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Geometria Matemática 12o

Geometria no plano

Vetor diretor de uma reta ! Vetor não nulo com a mesma direção da reta r

Tendo uma reta r não vertical de declive m:


• !
v (a, b) é vetor diretor de r , a6=0 e m = ab ;

• o vetor de coordenadas (1, m) é vetor diretor da reta r;

• os vetores diretores das retas verticais são os vetores !


v (0, b), sendo b6=0.

Retas Paralelas têm o mesmo declive.

Vamos considerar a reta r que passa pelo ponto A(a1 , a2 ) e tem a direção de !
u (u1 , u2 ).

Equação vetorial da reta r


Conjunto de pontos P (x, y) do plano tais que:

(x, y) = (a1 , a2 ) + (u1 , u2 ), 2R

Sistema de equações paramétricas da reta r


Um ponto P(x,y) pertence à reta r , 9 2 R tal que:
(
x = a1 + u 1
y = a2 + u 2

Sistema de equações cartesianas da reta r


Conjunto de pontos P (x, y) do plano tais que:
x a1 y a2
u1
= u2

A Raquel Explica-te 1
Geometria Matemática 12o

Geometria no espaço

Vamos considerar a reta r que passa pelo ponto A(a1 , a2 , a3 ) e tem a direção de !
u (u1 , u2 , u3 ).

Equação vetorial da reta r


Conjunto de pontos P (x, y, z) do espaço tais que:

(x, y, z) = (a1 , a2 , a3 ) + (u1 , u2 , u3 ), 2R

Sistema de equações paramétricas da reta r


Um ponto P(x,y,z) pertence à reta r , 9 2 R tal que:
8
>
< x = a1 + u 1
y = a2 + u 2
>
:
z = a3 + u 3

Sistema de equações cartesianas da reta r


Conjunto de pontos P (x, y, z) do espaço tais que:

x a1 y a2 z a3
u1
= u2
= u3

Vamos considerar o plano ↵ que contem o ponto (x1 , x2 , x3 ) e um vetor normal (perpendi-
cular) ao plano !
v (a, b, c).

Equação geral do plano ↵


a(x x1 ) + b(y x2 ) + c(z x3 ) = 0 , ax + by + cz + d = 0

Ângulo entre dois vetores


O ângulo entre dois vetores é calculado através da seguinte expressão:

cos(!
u ^!
!u .!
v !!
u.v
v)= ||!
u ||⇥||!
v ||
, ↵ = cos 1 ( ||!
u ||⇥||!
v ||
)

A Raquel Explica-te 2
Trigonometria Matemática 12o

Círculos Trigonométricos

Função cos x Função sin x Função tan x

⇓ ⇓ ⇓

Função Par Função Ímpar Função Ímpar

cos x = cos (−x) − sin x = sin (−x) − tan x = tan (−x)

Fórmula Fundamental da Trigonometria

sin2 x + cos2 x = 1

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Trigonometria Matemática 12o

O quadro seguinte apresenta as Fórmulas Trigonométricas mais usadas.

senx
tan x = cosx
cos(a + b) = cos a cos b − sin a sin b

1 1
1+ tan2 x
= sin2 x
cos(a − b) = cos a cos b + sin a sin b

1
1 + tan2 x = cos2 x
sin(a + b) = sin a cos b + sin b cos a

cos(2a) = cos2 a − sin2 a sin(a − b) = sin a cos b − sin b cos a

tan a+tan b
sin(2a) = 2 sin a cos a tan(a + b) = 1−tan a tan b

2 tan a tan a−tan b


tan(2a) = 1−tan2 a
tan(a − b) = 1+tan a tan b

Simplificar expressões trigonométricas - Redução ao primeiro quadrante

sin( π2 − α) = cos α sin( π2 + α) = cos α

π
Para a = 2
cos( π2 − α) = sin α cos( π2 + α) = − sin α

tg( π2 − α) = 1
tan α
tan( π2 + α) = − tan1 α

sin(π − α) = sin α sin(π + α) = − sin α

Para a = π cos(π − α) = − cos α cos(π + α) = − cos α

tan(π − α) = − tan α tan(π + α) = tan α

sin( 3π
2
− α) = − cos α sin( 3π
2
+ α) = − cos α


Para a = 2
cos( 3π
2
− α) = − sin α cos( 3π
2
+ α) = sin α

tan( 3π
2
− α) = 1
tan α
tan( 3π
2
+ α) = − tan1 α

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Trigonometria Matemática 12o

