Você está na página 1de 90

BRUNO SESTOKAS FILHO

r>.

-.'
•.

IRA~ s EORMAE2A 12E~_L6.ELACE

~~º=à..~lª-.~~ç,ã.Q~
Expl0rJí\&õe~ às Çru~,l.I.l~LdQr2!p(2t:;Wç,uuif48 s6rk~
/'

Bruno Sestokas Filho.


Bacharel e Licenciazío em Física
pela Universidade Mackenzie.

Mestre em Ciência Espacial pelo


ln!5tituto Nacional de Pe6qui61il6 E6plilcilili6 (INPE).

Prof. Adjunto de Cálculo Diferencial e Integral 111 da


Faculdade de Engenharia São Paulo (FESP).
Frof, Adjunto 111de Física Matemática, Termodinârnlca
e Medlnica Estatística da Universidade Mackenzie.

2' edição
2001
São Paulo
Brasil
TRANSFORMADA DE LAPLACE .APLlCAD/" À ENGENHARiA E ÀS CIÊNCIAS EXATAS com
uma in1;rodução à Modelagem. Simulação e Explorações à6 Calculado/'as Gráficas Hf'48 série G

Copyright © 2001 por Bruno Sestokas Filho.

Editor Responsável: Fábio Bre1;as de Freit ae.


Editoração Eletrônica: Bruno Se!itokas Filho e femanda Cesar Bonatiní.
Preparação d06 Originai!ii: Fernanda CeGa,' Bonaflni.
Capa: Bruno SestokaiÕ Filho e GiiÕellel
dos Santos Antunee.
Ilustração: Bruno Se!itoka!i filho e Fernanda Ceear Bonafini.
Revisão Técnica: Fernanzía Ceear Bonafini.
Re\iisão de Linguagem: Vera Lucia Requia Kuntz.

Todos o~ direiws reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida
sejam quais forem 05 meio, empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou
quaisquer outros, eern prévia autorização por eecrítc do autor. Os infratores serão punidO!, na
forma da lei em vigor.

Direitos de impressão e reproduç.'iio r~servados para WM Livraria e Editora Ltda.

Foi feito o depó⁢o legal.

ISBN 85·85656 xx-x

Dados Internacionais ele Cat.alogação na Publicação (CIP)


Câmara Brasíieira do Livro, SP, Bra",i\.

GeGtokaG Fílho, Bruno.


Transformtlda de Laplace Aplicada à Engenharia e à•• Ciência", Exarae / Bruno
Sest.okas Filho. ' São Paulo: B.5estokaG Filho, 1998.

Bibliografia:
1,Transformada dI) Laplace, 2. Transformadas Integrais, 3. Modelagem.
4. Simulação. 5. Visualização Gráfica. I. Titulo.

17. CDD - 515.7


18. - 515.9

98-

índiws para catálogo ",i",r.ernát;ico:


1.Transformada ele Laplace : Matemática 515.7 (17.) 515.9 (18.)
2. íranoófomladas integrais: Mat-ern~tica 515.7 (17.) 515.9 (18.)
3. Modelagem. Simulação:
iii

TRANSFORMADA DE LAPLACE APLICADA


\. , "
A ENGENHARIA E AS CIENCIAS EXATAS
com uma introdução à Modelagem, Simulação e
Explorações às Calculadoras Gráficas HP48 série G

pág.

!~ht:~~~Ji~~~P~~i:'~~~~i~f~Ef·ik~~ú;;~~~J#l~~;~~;{!';~i~~::~!~;'i~*~#!í'i;#~;lli;~10\:;;
1.1-o Propó;;ito do Método. 2
1.2- Conceitos BlÍÍsicos. 3
1.3- Notação. 3
1.4- A Anti-transformada ou Transformada lnverea, 3
1.5- Teorerna da Linearidade. 4
1.6- Convolução................................................................................................................................................... 4
1.7- Kernele Úteis. ........................................................................................•.................................................... 4
1.8- Transformada de Laplace. ...........................................................................•....•................................... 4
1.9- Transformada de Founer, 5
1.10- Transformada de Mellin. 5
1.11-TrMsformada de Hankel. 5
1.12-Explorando a HF48: Conversão de Unidades "......................................................
6
Problemas Propostos. 8

lJ~~~~!:!!~~!~~~!-~~~~:~;.~·;;~~.;.~~~~i~i~~:b~~~~~~~:.!~~~
2.2- Definição. 10
2.3- Condições de Existência. 11
2.4- Diagrama de Pólos e Zeros. 11
2.5- Explorando a HP48: Resolvendo Poliné.lmios. .......................................•................................
11
.'"'
2.6- Explorando a HP48: Construindo Gráficos de Funções. 13
2.7- Transformada de Laplace de Funções Elementares. 14
2.8- Estabilidade de Sistemas. 19
Problemas Propostos. 21

Bnmo ~~ Filho
:~.l~
Dc!:'Aoczlrnonto nc· Plano Complexo ,.., ~ ,..' ' , . 24
:,.2- [)eslocamenr,o no Plano Real. ,....................................................................... 25
3.3·· [)uivaaa aa Trane+orrnazta . 26
3.4- Derivada da Transformada Generalizada . 28
3.5·· Integral da Transformazta. 30
3.6- Derívad •• de f(t) 31
, ,..........................................................................................................................
:'5.7- Derivadas Segunda e Sucessivas de f(t). 31
3.8' iI1teg r a I de f(t). 32
Problemas Propostos. 32

4.1" Inspeção de Pares de Transformadas. 36


4-.2 .. Fôrmulalntegral de Bromwich. 37
4.3..Convolução. 38
Problemas Proposws. 40

8;'~m(~~~g~,i~J~~~i'~~f,;t~~1i2~1\Ef·!~~\lf!H!i!1í;ii;\i;i'%iJiJ4\l~!~&lf;#l;,ii;:;;f#lfhi~t~fÍ,i;§(f~';\
5.1·' Circuitos Elétricos. 42
5.2- Sistemas MecânicoG .
5.3- Equivalência errtre 015 Sistemas Elétrico e Mecânico .
froblemas Propostos .

6.1- Teorernae do Valor inicial e final. .


6,2- Re6olução de Eo,uações Integro-Difuenciais não Homogêneas , .
{:).3~ Resoiuç6io de Sistema!;5 de Equações Diferenciais " .,,, ,, ,, .
6.4- Cálculo de Inugrais Definídae; ' , , ,.........................•........., ,..
Problemas PropoGt.os, ""'"'''''''''''''''''''''' , ' , "

Apêndice A:
Apêndice B: GRANDEZAS FíSICAS FUNDAMENTAIS ,..,.., .
,t.,pêndice C: GRANDEZAS FíSICAS DERiVADAS. """"""""""""",,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,".' , , ,
.A,p8ndice D: PREFIXOS DECIMAIS , , , ,..,.., .
Ap8ndice E: ORDENS DE MAGNITUDE DE COMPRIMENTO .
A,pêndiC/l F: ORDENS DE MAGNITUDE DE MASSA. , , ,..
Apêndice G: ORDENS DE MAGNITUDE DE TEMPO , , .
Ap8ndiçc. H: ,"LFABETO GREGO , ' , , .
Apêndice I: iDENTIDA.DES TRIGONOMÉlRICAS. HIF'ERBÓLlCAS E EXPONENCIAIS .
Apêndice: j: [)ERIVADAS E INTEGRAIS B.ÁSIC.A.S ' '..,.., .
Ap8ndicé: K: BIBLIOGRAFIA , """,,, ..,,,,,,,,,,,,,,,
Apêndice L: TABELi\ DE PROPRIEDADES Df, TRANSFORMADA DE LA.PLACE. .." , .
Apêndice M: TABELA DE PARES [lI<. TRANSfORMADA DE LAf'LACE .....

