibilidades para as outras): 2. d) 15n
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 03. D 05. C 07. E 09. B
02. A 04. A 06. B 08. A 10. D
11. 10 6
⋅
r k −r
a) A probabilidade pedida é ;
16
6
10 6
b) ∑ ⋅ =8008. k
r =0 r 6 − r
25
12.
256
13.
a) 216
b) n (A) = 25
n (B) = 27
25 1
c) P(A) = e P(B) =
216 8
14. n = 3
15.
a) Considerando o conjunto dado, há 6 formas distintas de se escolher
dois elementos ( C4 ) . Existem 24 funções do conjunto destes dois
2
116 PROMILITARES.COM.BR
SEQUÊNCIAS
RECORRÊNCIAS
Porém decorre de (I) que 1 + 3 + 5 + … + ( 2k − 1) = k 2 , assim
Uma relação de recorrência ou, como também é chamada, uma
1 + 3 + 5 + … + ( 2 (k − 1) − 1) + ( 2k − 1) + ( 2 (k + 1) − 1) = (k + 1)
2
equação de recorrência, é uma relação que determina cada termo de
uma dada sequência, a partir de certo termo, em função dos termos k2
anteriores. k 2 + ( 2k + 2 − 1) = (k + 1)
2
PROMILITARES.COM.BR 119
SEQUÊNCIAS
n = 1 temos
1 SEQUÊNCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS
2
1 1 4 2
n = 2 temos + = =
DEFINIÇÃO
2 6 6 3 Uma sequência numérica (an)n∈ é uma função, cujo domínio é
Supondo que é válido para k o conjunto dos números naturais, tal que a cada número natural n
1 1 1 1 k é associado um número real, chamado n-ésimo termo da sequência
+ + +…+ =
1.2 2.3 3.4 k. (k + 1) k + 1 numérica.
F: →
E verificar para (k + 1)
n F(n) = an
1 1 1 1 1 k +1
+ + +…+ + =
1.2 2.3 3.4 k. (k + 1) (k + 1) . ( (k + 1) + 1) (k + 1) + 1 Exemplo:
F : →
k
2
k +1 n F(n) =
3n
k 1 k +1
+ =
k + 1 (k + 1) . (k + 2) k + 2 Geralmente representa-se uma sequência pelo seu termo geral,
2
k 1 k +1 =
no caso anterior, podemos escrever an , n ∈ .
+ = 3n
k +1 (k + 1) .(k + 2) k+2
( k + 2) 1 Assim teremos a0 = 2
k ( k + 2) + 1 k + 1 a1 =
2
=
(k + 1)(k + 2) k + 2 3
2
k 2 + 2k + 1 k +1 a2 =
= 9
(k + 1)(k + 2) k + 2 ..........
(k + 1)
2
k +1
=
(k + 1)(k + 2) k + 2 DEFINIÇÃO
k +1 k +1 Uma sequência numérica (an)n∈ é convergente se e somente se e
=
k+2 k+2 existir um número real a, tal que lim an = a e chamamos o número
n →+∞
real a de limite da sequência.
Onde verificamos que a igualdade é verdadeira e a relação válida.
Exemplo:
Exemplo:
Verificar se é válida a relação 2 2
=
A sequência an , n ∈ é convergente, pois, lim n = 0 .
n (n + 1)(n + 2) , 3n n →+∞ 3
1.2 + 2.3 + 3.4 + … + n (n + 1) = ∀ n∈ * .
3
Para n = 1 temos como resultado 2. DEFINIÇÃO
Seja (an)n∈ uma sequência numérica e (sn)n∈ a sequência numérica
2. ( 2 + 1)( 2 + 2) n
∑ a , n ∈ .
Para =
n = 2 temos 8 = 8.
3 definida=
por sn k
k =1
Supondo que é válido para k teremos n
3 Exemplo:
Assim para (k + 1) teremos Seja an = 2n + 1, n ∈ , a sequência dos números naturais
1.2 + 2.3 + 3.4 + … + k (k + 1)+ (k + 1) (k + 1) + 1 = ímpares, define-se a série dada pela soma dos n primeiros naturais
ímpares, ou seja,
n
∑ (2k + 1) , n ∈
k (k +1)(k + 2)
3 sn= *
120 PROMILITARES.COM.BR
SEQUÊNCIAS
Exemplo: e
F : → sn : + →
n
n F(n) = fn
Onde fn : →
x sn (x) = ∑xk =1
k
x fn (x) = xn Então
Repare que fixando o valor do número real x obtemos uma Neste caso dizemos que o raio de convergência da série é R = 1,
sequência numérica. pois, a série é convergente para 0 < x < 1.
DEFINIÇÃO SOMATÓRIO
Uma sequência de funções O somatório é uma notação abreviada para indicar uma soma.
n
fn: →
é convergente se e somente se ∀ x ∈ a sequência numérica
O símbolo ∑ a , que se lê, somatório de a , variando i de 1 até n,
i =1
i i
(fn(x))n∈ for convergente, neste caso escrevemos lim fn (x) = f(x) . representa a soma de todos os valores de ai, quando se atribuem a i os
n →+∞
valores inteiros 1, 2, 3, ..., n.
E chamamos a função f: → n
DEFINIÇÃO ∑a = a
i=m
i m + am +1 + am + 2 + + an
Seja n
x → s=
n (x) ∑ f (x) , n ∈
k =1
k
(i)
=i 1
∑ (a + b )= ∑ a + ∑ b
i i i
=i 1 =i 1
i
n
n
(ii) ∑ a= n⋅a
A sequência de funções (sn)n∈ , ou
série de funções.
∑ f , n ∈ , chamamos de
k =1
k i=1
n n
(iii)
i
=i 1 =i 1
∑ (k ⋅ a ) =k ⋅ ∑ a i
PROMILITARES.COM.BR 121
SEQUÊNCIAS
n a1 rq
n → ∞, a soma Sn tenderá para o número 1 − q +
∏a = a ⋅ a ⋅ a ⋅ ⋅ a
i =1
i 1 2 3 n
a1 rq
(1 − q)
2 e escrevemos
(i)
=i 1
∏ (a ⋅ b=) ∏ a ⋅ ∏b
i i
=i 1=i 1
i i
O termo geral de uma PA de 2ª ordem é um polinômio do 2º grau
em n.
n
p(n) = an2 +bn +c
(ii) ∏a = a
i =1
n
=i 1=i 1
(iii) ∏ (k ⋅ a ) = k ⋅ ∏ ai
n
i dos termos da PA que é de 2º grau em n.
PA DE ORDEM K
SOMA DOS TERMOS DE UMA É uma sequência numérica na qual a diferença entre os termos
PROGRESSÃO ARITMÉTICO consecutivos forma uma PA de ordem k – 1.
Uma PA-PG é uma sequência da forma (an × bn), onde (an) é uma 1 8 27 64 125 216 (3ª ordem)
PA e (bn) é uma PG.
O termo geral é da forma (a1 + (n - 1)r) ⋅ qn-1 7 19 37 61 91 (2ª ordem)
Teorema: 12 18 24 30 (PA)
A soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmético O termo geral de uma PA de ordem k é um polinômio de grau k
geométrica é dada por em n.
122 PROMILITARES.COM.BR
SEQUÊNCIAS
1 1 1 05. (EN 2016) Seja q = (cos 5°) ⋅ (cos 20°) ⋅ (cos 40º) ⋅ (cos 85) a razão de
⇒ a= , b= , c= ed=0 1
3 2 6 uma progressão geométrica infinita com termo inicial a0 = . Sendo
4
1 3 1 2 1
⇒ Sn =1 + 2 + 3 + + n = n + n + n
2 2 2 2
assim, é correto afirmar que a soma dos termos dessa progressão vale:
3 2 6
1 3 7
a) c) e)
15 15 15
EXERCÍCIOS DE 2 4
TREINAMENTO
b) d)
15 15
03. (ITA 2017) Considere dois círculos no primeiro quadrante: 08. (EN 2015) A soma dos três primeiros termos de uma PG crescente
vale 13 e a soma dos seus quadrados 91. Justapondo-se esses termos,
π
• C1 com centro (x1, y1), raio r1 e área . obtém-se um número de três algarismos. Pode-se afirmar que o resto
16 da divisão desse número pelo inteiro 23 vale:
• C2 com centro (x2, y2), raio r2 e área 144π. a) 1 b) 4 c) 8 d) 9 e) 11
Sabendo que (x1, y1, r1) e (x2, y2, r2) são duas progressões geométricas
7 1 1+ 2 1+ 2 + 3
com somas dos termos iguais a e 21, respectivamente, então a 09. (EN 2014) Considere a sequência x1 = ; x2 = ; x3 = ;
4 2 1+ 2 1+ 2 + 4
distância entre os centros de C1 e C2 é igual a
1+ 2 + 3 + 4
123 131 137 x4 = ; . O valor de xn é
a) . c) . e) . 1+ 2 + 4 + 8
2 2 2
n +1 n(n + 1) n(n + 1)
129 135 a) c) e)
b) . d) . 2 2n − 1 2(2n − 1)
2 2 n(n − 1) n(n + 1)
b) d)
2n 2n
04. (ITA 2017) Das afirmações:
I. Todo número inteiro positivo pode ser escrito, de maneira
10. (IME 2014) Em uma progressão aritmética crescente, a soma
única, na forma 2k −1(2m − 1), em que k e m são inteiros de três termos consecutivos é S1 e a soma de seus quadrados é S2.
positivos. Sabe-se que os dois maiores desses três termos são raízes da equação
1
x2 − S1 x + S2 − =
0. A razão desta PA é
π 2
II. Existe um número x ∈ 0, de tal modo que os números
2 a) 1 c) 6 e) 1
6
π π 3π
a1 = senx,
= a2 sen x + = e a4 sen x +
, a3 sen x + = 6 6
4 2 4 b) d)
6 3
estejam, nesta ordem, em progressão geométrica.
III. Existe um número inteiro primo p tal que p é um número
11. (EN 2013) Sabendo que= π π π
racional. b cos + + + ... então o valor
3 6 12
é (são) verdadeira(s) de log2 b é
a) apenas I. d) apenas I e II. a) 1 d) –2
b) apenas II. e) todas. b) 0 e) 3
c) apenas III. c) –1
PROMILITARES.COM.BR 123
SEQUÊNCIAS
12. (IME 2013) Entre os números 3 e 192 insere-se igual número de k −3
termos de uma progressão aritmética e de uma progressão geométrica 16. (IME 2018) Seja a matriz A = , com k real.
com razão r e q, respectivamente, onde r e q são números inteiros. O 4 2
número 3 e o número 192 participam destas duas progressões. Sabe- Determine a faixa de valores de k para que exista uma matriz
8
1 1 de números reais P tal que as condições abaixo sejam atendidas
se que o terceiro termo de 1+ , em potências crescentes de , simultaneamente:
q q
r a) A TP + PA =I em que A T é a transposta da matriz A e I é a matriz
é . O segundo termo da progressão aritmética é
9q identidade;
a) 12 d) 99 b) P seja simétrica;
b) 48 e) 129 c) p11 > 0, em que p11 é o elemento da linha 1 e coluna 1 de P; e
21 31 =
Sabendo-se que b bloga b − a, determine:
b) − e)
16 48 a) Os valores de a, b e c;
b) As razões das progressões aritmética e geométrica, r e q,
49
c) − respectivamente.
48
π π
=
20. (ITA 2018) Seja z cos + isen . Pedem-se:
15. (ITA 2012) 7 7
Notações: kπ kπ
a) Use a propriedade zk =
cos + isen , k ∈ , para expressar
: Conjunto dos números naturais; 7 7
: Conjunto dos números reais; π 3π 5π
cos , cos e cos em função de z.
+ : Conjunto dos números reais não negativos; 7 7 7
a π 3π 5π
i: unidade imaginária; i2 = –1; b) Determine inteiros a e b tais que =cos + cos + cos .
P (A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A; b 7 7 7
n (A): número de elementos do conjunto finito A;
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
AB : segmento de reta unindo os pontos A e B;
arg z: argumento do número complexo z;
[a,b] = {x ∈ : a ≤ x ≤ b}
A \ B ={x : x ∈ A e x ∉ B}
Ac: complementar do conjunto A; 01. (ITA 2014) Considere os polinômios em x ∈ da forma
n
∑a x
k =0
k
k
= a0 + a1x + a2x2 + ... + anxn ,n ∈ . p(x) =x5 + a3x3 + a2x2 + a1x. As raízes de p(x) = 0 constituem uma
1
Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são progressão aritmética de razão quando ( a1, a2 , a3 ) é igual a
cartesianos retangulares. 2
124 PROMILITARES.COM.BR
SEQUÊNCIAS
07. (ITA 2007) Se A, B e C forem conjuntos tais que 14. (ITA 2007) Considere um triângulo isósceles ABC, retângulo em
n (A ∪ B) = 23, n (B - A) = 12, n (C - A) = 10, n (B ∩ C) = 6 e n (A B. Sobre o lado BC, considere, a partir de B, os pontos D e E, tais
∩ B ∩ C) = 4, então n (A), n (A ∪ C), n (A ∪ B ∪ C), nesta ordem. que os comprimentos dos segmentos BC, BD, DE, EC, nesta ordem,
formem uma progressão geométrica decrescente. Se â for o ângulo
a) formam uma progressão aritmética de razão 6.
EÂD, determine tg â em função da razão r da progressão.
b) formam uma progressão aritmética de razão 2.
c) formam uma progressão aritmética de razão 8, cujo primeiro 15. (ITA 2007) Seja k um número inteiro positivo e
termo é 11. Ak = {j ∈ | N: j ≤ k e mdc (j, k) = 1}.
d) formam uma progressão aritmética de razão 10, cujo último Verifique se n(A3), n(A9), n(A27) e n(A81), estão ou não, nesta ordem,
termo é 31. numa progressão aritmética ou geométrica. Se for o caso, especifique
e) não formam uma progressão aritmética. a razão.
PROMILITARES.COM.BR 125
SEQUÊNCIAS
16. (ITA 2006) Seja (a1, a2, a3, ... ,an, ...) uma progressão geométrica 1 0 0 0
infinita de razão positiva r, em que a1= a é um número real não nulo.
1 1 1 1
Sabendo que a soma de todos os termos de índices pares desta det A = x ⋅ r3 ⋅
progressão geométrica é igual a 4 e que a soma de todos os termos 1 1 2 2
de índices múltiplos de 3 é 16/13, determine o valor de a + r. 1 1 2 3
1 0 0 0
17. (ITA 2005) Seja a1, a2, ... uma progressão aritmética infinita tal que 1 1 1
1 1 1 1 1+1
n
= ( −1) ⋅ 1 2 2 = 1⋅ 1 = 1
∑ a=
k =1
3k n 2 + πn2 , para n ∈ * 1 1 2 2
1 2 3
1 1 2 3
Determine o primeiro termo e a razão da progressão.
Então,
18. (ITA 2003) Considere a seguinte situação baseada num dos det A = x ⋅ r3 ⋅ 1
paradoxos de Zenão de Eléia, filósofo grego do século V a.C. Suponha
que o atleta Aquiles e uma tartaruga apostam uma corrida em linha reta, det A = xr3
correndo com velocidades constantes v(A) e v(T), com 0 < v(T) < v(A).
Como a tartaruga é mais lenta, é-lhe dada uma vantagem inicial, de
02. A
modo a começar a corrida no instante t = 0 a uma distância d1 > 0 na
frente de Aquiles. Calcule os tempos t1, t2, t3,... que Aquiles precisa Do enunciado, temos:
para percorrer as distâncias d1, d2, d3,..., respectivamente, sendo que, Sn 2n2 + 5n
=
para todo n ≥ 2, dn denota a distância entre a tartaruga e Aquiles no
a1 = S1 = 2 ⋅ 12 + 5 ⋅ 1 = 7
n−1
instante ∑t
k =1
k da corrida. S2= a1 + a2
126 PROMILITARES.COM.BR
SEQUÊNCIAS
05. D
=q (cos 5°) ⋅ (cos 20°) ⋅ (cos 40°) ⋅ (cos 85°) 08. A
cos 90° + cos 80° cos 80° Seja (a, b, c) a progressão geométrica crescente cujos termos
=
(cos 5°) ⋅ (cos 85°) =
2 2
cos 60° + cos 20° 1 cos 20° queremos determinar. Tem-se que a + b + c =13 e a2 + b2 + c2 =
91.
(cos 20°) ⋅ (cos 40°) = = +
2 4 2 Além disso, sabemos que b2 = ac. Logo, vem
cos 80° 1 cos 20° cos 80° cos 80° ⋅ cos 20° cos 80° cos100° + cos 60°
=q ⋅ + = + = + = (a + b + c)2= 132 ⇔ a2 + b2 + c2 + 2(ab + ac + bc)= 169
2 4 2 8 4 8 8
cos100° + cos 80° 1 2 ⋅ cos 90° ⋅ cos10° 1 1 ⇔ 91+ 2b(a + b + c) = 169
= = + = + →q
8 16 8 16 16 ⇔ 26b = 78
1
Sinfinita = 4 →S 4 ⇔b= 3.
infinita =
1− 116 15
Em consequência, de a + c =
10 e ac = 9, segue que a = 1 e c = 9.
PROMILITARES.COM.BR 127
SEQUÊNCIAS
1
2 =
a + 6r ∑ 1
4
⇔ a =
+ 6 ⋅
3 1− 1
3 ⋅ r2 = n=3
2 4
6 1
r= ± ⇔ a= −2
6 48
95
6 ⇔ a =− .
Como r ≥ 0, temos: r = . 48
6
Finalmente, segue que
b − 2g = a + r − 2(a + 5r)
11. C =−a − 9r
π π π 1 95
A sequência , ,
, é uma PG de razão , portanto =
48
−3
3 6 12 2
π 49
2π 1 = − .
b = cos 3 = cos = − . 48
1− 1 3 2
2
1 15. A
Logo, log2 − =−1.
2
Progressão Aritmética ⇒ ( a1,a2 ,a3 ,) . Logo, a2 − a1 = a3 − a2.
12. C 3
Portanto, ( 3x − 5y ) − ( x − 2y ) =( 8x − 2y ) − ( 3x − 5y ) ⇒ y =−
x
8 10
O terceiro termo do desenvolvimento de 1+
1
será dado por 2x 9x 43x
2 q A PA ficará representada em função de x por: , , , −127
8 6 1 28 r 5 2 5
1 . = 2 = ⇒ q.r = 32.22.7 Aplicando propriedades de PA, temos:
2 q q 9q
Considerando a PG, temos 192 = 3.q → 64 = q ; como p q e r
n-1 n-1 2x 9x 43x
− 127 = + ⇒ x =−10 e y = 3
são inteiros, concluímos n-1 = 3 ou n-1 = 6, n-1= 2 ou n-1 = 1, pois 5 2 5
(4)3 = (± 2)6 = (± 8)2 = 64. Como 11x − 7y + 2z =−127 ⇒ z =2
Considerando a PA, temos 192 = 3 + (n-1).r → r = 189/(n-1), logo Portanto, x ⋅ y ⋅ z =( −10 )( 3)( 2) =−60
n-1 = 3 e r = 63.
Logo, o segundo termo da PA será dado por 3 + 63 = 66. 16.
x y
Seja P = .
13. C z w
π π π Como P é simétrica,
Considerando que + + ... é a soma dos termos de um PG infinita
1
3 6 12 x y x z
de razão , podemos escrever: z = =⇒ y z.
2 w y w
π π
2π 1 1 Dessa forma,
b=sec3 3 ⇒ b = sec3 3 =sec3 = = =−8
1 1 3 cos3 2π 1 3 x y
1− − P=
2 2 3 2 y w
128 PROMILITARES.COM.BR
x
1 −6 4
SEQUÊNCIAS
2k 1 0
Dy =−3 0 4 =4 ⋅ ( 3 − 2k )
0 1 4
Como A TP + PA =
I, 2k 8 1
k 4 x y x y k −3 1 0 Dw =−3 2 + k 0 =⋅ 2 k 2 + 2k + 21 ( )
−3 2 ⋅ y w + y w ⋅ 4 2 = 0 1 0 −6 1
kx + 4y ky + 4w kx + 4y −3x + 2y 1 0 Dessa forma,
−3x + 2y −3y + 2w ⋅ ky + 4w −3y + 2w =
0 1 4 (k + 16 ) k + 16
2 ⋅ (kx + 4y ) −3x + 4w + y ⋅ ( 2 + k ) 1 0 =x =
=
8 ( k + 6 ) ⋅ (k + 2) 2 (k + 6 ) ⋅ (k + 2)
−3x + 4w + y ⋅ ( 2 + k ) −6y + 4w 0 1 4 ( 3 − 2k ) 3 − 2k
=y =
2 (kx + 4y ) = 1 8 (k + 6 ) ⋅ (k + 2) 2 (k + 6 ) ⋅ (k + 2)
−3x + 4w + y ( 2 + k ) = 0
(
2 k2 + 2k + 21 )
−6y + 4w = k2 + 2k + 21
1 =w =
8 (k + 6 ) ⋅ (k + 2) 4 (k + 6 ) ⋅ (k + 2)
2kx + 8y = 1
De p11 > 0, x > 0.
−3x + ( 2 + k ) y + 4w = 0
−6y + 4w = Então,
1
k + 16
2k 8 0 >0
2 (k + 6 ) ⋅ (k + 2)
D =−3 2 + k 4 =8 ⋅ (k + 6 ) ⋅ (k + 2)
0 −6 4
PROMILITARES.COM.BR 129
SEQUÊNCIAS
No triângulo PQ
1 1M,
2 2
x x
No triângulo JMP,
(PQ1)
1=
2
+
2 2
2 2
a a x 2
x2 +
= 1 1=
PQ
2 2 2
a 2
x= Da semelhança entre os triângulos IPQ
1 1 e IA1D1,
2
VIJKLM : Volume da pirâmide de base quadrada JKLM e vértice I.
130 PROMILITARES.COM.BR
SEQUÊNCIAS
IA1 y 19.
=
IP1 PQ 1 1
a) Teremos:
2 y a<b<c
=
3 x 2 PG : (loga d, logb d, logc d)
2 PA : ( a, b, c )
2 x 2
y= ⋅ =b bloga b − a ( i)
3 2
x 2 Da PG,
y=
3
(logb=
d)
2
loga d ⋅ logc d
2
b+a =c (iii)
Então, o volume do cubo inscrito no octaedro equivale a do volume
do octaedro. 9 Da PA,
Dessa forma, sendo V o volume do primeiro cubo, temos: 2b= a + c (iv )
Das equações (iii) e (iv),
Volume do primeiro octaedro: 1 V 2b = a + b + a
6
b = 2a
Volume do segundo cubo: 2 ⋅ 1 V =
V
9 6 27 De b = 2a e b + a =c,
c = 3a
Volume do segundo octaedro: 1 ⋅ 2 ⋅ 1 V =V
6 9 6 162
e b bloga b − a,
De b = 2a =
2 1 2 1 V
Volume do terceiro cubo: ⋅ ⋅ ⋅ V= =2a ( 2a)loga (2a) − a
9 6 9 6 729 log 2+1
3a = ( 2a) a
1 2 1 2 1 V
Volume do terceiro octaedro: ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ V= =3a ( 2a) a ⋅ 2a
log 2
6 9 6 9 6 4374
3
= 2loga 2 ⋅ aloga 2
2
Sendo r a razão pedida, temos:
3
= 2loga 2 ⋅ 2
V V V V V 2
+ + + ... + + + ...
6 162 4374 27 729 3
r= 2loga 2 =
V 4
V V 3
6 + 27 log2 2loga 2 = log2
1 1 4
1− 1− 3
r= 27 27 loga 2 = log2
V 4
11 1 3
r= = log2
52 log2 a 4
11 1
Resposta: log2 a =
52 3
log2
4
log2 2
log2 a =
3
log2
4
log2 a = log 3 2
4
log 3 2 PROMILITARES.COM.BR 131
a=2 4
1 3
= log2
log2 a 4
SEQUÊNCIAS
1
log2 a =
3
log2
4
log2 2 20.
log2 a =
3 a) Note que:
log2
4 kπ kπ kπ π (14 − k )
log2 a = log 3 2 • cos 2π −= cos ⇒ cos
= cos
7 7 7 7
4
k π k π k π π (14 − k )
log 3 2 • sen 2π − = − sen ⇒ sen = − sen
a=2 4 7 7 7 7
Então, kπ kπ
=
De zk cos + isen ,
log 3 2 log 3 2
7 7
b= 2 ⋅ 2 4
e c= 3 ⋅ 2 4 14 −k (14 − k ) π (14 − k ) π
=z cos + isen
7 7
a π 3π 5π 1 π 3π 5π
De =cos + cos + cos e =cos + cos + cos , os
b 7 7 7 2 7 7 7
a π 3π 5π
inteiros a = 1 e b = 2 satisfazem =cos + cos + cos .
b 7 7 7
132 PROMILITARES.COM.BR
SEQUÊNCIAS
Resposta: a1 = 1 = α2 + α1 + α0
π 1 3π 1 3 11 5π 1 5 9
(
a) cos = ⋅ z + z13 , cos
7 2
)
= ⋅ z + z , cos
7 2
( )
= ⋅ z +z ;
7 2
( ) =
a0 =
0 α0 ⇒=
α2 0.5 =
α1 0.5 =
α0 0
a−1 = 0 = α2 − α1 + α0
a π 3π 5π
=cos + cos + cos . 1 2
b) Os inteiros a = 1 e b = 2 satisfazem
b 7 7 7 Portanto,=
ai
2
(i + i). Dispomos de 500 bolas. Então,
EXERCÍCIOS DE COMBATE ai ≤ 500 ⇒ i2 + i ≤ 1000 ⇒ 0 ≤ i ≤ 31.
O maior valor de i é 31, ou seja, faremos 31 linhas.
01. C 03. D 05. D 07. D 09. A
02. A 04. C 06. D 08. C 10. A 312 + 31
b) ao final da 31ª linha teremos colocado = 496 bolas. Logo,
4 bolas ficarão de fora. 2
11. r= 7 ⋅ a1
ANOTAÇÕES
12. D = (-2)⋅(-1/2) = 1 e E =( −2) ⋅ 1 =−2
a1 8+ 2 (8 + 2)
13. a1 + a2 + a3 + a4 + .... = = = 2. = 14 − 6 2
1− q 2 2+ 2
1+
2
14. tg β = r2/(2 - r)
16. 11
2π
17. A razão é: r =
3
Portanto, a1 = 2i2 − 7i + 6 e
n n n
=
Sn
=i 1
∑ (2i − 7i +=
2
6 ) 2∑ i − 7∑ i +=
=i 1=i 1
6n 2
2n (n + 1)( 2n + 1) 7n (n + 1) 2n (n + 1)( 2n + 1) − 3n ( 7n − 5)
= − = + 6n
6 2 6
S20 = 4390
20.
a) seja a1 o número total de bolas colocadas ao final da linha i. geramos
então a sequência {ai } = {1,3,6,10,15,}. Constatamos facilmente que
∆ai = ai +1 − ai = bi forma a sequência {2,3,4,5,} (PA de razão 1) e,
portanto, {ai } é uma PA de ordem 2. Escrevemos:
ai = α2i2 + α1i + α 0
PROMILITARES.COM.BR 133
SEQUÊNCIAS
ANOTAÇÕES
134 PROMILITARES.COM.BR
MATRIZES
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Sejam duas matrizes A = (aij)m×n e B = (bjk)n×p, o produto de A por B, A . B, é a matriz m × p, C = (cik)m×p, onde o elemento cik, localizado na i-ésima
linha e k-ésima coluna, é obtido multiplicando-se os elementos da i-ésima linha de A pelos correspondentes elementos da k-ésima coluna de B e
somando os produtos parciais assim obtidos.
n
cik = ai1b1k + ai2b2k + ai3b3k + + ainbnk = ∑ a ⋅b
j=1
ij jk
Considerando as linhas da matriz A e as colunas da matriz B como vetores no Rn, cada elemento cik é obtido pelo produto escalar do i-ésimo
vetor linha de A pelo k-ésimo vetor coluna de B.
O produto de duas matrizes AB somente existe quando A possui tantas colunas quantas são as linhas de B. Nesse caso, diz-se que as duas
matrizes A e B são conformáveis para a multiplicação.
O produto AB é uma matriz que possui o número de linhas de A e o número de colunas de B.
PROPRIEDADES
a) A multiplicação de matrizes não é comutativa, isto é, para duas matrizes quaisquer A e B é falso que AB = BA necessariamente.
1º caso: AB existe e BA não existe
m ≠ p ⇒ Am×n ⋅ Bn×p = ABm×p
Bn×p ⋅ Am×n ⇒ ∃ BA
3º caso: AB e BA existe e são do mesmo tipo (A e B são matrizes quadradas de mesma ordem), mesmo assim em geral temos AB ≠ BA.
4º caso: Sejam A e B matrizes quadradas e de mesma ordem, quando ocorre AB = BA, diz-se que A e B comutam.
b) Associatividade: (A ⋅ B) ⋅ C = A ⋅ (B ⋅ C)
d) (k ⋅ A) ⋅ B = A ⋅ (k ⋅ B) = k ⋅ (A ⋅ B)
e) Elemento Neutro: Amxn ⋅ In = Im ⋅ Amxn = Amxn
PROMILITARES.COM.BR 131
MATRIZES
1 0 0 MATRIZ IDENTIDADE
= 0 1 0 É a matriz diagonal, na qual todos os elementos da diagonal
1, se i j
In = ( δij )nxn onde δij = ⇒ In = principal são iguais a 1.
0, se i ≠ j
0 0
0 0 1 1
0 1 0
Ιn = ( δij )nxn ⇒ Ιn =
f) Multiplicação pela matriz nula: 0pxm ⋅ Amxn =
0pxn
Amxn ⋅ 0nxp =
0mxp 0 0 1
1, se i = j
onde δij = é o chamado delta de Kronecker.
0, se i ≠ j
TIPOS DE MATRIZES
A matriz identidade é o elemento neutro da multiplicação de
matrizes, assim Amxn ⋅ Ιn = Ιm ⋅ Amxn = Amxn .
MATRIZ QUADRADA
A matriz constituída pelo mesmo número de linhas e colunas é MATRIZ TRIANGULAR SUPERIOR
chamada matriz quadrada.
Chama-se matriz triangular superior, à matriz quadrada que
Assim, uma matriz constituída por n linhas e n colunas é uma possui todos os elementos abaixo da diagonal principal nulos.
matriz quadrada de ordem n × n ou simplesmente uma matriz
quadrada de ordem n. A é triangular superior ⇒ aij = 0, se i > j
MATRIZ-LINHA
É toda matriz de ordem 1 × n, ou seja, que possui uma única linha.
MATRIZ TRANSPOSTA
A matriz transposta de A, At, é a matriz obtida a partir de A,
= =
M (aij )1xn [ a11 a12 a1n ] trocando-se ordenadamente suas linhas por colunas. Seja A = (aij)m×n,
então At = (bij)n×m, onde bij = aij para todo i, j.
A matriz transposta de A possui tantas linhas quantas são as
MATRIZ COLUNA colunas de A e tantas linhas quantas são as colunas de A.
É toda matriz de ordem m × 1, ou seja, que possui uma única
coluna.
a11
a
= =
M (a 21
ij )mx1
am1
A transposta de uma matriz quadrada pode ser obtida invertendo
os elementos em relação à diagonal principal. Os elementos da
MATRIZ NULA diagonal principal não mudam de posição.
É toda matriz que possui todos os seus elementos iguais a zero.
PROPRIEDADES
0 0 0
0 0 0 a. (At)t = A
0mxn = m linhas
b. (A + B)t = At + Bt
c. (A – B)t = At – Bt
0 0 0
n colunas d. k ∈ R ⇒ (kA)t = k ⋅ At
e. (A ⋅ B)t = Bt ⋅ At
A matriz nula é o elemento neutro da adição de matrizes, assim
A + 0 = A e 0 + A = A. f. (A ⋅ B . C)t = Ct ⋅ Bt ⋅ At
132 PROMILITARES.COM.BR
MATRIZES
0 −1
MATRIZES SEMELHANTES
MATRIZ NILPOTENTE Duas matrizes A e B são ditas semelhantes, se existir uma matriz
Uma matriz quadrada A é dita nilpotente se A2 = 0. não singular P tal que
A é nilpotente ⇒ A2 = 0 B = P–1 ⋅ A ⋅ P
Uma matriz quadrada é dita nilpotente de ordem p se Ap = 0 e p Se A e B são semelhantes, então det A = det B.