Equações trigonométricas

1. sin x = sin α <=> x = α + 2kπ ∨ x = π − α + 2kπ, k ∈ Z

2. cos x = cos α <=> x = α + 2kπ ∨ x = −α + 2kπ, k ∈ Z

3. tan x = tan α <=> x = α + kπ, k ∈ Z

Derivadas da funções trigonométricas

• (sin u)0 = u0 cos u

• (cos u)0 = −u0 sin u


u0
• (tan u)0 = cos2 u

Tabela trigonométrica

π π π
6 4 3
√ √
3 2 1
cosseno 2 2 2
√ √
1 2 3
seno 2 2 2

3

tangente 3
1 3

Limite Notável
sin x
lim
x→0 x

A Raquel Explica-te 3
Sucessões Matemática 12o

O que é uma sucessão de números reais?

,! Uma sucessão u de números reais é uma função real que vai de N para R.

O contradomínio da sucessão un é o conjunto {un : n 2 N}

Definição de limite finito de uma sucessão

lim un = a 2 R (un ! a) se,


para todo o número real positivo existir uma ordem p 2 N tal que:

8n 2 N , n  p ) |un a| <

Exercício 1

Considera un = 8n2n 2
Usando a definição de limite mostra que lim un = 8
2

Seja > 0,
|un a| < , | 8n2n 2 8
2
| < , | 8n 2 8n
2n
| < , | 2
2n
| < , 1
n
< , n> 1

Considere-se p 2 N tal que p 1


.
Então para n > p, |un 82 | < (lim un = 82 ).

Sucessão com limite infinito

1. lim un = +1:
Quando para todo L > 0 existe uma ordem p 2 N tal que 8n 2 N, n p ) un > L

2. lim un = 1 :
Quando para todo L > 0 existe uma ordem p 2 N tal que 8n 2 N, n p ) un < L

A Raquel Explica-te 1
Sucessões Matemática 12o

Exercício 2
Considera tn = n+1
2
Usando a definição de limite mostra que lim tn = +1

Seja L > 0,
n+1
tn > L , 2
> L , n + 1 > 2L , n > 2L 1

Considere-se p 2 N tal que p 2L 1.


Então para n > p, tn > L (lim tn = +1).

Exercício 3
Considera vn = 6 62n
Usando a definição de limite mostra que lim vn = 1

Seja L > 0,
6 2n 6+6L
vn < L , 6
< L , 6 2n < 6L , 6 + 6L < 2n , n > 2

Considere-se p 2 N tal que p 6+6L


2
.
Então para n > p, vn < L (lim vn = 1).

Teorema 1 da comparação de sucessões


• un e vn são sucessões convergentes

• A partir de uma certa ordem, un  vn

Então lim un  lim vn

Exercício 4
4n2 4n2 +cos2 n
Considera un = n+1
e vn = n+1

Mostra que un  vn

4n2
8n 2 N, 1  cos n  1 , 0  cos2 n  1 , 4n2  4n2 + cos2 n  1 + 4n2 , n+1

4n2 +cos2 n 2
n+1
 1+4n
n+1
, un  vn c.q.d.

Teorema 2 da comparação de sucessões

A Raquel Explica-te 2
Sucessões Matemática 12o

• lim un = +1

• A partir de uma certa ordem, un  vn

Então lim vn = +1

Exercício 5

Considera un = n sin n e vn = n 1

Justifica que lim un = +1.

8n 2 N, 1  sin n  1 , 1 sin n  1 , n 1n sin n  n + 1 , un vn

Como lim vn = +1 e un vn , pelo Teorema 2 da comparação de sucessões lim un = +1

Teorema 3 da comparação de sucessões

• lim vn = 1

• A partir de uma certa ordem, un  vn

Então lim un = 1

Exercício 6

Considera un = cos n n e vn = 1 n

Justifica que lim un = 1

8n 2 N, 1  cos n  1 , 1 n  cos n n1 n , un  v n

Como lim vn = 1 e un  vn , pelo Teorema 3 da comparação de sucessões lim un = 1

Teorema das sucessões enquadradas

• un e vn são sucessões convergentes com o mesmo limite a (un ! a e vn ! a)

• wn é uma sucessão tal que, a partir de uma certa ordem, un  wn  vn

Então lim wn = a

Exercício 7

A Raquel Explica-te 3
Sucessões Matemática 12o

cos n+3n2
Considera un = 2n2 +n

Usando o Teorema das sucessões enquadradas determina lim un .