6runo $~t.ob:7filho
,
PREFACIO

Os métodos clássicos de solução dos problemas de valores de contôrno em


Engenharia e Ci8ncias Exat-as t2m suas raízes no trabalho pioneiro de .Jean Baptist-e
Joseph Fourier (1768-1830). Uma forma alternativa através dos métodos das
Transformadas Int-egrais emergiu, primeiramente, dos esforços de Olíver Heavisíde (1850-
1925) sobre as técnicas operacionais. Além de serem de grande interesse teórico aos
matemáticos, os métodos das Transformadas Integrai5 têm fomecido maneírae fáceis I:
efetlvae para resolver uma variedade de problemas que surgem em física, Matemática,
Estat(st-ica e em Enqenharia.

Nest-e trabalho é dada à Transformada' de l.aplace um tratamento bastante


exreneívo pai,; é uma da,; Traneforrnadae Int-egrais mais popularl:s e utilizadas, como a
Transformada de Fourier. Contudo, há várias outras Transformadas que também têm sido
utilizadas com sucesso: a de Mellin, a de Hankel, além das Transformadas discretas d!,!
Fourier e da Transformada Z.
O t-ext-o é dirigido aos estudantes de graduação de Engenharia, Ffsica e Matemática
que desejam um maior conhecimento aplicado nos métodos de transformadas do que
daqueles que são obtidos nos cursos Introdutórios de equações diferenciais e de outros
cursos similares. É assumido que o leitor tenha um conhecimento básico de variáveis
complexas, das técnicas de integração de contôrno e do cálculo de resíduos. 05 exercícios
e aS aplicações ocorrem em todo o texto e são obtidos das áreas de eletricidade,
mecânica vibratória, mecânica dos f1úidos, condução dI: calor, física nuclear, gravitação e
várias outras áreas. Inclui um grande número de exemplos resolvidos e exercícios com
resposta a fim dI: ilustrar a vl:rsatilidade e a suficiência dl:sta técnica nae aplicações de
problema$ fí'sicos. Alguns exemplos foram resolvidos e ilustrados utilizando-se da
calculadora gráfica HP48 série G.

Este trabalho sobre Treneiormedee de l..aplace Aplicadas à Enqenharia e às


Ci2ncias Exatas começou quando assumi a regência da disciplina de Cálculo 111do curso
de Engenharia Elétrica na FESP e, um ano mais tarde, a disciplina de Física Matemát.íca
nos cursos de física e de Matl:mática na Universidade Mackenzíe. De lá para cá estl:s
cursos foram sofrendo diversas modificações, cada um com euae particularidades. VáriOS
colegas de magistério e estudantes sentiram a t1ece%idade de um text-o que abordasse o
tema das Iraneformadae Integrais e' tivesse exemplos de aplicações. Esta necessidade
culminou com a preparação de um programa de curso, cujae aulas tivessem abordagem
prática. Não existe o livro completo. Cada livro aborda, com maior ou menor profundidade,
OS assuntos que mais agradam ou desagradam o autor. Este, provavelmente, não foge à
regra. Inicialmente. aS notas de aula foram organizadas e digitadas por Femanda Ceear
Bonaflni, a quem agradeço pela paciência e empenho no trabalho. Sei, perfeitamente. que
este livro não é definitivo. Muitas coisas serão modificadas em edições futuras. Espero
contar sempre com as críttcae e comentários construtivos de colt:l:las, amigos e alunos.

Maio de 2001.
Bruno Sestokas Filho.

6runo 5e5~ filho


OJ TRANSFORMADAS INTEGRAIS

pág.

~ 1.1-O Prop6sito do Método. 2


1.2- Conceitos BásicO$ :.............................................................................................................
3
1.3- Notação. 3
1.4- A Anti-tran$formaaa ou Transformada Inversa. 3
1.5- Teorerna da Linearidade. 4
1.6- Convolução. 4
/
1.7- Kernele Utele, 4
1.8- Transformada de Laplace. 4
1.9- Transformada de Fourier. 5
1.10- Transformada de Mellin. 5
1.11-Transformada de Hankel. 5
1.12- Explorando a HP48: Conversão de Unidades. 6
Problemas Propostos. 8

~ Reeúltado9 âO AprendizadO:

Depoisae completar o Capitulo 1você deverá ser capaz de:


./ reconhecer a notação utilizada para uma Transformada Integral e sua respectiva Inversa;
./ utilizar e aplicar o íeorem ••da Linearídade;
./ reconhecer ti operaçãc t:le Convoluçlloe sua corresponttência com o dom(nio tranefcrmado;
,f reconhecer e relacionar ae mal.:;importante.:; Transformadas Integrais:
-/ iaentificar 06 Kemel6 (núcle06 das transformadas) mais importantes.

Antes de começar este Capítulo você deveria ser capaz de:


rr Integrar as funções elementares;
51' fazer mudanças tte variáveis, bem como os seus respectivos limites de integração.

~ Tempo:

E6te Capitulo repreeent a cerca de dua", hora", tte e",tudo independente.

r\ Brune5c~t.okA~filho
..... __ __
. .-.......•.. _ •............. _- ...•.._ ..._ ..._ ------
..

N06 IJltimos anos, a,;; Trarieformadae Integrais têm ,;;e tornado ferramentas de
trabalho essenciais para todo engenheiro ou cientieta aplicado. Um dOG propóGitoG destoc
texto é introduzir o uso da6 Traneformadae Integrais na obtenção de soluções dos
problemas governado,;; por equaçãe,;; diferenciai6 (e.d.) ordinária6 e parciai,;; e certos tipos
de equações integrais.

06 método6 clá66ico6 de solução dos problemas de valores de contôrno em Fí6ica


Matemática têm euae raízes no trabalho pioneiro de Jean Baptiste Joseph Fourier (1768-
1830). Uma forma "Ilternativa através dos métodos das Transformadas Integrais emergiu,
primeiramente. dos e6forço6 de Oliver Heavi6ide (1850-1925) sobre ae técnicas
oper<lcionais. Além de serem de grande intere6se teórico a06 matemát.icoe, os métodoG
das Traneformadaa Integrais têm fornecido maneiras fáceis e efetivas para reeolver uma
variedade de problemas que surgem em Física. Matemática e Estatística e em Engenharia.
A6 Traneforrnadae
de l.aplace (Piem: Simon l.apíace, 1749-1827) e de Fourier são alÔ
rnaie u%ldas de todas
a", Traneformadas Integl-ais. Contudo, há vária~ óu-tra5
TransformadaG que também têm 6ido usadas com SUCC660 na 6olução de certos problemaG
de valores de contôrno e em outras aplicações. Incluídos nesta categoria estão as
Transformadas de Mellin (Robert Hjalmar Mellin. 1854-1933) e de Hankel (Hermann Hankel,
1839-1873), além das Transformadas discretas de Fourier c da Transformada Z.