é o menor inteiro positivo para o qual isso ocorre.
p
A é nilpotente de ordem p ⇒ A = 0 CÁLCULO DA MATRIZ INVERSA
k
A ≠ 0, k < p É possível obter a inversa de uma matriz a partir da sua definição
5 2 6 como no exemplo abaixo:
A matriz A = 5 2 6 é nilpotente de 3ª ordem, pois
Seja a matriz A =
3 7
−2 −1 −3
5 11
A2 ≠ 0 e A3 = 0.
Fazendo A −1 = , temos:
a c
b d
MATRIZ IDEMPOTENTE a c 3 7 1 0
Uma matriz quadrada A é dita idempotente se A2 = A. A −1A =Ι 2 ⇒ ⋅ =
b d 5 11 0 1
A é idempotente ⇒ A2 = A
3a + 5b 7a + 11b 1 0
2 −2 −4 ⇒ =
A matriz A = −1 3 4 é idempotente, pois A2 = A. 3c + 5d 7c + 11d 0 1
1 −2 −3 Usando a igualdade das matrizes obtemos a = −11/2, b = 7/2,
c = 5/2 e d = −3/2.
MATRIZ SINGULAR 11 7
− 2 2
Matriz singular é a matriz quadrada cujo determinante é nulo. ⇒A −1
=
A é singular ⇒ det A = 0 5 3
−
2 2
Matriz não-singular é a matriz quadrada cujo determinante é
diferente de zero. Esse método é muito trabalhoso, principalmente para matrizes
A é não-singular ⇒ det A ≠ 0 de maior ordem. Vamos então desenvolver outros métodos para a
obtenção da matriz inversa
PROMILITARES.COM.BR 133
MATRIZES
−3 2 −2 EXERCÍCIOS DE
M 9 −6 1 .
TREINAMENTO
No exemplo acima
=
−1 −1 1
134 PROMILITARES.COM.BR
MATRIZES
02. (FUVEST 2004) Uma matriz real A é ortogonal se A . At = I, Um pesquisador decide representar as informações presentes no
onde I indica a matriz identidade e At indica a transposta de A. Se texto através do uso de incógnitas de acordo com a tabela a seguir.
1
x
A = 2 é ortogonal, então x2 + y2 é igual a: INCÓGNITA SIGNIFICADO
y z M Número de óbitos do sexo masculino
1 1 3
a) c) e) F Número de óbitos do sexo feminino
4 2 2
PROMILITARES.COM.BR 135
MATRIZES
09. Considere uma matriz quadrada de ordem n tal que Ak = 0, para 13. Os marcos A, B, C e D de uma cidade estão conectados por pistas
algum k ∈ N. Qual das opções abaixo representa (I + A)–1, onde I é a de rodagem, conforme mostra a malha viária indicada no diagrama da
matriz identidade de ordem n? figura 1. A figura 2 indica uma matriz que representa as quantidades
k −1 k −1
de caminhos possíveis de deslocamento entre os marcos (dois a dois).
a) I – n ⋅ A c) ∑A
j= 0
j e) I+ ∑ ( −1) .A
j =1
j j Considera-se um caminho entre dois marcos qualquer percurso que
não viole o sentido da pista, que não passe novamente pelo marco de
onde partiu e que termine quando se atinge o marco de destino final
k −1 k −1 pela primeira vez. As flechas da figura 1 indicam o sentido das pistas
b) I+ ∑A
j=1
j
d) I− ∑A j de rodagem.
j=1
1 a
10. Sendo a um número real, considere a matriz . Então,
0 −1
A2017 é igual a
1 0 c) 1 1
a) 0 1 . 1 1 .
1 a 1 a2017
b) 0 −1 . d) .
0 −1
11. Um ponto P, de coordenadas (x,y) do plano cartesiano ortogonal, Durante período de obras na malha viária descrita, a pista de rodagem
entre os marcos A e D passou a ser de mão simples (sentido de A
é representado pela matriz coluna , assim como a matriz coluna
x
para D), e a pista do marco C para o marco D, ainda que tenha
y permanecido com mão simples, teve seu sentido invertido, passando
x representa, no plano cartesiano ortogonal, o ponto P de a ser de D para C. Comparando os 16 elementos da matriz da figura 2
y
com seus correspondentes na matriz da nova configuração de malha
viária, a quantidade de elementos que mudarão de valor é igual a
coordenadas (x,y).
a) 5. b) 6. c) 7. d) 8. e) 9.
0 −1 x
Sendo assim, o resultado da multiplicação matricial ⋅ é uma
1 0 y
14. Para cada inteiro positivo n, defina a matriz Mn =
matriz coluna que, no plano cartesiano ortogonal, necessariamente 1 n
A soma
0 1 .
representa um ponto que é
dos elementos da matriz produto P = M1 ⋅ M2 ⋅ M3 M21 é
a) uma rotação de P em 180º no sentido horário, e com centro em
a) 229. b) 231. c) 233. d) 235.
(0,0)
b) uma rotação de P em 90º no sentido anti-horário, e com centro
em (0,0). 1 1 1 1
1 2 3 4
c) simétrico de P em relação ao eixo horizontal x 15. (ITA 2001) Considere a matriz A = . A soma dos
d) simétrico de P em relação ao eixo vertical y. 1 4 9 16
e) uma rotação de P em 90º no sentido horário, e com centro em 1 8 27 64
(0,0). elementos da primeira coluna da matriz inversa de A é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
12. Em um papel quadriculado n x n, com n par, pode-se escrever
todos os números inteiros de 1 a n² em sequência, como no exemplo
16. (IME 2003) Considere a matriz A, n × n, de coeficientes reais, e k
da figura 1, em que se escolheu n = 4. Em seguida, dobrando o papel
um número real diferente de 1. Sabendo-se que A³ = k ⋅ A, prove que
ao meio duas vezes, uma na direção vertical e outra na horizontal,
a matriz A + I é invertível, onde I é a matriz identidade nxn.
faz-se com que alguns dos números escritos se sobreponham. Observe
que, no caso em que n = 4 os números 1, 4, 13 e 16 iriam se sobrepor
no canto superior esquerdo da folha dobrada, como mostrado na 17. (ITA 2005) Sejam A e B matrizes 2 × 2 tais que AB = BA e que
figura 2. satisfazem à equação matricial A² + 2AB – B = 0. Se B é inversível,
mostre que
a) AB–1 = B–1A
b) A é inversível.
Repetindo o procedimento descrito acima para um papel quadriculado 20. Determine duas matrizes 2 × 2 B e C com elementos inteiros tais
50 × 50, um dos números que ficaria sobreposto ao número 2016 é −1 1 3 3
que =
B +C .
a) 435. c) 484. e) 536. 0 −2
b) 436. d) 485.
136 PROMILITARES.COM.BR
MATRIZES
01. (ITA 2019) Considere as seguintes afirmações a respeito de 06. (ITA 2003) Sejam A e P matrizes n x n inversíveis e B = P– 1 AP.
matrizes A de ordem n × n inversíveis, tais que os seus elementos e os
de sua inversa sejam todos números inteiros: Das afirmações:
PROMILITARES.COM.BR 137
MATRIZES
11. (ITA 1986) Dizemos que duas matrizes reais, 2 × 1, A e B 16. A matriz quadrada M, de ordem n > 1, satisfaz a equação
quaisquer são linearmente dependentes se e somente se existem dois M² – M – I, onde I é a matriz identidade de ordem n > 1. Determine,
números reais x e y não ambos nulos tais que xA + yB = 0, onde 0 é em termos de M e I, a matriz M2003.
1 k −n + 1
a matriz nula 2 × 1. Se A = n , B = , onde k ∈ * e n ∈
k − 1 2 1 0
17. (ITA 2016) Seja A a matriz de ordem 3 × 2, dada por A = 0 1 .
= {1, 2, 3, ...} podemos afirmar que, para cada n ∈ ,
1 1
a) A e B são linearmente dependentes, ∀ k ∈ *. a) Determine todas as matrizes B tais que BA = I . 2
b) existe um único k ∈ * tal que A e B não são linearmente b) Existe uma matriz B com BA = I2 que satisfaça BBT = I2? Se sim, dê
dependentes. um exemplo de uma dessas matrizes.
c) existe um único k ∈ * tal que A e B são linearmente dependentes.
18. (ITA 2011) Determine todas as matrizes M ∈ M2×2() tais que
d) existem apenas dois valores de k ∈ * tais que A e B são
MN = NM, ∀N ∈ M2×2().
linearmente dependentes.
e) não existe valor de k ∈ * tal que A e B são linearmente
19. (ITA 2008) Uma matriz real quadrada A é ortogonal se A é inversível
dependentes.
e A-1 = At. Determine todas as matrizes 2 × 2 que são simétricas e
ortogonais, expressando-as, quando for o caso, em termos de seus
0 −3
elementos que estão fora da diagonal principal.
1 1 2 5
12. (EN 2013) Sejam A = e B= e B’ a
4 −3 0 1 −2 6
20. (IME 2017) Seja M uma matriz real 2 × 2. Defina uma função f na
transposta de B. O produto da matriz A pela matriz B’ é qual cada elemento da matriz se desloca para a posição seguinte no
a b c a
9 2 10 5 4 −1 10 sentido horário, ou seja, se M = , implica que f(M) = .
e) c d d b
a) −8 6 0 c) 0 6 −2 1
21 −21 −6 −6 0 Encontre todas as matrizes simétricas 2 × 2 reais na qual M² = f(M).
5 0 −6 −1 11
b) 4 6 0 d) 20 10 GABARITO
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E
1 a −2
13. (IME 2017) Seja A = a − 2 1 1 com a ∈ . Sabe-se que 1 2 −3
2 −3 1 f 4 5 6 = (1+ 2 − 3) ⋅ ( 4 + 5 + 6) ⋅ ( 7 + 8 + 0) = 0
7 8 0
det(A² – 2A + I) = 16. A soma dos valores de a que satisfazem essa
1 1 1
condição é: f 1 1 1 = (1+ 1+ 1) ⋅ (1+ 1+ 1) ⋅ (1+ 1+ 1) = 27
Obs.: det(X) denota o determinante da matriz X. 1 1 1
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Nas letras c) e d), basta observar que trocar a ordem de linhas ou
colunas não altera o resultado da operação.
a b 1 2 3
14. (IME 2016) Seja A = . O maior valor de a, com a ≠ 1, que
−b a f 4 5 6 = (1+ 2 + 3) ⋅ ( 4 + 5 + 6) ⋅ ( 7 + 8 + 9) = 2160
satisfaz A24 = I é: 7 8 9
Obs.: I é a matriz identidade 2 x 2. 1 2 3
a)
1 2 f 4 5 9 = (1+ 2 + 3) ⋅ ( 4 + 5 + 9) ⋅ ( 7 + 8 + 6) = 2268 ⇒
d) ( 3 − 1)
7 8 6
2 4
2 2
b) e) ( 3 + 1) 1 2 3 1 2 3
2 4 ⇒ f 4 5 6 ≠ f 4 5 9
3
c) 7 8 9 7 8 6
2
⇔ A 2 + AB + BA + B2 = Ι ⇔ 07. A
⇔ A 2 + 0n + 0n + B2 =Ι ⇔ A 2 + B2 =Ι Sabendo que:
V. VERDADEIRA, pois AB = 0n.
INCÓGNITA SIGNIFICADO
É possível identificar as matrizes A e B, e posteriormente tirar as
conclusões acima.
Número de óbitos do
M
A 2 = A ⇒ A −1 ⋅ A ⋅ A = A −1 ⋅ A sexo masculino
⇔ Ι⋅A = Ι ⇔ A = Ι 0,049(M + F) = 59627
B = Ι − A ⇒ B = Ι − Ι = 0n Número de óbitos do
F
sexo feminino
Pode-se escrever:
PROMILITARES.COM.BR 139
MATRIZES
0 0 1
1
49 49
3 0 0 M m+ f 59.627
10 103 F 0,049M + 0,049F 59.627
79 = ⋅ =
3 0 −1 0 m 0,079M − m 0
10 f 0,009F − f 0
9
0 0 −1
103
08. C
[I] Falsa. Sejam A = [1 –1] e B = [1 0 1] duas matrizes linha. Como
as ordens de A e de B são, respectivamente, iguais a 1 × 2 e 1 × 3,
podemos concluir que a matriz produto A . B não existe, uma vez que
o número de colunas da matriz A é diferente do número de linhas da
matriz B.
Portanto:
[II] Verdadeira. Sabendo que In é matriz identidade de ordem n, e
x =9 ⋅ 50 + 16 =466.
sendo A uma matriz quadrada de ordem n, temos A ⋅ In = In ⋅ A = A.
Portanto, se A = In então I²n = In ⋅ In = In. y =9 ⋅ 50 + 35 =485.
z = 40 ⋅ 50 + 35 = 2035.
[III] Falsa. Considere a matriz A =
1 0
e a sua transposta
Portanto, a resposta correta é [D], 485.
0 0
1 0 Desse modo, temos A ⋅ A t 1 0 1 0 1 0
At = = 0 0 ⋅ 0 = .
0 0 .
0 0 0 13. B
09. E
(I + A ) (I − A + A 2 − A 3 + + ( − A )(k −1) ) = I − ( − A )k = I
k −1
∑ ( −1) ⋅ A
−1 (k −1)
⇒ (I + A ) = I − A + A2 − A3 + + ( −A )
j j
= I+
j=1
140 PROMILITARES.COM.BR
−2 0
A 2 + 3A = 2
=−2I ⇔ A + 3A + 2I =0
0 −2 MATRIZES
3 2 3 2
⇒ A + 3A + 2A =0 ⇒ A + 3A + 3A + I =A + I ⇔
⇔ ( A + I) = A + I ⇔ A = ( A + I) + ( −I)
3 3 3
15. A 0 1 −1 0
⇒ B =A +I = e C = −I = 0 −1
A ⋅ A–1 = I 0 −1
1ª linha de A: L1 = [1 1 1 1]
EXERCÍCIOS DE COMBATE
α
01. A 06. D 11. D
1ª coluna de A : C = β
−1
02. E 07. C 12. D
1
γ
03. C 08. E 13. D
φ
04. E 09. D 14. E
O elemento a11 = 1 da matriz identidade é a11 = L1 ⋅ C1 = 1
05. E 10. E 15. E
⇒α+β+γ+δ=1
Logo, A + I e B + I são inversas uma da outra, donde Efetuando o produto das matrizes, temos as seguintes equações:
(A + I)(B + I) = (B + I)(A + I) = I 1
x 2 + (x − 1)2 + (1 − x)2 = 1 ⇒ 3x 2 − 4x + 1 = 0 ⇒ x = 1 ou x =
Expandindo a última desigualdade vem BA + B + A + I = I e subtraindo 3
esta da igualdade dada no enunciado obtém-se AB = BA. ax + (a + 1) ⋅ (x − 1) − a ⋅ (1 − x) =0
PROMILITARES.COM.BR 141
MATRIZES
ax + cy = ax + bz
az + cw =cx + dz
Fazendo M ⋅ N = N ⋅ M temos:
bx + dy = ay + bw
bz + dw =cy + dw
Considerando b = 0 e c = 1, concluímos que y = 0. Tomando agora
b = q e c qualquer com y = 0, obtemos z = 0, então x = w.
x 0
Logo,
= M , ∀x
0 x
1 0 −1 0 1 − b − 1 − b2
2
b b
19. , , e
0 1 0 −1 b − 1 − b2 b 1 − b2
Assim,
0 0 0 1 1 1 − 1 1
2 2 ; 2 2
S = ; ;
0 0 1 0 12 1 1
2 2 − 1
2
ANOTAÇÕES
142 PROMILITARES.COM.BR
DETERMINANTES E
SISTEMAS LINEARES
PROPRIEDADES DO DETERMINANTES VII. Seja uma matriz quadrada A, de ordem n. Se A possui duas
linhas (ou colunas) proporcionais, então
I. Seja uma matriz quadrada A, de ordem n, então: det A = 0
det A = det At
ka kb kc
ou seja, o determinante da matriz é igual ao determinante da sua Assim, x y z = 0, pois a 1ª e a 3ª linha são proporcionais.
matriz transposta.
a b c
II. Seja uma matriz quadrada A, de ordem n ≥ 2. Se a matriz B é
obtida trocando-se as posições de duas linhas (ou colunas), então VIII. Seja A, B e C três matrizes quadradas de mesma ordem, tais
det B = −det A que B e C são idênticas exceto pela i-ésima linha, A é idêntica
a B e C exceto pela i-ésima linha que é obtida somando as
1 4 7 7 4 1 i-ésimas linhas de B e C, então
Assim, o determinante 2 5 8 = − 8 5 2 onde foi trocada a det A = det B + det C
3 6 9 9 6 3
Vamos aplicar essa propriedade ao cálculo do determinante a
posição da 1ª e da 3ª coluna. seguir:
a 1 3a + 2 a 1 3a a 1 2
III. Seja uma matriz quadrada A, de ordem n ≥ 2. Se A possui b 2 3b + 4 = b 2 3b + b 2 4 = 0 + 0 = 0
duas filas paralelas iguais, então
c 3 3c + 6 c 3 3c c 3 6
det A = 0
Note que os dois determinantes resultantes possuem colunas
a b c
proporcionais.
Logo, x y z = 0, pois a 1ª e a 3ª linha são iguais.
a b c
IX. Teorema de Jacobi: Adicionando-se a uma linha (ou coluna)
uma outra linha (ou coluna) multiplicada por um número, o
IV. Seja uma matriz quadrada A, de ordem n. Se A possui uma determinante não se altera.
fila (linha ou coluna) com todos seus elementos nulos, então
A utilidade desse teorema consiste em zerar alguns elementos de
det A = 0 determinada fila a fim de simplificar os cálculos após a aplicação do
0 0 0 Teorema de Laplace.
Assim, x y z = 0, pois a 1ª linha é nula. Vamos aplicar a propriedade para simplificar o cálculo do
determinante abaixo, subtraindo da 3ª linha o dobro da 1ª linha e
a b c
posteriormente utilizando Laplace na 3ª coluna.
PROMILITARES.COM.BR 143
DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
XII. Teorema de Cauchy: Seja uma matriz quadrada A, de ordem MATRIZ DE VANDERMONDE
n ≥ 2. A soma dos produtos dos elementos de uma linha
(ou coluna), ordenadamente, pelos cofatores dos elementos Matriz de Vandermonde é a matriz quadrada na qual as colunas
correspondentes de outra linha (ou coluna), é igual a zero. são formadas por potências de mesma base, com expoente inteiro
n
det A, se p = q variando desde 0 a (n 1), ou seja, os elementos de cada coluna formam
∑a
j=1
pj ⋅ Aqj =
0, se p ≠ q
uma progressão geométrica de 1º elemento 1.
Os elementos da 2ª linha são chamados elementos característicos
n
det A, se p = q da matriz.
∑i=1
aip ⋅ Aiq =
0, se p ≠ q 1 1 1 1
a a a an
Note que o caso p = q é a expressão do Teorema de Laplace. 1 2 3
∑a .
Em ambos os casos det A = a11 ⋅ a22 ⋅ ⋅ ann = Esse teorema permite que seja calculado o determinante de
ii
um produto de matrizes através do determinante dos fatores, sem
i=1
necessidade de efetuar o produto.
XIV. Determinante da Matriz Identidade: O determinante da Uma conseqüência imediata é que, se A é uma matriz quadrada
matriz identidade vale 1. e n ∈ N*, temos:
Por exemplo, se A =
1 3 0 2
e B = 1 3 , então
REGRA DE CHIÓ 2 4
det(A ⋅ B) = det A ⋅ det B = (1 ⋅ 4 − 2 ⋅ 3) ⋅ (0 ⋅ 3 −1 ⋅ 2) = (−2) ⋅ (−2) = 4
A Regra de Chió permite abaixar a ordem do determinante no Considerando a expressão A–1A = AA–1 = In e o teorema de Binet,
qual a11 = 1, o que pode ser obtido pela aplicação das propriedades temos:
anteriores.
Regra Prática: 1
det(A −1) =
1º) Seja uma matriz de ordem n com a11 = 1, suprimem-se a 1ª det A
linha e a 1ª coluna.
2º) De cada elemento restante da matriz subtraímos o produto dos EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
elementos que se encontram nas extremidades das perpendiculares,
traçadas do elemento considerado à 1ª linha e à 1ª coluna.
3º) Com as diferenças obtidas, constrói-se uma matriz de ordem
(n −1) cujo determinante é igual ao determinante original.
a b
Vamos aplicar esse método para o cálculo do determinante a 01. (UECE 2019) Os elementos a, b, c, d da matriz M = são
c d
seguir, onde inicialmente foram trocadas as posições da 1ª e 2ª linhas
distintos entre si e escolhidos aleatoriamente no conjunto {1, 3, 5, 7}.
e depois da 1ª e 3ª colunas para que tivéssemos a11 = 1:
Considerando-se, para cada escolha destes elementos, d o determinante
6 2 3 5 −2 3 1 4 1 3 −2 4 de M, o número de valores distintos que d pode assumir é
−2 3 1 4 6 2 3 5 3 2 6 5 a) 6. b) 8. c) 16. d) 24.
=
− = =
3 2 7 9 3 2 7 9 7 2 3 9
02. (UNICAMP 2019) Sabendo que a e b são números reais, considere
0 15 −2 3 0 15 −2 3 −2 15 0 3
1 a 1
2 − 3⋅ 3 6 − 3 ⋅ ( −2) 5 − 3⋅ 4 −4 12 −7 a matriz quadrada de ordem 3, A = b 1 a .
= 2 − 7⋅3 3 − 7 ⋅ ( −2) 9 − 7⋅ 4 = −19 17 −19 = 2 b 2
15 − ( −2) ⋅ 3 0 − ( −2) ⋅ ( −2) 3 − ( −2) ⋅ 4 21 −4 11 Se a soma dos elementos em cada linha da matriz A tem sempre o
= −757 mesmo valor, então o determinante de A é igual a
a) 0. b) 2. c) 5. d) 10.
144 PROMILITARES.COM.BR
DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
c) é par. igual a
π π a) 4. c) 6. e) 8.
d) é crescente no intervalo − , .
4 4 b) 5. d) 7.
PROMILITARES.COM.BR 145
DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
15. (Ime 2015) Dada a matriz A, a soma do módulo dos valores de x I. |det(A)| = 1.
que tornam o determinante da matriz A nulo é: II. AT = A–1.
1 2x 00 III. A + A–1 é uma matriz diagonal.
2
x 1 x −1 2 É(são) sempre VERDADEIRA(S)
A=
1 x+4 0 0 a) apenas I. c) apenas I e II. e) todas.
x −1 1 x − 2 b) apenas III. d) apenas I e III.
a) 7 c) 9 e) 11
03. (IME 2018) Sejam x1, x2, x3 e x4 os quatro primeiros termos de
b) 8 d) 10 uma P.A. com x1 = x e razão r, com x, r ∈ . O determinante de
x1 x1 x1 x1
16. (IME 2016) Define-se A como a matriz 2016 x 2016, cujos x x
1 2 x 2 x 2 é
elementos satisfazem à igualdade:
x1 x 2 x3 x3
i + j − 2 para i, j {1, 2, ..., 2016}.
ai,j = , x1 x 2 x3 x 4
j − 1
a) 0 c) x4 ⋅ r3 e) x ⋅ r3
Calcule o determinante de A
b) x4 ⋅ r d) x ⋅ r4
17. (IME 2015) Sejam S = a + b + c e P = a ⋅ b ⋅ c. Calcule o determinante
abaixo unicamente em função de S e P. 04. (ITA 2018) Uma progressão aritmética (a1, a2,...,an) satisfaz a
propriedade: para cada n ∈ , a soma da progressão é igual a 2n2 + 5n.
a2 + (b + c)2 2b2 (a + b)2 + c2
a1 a2 a3
2a2 (a + c)2 + b2 (a + b)2 + c2 Nessas condições, o determinante da matriz a
4 a5 a6 é
2
a b2 (a + b)2 a7 + 2 a8 a9
a) –96. c) 63. e) 115.
18. (UNB 2012) Dada uma matriz quadrada A, define-se o traço de b) –85. d) 99.
A, simbolizado por tr(A), como a soma dos elementos de sua diagonal
principal. A partir dessas informações e considerando as matrizes 05. (ITA 1987) Quaisquer que sejam os números reais a, b e c, o
0,7 0,2 2 −1 determinante da matriz
=P = , Q = e R 100Q−1 PQ, determine o valor do
0,3 0,8 3 1 1 1 1 1
1 1+ a 1 1
quociente det(R) , em que det(R) é o determinante da matriz R.
tr(R) 1 1 1+ b 1
Despreze, caso exista, a parte fracionária do resultado final obtido,
1 1 1 1+ c
após ter efetuado todos os cálculos solicitados.
é dado por
19. (IME 2012) Calcule as raízes de f(x) em função de a,b e c, sendo a) ab + ac + bc c) zero e) 1
x a b c b) abc d) abc + 1
a x c b
a,b,c e x ∈ (real) e f ( x ) = .
b c x a 06. (ITA 1990) Sejam A, B e C matrizes quadradas n × n tais que A e B
c b a x são inversíveis e ABCA = At, onde At é a transposta da matriz A. Então
podemos afirmar que:
20. (ITA 2012) Considere a matriz quadrada A em que os termos Nota: det X denota o determinante da matriz quadrada X.
da diagonal principal são 1,1 + x1,1 + x2,..., 1 + xn e todos os outros
termos são iguais a 1. Sabe-se que (x1, x2, ..., xn)é uma progressão a) C é inversível e detC = det(AB)–1
1 b) C não é inversível pois det C = 0
geométrica cujo primeiro termo é e a razão é 4. Determine a ordem
2 c) C é inversível e det C = det B
da matriz A para que o seu determinante seja igual a 256.
d) C é inversível e detC = (detA)² ⋅ detB
146 PROMILITARES.COM.BR
DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
08. (ITA 1993) Sabendo-se que a soma das raízes da equação 15. (IME 2000) Calcule o determinante:
1 −1 0 2 1 1 1 1 1 1 1
x 0 x 0 1 3 1 1 1 1 1
=0
0 b x x 1 1 5 1 1 1 1
b x 2 b D= 1 1 1 7 1 1 1
1 1 1 1 9 1 1
é −8/3 e que S é o conjunto destas raízes, podemos afirmar que:
1 1 1 1 1 11 1
a) S ⊂ [−17, −1] d) S ⊂ [−10, 0]
1 1 1 1 1 1 13
b) S ⊂ [1, 5] e) S ⊂ [0, 3]
c) S ⊂ [−1, 3]
16. (ITA 2003) Sejam a, b, c e d números reais não-nulos. Exprima o
09. (ITA 1998) Sejam A e B matrizes reais quadradas de ordem 2 valor do determinante da matriz
que satisfazem a seguinte propriedade: existe uma matriz inversível bcd 1 a a2
tal que:
acd 1 b b2
A = M–1BM
abd 1 c c2
Então:
abc 1 d d2
a) det(–At) = det B
b) det A = −det B na forma de um produto de números reais.
c) det (2A) = 2det B
17. (IME 2017) Classifique o sistema abaixo como determinado,
d) Se det B ≠ 0, então det (−AB) < 0 possível indeterminado e impossível de acordo com os valores reais
e) det (A −Ι) = −det (Ι −B) de m.
10. (ITA 87/88) Seja A uma matriz real que possui inversa. Seja n um (m − 2)x + 2y − z = m + 1
número inteiro positivo e An o produto da matriz A por ela mesma n 2
2x + my + 2z = m + 2
vezes. Das afirmações abaixo a verdadeira é: 3
a) An possui inversa, qualquer que seja o valor de n. 2mx + 2(m + 1)y + (m + 1)z = m + 3
b) An possui inversa apenas quando n = 1 ou n = 2.
c) An possui inversa e seu determinante independe de n. 18. (ITA 2014) Considere o sistema linear nas incógnitas x, y e z
d) An possui inversa para valor algum de n, n > 1. x + y + 2z = 0
e) Dependendo da matriz A, a matriz An poderá ou não ter inversa. − x + ( sen=
θ ) y + 4z 0, θ ∈ [0,2π] .
11. (IME 92/93) Determine o valor de x para que: 2x + (1 − cos 2θ ) y + 16z =
0
PROMILITARES.COM.BR 147
DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
1 3 1 1 −1 1
det A = 1 1 3 =A 1 1 −1
2 1 2 2 1 1
Chió −2 2 1 −1 1
=
−5 0 =
det A 1 1= −1 4
= 10. 2 1 1
( )
A −1
det = =
1 1
det A 4
03. E
Notemos que:
(In − A ) ⋅ (In − B) = In ⋅ In − In ⋅ B − A ⋅ In + AB 05. B
( −1)
a22 =
2+ 2
=
1 x − 2 x2 − 3 x3 − 4
p ( x ) = −1⋅ ( −1)
1+1
⋅ 5 7 9
( −1)
a23 =
2+ 3
=
−1
6 7 9
a31 = 3 − 1 = 2
a32 = 3 − 2 = 1 x − 2 x2 − 3 x3 − 4 x − 2 x2 − 3 x3 − 4
( −1)
a33 =
3+ 3
=
1 p ( x ) = −1⋅ 5 7 9 + 5 7 9
5 7 9 1 0 0
Então,
3+1 x − 3 x − 4
2 3
p ( x ) = −1⋅ 0 + 1⋅ ( −1) ⋅
7 9
( ( )
p ( x ) = −1⋅ 9 ⋅ x 2 − 3 − 7 ⋅ x 3 − 4 ( ))
p ( x) =
−7x 3 + 9x 2 + 1
148 PROMILITARES.COM.BR
6 7 9
x − 2 x − 3 x − 4 x − 2 x2 − 3 x3 − 4
2 3
⇒ A 2 + A = P −1 ⋅ D2 + D ⋅ P ( ) DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
p ( x ) = −1⋅ 5 7 9 + 5 7 9
(
det A += 2
A det P )
( ) ⋅ det (D −1 2
)
+ D ⋅ det (P ) ⇒
5 7 9 1 0 0 ⇒ det ( A + =
A ) det (D + D)
2 2
3+1 x − 3 x − 4
2 3
1 0 0 1 0 0 1 0 0
p ( x ) = −1⋅ 0 + 1⋅ ( −1) ⋅
7 9
D2 + D 0 2 0 ⋅ 0 2 0 + 0 2 0 ⇒
=
0 0 3 0 0 3 0 0 3
( (
p ( x ) = −1⋅ 9 ⋅ x 2 − 3 − 7 ⋅ x 3 − 4 ) ( )) 2 0 0
p ( x) =
−7x + 9x + 1 3 2
⇒ D2 + D = 0 6 0
0 0 12
O produto das raízes de p(x) é −1 = 1
( −7) 7 ( )
det A 2 + A = 2 ⋅ 6 ⋅ 12 = 144
Observação: é possível mostrar que p(x) admite somente uma raiz real,
portanto o produto das raízes de p(x) envolve as raízes complexas, o
que faz com que a questão não admita resposta correta, uma vez que 10. D
o enunciado diz que x é real.
det(A 2 − 2A + I) =16
Desconsiderando que x é real, a resposta correta é a que está na
A 2 − 2A + I = X → ( A − I) = X
2
alternativa [D].
det ( A − I) =±4
07. D 1 a −2
Tem-se que A − I= a − 2 1 1
1 0 0 −1 2 −3 1
a 0 3
2 a 0 1 8a − 12 = 4 → a = 2
= 24 ⇔ −1 b 2= 24
1 −1 b 1 det ( A − I) = 8a − 12 ⇒ ou 2 + 1= 3
0 0 1
0 0 0 1 8a − 12 =−4 → a =1
⇔ ab =
24.
sen x 2 1 2
31 16 sen 2x 31 16
→ det A =
sen 2x ( sen x ⋅ cos x )2 − ( sec x ⋅ cos x )2 =− + →
2
−1=− +
16 16 16 16
2
sen 2x 31 16 16 4 2 1
→ ( sen 2x ) =
2
Analisando as alternativas uma a uma: = − + + → sen 2x = → sen 2x =
2 16 16 16 16 4 2
[A] FALSO. O período é igual a T = π . 2x= 30° → x= 15°=
π
2 12
Escrevendo a matriz M =
1 2
0 1 ,
temos: 1 2 n − 1
0 1 n − 2
1 4 = = det An −1
M2 =
0 1
1 6 n − 2 n − 1 2(n − 2)
M3 = 0 0 n − 2
0 1
1 8 Assim, pode-se concluir que o det An = det A1 - |1| = 1. Logo,
M4 =
0 1 det A2016 = det A1 = 1.