1+3n2 cos n+3n2


8n 2 N, 1  cos n  1 , 1 + 3n2  cos +3n2 n  1 + 3n2 , 2n2 +n
 2n2 +n

1+3n2
2n2 +n

1+3n2 2
lim 2n2 +n
= lim 3n
2n2
= 3
2

1+3n 2 3n 2 3
lim 2n 2 +n = lim 2n2 = 2

2
Pelo teorema das sucessões enquadradas lim cos2nn+3n
2 +n = 3
2

Exercício 8

Considera un = ( 4n+1
n+3 n
)

Usando o Teorema das sucessões enquadradas mostra que lim un = 0.

n+3 4n+1
-n - 1
4 1
4
11
4

D = d ⇥ q + r , n + 3 = (4n + 1) ⇥ 14 + 11
4
, n+3
4n+1
= 1
4
+ 11
4(4n+1)
, n+3
4n+1
= 1
4
+ 11
16n+4

8n 2 N, 0  16n+4 11
 1120
, 0 11
20
 11
20
, 1
4
 1
4
+ 11
20
 1
4
+ 11
20
, 1
4
 1
4
+ 11
20
 16
20
,
1 n 1 11 n 16 n
( 4 )  ( 4 + 20 )  ( 20 )

lim 14 )n = lim 41n = 0

lim 16
20
)n = lim( 45 )n = 0 porque o numerador é menor que o denominador.

Pelo teorema das sucessões enquadradas lim( 4n+1


n+3 n
) =0

N ota importante: Conceito de vizinhança de uma sucessão

un 2 V (a)
#
significa que a partir de uma ordem n p os termos da sucessão pertencem à vizinhança de
raio de a.

8n 2 N , 9p 2 N n p |un a| < , un 2 V (a) , un 2]a ,a + [

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Continuidade de uma função Matemática 12o

Continuidade de uma função num ponto

Consideremos uma função f definida em ]a, b[ e seja c 2]a, b[

Então, f é contínua no ponto c se e só se:

lim f (x) = lim f (x) = f (c)


x!c+ x!c

Continuidade lateral

f é contínua à direita em c f é contínua à esquerda em c

lim f (x) = f (c) lim f (x) = f (c)


x!c+ x!c

Continuidade de uma função num intervalo

Uma função f é contínua num intervalo:

• aberto ]a,b[, se é contínua em todos os pontos desse intervalo.

• fechado [a,b], se é contínua em ]a,b[ e f é contínua à direita em a e contínua à esquerda


em b.

Funções contínuas em R Funções contínuas no seu domínio

• Função constante • Função racional


• Função identidade • Função exponencial
• Função polinomial • Função logarítmica

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Teoremas: Bolzano, Weiertrass e Lagrange Matemática 12o

Teorema de Bolzano-Cauchy

Seja f uma função real de variável real contínua num intervalo [a, b] ⇢ Df .

Então para qualquer k 2 R do intervalo aberto de extremos f (a) e f (b), existe pelo me-
nos um c 2]a, b[, tal que f (c) = k.

Corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy

Se f é contínua num intervalo [a, b] ⇢ Df e se f (a) ⇥ f (b) < 0, então existe pelo menos
um c 2]a, b[, tal que f (c) = 0.

Teorema de Weiertrass

Uma função f : Df ✓ R ! R contínua num intervalo [a, b] ⇢ Df admite um máximo e


um mínimo absolutos em [a,b].

Teorema de Lagrange

Dados uma função f : Df ⇢ R ! R e um intervalo [a, b] ⇢ Df


(a < b) tais que:

• f é contínua em [a, b];

• f é diferenciável em ]a, b[.

