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Ministro das Relações Exteriores
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O presente Guia de Estudos é m aterial obrigatório dos
candidatos ao C oncurso de A dm issão à C arreira de D iplom ata, do
Instituto Rio Branco (IRBr), do Ministério das Relações Exteriores, como
dispõe o inciso 1.7. do E dital transcrito a seguir.
C onstam do Guia:
- o E dital do D iretor do IR B r sobre o C oncurso;
- os program as, a b ib lio g rafia su g erid a e a orientação
para estudo, relativos às provas do Concurso de A dm issão, bem como,
sem pre que possível, exem plos de provas que m ereceram aprovação
em concurso anterior, m antido o texto orig in al do candidato, com
eventuais incorreções e/ou deficiências; e
- a legislação que criou o P rogram a de F orm ação e
A perfeiçoam ento - P rim eira Fase (PROFA-I).
Edital........................................................................................................... 7
Programas, bibliografias, orientação para estudo e exemplos
de provas...................................................................................... 21
- Teste de Pré Seleção................................................................ 23
- Português................................................................................... 27
- Inglês.......................................................................................... 37
- Questões Internacionais Contemporâneas.............................. 45
- História....................................................................................... 49
- G eografia................................................................................... 65
- Noções de D ireito...................................... 77
- Noções de Econom ia................................................................ 87
- Francês (recomendação)............................................................97
I.
M ;
7
EDITAL
(publicado no Diário Oficial da União em 18 de novembro de 1997)
1. DAS INSCRIÇÕES
F = l,2D + 0,4
N = 150F
4.1. Português:
4.2.Inglês:
6. DA QUARTA FASE
6.2.2. Inglês:
a) o objetivo da prova é o de verificar a fluência, a correção e a
capacidade de expressão do candidato na língua inglesa;
b) a Banca Examinadora avaliará, também, a capacidade de reflexão
do candidato sobre os temas tratados;
c) o candidato sorteará um texto e terá 15 (quinze) minutos para
prepará-lo, podendo recorrer a dicionário, posto à disposição pelo IRBr; e
d) a argüição constará de leitura em voz alta do texto selecionado, no
todo ou em parte, seguida de resumo oral, análise de parágrafos ou frases,
perguntas sobre significação de termos e questões sobre pontos que vierem a
ser suscitados pelo texto.
6.2.5. Recursos:
a) o candidato que se sentir prejudicado pela avaliação poderá ouvir e
transcrever a gravação de sua argüição, mas não copiá-la, e, se o fundamentar,
dirigir pessoalmente requerimento de recurso ao Diretor do IRBr;
b) os requerimentos deverão ser apresentados até as 13:00h do dia 22
de maio, para o devido deferimento pelo Diretor do IRBr; e
c) o resultado dos recursos será anunciado até as 18:00h do dia 23 de
maio e terá caráter irrecomvel, passando a nota a ser definitiva.
9. DISPOSIÇÕES GERAIS
Programas
Bibliografias
Exemplos de provas
Teste de Pré-Seleção
Português
Inglês
Geografia
Noções de Direito
Noções de Economia
r
23
TESTE DE PRÉ-SELEÇÃO
elaboraçao das questões das provas. É uma forma também de dizer que os
conteúdos dessas disciplinas não são indefinidos.
O TPS contrasta com os demais exames em aspectos essenciais e
substantivos. Algumas questões poderão proceder, inclusive, dos programas
das matérias constantes das outras fases do Concurso, mas sua formulação
será necessariamente distinta, considerando a estrutura do teste. Outras
procurarão verificar a capacidade de raciocínio dos candidatos. Para muitos,
o saber é tributário do conhecimento tanto quanto do pensar bem e logicamente.
Grande parte das questões, no entanto, abrangerá uma gama de conhecimentos
que, embora finita, possui uma extensão tal que não se sujeita a uma preparação
satisfatória a curto prazo. Trata-se da avaliação de um tipo de conhecimento
(indispensável para a carreira diplomática), o qual não tem contornos
demarcáveis, é originário das fontes mais diversas e refratário ao confinamento
em manuais específicos (não é outra a razão por que não se indica um Manual
para o Teste). Sua característica é a pluralidade, e seu espaço de circulação
está na grande relação discursiva do homem com seu mundo. É conseqüência
de um intelecto ativo, em estado de constante prontidão para os acontecimentos
do meio social. O fato de não ser uma prova previsível não é casual: seu
propósito é exatamente o de avaliar a incorporação de um tipo de conhecimento
que faz parte daquilo que se convencionou chamar de currículo oculto,
constituído de um residual que não depende da memória momentânea, mas da
memória permanente. É um cabedal de conhecimento duradouro que,
estabilizado como se fizesse parte do próprio organismo, apenas marginalmente
depende de esforço mental para emergir.