.l1::.Q.EWfÓSITO DO MÉTODO:
No início do estudo de uma Transformada Integral podem06 questionar: por que usar
os métodos de traneforrnadae? A resposta .5 simples: as transformadas são utilizadas
para se obter a solução de certos problemas com muito menos esforço e de uma maneira
rotineira. A idéia básica que é comum a todas as Traneforrnaztae Integrais está
ap"esentada na Fig.1.1.

Problema no difícil Solução do problema no


domínio original domínTiooriginal

T r. J 1'1 [.]

Problema no dOmín0ll- f.:.;:á;;.;:C;.;;iI -1,.. Solução do problema no


transformado domínio traneformaac
--------------------~
fig.l.1: Fluxograma da vantagem de utilização de uma Traneformazta Integral.

o
uso das Tranefcrrnaztas IntegraiS é algo análogo ao dos logarítmo6. Um problema
envolvendo uma multiplicação Ou uma divisão pode ser reduzido a um envolvendo processos
mais simples de adição ou subtração, pelo uso dos logarítmos. Depois que a eolução é
obtida no domínio logarremico, a 60lução original pode ser encontrada tomando o anti-
logarítmo. De maneira análoga, um problema envolvendo derivada6 dou integrais pode se~
reduzido a um problema mais 6imples envolvendo somente multiplicação eiou divisão por
polinômi06 na variável do domínio transformado, aplicando uma Trttnsformada Integral
----_ _------_ . -----_. __ ..__ ._--_ ..__ ._-_ ...
BI''''11O Ge-otckA~ Flfhc
3

conveniente. Resolve-se o problema no domínio transformado e, então, aplica-se a


respectiva anti-transformZlda.

Exemplo 1:Calcule x2 = 4 com a precisão de um décimo de milésimo.


~
resp.: )( = ± 2,000.
11
Exemplo 2: Calculex2• = 8.64 com a preCisão de um décimo de milésimo.
~
resp.: Neste caso. a solução"~ão é imediata. É necess"rio utilizarmos os logarítmos. Podemos
escolher. dentre outros. 06 logarít.m05 decimais ou os 10gatÍtmos naturais. Por exemplo. varnoe
escolher oe logarítmos decimais:

<3" Pro!:>lemano domínio original: i'-71 = 8,64.


<3" Transformação: logarftmo baee 10.
<3" Problema no dom(nio transformado: log x2.ll '" log 8.64.
, f d
<r Solução do prot>lema no dommio trane arma o: lo!!)( = --'10138.64-
-.
2,71
<r Antl- transformação: anti 10gatÍtmo base 10.
<3" So\w;:ão do problema arrti- transformado:

x = log-' ( log 8 , 64) = 10


~~i":~)
2.71 = 2,2160.
2,71

i2::.CONCEIIOà BÁSICOS'

A função F(z) é chamada de transformada integr'al da função original f(t.) pelo núcleo da
traneforrnação (kernel) K(t, z).

1;3-NOTÀÇÃO;
A transformada integral pode eer abreviada pela notação:
T [f(t)] = F(z) ou equivalentemente: f (t) ~ F (z).
Esta€i relações estabelecem uma corre6pondência unívoca entre a função original na
variável te ZIfunção transformada na variável z.

Se dado um F(z) for possível obter unlvocamente um f(t) diremos que existe uma
operação inverGa r\ tal que:
r' [Fez)] zx: r' [T[f(t)]] == f(t) ou, simplesmente, F(z) ~ f(t).
Neste caso ai f(t) será a antí-tranetormada ou a transformada inversa de F(z).

o sentido da flecha indica o sentido da traneforrnação. Neste CIl\ÕO, podemos


repr'esentar um par de transformadas por:

I fet) H F(ZLJ
onde: a seta para a dire:ita indica uma transformarão do domínio original para o domínio
transformado; a seta para a esquerda indica a transformação do domínio tranSfOnllado
para o domínio original.

1.5.::.JEOREMA DA LlNEARID6J2E;

As transformadas integrais são operações lineares, isto é, Se <l e 12 forem dua6


constantes quaisquer e fet) e g(t) forem duas funções transformáveis. então:
T [a. f(t) + b. g(t») :::a. T[f(t)] + b. rEg(t)] '" a. Fez) + b. Gez), ou

[;f(t) + b. g(t) H a. F(z) + b. G(z)


conhecido como teorema da linearizíazíe.

1.6- CONVOLUÇÃO;
É possível relacionar as funções no domínio original com Guas respectivas
transformadas. Se f(t) e g(t) forem duas funções é pOSGível definir uma
trarteformáveie
nova op'eração, chamada convolução (no domínio original ou no tempo); onde a
transformada da convolução de duas funções no domínio original é igual ao produto de suas
respectivas transformadas:
T [a. f(t) * g(t)] '" a. T[f(t)] . r[g(t)] ""a. F(z) . G(z). ou
--------,
[-- a. f(t) * (3(t) H a. F(z) . G(z)

Com um procedimento ill1.álogo, é p06Gível definir a convolução no domínio transformado, tal


que:

[- a. f(t) . g(t) H a. F(z) * G(z) 'j

Alguns núcleos de transformação (kernele) úteis são: e""c, e-j«lr,t"', t.Jo(kt). Eles
originam as Transformadas Integrais relacionadas a seguir.

1.&::..TRANSFORMADA DELAeLACE:

L_.:~
l.~f(t)J I _ = f(t).e"'dt = F(s) ]

------------ .. _----------_ _------------------- ..


f}r<Jn{l5G'~Wb~fHho
A Transformada de l.aplace é de import.í\ncia fundamental para a análise e projeto de
em engenharia; é básica para a eolução de problema6 de valores iniclale: permite o
!Si!Stems!S
uso de técnicas gráfica!S (diagrama de pólo!Se zeros) para prever o comportamento do
!Sistema sem a nece6sidade de resolver explicitamente as e.d. associadas; permite obter
tantos componente transltérta. como a de regime permanente quando se resolve uma e.d.

Y[f(t)];; J f(t).e-Ptdt=
""

FUro)

A Transformada de Fourier tem muita import.ílncia na obtenção de informação sobre ondas.


particularmente quando a informação 60brea fase é envolvida; é útil na resolução de
problemas de valores de contôrno: é básica para a análise do espectro frequencíal de
formas de onda que variam no tempo. A distribuição eletrBnlca em um átomo pode ser
obtida através da Transformada de Fourier da ampli"tude dos ratoe-X espalhados. Em
astronomia, a saída de um interfer8metro eetelar envolve a Transformada de Fourier da
brílhância através do disco eetelar,

1..1a::...TRANSEORMADA DE MELLlN:

'"
m [f(t)] '" J f(t). t,-ldt = F(r)
o

Ao cotrtrário das transformadas de Laplace e de Fourier, a transformada de Mellin não 6


muito útil de uma maneira direta. Cot1tudo. elo!!!é muito eficiente na obtenção de certas
propriedades de inu.grais. na soma de séries. em estatística e na solução de certos
problemas de potencial formulados em regiões de forma de cunha. Desta forma,
genericamente falando, a traneformada de Mellin é como uma ferramenta indireta em
.algumas aplicações. Similarmente à transformada de Laplace, a fórmula de inversão da
transformada de Mellin é formulada no plano complexo. devendo-se utilizar de técnicas de
integraçí'.lo ae contômo e do cálculo de ~e!!õíduo!!õ
.