Então existe pelo menos um ponto c 2]a, b[ tal que:


f (b) f (a)
f 0 (c) = b a

A Raquel Explica-te 1
O número de Neper Matemática 12o

O número de Neper
,! É um número irracional e representa-se por e (⇡ 2, 7).

Limites Conhecidos

k 2 R e un ! ±1
Lim(1 + n1 )n = e
Lim(1 + uk )u = ek

• Exemplo 1

lim(1 + n3 )n+2 = lim(1 + n3 )n ⇥ lim(1 + n3 )2 = e3 ⇥ 1 = e3

• Exemplo 2

2 n 2 n+1 1 2 n+1 2
lim(1 + n+1
) = lim(1 + n+1
) = lim(1 + n+1
) ⇥ lim(1 + n+1
) 1 = e2 ⇥ 1 = e2

• Exemplo 3

1 3n 1 n 3 1 n 3
lim(1 n
) = lim[(1 n
) ] = [lim(1 n
) ] = (e 1 )3 = e 3

• Exemplo 4
2 3n 4 4 8
lim( 3n3n 2 )4n lim(1 2 4n
) [lim(1 2 n 4
) ] [lim(1 ) ]3 (e 2) 3
lim( 3n 2 4n
3n 4
) = lim( 3n3n 4 )4n
= lim(1
3n
4 4n
)
= [lim(1
3n
4 n 4
) ]
= 3n
4 3n 4
= 4
4) 3
= e 3
16 =
3n 3n [lim(1 3n
) ]3 (e e 3

8
= e3

A Raquel Explica-te 1
Função Exponencial Matemática 12o

Gráfico de uma função exponencial

Propriedades da função exponencial (a > 1)

• ax > 0, 8x2R

• ax < a y , x < y

• ax = ay , x = y

• ax ⇥ ay = ax+y
ax
• ay
= ax y

• (ax )y = ax⇥y
x 1
• a = ax

Relação entre a função exponencial e a função logarítmica

ay = x , y = loga x

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Função Logarítmica Matemática 12o

Gráfico de uma função logarítmica

Propriedades dos logaritmos (a > 1)

• loga ax = x

• aloga x = x

• loga a = 1

• loga 1 = 0

• loga (x ⇥ y) = loga x + loga y

• loga ( xy ) = loga x loga y

• loga xp = p loga x

Relação entre a função exponencial e a função logarítmica

ay = x , y = loga x

A Raquel Explica-te 1
Limites e Indeterminações Matemática 12o

Tipos de indeterminações
0 1
1 1 0
0⇥1 1

Como resolver limites com indeterminações?


O processo de resolução depende do tipo de função!

1. Funções polinomiais

• 1 1 ! Pôr em evidência o termo de maior grau

2. Funções racionais (divisão de funções polinomiais)

• 1
1
! Fazer o limite do termo de maior grau

• 0
0
! Fatorizar o numerador e denominador

3. Funções irracionais

• 1 1 ! Multiplicar e dividir pelo conjugado e usar o caso notável (*)


p
• 1
1
! Pôr em evidência x2 dentro da raizes e usar x2 = |x|

• 0
0
! Multiplicar e dividir pelo conjugado e usar o caso notável (*)

(*) Caso notável: (a b)(a + b) = a2 b2

A Raquel Explica-te 1
Limites e Indeterminações Matemática 12o

4. Funções exponenciais e logaritmicas ! Usar os limites notáveis

x
ex 1
lim =1 lim e p = +1 lim lnx =0
x!0 x x!+1 x x!+1 x

5. Funções trignométricas ! Usar o limite notável

sin x
lim =1
x!0 x

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Assíntotas do gráfico de uma função Matemática 12o

Assíntotas Verticais
A reta x = a é assíntota vertical da função f (x) se e só se:

lim f (x) = ±1 ou lim f (x) = ±1


x!a x!a+

Assíntotas Horizontais
A reta y = b (b 2 R e b 6= 1) é assíntota horizontal da função f (x) se e só se:

lim f (x) = b ou lim f (x) = b


x!+1 x! 1

Assíntotas Não Verticais (Horizontais ou Oblíquas)


A reta y = mx + b (m, b 2 R) é assíntota oblíqua da função f (x) se e só se m, b 6= 1 e m 6= 0
onde:

8 8
<m = lim f (x) <m = lim f (x)
x! 1 x ou x!+1 x
:b = lim f (x) mx :b = lim f (x) mx
x! 1 x!+1

N ota: Se m = 0 e b 6= 1 então a reta y = b é assíntota da função f(x).