Para compreender com clareza a finalidade do TPS, deve-se levar
em conta que o tipo de conhecimento por ele aferido é significativamente útil
para o exercício proficiente da função diplomática.
Se a guerra é o espaço do confronto, a diplomacia é o da negociação:
se o principal recurso do guerreiro são os armamentos, o do negociador é o
discurso. Àquele compete saber manobrar, com perícia, as armas de combate:
a este, o discurso. Ora, a manobra eficiente do discurso implica a dupla
habilidade de compreeender, com o grau máximo de absorção, os significados
contidos num texto e a de produzir textos que atinjam os resultados
premeditados pelo seu enunciador. Como essas duas competências dependem
em grande parte do conhecimento duradouro tal qual já foi definido
anteriormente, a primeira parte dos exames para ingresso na Carreira
Diplomática é programada para testar o candidato no d o m ín io dessa
modalidade de saber, sem cuja contribuição tanto a competência de leitura
25
PORTUGUÊS
Programa:
Bibliografia sugerida:
28
j:
■i
29
j
31
Era na Rua Alegre, na Aldeia Campista. Hoje, não existe mais a Rua
Alegre e quase não existe mais a Aldeia Campista. Do ano, não estou bem
certo. Ou 1921 ou 1923. Não, não. Vinte e dois: - foi o ano do Centenário.
Agora me lembro: —21. No ano seguinte , minha família foi morar na Tijuca,
Rua Antônio dos Santos. Defronte, morava o juiz Eurico Cruz. Mas volto à
Aldeia Campista. No fim da Rua Alegre, exatamente na esquina com Maxwell,
estava a escola pública.
Lá, fiz todo o curso primário. Ou por outra: - não todo. Fui até o
terceiro ano primário, só. Quando minha mãe me matriculou, eu estava
absolutamente certo de que jamais aprenderia a ler e jamais aprendería a
escrever. E foi lá, na escolinha pobre que tinha, se tanto, oitenta alunos, foi lá
que eu sofri o primeiro e definitivo trauma da minha infância. Tinha eu seis
anos e, como já escrevi, era pequenino e cabeçudo como um anão de
32
Velasquez.
Esse trauma profundo e irreversível foi um sanduíche. Exatamente,
um sanduíche. Minha família era pobre, muito pobre mesmo. Minha mãe, que
foi uma das mulheres mais lindas do seu tempo, tinha de ir para a cozinha e
para o tanque. Uma tarde, passou lá por casa uma amiga de minha mãe,
amiga dos bons tempos do Recife. Entrou e, quando viu a nossa miséria,
começou a chorar. Chorava a visita por um lado e minha mãe por outro. Até
então eu não via a miséria como tal. E me considerava rico diante dos filhos
da lavadeira.
(Chamava-se Dolores a amiga da minha mãe. Aí está: - Dolores.)
Bem. Éramos tão pobres que eu nem sempre levava merenda para a escola.
Mas no primeiro d ia , e como era o primeiro dia, levei uma banana. Ninguém
pode imaginar a ternura, a um só tempo agradecida e triste, com que eu a
segurava. O fato de tê-la fez-me sentir um pequeno príncipe. O importante na
escola não foi a escola, nem a aula, nem a professora. Foi o recreio, foi a
merenda, foi a banana.
Tudo aconteceu na hora do recreio. Lá fui eu, com todos os outros,
para o pátio. Tenho seis anos e vou comer uma banana. Aos seis anos, ninguém
come uma banana com uma fulminante voracidade. No meu tempo, as crianças
primeiro a lambiam. Chupava-se a banana como, hoje, o chica-bom. Eu estou
descascando, radiante, a banana. E, súbito, paro. Na minha frente está um
garoto, de cabelo à nazareno. Traz a merenda num papel amarrado com
barbante, prateado ou dourado. Desfaz o nó sem pressa. Desembrulha. E lá
estava, simplesmente, o sanduíche de ovo, o único sanduíche de ovo de todo o
recreio.
(Já contei este episódio umas dez vezes. Mas entendam: - reescrevê-
lo dá-me uma desesperada euforia.) O garoto está à minha frente e não tira os
olhos de mim (por minha vez, também não tiro os olhos dele). Ali começou a
vergonha, ali começou a humilhação da banana. Uma professora apareceu e,
por um momento, até invejou aquele afrontoso pão com ovo. Outros meninos,
outras meninas olhavam também. Uma menina tinha uma lata pequena de
biscoito. Mas a latinha perdeu longe para o sanduíche. A professora passou
outra vez. Uma tristeza turvou o seu olhar. Tristeza e, mesmo, ressentimento
por não estar comendo o pão com ovo. Digo isso e não sei se estou tecendo
uma cruel fantasia retrospectiva. E, não contente, o menino deixava escorrer
a gema como uma baba amarela. Era, como já escrevi, o trauma. Digo trauma
e não lhe ponho um T maiúsculo por um certo pudor estilístico.