1 2 ⋅ n 17. Fazendo multiplicações de linhas e colunas e desenvolvendo os
Mn =
0 1 termos, tem-se:
a2 + (b + c)2 2b2 (a + b)2 + c2
Daí podemos escrever que: 2 2 2
=D 2a (a + c) + b (a + b)2 + c2 →
2 + 4 + 6 + 9 + + 2n = n2 + n 2 2
a b (a + b)2
n n2 + n
M + M2 + M3 + M4 + ... + Mn =
(b + c)2 − a2 b2 − (a + c)2 0
0 n
→ a2 (a + c)2 c2
e a2 b2 (a + b)2
n
1 0 0 n2 + n (b + c − a) ⋅ (b + c + a) (b − a − c) ⋅ (b + c + a) 0
det
∑ M − n 1
k =1
k
=
1
252 ⇒
n 0
=
252 ⇒ =D a2 (a + c)2 c2
3
0 b2 − (a + c)2 (a + b)2 − c2
⇒ n= + n2 252 ⇒ 63 + 62 ⇒ n =6
(a + b + c) ⋅ (b + c − a) (a + b + c) ⋅ (b − a − c) 0
=D a2 (a + c)2 c2
15. A 0 (a + b + c) ⋅ (b − c − a) (a + b + c) ⋅ (a + b − c)
Pela regra de Chió: (b + c − a) (b − a − c) 0
1 − 2x ⋅ x 2 x −1 2 1 − 2x 3 x −1 2 D = (a + b + c)2 ⋅ a2 (a + c)2 c2 =
det A = (x + 4) − 2x 0 0 = 4−x 0 0 0 (b − c − a) (a + b − c)
−1 − 2x ⋅ x 1 x − 2 −1 − 2x 2 1 x −2 (b + c − a) −2c 0
= (a + b + c)2 ⋅ a2 2ac c2
Aplicando o Teorema de Laplace, utilizando a segunda linha da matriz, 0 −2a (a + b − c)
tem-se:
x −1 2 Substituindo os valores de S e P e calculando o determinante, tem-se:
det A = (4 − x) ⋅ Cof21 = (4 − x) ⋅ ( −1)2+1 ⋅ =
1 x−2 S − 2a −2c 0
S2 ⋅ a2
D= 2ac c2 =
= (x − 4) ⋅ [ (x − 1) ⋅ (x − 2) − 2] = (x − 4) ⋅ (x − 3x)
2
0 −2a S − 2c
det A = (x − 4) ⋅ (x 2 − 3x)
= S2 ⋅ (S − 2a) ⋅ (2ac) ⋅ (S − 2c) − ( −2a) ⋅ (c2 ) ⋅ (S − 2a) − (a2 ) ⋅ ( −2c) ⋅ (S − 2c)
Para que det A = 0, tem-se:
D = S2 ⋅ 2ac ⋅ [ (S − 2a) ⋅ (S − 2c) + c ⋅ (S − 2a) + a ⋅ (S − 2c)]
0 = (x − 4) ⋅ (x 2 − 3x) D = S2 ⋅ 2ac ⋅ S2 − 2Sc − 2Sa + 4ac + Sc − 2ac + Sa − 2ac =
=x1 4; = x 2 0; = x3 3
= S2 ⋅ 2ac ⋅ S2 − 2Sc − 2Sa + Sc + Sa
Logo, a soma do módulo dos valores de x que tornam o determinante D =S3 ⋅ 2ac ⋅ [S − c − a] =S3 ⋅ 2ac ⋅ [b] =S3 ⋅ 2acb =S3 ⋅ 2P → D =2PS3
da matriz A nulo é 7 (|4| + 0 + |3| = 7).
150 PROMILITARES.COM.BR
x −b−c +b a−c −b+c
= (x + a + b + c)(x − a − b + c)
DETERMINANTES
a−b x −Ec SISTEMAS LINEARES
x −c a−b
= (x + a + b + c)(x − a − b + c)
a−b x −c
18. 033. = (x + a + b + c)(x − a − b + c)[(x − c)2 − (a − b)2 ]
1 −3
A matriz cofatora de Q é a matriz cof Q = Desse modo, = (x + a + b + c)(x − a − b + c)(x − a + b − c)(x + a − b − c).
1 2 .
Portanto, os zeros de f são –a – b – c, a + b – c, a – b + c e –a + b + c.
a adjunta de Q = é Q (cof 1 1 e, portanto, como
= Q)t
−3 2
detQ = 2 ⋅ 1 – 3 ⋅ (–1) = 5, vem 20. A matriz será da seguinte forma:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 . . .
−1 1 1 1 1 5 5 1
Q = ⋅Q = ⋅ = . 1 1+
det Q 5 −3 2 3 2 2
1 1 1 1 1
−
5 5 1 1 1+ 2 1 1 1 1
Assim, obtemos 1 1 1 1 + 8 1 1 1
1 1 1 1 1+ 32 1 1
R= 100 ⋅ Q−1 ⋅ P ⋅ Q
1 1 1 1 1 1+ 128 1
1 1 1 1
5 5 0,7 0,2 2 −1 1 1 1 1 1+ 512
=100 ⋅
⋅ ⋅ .
− 3 2 0,3 0,8 3 1 .
5 5
.
2 2 7 2 2 −1
= ⋅ ⋅
−6 4 3 8 3 1 Multiplicando a primeira linha por -1 e somando com as demais linhas,
20 20 2 −1 obteremos a seguinte matriz:
= ⋅
−30 20 3 1 1 0 0 0 0 0 0 . . .
100 0 1
= . 0 0 0 0 0 0
0 50 2
0 0 2 0 0 0 0
Daí, det(R) = 100 ⋅ 50 – 0 ⋅ 0 = 5000 e tr(R) = 100 + 50 = 150.
0 0 0 8 0 0 0
det(R) 5000 0 0 0 0 32 0 0
Por conseguinte, = ≅ 33.
tr(R) 150
0 0 0 0 0 128 0
0 0 0 0 0 0 512
19. Temos
x a b c .
.
a x c b
f(x) = .
b c x a
c b a x Temos uma matriz diagonal que o determinante é obtido multiplicando
x +a+b+c a b c os elementos da diagonal principal. Para que p determinante seja 256
deveremos efetuar o produto de 5 elementos da diagonal principal
a+ x +c +b x c b
= 1
b+c+x+a c x a 1⋅ ⋅ 2 ⋅ 8 ⋅ 32 =256 . Portanto, a matriz A deverá ser de ordem 5.
2
c +b+a+ x b a x
1 a b c EXERCÍCIOS DE COMBATE
1 x c b 01. E 03. E 05. B 07. E 09. A
= (x + a + b + c)
1 c x a 02. A 04. A 06. A 08. D 10. A
1 b a x 11. x = -2 ou x = 4/7
x −a c −b b−c
=(x + a + b + c) c − a x − b a − c 12. 0
b−a a−b x −c
x −a+c −b c −b b−c 13. a matriz não é inversível
= (x + a + b + c) c − a + x − b x − b a − c
b−a+a−b a−b x −c 14. a) ∆
= 2n −1 + ∆n −1
n
x −a+c −b c −b b−c
b) ∆n = 2n − 1 ;
= (x + a + b + c) c − a + x − b x − b a − c
0 a−b x −c
15. Subtraindo a 1ª linha de todas as outras linhas.
1 c −b b−c
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
= (x + a + b + c)(x − a − b + c) 1 x − b a − c
1 3 1 1 1 1 1 0 2 0 0 0 0 0
0 a−b x −c
1 1 5 1 1 1 1 0 0 4 0 0 0 0
x −b−c +b a−c −b+c
= (x + a + b + c)(x − a − b + c) D= 1 1 1 7 1 1 1 = 0 0 0 6 0 0 0
a−b x −c
1 1 1 1 9 1 1 0 0 0 0 8 0 0
x −c a−b 0 0 0 0 0 10 0
= (x + a + b + c)(x − a − b + c) 1 1 1 1 1 11 1
a−b x −c 0 0 0 0 0 0 12
1 1 1 1 1 1 13
= (x + a + b + c)(x − a − b + c)[(x − c)2 − (a − b)2 ]
= (x + a + b + c)(x − a − b + c)(x − a + b − c)(x + a − b − c).
PROMILITARES.COM.BR 151
DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
O último determinante é o determinante de uma matriz triangular Daí, lembrando que cos 2θ = 1 − 2sen2 θ, obtemos
superior e pode ser obtido pelo produto dos elementos da diagonal
principal. sen2 θ − sen θ − 2= 0 ⇔ (sen θ − 2)(sen θ + 1)= 0.
⇒ D = 1 ⋅ 2 ⋅ 4 ⋅ 6 ⋅ 8 ⋅ 10 ⋅ 12 = 4680 Assim, convém apenas sen θ = −1. Sendo θ ∈ [0, 2π], concluímos que
3π
θ = rad.
16. Inicialmente, vamos multiplicar a 1ª linha por a, a 2ª por b, a 3ª 2
por c e a 4ª por d e, conseqüentemente, dividir todo o determinante 3π
por abcd. b) Para θ = rad temos
2
bcd 1 a a2 abcd a a2 a3 1 1 2 1 1 2
acd 1 b b2 1 abcd b b2 b3
= ⋅ = −1 −1 4 0 0 6
abd 1 c c2 abcd abcd c c2 c3 2 2 16 0 0 12
abc 1 d d2 abcd d d2 d3 L'2 → 1⋅ L1 + L2
1 a a2 a3 1 1 1 1 L'3 → ( −2) ⋅ L1 + L3
2 3
abcd 1 b b b a b c d 1 1 2
= ⋅ = 2 =
abcd 1 c c2 c3 a b2 c2 d2 0 0 6
1 d d2 d3 a3 b3 c3 d3 0 0 0
= (b −a)(c −a)(d −a)(c −b)(d −b)(d −c) L''3 → ( −2) ⋅ L'2 + L'3.
O último determinante calculado é um determinante de Vandermonde.
x + y + z =0
O sistema equivalente é .
6z = 0
17. Calculando:
Portanto, temos z = 0, x = -y e o conjunto solução do sistema é
(m − 2) 2 −1 S = {(-α, α, 0); α ∈ }.
det A = 2 m 2
2m 2(m + 1) (m + 1)
19. cos2x = cos²x – sen²x
det A = (m − 2) ⋅ m ⋅ (m + 1) + 2 ⋅ 2 ⋅ 2m + 2 ⋅ 2(m + 1) ⋅ ( −1) − [2m ⋅ m ⋅ ( −1)] −
c1 = c2 – c3
[2 ⋅ 2 ⋅ (m + 1)] − [2 ⋅ 2(m + 1) ⋅ (m − 2)] n n
det A = m ⋅ (m − 2) ⋅ (m + 1) + 8m − 4(m + 1) + 2m2 − 4(m + 1) − 4(m + 1) ⋅ (m − 2)
det A = m3 − m2 − 2m + 8m − 4m − 4 + 2m2 − 4m − 4 − 4m2 + 4m + 8
20.
∏
k =1
ak ⋅ (1 + ∑ a1 )
k =1 k
det A = m − 3m + 2m =m ⋅ (m − 1) ⋅ (m − 2)
3 2
Logo,
m ∈ − {0, 1, 2} → sistema possível e determinado
m= 0 → sistema possível e indeterminado
m ∈ {1, 2} → sistema impossível
18.
a) Como o sistema é homogêneo, basta que o determinante da
matriz dos coeficientes seja nulo para que o sistema seja possível e
indeterminado. Logo, vem
1 1 2
−1 sen θ 4 = 0 ⇔ cos 2θ + 2sen θ + 3= 0.
2 1 − cos 2θ 16
152 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
Definem-se: Pelo teorema de Pitágoras, sabemos que a² = b² + c².
cateto oposto b Dividindo-se ambos os membros da equação por a², temos:
Seno: senBˆ
= =
hipotenusa a b2 c2
+ =1 ⇔ sen2 Bˆ + cos2 Bˆ =1.
cateto adjacente c a2 a2
Cosseno: cos Bˆ
= =
hipotenusa a Assim, para um ângulo θ, podemos escrever:
ˆ cateto oposto b
Tangente: tgB =
= sen²θ + cos²θ = 1
cateto adjacente c
tgθ = cotg(90º – θ)
Lembre-se do macete SOHCAHTOA
(relação fundamental da trigonometria)
Podemos definir também as funções:
Dividindo a relação fundamental por cos²θ, temos:
ˆ c ateto adjacente= c= 1 sen2 θ 1 2
Cotangente: cotgB= =
+1 ⇔ 1+ tg= θ sec2 θ .
cateto oposto b tgBˆ cos2 θ cos2 θ
1 Dividindo a relação fundamental por sen²θ, temos:
Secante: sec Bˆ =
cos Bˆ cos2 θ 1 2
1+ = ⇔ 1+ cotg
= θ cossec2 θ .
1 sen2 θ sen2 θ
Cossecante: cossec Bˆ =
senBˆ 1 + tg²θ = sec²θ
1 + cotg²θ = cossec²θ
ÂNGULO SOMA
Na figura abaixo considere AD = 1.
CD CD
senb = e AD =⇒1 senb = ⇔ CD = senb (1)
AD 1
∆ACD :
AC
cos b = e AD =⇒ AC
1 cos b = ⇔ AC =cos b (2)
AD 1
PROMILITARES.COM.BR 153
TRIGONOMETRIA I
BC BC
sena= e AC= cos b(2) ⇒ sena= ⇔ BC= sena.cos b(3)
AC cos b
∆ABC :
AB AB
cos a= e AC= cos b(2) ⇒ cos a= ⇔ AB= cos a.cos b(2)
AC cos b
DF DF
sen ( a + b) = e AD =1 ⇒ sen ( a + b) = ⇔ DF =sen ( a + b) (5)
AD 1
∆AFD :
cos ( a + b) = AF AF
e AD =1 ⇒ cos ( a + b) = ⇔ AF =cos ( a + b) (6)
AD 1
ˆ = 90° - a
AFG : AGF
ˆ =AGF
CGD ˆ ˆ = 90° - ( 90° - a ) =a
ˆ =90° - AGF
⇒ CDG
ˆ ˆ
= 90° - CGD
CDG
EC EC
sena= e CD= senb (1) ⇒ sena= ⇔ EC= sena ⋅ senb (7)
CD senb
∆DCE :
DE DE
cos a= e CD= senb (1) ⇒ cos a= ⇔ DE= senb ⋅ cos a (8)
CD senb
DF =EF + DE e EF =BC ⇒ DF =BC + DE
DF sen ( a + b) (5)
=
⇒ sen ( a + b)= sena ⋅ cos b + senb ⋅ cos a
=BC sena ⋅ cos b ( 3)
DE senb ⋅ cos a ( 8)
=
AF = AB − FB e FB = EC ⇒ AF = AB − EC
AF cos ( a + b) (6)
=
⇒ cos ( a + b)= cos a ⋅ cos b − sena ⋅ senb
=AB cos a ⋅ cos b ( 4 )
EC sena ⋅ senb ( 7)
=
sen ( a + b) sena ⋅ cos b + senb ⋅ cos a
( a + b)
tg= = ⇔
cos ( a + b) cos a ⋅ cos a − sena ⋅ senb
154 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
ÂNGULO DIFERENÇA
Na figura abaixo considere AD = 1.
CD CD
senb = e AD =⇒1 senb = ⇔ CD = senb (1)
AD 1
ACD :
AC AC
cos b = e AD =⇒
1 cos b = ⇔ AC =cos b ( 2)
AD 1
BC BC
sena = e AC = cos b (2) ⇒ sena = ⇔ BC = sena ⋅ cos b (3)
AC cos b
∆ABC :
cos a = AB AB
e AC = cos b (2) ⇒ cos a = ⇔ AB = cos a ⋅ cos b (4)
AC cos b
DF DF
sen ( a − b) = e AD =1 ⇒ sen ( a − b) = ⇔ DF =sen ( a − b) (5)
AD 1
∆AFD :
cos ( a − b) = AF AF
e AD =1 ⇒ cos ( a − b) = ⇔ AF =cos ( a − b) (6)
AD 1
ˆ = 90° - a
ABC : ACB
⇒ DCE ˆ =90° - ( 90° - a) =a
ˆ =90° - ACB
ˆ
DCE ˆ
= 90° - ACB
ED ED
sena= e CD= senb (1) ⇒ sena= ⇔ ED= sena ⋅ senb (7)
CD senb
∆DCE :
CE CE
cos a= e CD= senb (1) ⇒ cos a= ⇔ CE = senb ⋅ cos a (8)
CD senb
PROMILITARES.COM.BR 155
TRIGONOMETRIA I
EB = BC − CE e EB = DF ⇒ DF = BC − CE
DF sen ( a − b) (5)
=
⇒ sen ( a − b)= sena ⋅ cos b − senb ⋅ cos a
=BC sena ⋅ cos b ( 3)
CE senb ⋅ cos a ( 8)
=
AF = AB + BF e BF = ED ⇒ AF = AB + ED
AF cos ( a − b) (6)
=
⇒ cos ( a − b)= cos a ⋅ cos b + sena ⋅ senb
=AB cos a ⋅ cos b ( 4 )
ED sena ⋅ senb ( 7)
=
sen ( a − b) sena ⋅ cos b − senb ⋅ cos a
( a − b)
tg= = ⇔
cos ( a − b) cos a ⋅ cos a + sena ⋅ senb
sena ⋅ cos b senb ⋅ cos a
−
cos a ⋅ cos b cos a ⋅ cos b tga − tgb
tg ( a − b) = ⇒ tg ( a − b) =
cos a ⋅ cos b sena ⋅ senb 1+ tga ⋅ tgb
+
cos a ⋅ cos b cos a ⋅ cos b
ARCO DOBRO
sen ( a + a) =sena ⋅ cos a + cos a ⋅ sena ⇔ sen2a =2 ⋅ sena ⋅ cos a
cos =
(
2a cos2 a − 1 − cos2 a ⇔ cos = )
2a 2cos2 a − 1
cos 2a =
1 −(sen2
a − sen)
2
a ⇔ cos 2a =
1 − 2sen2
a
2 ⋅ sena ⋅ cos a
sen2a 2 ⋅ sena ⋅ cos a cos a ⋅ cos a 2tga
=
tg2a = = ⇔ tg2a =2
cos 2a cos2 a − sen2 a cos2 a sen2 a 1 − tg a
− 2
cos a cos a
2
ÂNGULOS NOTÁVEIS
ÂNGULOS DE 30° E 60°
Seja o triângulo equilátero ABC, conforme a figura a seguir:
No ∆ABM, temos:
x 3
AM 2 3
= = =
sen60
AB x 2
x
BM 2 1
cos 60= = =
AB x 2
sen60 3 2
=
tg60 = = 3
cos 60 12
156 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
2− 2
45° sen 45° 2 2 2− 2 2 2− 2
=
tg = = ⋅ = ⇔
2 cos 45° 2 2+ 2 2 2+ 2 2+ 2
2
tg22°30'
=
2− 2
⋅
2− 2 2− 2
= =
2 ( 2 −1 )⇔
2+ 2 2− 2 4−2 2
tg22°30' = 2 −1
2+ 2
) cos 22°30'=
= sen ( 90° − 22°30'=
sen67°30'
2
2− 2
) sen22°30'=
= cos ( 90° − 22°30'=
cos 67°30'
2
1
No ∆ABC, temos: tg67°30'= tg ( 90° − 22°30')= ctg22°30'= ⇔
tg22°30'
ˆ BC x 2
=
sen 45 =
senBAC = = 1 1 2 +1 2 +1
AC x 2 2 tg67°30'
= = ⋅ = ⇔
2 −1 2 −1 2 +1 2 −1
) sen 45= 2
cos 45= sen ( 90 − 45= tg67°30' = 2 +1
2
sen 45 22
45
tg= = = 1 22°30’ 67°30’
cos 45 22
2− 2 2+ 2
SENO
2 2
ÂNGULOS DE 15° E 75°
=
sen15 45°) sen60° ⋅ cos 45° − sen 45° ⋅ cos 60° ⇔
° sen ( 60° − = 2− 2
CO-SENO 2+ 2
3 2 2 1 6− 2 2 2
sen15=° ⋅ − ⋅=
2 2 2 2 4
=
cos15 45°) cos 60° ⋅ cos 45° + sen60° ⋅ sen 45° ⇔
° cos ( 60° − = TANGENTE 2 −1 2 +1
1 2 3 2 6+ 2
cos15°= ⋅ + ⋅ =
2 2 2 2 4
ÂNGULOS DE 18° E 72°
6− 2
sen15° 6 − 2 6 − 2 6 − 2⋅ 6 ⋅ 2 + 2 Seja um triângulo ABC isósceles de base BC e seja um ponto P
=
tg15° = 4
= ⋅ = ⇔
cos15° 6−2 pertencente ao lado AC tal que AP = PB = BC.
6+ 2 6+ 2 6− 2
4
8 − 2⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 3 8 − 4 3
tg15° = = = 2− 3
4 4
6+ 2
=
sen75 ° sen ( 90° − 15
= °) cos15
= °
4
6− 2
75° cos ( 90° − 15
cos= = °) sen15
= °
4
1 1 2+ 3
=
tg75 ° tg ( 90° − 15
= °) c tg15
= ° = ⋅ ⇔
tg15° 2 − 3 2 + 3
2+ 3
tg75° = = 2+ 3
4−3
PROMILITARES.COM.BR 157
TRIGONOMETRIA I
AP = ˆ =
PB ⇔APB é isósceles de base AB ⇔ PAB ˆ =
PBA α 1 1 1 5 −1 5 −1 5 −1
=
sen18 ° = = ⋅ = =
ˆ = PBA
PAB ˆ = α x+2 5 − 1+ 2 5 +1 5 −1 5 −1 4
ˆ ˆ =
⇒ PBC 2α
ˆ
2
= PAB
PBC ˆ + PBA 5 − 1 5 − 2 5 +1
cos2 18° = 1 − sen2 18° = 1 − = 1− ⇔
BP = ˆ =
BC ⇔BPC é isósceles de base PC ⇔ BPC ˆ =
BCP 2α 4 16
ˆ
ABC é isósceles de base AB ⇔ ABC = ˆ
ACB =2α 16 6 − 2 5 10 + 2 5 10 + 2 5 10 + 2 5
cos2 18=
° − = ⇒ cos18=
° =
ˆ + ABP
ˆ = ABC
ˆ ⇔ PBC
ˆ = ABC
ˆ − ABP
ˆ = 2α − α = α 16 16 16 16 4
PBC
6−2 5
2 sen2 18° 16 6−2 5 16 6−2 5
=
tg 18° = = ⋅ = ⇔
cos2 18° 10 + 2 5 16 10 + 2 5 10 + 2 5
16
6 − 2 5 10 − 2 5 60 − 12 5 − 20 5 + 20
tg2 18°
= ⋅ = ⇔
10 + 2 5 10 − 2 5 100 − 20
80 − 32 5 5 − 2 5
tg2 18°
= =
80 5
10 + 2 5
=
sen72 ° sen ( 90° − 18
= °) cos18
= °
4
5 −1
cos=72° cos ( 90° − 18
= °) sen18
= °
4
1 5 5+2 5
2
tg= 72° tg ( 90° −=
2
18°) ctg=2
18° = ⋅ ⇔
tg2 18° 5 − 2 5 5 + 2 5
tg2 72° =
(
5⋅ 5 + 2 5 )= 5+2 5
ˆ + ABC
ABC : BAC ˆ= 180° ⇔ α + 2α + 2=
ˆ + ACB α 180° ⇔ 25 − 20
180° 36° e 54°.
5α= 180° ⇔ α= = 36°
5
sen2 ( 2 ⋅ 18°)= ( 2 ⋅ sen18° ⋅ cos18°)2= 4 ⋅ sen2 18° ⋅ cos2 18° ⇔
Sem perda de generalidade, considere AP = PB = PC = 2 u.c.
6 − 2 5 10 + 2 5
(unidades de comprimento). sen2 36° = 4 ⋅
16
⋅
16
=
4
162
(
⋅ 60 + 12 5 − 20 5 − 20 ⇔ )
Os triângulos ABC e BPC são semelhantes pelo caso A.A.A.
10 − 2 5
(ângulo, ângulo, ângulo), portanto: sen2 36
= °
4
162
(
⋅ 40 − 8 =
5
16
162
) (
⋅ 10 − 2 =5
16
⇔ )
x+2 2 −2 ± 22 − 4 ⋅ 1⋅ ( −4 )
= ⇔ x 2 + 2x =4 ⇔ x 2 + 2x − 4 =0 ⇔ x = ⇔ 10 − 2 5
2 x 2 ⋅1 sen36° =
4
−2 ± 20 −2 ± 2 5
x= = =−1± 5 ⇒ x = 5 − 1
2 2
cos2 36° = 1 − sen2 36° = 1 −
10 − 2 5 16 − 10 − 2 5
= ⇔
( )
A partir do vértice A, traçe a mediana AM. 16 16
( )
2
A mediana relativa à base principal de um triângulo isósceles é 6 + 2 5 5 + 2 5 +1 5 +1 5 +1
2
ˆ = 90° e MÂB = 90º – 2.36º = 90º – 72º = 18º. =
cos 36° = = ⇔ cos
= 36°
altura, portanto AMB 16 16 16 4
10 − 2 5
sen2 36° 16 10 − 2 5 16 10 − 2 5
tg2 36°
= = = ⋅= ⇔
cos2 36° 6+2 5 16 6+2 5 6+2 5
16
2 10 − 2 5 6 − 2 5 60 − 20 5 − 12 5 + 20
=
tg 36° ⋅= ⇔
6+2 5 6−2 5 36 − 20
80 − 32 5
tg2 36° = = 5−2 5
16
5 +1
=
sen54 ° sen ( 90° − 36
= °) cos=
36°
4
10 − 2 5
54° cos ( 90° − 36
cos= = °) sen36
= °
4
1 1 5+2 5
2
tg= 2
36°) ctg=
54° tg ( 90° −= 2
36° = ⋅ ⇔
tg2 36° 5 − 2 5 5 + 2 5
tg2 54°
=
(5=
+ 2 5) 5+2 5
25 − 20 5
158 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
5 −1 10 − 2 5 5 +1 10 + 2 5
SENO
4 4 4 4
10 + 2 5 5 +1 10 − 2 5 5 −1
COSSENO
4 4 4 4
5−2 5 5+2 5
TANGENTE² 5−2 5 5+2 5
5 5
1
b sen ( a + b) + sen ( a − b) ⇔ senacos=
Somando-se as equações (1) e (2) tem-se: 2senacos= b ( sen ( a + b) + sen ( a − b))
2
1
Subtraindo-se as equações (1) e (2) tem-se: 2senb cos=
a sen ( a + b) − sen ( a − b) ⇔ senb cos=
a ( sen ( a + b) − sen ( a − b))
2
cos ( a − b) (3) e cos acos b − senasenb =
cos acos b + senasenb = cos ( a + b) (4).
PROMILITARES.COM.BR 159
TRIGONOMETRIA I
p+q p−q
cos ( a + b) + cos ( a − b) =2cos acos b ⇔ cos p + cos q =2 ⋅ cos ⋅ cos
2 2
p+q p−q
cos ( a − b) − cos ( a + b) =2senasenb ⇔ cos q − cos q =2 ⋅ sen ⋅ sen
2 2
OUTRAS FÓRMULAS
sena cos b senb cos a sen ( a ± b) sen ( a ± b)
a sen ( a ± b) ⇔
senacos b ± senb cos= ± = ⇔ tga ±=
tgb
cos a cos b cos a cos b cos acos b cos acos b
π π π π
Seja f : − , → [ −1,1] tal que f(x) = senx uma função bijetora, então a sua inversa é f : [ −1,1] → − , tal que f–1(x) = arcsenx. Assim,
−1
2 2 2 2
160 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
Propriedades:
TREINAMENTO
arccos ( − x ) = π − arccos x, ∀x ∈ [ −1,1]
) x; ∀x ∈ [ −1,1]
cos ( arccos x= 01. O valor da expressão tg1º⋅tg2º⋅ ... ⋅tg88º⋅tg89º é:
arccos ( cos y )= y; ∀y ∈ [ 0, π ] a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco cosseno. 02. (ITA 2000) Sabe-se que x é um número real pertencente ao
intervalo ]0,2π[ e que o triplo da sua secante, somado ao dobro da
sua tangente, é igual a 3. Então, o cosseno de x é igual a:
3 15
a) d)
4 26
2 13
b) e)
7 49
5
c)
13
03. (CN 2009) Um triângulo retângulo, de lados expressos por números
inteiros consecutivos, está inscrito em um triângulo equilátero T de
lado x. Se o maior cateto é paralelo a um dos lados de T, pode-se
concluir que x é aproximadamente igual a
a) 6,5 c) 7,5 e) 8,5
b) 7,0 d) 8,0
PROMILITARES.COM.BR 161
TRIGONOMETRIA I
πx
08. (EN 2013) Qual o valor da expressão cossec2πx + cotg + 2, onde
2
x π
x é a solução da equação trigonométrica arctgx + arctg =
x + 1 4
definida no conjunto – {–1}?
a) 3 d) 2
b) –1 4+ 2
e)
6+ 2 2
c)
2
10. (ITA 2007) Assinale a opção que indica a soma dos 14. (IME CG 2003) Seja α um ângulo do quarto quadrante
k²π 1
elementos de A ∪ B, sendo = A = cujo cosseno é igual a . Determine o valor de y na expressão:
xk sen² =: k 1,2 e 4
24
(3k + 5)π sec2 α − sec α ⋅ cos ecα . (Obs.: secα, cossecα e cotgα) representam
=
B = yk sen² =: k 1,2 . y=
24 1 − ctgα
respectivamente a secante, a cossecante e a cotangente do ângulo α.)
a) 0 2− 2+ 3 a) 4 d) 16 15
d)
3 b) 4 15 e) 15
b) 1
2+ 2 − 3 c) 16
e)
c) 2 3
15. (ITA 1997) Seja n ∈ com n > 1 fixado. Considere o
p
11. (ITA 2009) Considere o triângulo ABC de lados a = BC, b = AC e conjunto= A : p,q ∈ e 0 < q < n . Definimos f: → por
c = AB, e os ângulos internos α = CÂB, β = A B C e γ = B C
A. Sabendo- q
se que a equação x² – 2bx⋅cosα + b² - a² = 0 admite c como raiz dupla, f(x) = [cos(n!πx)]2π. Se f(A) denota a imagem do conjunto A pela
pode-se afirmar que função f, então
162 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
Define-se o ponto P sobre C’ de forma que no início do movimento 05. (ITA 2015) Considere todos os triângulos retângulos com os
de C’ o ponto P coincide com o ponto de tangência (4,0), conforme lados medindo a , 2 a e a. Dentre esses triângulos, o de maior
figura a. Após certo deslocamento, o ângulo de entre o eixo x e a reta
que une o centro das circunferências é α, conforme figura b. hipotenusa tem seu menor ângulo, em radianos, igual a
- Determine as coordenadas do ponto P marcado sobre C’ em 3 1 4
a) arctg . c) arctg . e) arctg .
função do ângulo α. 4 2 5
COMBATE a) 3
. c) 2. e) 2.