.,
x [f(t)) '" J f(t). t·Jn(kt)dt = F(k)
o

onele Jn(l:t) são as funções de Bessel de la especle e n é a ordem da função. A


tnH1;:f<)rmada de Hankel surge. naturalmente. na resolução de problemas de valoresde
conUlmo em coordenadae cilíndricas. Em éptlca, por exemplo. alguns problemas
frequentemente exibem simetria circular por razões naturais. Ela também 6urge em

Bruno Sntcl.. Fólha


aplicações como na determinação das oscilações de uma corrente pesada 6u6pen6a por
uma extremidade, primeiramente 'trat.azío por Bernoulli. Este último problema é de algum
significado histórico, pois foi através da análise de Bernoulli que as funções dI) Bes6el de
ordem zero ap.weceram pela primeira vez.

EX.l.1-Out.enha a t.ranefcrmazta de Laplace unilateral a part.ir da traneformaaa de Mel/in.


zs,
Partindo da Tr9nsformada de Mellin na variável real x:

1T! (f(x)] = f f(x). x··'dx .


""

o ~
Observando os kernele dele traneformaztae de Meilin e de Laplace, é conveniente fazer uma
mudança de variável do tipo: x " e·r. => dx '" - e" at . Os novoe limitee de integração serão:
x = O => t --? 00 ; X --? 00 => t --? - 00.

'!Ti [f (e")] "- I f(e -').(e -{ ri. (-e-') dt", j f(e'). e -.r. e'. e-, dt = I f(e -, ).e -" dt

Para t ~ O e, definindo f(e') '" g(t), obtemos a T. L. unilateral, isto é,


f.. '..()

rn (g(t)J = f fV')·e-"'dt = I g(t).e-·'dt =.1 (g(t.)). e


o o

Ex.1.2- OUtenha a t.ran6formada de Fourier- a part.ir da t raneformada de Laplace bilateral.


zs,
1\ T.l. bilateral na variável real t. é:
~ ~
I (f(t)]::; f f(t).e-·'dt = f f(t).e-(o+j<;»'dt, onde s = (H jeo designa uma variável complexa. Se

Re { 6 } = (J = O, então e '" jco, de modo que obtemoe a tranefcrmada de Fourier:


~
j (f(t)]" f f(t).e-J''''dt = ,,/[f(t)] ©

1J.2.:....EXfl.QRANDQ.A.l:If'~Ç..Q.I::4y..EKSÃQDE UNIDAD~
É usual. na resolução de problemas em Exatas. nos depararmos com grandeza!> cujas
unidades não estão em um sistema de unidades coerentes. Os sistemas de unidade6 legaiIÕ
no f'raf:>il são: o eíeterna ínternaclcnal (SI) e o eíeterna gau5síano (CGS).

O aplicativo UNIT::' é baseado no Sistema Internacional de Unidades (SI) e contém as 7


unidades fundamentais (ver Apêndice B): rnet.ro (m), quilograma (kg), segundo (e), arnpêre
(A), kelvín (K), candela (cd) e moi (moi), além das 147 unidades compostas, derivadas das
unidades b~sicas. Este aplicativo consiste de dois menus. que são acessados por:
~ seta verde IrllD (UNITS), conwndo as unidade •• organizada •• por tipo;
<:ir set.a roxa ffiJgIUNITS). contendo comandos de conversão de unidades .

..... _._---_ _----_ _ ..----_ .._ .. _


.. _------_._
Bruno ôeetckee Filhv
_--_ .._._. __ _------
Com este aplicat.ivo é possível:
r:1ir converter unidades (Ex.1.3);
r:1ir fatorar unidades (Ex.l.4);
r:1ir operar unidades coerentes diferentes (Ex.1.5):

Ex.1.3: Obtenha o fator de conversão:


a) de m!s pi!!ra km!h:
b) de cal para joule;
c) de hp para w•••tt.
~
./' Estes ';;0 exemplos de fatores de conversão. Fara a velocidade, temos: 1~= 10"km =36km .
.' e }~6ooh . h
A tabela a seguir descreve os comandos para a conversão de unidades, utilizando a calcutaztora
gráfica HP48 série G.
~~~--------------r------------'-----------------------------------~
PressioM a seta verde
(aJ •• (UNITS) (tela "'MO
a) CIo ':SPEE[') 10.
(t·'!/:» (tela I:!)seta
roxa [5)CVKPH) (tela
c)

lí:!I _ (UNITSI l!KjJ, .-.. ~'-*~W·~__________~1.~~~~w'~----------


(tela a) o.
(ENRG) l! j; 3'
le=\, «("U (tela 1:) cJ 2'
~_ e •2: íii. f 2:
_1: ,__ • 4.IS6ILJ
_
I: I: Lcel
5eta roxa IblQ (J)
(teta f)

(aJ • (UNITSI ~l
, ••.••• :c~""",,,,-,I,----------- ~~ 1
(teta e) Q (Po~·un ~: . 3; . 3:
lr::J. (HP)(tela h)5eta g 2;
~ h 2'
.~ ••• •• lii..hp_ I L__
Z:7"5. Q,." íiiii
'9""""'1"0<> U
roxa lbJ c::J,. ('-4) (t-eía
I)

Ex.1.4: Fatore nas unidades 1>6sica6 do 51: a) 1 BTU: b) 1 W.


~
A tapeia a seguir descreve os comandos pem'! i!!fi!!tori!!ção e manipulação de unidades, utilizando a
calculadora gráfica HP48 série G.
{aJ
•• (UNITS)
(teta a) q, (ENRG)
l!KjJ,
.•..,
ai:
....•,
i'
........
c~;I' 11l55.1l5585262..1<9'1')'
10. (nU) (teli!! 11) b ~:

• 2' L.Btu

-
(h] (UNITS) Q I> 2/5'2
~ --'lEiIMMi' 6!l!WiI&t&&iiWlI!la_
(U~t'\SE) (tela t<)

[rlJ (UNITS) I00I, t_. 1 ••..• ) ........


(tela d) Q (POWF;)
10. (W) (tela e) [5)
d~:
l'
1I!lIDDlIm __
1:
e ~:
I. LlI
f i:!:...~~~
80" (UMSE) (tela f)
~ . . . . . ..• ..__ . • c.apfto~~~3t> tnU~rlii-:.

Ex.l.5: a) Some 1 milha/h com 1 krn/h e forneça.a resposto" em em/s;


b) Multoiplique 220 volts por 25 arnpàres li obt;énha a potência em watt-s (1 W.= 1 V.A '" 1 Jls);
a) Idem ae íUm b) fornecendo o resultoado em ,J/min .
.&

A t.abela a seguir descreve os eomandos.para a manipulação d" unidades. utilizando a calculadora


gráfica HP48 séri" C?
r[rl} • (UNITS) Q_._-----...
----
($PEer'J lQ (t·1PH) ( ~ 1 ~4:""
•••.••"'-"'-------~ ~:!!!!-"'.C!.---
lc:Jo 'J':PH) (t-ela a) .a ~:
_ LPIf'h I> ~~ c ~:
a (teta 12) (5] I'
____

_~ ii-t:
M __

2iii,689iiíiíi3íi'l1~-ii:kpha t; 72,1817777778"<:"/5
Clo (eM,.'::;) (tela G)
(aJ •• (UNITS) I@,
Q (ELE':) ili!(lq ('.')
i!sq (J'I) (teia d) 1:1
1Q ü·l)(tela c) (5]
•• (UNITS) O,
(':0101'.') (teta f)
5Sv')(aJ ••••• C)@@,
('.':oEl@)O, (ff)~
(aJ •• (UNITS) I@,
Q (ENfõG) 10. (J)
[rlJ • (UNITS) q, 1
q, (t-1lto/:'(u!a 6lO
(tela h)51. (UNITS)
q ((01'01',') (tel<ll il

1· Obtenha a transformada de Fourie,. a partir da transformada de Mellin.

2- Obtenha a 'Ccansformada de Laplac" de f(t) = A, onde A é uma conBtanu,


A
reBp.: L [/,,] :: -- , S ) O.
s

3- Ol7tenha a transformada de Pour'ier de f(t) = A, onde A li uma coné t.ant.e.


r"sp.::; [A] = 2rrAÕ(úl).

4- Ot>wnha a transformada de l.aplaGc de, f(t) = e", onde a é uma constante real posiCiva.

n~;sp.: l [e"] '" ....~ .. S > -a.


~+a

5 .. Ol7tenha a transformada de Fourier de f(t) = e·,·I.!, onde a é uma conSCante real posi·tiva,

resp,; •'j [':"]


e 2a ..
'" 2--· ··2" '
a +w

6- Obtenha a kansforrnada de Mellin de f(t) ~ e".


re5p.: m [e'] '" F(r): Re(r) > 0,
..
9

~ TRANSFORMADA DE LAPLACE

pág.

2.1- Aspectos Históricos . 10

~:~~
~~~:~:~~·d·;
..~;;·~~~;;~:
·.:·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·
..: : :
2.4- Diagrama de Pólos e Zeros
. .
10
11
11
2.5- Explorando a HP4B: Resolvendo Follnômloe. 11
2.6- Explorando a HP48: Construindo Gráficos de Funções. 13
2.7- Transformada de Laplace de Funções Elementares •.................................................
14
2.8- Est.abilldade de Sist.emas . 19
Problemas Propostos. 21

