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RELATÓRIO FONOAUDIOLÓGICO

IDENTIFICAÇÃO
HISTÓRIA CLÍNICA
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
A avaliação fonoaudiológica foi realizada por meio da escuta e observação da
criança a fim de compreender o funcionamento de linguagem, e, compreender
as habilidades comunicativas utilizadas pela criança, visando a construção do
plano terapêutico singular.
Desta maneira, observou-se que Thales é uma criança que construiu vínculo
terapêutico de maneira natural e sem dificuldades. Apresenta um vocabulário
receptivo amplo, compreendendo comandos simples e complexos, contudo
apresenta resposta assistemática às solicitações do outro. Demonstrou
resistência ao compartilhamento de objetos e, quando contrariado, tende a
demonstrar descontentamento e desorganização, com aumento de
estereotipias motoras e ecolalias imediatas.
Apresenta diferentes recursos comunicativos como a exploração de objetos,
construção de jogo simbólico, brincar funcional, nomeação, solicitação de
objetos e protesto. Nos aspectos interacionais, observou-se diminuição na
intenção comunicativa e contato ocular não sustentado.
PLANO TERAPÊUTICO SINGULAR
OBJETIVO GERAL:
Favorecer o desenvolvimento de linguagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Aprimorar aspectos referentes a atenção, memória e interação;
Ampliar vocabulário;
Orientar responsáveis.

Objetivo Geral: Estimular o desenvolvimento da linguagem Objetivos Específicos: - Ampliar


vocabulário - Promover o conhecimento de categorias semânticas: animais, alimentos, cores -
Aprimorar aspectos referentes a atenção, memória e interação. - Orientar os pais Evolução
terapêutica: Sessões realizadas: 12 sessões com 1h de duração As sessões iniciais tiveram
como objetivo observar o comportamento da criança e realizar a criação de vínculo
terapêutico. Ao iniciar a terapia fonoaudiológica foi constatado que a criança não buscava se
comunicar com a terapeuta, demonstrando pouco engajamento nas habilidades de interação
social. Anteriormente, explorava os objetos de forma superficial, dando função, mas com um
tempo reduzido na atividade, não solicitava ajuda e quando a terapeuta intervia na brincadeira
a criança realizava protesto. Atualmente, tem melhorado no aspecto atencional e consegue se
manter na atividade por um maior período, tem demonstrado mais ações comunicativas com a
terapeuta, compartilhando a atividade em alguns momentos, realiza pedido de ação, pedido
R. Praia de Imbé, QE 01, Lot. 09, Loja 01, Nº 34, Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas – BA
CEP.: 42707-020. Tel.: 3289-5264 / 9.8785-6559
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de objetos, jogo compartilhado e tem compreendido a troca de turnos. Busca contato ocular,
mas não sustenta por um longo período. A responsividade aos comandos também estão mais
presentes, segue o solicitado pela terapeuta e expressa condutas imitativas e jogo simbólico,
sendo que tais aspectos ainda necessitam ser ampliados. Com relação ao meio comunicativo
utilizado pelo paciente, nas sessões iniciais utilizava o meio gestual com maior frequência, e
falava poucas palavras. No decorrer das sessões a utilização do meio verbal foi sendo
ampliada, o paciente tem expandido o seu vocabulário e associado o meio verbal ao gestual, já
apontando para o objeto desejado, dentre outras ações. Vale salientar, que a criança utilizava
o choro como uma forma de comunicação, esta ação não tem sido observada nas últimas
sessões

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