2
b) 1. d) 3.
PROMILITARES.COM.BR 163
TRIGONOMETRIA I
∑a x
k=0
k
k
= a0 + a1x + a2x 2 + ... + an xn ,n ∈ . ⇔ 4 tg2 x =
9 − 18 sec x + 9 sec2 x
⇔ 4 ( sec2 x − 1) = 9 − 18 sec x + 9 sec2 x ⇔
Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são
cartesianos retangulares. ⇔ 5sec2 x − 18 sec x + 13 =
0
13
⇔ sec x =∨
1 sec x = ⇔
13. (ITA 2011) Num triângulo AOB o ângulo AÔB mede 135° e os 5
lados AB e OB medem 2. cm e 2 − 3cm , respectivamente. A 5
⇔ cos x =
1 ∨ cos x =
circunferência de centro em O e raio igual a medida de OB intercepta 13
AB no ponto C(≠ B). 5
x ∈ ]0,2π[ ⇒ −1 ≤ cos x < 1 ⇒ cos x =
a) Mostre que OÂC mede 15°. 13
b) Calcule o comprimento de AC.
03. Sejam k – 1, k e k + 1, k ∈ Z, os lados do triângulo retângulo.
14. (ITA 2011)
Pelo teorema de Pitágoras, temos:
π π π π π π
a) Calcule cos2 − sen2 cos − 2sen cos sen . (k + 1)2 = k2 + (k − 1)2 ⇔
5 5 10 5 5 10
π π ⇔ k 2 + 2k + 1= k 2 + k 2 − 2k + 1 ⇔
b) Usando o resultado do item anterior, calcule sen cos .
10 5 ⇔ k 2 − 4k =0 ⇔
15. (ITA 2004) Prove que, se os ângulos internos α, β e γ de um ⇔ k = 0 (não convém) ou k = 4
triângulo satisfazem a equação:
Logo, os lados do triângulo retângulo são 3, 4 e 5.
sen (3α) + sen (3β) + sen (3γ) = 0, então, pelo menos, um dos três
ângulos α, β ou γ é igual a 60º. A figura a seguir representa o triângulo equilátero T e o triângulo
retângulo inscrito.
16. (IME 2010) Considere a sequência
1 11 1 1 1 11 1 1 1 1 1 11
a1 = + , a2 = + + , a3 = + + + ,...
2 22 2 2 2 22 2 2 2 2 2 22
ˆ = DF 3
senDCF ⇒ sen60º = ⇔
19. Resolva a equação 2 sen 11x + cos 3x + 3 sen 3x =
0. DC DC
3 3
⇔ DC= = = 2 3
( )(
20. Determine o valor de 1 − cotg 22o ⋅ 1 − cotg 23o . ) sen60º 3 2
x = AC = AD + DC = 4 + 2 3 ≈ 4 + 2 ⋅ 1,73 = 7, 46
164 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
Consequentemente, o ângulo 1
07. Como −1 ≤ sen ≤ 1 , temos que –1 ≤ x – 2 ≤ 1, ou seja, 1 ≤ x ≤ 3.
ˆ = APP'
APB ˆ + BPP'
ˆ = 60 + 15 = 75 = ABP
ˆ . x
2 1
Portanto, o triângulo ABP é isósceles e AP = AB = 3. Sabemos que para x > a função y = sen é estritamente
π x
PP' PP' 1 3 decrescente, logo ela corta uma única vez a reta y = x – 2.
No ∆APP’, temos sen30 = = = ⇔ PP' = km , que é a
medida da altura do balão. AP 3 2 2
05.
PROMILITARES.COM.BR 165
TRIGONOMETRIA I
∑ x + y =2
2
sec α − sec α ⋅ cos secα
⇒ i i =y = =
i=1
1 − ctgα 15
1− −
15
16 15
11.
2 2 2
16 +
= = 15
16 15 + 15
= 16
( )
x − 2bx ⋅ cos α + b − a = 0 15 15 + 15
1+
⇒ ( −2b cos α ) − 4 ⋅ 1⋅ (b2 − a2 ) = 0 ⇔
2
15
⇔ 4b2 ( cos2 α − 1) + 4a2 = 0 ⇔ b2 sen2 α= a2 ⇔
a2 15.
⇔ sen2 α =
b2 n! n!p
0<q<n⇒ ∈ ⇒ cos π =±1
⇒
= c
2b cos α
= b cos α ⇔ cos =α
c q q
2 b 2n
p p
= ( ±1) = 1 ⇒ f ( A ) = {1}
2n
a2 c2 f = cos n! π ⋅
⇒ sen2 α + cos2 α = 2 + 2 = 1 ⇒ a2 + c2 = b2 q q
b b
Segue que:
3 + cos4x
2
tg x + cotg=
x2 4 = 2 3 + cos4x
1 − cos4x
1 − cos4x
ˆ = θ ⇒ BAD
DAC ˆ = 90 − θ ⇒ ABD
ˆ =θ 8
AD AD
∆ABD : tg=
θ = ⇔ AD= tg θ
BD 17.
CD CD sen2A + sen2B + sen2C
∆ACD : tg=
θ = = tg2 θ
⇔ CD
AD tg θ
2B + 2C 2B − 2C
= 2senAcosA + 2sen cos
2 2
13. Ligando o centro de duas circunferências consecutivas orma-se um = 2senAcosA + 2sen (B + C) cos (B − C)
2π
triângulo isósceles de lados iguais (1 + r), base 2r e ângulo central . Como A + B + C = 180º, temos que B + C = 180º, que implica
Traçando a altura do triângulo, temos: n
sen(B + C) = senA.
Substituindo: 2senA(cosA + cos(B – C))
166 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
A + B − C A − B + C 3
= 2senA 2cos cos Portanto, tgx = m e tgx =
2 2 3
π
=
Logo, x arctg(m) + k.π ou x = + k.π, com k ∈ Z
A + B − C 180o − 2C 6
Como A + B + C = 180º, temos que = = 90o − C ,
2 2
A + B − C
ou seja, cos
2
=
cos 90o =
− C senC ( ) =
b) tgα m =
e tgβ
3
3
=z14 −k cos
(14 − k ) π + isen (14 − k ) π
7 7
=zk cos
(14 − k ) π − isen (14 − k ) π
7 7
Então,
zk + z14 −k =
2cos
(14 − k ) π
7
k) π
(14 − =
cos
7 2
(
1 k 14 −k
z +z )
k = 13,
π
=
cos
7
1 13
2
(
z +z )
k = 11,
Pode-se escrever:
3π
= OO' + O'P
OP = ( 3cos α,3sen α ) + ( 3cos α, −3sen α=) =
cos
7 2
(
1 11 3
z +z )
= ( 3cos α + 4 cos 3
α − 3cosα,3sen α − 3sen α + 4sen3α ) k = 9,
5π
Assim, cos=
7 2
(
1 9 5
z +z )
(
P =( x, y ) = 4 cos α, 4sen α
3 3
)
b) Teremos:
π π π 1
b) Da relação fundamental da trigonometria, tem-se: cos
7
1
( 1
+ cos + cos = ⋅ z + z13 + ⋅ z3 + z11 + ⋅ z5 + z9
7 7 2 2 2
) ( ) ( )
2 2
sen α + cos α =1 π π π 1
x y
2
2 2
2
7 7 7 2
(
cos + cos + cos = ⋅ z + z3 + z5 + z9 + z11 + z13 )
3
4 + 4 =→
1 x 3+y 3 = 16
3 3
π π π 1
(
cos + cos + cos = ⋅ z + z3 + z5 + z7 + z9 + z11 + z13 − z7
7 7 7 2
)
19. π π π 1
cos + cos + cos = ⋅
7
z ⋅ z2 − 1
7
−z
(( ) )
7 7 7 2 z2 − 1
a) 3sec x + m ( 3 cos x – 3 sen x ) = 1
3 cos x + 3 sen x ⋅
cos x
PROMILITARES.COM.BR 167
TRIGONOMETRIA I
= em z14 −k cos
k 0=
(14 − k ) π + isen (14 − k ) π , π
sen 2x − máximo, logo
7 7 3
z14 cos 2π + isen2π
= π π
2x − = + k.2π onde k ∈
z14 = 1 3 2
= em z14 −k cos
k 7=
(14 − k ) π + isen (14 − k ) π , 2x =
5π
+ k.2π onde k ∈
7 7 6
7
z= cos π + isenπ 5π
x= + k.π onde k ∈
z7 = −1 12
Logo,
π 3π 5π 1 z ⋅ (1 − 1) 13.
cos + cos + cos = ⋅ − ( −1)
7 7 7 2 z2 − 1 a) Utilizando o teorema dos senos, temos:
π 3π 5π 1 2− 3 2 2− 3
cos + cos + cos = = ⇔
= senα
7 7 7 2 senα sen135o 2
a π 3π 5π 1 π 3π 5π
De =cos + cos + cos e =cos + cos + cos , 6 − 2
2
b 7 7 7 2 7 7 7 2− 3 2− 3
Sabendo que sen215o = ⇔ sen15 =
o
= ,
4 4 2
os inteiros a = 1 e b = 2 satisfazem concluímos então que:
a π 3π 5π OÂB = 15º
=cos + cos + cos .
b 7 7 7
b) O triângulo ACB é isósceles logo AC = AB = 2 − 3cm.
π 1 3π 1 3 11 5π 1 5 9
( 13
a) cos = ⋅ z + z , cos
7 2
)
7
= ⋅ z + z , cos
2
(
7
)
= ⋅ z +z ;
2
( )
a π 3π 5π
b) Os inteiros a = 1 e b = 2 satisfazem =cos + cos + cos .
b 7 7 7
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 03. B 05. C 07. A 09. B
02. D 04. A 06. E 08. E 10. A
11.
π π
a) Como n é um número inteiro devemos considerar que 0 < <
2⋅n 2
π π 2 3 π 14.
1 − cos 1 − cos − 1 − cos
π 2− 3
n ⇒ = n ⇒ 2= 2 n ⇒ π 3π
=
sen = cos cos2= ⇒ n 2 6π π π π π
2⋅n 2 4 2 4 2 a) n 25 − sen 5 cos 10 − 2sen 5 cos 5 sen 10 .
2
π 2 3 π 2π π 2π π 2π π π
1 − cos − 1 − cos = cos .cos − sen .sen = cos + = cos =
0
n ⇒ 2= 2 n ⇒ π 3 5 10 5 10 5 10 2
= cos = ⇒n 6
2 4 2 n 2
2 b) da relação 1, temos:
2 π 2 π π π π π
π cos − sen cos =
2.sen .cos .sen
b) Calculando, inicialmente, o valor do cos , temos: 5 5 10 5 5 10
12
2 π π π 2π
π π π π π π π 1 2 3 2 2 + cos
6 − sen2 cos 1.cos
cos =cos − =cos ⋅ cos − sen ⋅ sen = ⋅ + ⋅ = 5 5 10 π π 5 sen π .cos=
π 1 π
12 3 4 3 4 3 4 2 2 2 2 4 = cos .sen ⇔= ⇔ sen
π 5 10 π 10. 5 4 10.
2.sen 4.sen
2 3 2 2 + 6 cos2 π − sen2 π cos π 2π 5 10
+ ⋅ = π π
1.cos
π π 1 π π
2 2 2 4 5 5 10 5
= cos .sen ⇔ = sen .cos= ⇔ sen .cos
π 5 10 π 10. 5 4 10. 5
2.sen π 4.sen
Obtendo, agora, o valor5de sen . 10 2π π 2π π π
24 Pois, cos= sen ( = + )
5 10 5 10 2
2+ 6
π 1 − 4− 2− 6
1 − cos
π 12 = 4 4 4 − 2 − 6 15. Sejam α, β e γ as medidas dos ângulos internos de um triângulo
=sen = = (α, β e γ ϵ ]0, π[).
24 2 2 2 8
4− 2− 6 Temos que α + β + γ = π ⇔ γ = π - α - β.
4 4− 2− 6 sen(3α) + sen(3β) + sen(3γ) =
=
2 8
sen(3α) + sen(3β) + sen [3(π - α - β)] =
2 sen [(3α + 3β)/2] cos [(3α - 3β)/2] + sen [3π - (3α + 3β)] =
12. 2 sen [(3α + 3β)/2] cos [(3α - 3β)/2] + sen (3α + 3β) =
1 3 π 2 sen [(3α + 3β)/2] cos [(3α - 3β)/2] + 2sen [(3α + 3β)/2] cos [(3α + 3β)/2] =
sen(2x) − 3 cos(2x)
= sen(2x) − =
cos(2x) ⋅ 2 2.sen 2x −
2 2 3 2 sen [(3α + 3β)/2] { cos [(3α - 3β)/2] + cos [(3α + 3β)/2]} =
2 sen [3(α + β)/2] 2 cos (3α/2) cos (- 3β/2) =
Para que a expressão seja máxima deveremos ter
4 sen [3(π - γ)/2] cos (3α/2) cos (3β/2) =
168 PROMILITARES.COM.BR
TRIGONOMETRIA I
∏ cos =
k =1
π 1
.
6 2 k −1
cos
π
219 ⋅ 6
π
2 ⋅6
π
⋅ cos 18 ⋅ cos 17 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ cos 0
2 ⋅6
π
2 ⋅6
ANOTAÇÕES
π
Multiplicando e dividindo o produtório por sen e utilizando por
sen2α 6.219
várias vezes a relação senα.cos α = , temos que:
2
20
∏ k =1
π 1
cos . k −1 =
6 2 21
3
2 .sen π
6 ⋅ 219
17.
sen α sen(2α ) sen α cos(2α ) + cos α sen(2α )
+ = 2tg(3α ) ⇔ = tg(3α ) ⇔
cos α cos(2α ) cos α cos(2α )
sen(3α ) sen(3α ) 1 2
=
2 ⇔ sen(3α ) − =0⇔
cos α cos(2α ) cos(3α ) cos α cos(2α ) cos 3α
cos 3α − 2cos α cos(2α )
sen(3α ) =0⇔
cos α cos(2α )cos(3α )
cos α cos 2α − sen α sen2α − 2cos α cos 2α
sen(3α ) =0⇔
cos α cos(2α )(cos 3α )
cos α
sen(3α ) = 0 ⇔ sen(3α ) = 0 ⇔
cos α cos 2α cos 3α
3α = kπ ⇔
kπ
α=
3
π π
Como α ∈ 0, , o conjunto verdade da equação é V = {0, }
2 3
PROMILITARES.COM.BR 169
TRIGONOMETRIA I
ANOTAÇÕES
170 PROMILITARES.COM.BR
NÚMEROS COMPLEXOS
Seja z= (a,b)= a + bi
MEDIATRIZ
O conjunto dos pontos tais que:
=r a2 + b2 é o módulo do complexo z.
|z - z1| - |z - z2| é a mediatriz do segmento z1z2.
a b
cosθ= ; senθ= ⇔ a= r cos θ e b=rsenθ
r r
=
z r(cos θ + isenθ= ) rcisθ (Forma Trigonométrica)
com θ ∈ [0,2π], θ é o argumento principal.
ELIPSE
O conjunto dos pontos tais que:
|z - z1| + |z - z2| = 2a, com 2a > |z1 - z2|.
PROMILITARES.COM.BR 187
NÚMEROS COMPLEXOS
zk = 5 1 = cis 2kπ
5
k = 0 , z1 = 1
2π 2π 2π
k = 1 , z2 = cis
= cos + isen
5 5 5
4π 4π 4π
k = 2, z3 = cis
= cos + isen
5 5 5
6π 6π 6π
k = 3, z4 = cis
= cos + isen
5 5 5
8π 8π 8π
k = 4, z5 = cis
= cos + isen
5 5 5
FORMA EXPONENCIAL
Um complexo de módulo unitário pode ser representado na forma
cos θ + i ⋅ sen θ = ei θ
Acompanhe a “demonstração” usando Moivre
n
θ θ
cos θ + i ⋅ sen
= θ cos + i ⋅ sen ∀n ∈
= N*
n n
n n
θ θ θ
= lim cos + i ⋅ sen = lim 1+ i ⋅ =
x →∞
n n x →∞
n
n/i θ i θ
1
lim 1+
= ei θ
=
n / iθ
x →∞
Lembre-se que
n
1
lim 1+ =
e, cos0
= 1 e que se x → 0, x ≈ senx
x →∞
n
Portanto, a forma exponencial de um complexo é (i) Qualquer valor de k > 4 dará uma solução repetida
=z r ( cos θ + i ⋅ sen
= θ ) r ei θ (ii) As cinco raízes são os vértices de um pentágono regular
inscrito em uma circunferência de raio unitário centrada na origem.
188 PROMILITARES.COM.BR
NÚMEROS COMPLEXOS
4
EXERCÍCIOS DE 07. (IME 2013) Considere a equação em , ( z − 5 + 3i) =1. Se z0 é a
03. (EN 2014) Desenha-se no plano complexo o triângulo T com O polígono regular cujos vértices são os afixos de 4
Eé
vértices nos pontos correspondentes aos números complexos a) BEHK. c) ADGJ. e) CEIK.
z1, z2 , z3 , que são raízes cúbicas da unidade. Desenha-se o triângulo b) CFIL. d) BDHJ.
S, com vértices nos pontos correspondentes aos números complexos
w 1, w 2 , w 3 , que são raízes cúbicas de 24 3. Se A é a área de T e 09. (IME 2018) Seja a função H: → definida por
B é a área de S, então
a3s3 + a2s2 + a1s + a0
a) B = 12A H(s) =
b2s2 + b1s + a0
b) B = 18A
com aj e bk reais, para j = 0, 1, 2, 3 e k = 0, 1, 2. Seja a função
c) B = 24A
f : → em que f(w ) é a parte real de H(iw ) em que i= −1 é a
d) B = 36A
unidade imaginária e w ∈ . A afirmação correta a respeito de f(w )
e) B = 42A é:
10 a) f(w ) é uma função impar.
1+ 3i
04. (IME 2015) z =
Se , então o valor de b) f(w ) é uma função par.
1− 3i
2arcsen(Re(z)) + 5arctg(2Im(z)) é igual a c) f(w ) é sempre negativa.
d) f(w ) é sempre positiva.
2π
a) − . 4π e) f(w ) é uma função periódica.
3 d) .
3
π
b) − . 5π | z − 2 |=| z + 4 |
3 e) . 10. (EFOMM 2018) Resolvendo o sistema , para
3 | z − 3 | + | z + 3 |=
10
2π z complexo, encontramos como solução
c) .
3
8 6 8 6
a) −1+ i; − 1− i
05. (IME 2013) A soma das raízes da equação em , z8 − 17 z4 + 16 =
0, 5 5
tais que z − | z |=
0, é 8 6 8 6
a) 1. c) 3. e) 5. b) +1+ i; + 1− i
5 5
b) 2. d) 4.
6 8 6 8
c) −1+ i; − 1− i
5 5
06. (IME 2013) Seja λ solução real da equação λ + 9 + 2λ + 17 =12.
6 8 6 8
Então a soma das soluções z, com Re z > 0, da equação z = λ − 32, é
4
d) +1+ i; + 1− i
5 5
a) 2. d) 4.
b) 2 2. e) 16. 8 6 8 6
e) +1− i; − 1− i
c) 4 2. 5 5
PROMILITARES.COM.BR 189
NÚMEROS COMPLEXOS
11. (EN 2017) Seja z um número complexo e i a unidade imaginária. 17. (IME 2015) Descreva o lugar geométrico do número complexo z
Determine z de forma que o triângulo de vértices i, z e iz seja equilátero que atende à equação
e assinale a opção correta. arg(z− z1) − arg(z− z2 ) − arg(z− z3 ) =
k π,
−5 πi πi em que z1 é real, z2 e z3 são complexos conjugados com parte
( 3 − 2)e 4
( 3 + 2)e 4
imaginária não nula e k é um número inteiro.
a) z= ou z = −
2 2
Obs.: arg(z) é o argumento do número complexo z.
πi −πi
( 5 + 3)e 6
( 5 − 3)e 6
18. Mostre que as imagens dos complexos se z, w e s são vértices de
b) z= ou z = −
2 2 um triângulo eqüilátero então z2 + w2 + r2 = zw + zr + wr.
−3 πi πi
( 6 + 3)e 4
( 6 − 3)e 4 19. (IME 2012) Seja o número complexo Z = a + bi, com a e b ∈ (real)
c) z= ou z =
2 2
a 3 (1+ ab )
= 3 2
15. (IME 2007) Sejam z e w números complexos tais que: 2(a + bi)
03. (ITA 2017) Considere a equação (a − bi)501 = .
2 2 (a2 + b2 )250 + 1
w − z =4 + 12i
O número de pares ordenados (a, b) ∈ 2 que satisfazem a equação é
z − w =2 + 4i
a) 500. d) 503.
onde z e w representam, respectivamente, os números complexos
conjugados de z e w. O valor de z + w é: b) 501. e) 504.
a) 1 – i d) 2 – 2i c) 502.
b) 2 + i e) –2 + 2i
04. (ITA 2016) Considere o polinômio p com coeficientes complexos
c) –1 + 2i
definido por p(z) = z4 + (2 + i)z3 + (2 + i)z2 + (2 + i)z + (1+ i).
190 PROMILITARES.COM.BR
NÚMEROS COMPLEXOS
05. (ITA 2016) Considere as afirmações a seguir: 11. (IME 2015) Seja M ⊂ dado por M = {| z2 + az − 1|: z ∈ e | z |= 1},
I. Se z e w são números complexos tais que z − iw =−
1 2i e com a ∈ . Determine o maior elemento de M em função de a.
w − z = 2 + 3i, então z2 + w 2 =−3 + 6i.
iθ
II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem 12. (IME 2009) Seja z = ρ ⋅ e um número complexo onde ρ e θ
2 | z |2 + z2 = 4 + 2i é igual a zero. são, respectivamente, o módulo e o argumento de z e i é a unidade
imaginária. Sabe-se que= ρ 2a cos θ , onde a é uma constante real
III. Se z= 1− i, então z59= 229 (−1+ i). positiva. Determine a representação de z no plano complexo é
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. d) apenas II e III. 9z2
13. Resolva a equação z2 + –5, onde z pertence ao conjunto
=
( z + 3)
2
b) apenas I e II. e) I, II e III.
dos números complexos.
c) apenas I e III.
2Z
06. (IME 2007) Assinale a opção que indica o módulo do número 14. (IME 2016) Seja Z um número complexo tal que possui
Zi
1 3π
complexo , x ≠ kπ, k ∈ . argumento igual a e log3 (2Z + 2Z + 1) =
2. Determine o número
1+ icot g x 4
complexo Z.
a) | cos x |
b) (1 + sen x) / 2
z3
c) cos2 x 15. (IME 2009) Sabe-se que z1 z2 = e z3 + z4 – z3 – z4 =
0 , sendo
z4
d) | cos sec x |
z1, z2, z3 e z4 números complexos diferentes de zero. Prove que z1 e z2
e) | sen x | são ortogonais.
4
Obs.: números complexos ortogonais são aqueles cujas representações
3
1− ix 1+ 1 1− i gráficas são perpendiculares entre si e z é o número complexo
07. (IME 2007) Considere a equação 16 = − .
1+ ix 1− i 1+ i conjugado de z.
Sendo x um número real, a soma dos quadrados das soluções dessa
equação é
16. (IME 2017) Sejam os complexos z= a + bi e w = 47 + ci, tais que
a) 3 c) 9 e) 15
z3 + w = 0. Determine o valor de a, b e c, sabendo que esses números
b) 6 d) 12 são inteiros e positivos.
c) z ∈ [5,6] .
19. (IME 2011) Sejam z=
1 10 + 6i e z2= 4 + 6i , onde i é a unidade
d) z ∈ [6,7] .
z – z1 π
imaginária, e z um número complexo tal que arg = ,
1 z – z2 4
e) z+ > 8 .
z
determine o módulo do número complexo ( z − 7 − 9i) .
Obs.: arg ( w ) é o argumento do número complexo w.
09. (EN 2016) O conjunto S formado por todos os números complexos
z que satisfazem a equação | z − 1| = 2 | z + 1| é representado
geometricamente por uma 20. (ITA 2014)
a) reta vertical. a) Determine o valor máximo de | z + i |, sabendo que
5 4 | z − 2 |= 1, z ∈ .
b) circunferência de centro , 0 e raio .
3 3 b) Se zo ∈ satisfaz (a), determine zo .
c) parábola com vértice na origem e eixo de simetria 0x.
d) elipse de centro (−3, 0) e eixo maior horizontal.
5 4 GABARITO
e) circunferência de centro − , 0 e raio .
3 3 EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. No plano complexo seja O a origem e C o ponto associado ao
10. (EN 2015) Considere os números complexos da forma complexo i, então a circunferência no enunciado tem centro em C e
π passa por O.
=zn p cis (17 − n), , com n ∈ * . O menor número natural n, tal
50 π
arg z1 = ⇒ OZ = π ⇒ OCZ =ˆ 1 COZ
= =ˆ 1O π ⇒ o triângulo
ˆ 1 CZ
que o produto z1 ⋅ z2 ⋅ ⋅ zn é um número real positivo, é igual a 6
1
3 3
a) 8 d) 33 COZ1 é equilátero ⇒ OZ1 = 1
b) 16 e) 50 3 1 3 1
⇒ z1 = + i ⇒ z1 = − i
c) 25 2 2 2 2
PROMILITARES.COM.BR 191
NÚMEROS COMPLEXOS
3 y 06. B
z2 =x + yi ⇒ Re ( z1 ⋅ z2 ) = x + = 0 ⇔ y =− 3x Reescrevendo a equação, obtemos
2 2
Se z2= x + yi está na circunferência de centro i e raio 1, temos: λ + 9 + 2λ + 17= 12 ⇔ λ + 9 + 2( λ + 9) − 1
= 12.
2
y Fazendo α = λ + 9, vem
z2 − i =1 ⇒ x + ( y − 1) i =1 ⇒ x 2 + ( y − 1) =1 ⇒ − + ( y − 1) =1
2 2
3
2α2 =
− 1 144 − 24α + α2
⇔ 4y 2 − 6y =0⇔y=
3
0 ou y = ⇒ z2 =0 ou z2 =−
3 3
+ i 2α2 − 1
= 12 − α ⇒
2 2 2 12 − α ≥ 0
α2 + 24α − 145 = 0
⇔
02. E α ≤ 12
α = 5 ou α = −29
i (1+ i) − 1 i ( 2i) − 1
22 11
=−1− 2048i ⇔
S22 = = α ≤ 12
(1+ i) − 1 i
⇔ α =5.
c = −1 e d = −2048 ⇒ c + d = −2049
Daí,
03. A λ + 9 = 5 ⇒ λ + 9 = 25
O triângulo T é um triângulo equilátero inscrito numa circunferência ⇔ λ =16,
de raio 1 e o triângulo S é um triângulo equilátero inscrito numa
e a equação em z fica
circunferência de raio 2 3. Ou seja:
z 4 = 16 − 32 ⇒ z = 4 −16.
3 2kπ
z =1 → z =1⋅ cis , com k =0,1,2.
3 Logo, se a + bi = −16, então ρ= | a + bi =| 16 e θ = arg(a + bi) = π.
Portanto, pela Segunda Fórmula de Moivre, segue que as raízes
π
( ) 2k
3
w 3 = 24 3 = 2 3 → w = 2 3 ⋅ cis , com k = 0, 1, 2. quartas de -16 são
3
Sabendo que a razão entre as áreas de figuras semelhantes é igual ao= π π 3π 3π
z0 4 16 cos + isen= , z1
4
16 cos + isen ,
quadrado da razão da semelhança, pode-se escrever: 4 4 4 4
A 1
2
1 4 5π 5π 7π 7π
= = → B = 12A =z2 16 cos + isen
= e z3
4
16 cos + isen .
B 2 3 12 4 4 4 4
Destas, somente z0 e z3 satisfazem Re z > 0 e, portanto, a soma
pedida é
04. D
2 +i 2 + 2 −i 2 =2 2.
10
1 3
2 + ⋅ i
1+ 3 ⋅ i 2 2 10
10 10
= cos 60 + isen60° = cos( −240°) +07.
o
B −240° 10 =
=
2
1
+
3
⋅ i o i ⋅ sen ( )
10
1+1−3 ⋅3i ⋅ i 22 1 −2 3 ⋅i cos cos 300 + isen300
60o + isen60° °
10
10
= 2 2 = = cos( −240°) + i ⋅ sen ( −240° ) =
10 1 − 3 ⋅ i 1 3 cos 300o + isen300°
en60° 2 − ⋅ i
⋅ sen 10 =
= =cos([cos120 2 ( −2240
−240°°)++i ⋅i sen120 °] °=) cos1200
10
° + i ⋅ sen1200 = − +
1 3
⋅i
en300° 2 2
1 3
= [cos120° + i ⋅ sen120°] = cos1200° + i ⋅ sen1200 = − +
10
⋅i
2 2
1 3
00 = − + Logo, ⋅ i 2arcsen(Re(z)) + 5arctg(2Im(z)) = 2 ⋅ − π + 5 ⋅ π = 4 π .
2 2
6 3 3
05. C
Seja z= a + bi, com a, b ∈ .
Sabendo que z− | z | =
0, vem
z= | z | ⇔ a + bi= a2 + b2
⇔ (a + bi) = a2 + b2
2
192 PROMILITARES.COM.BR
NÚMEROS COMPLEXOS
08. A
( −a3b1 + a2b2 ) w 4 + ( −a0a2 + a1b1 − a2b2 ) w2 + a02
=
Sendo O o centro da circunferência, temos: H (iw ) +
( a0 − b2w2 ) + (b1w )2
2
ˆ= 2=π π
AOB
12 6 (a b w
3 2
5
+ ( −a0a3 + a2b1 − a1b2 ) w 3 + ( a0a1 − a0b1 ) w )i
ˆ = 4 ⋅ π = 2π
AOE (a 0 − b2w 2 2
) + (b1w )
2
6 3
( −a3b1 + a2b2 ) w 4
+ ( −a0a2 + a1b1 − a2b2 ) w 2 + a02
f (w) =
Sendo z 4 o número complexo cujo afixo é o ponto E,
(a )
2
+ (b1w )
2
0 − b2w 2
2π 2π
z4 =
1⋅ cos + isen ( −a b + a b )( − w ) + ( −a0a2 + a1b1 − a2b2 )( − w ) + a20
4 2
3 3 f ( −w ) = 3 1 2 2
Fazendo z = ρ ( cos θ + isenθ ) , (
2 2
a0 − b2 ( − w ) + (b1 ( − w ) )
2
)
4
z =ρ 4
( cos 4θ + isen4θ ) ( −a3b1 + a2b2 ) w 4 + ( −a0a2 + a1b1 − a2b2 ) w2 + a02
f ( − w )= f ( w )=
( a0 − b2w2 ) + (b1w )2
2
Daí,
f ( −w ) = f (w)
2π 2π
ρ4 ( cos 4θ + isen4θ ) = 1⋅ cos + isen
3 3 Assim, f ( w ) é uma função par.