Depoi6 de completar o Capitulo 2 vocB deverá ser capaz de:


./ reconhecer a notação utilizada para a Transformada de l.aplace:
./ identificar nas condições de e)(is~ncia o fator de converg8ncia:
./ construir o diagrama de pólos e zeros para as fuFlções transformadas:
" relacionar a disposição dos pólos e zeros da função transformada com o comportamento da
função orieinal:
" calcular a transformada de Laplace das funções elementaree.

Ante6 de corneçar eGte Capitulo voc~ deveria ser capaz de:


". integrar aS funções contínuas e descontínuas;
••. fazer mudanças de variávels, bem como os seus respectivos limites de integração;
ur derivar as funções contínuas e descontrnua.s:
- aplicar o Teorerna da Linearidade:
••• 8pllcar aS relações de Euler para aS funçõeG trigonom';tricas e hiperbóllcae;
- identificar o kernel (núcleo) da transformada de Laplace.

,........

Este Capítulo representa cerca de três horae de estudo independente.


10

2.1- ASEECTQ5..tlJ;ir.ó.ru;.oJ2.:
Por volta de 1890, Oliver Heavíeide (1850-1925) estava interessado na solução de
equações diferenciais (e.d.) or'dinárias com coeficientes constantes que surgem no estudo
de circuitoG elétricos. Mllis tarde, ele estendeu seu método para aG e.d. pillrciais que
ocorrem em eletromagnetíerno e em condução de calor. O poder de seu método era tanto
que ele resolveu vários problemas até então intratáveis e obteve soluções para problemas já
resolvidos de uma maneira melhor adaptada para a computação numérica.
Estudos posteriores
feitos por Thomas John l'Aneon Bromwich (1875-1929), Carson
e BalthaGar van der 1"01 (1889-1959)
aprimoraram a técnlca de Heaviside. A solução
encontrada do cálculo de Heaviside é obtida da equllção integral de l.aplace e a ín'teí3ral de
contôrno que aparece no trabalho de Bromwich é a integral de inversão para a
transformada de Laplace. A teoria desenvolvida por Heaviside, Bromwich e Careon foi
unificada nos t.rabalhos desenvolvidos por Gustav Doetsch, entre outros, sobre a
t.raneformazía ae laplace.

o mét.odo da traneformad •• de l.aplace (; um m/;-todo operacional que pode ser usado


com vantagens para resolver (sistemas de) e.d. linearee. Dc:eta forma, uma e.d. pode ser .---,
trllnsforrnada em uma equação algébrica de uma variável complexa. cuja solução (arrtr-
transformação) pode ser encontrada pelos métodos discutidos no Capítulo 4.

2.2: ..LJ..EELN.IÇÃO..:
A transformada de Laplace (T.l.) da função f(t) definida para t ;;: O (T.L. unilateral) é
definida pela seguinte integral:

.t [f(t)] '" f'" f(t).e"$~dt =, F(s)


o..

onde, t designa uma variável real no domínio original e s :: (J + j(u indica urna variável
complexa no domínio traneformazio (plano G: ver Fig.2.1) COrt1 j := ~. O sinal (-) M limite
inferior só será utilizado quando for necessário.

plano"

Fig.2.1: Pia nc complexo 5.


Para que haja l[f(t.)] ,a função f(t) deve satisfazer as seguintes condições:
a) ser contínua por partes, ou seccionalmente contínua (ver Fig.2.2), no intervalo [a, b],
isto 6, f(t) deve ter: um número finito de descontinuidades neste intervalo:

Fig.2.2: Continuidade eeccíenat da função f{t) no i~terv"lo (",b].

17) o grau da funç.ãof(t) deve ser menor que o grau da exponencial e')'t, de modo que f(t)
tem que ser limitada. isto é.
I f(t) I < M e1t ou lim I f(t) e" I < M,
t •.•
~

onde M é um valor máximo finíto.

l!I,li_.l:.r'M'rtj,,~;:i;;;;i,i::lf;;:;I!;~·lij1t;!~~~~ilt~'m)tt[W:l;'1!;iif:~iírJJWSjJf:1,íii;;~rili;;t!:~;*
Antes de .anti-tronsformar F(s) para se obter f(t) , pode-Ge estudar a função
complexa F(!'» no domfnío transformado. A análise de F(s) deve ser feita no plano e. Os
°
pól05 (X) de F(s) são obtidos quando Se anula denominador e 00 zeros (O) são obtidos
quando se anula o numerador. Desta forma, se F(B) for uma função do tipo:

F(s) ~ ~s)
D(5}

então: zéroe (O) de F(s): N(s) = O.


pólos (X) de F(s): D(!';) = O.

