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MANIFESTAÇÕES DA SEXUALIDADE NAS ARTES

efeitos e consequências de ordem estética, ética e política

2º Ciclo de Conferências – 2021/2022

Sinopse: este segundo ciclo de conferências está integrado na última etapa de uma
investigação de pós doutoramento, de Bruno Schiappa – CET (Ulisboa) e CREPAL
(Sorbonne Nouvelle) – que pretende questionar a relação entre Arte e Sociedade. Tendo
partido de uma relação limitada ao Teatro e Sociedade, Schiappa reconheceu que se
tratava de uma relação mais lata uma vez que a Arte em geral tem impacto na
construção da sociedade e do indivíduo, nesta ordem ou na inversa. O espaço e tempo
de expressão que a Arte oferece, resultam num laboratório de (re)conhecimento do(s)
indivíduo(s) e da sua psicologia. Eros e Thanatos estão interligados desde uma vez que
um tem as pulsões de vida que o outro depois faz desvanecer. Essas mesmas pulsões
estão associadas à líbido conforme isolada por Freud. É a partir deste mote, dos teatros
da mente e do corpo que este ciclo propõe questionar como pode a Arte continuar a
dialogar com o público sobre a(s) sexualidade(s) e, também, que sexualidade(s) poderão
surgir num período pós pandémico.

O fantástico, a sedução dos sentidos, o erotismo, a fantasia e, claro, ainda e sempre,


Aristóteles, serão temas de reflexão sobre a relação Arte e Sexualidade(s), que,
sublinho, não é a mesma coisa que sexo e, muito menos, ato sexual. É muito mais do
que isso!

Bruno Schiappa

Oradores:

Bruno Schiappa – Pensar a(s) Sexualidade(s) e como a(s) podemos (re)conhecer


através das Artes; A estimulação erótica e a sublimação sexual nos géneros do
Fantástico e do Horror - Drácula e o Mal como álibi do desesejo – Coppola versus
Stocker
Rui Cintra – A fantasia como representação mental da(s) sexualidade(s) e a sua
transposição para as Artes

Maria João Brilhante – Ainda Aristóteles: ethos e representação do humano

Luís Castro – Erotismo e Fantástico nos procedimentos conceptuais da KARNART

uma abordagem comparativa dos casos de Hermaphrodita (2015); Commedia


Inferno  (2016); Idílio (2019) e Cratuz (2021)

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