2π
=ρ 1e cos= 4θ cos
3 10. A
2π z − 2 = z + 4
De cos 4θ =cos ,
3
2π z − 3 + z + 3 =
10
4=θ + 2kπ, =k 0, 1, 2, 3
3 Fazendo z= x + yi, com x e y reais,
π
=
θ (1+ 3k ) ,=
k 0, 1, 2, 3
( x − 2)2 + y 2 = ( x + 4 )2 + y 2 ( i)
6
Para k = 0 ,
( x − 3) 2
+y +2
( x + 3) 2
+y =2
10 (ii)
π
θ= Da equação (i) ,
6
Para k = 1, ( x − 2)2 + y 2 = ( x + 4 )2 + y 2
2π ( x − 2)2 − ( x + 4 )2 = 0
θ=
3 ( x − 2 + x + 4 ) ⋅ ( x − 2 − x − 4 ) =0
Para k = 2, 2x + 2 =0
7π x = −1
θ=
6 Substituindo x = −1 na equação (ii) ,
Para k = 3,
( −4 )2 + y 2 + 22 + y 2 =
10
5π
θ=
3 Fazendo y 2 + 4 =
a,
( ) = (10 − a )
2 2
12 + a
09. B
12 + a= 100 − 20 a + a
a3s3 + a2s2 + a1s + a0
H (s) = 20 a = 88
b2s2 + b1s + a0
22
a3 (iw ) + a2 (iw ) + a1 ⋅ (iw ) + a0
3 2
a=
H (iw ) = 5
b2 (iw ) + b1 ⋅ (iw ) + a0
2
2
22
a=
a ⋅ i3 ⋅ w 3 + a2 ⋅ i2 ⋅ w 2 + a1 ⋅ w ⋅ i + a0 5
H (iw ) = 3
b2 ⋅ i2 ⋅ w 2 + b1 ⋅ w ⋅ i + a0
Verificando,
−a3w 3i − a2w 2 + a1wi + a0
H (iw ) =
(a )
2 2
− b2w 2 + b1wi 22 22
0 12 + + = 10
5 5
H (iw )
−a3w 3i − a2w 2 + a1wi + a0
⋅
(a
0 )
− b2w 2 − b1wi
784 22
(a0 − b2w 2
) + b wi1 (a
0 − b2w 2
) − b wi
1 25
+
5
= 10
28 22
+ = 10
5 5
10 = 10
PROMILITARES.COM.BR 193
NÚMEROS COMPLEXOS
2
22 | Z1 | → corda da circunferência de diâmetro = 2 | Z2 |
Logo, a = é solução da equação 12 + a + a =
10
5 | Z1 |≤ 2 | Z2 |
2
Como =
a y + 4,
784 12. A
y2
= −4
25
Desenvolvendo o somatório:
384
y2 = 15 2k −1 15
π π π π 3π 29π
25
8 6 = k 1=k 1
∑ Img cos 36 + i ⋅ sen 36=
∑ sen(2k − 1)=
36
sen
36
+ sen
36
+ ... + sen
36
y= ± 15 2k −1 15
5 π π π π 3π 29π
Então,
= k
∑ 1=
Img cos
36
+ i ⋅ sen =
36 k 1
∑
sen(2k − 1)
= sen
36 36
+ sen
36
+ ... + sen
36
z=
−1− 3
+
−1− 3
i=
(
6 + 2 5π
cis =
)6+ 2 ( ) e4
x2 − x + 1 = 0 ⇔ x =
1
±
3 π
i ⇔ x = cis ±
2 2 2 4 2 2 2 3
ou 1
Como: cisθ + = cisθ + cis( −θ=
) 2cos θ
πi cisθ
z=
−1+ 3
+
−1+ 3
i=
(
6 − 2 π
cis =
)
6− 2 ( ) e4
x6 =
1 π
+ 6 2cos 6.
= 2 cos= ( 2π ) 2
2 2 2 4 2 x 3
2a solução:
2
12. C 1 1 1
12 ⇔ x 2 + 2 + 2 =
x + = 1 ⇔ x2 + 2 =
−1
Calculando: x x x
3
=
Z2 ai, a ∈ 2 1
( −1)3 ⇔ x6 + 6 + 3x 2 ⋅ 2 ⋅ x 2 + 2 =
1 1 1
| Z1 − ai | =
|a| x + 2 = −1
x x x x
1 1
distância de Z1 até ai = | a | x 6 + 6 + 3 ⋅ ( −1) =−1 ⇔ x 6 + 6 =2
x x
Z1 → circunferência do centro em ai e raio | a |
194 PROMILITARES.COM.BR
NÚMEROS COMPLEXOS
n ⋅ (n + 1) π n ⋅ (n + 1) ⋅ π
⋅ → z ⋅ z2 ⋅ z3 zn =1⋅ cis
2 3 6 z
Assim, para que o produto seja um número real positivo seu w 120°
α
argumento deve ser um arco congruente a 2π. Assim, o menor valor
positivo de n será:
120°
n ⋅ (n + 1) ⋅ π
= 2π → n ⋅ (n + 1) = 12 → n = 3
6
17. Considerando: r
z1 = w
Pelo desenho, podemos escrever:
z2= a + bi
z = ρ cis α
z3= a − bi
w = ρ cis (α + 120°) = ρ cis α cis 120° = z cis 120°
z= x + yi
r = ρ cis (α + 240°) = ρ cis α cis 240° = z cis 240°
Pode-se escrever, a partir da equação do enunciado:
• z2 + w2 + r2 = z2 + z2 cis2 120° + z2 cis2 240° = z2 (1 + cis 240° + cis 480°)
z − z1 = (x − w ) + yi
• zw + zr + wr = z (z cis 120°) + z (z cis 240°) + (z cis 240°) =
z − z2 = (x − a) + (y − b)i
z2 cis
= 120 2 2
° + z cis 240° + z cis
360 z2 + z2 cis 240° + z2 cis 480°.
° =
z − z3 = (x − a) + (y + b)i cis 480 ° 1
⇓
cis(360°+120° )
Fazendo:
Logo, z2 + w2 + r2 = zw + zr + wr.
y
z− z1 = α → t g α =
x−w
19.
y−b
z− z2 = β → t g β = 3 2
x−a a − 3ab = 3
3
y+b 2
b − 3a b =−3
z− z3 = θ → t g θ =
x−a Z =a + bi ⇒ Z3 =a3 + 3a2bi + 3ab2i2 + b3i 3 =(a3 − 3ab2 ) + (3a2b − b3 )i
3
Substituindo na equação dada, tem-se: ⇒ Z3 =3 + 3i ⇒ Z = 32 + 32 = 18 ⇒ Z =6 18
α − β − θ = kπ, sendo k um número inteiro.
α − β = θ + kπ → t g θ = tg (α − β)
20. Como ak são os termos de uma PA então an +1 − an =
q onde q é a
tg α − tg β razão desta PA. Sendo assim,
t g θ= → t g θ + t g θ ⋅ tg α ⋅ tg β= tg α − tg β
1+ tg α ⋅ tg β
q = (r – s) + (r + s)i – (r + si) = -s + ri e ainda
t g θ ⋅ tg α ⋅ tg β= tg α − tg β − t g θ
an =a1 + (n − 1) . q ⇔ r + si =1− i + (n − 1)(ri − s) ⇔
Substituindo e desenvolvendo:
r =−1 s(n − 1)
t g θ ⋅ tg α ⋅ tg β= tg α − tg β − t g θ ⇔ r + si =1− s(n − 1) + i(r(n − 1) − 1) ⇔
s = r(n − 1) − 1
y+b y y−b y y−b y+b
⋅ ⋅ = − − n−2 n
x−a x−w x−a x−w x−a x−a =
O que dá como solução s = e r .
n2 − 2n + 2 n2 − 2n + 2
y ⋅ (y − b )
2 2
y −2y y ⋅ ( y2 − b2 ) y ⋅ ( x − a) − 2y ⋅ ( x − w )
= + → =
( x − w ) ⋅ ( x − a) x − w x − a ( x − w ) ⋅ ( x − a)
2 2
( x − w ) ⋅ ( x − a) EXERCÍCIOS DE COMBATE
y ⋅ ( y2 − b2 ) ⋅ ( x − w ) ⋅ ( x − a) = y ⋅ ( x − a) − 2y ⋅ ( x − w ) ⋅ ( x − w ) ⋅ ( x − a)
2
01. D 06. E
y ⋅ ( y2 − b2 ) =y ⋅ ( x − a) − 2y ⋅ ( x − w ) ⋅ ( x − a) 02. C 07. B
2
3 2 2 2
y − yb − yx + 2yxa − ya + 2yx − 2yxa − 2ywx + 2ywa =
02 03. D 08. E
y ⋅ (b + a − x − y − 2wx + 2wa) =
2 2 2 2
0 04. E 09. E
05. B 10. A
PROMILITARES.COM.BR 195
NÚMEROS COMPLEXOS
2Z 2b2 − 8
arg =arctg =−1 → 2b − 8 =−8b ⇒ 2b + 8b − 8 =0 ⇒ b + 4b − 4 =
2 2 2
Zi 8b
11. Vamos considerar o complexo z= x + y i. ∆= 42 − 4 ⋅ 1⋅ −4 ⇒ ∆= 32= 22 ⋅ 22 ⋅ 2
Como:
1 −4 ± 4 2 b =−2 + 2 2 (não convém, pois | b |> 2)
z =1⇒ z ⋅ z =1⇒ z = = b ⇒
z 2 b =−2 − 2 2
1
z2 + az − 1 = z ⋅ z + a − = z ⋅ z + a − z =1⋅ x + yi + a − x + yi = a + 2yi = aPortanto
+ ( 2y ) Z será igual a:
2 2
z Z = 2 + −2 − 2 2 i ( )
+ a − x + yi = a + 2yi = a2 + ( 2y )
2
Portanto,
z2 −1 ± i 11 17. Sabendo que z = 1 + iy, com y > 0, segue que z pertence
=−1 ⇔ z2 + z + 3 =0 ⇔ z =
z+3 2 ao primeiro quadrante do plano complexo. Além disso, temos
,
ou π
y = tg Argz, com Argz ∈ 0, . Daí,
z 2
−5 ± i 35 2
=−5 ⇔ z2 + 5z + 15 =0 ⇔ z = | z | = 1 + y 2
= 1 + tg2
Argz = sec Argz.
z+3 2 .
Logo, o conjunto solução da equação é Como a > 1 e a = z , da Primeira Fórmula de Moivre, vem
10
196 PROMILITARES.COM.BR
NÚMEROS COMPLEXOS
20.
Solução: (4 + 2 2, 2 + 1) ou ( −2 2, − 2 − 1).
1, com z= x + yi e x, y ∈ , vem
a) Desde que | z − 2 | =
19. 3 2 | z − 2 | = 1 ⇔ | x − 2 + yi | = 1
1ª SOLUÇÃO: ⇔ (x − 2)2 + y 2 =
1
z − z1 ( x + yi) − (10 + 6i) ( x − 10 ) + ( y − 6 ) i
z = x + yi ⇒ = = = ⇒ (x − 2)2 + y 2 =
12 ,
z − z2 ( x + yi) − ( 4 + 6i) ( x − 4 ) + ( y − 6 ) i
( x − 10 ) + ( y − 6 ) i ( x − 4 ) − ( y − 6 ) i ou seja, os números complexos z que satisfazem | z − 2 | =
1, pertencem
= à circunferência de centro em (2,0) e raio 1.
( x − 4 ) + ( y − 6)
2 2
z – z1 π π z – z1 z – z1
arg = e tg =1 ⇒ Re =Im
z – z 2 4 4 z – z 2 z – z2
⇒ ( x − 10 )( x − 4 ) + ( y − 6 ) = 6 ( y − 6 ) ⇔ ( x − 7) + ( y − 9 ) = 18
2 2 2
( x − 7) + ( y − 9) =
2 2
⇒ z − 7 − 9i= 18= 3 2
.
2ª SOLUÇÃO:
Sejam z1 = (10,6 ) , z2 = ( 4,6 ) e w = ( 7,9 ) .
Sendo A ⋅ B o produto escalar entre A e B, tem-se:
( z1 − w ) ⋅ ( z2 − w ) =( 3, −3) ⋅ ( −3, −3) =−9 + 9 =0 .
Queremos calcular a medida do segmento AB.
Logo, o ângulo entre ( z1 − w ) e ( z2 − w ) mede 90º.
z – z1 π = AC + CB e CB = 1, falta calcular AC. Daí,
Como AB
Como arg = , o ângulo entre ( z1 − z ) e ( z2 − z ) mede 45º,
z – z2 4 =
AC (2 − 0)2 + (0 − ( −1))=
2
=
5 e, portanto, AB 5 + 1.
portanto podemos concluir que os pontos z1 , z2 e z pertencem a
uma circunferência de centro em w e raio z1 − w =
3 2. b) Os triângulos CBD e CAO são semelhantes por AA. Logo,
Logo, z − 7 − 9i = z − w = 3 2 . CD CB 2 BD CB 1
= ⇔ CD = e = ⇔ BD = .
OC AC 5 OA AC 5
3ª SOLUÇÃO:
No plano complexo, sejam z1 = (10,6 ) e z2 = ( 4,6 ) . 2 1 10 + 2 5 5
Portanto, z0 =2+ + i= + i.
5 5 5 5
ANOTAÇÕES
z – z1 π π π
arg = ⇒ arg ( z − z1 ) − arg ( z − z2 ) = ⇒ z2zz
ˆ 1=
z – z2 4 4 4
(sentido trigonométrico)
Logo, z está no semiarco capaz de 45º sobre o segmento z1z2 ,
representado na figura.
Seja O o centro do semiarco capaz, então z1Oz ˆ = 90° . Daí,
2
=
z1z2 z= 1z2
e =
6 Oz1 Oz=2 z1z2 sen 45= ° 3 2 .
Logo, o raio do semiarco capaz é 3 2 .
z − z
z2O = z2M + MO = 1 2 + ( 0,1) OM = ( 3,3)
2
O =z2 + z2O =( 4,6 ) + ( 3,3) =( 7,9 )
PROMILITARES.COM.BR 197
NÚMEROS COMPLEXOS
ANOTAÇÕES
198 PROMILITARES.COM.BR
POLINÔMIOS
Atenção!
POLINÔMIO COMPLETO
Frequentemente na subtração de polinômios é preciso eliminar
É aquele que não possui coeficientes nulos. Um polinômio
parênteses. Deve-se atentar para o fato do sinal menos incidir sobre
completo de grau n possui n + 1 termos.
todos os termos entre parênteses de acordo com a propriedade
distributiva da multiplicação.
VALOR NUMÉRICO Exemplo: x2 − 3x + 1 (x2 − 5x + 1) = x2 − 3x + 1 − x2 + 5x − 1 = 2x
O valor numérico de p(x) em a (a ∈ C) é a imagem de a pela
função p, ou seja, P(x) = aoan + a1an−1 +a2an−2 + ... + an−1a + an
Exemplos: MULTIPLICAÇÃO DE POLINÔMIOS
P(x) =2x −5x + 2x −x +1 ⇒ P(2) = 2.2 −5.2 +2.2 −2 +1 =1
4 3 2 4 3 2 Para multiplicar polinômios basta aplicar a distributividade da
multiplicação.
P(x) = x −2ix −x + (3i −2) ⇒ P(i) = i −4i.i −i + (3i −2) = 5i −2
3 2 3 2
Exemplo:
P(x) = x3 +3x2 +2x ⇒ P(−1) = (−1)3 +3.(1)2 +2.(−1) = 0
(x3 +2x −1)(x2 + x + 2) = x5+ x4 + 2x3 + 2x3 + 2x2 +4x − x2 − x − 2 =
Observação x5 + x4 + 4x3 + x2 + 3x − 2
P(1) = ao + a1 +a2 + ... + an−1 + an é a soma dos coeficientes. Note que se o produto de dois polinômios é nulo, pelo menos um
P(0) = an é o termo independente. dos polinômios deve ser nulo.
p⋅q = 0 ⇔ p = 0 ou q = 0
Observação
RAÍZES O grau do produto é a soma dos graus dos fatores.
Chamam-se raízes do polinômio P(x) os valores de x ∈ C tais que
gr(p⋅q) = gr(p) +gr(q)
P(x) = 0.
No exemplo acima, o produto de fatores de graus 3 e 2 teve graus
Um polinômio de grau n possui exatamente n raízes reais ou
2 + 3 = 5.
complexas. Desta forma, a quantidade de raízes reais é no máximo n.
Exemplo:
O polinômio P(x) = x3 + 2x2 − x − 2 é um polinômio completo de DIVISÃO DE POLINÔMIOS
grau 3 e possui três raízes reais: 1, 1 e 2.
Dados dois polinômios P(x) e D(x), de graus p e q, respectivamente,
dividir P(x) por D(x) significa é encontrar dois polinômios Q(x) e R(x),
GRAU denominados quociente e resto, respectivamente, que satisfazem
Dado um polinômio P(x) com pelo menos um termo de coeficiente P(x) = D(x) ⋅ Q(x) + R(x)
não nulo, o grau de P, indicado por gr(P) é o maior dos expoentes da onde o grau de R(x) deve ser menor que o grau de D(x) ou R(x) = 0.
variável x nos termos com coeficientes não nulos. Se gr(P) < gr(D), então Q(x) = 0 e R(x) = P(x).
Se P tem todos os coeficientes nulos, não se define o grau de P. Se gr(P) ≥ gr(D), a divisão pode ser efetuada pelo seguinte
Exemplo: algoritmo denominado Método da Chave.
P(x) = 2x3 −x +1 ⇒ gr(P) = 3 I. Ordenam-se P(x) e D(x) segundo as potências decrescentes
P(x) = 1 +2x −x4 ⇒ gr(P) = 4 de x, inclusive com os termos do dividendo que possuem
coeficiente 0.
P(x) = 3 ⇒ gr(P) = 0
II. Divide-se o primeiro termo de P(x) pelo primeiro termo de
P(x) = 0 ⇒ não se define gr(P)
D(x), obtendo-se o primeiro termo do quociente.
PROMILITARES.COM.BR 197
POLINÔMIOS
III. Multiplica-se D(x) pelo primeiro termo do quociente e subtrai- ⇒ x4 + 2x3 + 3x2 + 4x + 5 ≡ ax4 + bx3 + cx2 +(a + d)x + (b + e)
se o resultado de P(x), obtendo-se o primeiro resto parcial.
a = 1
IV. Com o primeiro resto parcial e o divisor D(x) repetem-se b = 2
as operações, obtendo-se o segundo termo do quociente
e assim sucessivamente até se encontrar um resto de grau ⇒ c = 3 ⇒ Q(x) = x + 2 e R(x) = 3x2 + 3x + 3
menor que o divisor. a + d = 4 ⇔ d = 3
Exemplo: Calcular (x3 +2x -1) ÷ (x2 + x + 2) b + e = 5 ⇔ e = 3
Observação
Se um polinômio de grau n possuir mais de n raízes, então ele é
IDENTIDADE DE POLINÔMIOS identicamente nulo.
Dois polinômios são ditos idênticos quando têm sempre o mesmo
valor qualquer que seja o valor atribuído à variável.
198 PROMILITARES.COM.BR
POLINÔMIOS
2⋅2 + (−5) 2⋅(−1) + 3 2⋅1 + (−4) 12. (FGV 2012) A figura mostra o gráfico da função
f(x) = 2x 3 − 3x 2 − 36x + 81.
Q(x) = 2x2 − x + 1 e R = −2
a) Resolva a equação 2x 3 − 3x 2 − 36x + 81 =
0.
EXERCÍCIOS DE
b) Para que valores de x tem-se f(x) ≤ 0 ?
números inteiros, e suas raízes são inteiras e distintas. Indique |a| + |b|.
01. (FUVEST 2004) O produto de duas das raízes do polinômio 14. (FUVEST 2011) As raízes da equação do terceiro grau
p(x) = 2x3 −mx2 +4x +3 é igual a −1. Determinar x3 -14x2 + kx – 64 = 0
a) o valor de m. são todas reais e formam uma progressão geométrica. Determine
b) as raízes de p. a) as raízes da equação;
b) o valor de k.
02. (UFRJ 1999) Encontre as raízes de x3 + 15x2 + 66x + 80 = 0,
sabendo que são reais e estão em progressão aritmética.
x 2 − 2x + 4 A B C
15. (UFPE 2011) Sabendo que =+ + ,
assinale A + B + 2C. x 3 + x 2 − 2x x x + 2 x − 1
03. (FGV 2002)
a) Sejam a, b e c as raízes da equação x3 − 4x2 + 6x − 1 = 0. Calcule
1 1 1 16. (UFPE 2011) Se o numero complexo 3 + 2i é raiz da equação
o valor da expressão: + + . x³ – 23x + c = 0, com c sendo uma constante real, qual o valor de c?
ab ac bc
b) Resolva a equação x3 − 2x2 −5x + 6 = 0, sabendo que a soma de 17. (UNESP 2010) Uma raiz da equação x3 – (2a – 1)x2 – a(a + 1)x +
duas raízes vale 4. 2a2(a – 1) = 0 é (a – 1). Quais são as outras duas raízes dessa equação?
04. Verificar qual é a multiplicidade da raiz −3 na equação 18. (UERJ 2010) As seis soluções da equação z6 + z3 + 1 = 0 são
x4 + 6x3 + 11x2 + 12x + 18 = 0 e obter as outras raízes. números complexos que possuem módulos iguais e argumentos
distintos.
05. (IME 2004) Considere o polinômio P(x) = x3 + ax + b de coeficientes O argumento θ, em radianos, de uma dessas soluções pertence ao
reais, com b ≠ 0. Sabendo que suas raízes são reais, demonstre que
π
a < 0. intervalo , π .
2
06. (ITA-79) Se a, b, c são raízes da equação x3 – rx + 20 = 0, onde Determine a medida de θ.
r ∈ R, podemos afirmar que o valor de a3 + b3 + c3 é:
6
∑
a) – 60 d) 62 + r3
19. (ITA 2010) Considere o polinômio p(x) = anxn, com
b) 62 + r e) 62 – r
n= 0
c) 62 + r2 coeficientes reais, sendo a0 ≠ 0 e a6 = 1. Sabe-se que se r é raiz de p, – r
também é raiz de p. Analise a veracidade ou falsidade das afirmações:
07. (ITA-81) Considere a equação x3 + px2 + qx + r = 0, de coeficientes I. Se r1 e r2, r1 ≠ r2 , são raízes reais é r3 e raiz não real de p, então
reais, cujas raízes estão em progressão geométrica. Qual das relações r3 é imaginário puro.
é verdadeira?
II. Se r é raiz dupla de p, então r é real ou imaginário puro.
a) p2 = rq d) p3 = rq3
III. a0 < 0.
b) 2p + r = q e) q3 = rp3
c) 3p = r q
2 2
PROMILITARES.COM.BR 199
POLINÔMIOS
20. (IME) Prove que o polinômio 08. (ITA 2008) Um polinômio P é dado pelo produto de 5 polinômios
cujos graus formam uma progressão geométrica. Se o polinômio de
x 9999 + x 8888 + x 7777 + + x 2222 + x1111 + 1 é divisível por
menor grau tem grau igual a 2 e o grau de P é 62, então o de maior
x9 + x8 + x7 + + x2 + x + 1 . grau tem grau igual a
a) 30 c) 34 e) 38
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
b) 32 d) 36
09. (IME 2018) Seja P(x) o polinômio de menor grau que passa pelos
pontos A(2, − 4 + 3 3), B(1, 3 2 − 2),
C( 2, 3) e D( 3, 2). O resto da divisão de P(x) por (x – 3) é:
01. (EN 2017) Seja P(x) = x 6 + bx5 + cx 4 + dx 3 + ex 2 + fx + g um
polinômio de coeficientes inteiros e que P( 2 + 3 3) = 0. O polinômio a) 8 3 −5 2 −6
R(x) é o resto da divisão de P(x) por x³ – 3x – 1. Determine a soma dos 6 3 − 4 2 −1
b)
coeficientes de R(x) e assinale a opção correta.
a) –51 b) –52 c) –53 d) –54 e) –55 c) 9 3−8 2−2
d) 4 3 − 10 2 − 3
2(k 2 + 1)2 25k 2 e) 4 3 − 2 −6
02. (EN 2015) Em uma P.G., a4 = e a1 = , onde
5k 4(k 2 + 1)
k ∈ + . Para o valor médio M de k, no intervalo onde a P.G. é decrescente,
*
10. (IME 2017) O polinômio P(x) =x 3 − bx 2 + 80x − c possui três raízes
5 5 inteiras positivas distintas. Sabe-se que duas das raízes do polinômio
o resto da divisão do polinômio P(x) = x5 − x 4 + 25x 2 − 10 pelo
4 2 são divisoras de 80 e que o produto dos divisores positivos de c
15
binômio Mx − é menores do que c é c². Qual é o valor de b?
8
a) 11 c) 17 e) 29
1039 1103 1103
a) c) e) b) 13 d) 23
32 32 16
1231 1487
b) d) 11. (ITA 2018) Seja p(x) um polinômio não nulo. Se x − 4x + 5x − 2
3 2
16 32
e x 3 − 5x 2 + 8x − 4 são divisores de p(x), determine o menor grau
03. (EN 2014) Considere P(x) = (m − 4 )(m + 4 )x + x + kx + 1 um
2 5 2 possível de p(x).
polinômio na variável real x, em que m e k são constantes reais. Quais
os valores das constantes m e k para que P(x) não admita raiz real? 12. (ITA 2017) Considere o polinômio
a) m = 4 e 2< k < 2 d) m = 4 e |k| > 2 p(x) = x 4 − (1 + 2 3)x 3 + (3 + 2 3)x 2 − (1 + 4 3)x + 2.
b) m = – 4 e k > 2 e) m = –2 e k > –2 a) Determine os números reais a e b tais que
c) m = –2 e –2 < k < 2 p(x) = (x 2 + ax + 1)(x 2 + bx + 2).
04. (EN 2013) Sejam F(x) = x³ + ax + b e G(x) = 2x² + 2x – 6 dois b) Determine as raízes de p(x).
polinômios na variável real x, com a e b números reais. Qual valor de
F(x) 13. (ITA 2015) Seja S o conjunto de todos os polinômios de grau 4 que
(a + b) para que a divisão seja exata? têm três dos seus coeficientes iguais a 2 e os outros dois iguais a 1.
G(x)
a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2 a) Determine o número de elementos de S.
b) Determine o subconjunto de S formado pelos polinômios que têm
05. (ITA 2011) Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação –1 como uma de suas raízes.
x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b ∈ IR, então a2 – b3 é igual a
a) – 64. c) – 28. e) 27. 14. (IME 2018) Resolva a inequação abaixo, onde x é uma variável real.
b) – 36. d) 18. 2 | x 3 | −6x 2 + 3 | x | +2 < 0
15
200 PROMILITARES.COM.BR
POLINÔMIOS
18. (FUVEST 2014) Os coeficientes a, b e c do polinômio ⇒ P(x) = (x +3)2⋅(x2 +2) ⇒ −3 tem multiplicidade 2
p(x) = x 3 + ax 2 + bx + c são reais. Sabendo que –1 e 1 + αi com α >
0, são raízes da equação p(x) = 0 e que o resto da divisão de p(x) por 05. 1ª Solução:
(x – 1) é 8, determine
P(x) não tem raiz tripla, pois como a soma das raízes é nula, a raiz tripla
a) o valor de α; seria 0, contradizendo b ≠ 0.
b) o quociente de p(x) por (x + 1). Logo P(x) tem pelo menos duas raízes reais distintas.
i é a unidade imaginária, i² = –1.
Se a = 0, P(x) = x3 + b tem uma única raiz real, 3
−b (as outras são
19. (IME 2014) O polinômio P(x) =x − 3x + 10x − 30x + 81x − 243
5 4 3 2 1 3
3
−b − ± i ), logo a ≠ 0.
possui raízes complexas simétricas e uma raiz com valor igual ao 2 2
módulo das raízes complexas. Determine todas as raízes do polinômio.
Se a > 0, a derivada P’(x) = 3x2 + a é positiva para todo x ∈ R, o
20. (FUVEST 2013) Considere o polinômio p ( x=
) x + 1. 4 que significa que a função P : R → R é estritamente crescente,
contradizendo o fato de P(x) ter pelo menos duas raízes reais distintas.
a) Ache todas as raízes complexas de p(x).
Logo, como a ∈ R, devemos ter a < 0.
b) Escreva p(x) como produto de dois polinômios de segundo grau,
com coeficientes reais.
2ª Solução:
Suponha r1, r2 e r3 as raízes de P(x). Pelas relações de Girard:
GABARITO
r1 . r2 . r3 = -b ≠ 0 (I)
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO r1 + r2 + r3 = 0 (II)
01. raízes: a, b, c b ⋅ c = −1 r1r2 + r1r3 + r2r3 = a (III)
Pelas relações de Girard:
A equação (I) nos dá r12 + r22 + r32 > 0.
⇒ a⋅b⋅c = −3/2 ⇒ a⋅(−1) = −3/2 ⇒ a = 3/2
Como (r1 + r2 + r3)2 = r12 + r22 + r32 + 2(r1r2 + r2r3 + r1r3), então:
3
ab + ac + bc = 2 ⇒ a(b +c) +bc = 2 ⇒ (b + c) − 1 =2 ⇒b+c=2
2 (r12 + r22 + r32 )
3 m r1r2 + r1r3 + r2r3 = a = − < 0.
a +b +c = +2= ⇒m=7 2
2 2
06. Substituindo a,b e c na equação acima e somando obtemos:
b + c = 2
⇒ x2 −2x −1 = 0 ⇒ x = 1 ± 2 a3 + b3 + c3 - r(a + b + c) + 60 = 0 ⇒ a3 + b3 + c3 = -60
bc = −1
S = {3/2, 1 + 2,1 − 2 }
07.
−2 1 −4 3 0
04.
1 6 11 12 18
−3 1 3 2 6 0
−3 1 0 2 0
−3 1 −3 11
PROMILITARES.COM.BR 201
POLINÔMIOS
como p(x) = t(x) + λ e λ ≠ 0 → o gráfico de t(x) é exatamente o mesmo b) De acordo com o gráfico e a raiz encontrada no item (a), temos:
gráfico de T(x) deslocado de λ para cima .
logo se λ < 27 o polinômio terá 3 raízes distintas
se λ = 27 o polinômio terá 1 raiz simples e uma raiz dupla igual a 3 .
logo o menor valor de λ é igual a zero.
b) p(x) = a(x − i)⋅(x− (2+ i))⋅(x − 0).
10. Temos f’(x) = 5x4 + 4x3 – 15x2 – 2x + 8 e o m.d.c. entre f(x) e f’ (x)
é ∆ = x3 – 3x + 2. Apliquemos novamente o processo, determinando
o m.d.c. entre os polinômios ∆ e ∆’ = 3x2 – 3. Achamos x – 1, como
resultado. Logo, pondo x – 1 = 0, vê-se que a unidade é raiz dupla de
9
∆ = x3 – 3x + 2 = 0 cuja outra raiz simples é –2. Portanto, a unidade f(x) ≤ 0 para x ∈ / x ≤ − .
é raiz tripla e –2 raiz dupla para a equação considerada. Suas raízes 2
serão pois: 1, 1, 1, –2, –2.
13. Pelo Teorema das Raízes Racionais, segue que as raízes racionais
do polinômio pertencem ao conjunto { ±1, ± 19}.
11. a) Como os coeficientes são reais, as raízes complexas aparecem
com suas respectivas conjugadas, então (1 + i), (1 - i), r e – r são raízes Pelas Relações de Girard, temos que o produto das raízes do polinômio
de P(x) 19
é dado por − = −19.
Utilizando, agora, a relação do produto das raízes, temos: 1
−8 Dessa forma, como as raízes são inteiras e distintas, temos que essas
(1 + i) ⋅ (1 − i) ⋅ r ⋅ ( −r) = ⇔ −2.r 2 = −8 ⇔ r = ±2
1 raízes só podem ser –1, 1 e 19. Logo, pelas Relações de Girard, vem
Portanto, as raízes de p(x) são (1 + i), (1 - i), 2 e -2 a
−1 + 1 + 19 =− ⇔ a =−19
1
Escrevendo o polinômio na forma fatorada, temos:
e
P ( x )= 1.( x − (1 + i) ) .(x − (1 − i) . ( x − 2) . ( x + 2)
b
P ( x ) = x 4 − 2x 3 − 2x 2 + 8x − 8 ( −1) ⋅ 1 + ( −1) ⋅ 19 + 1⋅ 19 = ⇔ b =−1.
1
Logo, a =
−2, c =
−2 e c=
8. Portanto, | a | + | b | =| −19 | + | 1| =20.
( )
q ( x ) = k. x 2 + 1 . ( x − 1) . ( x + 3)
12.
a) No gráfico percebe-se que 3 é raiz com multiplicidade par, o que
nos leva a concluir que 3 é raiz dupla, já que a equação é de terceiro
grau. Resolvendo, agora a equação x2 – 10x + 16 = 0 as outras raízes são
Podemos, então, determinar a terceira raiz, aplicando o dispositivo de 2 e 8.
Briot-Ruffini: Logo, as raízes são 2, 4 e 8.