Ora, depois disso, aconteceu o diabo. Dias, meses, anos já fluíram
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Exemplo de resumo
N o e x c e r to “U m s is te m a d u a l: o s in te g r a d o s e o s m a r g in a liz a d o s ”,
da o b ra Q u a l D e m o c r a c ia ? . F r a n c is c o W e ffo rt d e s c r e v e o s is te m a p o lític o
b r a s ile ir o c o m o “s is te m a d u a l ”, s a lie n ta n d o a s c o n d iç õ e s s o c ia is q u e
d e te r m in a m a m a r g in a liz a ç ã o p o l í ti c a d e p a r c e la s ig n ific a tiv a d a
p o p u la ç ã o d o p a ís .
À lu z d a te r m in o lo g ia d e D a h l, W e ffo r t a p o n ta a e x is tê n c ia , n o
B ra sil, d e s is te m a p o lític o d u a l. E s s e s is te m a c a r a c te r iz a -s e , p o r u m lado,
co m o r e g im e e fe tiv o d e p a r tic ip a ç ã o p o lític a p a r a o s in d iv íd u o s
so c ia lm e n te in te g r a d o s e, p o r o u tro , c o m o r e g im e d e e x c lu s ã o e d e c o e r ç ã o
p a r a a s p e s s o a s m a r g in a liz a d a s .
W e ffo r t s u b lin h a q u e a m a r g in a liz a ç ã o p o l í ti c o - s o c i a l r a d ic a -s e
so b retu d o , e m c a u s a s so c ia is. T a is c a u sa s, n a o p in iã o d o autor, o rig in a m -
se d a d i f e r e n c ia ç ã o r e g io n a l d e p o d e r e d e h e r a n ç a e s c r a v o c r a ta d o
B ra sil. A s itu a ç ã o d e m a r g in a liz a ç ã o e m a p r e ç o p r o p ic ia a m a n ip u la ç ã o
e le ito r a l d a p o p u la ç ã o p o b r e e d e s in fo r m a á a , c u ja s itu a ç ã o - le m b r a o
a u to r - é d e te r m in a d a p e la s c o n d iç õ e s d e e m p o b r e c im e n to so cia l, p o lític o
e c u ltu r a l e m q u e se e n c o n tr a .
E m s e g u i d a , W e ff o r t a d v e r t e q u e a e d u c a ç ã o c o n s t i t u i f a t o r
r e s p o n s á v e l p e la d is tin ç ã o e n tre c id a d ã o e eleito r. A c id a d a n ia e le ito ra l,
a ssev era o autor, n ã o g a ra n te cid a d a n ia p o lítica , que, p o r se u tu m o , é m a is
ab ra n g en te e exercid a d e m o d o a utônom o. A o co n trá rio d o s E sta d o s Unidos,
assin a la W effort, o B r a s il n ã o oferec e ig u a ld a d e d e o p o rtu n id a d es à m a io ria
da p o p u la çã o , releg a n d o ex p ressivo n ú m e ro d e brasileiros, à se m e lh a n ç a da
m aioria d o s latino-am ericanos, a o e x e r c íc io d e c id a d a n ia d e s e g u n d a cla sse:
34
s o c ia lm e n te d e p e n d e n te e p o litic a m e n te m a n ip u lá v e l.
Exemplo de redação
d is ta n c ia m e n to e n tr e e le ito r e p o l í ti c o c o n d u z a o a b s e n te ís m o e m e s m o
a o c i n i s m o e m r e la ç ã o à p o l í t i c a . A s o l u ç ã o te n t a t iv a d e O ffe s e r ia
tr a n s fe r i r a ê n fa s e d o p r o c e s s o p o l í t i c o d o m o m e n to d e f o r m a ç ã o d a
v o n ta d e , s e ja e la u m e n te c o le tiv o o u a s o m a d e in te r e s s e s p a r tic u la r e s
p a r a a d e lib e r a ç ã o , o u se ja , o v o to .
A ssim , a c o n s tr u ç ã o d e m e c a n is m o s in s titu c io n a is q u e b u s q u e m m e lh o r a r
a q u a lid a d e d o v o to é p r e f e r í v e l à e x te n s ã o q u a n t i ta t i v a d o s u fr á g io .
L i b e r a r o s c i d a d ã o s d a s r e s t r i ç õ e s e c o n ô m i c a s e c u l t u r a i s é ta r e fa
fu n d a m e n t a l p a r a o a p e r fe iç o a m e n to d a d e m o c r a c ia .