A disposição dos p610sda função transformada F(s) no diagrama de pólos e zeros


(pl~no s) permite prever o comportamento cio sistema sem a necessidade de anti-
trar16formar F(!'», Lé., de !'>e obter explicitamente f(t).

->, ra_•• r\·R.KIIt••• jll~l~'[t?;~!J;'rtJI~;[;;t~0;~í~;2'tí;0!};íÍ~i;i~jÍ';lIT


r=: Na obtenção do diagrama de pólos e zeros da função imageada F(s), i.é., no cálculo
das raízee de N(s) (zeros) e D(s) (pólos). é usual nos depararmo!'> com raizes reais.
imaginárias ou complexas.

Com o apllcativo SDL','E 6 poss(vel obter.


rr as raízes, conhecido o polin8mio (Ex.2.1);
<r O polin8mio, fot11ecidasas raízee (Ex.2.2);
12

EX.2.1: Obtenha as raízee dos seguintes polinômioil;


a) 52 - 5" + 6 = O;
L') s' + 9 = O:
c) 352 + 245 + 123 = O;
~
1\ t.abela a seguir descreve 05 comat1dos para a obtenção da6 raízcs de polinômios. utilizando a
caiculadora gráfica HP48 série G .
....... __ _ _._--,-------_
fre~e.jot1e ,:15ct·a ver-de
- - _-_._---
G3 D (SOLVE) D Q

Do (Solve poly ...) (tela


a) O, (0;:) [hJ EI
([))8 ~ ••••
~_(t.ela t!) o,
, (OK)D, ($DL'iE) (tela
I c)
--_ ... ----------

rI "a (cursor abaixo de


::DEFFICIENH) rtil a
_''''W6. Mt· •••H.,••<-fll·
••A4_
C1IHlOIHTS r •••.••. i1 •.• s:
_.aLWaH·I!"'N •.•••.u •. a._
coe!'1KWrn:5
ri"
, 6H "' eJ. " l'
9 J

-
d .nf~ nau,
I I[ ll.~ • (ffiJ
liI(tela d) D, (D~;)

I...-=~~~~~~--+---------_._----
D, ($DLVE)(tela e)
í 11. (curecr ••baixo de
I ':DEFFICIENT::.) fti) EI _ SIIlYffIH· •....•••••• fll·.OOU_
CllfflClEtm l '" '" Ia •• J:
_JIltOlE
CHHKllMlS
1IfHI.•" •••••lll·H~
[ 11M •• 111 I. ):
_

i ([ ll.~ a. f ,'~e,3) <0,-3> 1


[ a iza
'lIa:
24 1

I ~ :;~~(~~~,2 (321 123J


____ IDJ_

UtelaqL _..

Ex.2.2: Dadas as raízes ab ••ixo, obtenha o polinélmio reepect.ivo:


a) e, ""4 = (4. O) e 52 = ..7 = (..7, O);
b) 5, = 0.5 + 3j '" (0.5: 3) e 6" = 0.5 .. 3j = (0.5; ..3).
~
A tapei,:! a e.eguír (,leBCreVe; OE:>comandoe para a optenção do polínômío. fomecída€i a€i raízee. '"
utilízando", calculadora gráfica HP48 série G .
._h. . .__~..__ _ _ _._.!
IcctJjj-isOLVe) Q,
Do (Solve poly ...) CJ,
Ij _~ •. ft /U..,I~"
••••
·.l.·II·IlO_ _SII&.Yi IIIM·IIAM·
•••
·.U-K·-._ _sa.w ",*",.,.11l"'_ í
f\tH:.•
I
(Of:)Do (cureor avaixo aCllfl'flClfICTS, •••• atlMJ: (8fJqwrS[tN •.,IIl •• J: C C1IIfflCJffrmffH ••• ., •• tl !
de F;QDT$) (t",la a) fti) BaGa, uns; IUat'ffl !

EI ([J)D[§f98
a
o,
(tela 12)D,
($DL\'E~..(tela
(DI::)
eL_ ...._._------
um
r:NfU MI1'$ elA NUS SCIl.III
M.
[_"_-_7_.
••• _
•• _~_._4_~e!...T_< --_ •• '.'1
Do (cureor abaixo ac

._~a.
f;DDT$ 6J EI li II [fi)

----- -- ..
_SIUI flNiNC
•••.•
U.·1.1I:4_ _Sll.tf ••·.,.•••.•• a·1l1ao_
• ((n.- ~ '-_FICaHh ( _ ~•• 1 " " c"',..IC: •••• n [ fIM ~, .1 ll9 ):

•• a. [fi) • « 11 d .UH: ISI1~

(C 5 3)(, 5 -3))
r <'5,3) (,5,-3)
IR4f6lt ul~ ••"r, •. "•.u·~$kft
J
!1
(t;d" d) o (DE)
";
..s:r~~~l'''E)
(Ula 1:)
..

>'V;::',:I':":',t~º'~I'!iI~~il'~0t!E;)Ê.~Çfij$fhiitir;:i~\
,,",' ;;;t
A vísualização. a an~lise e a iinterpretaç;ão do comportame.nto das funções no
domínio temporal é baet.ante importante.

Com o aplicativo PLOT é possível :


<T obter dive.r50G tipos ae
grMicos: fuction, Polar, Parametrie, Diff Eq, Conie, Truth, Histogram,
Bar, Scatter, Slopefield, Wireframe, Ps-Contour, Y-SlJce, Gridmap e Pr-Surrace;
<7' Introduzir uma função desejada;
<T escolher uma(s) funç;ão(ões) previamente gravada(s);
~ escolher a variável independente:
". escolher o modo de operação angular;
<r ajustar aS escalas da absciS5a (variável Independente) e da ordenada (var, dep.);
<r escolher os parâmetroe do gráfico;
<r obter valores do gráficos.

Ex.2.3: Construa o gráfico das seguintes funções nos intervalos respectivos:


a) a(t) = e"<: [O 6,5J: [-0.16 1.1]e obtenha do gráfico o valor e"'-'i;
") b(t) = sen t e sen 2t: [O 6,5]; [??J em um mesmo gráfico.
a
A tabela a seguir descreve os comandos para a obtenção do gráfico de uma função, utilizando a
calculadora gráfica HP4B série G.
raJ _ (Pl.OT) 110 (CUr50r em EQ.:) q
i,EDIT) (Insira 11 equação entre aspas (') ) !fi)
•• (EXP)" •• !III rn q (DIO (tela
.11.).Escolha os campos com as teclas:
IJ. a.
Do a.e ajuste os padlm"tros do
gráfico (tela 1:/) Q (EF;ti5E) Apaga a tela
gráfica anterior) C.::l, (t'RfI"~) (Ula a). Para
obter valores ao gráfico (por ex, para t"O,5.
O valor de e.ç·~:: 0.607 ) Q mAI:E~ o.
~ •.y) e mova o~ cureoree CI,. ~ até o~r

'fu
o Valor deselaao (tela d).
Com o eureer em E'~: Q (Et\ln (lneira a
nova eq,u.açllo entre aepas n)
l5l mm. (SIN)
o::" ,~,:; "'iI
•• •• (1) (tela e). Quando não Sabemos a _T _0 6.5