202 PROMILITARES.COM.BR
POLINÔMIOS
02 − 2 ⋅ 0 + 4 = A ⋅ (0 + 2) ⋅ (0 − 1) ⇔ −2A = 4 ⇔ A = −2.
19. I. verdadeira
Portanto, A + B + 2C =−2 + 2 + 2 ⋅ 1 =2.
Se r1 é raiz então – r1 também é raiz.
Se r2 é raiz então – r2 também é raiz
16. Se 3 + 2i é raiz da equação x 3 − 23x + c =0 então 3 – 2i também Se r3 é raiz não real então o conjugado de r3 também será raiz e igual
é raiz. Logo, o trinômio (x − 3 − 2i)(x − 3 + 2i) = x 2 − 6x + 13 é divisor a - r3 , portanto r3 é imaginário puro.
Portanto, como o resto deve ser zero, vem que c − 78 = 0 ⇔ c = 78. B – A = (x9999 −x9) +(x8888 −x8) +(x7777 −x7) +... +(x2222 −x2) +(x1111 −x)
B −A = x9[(x10)999 −1] +x8[(x10)888 −1] + ... + x2[(x10)222 −1] +x[(x10)111 −1]
17. Dividindo o primeiro membro da equação por[ x –(a-1)] temos: Cada um dos termos em colchete é divisível por x10 −1 = (x −1)⋅(
a–1 1 -2a + 1 -a2 –a 2.a3 – 2.a2 x9 + x8 + x7 + + x2 + x + 1 )
1 -a -2.a2
0 ⇒ B −A = A⋅Q(x) ⇒ B = A⋅(Q(x) +1)
x .-a.x – 2.a = 0
2 2 Logo, B é divisível por A
a ± 9a2 x = 2a ou
=
Resolvendo temos: x ⇔ EXERCÍCIOS DE COMBATE
2 x = −a
Resposta: -a e 2a 01. B 05. C 09. A
02. ANULADA 06. E 10. E
18. Substitui-se z3 por y na equação z6 + z3 + 1 = 0: 03. A 07. A 11. 4
04. B 08. B
−1 ± 1 − 4x1x1 −1 ± −3
2
y2 + y + 1 = 0 ⇒ y = = ⇒ a = −2 3
2x1 2 12. a)
−1 3 −1 3 b = −1
⇒ y1 = + i ou y 2 = − i
2 2 2 2
=
x 3± 2
Para determinar as raízes cúbicas de um número complexo b) 1± 7 i
w = ρ(cosθ + isenθ), usa-se a seguinte relação: x=
2
θ 2kπ θ 2kπ 13. a) 10
3 ρ cos
wk = + + ixsen + ,k ∈ {0,1,2} .
3 3 3 3 b)
1 3 4π 4π
y2 =− − i=1 cos + isen são determinadas por: 16. 781
2 2 3 3
4π 4π 10π 10π 17. a) 15 e –15
w3 =
cos 9 + ixsen 9 ,w 4 =
cos 9 + ixsen 9 ,
5 5 + i ⋅ 11
16 π 16 π b) z =− ,z = e
=w5 cos + ixsen 6 6
9 9
5 − i ⋅ 11
z= .
Como 6
PROMILITARES.COM.BR 203
POLINÔMIOS
18. a) α = 2
p(x) (x + 1)(x 2 − 2x + 5)
b) = = x 2 − 2x + 5.
x +1 x +1
19. 3, 7 + 2 ⋅ i, 7 − 2 ⋅ i,
− 7 + 2 ⋅ i e − 7 − 2 ⋅ i.
2 + 2i 2 − 2i
20. a) x 2 − 2 ⋅ x + 1=
=0, temos x = ou x
2 2
− 2 + 2i − 2 − 2i
x 2 − 2 ⋅ x +=
1=0, temos x = ou x
2 2
b) P(x) = (x 2 + 1) − ( 2 ⋅ x)2
P(x)= (x 2 − 2 ⋅ x + 1)(x 2 + 2 ⋅ x + 1)
ANOTAÇÕES
204 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
PROMILITARES.COM.BR 205
GEOMETRIA ANALÍTICA I
1 2x y 2
(ABC) = logo a área do triângulo ABC é igual a metade
2 x3 y3
Do produto
= V1 × V2 | V1 || V2 | cos θ ⇒
x4 y4
V1 V ( −B1)( −B2 ) + A1A 2 do valor absoluto do determinante.
⇒ cos=θ × 2 ⇒ cos= θ
| V1 | | V2 | A12 + B12 A 22 + B22 O “determinante” acima e pode ser calculado da seguinte
A1A 2 + B1B2 maneira:
⇒ cos θ Fórmula que nos permite calcular o
A12 + B12 A 22 + B22
ângulo θ ou seu suplemento.
O ângulo θ pode ser calculado através do produto vetorial dos 2
vetores:
| V1 ^ V2 | A1B2 − A 2B1
= sen θ ⇒ =
sen θ ou
| V1 || V2 | A12 + B12 A 22 + B22
sen θ A1B2 − A 2B1
=
tg θ = ou, dividindo numerador e
cos θ A1A 2 + B1B2
denominador por B1B2,
A1 A 2
−
B1 B2 a2 − a1
=tg θ =
A1 A 2 1 + a1a2
. +1
B1 B2
= x1y2 + x2y3 + x3y1 – x2y1 – x3y2 – x1y3
206 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
POTÊNCIA DE UM PONTO EM
RELAÇÃO A UMA CIRCUNFERÊNCIA
Dados um ponto P(xp, yp) e uma circunferência (x – x0)2 + (y – y0)2 = R2,
chamamos potência do ponto em relação à circunferência ao número
real k = (xp – x0)2 + (yp – y0)2 = R2.
A soma das duas primeiras parcelas representa o quadrado da
distância do ponto P ao centro C da circunferência, então:
se k > 0 o ponto P é exterior;
se k = 0 o ponto P pertence à circunferência;
se k < 0 o ponto P é interior.
PROMILITARES.COM.BR 207
GEOMETRIA ANALÍTICA I
EXERCÍCIOS DE 5 7 9 11 13
TREINAMENTO
a) b) c) d) e)
2 2 2 2 2
2 2
07. Duas circunferências com raios 1 e 2 têm centros no primeiro d) 3 13
quadrante do plano cartesiano e ambas tangenciam os dois eixos x − 2 2 + 4 + y − 4 =
4.
coordenados. Essas circunferências se interceptam em dois pontos 2 2
distintos de coordenadas (x1,y1) e (x2,y2). e) 3 11
x − 2 2 + 4 + y − 4 =
4.
O valor de (x1 + y1)² + (x2 + y2)² é igual a
208 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
14. Considere no plano complexo, o conjunto dos números z = x + yi; a) Calcule a área da região sombreada na figura, em função de x.
{x,y} ⊂ e i² = –1 que satisfazem a condição |z| ≥ |2z + 1|. b) Calcule o perímetro do quadrilátero PQRS, em função de x.
É FALSO afirmar que
a) este conjunto pode ser representado por um círculo de raio igual EXERCÍCIOS DE
COMBATE
1
a
3
b) z = –1 é o elemento de maior módulo, neste conjunto.
λ1 : x 2 + y 2 − 8x + 4y =
20 129 135
b) . d) .
e 2 2
λ 2 : x 2 + y 2 − 2x − 8y =
8.
05. (ITA 2013) Sobre a parábola definida pela equação x² + 2xy + y² –
O triângulo ABC satisfaz as seguintes propriedades: 2x + 4y + 1 = 0 pode-se afirmar que
a) o lado AB coincide com a corda comum a λ1 e λ2; a) ela não admite reta tangente paralela ao eixo Ox.
b) o vértice B pertence ao primeiro quadrante; b) ela admite apenas uma reta tangente paralela ao eixo Ox.
c) o vértice C pertence a λ1 e a reta que contém AC é tangente a λ2. c) ela admite duas retas tangentes paralelas ao eixo Ox.
d) a abscissa do vértice da parábola é x = –1.
20. Na figura, AC e BD são diagonais do quadrado ABCD de lado x, M
e N são pontos médios de AB e BC, respectivamente. e) a abscissa do vértice da parábola é x = − 2 .
3
PROMILITARES.COM.BR 209
GEOMETRIA ANALÍTICA I
210 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
Se m = 1,
PROMILITARES.COM.BR 211
GEOMETRIA ANALÍTICA I
P ∈1º Q / P ∈ r / P ∈ CD
−2x + y − 3 =x − 4y − 1 → 3x − 5y =−2
1 2
x y
Colineares C, D e P → = 0 → x + 3y = 7
4 1
1 2
Sistema:
29
x=
3x − 5y = −2 14
→
x + 3y = 7 y = 23
14
52 26
x + y= =
14 7
07. C
Se as circunferências tangenciam os dois eixos coordenados e estão no
primeiro quadrante, então as coordenadas de seus centros são iguais
ao comprimento de seu raio. Assim, pode-se escrever:
Intersecção da reta S com o eixo x (y = 0). λ1 → raio =1; C1(1, 1)
2x + 12 = 0 ⇒ x = – 6 ⇒ P(–6,0) λ 2 → raio =2 ; C2 (2, 2 )
Intersecção da reta S com o eixo y (x = 0). λ1 : (x − 1)2 + (y − 1)2 = 12 → x 2 + y 2 − 2x − 2y + 1 = 0
–3y + 12 = 0 ⇒ y = 4 ⇒ Q(0,4) 2 2 2 2 2
λ 2 : (x − 2) + (y − 2) = 2 → x + y − 4x − 4y + 4 = 0
Considerando que N é o ponto médio de PQ, temos: Fazendo λ1 – λ2 tem-se uma reta r que é a reta que passa pelos pontos
−6 + 0 de intersecção das circunferências. Como os pontos (x1,y1) e (x2,y2)
xN = = −3
2 pertencem a essa reta, pode-se escrever:
0+4 3
=
yN = 2 λ1 − λ 2 = r → r : 2x + 2y − 3 = 0 → x + y =
2 2
Portanto, N = (–3,2). 3
x1 + y1 = x 2 + y 2 =
2
A reta S tem coeficiente angular 2/3, portanto a reta t terá coeficiente 2 2
( x1 + y1)2 + ( x 2 + y 2 )2 =
angular –3/2 pois são perpendiculares. 3 3 18 9
+ = =
2 2 4 2
Determinando agora a equação da reta t, que passa pelo ponto N e é
perpendicular à reta S, temos:
3 08. D
y − 2 = − ⋅ ( x − ( −3)) ⇒ 3x + 2y + 5 = 0
2 [I] Verdadeira.
Calculando a distância do ponto M(1,1) à reta (t) 3x + 2y + 5 ==
0 2 ⋅ 0 − 3 ⋅ ( −1) + 6 9
d(A,r) =
temos: 22 + ( −3)2 13
3 ⋅ 1+ 2 ⋅ 1+ 5 10 10 ⋅ 13 2 ⋅ 0 − 3 ⋅ (5) + 6 9
=d = = =d(B,r) =
32 + 22 13 13 22 + ( −3)2 13
Portanto d(A,r) = d(B,r).
[II] Falsa. A reta que passa pelos pontos A e B é vertical, portanto não
06. C
é perpendicular à reta r que é oblíqua. Concluímos, então que B não
Segundo o enunciado: é simétrico de A em relação à reta r
[III] Verdadeira.
212 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
PROMILITARES.COM.BR 213
GEOMETRIA ANALÍTICA I
13. D
Assim, o ponto N tem coordenadas N 7 , 16 .
5 5
Logo, a distância entre o ponto P(–1,4) e o ponto N é dada por:
2 2 2 2
7 16 5 7 20 16
d = −1 − + 4 − = − − + − =
5 5 5 5 5 5
2 2
12 4 144 16 160
= − + = + =
5 5 25 25 25
160 160 22 ⋅ 22 ⋅ 10 4 10
=
=
d = = →=
d
25 25 5 5
( 2 + 1) ⋅ 1 + π ⋅ 12 → S = 3 + π
Portanto, P ,
S= 3 13
2 2 2 2 4 4
Determinando o valor de k no triângulo assinalado, temos:
12. D 2
sen 45°= ⇒ k= 2 2
k
Considere a figura.
3 13
Portanto, x c = + 2 2 e yc = .
4 4
Logo, a equação da circunferência será dada por:
2 2
3 13
x − 2 2 + + y − =
4.
4 4
yB 4 14. C
A equação da reta AB é dada por y= x ⇔ y= x.
xB 3 Considerando z = x + yi, pode-se escrever:
tem-se Q =
3y 3y | z | ≥ | 2z + 1|→ x + yi ≥ 2 ( x + yi) + 1 →
=
Logo, , y e M , 0 , com 0 < y < 4.
4 4
( ) 1
2
→ x 2 + y 2 ≥ ( 2x + 1) + 4y 2 → x + 2 3 + y 2 ≤
2
Além disso, a equação da reta BC é
9
yB − y C 4−0
y=
− yC (x − x C ) ⇔ y=
−0 (x − 8) 2
xB − x C 3−8 Assim, a equação representa um círculo com centro em C − ,0 e
1
3
4 32
⇔ y =− x+ . raio .
5 5 3
Analisando cada uma das alternativas:
32 − 5y 32 − 5y
=Daí, P = , y e N , 0 , com 0 < y < 4. [A] Verdadeira. Vide cálculos acima.
4 4
A área do retângulo MNPQ é dada por [B] Verdadeira. A distância entre o centro do círculo e o ponto z(–1,0)
é igual ao raio.
= MN ⋅ PN
(MNPQ)
[C] Falsa. Para todo y maior que zero, z será maior que – 1 .
32 − 5y 3y 3
= − ⋅ (y − 0)
4 4 [D] Verdadeira. A alternativa é verdadeira porque o círculo não corta
−2 y 2 + 8y
= o eixo y.
214 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
x 2 + y 2 = 13
36
6 ⇒ x 2 + 2 =13 ⇒ x 4 + 36 =13x 2 ⇒ x 4 − 13x 2 + 36 =0 ⇒
y = x
x
x 2 =9 ⇒ x =±3 ou x 2 =4 ⇒ x =±2
a) A equação da circunferência será dada por: Q = (c,d): ponto de intersecção da reta r com a reta AC.
2 SABC: área do triângulo ABC.
(x − 0)2 + (y − 0)=
2
13 ⇒ x 2 + y=
2
13
SAQN: área do triângulo AQN.
Esboçando os gráficos da hipérbole e da circunferência temos:
SCQNB: área do quadrilátero CQNB.
SAQN = SCQNB
1
SABC = ⋅ 3 ⋅ 2 ⇒ SABC = 3
2
2 ⋅ SAQN = SABC
3
2 ⋅ SAQN = 3 ⇒ SAQN =
2
yC − y A 2 − 0 2
=
mAC
= =
xC − x A 3 − 0 3
2
AC : y = x
3
y − yN 3 − 0 3
mr = P = = −
xP − x N 0 − a a
3 3
r : y − 3 =− ⋅ ( x − 0) ⇒ y =− x + 3
a a
r ∩ AC = {Q}, logo,
2
y = 3 x (i)
b) Para determinar os pontos comuns devemos resolver um sistema 3
com as equações da hipérbole e da circunferência.
y =
− x+3 (ii)
a
Da equação (i),
3y
x=
2
3y
Substituindo x = na equação (ii),
2
3 3y
y =− ⋅ + 3
a 2
9y
y+ =3
2a
9
y ⋅ 1+ = 3
2a
2a + 9
y⋅ =
3
2a
6a
y=
2a + 9
Então,
PROMILITARES.COM.BR 215
GEOMETRIA ANALÍTICA I
6a
x + y − 8x + 4y =
2 2
d= 20
2a + 9 2 2
x + y − 2x − 8y =
8
1
SAQN = ⋅ a ⋅ d
2 Subtraindo as equações obtemos que: x = 2y – 2.
3 1 6a
= ⋅ a⋅ Substituindo o resultado acima na segunda equação do sistema,
2 2 2a + 9
obtemos: 5y² – 20y = 0.
a ⋅ 6a
3= Resolvendo a equação, temos:
2a + 9
3 ⋅ ( 2a + 9) =3 ⋅ 2a2 y = 0 ⇒ x = –2 ⇒ A(–2,0)
2a + 9 =2a2 y = 4 ⇒ x = 6 ⇒ B(6,4) (pertencente ao primeiro quadrante)
2
2a − 2a − 9 =0 Temos então a seguinte figura:
18.
a) Como Q é tangente à circunferência C, então o segmento PQ é Calculando o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A e
igual ao raio. Logo: C1, temos:
4−0 4
r= ( 2 − ( −1))2 + (1− 5)2= 9 + 16= 25 ⇒ r= 5 =
mAC2 =
1 − ( −2) 3
,
b) Como t é tangente à circunferência em Q, sabe-se então que t é portanto, o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A e
perpendicular ao segmento PQ. Assim, os coeficientes angulares da C será:
reta t e do segmento PQ tem a seguinte relação:
3
1 mAC = − ;
α t =− 4
αPQ
Determinando agora, a equação da reta AC, temos:
5 −1 4 3
αPQ
= → αPQ
= → α=
t 3
−1 − 2 −3 4 y − 0 =− ⋅ (x + 2)
Assim, a reta t é dada pela equação 4
20.
19. A circunferência de equação x² + y² – 8x + 4y = 20 possui centro
a) Queremos calcular
no ponto C1(4,–2) e a circunferência de equação x² + y² – 2x – 8y = 8
2⋅[(ACM) – (PQRS)].
possui centro no ponto C2(1,4).
Como AC é diagonal do quadrado e M é ponto médio de AB, segue-
Determinando os pontos A e B (pertencente ao primeiro quadrante)
se que
onde as circunferências se intersectam, temos o seguinte sistema.
216 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
1 2 2
(ACM)= ⋅ (ABC) 2x x x x
2 RS= − + −
5 3 5 3
1 1
= ⋅ ⋅ (ABCD) x 5
2 2 =
x2 15
= .
4 e
Agora vamos calcular (PQRS). 2 2
x x x x
PS = − + −
Adotando convenientemente um sistema de eixos cartesianos 2 3 2 3
com origem no ponto C, vem A = (x,x), B = (x,0), C = (0,0),
x 2
x x x x = .
=M = x, , N , 0 e P = , . 6
2 2 2 2
Fácil ver que a equação da reta AC é Y = X. Portanto,
A equação da reta DN é tal que x 2 x 5 2x 5
2pPQRS =
2⋅ + +
0−x x 6 15 15
Y −0 = ⋅ X − ⇔ Y =−2X + x. (5 2 + 3 5) x
x 2 = u.c.
−0
2 15
Logo, como o ponto S é a interseção das retas AC e DN, temos EXERCÍCIOS DE COMBATE
x x x 01. C 03. A 05. B 07. D 09. A
X =−2X + x ⇔ X = , o que implica em S = , .
3 3 3 02. D 04. E 06. E 08. E 10. D
BM 1
A equação da reta CM é dada por Y = ⋅ X ⇔ Y = ⋅ X. 11. Do enunciado, sem perda de generalidade, observemos a figura:
BC 2
Desse modo, como o ponto R é a interseção das retas CM e DN segue-
1 2x
se que ⋅ X =−2X + x ⇔ X = , implicando em R = , .
2x x
2 5 5 5
A equação da reta BD é igual a Y = tg135º ⋅ X + x ⇒ y = –X + x.
Desse modo, como Q é a interseção das retas BD e CM vem
1 2x 2x x
⋅ X =− X + x ⇔ X = , o que implica em Q = , .
2 3 3 3
Portanto,
x 2x 2x x x
1 2 3 5 3 2
(PQRS)= ⋅
2 x x x x x
2 3 5 3 2
1 x 2 2x 2 2x 2 x 2 2x 2 2x 2 x 2 x 2
=⋅ + + + − − − −
2 6 15 15 6 6 15 15 6
=
x2 ( )
A reta s passa pelos pontos A 3, 3 , B ( 4, 0 ) e C ( x C , y C ) , onde C é
20 o centro da circunferência λ.
e, finalmente, 3−0
ms = ⇒ ms = − 3
x2 x2 3− 4
2 ⋅ [(ACM) − (PQRS)] =⋅
2 −
4 20 s : y − 0 =− 3 ⋅ ( x − 4 )
2x 2 − 3 (x − 4)
y=
= .
5
Como C ∈ s,
b) De (a) temos
2 2
(
C =a, − 3 ( a − 4 ) )
x 2x x x
PQ = − + −
2 3 2 3 De ms = ˆ =
− 3, CBD 60°.
x 2 No triângulo CBD,
= ,
6 (r + 1)2 = (r + 2)2 + 42 − 2 ⋅ (r + 2) ⋅ 4 ⋅ cos60°
1
2x 2x
2
x x
2 r 2 + 2r + 1 = r 2 + 4r + 4 + 16 − 2 ⋅ (r + 2) ⋅ 4 ⋅
QR= − + − 2
3 5 3 5 2r + 1 = 4r + 20 − 4r − 8
2x 5 2r = 11
= ,
15 11
r=
2
dA, C = r
11
(a − 3)2 + ( − 3(a − 4) − 3)2 =
2
( 121
)
2
(a − 3) + − 3 ⋅ (a − 4 + 1) =
2
4
2 121
(a − 3)2 + 3 ⋅ (a − 3)2 =
4
121 PROMILITARES.COM.BR 217
(a − 3) ⋅ (1 + 3) =
2
4
11
r=
2
GEOMETRIA ANALÍTICA I
dA, C = r
11
(a − 3)2 + ( − 3(a − 4) − 3)2 =
2
( ) 121
2
(a − 3)2 + − 3 ⋅ (a − 4 + 1) = 2
4 y = 3 x ( i)
121
2
(a − 3) + 3 ⋅ (a − 3) =
2 2
y = 3
4
− x+3 (ii)
a
121
(a − 3) ⋅ (1 + 3) =
2
Da equação (i),
4
112 3y
( a − 3) =
2 x=
42 2
3y
11 11 Substituindo x = na equação (ii),
a − 3 = ou a − 3 =− 2
4 4 3 3y
y =− ⋅ +3
11 a 2
De a − 3 = ,
4 9y
y+ = 3
23 2a
a=
4 9
y ⋅ 1 + = 3
11 2a
De a − 3 =− ,
4 2a + 9
1 y ⋅ = 3
a= 2a
4 6a
y=
Assim, há duas possibilidades para λ. 2a + 9
11 Então,
λ1: Centro no ponto 23 , − 7 3 e raio igual a
4 4 2 6a
d=
1 15 3 11 2a + 9
λ2: Centro no ponto , e raio igual a
4 4 2
1
SAQN = ⋅ a ⋅ d
2
3 1 6a
= ⋅a⋅
12. Do enunciado, 2 2 2a + 9
a ⋅ 6a
3=
2a + 9
3 ⋅ ( 2a + 9 ) =3 ⋅ 2a2
2a + 9 =2a2
2a2 − 2a − 9 =0
− ( −2) ± ( −2) − 4 ⋅ 2 ⋅ ( −9 )
2
a=
2⋅2
2 ± 76
a=
4
2 ± 2 19
a=
4
Como a > 0,
Q = (c,d): ponto de intersecção da reta r com a reta AC.
SABC : área do triângulo ABC. 2 + 2 19
a=
SAQN : área do triângulo AQN. 4
SCQNB : área do quadrilátero CQNB. 1 + 19
a=
2
SAQN = SCQNB
1 1 + 19
Logo, N =
SABC =
2
⋅ 3 ⋅ 2 ⇒ SABC = 3 2 , 0 .
2 ⋅ SAQN = SABC
3 13. Calculando:
2 ⋅ SAQN = 3 ⇒ SAQN =
2
yC − y A 2 − 0 2
( 0,1) ∈ r ⇒ a =1
=
mAC = =
xC − x A 3 − 0 3 − 2
r ⊥ s ⇒ b 2 =−1 ⇒ b =
2 2
AC : y = x
3 ( )
2,4 ∈ s ⇒ c =5
yP − y N 3 − 0 3
mr = = = − Desenhando:
xP − x N 0 − a a
3 3
r : y − 3 =− ⋅ ( x − 0 ) ⇒ y =− x + 3
a a
r ∩ AC = {Q} , logo,
218 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA I
r=
: y 2x + 1
− 2 As coordenadas do ponto B são obtidas do sistema
=
s: y x +5 2
2 2
( 2 ) 121 y= x + 2
2
− 2 ⇒ + =
2
5 2 + ⇒ =
2
.
2 6
(x − 1) + y =
2 2
2 ,0 ∈ r
9
Logo, sendo B = (1,3), a área pedida corresponde à soma das áreas do
(5 )
2,0 ∈ s Assim, como:
triângulo ABP e do segmento circular, definido pelo arco PB.
22 121 2 1 0 1 4 0
=S = (ABP)= ⋅
2 12 2 2 3 0 2
1
= ⋅ | −6 |
14. 2
= 3 u.a.
3x 2 + 5xy − 2y 2 − 3x + 8y − 6 = 0 ⇒ −2 ⋅ y 2 + (5x + 8) ⋅ y + 3 ⋅ x 2 − 3 ⋅ x − 6 = 0
e
8y − 6 = 0 ⇒ −2 ⋅ y 2 + (5x + 8) ⋅ y + 3 ⋅ x 2 − 3 ⋅ x − 6 = 0
π ⋅ 32 32
Calculando o discriminante da equação na incógnita y, temos: =
(BP) −
4 2
∆ = (5 ⋅ x + 8)2 − 4 ⋅ ( −2) ⋅ (3 ⋅ x 2 − 3 ⋅ x − 6) ⇒ ∆ = (7 ⋅ x + 4)2 9π − 18
= u.a.,
Aplicando, finalmente a fórmula de Bhaskara para a resolução de uma 4
equação do segundo grau, temos: Segue-se o resultado
−5x − 8 ± (7x + 4) 1 9π − 18 3
y= ⇒ y =− ⋅ x + 1 ou y =3 ⋅ x + 3, 3+ = ⋅ (3π − 2) u.a.
2 ⋅ ( −2) 2 4 4
que são as equações das retas concorrentes r e s, respectivamente.
Portanto,
16. d= d= 5
1 A,C B,C
mr =
− e ms =
3 Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo assinalado, temos:
2
e (4 − r)2 = r 2 + 22 ⇔ 8r = 12 ⇔ r = 3 2.
1 E o centro C(1 + r, 4) =
(5 3, 4)
− −3
mr − ms 2 Logo, a equação da circunferência será:
=t gθ = = 7.
1 + mr ⋅ ms 1 2 2 2
1+ − ⋅ 3 5 3 5 9
x − + ( y − 4 )= ⇒ x − + ( y − 4 )=
2 2
2 3 2 3 4
15. Temos
y −x −2=0
x
(y − x − 2) y + − 2 = 0 ⇔ ou
2
x
y+
−2= 0
2
y= x + 2
⇔ ou .
x
y =− + 2 =0
2
A reta y = x + 2 intersecta o eixo das ordenadas no ponto A = (0,2)
17. Calculando a equação da circunferência circunscrita ao triângulo
e o eixo das abscissas no ponto Q = (-2,0), enquanto que a reta
ABC:
x
y =− + 2 =0 intersecta o eixo das ordenadas no ponto A = (0,2) 2 2
2 55 5 1625
e o eixo das abscissas no ponto P = (4,0). =
R − 0 + − 0 →=
R
18 6 162
Completando os quadrados, vem
Equação da circunferência λ:
x 2 − 2x + y 2 − 8 = 0 ⇔ (x − 1)2 + (y − 0)2 = 9, 2 2 2 2
55 5 1625 55x 55 5y 5 1625
ou seja, a curva x 2 − 2x + y 2 − 8 =0 é uma circunferência centrada em x − + y − = → x2 − + + y2 + + =
18 6 162 9 18 3 6 162
C = (1,0) e raio 3.
λ : 9x 2 + 9y 2 − 55x − 15y =0
PROMILITARES.COM.BR 219
GEOMETRIA ANALÍTICA I
2 2 2 2 2
5y 5 1625 55 5 1625 55x 55 5y 5 1625 | 10 − 12 |
+ = x − + y − = → x2 − + + y2 + + = = dQ,s = 2
3 6 162 18 6 162 9 18 3 6 162
12 + 12
λ : 9x 2 + 9y 2 − 55x − 15y = 0
PQ= (10 − 5)2 + (12 − 10)2 = 29
Calculando as coordenadas dos vértices B e C:
A +B+C 2
baricentro D → D = 1−
=
12 − 10 2 5 = 3⇔
3 mPQ = e ms = 1 ⇒ tg θ =
10 − 5 5 2 7
A = ( 0,0 ) 1 + 1.
5
Logo, B + C = (9,6)
7 49 58 58
ctg θ = ⇒ csc2 θ = 1 + ctg2 θ = 1 + = ⇒ csc θ =
Ponto Médio de BC → =
B+C
MBC = 9 ,3
2 2 ( ) 3 9 9 3
29 + r 58 29 + r 58
Cálculo da equação da reta ⊂ EM : =
csc θ =
e csc θ ⇒ = ⇔
r− 2 3 r− 2 3
−1
EM ⊥ BC → coeficiente angular mEM = 3 29 + 3r= r 58 − 2 29 ⇔ r( 58 − 3) = 5 29 ⇔
mBC
5 29 58 + 3 145 2 + 15 29
3− 5 3 2 = r = . u.c.
mEM = 6 → mEM = → mBC = − 58 − 3 58 + 3 49
9 − 55 2 3
2 18
2 9 2x
reta r ⊂ BC : y − 3 =− ⋅ x − → y =− +6 4 ⇒ ( 0 − a) + ( a − 0 ) =a 2 =4 ⇔ a =±2 2
2 2
3 2 3 20. PP 1 2 =
Intersecção entre r e a circunferência: Toda parábola que tangencia o eixo x em P2 = ( a,0 ) tem equação da
y k ( x − a ) , k ∈ * .
2
9x + 9y − 55x − 15y =
2 2
0 forma =
2x 1
Como P1 = ( 0,a) está na parábola, temos: a= k ( 0 − a) ⇔ k=
2
y = − +6 .
3 a
Portanto, há duas parábolas que satisfazem às condições do
9x 2 + 4x 2 − 72x + 324 − 55x + 10x − 90 = 0 → 13x 2 − 117x + 234 = 0
2( 2(
x − 2 2) e y = x + 2 2) .
2 2
B(3,4) e C(6,2) enunciado: = y −
x' = 3 → y = 4 4 4
x 2 − 9x + 18 =0 → → ou
x'' = 6 → y = 2
B(6,2) e C(3,4)
ANOTAÇÕES
19.
s: y = x
2
y
–
r
Q
2
12
29
p
10
r
θ
x
5 10
220 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
Diretriz
D P
F(foco) x
Segmento:
A2A1 – eixo maior – m(A2A1) = 2a
B2B1 – eixo menor – m(B2B1) = 2b
F2F1 – distância focal – m(F2F1) = 2c
RELAÇÕES
c
e= <1 Excentricidade
a
a² = b² + c² Relação notável tirada do
triângulo retângulo B1CF1
b2
p= Parâmetro
a
b2
p=
a
PROMILITARES.COM.BR 225
GEOMETRIA ANALÍTICA II
x2 y2
HIPÉRBOLE
+ =
1 Sejam 2 pontos fixos F1 e F2 de um plano, com F2F1 = 2c ≠ 0,
b2 a2
hipérbole é o lugar geométrico dos pontos deste plano, cujo módulo
da diferença de suas distâncias aos dois pontos F2 e F1 é constante
igual a 2a, com 2a > 2c.
EQUAÇÃO DA ELIPSE QUANDO HÁ TRANSLAÇÃO DE
SISTEMA
ELEMENTOS DA HIPÉRBOLE
1o caso: Elipse com centro O(m , n) e eixo maior horizontal.
(x − m)2 (y − n)2
+ =
1,a > b.
a2 b2
A1 e A2 – vértices
F2 e F1 – focos
C – Centro
Eixo real: A2A1 = 2a
Eixo imaginário: B2B1 = 2b
Distância focal: F2F1 = 2c
Raios vetores: F2P, FP
1
226 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
4) Equação geral:
A equação geral é obtida pelo desenvolvimento das formas
Da definição temos que: reduzidas.
| F2P | − FP 2a .