C o n s id e r a d o s e s te s a r g u m e n to s , d e d u z - s e q u e r e s ta m recu rso s à
d e m o c r a c ia p a r a r e s p o n d e r a o d e s a fio d o d e s ig u a ld a d e . É s a u d á v e l,
ta m b é m , e m u m m u n d o p ó s - i n á u s t r ia l e m q u e a s id e n tid a d e s s ã o c a d a
vez m a is a fir m a d a s “p e lo q u e s o m o s e n ã o p e l o q u e f a z e m o s (c o n fo rm e
A la in T o u r a in e ) , p r e s e r v a r o e s p a ç o p o l í t i c o p a r a a d e s ig u a ld a d e ,
e n te n d id a n ã o c o m o e x c lu sã o , m a s c o m o d iv e r s id a d e . A d e m o c r a c ia , c o m
to d a s a s s u a s im p e r fe iç õ e s , p e r m a n e c e “a p i o r f o r m a d e g o v e r n o - co m
e x c e ç ã o d e to d a s a s o u t r a s ” , c o m o e n s in o u W in s to n C h u rch ill.
INGLÊS
Bibliografia sugerida:
1. For vocabulary and general information, three weekly magazines are readily
availabíe in most large Brazilian towns:
T im e M a g a z in e ;
N ew sw eek;
T h e E c o n o m is t,
Since articles in these magazines frequently cover the same topics as
Brazilian magazines such as Is to É, Veja, and E x a m e , prospective candidates
may fmd it helpful to compare texts on similar issues.
1991
“Throughout history the political influence of nations has been roughly
correlative to their military power. While States might differ in the moral worth
and prestige of their institutions, diplomatic skill could augment but never
substitute for military strengíh. In the final reckoning, weakness has invariably
tempted aggression and impudence brings abdication of policy in its traiu. Some
lesser countries have played significant roles on the world scale for brief periods,
but only when they were acting in the secure framework of an intemational
equilibrium. The balance of power, a concept much maligned in American
political writing - rarely used without being preceded by the pejorative ‘outdated’
- has in fact been the precondition of peace. A calculus of power of course, is
only the beginning of policy; it cannot be its sole purpose. The fact remains
that without strengíh even the most elevated purpose risks being overwhelmed
by the dictates of others”.
Henry Kissinger, W h ite H o u s e Y ears.
1992
Negotiation has been defined as a form of interaction through which
39
1993
“Science is the search for truth - it is not a game in which one tries to
beat his opponent, to do hann to others. We need to have the spirit of Science
in intemational affairs, to make the conduct of international affairs the effort
to find the right solution, the just solution of intemational problems, not the
effort by each nation to get the better of other nations, to do hann to them
when it is possible.”
(Linus Carl Pauling)
1994
“Two chéers for democracy: one because it admits variety and two
because it permits criticism”.
1995
“When I am abroad, I always make it a mie never to criticise or attack
the government of my own country. I make up for lost time when I come
back.”
In s ta tin g th a t c o lo n ie s d o n o t c e a se to b e c o lo n ie s o n c e th e y h a ve
g a in e d n o m in a l in d ep en d en ce, B e n ja m im D isra e li p o s its th e w e ü -k n o w n a n d
c o m m o n ly a s s e r te d n o tio n th a t p e o p le s le g a lly f r e e d f r o m th e ir c o lo n ia l
o v e r lo r d s re m a in s u b s e r v ie n t to th e m in th e e c o n o m ic a n d c u ltu r a l sp h eres,
in w h ic h c a se p o litic a l a u to n o m y d o e s n o t tra n sla te in to ejfe c tiv e a u to n o m y.
T h o u g h h is to ry h a s o fte n c o rr o b o r a te d th is view , in th e c u rre n t w o r ld order,
in c r e a s in g ly c h a r a c te r iz e d b y m u ltíla te r a lis m a n d th e in te rd e p e n d e n c e o f
40
S ta tes a t a ll le v e is , o n e m a y q u e s tio n w h e th e r e v e n th e p r o p o s e d d ic h o to m y
b etyv een C e n te r a n d P e r ip h e r y is s till re le v a n t.
I n th e 1 9 th a n d 2 0 th c e n tu rie s, p e o p le s fo m the A m éricas, África, th e
M id d le E ast, A s ia a n d S o u th e a st E u ro p e h a v e b e e n g ra d u a lly g r a n te d p o litic a l
fr e e d o m f r o m th e G r e a t P o w e r s th a t h a v e g o v e m e d th em . H o w e v e r, u n til
recently, it h a s b e e n n a tu ra l to s p e a k o f n e o c o lo n ia lism : th e id ea th a t co lonies,
n o w in d e p e n d e n t, re m a in tie d to th e ir fo r r n e r im p e r ia l lo rd s in th e e c o n o m ic
a n d c u l t u r a l r e a lm s a n d a re , a s a r e s u lt, u n a b le to e x e r c is e n a t i o n a l
s o v e r e ig n ty in th e f u l l e s t s e n s e o f th e w o rd , S p h e r e s o f in flu e n c e r e p la c e
c o lo n ie s a n d th e c e n te r s o f g re a te st c a p ita list w e a lth c o n tin u e to d ic ta te th e
w o r k in g s o f th e i n t e m a t i o n a l order.