A Raquel Explica-te 1
Derivadas Matemática 12o

Derivada de uma função num ponto

y ƒ

ƒ( 0)

θ
0

f (x) f (x0 )
f 0 (x0 ) = lim
x!x0 x x0

f 0 (x0 ) representa o declive da reta tangente ao gráfico de f (x) no ponto de coordenadas


(x0 , f (x0 )).

Nota:
. f (x) é derivável no ponto x0 quando f 0 (x0 ) = f 0 (x0 ) = f 0 (x0+ ).
. Toda a função com derivada finita num ponto é contínua nesse ponto.

Regras de derivação

• (u ⇥ v)0 = u0 v + v 0 u
u0 v v 0 u
• ( uv )0 = v2

• (un )0 = nun 1 u0

• (f o u)0 (x) = u0 (x) ⇥ f 0 (u(x))

• (eu )0 = u0 eu

• (au )0 = u0 au ln a
u0
• (ln u)0 = u

u0
• (loga u) = u ln a

A Raquel Explica-te 1
Derivadas Matemática 12o

Onde usamos as derivadas?

f 0 (x) = 0 7! Máximos e mínimos (absolutos e relativos) de f (x)


Função f (x) !
f 00 (x) = 0 7! Pontos de inflexão de f (x)

A Raquel Explica-te 2
Osciladores harmónicos Matemática 12o

O que é um oscilador harmónico?

É um sistema constituído por um ponto que se desloca numa reta numérica num deter-
minado intervalo de tempo I, tal que a sua distância é dada em função de t 2 I por uma
expressão da forma:

x(t) = A cos(!t + ') A, ! > 0 e ' 2 [0, 2⇡[

Amplitude ! A = máx mı́n


2

Pulsação ! ! = 2⇡
T

Fase ! '

Período ! T = 2⇡
!

Frequência ! f = 1
T

Nota:A função A cos(!t + ') toma valores entre A e A ( A  A cos(!t + ')  A).

Nos pontos extremos a velocidade é nula porque a partícula está a mudar de sentido; e na
posição de equilíbrio, a velocidade é máxima.

A Raquel Explica-te 1
Juros Compostos Matemática 12o

Juros Simples
,! É o juro relativo a um determinado período de tempo, corresponde ao capital a multi-
plicar pelo valor da taxa de juro nesse mesmo período.

Juros Compostos
,! Resulta da capitalização dos juros simples, ou seja, o juro corrido obtido em cada período
é adicionado ao capital inicial e passam a contar para o cálculo dos juros no período seguinte.

• Uma Capitalização por Ano

Cn Capital acumulado

C0 Capital inicial
r n
Cn = C0 (1 + 100
)
r% T axa de juro

n no de anos

• Várias Capitalizações por Ano


1. Capitalizações Semestrais: 2 capitalizações por ano
2. Capitalizações Trimestrais: 4 capitalizações por ano
3. Capitalizações Mensais: 12 capitalizações por ano

Cn Capital acumulado

C0 Capital inicial
r
Cn = C0 (1 + 100n
)n
r% T axa de juro

n no de capitalizações por ano

A Raquel Explica-te 1
Probabilidades Matemática 12o

Propriedades

Propriedade Interseção União

Comutativa A\B =B\A A[B =B[A

Associativa (A \ B) \ C = A \ (B \ C) (A [ B) [ C = A [ (B [ C)

A \ (B [ C) = (A \ B) [ (A \ C)
Distributiva
A [ (B \ C) = (A [ B) \ (A [ C)

Elemento Neutro

• A\⌦=A

• A[↵=A

Elemento Absorvente

• A\↵=↵

• A[⌦=⌦
8
>
> B\C =C
>
<B [ C =B
Inclusão de acontecimentos B ⇢ C =)
>
> B\C =B
>
:
B[C =C

Teorema da probabilidade

P (A [ B) = P (A) + P (B) P (A \ B)