1 | =
5) Hipérbole Equilátera:
1) Equação reduzida:
Uma hipérbole cujos semieixos são iguais (a = b) é chamada de
(x + c)2 + y 2 − (x − c)2 + y 2 =±2a hipérbole equilátera.
(x + c)2 + y 2 =±2a + (x − c)2 + y 2 As suas equações se simplificam com a substituição de b por a.
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
x + 2cx + c + y = 4a ± 4a x − 2cx + c + y + x − 2cx + c + y
6) Hipérboles Conjugadas:
4cx − 4a2 =±4a x 2 − 2cx + c2 + y 2
Duas hipérboles são conjugadas quando o eixo real (transverso)
cx − a2 =± x 2 − 2cx + c2 + y 2 de uma é o imaginário (não transverso) da outra e vice-versa.
c2x 2 − 2a2cx + a4 =a2x 2 − 2a2cx + a2c2 + a2y 2
7) Posições relativas entre ponto e hipérbole:
c2x 2 − a2x 2 − a2x 2 − a2y 2 = a2c2 − a4
2 2 2 2 2 2 2 2 Uma hipérbole H e um ponto P, coplanares, têm três posições
(c − a )x − a y = a (c − a )
relativas possíveis, onde 2a é a medida do eixo real da hipérbole, e F1
b2x 2 − a2y 2 =
a2b2 e F2 são os focos da hipérbole.
Dividindo ambos os membros por a²b² vem, 1o caso: P é um ponto da hipérbole.
P ∈ H ⇔ |PF1 – PF2| = 2a
x2 y2
− = 1
a2 b2
2o caso: P é ponto interior à hipérbole.
Para y = 0, temos: x = ± a, abscissas dos vértices A1 e A2.
P é interior à H ⇔ |PF1 – PF2| > 2a
Para x = 0, temos: y = ± bi, o que significa que a curva não é
interceptada pelo eixo dos y.
3o caso: P é ponto exterior à hipérbole
a
As equações das diretrizes (d1) e (d2) são x = ± . P é exterior à hipérbole H ⇔ |PF1 – PF2| < 2a
e
As equações das assíntotas, y = tga ⋅ x ⇒
b
⇒ y=
± x
a
PROMILITARES.COM.BR 227
GEOMETRIA ANALÍTICA II
9)
( x-x 0 )2 + ( y-y 0 )2 =
1
k1 k2
PARÁBOLA
1) Equação reduzida:
DEFINIÇÃO
p
Parábola é o lugar geométrico dos pontos de um plano, situados O ponto F tem coordenadas , 0 .
2
a igual distância de uma reta fixa (d) e de um ponto fixo F, não Calculemos u e v
pertencente a (d), do plano considerado. 2
p p
Definição geométrica: é a cônica obtida mediante a secção de u=dFP = x − + y 2 e v = + x
um plano secante a um cone quadrático, sendo o plano paralelo a 2 2
uma e somente uma geratriz do cone.
Igualando, conforme (1), vem:
2
ELEMENTOS DA PARÁBOLA p 2 p
x − + y = + x
2 2
p2 p2
x 2 − px + + y2 = + px + x 2
4 4
y 2 = 2px
p
Equação da diretriz: x = − .
2
228 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
3x + y ≤ 2
2 2
EXERCÍCIOS DE
07. A solução gráfica do sistema de inequações 2 é a
TREINAMENTO
2
x + y ≤ 1
região sombreada em
a) d)
b) e)
04. A forma de uma montanha pode ser descrita pela equação 09. Duas circunferências com raios 1 e 2 têm centros no primeiro
y = –x² + 17x – 66 (6 ≤ x ≤ 11). Considere um atirador munido de um quadrante do plano cartesiano e ambas tangenciam os dois eixos
rifle de alta precisão, localizado no ponto (2,0). A partir de que ponto, coordenados. Essas circunferências se interceptam em dois pontos
na montanha, um indefeso coelho estará 100% seguro? distintos de coordenadas (x1,y1) e (x2 e y2).
a) (8,9). d) (7,5). O valor de (x1 + y1)² + (x2 + y2)² é igual a
b) (8,6). e) (7,4). 5 9 e) 13
a) c)
c) (7,9). 2 2 2
7 11
b) d)
05. Uma circunferência com centro na origem está tangenciando 2 2
duas retas paralelas de equações y = –2x + b e y = –2x + c Nesse caso,
o valor de b + c é 10. Seja λ: 3x² + 3y² – 6x – 12y + k = 0, uma circunferência que no
a) 0 c) –1 e) 2 plano cartesiano tem intersecção vazia com os eixos coordenados.
b) –2 d) 1 Considerando k ∈ correto afirmar que
k k
06. O ponto A(3,4) pertence a uma circunferência λ cujo centro tem a) P , é interior a λ.
3 3
abscissa 7 e ordenada inteira. Uma reta r passa pelo ponto O(0,0) e
pelo ponto A e a distância de r até o centro de λ é igual a 2. O raio b) existem apenas dois valores inteiros para k.
da circunferência λ é c) a reta r: x = k intersecta λ.
a) 2 c) 2 2 d) se c é o comprimento de λ, então c > 2π unidades de comprimento.
b) 5 d) 2 5
PROMILITARES.COM.BR 229
GEOMETRIA ANALÍTICA II
b) 3 3
( π − 2) e) (3π − 2 2)
4 4
3
c) ( π − 2 2)
4
c) π2 4
π +
2 π
14. Sejam r a circunferência que passa pelos pontos (6,7), (4,1) e (8,5)
e t a reta tangente à r, que passa por (0,–1) e o ponto de tangência
tem ordenada 5. A menor distância do ponto P(–1,4) à reta t é: a) Se C for um círculo de raio r, centrado na origem de um plano
a) 3 2 c) 2 3 4 10 cartesiano real, determine o lugar geométrico dos pontos que
e) enxergam C sob um ângulo de 60º.
b) 4 d) 3 5
b) Se C for a união dos segmentos OA e OB, em que O = (0,0),
A = (a,0) e B = (0,b), com a,b > 0, determine o lugar geométrico
15. Considere as afirmações a seguir:
dos pontos que enxergam C sob um ângulo de 90º.
I. O lugar geométrico do ponto médio de um segmento AB, com
comprimento 1 fixado, cujos extremos se deslocam livremente 20. Pelo ponto P de coordenadas (–1,0) traçam-se as tangentes t e
sobre os eixos coordenados é uma circunferência. s à parábola y² = 2x. A reta t intercepta a parábola em A e a reta s
II. O lugar geométrico dos pontos (x,y) tais que 6x³ + x²y – xy² – 4x² intercepta a parábola em B. Pelos pontos A e B traçam-se paralelas
– 2xy = 0 é um conjunto finito no plano cartesiano ². às tangentes encontrando a parábola em outros pontos C e D
III. Os pontos (2,3), (4,–1) e (3,1) pertencem a uma circunferência. respectivamente. Calcule o valor da razão AB .
Destas, é (são) verdadeira(s) CD
a) apenas I. c) apenas III. e) I e III.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
b) apenas II. d) I e II.
230 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
02. (EN 2011) A curva de equação x² – 14 = y² + 2x intercepta a reta c) o par de retas dadas por y = ± (3x – 1)
4y + 1 = x nos pontos A e B. Seja C a circunferência com centro no d) a parábola de equação y² = 4x + 4
ponto médio do segmento AB e cujo raio é a medida do maior eixo
e) a circunferência centrada em (9,5) e raio 120
da curva de equação x 2 + 2y=
2
2 3x − 8y − 2 . A circunferência C tem
por equação 07. (IME 2010) Uma hipérbole de excentricidade 2 tem centro na
origem e passa pelo ponto ( 5 ,1). A equação de uma reta tangente
35 − x 2 − y 2 x 2 + y 2 − 35 a esta hipérbole e paralela a y = 2x é:
a) x= d) x=
2 2 a) 3y=2 3x+6
2
20 − x − y 2 2
25 − x − y 2 b) y = –2x + 3 3
b) x= e) x=
2 2 c) 3y = 6x + 2 3
x 2 + y 2 − 25 d) 3y=2 3x+4
c) x=
2 e) y = 2x + 3
x2 y2
03. (IME 2012) Os triângulos ABC e DEF são equiláteros com lados 08. A circunferência x² + y² – 8x = 0 e a hipérbole − =1
iguais a m. A área da figura FHCG é igual à metade da área da figura 9 4
ABHFG. Determine a equação da elipse de centro na origem e eixos interceptam-se nos pontos A e B. A equação da tangente comum à
formados pelos segmentos FC e GH. circunferência e à hipérbole com coeficiente angular positivo é
a) 2x – 5 y – 20 = 0
b) 2x – 5y+4=0
c) 3x – 4y + 8 = 0
d) 4x – 3y + 4 = 0
e) 5 x – 2y + 4 = 0
a) a elipse de equação
( x − 3) + ( y + 2) =
2
1
2
Sejam S1 = {(x,y) ∈ ² : x = 0 e y ≥ 2} e S2 = {(x,y) ∈ ² : y = 0}.
4 3 a) Determine d(P,S1) quando P = (1,4) e d(Q,S1) quando Q = (–3,0).
b) Determine o lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes
b) a hipérbole de equação
( y + 1)2 − ( x − 3)2 =
1
de S1 e de S2.
5 4
PROMILITARES.COM.BR 231
GEOMETRIA ANALÍTICA II
14. Determine as coordenadas dos vértices, dos focos, a equação Define-se o ponto P sobre C’ de forma que no início do movimento
reduzida e as equações das diretrizes da elipse de C’ o ponto P coincide com o ponto de tangência (4,0), conforme
figura a. Após certo deslocamento, o ângulo de entre o eixo x e a reta
x =3 + 20 cos θ
que une o centro das circunferências é α. conforme figura b.
y =
2 + 16 sen θ
a) Determine as coordenadas do ponto P marcado sobre C’ em
função do ângulo α.
15. (UNESP 2016) Em um plano cartesiano ortogonal são dadas uma b) Determine a equação em coordenadas cartesianas do lugar
reta d, de equação x = –3, e um ponto F, de coordenadas (–1,2). Nesse geométrico do ponto P quando α varia no intervalo [0,2π).
plano, o conjunto dos pontos que estão à mesma distância do ponto
F e da reta d forma uma parábola. Na figura, estão nomeados dois
20. (IME 2012) É dada uma parábola de parâmetro p. Traça-se a corda
pontos dessa parábola: o vértice V, de coordenadas (–2,2), e o ponto
focal MN, que possui uma inclinação de 60° em relação ao eixo de
P, de coordenadas (0,yp).
simetria da parábola. A projeção do ponto M sobre a diretriz é o ponto
Q, e o prolongamento da corda MN intercepta a diretriz no ponto R.
Determine o perímetro do triângulo MQR em função de p, sabendo
que N encontra-se no interior do segmento MR.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C
O primeiro passo é determinar o raio da circunferência, calculando a
distância entre os pontos N e C.
( )
2
3 − 0 + ( 4 − 2)=
2
=
r 7
Portanto, a ordenada do ponto M será yM= 2 + 7
Como o ponto P tem a mesma ordenada do ponto M, podemos
escrever que:
2 + 7= x + 2 ⇒ x= 7 ⇒ x= 7 .
Portanto, a abscissa do ponto P é 7.
02. E
Equação da reta tangente à parábola no ponto (4,–7).
Determine as coordenadas de dois pontos quaisquer dessa parábola
y − ( −7) = m ⋅ (x − 4) ⇒ y = mx − 4m − 7
que sejam diferentes de V e de P. Em seguida, calcule yp.
Resolvendo um sistema com as equações da parábola e da reta, temos:
16. (ITA 2008) Considere a parábola de equação y = ax2 + bx + c, x 2 − 6x + 1 = mx − 4m − 7 ⇒ x 2 − (m + 6)x + 4m + 8 = 0
que passa pelos pontos (2, 5), (- 1, 2) e tal que a, b, c formam, nesta Como existe apenas um ponto de intersecção do discriminante deverá
ordem, uma progressão aritmética. Determine a distância do vértice ser zero, ou seja:
da parábola à reta tangente à parábola no ponto (2, 5).
∆ =0
17. (ITA 2006) Sabendo que 9y2 - 16x2 - 144y + 224x - 352 = 0 é a ( −(m + 6))2 − 4 ⋅ (4m + 8) =0
equação de uma hipérbole, calcule sua distância focal. (m − 2)2 = 0 ⇒ m = 2
18. (ITA 2003) Sabe-se que uma elipse de equação (x2/a2) + (y2/b2) = 1 Considerando m = 2, a equação da reta será:
tangencia internamente a circunferência de equação x2 + y2 = 5 e y = 2x − 4 ⋅ 2 − 7 ⇒ y = 2x − 15
que a reta de equação 3 x+ 2y = 6 é tangente à elipse no ponto P.
Determine as coordenadas de P.
03. C
19. (IME 2016) A circunferência C tem equação x² + y² = 16. Seja Do enunciado, temos:
C’ uma circunferência de raio 1 que se desloca tangenciando interna
mente a circunferência C, sem escorregamento entre os pontos de
contato, ou seja, C’ rola internamente sobre C.
232 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
2 2
Como 4= 32 + 7 , o triângulo EBD é retângulo em B, logo, C2 e
C3 são ortogonais.
Dessa forma, C2 é ortogonal às circunferências C1 e C3.
04. B
Teremos:
mx − 2m =− x 2 + 17x − 66
06. D
x 2 + x (m − 17) + 66 − 2m =
0
Calculando:
∆ =0,
4 − 0 4
(m − 17)2 − 4 ⋅ 1⋅ (66 − 2m) =0 =
r:y
3 − 0
=
x⇒y
3
x
PROMILITARES.COM.BR 233
GEOMETRIA ANALÍTICA II
07. C 5 9y 2
As equações apresentadas representam uma elipse e uma + =
1
7 100
circunferência de raio 1. A solução gráfica de ser a intersecção de
9y 2 2
duas áreas. Calculando: =
100 7
3x 2 y 2 6 200 10 14
3x 2 + y 2 ≤ 2 ⇒ + ≤ 1 ⇒ raio menor = 6 y2 = ⇒ y =±
2 2 3 ⇒ <1 63 21
2 2 3
x + y ≤ 1 ⇒ raio =1
Portanto, os pontos de intersecção são
Assim, a solução gráfica é a região sombreada representada em [C] 5 35 10 14 5 35 10 14
(eixo menor da elipse é menor que o diâmetro da circunferência). 7 , 21 , − 7 , − 21 ,
5 35 10 14 5 35 10 14
08. E
7 , − 21 e − 7 , 21 .
Do enunciado, temos:
14x 2 ( ) ( )
→ 3 ⋅ x 2 − 2x + 1 + 3 ⋅ y 2 − 4y + 4 = 15 − k
=2
125 15 − k
( x − 1) + ( y − 2=
2
) 2
= R2
125 5 35 3
x2 = ⇒ x =±
7 7 Assim, conclui-se que o centro da circunferência será em (1,2) e que
2 2 para que a mesma possua intersecção vazia com os eixos coordenados
5 35 x 9y
Substituindo x = na equação + =
1, é necessário que:
7 25 100
234 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
0 < R < 1 → 0 < R2 < 1 [II] VERDADEIRA. A proposição é verdadeira pois esta é justamente
a definição de hipérbole equilátera: ter as assíntotas perpendiculares
15 − k entre si.
0< < 1 → 0 < 15 − k < 3 → 12 < k < 15 com k ∈
3
[III] FALSA. Podemos reescrever a equação dada de modo a facilitar
Analisando as alternativas conclui-se que apenas a alternativa [B] as conclusões:
é a correta, pois entre o intervalo 12 e 15 há apenas dois números
inteiros: 13 e 14. (2x 2 − 4x) + (y 2 − 4y + 4) =0 →
( x − 1)2 + ( y − 2)2 =1
1 2
11. D Comparando esta equação com a equação geral de uma elipse, pode-
se concluir que a equação dada trata-se de uma elipse de centro (1,2),
3 2 + 2x
Sendo A e B os pontos de intersecção entre y = e y = |x|, semi-eixo menor b = 1 e semi-eixo maior a = 2. A elipse pode ser
pode-se escrever: 4
representada graficamente como na figura a seguir:
2 2
3 2 + 2x A− ,
y = 3 2 + 2x 2 2
4 =→ ±x →
y = | x | 4 3 2 3 2
B ,
2 2
13. D
dist AC = −
2
2
2
− 0 +
2
− 0 → dist AC =1
f(x) = x cos x → f( π ) = x cos π =π −1 → Tangência = T π , π −1 ( )
2 2 derivada → =
f'(x) x (cos x) −1
( x
⋅ cos x − x ⋅ log ⋅ sen π )
reta → y − y 0 = a ⋅ ( x − x 0 )
2 2
3 2 3 2
dist=
BC 2 − 0 + 2 − 0 → dist=
BC 3
3 ⋅1
( )
a = f'( π ) = x (cos π ) −1 ⋅ cos π − π ⋅ logπ ⋅ sen π → a =−
1
π2
SACB = → SACB =3 2 1 1 −x 2
2 y− = − 2 ⋅ ( x − π) → y = 2 +
π ⋅ 32 3 π π π π
=
S Ssetor − SACB
= S 3 4 ⋅ ( 3π − 2)
− →=
circunferência → x 2 + y 2 − 2πx = 0 → ( x − π ) + y 2 = π 2
2
4 2
= C ( π,0)
centro
12. D raio = π
Analisando as proposições:
[I] VERDADEIRA. Podemos reescrever a equação da parábola dada:
1 2
y 2 + 4x − 4 =0 → x =− y +1
4
Assim, temos que quando x = 0, y = ±2, e quando y = 0, x = 1. Com
isso pode-se construir um gráfico e identificar que trata-se de uma
parábola com concavidade voltada para a esquerda, que corta o eixo
y nos pontos +2 e –2, cujo vértice tem coordenadas (0,1). Conclui-se
também que eixo de simetria da parábola é o próprio eixo x(x = 0).
O foco de uma parábola fica sempre sobre o eixo de simetria (portanto, =S Striângulo + Ssemicircunferência
nesse caso, x = 0), com y = k + p onde k será a coordenada y do vértice
1 2π ⋅ 2 π π ⋅ π 2 π2 4
e p= . =
S + →= S π + 2
4a 2 2 2 π
Assim, a coordenada y do foco será:
k =1
14. E
1
p= = −1 Pela equação geral da reta sabe-se que:
4 ⋅ −14
y =k + 1 → y =1 − 1 → y = 0
PROMILITARES.COM.BR 235
GEOMETRIA ANALÍTICA II
(x − a)2 + (y − b)2 =
R2 onde :
(a, b) = centro da circunferência
(x, y) = pontos quaisquer da circunferência
R = raio da circunferência
236 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
2 2 2 2
7 16 5 7 20 16
d = −1 − + 4 − = − − + − =
5 5 5 5 5 5
2 2
12 4 144 16 160
= − + = + =
5 5 25 25 25
160 160 22 ⋅ 22 ⋅ 10 4 10
=
=
d = = →=
d
25 25 5 5
15. A
[I] Verdadeira.
Vamos admitir os pontos médios da forma M(x,y) e O a origem. Como
os pontos A e B estão sobre os eixos, concluímos que o triângulo AOB
I
é retângulo de hipotenusa I, portanto, OM = .
2
Daí, temos:
2 b) Para determinar os pontos comuns devemos resolver um sistema
I I2 com as equações da hipérbole e da circunferência.
OM = x2 + y2 = ⇒ x2 + y2 =
2 4
AB = (2 − 3)2 + (3 − 2)2 = 2
AD = ( −3 − 2)2 + ( −2 − 3)2 = 5 ⋅ 2
PROMILITARES.COM.BR 237
GEOMETRIA ANALÍTICA II
⋅ a 4a2 − 4c2
4 ⋅ m ⋅ c ⋅ cos θ + 4m= 2 2ab2
DD'= 2a ⋅ 2
m ⋅ c ⋅ cos θ + m ⋅ a= a2 − c2 b cos θ + a2 sen2 θ
2
2ab2
) a2 − c2
m ⋅ ( c ⋅ cos θ + a= 2
DD'= 2a ⋅ 2 2
a2 − c2
( )
a − c ⋅ cos2 θ + a2 sen2 θ
m=
c ⋅ cos θ + a 2 2ab2
DD'= 2a ⋅
a cos θ − c cos2 θ + a2 sen2 θ
2 2 2
Como a² = b² + c², a² – c2 = b².
2 2ab2
Logo, DD'= 2a ⋅
b2
( )
a2 cos2 θ + sen2 θ − c2 cos2 θ
m= 2ab 2
a + c ⋅ cos θ 2
DD'= 2a ⋅
a2 − c2 cos2 θ
Seja M1F = n
2ab2
De M’F + M’F’ = 2a e M’F = n,
2
DD'= 2a ⋅ (ii)
( a + c ⋅ cos θ) ⋅ ( a − c ⋅ cos θ)
M’F’ = 2a – n
Das equações (i) e (ii),
) ( 2c )
( 2a − n= 2 2 2
+ n − 2 ⋅ 2c ⋅ n ⋅ cos θ
18.
4a − 4an + n= 4c2 + n2 − 4 ⋅ n ⋅ c ⋅ cos θ
2 2
a) Desde que a abscissa do ponto A corresponde a um dos zeros de
4a2 − 4n ⋅ a= 4c2 − 4 ⋅ n ⋅ c ⋅ cos θ f, temos
θ 4a2 − 4c2
4n ⋅ a − 4 ⋅ n ⋅ c ⋅ cos= 3
x+ = 0 ⇒ x 2 − 2x − 3 = 0
n ⋅ a − n ⋅ c ⋅ cos θ= a − c 2 2 2− x
⇒ x =−1 ou x =3.
n ⋅ ( a − c ⋅ cos θ) = a2 − c2
a2 − c2 Logo, como o ponto A se encontra no semieixo negativo das abscissas,
n= vem A = (–1,0).
a − c ⋅ cos θ
b) Observando que C e D possuem a mesma ordenada, encontramos
b2
n= 3
a − c ⋅ cos θ 4= x+ ⇒ x 2 − 6x + 5 = 0
2− x
Dessa forma, ⇒= x 1 ou= x 5.
238 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
19.
a) Considere a figura.
PROMILITARES.COM.BR 239
GEOMETRIA ANALÍTICA II
Acerca da reta paralela a s, que chamaremos de reta s’, sabe-se que −x + 5y =10 x − 5y =10 ( i)
S: ⇔
ela passa pela parábola já descrita e pelo ponto B. Como se tratam 1 10b ⋅ ( x − 5y ) =
10b x − 50b y =
2 2 2
1 (ii)
de retas paralelas, possuem o mesmo coeficiente angular. Portanto,
pode-se escrever: Das equações (i) e (ii),
10b2 ⋅ ( −10 ) =1
y − ( − 2)=
2
2
(
⋅ (x − 1) → pois B 1, − 2 ∈ s' ) 1
b2 = − (impossível)
2 2 100
y + 2= x−
Assim, o lugar geométrico de todos os pares ordenados ( a, b ) ∈
2
2 2
2 3 2 que tornam impossível o sistema linear dado, é uma reta de equação
reta s' → =y x− a = −5b.
2 2
Quanto às coordenadas do ponto C, este pertence à parábola e à reta 12. O lugar geométrico pedido pode ser descrito pela equação:
s’, logo: 4x + 3y − 2 12x − 16y + 5 4x + 3y − 2 12x − 16y + 5
= → =
2 3 2 42 + 32 122 + 162 5 20
=
y x−
2 2
Desenvolvendo esta equação, tem-se:
y 2 = 2x
12x − 16y + 5
y2 =
4x + 3y − 2 → 4x +
= 28y − 13 0
x= 4
2
ou
2 y2 3 2 −12x + 16y − 5
y= ⋅ − → 2y 2 − 4y − 6 2 = 0 =4x + 3y − 2 → 28x
= − 4y − 3 0
2 2 2 4
∆= ( −4)2 − 4 ⋅ 2 ⋅ ( −6 2) = 16 + 48 → ∆ = 64
Sabendo que ambas as equações acima são nulas, seu produto
4±8 também será nulo. Assim, pode-se escrever:
=
y →= y 3 2 (obs. : solução negativa descartada)
2 2
( 4x + 28y − 13) ⋅ ( 28x − 4y − 3=) 112x 2 + 768xy − 376x − 112y 2 − 32y + 39
= 0
y2 (3 2)2
x= →x= →x= 9
2 2
(
Portanto, as coordenadas do ponto C serão C 9 , 3 2 e do ponto D, ) 13. Representando as regiões no plano, temos a seguinte figura:
(
por simetria, D 9 , − 3 2 . )
Assim, com as coordenadas dos pontos A, B, C e D é possível calcular
os comprimentos dos segmentos AB e CD:
AB= (
2 − − 2 → AB= 2 2 )
= 3 2 − −3 2 → CD
CD (
= 6 2 )
Por fim, o valor da razão AB/CD será:
AB 2 2 AB 1
= → =
CD 6 2 CD 3
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 06. E
02. D 07. A
a) d((P,S1) = 1 (abscissa do ponto P)
03. D 08. B
04. D 09. D d((Q,S1) = 22 + 33 = 13 (hipotenusa do triângulo retângulo de
vértices ( −3, 0), (0, 0) e (0, 2)).
05. D 10. E
b) São equidistantes de S1 e S2 os pontos com coordenadas maiores
11. Uma condição necessária para que o sistema linear seja impossível ou iguais a dois e pertencentes às bissetrizes dos quadrantes pares
é: e ímpares e também os pontos com coordenadas menores que 2
pertencentes à parábola com foco no ponto (0,2) e diretriz na reta
−1 5
y = 0.
a 2 =0
+ 5b2 10ab Determinando a equação da parábola , temos:
5
x2
a2 y= (x − 0)2 + (y − 2)2 ⇒ y 2 = x 2 + y 2 − 4y + 4 ⇒ y = +1
−10ab − 5 ⋅ + 5b2 =0 4
5
−10ab − a2 − 25b2 =0 14. Transformemos as equações paramétricas na forma reduzida:
a2 + 10ab + 25b2 =
0 x−3 y −2
= cos θ e = sen θ
( a + 5b )
2
=
0 20 16
a = −5b Elevemos ao quadrado ambos os membros das duas equações:
240 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ANALÍTICA II
(x − 3)2
= cos2 θ e
(y − 2)2 = OO' + O'P
OP = ( 3cos α,3sen α ) + ( 3cos α, −3sen α=)
= sen2 θ .
400 256
Somando membro a membro,
= ( 3cos α + 4 cos3 α − 3cosα,3sen α − 3sen α + 4sen3α )
(x − 3)2 (y − 2)2 (
Assim, P =( x,y ) = 4 cos3 α, 4sen3α )
+ =cos 2
θ + sen2 θ
ou
400 256 1
b) Da relação fundamental da trigonometria, tem-se:
(x − 3)2 (y − 2)2
+ =
1
400 256 sen2α + cos2 α =1
2 2
x y 2 2
da qual tiramos:
4 + 4 =→
1 x 3 +y 3 =3
3 3 16
a2 = 400 ⇒ a = 20
b2 = 256 ⇒ b = 16 C(3, 2) e da relação notável a2 = b2 + c2
20. Considere a figura.
c= 400 − 256 = 12
Então, A2(-17, 2) e A1(23, 2); B2(3, -14) e B1(3, 18) e F2(-9, 2) e F1(15, 2).
As equações das diretrizes para o eixo maior horizontal são
a 20 100
x =m± ⇒ x =3± ou x= 3 ±
e 12 3
20
ANOTAÇÕES
Pode-se escrever:
PROMILITARES.COM.BR 241
GEOMETRIA ANALÍTICA II
ANOTAÇÕES
242 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL I
VOLUME
Todo prisma triangular pode ser decomposto em três pirâmides
triangulares equivalentes.
Consideremos um prisma triangular qualquer, de bases ABC e
DEF.
Relações fundamentais
No VPM : h2 + r 2 =
m2 ;
No VPD : R2 + h2 =
a2.
Algumas pirâmides não regulares, que não têm como base Seccionando o prisma pelo plano (EAB), obtemos a pirâmide
polígonos regulares, apresentam propriedades similares aos das triangular E-ABC, que tem bases e altura iguais ao do prisma. Retirada
pirâmides regulares, são as que possuem polígonos inscritíveis em um esta primeira pirâmide, restará o sólido EABDF.
círculo e cuja a projeção ortogonal do vértice da pirâmide é o centro
desse círculo.
PROMILITARES.COM.BR 235
GEOMETRIA ESPACIAL I
236 PROMILITARES.COM.BR
1 1 1
V1 − V2 =⋅ (Bh1 − bh2 ) =⋅ (B(h + h2 ) − bh2 ) =⋅GEOMETRIA
(Bh + (B − b) ⋅ hESPACIAL
2) I
3 3 3
h B h B− b h b
Por outro lado 1 = ⇒ = ⇒ h2 =
h2 b h2 b B− b
Segunda espécie: O tronco de pirâmide de segunda espécie é 1 h b 1
formado por duas pirâmides semelhantes e homotéticas em relação V1 − V2 = ⋅ Bh + (B − b) ⋅
3
(
= ⋅ Bh + ( B + b) ⋅ h b ⇒
B − b 3
)
ao vértice V.
1
V = V1 − V2 = ⋅ h ⋅ (B + Bb + b)
3
TRONCO DE PRISMA
Tronco de prisma pode ser definido como cada um dos sólidos
obtidos, quando um prisma é seccionado por um plano não paralelo
às bases e que corte todas as suas arestas laterais.
Sejam:
VOLUME DO PRISMA TRIANGULAR
B = área da base maior
b = área da base menor
h= altura do tronco de pirâmide
h1 = altura da pirâmide maior
h2 = altura da pirâmide menor
V1 = volume da pirâmide maior
V2 = volume da pirâmide menor
PROMILITARES.COM.BR 237
GEOMETRIA ESPACIAL I
EXERCÍCIOS DE
a) d) 5t
6 t
TREINAMENTO b)
c)
5 3t
6 3t
e) 3t
01. (AFA 1999) Qual deve ser a medida da altura de um prisma reto, 05. O recipiente da figura, que contém água, é um prisma reto cujas
cuja base é um triângulo eqüilátero de lado a, para que seu volume bases são triângulos equiláteros de altura 2. A superfície da água é
tenha valor a3? paralela á face ABCD. Se o volume ocupado pela água é metade do
volume do prisma, o valor de h é:
a 3 a 3
a) c)
4 3
3a 3 4a 3
b) d)
4 3
6 1
a) d)
5 2
3
b) 3 e)
4
c) 2
238 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL I
5
c)
2
08. (EN 2013) Num prisma hexagonal regular a área lateral é 75% da
área total. A razão entre a aresta lateral e a aresta da base é
2 5 2 3
a) d)
3 5
3 3 5 2
b) e)
2 3
5 3
c)
2 Calcule a razão entre os volumes do sólido e do prisma.
09. (AFA 2006) O produto da maior diagonal pela menor diagonal de 13. (INSPER 2011) Dois faraós do antigo Egito mandaram construir
um prisma hexagonal regular de área lateral igual a 144 cm² e volume seus túmulos, ambos na forma de pirâmides quadrangulares regulares,
igual a 144 3 cm³ é: num mesmo terreno plano, com os centros de suas bases distando
120 m. As duas pirâmides têm o mesmo volume, mas a área da base
a) 10 7 c) 10 21
de uma delas é o dobro da área da base da outra. Se a pirâmide mais
b) 20 7 d) 20 21 alta tem 100 m de altura, então a distância entre os vértices das duas
pirâmides, em metros, é igual a
10. (ITA 1998) Um poliedro convexo de 16 arestas é formado por a) 100. c) 130. e) 160.
faces triangulares e quadrangulares. Seccionando-o por um plano b) 120. d) 150.
convenientemente escolhido, dele se destaca um novo poliedro
convexo, que possui apenas faces quadrangulares. Este novo
14. Um poliedro convexo de 2n vértices apresenta faces triangulares
poliedro possui um vértice a menos que o original e uma face a
e quadrangulares. O número de faces quadrangulares, o número de
mais que o número de faces quadrangulares do original. Sendo m
faces triangulares e o número total de faces formam, nesta ordem,
e n, respectivamente, o número de faces e o número de vértices do
uma progressão aritmética. O número de arestas é:
poliedro original, então:
a) 5n – 5 c) 4n e) 4n + 4
a) m = 9, n = 7 d) m = 10, n = 8
b) 5n – 2 d) 4n – 2
b) m = n = 9 e) m = 7, n = 9
c) m = 8, n = 10 15. A razão entre a área de uma das faces e a área da base de uma
pirâmide regular de base hexagonal é k. Sabendo que o volume da
11. Uma empresa fabrica porta-joias com a forma de prisma pirâmide é de x³, temos que a altura da pirâmide mede:
hexagonal regular, com uma tampa no formato de pirâmide regular,
como mostrado na figura. 3
108k 2 − 1
3
54k 2 − 1
a) ⋅x d) 6
⋅x
6
6 12
108k 2 − 3 3
108k 2 − 3
b) 3 ⋅x e) ⋅x
12 6
12
108k 2 − 1
c) 3 ⋅x
12
16. (ITA 2018) A aresta lateral de uma pirâmide reta de base quadrada
25π
mede 13 cm e a área do círculo inscrito na base mede cm2.