T h e i n t e m a t i o n a l h is to r y o f th e p a s t tw o c e n tu r ie s c o n fir m s th e
p a r a d ig m to a s u b s ta n tia l d eg re e. F o r e x a m p le , it h a s b e e n a r g u e d th a t th e
in te m a tio n a l d iv is io n o f la b o r r e le g a te d m o s t o f L a tin A m e r ic a , in th e w a k e
o f its in d e p e n á e n c e , to a p o s itio n o f s u b o r d in a tio n r e la tiv e to th e in d u s tr ia l
N o rth , th e r e b y h a m p e r in g th e n e w ly - fr e e d c o n t i n e n f s a tte m p ts a t e c o n o m ic
m o d e m iz a tio n . M u c h th e s a m e h a s b e e n a r g u e d f o r th e r e m a in d e r o f th e
d e v e lo p in g w o r ld d u r in g th e p ro c e ss o f d e c o lo n im tio n th a tfo llo w e d the e n â
o f W o rld W a r IT.
I n th e c u r r e n t w o r ld o rder, h o w e v e r, g lo b a lis t f o r c e s in c r e a s e th e
in te r â e p e n d e n c e o f S ta tes a t a ll leve is. I t is q u e s tio n a b le w h e th e r o n e m a y
s till s p e a k o f a n a n a r c h ic S ta te s y s te m , w h e r e th e c e n te r s o f g lo b a l w e a lth
d o m in a te the in te m a tio n a l a g e n d a a n d o ften lo r d it o v e r w e a k e r n a tions. A s,
f o r exam ple, co u n trie s in E a s t A s ia a n d L a tin A m e ric a , th e w o r ld rs tw o fa s te s t
g r o w in g r e g io n s a t th e p r e s e n t tim e, d e v e lo p th e ir e c o n o m ic s a n d c o n v e r g e
to th e le v e i o f th e so -c a lle d G re a t P o w ers, it is te m p tin g to e n v isio n a n o t-so -
d ista n t fu tu r e w h en m ultilateralism , in te m a tio n a l co o p era tio n a n d w o rld p e a c e
a re th e n o r m r a th e r th a n m e r e u to p ic n o tio n s.
H e n c e , in th e p a s t , n e w l y - i n d e p e n d e n t c o l o n i e s h a v e a r g u a b l y
r e m a in e d s u b je c t to th e ir f o r m e r im p e r ia l lo rd s eco n o m ica lly, c u ltu r a lly o r
o th e rw ise . Today, in a w o r ld s c e n a r io o f s tr e n g th e n e d m u ltila te r a lis m a n d
in te m a tio n a l co o p e ra tio n , it is n o t u n rea so n a b le to en te rta in th e n o tio n th a t
w e c u rre n tly liv e in a w o r ld w h e re in te m a tio n a l la w sh a ll g ra d u a lly va n q u ish
a ll the fo r c e s o f im p e ria lism th a t h e ld sw a y o v e r th e a n a rc h ic sta te sy s te m o f
th e p a s t.
41
Exemplo de resumo
Darcy Ribeiro
(Adaptado de O P o v o B r a s ile ir o , 1995)
T h e B r a z ilia n n e g r õ e s , b r o u g h t p r in c ip a lly fr o m th e w e s t c o a s t o f
Á frica , w e re c a p tu re d s o m e w h a t a t ra n d o m a m id th e h u n d red s o f trib a l p e o p le s
th a t sp o ke m u tu a lly u n in tellig b le d ia le c ts a n d langu a g es. Á fric a w a s then, as
it s till is today, m o stly a n im m e n se lin g u istic B a b e l T h o u g h m o re h o m o g e n e o u s
w ith re sp e c t to culture, th e A fr ic a n s â iffe r e d g re a tly in th a t sp h e re a s w ell.
Ar a result, th e ra c ia l u n ifo rm ity w a s n o t m a tc h e d b y a lin g u istic a n d cu ltu ra l
id e n tity th a t w o u ld h a v e a llo w e d th e n e g r õ e s to u n ite w h e n th e y f o u n d
42
- Composition
Plan and development of ideas (15 marks): There are three main
considerations here:
1) the candidate’s ability to think clearly and express himself logicalíy
in English;
2) the relevance of ideas to the subject of the composition; and
3) appropriate paragraphing.