A Raquel Explica-te 1
Probabilidades Matemática 12o

Fórmulas mais usadas

• P (A\B) = P (A) P (A \ B)

• P (A \ B) = P (A) P (A \ B)
P (A\B)
• P (A|B) = P (B)
! Probabilidade Condicionada

Leis de Morgan

A[B =A\B

A\B =A[B

Acontecimentos contrários ! P (A) = 1 P (A)

Acontecimentos disjuntos (incompatíveis) ! P (A \ B) = 0

Acontecimentos independentes

P (A \ B) = P (A) ⇥ P (B) ) P (A|B) = P (A)

A Raquel Explica-te 2
Análise Combinatória Matemática 12o

Análise combinatória

Triângulo de Pascal

Linha 0 C00

Linha 1 C01 C11

Linha 2 C02 C12 C22

A Raquel Explica-te 1
Análise Combinatória Matemática 12o

Propriedades do triângulo de Pascal

• C0n = Cnn = 1 n 2 N0

• Cpn = Cnn p n, p 2 N0 e p  n

• Cpn + Cn+p
n n+1
= Cp+1 n, p 2 N0 e p  n

• C0n + C1n + C2n + ... + Cnn = 2n n 2 N0

Binómio de Newton

(a + b)n = C0n an + C1n an 1 b2 + ... + +Cnn 1 a bn 1 , n 2 N0

Nota

I Termo de ordem p + 1 : Tp+1


n
= Cpn an p
bp , 0pn

A Raquel Explica-te 2
Números Complexos Matemática 12o

Forma algébrica

Conjugado de z ! z = a bi
Simétrico de z ! z = (a + bi) = a bi

Número Real ! z = a
Imaginário Puro ! z = bi

Forma trigonométrica

(
p tg ✓ = ab
|z| = a2 + b2 e
✓ 2 N o Quadrante

Passar da forma trignométrica para a forma algébrica: z = |z| e i✓ = |z| (cos ✓ + isen ✓)

A Raquel Explica-te 1
Números Complexos Matemática 12o

Argumentos de um número complexo


1. Argumento positivo mínimo ! [0, 2⇡]
2. Argumento principal ! ] ⇡, 0] [ [0, ⇡]

Argumento Principal Argumento Positivo Mínimo


Número Complexo No Quadrante
] ⇡, 0] [ [0, ⇡] [0, 2⇡]
p
z1 = 3 + 3i ⇡
3

3
1o

3o
4⇡ 2⇡ 4⇡
z2 = 4e i 3 3 3

z3 = 1 i ⇡
4
7⇡
4
4o

2o
5⇡ 5⇡ 5⇡
z4 = 2e i 6 6 6

Operações com números complexos na forma trigonométrica

z1 = |z1 | e i✓1 e z2 = |z2 | e i✓2

• z1 ⇥ z2 = |z1 |.|z2 | e i(✓1 +✓2 )


• z1n = |z1 |n e i(n✓1 )
z1 |z1 |
• z2
= |z2 |
e i(✓1 ✓2 )

p p ✓1 +2k⇡
• n z1 = n
|z1 | e i( n ) , k 2 Z
• Conjugado de z1 ! z1 = |z1 | e i✓1

• Simétrico de z1 ! z1 = |z1 | e i(✓1 +⇡)

Nota:
• z ⇥ z = a2 + b 2
p p
• a=i a
• in = ir , onde r é o resto da divisão inteira de n por 4

A Raquel Explica-te 2
Números Complexos Matemática 12o

13 4
i13 = i1 = i - 12 3
1

z = |z| e i✓
⇡ ⇡
iz = e i 2 ⇥ |z| e i✓ = |z| e i(✓+ 2 )
i ⇡2
i=e

A imagem geométrica do número complexo iz é igual à imagem geométrica de z por uma rotação de ⇡
2

Raízes de números complexos

As raízes de índice n 2 N de um número complexo w são os números complexos z tais que:

p
zn = w ou seja z= n
w

Nota:

1. As raízes de índice n 2 N
p de w (w = |w| e i✓ ) estão todas sobre uma circunferência de
centro na origem e raio n |w|

2. O ângulo entre duas raízes de índice n consecutivas é igual a 2⇡


n

A Raquel Explica-te 3

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