--
_""".,..••..•••••
,-.16 1.1
escala da oraenaaa, coloque o cureer em
(IIUTDSCilLE), pre!!6ione «(H~::) e a calculadora
ajustará uma eecata convenienu (teta f).
.
'SIN(T) •

PreaslO!1t:O ((ANel) para Inserir uma nova


função e repita o procezílmento anterior. Para
:1'obter aols ou mais (3riificos superpostos,
mantendo a mesma escala, mantenha os
p.••r~mO'tros e não preeetone Q (EfiflSE).
LL~~~~~==~~~~~ __ -L______________________ @

8n.mo 5~&"t:.oIcm. Filho


14 __Capítulo 2: T ran!>formAda de ~:

a;Z~~~itii~º~~~,R~i;[A'~~iºii:.;il)1~,~';~íjlil~,~.~l'~i;.'
;'i!;'·Yi,A:,·i;;ii'0:
••) Função de Heaví;;ide ou degr a u unitário H(t):

H(t):::Jo,t<o
li, t > O

Logo,

I 1 [H(t)] "" ~1 ou H(t) ~ ~1

Note que a çondição de exi5~nçi a p••ra a tranMorrnada de Laplace da função de Heavi6ide


implic", neceeeariarnerrte, que (~ > O. O gráfico da função de Heavlelde vereue tempo e o eeu
re6pectivo diagrama de p6106 e zeros estão apresentados na Fíg.2.3. A análise da função
tr-ansformada mostra que: zeros: não tem; póloB: S = O = (0,0) ~ (pólo simples).
a) ~)
H(t) jOO plano ••

o
o
Fig.Z'::>: a) Rcprcsentoação da função de. Heaviside no domírlio temporal; 11) seu respectivo diagrama de
pólos e zeros,

b) Função expotlencial: f(t.) '" e··.••. H(t) , a > O real.

l[e'$'] = I e ," .e'O'dt. = !eU"'*dt = ~(~·:':L' .-~-~~(O -1) '" -; ~ a' para 6 >·a.

Assim,

. O gráfico da função de expol1etlcíal versu6 tempo e o seu' respectivo diagrama de p610s e


zeroe estão apresentados na Fig.2.4. A análise da função transformada mostra que:
zeros: não tem: p6los: S = -a = (-a,O) ::::;> (p610 real simples).

.~ -~-t-.0
a) b)
j'" plano 5

••;;; -a
T: ~ V: 1
H·V...,: [O e.~J ""'/8w. {·O.W 11]

hg.2.4: Repr'csentação eJafunção exponencial e'" no domínio umporal; b) seu r~6r)ectivo diagrama de póios
e.zeros .
_
......... ...__ .._ .........•. _ ...._ ... _--------_ ..
Bnmo
_---
5<:':~~ filhO
.15

c ) Função seno:
f(t) '" een O)t . H(t) ,o) real.

Neste caso, se partimos da definição de r.l., obteremos uma integral que deve ser
resolvida duas vezes por partes. Desta forma, vamos partir das relaçõeG de Euler para as
fJ
funções trigonométricas: SM O '" (e - e P )/2j e uttllzar o teorerna da Linearidade:

1 [een rot] = 1. ~-jüJL]= ~{ 1 [ei"'<]- J. [e'fD1 }= ~{_1


[e."" - , +1,_} =
2J
2J 2J Jro jco 5 - 5

_ 1 {1 1} _ 1 {( + (s - jro ) } _ 1 2 jro 5 jo ) -
- 2 j -; - jl)) - s + jl)) - 2j -'(5 - J.')(,; + jeo ) - 2 {; 2 + I)) 2

Logo,
O)

o gráfico da função senoidal vereue tempo e o seu respectivo diagrama de pólos e zeros
estão apresentados na Fiq.2.5. A análise da função tranefcrmada mostra que:
_,
zeroe: nao tem; 170106: e 2 + ro 2 = O=> s = ± jro =>
{51 = (O,ro) => (pólos imaginários
6Q = (O,-m)
simples).
a) b)

j} ,.~'
(j) =2
~~
T: iUS Y:l.ue-! ~
H-vi.ow:[O" 5] '{-vi_ (,1.~10]
.-" Fi~.2.5: 8) Repr.,.;entaqllo da funqão eeno no domínio temporal; ti) seu respectivo diagrama de pólos"
zerce.
,.-.

d) Função coeeeno:
f(t.) '" coe cnt. . H(t) , O) real.

Partindo das relações de Euler para as funções trigonométricas: coe e", (eie + e-l')!2 ,
obteremos, com um procedimentor-.,;.,a_"_á_lo.."q'-o_: -.

O)t ~ _:?--
I
.
~06
S2+0)~

o gráficoda função cossenoidal vereue tempo e o seu respectivo diagrama de pólos e zeros
estão apresentados na Fig.2.6. A análise da função traneforrnada moet.ra que:

zeros: s = O; 'I
170 os: 5
2
+ ro 2 = O => 5 = ,{SI=> ±J(j)
52 -
=_ (D,ro) ) => ('I'
(D,-ro
170 OS
.,.
Imaglt1anos
.
s.mp
I
ee ) .

6rvno S~t:obiIs filho


,.;;;16'-- •.• •. _

b)

l~'txf
jre pltlnO ••

=2
(j)
\..; c

T: Ó I" 1
H·.--: [O65] Y·.••••••
·:[-15 l.OJ
F'ig.2.6: a) R"rre"entação da função C055"no no domínio temporal; b) eeu re5pect;ivo diagrama de pó/O!o"
zeros.

e ) Função cosseno hip~rbólico:


f(t) = coeh kt. H(t.) , k > O real.

Das r~lações de Euler para as funçêee hip~rb6Iicas, pod~mos escrever que:

1.[coeh kt] ~.~{


2
1. [e"'-] + l. [~''''-] } = ~{_1_ _1-:-.}:..!..Jz]
2 .:;-k
+
':;;-K
(5 - k) -: (5 +k)}
(e.-k).(r:iH)
=.2.~
2 52 _~z

Logo,

o gráfico da função coeeeno hip~rbólico vereue tempo e o seu respectivo diagrama de pólas
e zeros estão apresen1;ados na Fig.2.7. A análise da função trane.formada mostra qu~;
zeros; s= O;
. .. 2 {r:i,=O(k,O) .
pólos: 5' - k .=O~ G = ±k ~ ~ (pólos simples reais).
s? = (-k,o)

a) 17)

/ /1
/'
/=05
'to 1
H"",,,,: (O 6.5J V·v""" [O 3.D}
Fig.2.7: a) Rcprcsen~ação da função C055eno hipe"bólico no aomínio t<:mporai; 17) Seu respecUvo áiaarama
de pó/os e zeros.

'f) Função eeno hiperbólico:


f(t.) = eenh kt . H(t) , k > O real.

Com um proculimento análogo, 5e partimos das relações de Euler para as funções


exponencíais eenh = (e6 - e·e)/2;..:..,_o_t7t_;e_re_m_o_s_:
e -.

I senh kt B ~~-k2
~.