- Translation
The examiners are looking for a correct, natural rendition in English of
a text in Portuguese, points being deducted for both grammatical errors and
bad style, should the latter interfere with the reading of the text.
Prova oral
Guidelines
Bibliografia sugerida
a) Livros 2:
ARON, Raymond. Guerra e Paz entre as Nações. Editora da UNB, Brasília,
1983.
FONSECA Jr., Gelson e Carneiro Leão, Valdemar (orgs.). Temas de Política
Externa Basileira. FUNAG/ Ed. Ática, Brasília, 1989.
FONSECA Jr., Gelson e Nabuco de Castro, Sérgio (orgs.). Temas de Política
Externa Brasileira II (2 vol.), FUNAG/ Paz e Terra, Brasília, 1994.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. Cia das Letras, São Paulo, 1995.
KISSINGER, Henry. Diplomacv. Simon & Schuster, London-New York, 94.
MAGNOLI, Demétrio. Manual do Candidato - Questões Internacionais
Contemporâneas. FUNAG, Brasília, 1995.
MORGENTHAU, Hans J. Politics among Nations: The Struggle for Power
and Peace. Alfred Knopf, New York.
RICUPERO, Rubens. Visões do Brasil: ensaio sobre a história e a inserção
internacional do Brasil. Rio de Janeiro, Record, 1995.
SEIXAS CORREIA, Luiz Felipe de (organizador, autor do prefácio e dos
comentários). A Palavra do Brasil nas Nações Unidas (1946-19951,
FUNAG, Brasília, 1995.
WEISS, Th. G., Forsythe, D.P., e Coate, R. A. The United Nations and
Cbanpinp World Politics. Westview Press, Boulder/San Francisco-Oxford,
1994.
b) Artigos
2As publicações do IPRI/ FUNAG podem ser adquiridas (inclusive por via posta!) no seguinte
endereço:
Fundação Alexandre de Gusmão - Ministério das Relações Exteriores - Anexo 2 - Térreo -
70170-900 Brasília, DF
48
HISTÓRIA
A) HISTÓRIA DO BRASIL
Programa:
A
(
l-
50
Programa:
Bibliografia sugerida:
A) História do Brasil:
ARENDT, Hanna. Origens do Totalitarismo. Cia. das Letras, São Paulo, 1989.
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. EDUNESP, São Paulo, 1996.
BARRACLOUGH, G. Introdução à História Contemporânea, 4a. ed, Zahar,
Rio de Janeiro, 1976.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido se desmancha no ar. Cia das Letras,
São Paulo, 1986.
CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzio. Desenvolvimento e
Dependência na América Latina. Zahar, Rio de Janeiro, 1970 (Iaedição).
CASTANEDA, Jorge C. A utopia desarmada. Cia das Letras, São Paulo,
1993.
GAY, Peter. A cultura de Weimar. Paz e Terra, Rio, 1978.
GRENVILLE, J. A. S, A Historv of the World in the Twentieth Century, The
Belknap Press of Harvard University Press, Cambridge, Mass., 1994.
HALL, J. A. Powers and Liberties, the causes and consequences of the rise
of the West. Penguin, London, 1992.
HALPERIN DONGHI, Tulio. História da América Latina. Paz e Terra, São
Paulo, 1975.
HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. Paz e Terra, São Paulo,1975.
------------ ------ . A Era do Capital. Paz e Terra, São Paulo, 1977.
-------------------. A Era dos Impérios. Paz e Terra, São Paulo, 1988.
------------------- . Nações e nacionalismo desde 1780. Paz e Terra, Rio, 1990.
-------------------. A Era dos Extremos. Cia. das Letras, SP, 1995.
JOUVENEL, Bertrand de. As Origens do Estado Moderno, Zahar, Rio de
Janeiro, 1979.
MAYER, Amo. A Forca da Tradição. Cia. das Letras, São Paulo, 1990.
0 ’GORMAN, Edmundo. A invenção da América. UDENESP, São Paulo,
1992.
54
j
55
a) contextualização histórica; e
b) conflitos ideológicos.
o lê lê lá lá
políticos elementares, fez com que o liberalismo brasileiro deste período tivesse
aspectos bastante peculiares. A evidente contradição entre a adoção oficial
de uma doutrina que enfatiza os direitos civis e políticos dos cidadãos e a
presença de um enorme contingente populacional privado destes direitos
fazem com que alguns autores não hesitem em afirmar que o liberalismo, no
Brasil, era uma ideologia “fora do lugar’’ (Roberto Sckwarz).
Mesmo no que se refere aos indivíduos habilitados legalmente a
participar do corpo político, os homens livres, o Império, no que tange à
cidadania, primou pela exclusão. A política permaneceu nas mãos de uma
elite de notáveis, herdeiros dos "homens bons” do partido colonial.