2
Dois planos, π1 e π2, paralelos à base, decompõem a pirâmide em
três sólidos de mesmo volume. Determine a altura de cada um desses
As faces laterais do porta-joias são quadrados de lado medindo 6 cm sólidos.
e a altura da tampa também vale 6 cm. A parte externa das faces
laterais do porta-joias e de sua tampa são revestidas com um adesivo
17. (OBM 2005 F2) Um prisma é reto e tem como base um triângulo
especial, sendo necessário determinar a área total revestida para
equilátero. Um plano corta o prisma mas não corta nenhuma de suas
calcular o custo de fabricação do produto. A área da parte revestida,
bases, determinando uma secção triangular de lados a, b e c. Calcule
em cm2, é igual a
o lado da base do prisma em função de a, b e c.
a) 72(3 + 3). d) 27(8 + 7).
18. (IME 1968) Dado um prisma reto cuja base é um quadrado de
b) 36(6 + 5). e) 54(4 + 7). lado 10 m e a altura é 18 m, passa-se um plano que corta o prisma
c) 108(2 + 5). de modo que as três arestas consecutivas ficam medindo 10 m, 12 m
e 14 m. Calcular, em metros quadrados, a área lateral do prisma
truncado assim formado.
PROMILITARES.COM.BR 239
GEOMETRIA ESPACIAL I
19. (IME 1975) A figura abaixo mostra um prisma em que uma seção 07. (IME 2009) Os centros das faces de um tetraedro regular são os
π vértices de um tetraedro interno. Se a razão entre os volumes dos
reta é o triângulo retângulo isósceles ABC, no qual  = e AB = b.
2 m
tetraedros interno e original vale , onde m e n são inteiros positivos
A base superior do prisma é o triângulo equilátero MNP, de lado a. A n
base inferior do prisma é o triângulo RST, sendo E o ponto médio de primos entre si, então o valor de m + n é
RT e sendo SE = b, por construção. A menor distância entre as bases
a) 20 b) 24 c) 28 d) 30 e) 32
= NA + AS , sendo, por construção, NA
se encontra sobre a aresta NS
= b. O comprimento AS = d é escolhido de tal forma que o volume V1,
08. (ITA 2007) Considere uma pirâmide regular de base hexagonal,
do semi-prisma superior BACMNP, seja igual ao volume V2, do semi-
prisma inferior BACRST. Calcule: cujo apótema da base mede 3 cm. Seleciona-se a pirâmide por um
a) V1 em função de b. plano paralelo à base, obtendo-se um tronco de volume igual a 1 cm3
e uma nova pirâmide. Dado que a razão entre as alturas das pirâmides
b) d em função de b.
é 1 / 2 , a altura do tronco, em centímetros, é igual a
20. O pé de uma das alturas de um tetraedro é o ortocentro da face
oposta. Prove que quaisquer duas arestas opostas são ortogonais. a) ( 6 − 2) / 4 d) (3 2−2 3 /6 )
EXERCÍCIOS DE
b) ( 6 − 3) / 3 e) (2 )
6 − 2 / 22
COMBATE c) (3 3 − 6 ) / 21
09. (IME 2008) Um plano corta um cubo com aresta de comprimento
1 passando pelo ponto médio de três arestas concorrentes no vértice
01. (EN 2001) Um poliedro convexo de 25 arestas tem faces A e formando uma pirâmide, conforme a figura a seguir. Este processo
triangulares, quadrangulares e pentagonais. O número de faces é repetido para todos os vértices. As pirâmides obtidas são agrupadas
quadrangulares vale o dobro do número de faces pentagonais e o formando um octaedro cuja área da superfície externa é igual a:
número de faces triangulares excede o de faces quadrangulares em 4
unidades. Pode-se afirmar que o número de vértices deste poliedro é:
a) 14 b) 13 c) 11 d) 10
2 3 3 3 c) 1
a) x d) x
3 10
10. (IME 2012) Uma pirâmide regular possui como base um
2 2 3 dodecágono de aresta a. As faces laterais fazem um ângulo de 15º
b) x e) n.d.a.
5 com o plano da base. Determine o volume desta pirâmide em função
3 3 3 de a.
c) x
10
a3 3+2 3−2
04. (ITA 1995) Dado um prisma hexagonal regular, sabe-se que sua a) ⋅ d) a3 ⋅
altura mede 3 cm e que sua área lateral é o dobro da área de sua base. 2 2− 3 2+ 3
O volume deste prisma, em cm3, é:
a3 3−2 2− 3
e) b) ⋅ e) a3 ⋅
a) 27 3 c) 54 3 17 5 2 2+ 3 3+2
b) 13 2 d) 12
3+2
c) a3 ⋅
05. (EN 2005) Um octaedro regular está inscrito num cubo de aresta 2− 3
a. A razão entre o volume do cubo e o volume do octaedro é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 11. (EN 2003)Numa pirâmide triangular regular, o apótema mede 39
cm e o apótema da base mede 15 cm. Interceptando-se esta pirâmide
06. (IME 2007 F1) O volume do octaedro cujos vértices são os pontos por um plano paralelo a sua base, distante 24 cm de seu vértice,
médios das arestas de um tetraedro regular de Volume V é: obtém-se um tronco de pirâmide. Calcule o volume deste tronco.
240 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL I
13. (IME 2004) Considere uma pirâmide regular de altura h, cuja base
é um hexágono ABCDEF de lado a. Um plano perpendicular à base e GABARITO
contendo os pontos médios das arestas AB e BC divide a pirâmide em
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
dois poliedros. Calcule a razão entre os volumes destes dois poliedros.
01.
14. (ITA 2017) Considere o cubo ABCDEFGH de aresta 2 tal que: a2 3
ABCD é o quadrado da base inferior; EFGH, o quadrado da base V = SB ⋅ h = ⋅ h = a3
4
superior e AE, BF, CG e DH são as arestas verticais. Sejam L, M e N os
4a 4 3
pontos médios das arestas AB, CG e GH, respectivamente. Determine ⇔ h= = a
a área do triângulo LMN. 3 3
10 + 4
=V ⋅ 8=
⋅ 7 392 cm
3
2
10 + 4
=
b) ST ⋅ 8 + 32
= ⋅ 7 280cm2
2
a) 12000 4
b) 18000 b) AC=
2 ˆ
AB2 + BC2 − 2 ⋅ AB ⋅ BC ⋅ cos ABC
c) 24000 1
⇔ AC2 = 52 + 52 − 2 ⋅ 5 ⋅ 5 ⋅ −
d) 36000 2
⇔ AC =
5 3
S = AC ⋅ AA' = 5 3 ⋅ 10 = 50 3 cm2
PROMILITARES.COM.BR 241
GEOMETRIA ESPACIAL I
⇒ m =n = 9
Um poliedro convexo que satisfaz as condições do enunciado é o da
figura abaixo.
Seja P o ponto médio de AE, então o triângulo MPN é retângulo.
2
MP = 52 5
2 ⇒ MN = + = ⇒ MN =
2 2
2 4 2
PN =
09.
∆ADE : AE2 = ( a 3 ) + h2 = 48 + 36 ⇔ AE = 2 21
2
⇒ AB ⋅ AE =
20 21 12. Sendo 2 a medida da aresta da base do prisma, considere a
seguinte vista superior.
242 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL I
Aplicando a Lei dos Cossenos no triângulo ABC, obtemos Seja ap o apótema da pirâmide, então a área de cada face lateral é
1 ⋅ ap
x 2 = 2 + 2 − 2 ⋅ ⋅ ⋅ cos120° ⇔ x 2 = 22 − 22 ⋅ − Sf = .
2 2
⋅ ap
⇒x= 3,
Sf 2
Do enunciado, temos: =k ⇔ =k ⇔ ap =3 3 ⋅ k .
em que x é a medida da aresta da base das pirâmides hexagonais Sb 3 3 2
regulares obtidas pelo corte. 2
Portanto, se h é a altura do prisma, segue que a razão pedida é dada Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo formado pelo apótema
por da base, altura da pirâmide e apótema da pirâmide, temos:
1 3 ⋅ ( 3)2 h 2
2⋅ ⋅ ⋅ 3 3
h2 + ab2 = ap2 ⇔ h2 = ( 3 3 ⋅ k ) −
2
3 2 2 = 1. 2
= 27k 2 − 2 ⇔
3 ⋅ (2 ) 2
4 4
⋅h 4h2
2 ⇒ 2 = 2
108k − 3 .
O volume da pirâmide é
13. Sejam A1 e A2, as áreas das bases das pirâmides.
Como os volumes são iguais, temos 1 1 3 3 2 3 4h2
V= ⋅ Sb ⋅ h = ⋅ ⋅ h = x3 ⇔ ⋅ ⋅ h = x3
3 3 2 2 108k 2 − 3
1 1
⋅ A1 ⋅ O1V1 =⋅ A 2 ⋅ O2V2 ⇔ A1 ⋅ O1V1 =A 2 ⋅ O2V2. 108k 2 − 3 3 3
108k 2 − 3
3 3 =
⇔ h3 ⋅ x=
⇔h ⋅x
6
2 3 12
Dado que A1 = 2 ⋅ A2, vem
2 ⋅ A 2 ⋅ O1V1 =A 2 ⋅ O2V2 ⇔ O2V2 =2 ⋅ O1V1.
16. Do enunciado, temos:
Assim, a pirâmide mais alta tem a base menor e, portanto,
O2V2 = 100 m ⇒ O1V1= 50 m.
= 2r
25π
πr2 =
2
25
Como o terreno é plano, segue que V1P||O1P, sendo P o pé da r =
2
2
perpendicular baixada de V1 sobre O2V2. Daí, =
VP
1 O=
1O2 120 m e 2 ⋅ 25
V2P = 100 − 50 = 50 m. r =
2
4
Finalmente, aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo V1PV2, 5 2
r=
obtemos 2
2
V1V2 =502 + 1202 ⇒ V1V2 =130 m. =5 2
14. V = 2n
PA : f4 , f3 , F ⇔ 2f3 =f4 + F
F = f3 + f4 ⇒ 2f3 = f4 + ( f3 + f4 ) ⇔ f3 = 2f4 ∧ F = 3f4
3f3 + 4f4 = 3 ( 2f4 ) + 4f4 =
2A ⇔ 2A =⋅ 10f4 ⇔ A =5f4
Relação de Euler:
V + F = A + 2 ⇔ 2n + ( 3f4 ) = 5f4 + 2 ⇔ f4 = n − 1
⇒ A = 5f4 = 5 ⋅ (n − 1) = 5n − 5
PROMILITARES.COM.BR 243
GEOMETRIA ESPACIAL I
AO = 12 (
4 b2a2 − b22 − a22 + 4 = )
Os sólidos AJKLM e ABCDE são semelhantes, logo, 4 + a4 + b4 + c 4 − 2a22 − 2b22 + 2c22 + 2a2b2 − 2a2c2 − 2b2c2
V h1
3 (
⇔ 3 4 − 2 a2 + b2 + c2 2 )
=
3V 12 −(a4 + b4 + c 4 − 2a2b2 − 2a2c2 − 2b2c2 ) =
0
3
1 h1 O discriminante da equação do segundo grau acima, em ², é
=
3 12 2
∆ = −2(a2 + b2 + c2 )
1 h
= 1
3
3 12 (
+4 ⋅ 3 ⋅ a4 + b4 + c 4 − 2a2b2 − 2a2c2 − 2b2c2 = )
12 16(a4 + b4 + c 4 − a2b2 − a2c2 − b2c2 ).
h1 = 3 cm
3
2(a2 + b2 + c2 ) ± 16(a4 + b4 + c 4 − a2b2 − a2c2 − b2c2 )
Logo 2 =
Os sólidos AJKLM e AFGHI são semelhantes, logo, 2⋅ 3
3
V h1 (a2 + b2 + c2 ) ± 2 a4 + b4 + c 4 − a2b2 − a2c2 − b2c2
= ⇔ 2 =
2V h1 + h2 3
3 De fato, observando que é menor ou igual a min {a, b, c}, temos
1 h1
=
2 h1 + h2 a2 + b2 + c2
2 ≤ . Portanto
1 h1 3
=
3
2 h1 + h2
(a2 + b2 + c2 ) − 2 a4 + b4 + c 4 − a2b2 − a2c2 − b2c2
h1 + h2 =
3
2 h1 =
3
=
h2 3
2 h1 − h1
h2 =h1 ⋅ ( 3
2 −1 ) Observação: Outra maneira de obter as equações é trabalhar em R3,
supondo, sem perda de generalidade, que C = (0, 0, 0), A = (,0,h) e
12
Como h1 = , 3
3
3 B= , ,z , com h,z ≥ 0 . Obteríamos, então, as equações
2 2
h2 =
12
3
3
⋅ ( 3
2 −1 ) 2 + h=
2
a2 , 2 + z=
2
b2 e 2 + (z − h)=
2
c2 , que nos leva à mesma
2 −1
3
equação da solução acima.
=h2 3
⋅ 12 cm
3
h1 + h2 + h3 = 12 18. Seja a base o quadrado ABCD e a seção o quadrilátero EFGH, onde
AE = 10, BF = 12 e CG = 14.
Então, Sendo M o ponto médio de EG e N o ponto médio de AC, então
( ) 3− 32
3
12 12 AE + CG 10 + 14
3
+ ⋅ 3
2 − 1 + h3 = 12 ⇒ h3 = cm =
MN = = 12
3 33 3
3 2 2
Resposta: As alturas dos sólidos formados são: Como BF = MN = 12, então DH = 12.
12 3
2 −1 3
3− 32 Logo a área lateral é dada por
=h1 =
cm, h2 ⋅ 12 cm e h3 = 3
cm.
3
3 3
3 3 10 + 12 12 + 14
SL =2 ⋅ ⋅ 10 + ⋅ 10 =480 m2
2 2
17. (Referência Revista Eureka N° 24 de 2006)
19.
a) Consideremos o plano (A’B’C’) paralelo ao plano (ABC), onde
A’ ≡ N.
∆NB'M ≡ ∆NC'P ⇒ MB' =PC'
⇒ MP BC ⇒ MP = BC = b 2
⇒ MN =NP =MP =b 2
⇒ MB' =PC' =b
BM + AN + CP
V1 =
SABC ⋅ =
3
b2 2b + b + 2b 5 3
= ⋅ = b
2 3 6
244 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL I
AS + BR + CT
V2 = SABC ⋅ =
3
AS + BB"+ B"R + CC''+ C"T
= SABC ⋅ =
3
3d + b 2
= SABC ⋅
3
5b 3d + b 2
V1 = V2 ⇒ SABC ⋅ = SABC ⋅
3 3
5− 2
⇔d= b
3
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 3
12. θ =arc cos
02. C 13
03. C 13. 95
ANOTAÇÕES
PROMILITARES.COM.BR 245
GEOMETRIA ESPACIAL I
ANOTAÇÕES
246 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL II
DEFINIÇÃO
Superfície cilíndrica é a superfície gerada por uma reta g (geratriz)
de direção constante que se move apoiada numa linha fixa (diretriz),
portanto a natureza de uma superfície cilíndrica depende da sua
diretriz. Existem superfícies cilíndricas circulares, elíticas, parabólicas,
etc. A superfície será aberta se a sua diretriz for aberta, fechada, se
sua diretriz for fechada.
Superfície cilíndrica de revolução é a superfície gerada pela
rotação de uma reta g (geratriz) ao redor de uma reta fixa paralela
OO’ (eixo). A distância constante entre g e OO’ é o raio.
Cilindro é o sólido limitado por uma superfície cilíndrica fechada e
por dois planos paralelos entre si que intersectam todas as geratrizes A seção meridiana de um cilindro oblíquo é um paralelogramo e
da superfície e produzem duas seções planas paralelas. Essas seções do cilindro reto é um retângulo.
são denominadas bases do cilindro e a distância entre elas é a sua
Cilindro equilátero é o cilindro circular reto no qual seção
altura.
meridiana é um quadrado.
h = 2r
ÁREA E VOLUME
Planificando o cilindro circular reto obtemos:
PROMILITARES.COM.BR 251
GEOMETRIA ESPACIAL II
Para o cilindro oblíquo vale raciocínio análogo e a fórmula é a A reta que passa pelos pontos A e V, centro da base e o vértice é
mesma. chamada de eixo do cone.
No caso em o segmento AV é perpendicular à base, o cone é
TRONCO DE CILINDRO circular reto, caso contrário será oblíquo.
CONE
DEFINIÇÃO
Superfície cônica é a superfície gerada por uma reta, geratriz, que
se desloca passando por um ponto fixo chamada de vértice, apoiando-
se por sobre uma curva, chamada de diretriz.
Cone é o sólido limitado por uma superfície cônica fechada e por
um plano que não contém o vértice e intersecta todas as geratrizes
da superfície. A seção produzida pelo plano é a base, e a distância do
vértice à base é a altura do cone. O cone será circular, elítico, ou de um
outro formato de acordo com a natureza da sua base. Estudaremos
os cones circulares que podem também serem definidos da seguinte
forma: considere um círculo R contido num plano α, e V um ponto
que não está em α. O conjunto de todos os segmentos de reta que
unem o os pontos de R ao ponto B formam um cone circular.
SEÇÃO MERIDIANA
Interseção do cone com um plano que contém a reta que liga o
vértice ao centro da base.
252 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL II
CONE EQUILÁTERO
É aquele cuja seção meridiana é um triângulo equilátero. Nesse
caso, g = 2r e h = r 3 .
A total = πr ( g + r )
Alateral + Abase =
ESFERA
CÍRCULOS DE UMA ESFERA
VOLUME
O volume do cone circular reto é igual ao limite do volume da TEOREMA
pirâmide regular inscrita, quando o número de faces laterais cresce A seção de uma esfera por um plano é um círculo.
indefinidamente. Portanto o volume do cone é igual ao produto de R = raio da esfera;
um terço da área da base pela altura.
r = raio do círculo secção (círculo menor);
1 1
V= Abase ⋅ h = πr 2h d = distância do plano secante ao centro da esfera;
3 3
=r R2 − d2
(A fórmula também é válida para um cone circular oblíquo)
PROMILITARES.COM.BR 253
GEOMETRIA ESPACIAL II
p1 = distância polar em relação ao polo mais próximo do círculo VOLUME GERADO POR UM SETOR
considerado,
POLIGONAL REGULAR
=p1 2R (R − d)
1 2
Volume (O − ABCD)= ⋅ ( 2πOM ⋅) OM= π ⋅ OM ⋅ h
3 3
254 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL II
TREINAMENTO
- π é aproximadamente 3,14.
- O volume V do cone circular reto de altura h e raio da base r é
1 2
V= π r h.
3
01. (AFA 2011) Uma vinícola armazena o vinho produzido em um a) 4 horas e 50 minutos. d) 6 horas e 20 minutos.
tanque cilíndrico (reto) com sua capacidade máxima ocupada. b) 5 horas e 20 minutos. e) 6 horas e 50 minutos.
Esse vinho será distribuído igualmente em barris idênticos também
cilíndricos (retos) e vendidos para vários mercados de uma cidade. c) 5 horas e 50 minutos.
Sabe-se que cada mercado receberá 2 barris de vinho, com altura igual
08. (FUVEST 2016) Cada aresta do tetraedro regular ABCD mede 10.
a 1/5 da altura do tanque e com diâmetro da base igual a 1/4 do
Por um ponto P na aresta AC, passa o plano α paralelo às arestas AB e
diâmetro da base do tanque. Nessas condições, a quantidade de x de
CD Dado que AP = 3 o quadrilátero determinado pelas interseções de
mercados que receberão os barris (com capacidade máxima ocupada)
α com as arestas do tetraedro tem área igual a
é tal que x pertence ao intervalo
a) 0 < x < 20 b) 20 ≤ x < 40 c) 40 ≤ x < 60 d) 60 ≤ x < 80 21 2 30 30 3
a) 21 b) c) 30 d) e)
2 2 2
6
02. (ITA 2010) Um cilindro reto de altura cm está inscrito num 09. (FUVEST 2011) A esfera ε, de centro O e raio r > 0, é tangente
3
tetraedro regular e tem sua base em uma das faces do tetraedro. Se ao plano α. O plano β é paralelo a α e contém O. Nessas condições, o
as arestas do tetraedro medem 3 cm, o volume do cilindro, em cm3, volume da pirâmide que tem como base um hexágono regular inscrito
é igual a na intersecção de ε com β e, como vértice, um ponto em α, é igual a
3r 3 5 3r 3 3 3r 3 7 3r 3 3r 3
π 3 π 3 π 6 π 6 π a) b) c) d) e)
a) b) c) d) e) 4 16 8 16 2
4 6 6 9 3
3π 3R2H R2H ( 3 3 − π )
b) d)
2 2 11. (ITA 2012) A superfície lateral de um cone circular reto é um setor
circular de 120º e área igual a 3π cm². A área total e o volume deste
04. Uma esfera de raio r está sobre uma mesa. Uma fonte de luz cone medem, em cm² e cm³, respectivamente
pontual está posicionada diretamente sobre o centro da esfera a uma 2π 2 c) 4π e π 2 e) π e 2π 2
altura h acima da mesa. A sombra da esfera tem área igual à área da a) 4π e
3
superfície da esfera. O valor de h, em função do raio r, é:
2π 2
π 2 d) 3π e
4r 8r 8r b) 4π e 3
a) 2r b) c) d) 3r e) 3
3 3 3
12. (ITA 2012) Em um plano estão situados uma circunferência ω de
05. (ITA 2005) A circunferência inscrita num triângulo equilátero com
lados de 6 cm de comprimento é a interseção de uma esfera de raio raio 2 cm e um ponto P que dista 2 2 cm do centro de ω. Considere os
igual a 4 cm com o plano do triângulo. Então, a distância do centro da segmentos PA e PB tangentes a ω nos pontos A e B, respectivamente.
esfera aos vértices do triângulo é (em cm): Ao girar a região fechada delimitada pelos segmentos PA e PB e pelo
c) 5 e) arco menor AB em torno de um eixo passando pelo centro de ω e
a) 3 3 2 5
perpendicular ao segmento PA, obtém-se um sólido de revolução.
b) 6 d) 4
Determine:
PROMILITARES.COM.BR 255
GEOMETRIA ESPACIAL II
06. (EN 2016) Um cilindro circular reto tem área total A, raio da
base R e altura h. Se o volume máximo desse cilindro é expresso
por um número real m e a função f da variável real x é definida por
1
f(x) =(2πx 2 ) 3 + 1, pode-se dizer que f(m).
1 1
a) A d) (A − 3)
3 3
b) A + 3 2
e) A +1
3
1
c) (A + 3)
3
256 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL II
07. (ITA 2016) Uma esfera S1, de raio R > 0, está inscrita num cone 15. Os raios das bases de um tronco de cone de revolução medem
circular reto K. Outra esfera, S2, de raio r, com 0 < r < R, está contida no 1 cm e 7 cm e a geratriz 10 cm. A que distância da base menor se
interior de K e é simultaneamente tangente à esfera S1 e à superfície deve traçar um plano paralelo à base para que se tenha dois troncos
lateral de K. O volume de K é igual a de cone de mesma área lateral?
πR5 πR5 5πR5
a) . c) . e) . 16. (ITA 2011) Considere uma esfera Ω com centro em C e raio
3r(R − r) r(R − r) 3r(R − r)
r = 6 cm e um plano Σ que dista 2 cm de C. Determine a área da
2πR5 4 πR5 intersecção do plano Σ com uma cunha esférica de 30º em Ω que
b) . d) . tenha aresta ortogonal a Σ.
3r(R − r) 3r(R − r)
Cada mercado recebe dois cilindros, logo cada mercado deve receber
πR2H
um volume de vinho de .
40
Sabendo que H = 15 m, L = 30 3 m e C = 100 m, encontre o volume Conclui-se então que 40 mercados são suficientes para esgotar todo
do hangar. o vinho da vinícola.
02.
12. Em um cone de revolução inscreve-se uma semiesfera, cujo círculo
máximo descansa sobre a base do cone. Determinar o ângulo do
vértice do cone, sabendo que a razão entre a área total do cone e a
18
área da semiesfera é .
5
PROMILITARES.COM.BR 257
GEOMETRIA ESPACIAL II
d2 = h2 + x 2 = ( 13 ) + ( 2 3 ) = 25 ⇔ d = 5 cm
2 2
R2H ( 2 3 − π )
1 1
Logo, o volume pedido é dado por V= 3 −
π 2 πh (60,52 + 60,5 ⋅ R2 + R22 ) = 1,21⋅ πh (502 + 50 ⋅ R2 + R22 )
⋅ R ⋅ H
= . 3 3
2 2
⇔ 3660,25 + 60,5 ⋅ R2 + R= 2
2 3025 + 60,5 ⋅ R2 + 1,21R22
04. A figura abaixo é a seção meridiana da esfera e do cone de luz, ⇔ 0,21R=
2
2 635,25 ⇔ R=
2
2 3025 ⇔ R=
2 55
onde A é a fonte de luz pontual.
Logo, o diâmetro é 110 mm.
258 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL II
3 3
7 7
v' = V = ⋅ 200,96 → v' = 175,85 m3
8 8
Tempo : 500 L / min = 0,5 m3 / min
1min 0,5 m3
t 175,85 m3
=t 351,7 min ≈ 5h e 50 min
09.
Sabendo que a área do setor circular VAB é 3π cm², segue que
2
π ⋅ VA ⋅ 120°
= 3π ⇔ VA = 3cm.
360°
é dado por
O comprimento do arco AB
ˆ ⋅ VA = 2π ⋅ 3 = 2π cm.
AVB
3
PROMILITARES.COM.BR 259
GEOMETRIA ESPACIAL II
b)
10 3 3
13. Aresta da base a = . =5
3 2
12 − r r
Por semelhança de triângulos, temos = ⇔ r = 10 / 3cm
13 5
Vcubo = a3
260 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL II
No triângulo P1Q1M,
2 2
x x
(PQ1)
2
No triângulo JMP, 1= +
2 2
2 2
a a x 2
=
x2 +
2 2 1 1 =
PQ
2
a 2
x= Da semelhança entre os triângulos IP1Q1 e IA1D1,
2
IA1 y
=
VIJKLM: Volume da pirâmide de base quadrada JKLM e vértice I. IP1 PQ 1 1
Voctaedro= 2 ⋅ VIJKLM 2 y
Voctaedro= 2 ⋅ VIJKLM =
1 a 3 x 2
Voctaedro = 2 ⋅ 1 ⋅ x 22 ⋅ a
Voctaedro = 2 ⋅ 3 ⋅ x ⋅ 2 2
3 2
a ⋅ x2 2 x 2
Voctaedro = a ⋅ x 2 y= ⋅
Voctaedro = 3 3 2
3 2
a 2 2 x 2
a ⋅ a 2 y=
a⋅ 2 3
Voctaedro = 2
Voctaedro = 3 Assim, o volume do cubo A1B1C1D1E1F1G1H1 é dado por:
3
a a22 ⋅ 2 3
Voctaedro= a ⋅ a ⋅ 2 x 2
Voctaedro= 3 ⋅ 4 VA1B1C1D1E11F G1H= y=
3
3
3 4
1
1
Voctaedro= 1 ⋅ a33
Voctaedro= 6 ⋅ a x3 ⋅ 2 2
6 VA1B1C1D1E11F G1H1 =
1 27
Voctaedro = 1 Vcubo
Voctaedro = 6 Vcubo
6 a 2
Mas, x = , logo,
Agora, observemos o octaedro e o cubo inscrito nele. 2
3
1 a 2
VA1B1C1D1E11F G1H1 =⋅ ⋅2 2
27 2
1 1
VA1B1C1D1E11F G1H1 = ⋅ a3 ⋅ 2 2 ⋅ 2 2 ⋅
27 8
1 3
VA1B1C1D1E11F G1H1 = a
27
2 1 3
VA1B1C1D1E11F G1H1= ⋅ a
9 6
2
Então, o volume do cubo inscrito no octaedro equivale a do volume
do octaedro. 9
Dessa forma, sendo V o volume do primeiro cubo, temos:
1
Volume do primeiro octaedro: V
6
2 1 V
Volume do segundo cubo: ⋅ V=
9 6 27
A1 é baricentro do triângulo IJM. 1 2 1 V
Volume do segundo octaedro: ⋅ ⋅ V=
D1 é baricentro do triângulo ILM. 6 9 6 162
PROMILITARES.COM.BR 261
MV
GEOMETRIA ESPACIAL II = =
3 tg 60 ° → MV
= R 3
R
NV =R ⋅
3 −1
⋅ 3 → NV =
R⋅ 3− 3 ( )
3 +1 3 +1
=
h2
d 63 2
− h1 →=
h2
d 63 2 − d 6
→=
h2
d 6 3 2 −1 ( )
3 3
3 3 3 3 33 3
Por fim, sabe-se que a soma de cada uma das alturas dos sólidos
gerados é igual a altura total do tetraedro, portanto:
htotal = h1 + h2 + h3 → h3 = htotal − (h1 + h2 )
h3=
d 6 d 63 2
− → h =
d 63 3 − d 63 2
→ h =
d 6 33− 32 ( )
3 3
3 33 3 33 3 33 3
Assim, a altura de cada um destes três sólidos em função de d será:
Como A, B, X e Y são pontos de tangência, podemos escrever:
PA = PX =h1
d 6
= h2
d 6 3 2 −1
= h3
(
d 6 33− 32 ) ( )
3 3
3 3 3 3 33 3
PB = PY
PA + PB = PX + PY = XY → geratriz do tronco de cone
18. a)
Assim, podemos desenhar:
π
b) Considerando < α < π não existe um plano que passa por DE
2
que seja perpendicular ao segmento AB. Portanto não será possível
MV resolver o item [B].
= =
3 tg 60 ° → MV
= R 3
R
NV =R ⋅
3 −1
⋅ 3 → NV =
R⋅ 3− 3 ( )
3 +1 3 +1
MN =
R 3−
(
R⋅ 3− 3 )=
R ⋅ (3 + 3 −3+ 3 )=
2R 3
3 +1 3 +1 3 +1
262 ( )
MN = R 3 − 3 → maior segmento possível
PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA ESPACIAL II
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 14. R = 2r
02. B 16
15. x = cm
03. B 3
04. D 8π
16. cm2
05. A 3
06. C 17. a) 20p cm²
07. B 8π
b) cm3
08. C 3
18. 36p cm²
09. D
19. está sem gabarito
10. C
(
11. 7500 4 π − 3 3 m3 ) 20. a) ap =
a 6
4
12. 2arcsen
5
ou 2arcsen
1
b) r =
(3 − 3 ) ⋅ a
6 6
4
13.=
x
r
h
( h +r −r
2 2
)
ANOTAÇÕES
PROMILITARES.COM.BR 263
GEOMETRIA ESPACIAL II
ANOTAÇÕES
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