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BURITIZEIRO/MG
SETEMBRO/ 2018
ELDA DA SILVA CAMPOS LINOS
BURITIZEIRO/MG
SETEMBRO/ 2018
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 7
REFERÊNCIAS................................................................................................. 10
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INTRODUÇÃO
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digital. Embora isto se deva, claramente, por questões de acesso, a fotografia
familiar, algo tão comum para nós, antigamente era feita por especialistas, pois
as famílias não tinham sua máquina de fotografar em casa, mas por outro lado,
as fotos antigas apresentam um aspecto mais imponente, não só por serem
feitas por um profissional, mas pelo privilégio que o universo educacional
proporcionava aos seus contemplados. As fotos mais recentes, embora já feitas
com uma tecnologia mais moderna, de alcance para as famílias, revela o oposto,
a simplicidade do universo educacional – o que não quer dizer que não tenha
mais importância ou sentido – com fotos mais casuais, poses menos coagidas e
relações hierárquicas mais suavizadas.
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espaço, no mesmo terreno. Isto mostra, numa análise mais profunda, um
simbolismo rico, pois temos na escola concepções educacionais diversas, como
tivemos chance de comentar no último capítulo, e que torna ainda mais complexa
o universo escolar. Temos uma realidade nova, que nasce das mudanças
sociais, mas uma identidade ainda antiga, mantidas por pais, professores,
funcionários e mesmo alunos, do que seja educação, pois ainda não se assimilou
concretamente todas estas mudanças, e ainda estamos tentando achar um
caminho seguro para enfrentar este dilema e desafio.
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dilemas e imperfeições de toda sociedade, um microcosmo que ecoa, em seu
interior, os problemas do mundo social. O que a escola precisa enfrentar, e este
é um desafio urgente, é, na contramão do senso comum, criar e forçar, de modo
pedagógico, a igualdade, construindo-a em seu interior, e não a estimulando, de
modo velado, ou até mesmo claro. A educação é uma das formas mais efetivas
de combater a desigualdade, o preconceito, mas será mais efetiva se realmente
construir em seu interior um ambiente de igualdade, e não apenas com aulas,
palestras ou eventos. A cultura escolar deve propiciar a igualdade, e não tolerar a
desigualdade histórica que há tempo vem maculando nossa história.
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disposição das carteiras, de acordo com a natureza da atividade desenvolvida, na
qual o aluno participa da construção de seu conhecimento. Entretanto, mesmo que
o professor tenha ciência da necessidade de respeitar o ritmo e a natureza de
aprendizagem de cada aluno, o excesso de alunos por turma torna esse princípio
impraticável, prevalecendo, assim, o ensino simultâneo, como se toda a turma
fosse homogênea. A autoridade do professor perante os alunos tem-se
enfraquecido a cada dia, pelo reflexo dos atos de violência, ante a vivência de um
contexto de muita proteção para com o indivíduo, principalmente quando menor de
idade. Muitos alunos acham que podem fazer tudo que querem convictos da
impunidade e, sinceramente, é isto que infelizmente acontece na maioria dos
casos. Criamos uma legislação que protege crianças e adolescentes, e isto
representa um avanço, mas não construímos formas de trabalhos que
substituíssem a antiga punição, ou a educação pelo medo. A legislação foi
aplicada, e é aplicada, sem o devido cuidado e preparo dos profissionais, que
vêem na lei apenas uma permissão para que o aluno seja educacionalmente
displicente.
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REFERÊNCIAS
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