Um momento em que isto se tornou patente foi o da crise que se seguiu à
abdicação de D. Pedro I em 7 de abril de 1831, quando foi criado um espaço
para a atuação política de setores populares, articulados no grupo dos “exaltados”,
que tem sua expressão no jornal fluminense “A Nova Luz Brasileira”, e que
será derrotado pelas forças da moderação.
A vitória dos setores ”moderados” e, depois, o “regresso”, tomarão
inviável qualquer contestação do caráter excluâente da legislação brasileira,
pautada na distinção entre cidadãos ativos e inativos, com base em critérios
censitârios. O reduzido grau de participação popular na política mantém-se
ao longo de todo o Segundo Reinado, criando um ambiente político que torna
explicável o fato do povo ter assistido “bestiaüzado” à proclamação da
república.
O advento do regime republicano, embora tenha representado o fim
dos critérios censitârios, não permitiu uma ampliação significativa da
participação popular no processo político brasileiro. A existência de outros
critérios restritivos, como a alfabetização, por exemplo, além, nunca é demais
recordar, da exclusão das mulheres da política pela inexistência do sufrágio
feminino, manteve amplos setores da população brasileira à margem do
sistema político. Como no Império, as revoltas, como as manifestações
messiânicas de Canudos e do Contestado, ou a da vacina no Rio de Janeiro
da “belle époque tropical”, eram a form a que as camadas populares
encontravam para manifestar suas aspirações.
A constituição de um espaço político para os setores populares, que
se verificou desde o início do século XX, se deu, portanto, num quadro
profundamente desfavorável, /is greves gerais dos anos 10, a constituição
de movimentos e partidos que expressam as demandas destes setores
encontraram, desta forma, muitas dificuldades, inclusive em termos de cultura
política, pois tratava-se de incluir os tradicionalmente excluídos. Processo
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4. “As revoluções de 1848... tiveram muito em comum, não apenas pelo fato
de terem ocorrido quase simultaneamente, mas também porque seus destinos
estavam cruzados, todos possuíam um estilo e sentimento comuns, uma
atmosfera curiosamente romântico-utópico e uma retórica similar, para os
franceses inventaram a palavra quarente-huitard. Qualquer historiador
reconhece-a imediatamente: as barbas, as gravatas esvoaçantes, os chapéus
dos militantes, as bandeiras tricolores, as barricadas, o sentido inicial de
libertação, de imensa esperança e confusão otimista. Era a ‘primavera dos
povos’- e, como a primavera, não durou”.
Eric J. Hobsbawm, A Era do Capital (2a ed.), Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1973, p.33.
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GEOGRAFIA
Programa:
Bibliografia sugerida:
política.
Utilizando a noção de “blocos de poder” de R. Haesbert, a União
Européia pode ser entendida: a) como resposta à decadência econômica e
tecnológica do ambiente face aos EUA e ao Japão, mais b) articulação para
exercer influência sobre outras áreas geográficas (na África, por exemplo).
Os projetos são distintos: desde uma simples união comercial (Inglaterra), a
uma federação de Estados autônomos (Alemanha e França, até visões
extremas de um Super-Estado ou da volta do pangermanismo de Hanshoffer
e/ou a “Mittle Europa”. O sentimento nacional é mais resistente em alguns
países; os autonomismos não foram superados ( bascos e catalães, galegos
(Espanha), valÕes (Bélgica), bretães (França), sardos e tiroleses (Itália),
Irlanda do Norte) e a simples concessão de um passaporte europeu,
comunitário, não cria uma identidade comum,
A reunificação alemã trouxe uma carga social a ser dividida através
de políticas ecohômicas com impacto europeu. A. questão da segurança -
OTAN com ou sem os EUA - polariza opiniões. Enfim, apesar da evidente
noção de “soberania compartilhada” que a União Européia representa, os
mecanismos supranacionais, como o Parlamento Europeu, ainda são
relativamente fracos em relação à profundidade dos sentimentos nacionais -
particulares - que se contrapõem à globalização das relações humanas.
77
NOÇÕES DE DIREITO
Programa:
do estrangeiro.
7. A organização dos Poderes no direito brasileiro. A atividade legislativa
e o processo legislativo.
8. Constituição. Conceito. Primado da Constituição. O controle da
constitucionalidade das leis.
9. Competências da União e das unidades federadas.
10. A atividade adm inistrativa do Estado brasileiro. Princípios
constitucionais da Administração Pública. O controle da legalidade dos atos
da administração.
11. Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro. Responsabilidade
do Estado no Direito Internacional Público.
12. Fontes do Direito Internacional Público. Artigo 38 do Estatuto da Corte
Internacional de Justiça.
13. O tratado internacional. Conceituação, classificação. Processo de
elaboração e competências dos Poderes Executivo e Legislativo. Entrada em
vigor. Vigência e extinção.
14. Organizações internacionais. Teoria geral.
15. Direitos e garantias fundamentais no Direito Constitucional brasileiro
e no Direito Internacional. O Artigo 5, parágrafo 2, da Constituição.
Bibliografia sugerida:
a) Documentos
Constituição Federal do Brasil
Carta das Nações Unidas e Estatuto da Corte Internacional de Justiça.
b) Livros
ALVES, J. A. Lindgren. Os Direitos Humanos como Tema G lobal.
Perspectiva/FUNAG, São Paulo, 1994.
AMARAL Jr., Alberto. Manual do Candidato - Noções de Direito. FUNAG,
Brasília, 1995.
BONAVIDES, Paulo. Teoria do Estado. Malheiros, São Paulo, 1995.
DALLARI, Dalrno de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. Saraiva,
São Paulo, 19a ed., 1995.
FERREIRA Filho, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constimcional. Saraiva,
São Paulo, 22a ed., 1995.
GRANDINO RODAS, João. “Tratados Internacionais” in Revista dos
Tribunais, SP, 1991
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80
cora o Brasil. Autoridades daquele Estado procuram-no (a) para relatar que
Jean é, segundo suas leis, nacional de Pasárgada e que ele se encontra no
Brasil. Informam que o Judiciário de Pasárgada expediu mandado de prisão
preventiva contra Jean por certo crime comum, cometido em Pasárgada no
ano de 1991. O(a) candidato(a) é, então, indagado(a) das perspectivas de
êxito de um pedido de extradição. Para responder à pergunta, obtém de Brasília
o informe de que Jean é pai de um brasileiro menor de idade, que vive sob sua
dependência econômica. Além disso, é noticiado que Jean se naturalizou
brasileiro em 1995. O(a) candidato(a) deverá redigir a resposta que dará à
autoridade local, debatendo o problema à vista dos fatores acima apontados
que possam ser juridicamente relevantes.
do Estrangeiro.
NOÇÕES DE ECONOMIA
Programa:
I - Conceitos básicos
Bibliografia sugerida:
explicitação destes motivos ficará claro o efeito do nível das taxas de juro
sobre o câmbio e o balanço de pagamentos.
A instauração do Plano Real causou uma substancial queda das
taxas de inflação. O fato de que nem todos pudessem se resguardar (através
da indexação) da inflação antes existente ocasionava uma enorme perda
de renda, especialmente aos mais pobres. Portanto, o fim (ou diminuição) da
inflação proporcionou um enorme ganho de renda a muitas pessoas, com o
fim do chamado imposto inflacionário. O maior consumo relacionado a esta
maior renda, com todos os efeitos multiplicadores que se seguem, preocupava
o governo. Isto porque o desequilíbrio fisc a l do governo, cerne do
desequilíbrio financeiro que causava inflação, estava longe de ser
solucionado. A conjunção destes fatores levou o governo a aumentar
enormemente a taxa de juros, visando conter o consumo e o investimento.
Porém (e aqui entra o setor externo), o diferencial entre os juros
brasileiros e os internacionais, no contexto de crescente globalização
financeira, levou a um extraordinário fluxo de entrada de investimento em
portfolio. Os investidores estrangeiros (e alguns brasileiros com recursos no
exterior) visavam, basicamente, aproveitar a arbitragem proporcionada pelo
diferencial de juros. A princípio, o governo não atuou decisivamente comprando
divisas para sustentar a taxa de câmbio. Com isso, o real se valorizou,
especialmente em relação ao dólar norte-americano. Uma vantagem desta
estratégia, àquela época, era tomar mais baratas as importações, contribuindo
para a estabilidade de preços. O Brasil parecia caminhar para ser um país
deficitário nas transações correntes e superavitário na entrada de capital. A
crise do México (que, enfrentando fuga de capital, desvalorizou o peso em
fins âe 94) levou a um estado de tensão nos países ditos ‘íemergentes,\ Em
consequência, a partir de 95 (com a ameaça de crise em março-abril), o Brasil
adota uma série de restrições às importações e à entrada de capitais de curto
prazo, além de gradualmente diminuir as taxas de juro. Como forma de defesa
contra uma corrida especulativa contra o real, e também de ir, aos poucos,
desvalorizando o real, o Banco Central vai aumentando fortemente suas
reservas em moeda estrangeira.
Portanto, o motivo principal da prática de juros elevados foi o fim da
inflação sem ajuste fiscal vigoroso e a incompatibilidade do nível de demanda
resultante com a estabilidade de preços , situação ainda hoje de certa forma
presente. Os efeitos sobre o balanço de pagamentos foram, de início, uma
grande entrada de investimentos de portfolio, com apreciação cambial
correspondente. Isto, por sua vez, causou um aumento das importações. O
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