17

o gráfico da função seno hipet'bólico versue tempo e o seu respectivo diagrama de pólos e
zeros estão apresentados na Fig.2.8. A análise da função transformada mostra que:
~
Zeros: t1ao tem; palas:
I
S'
2
- k
2
= O => s = ±k => {SI::: (k,ol => (pólos simples reais).
&2 = (-k,O)
a) .17)

h,Ó.5
1'11'""0 S

\':0
H-v•••••, [O 6.5] Y'V"'" [.c.5 3.0]
FIq.2.8: a) Representação aa função eeno hiper17óllco no domínio temporal; 17)seu respectivo diagrama ae
.'" pólos e zeros.

g ) Função delta de Dirac ou impulso unitário õ(t):


Vamos, inicialmente, considerar a sequinte função auxiliar (Fifl.2.9):
' / e, 0< t < e F., (~)
fe(t) = { O,outros casos.

Fig.2.9: Repre.sentação da função auxiliar f,(!;).

Como, a função tem l.!Irgura e e altura t/e, sua área total é unitária. Logo, 1 f,(t) dt = 1.

Afim de que a área permaneça unitária. quando e -t O, 1Ie -t co, de modo que, 110

limite, obtemos a função delta de Dirac, S (t), conforme Fiq.2.10.


~', ~-+O co

f f, (t) dt = f o( t) dt =1

Fig.2.10: Representação da função delta de Dirac.

A transformada de l.aplace da função défta de Dirac é:


ee c+ 0+
L [S(t)] = J3(10).,,-'<0110 J ô(t).e··"dt::: J Õ(t).dt
= = 1.
v- 0- 0--

Assim,
I) (t) ~,
tmJn.o 5Cl$~ filho
18

,",' Propriedade!? da função õ("t;):


~ .

a) fó(r,) dj; = 1,

~
t?) J o(t). f(t) dt = f(O); se f(t,) for contínua em t == O,

c) f" õ(t - a). f(t) dt = f(a); sef(t) for contínua em t z: a.

d) â.H(t - a) '" õ(t - a), conforme Fig.2.11.


dt

fig,2.11: Rel<lção enj;re as funções degrau e.impul"o (de Heavie;ide" delta de Dirac, respecr,ivamente),

EX.2.4- Calculeas seguintes integrais com a precisão de um mil66imo:


~
a) f sen 3t,õ(t- 11/6 ),e; -" dt ; b) f t .c o e 2r",,- ,:2 ,Õ(t - 1I)dt .

~
a) Esr.a integral eqüivalc à i [sen 3t 6(t, 7[/6)] quando s = 2. Pcla propriedade c, temos:

f o(r; - lt /6). (e en 3t.e·" )dt ~ (sen 3t.e'z, )1,""" = sen(1t /2). e?" '" 0,351
D

b) Pela propriedade e), temos:


JÔ(t ·'1t),(tcoe;2t.1' '''')dt ~ (tcoe;2j;.e·"")I,~. = ltcos>(21t).e •• 2 = 0,653,

Ex.2.5- Dado f(t) = H(t, a) , H(t, b), obtenha: a) o gráfico de f(t); b)·f '(t) c seu gráfico; c) F(s)
~
b) Pela pr'opriedade d). f '(t) = o(t·· a) - õ(t .' b). Os gráficos de f(t) e f '(t:) estão na fig.2,12.
f(t)

-1

Fi:l.2.12: Gráficos de f(j;) õ f '(r) do Ex.2.5.


..
19

c) Podemos obter F(s) através da d..mnição:

L [f(t») =1 [H(t - 21) - H(t - b»)=1 [H(t- a)) -1 [H(t - b»)'" f'" l.e-"dt - f~1.e-·'dt =

= ~:r
-=---;141_
e-'" I'" = -.1 {(O - e-") - (0- e-")}
-5 11 5 => H(t - a) - H(t - b)~~(e"
6 _ e-O')

Alternativamente. podemos utilizar T19. de modo que:

J. [H(t - a) - H(t - b)) = J. [H(t - a)) -} [H(t - b)] =~ -~ = 2(e'" _ e")


S S S
e

No início deste capítulo. vimos que 6 = o- + jm indica uma variável complexa no


aomfnio transformado:

J [f(t)] = F(o- + jco = J f(t).e-{·Hi">l'dt


'"

Cada ponto do domfnio s tem um valor que é um número complexo, i.é.• cada ponto no plano
f2 tem parte real e parte imaginária. Como qualquer número complexo. podemos expreseá-Io
nas formas exponenclal, polar ou faeorial, Isto signifiéa que um par (0-,0» pode ver expreeeo
como (r,e). Vamos, cuidadosamente, fazer uma análise do domínio transformado através
do plano s na Fig.2.13:
jw plano ••

~
s
;:;;>
g
'li
~ c
f o
.~
o
.11
'11

eixo n••••1 (o )

exponenciale
~
exponencrate
decrescel"ltes cre6cente6
Fi9.2.13: Análise do aomlnlO e.

Note que as freqüências positivas estão no eerni-planc superior W e 20 quadrantes)


do plano 6, enquanto que as freqüilnclas ne~ativas estão no sem i-plano inferior (3° e 4"
quaàrantes). Da mesma forma, as exponencíaíe decrescentes estão no semi-ptano
esquerdo (2" e 3° quadrantes), enquanto que exponenciais creecentee estão no eerní-plano
direito W e 4° quadrantes).
20

Uma aplicação tJa análise do comportamento do sistema pode ser ilustrada em


Sisumas de Contrôle Moderno. Um sistema de contrôle é urna disposição de componentes
físicos conectados ou relacionados de maneira a comandar. dirigir ou regular. dinamica ou
ativamente, a Si mesmos ou a outros sistemas. A entrada é o eetfmulo ou excitação
aplicado a um sistema de contrôle por meio de uma fonte de energia externa, geralmenu
ae modo a produzir uma resposta específica do sistema de contr8le. A baída é a reepoet.a
presente, obtida de um sistema de contrôle. Ela pode ser ou não igual à 1"<::5p05ta
específica da inferida da entrada.

A estabilidade de um sistema é dek:rminada pela sua resposta às Clntradas ou


perturbações. Um sistema é estável, se a sua resposta ao impulso unde par'a zero à
medida que o tempo tende para o infinito (veja Ex.5.1 e Ex.5.10). No Ex.5.10, note que o pólo
e5tá localizado no eernl-plano real negativo, tendo a corrente um comportamento temporal
que varia com e-at.cos(wot), tendendo para zero à medida que o umpo tende para o
infinito. Nos casos dos Ex.5.1 e Ex.5.2, o sistema não mais oscila. pois o pólo está sobre o
eixo real negativo.
Se um si6tema tem raízee com a parte real igual a zero, mas nenhuma com parte
real positiva.o sistema é dito ser marginalmente estável. Neste caso, a resposta ao
impulso não diminui para zero, embora seja limitada. Desta forma, 05 eletemae
mar'ginalmente estáveis são considerados il16táveis (veja EX.5.3 e Ex.5.9). Em ambos, note
que os póloB eet.ão localizados sobre o eixo imaginário. tendo a função um comportamento
temporal que varia harmonicamente com o tempo.

Ex.2,6· Utilizando oS pares d" transformada'.? vist.os. obtenha:


a) 1 [1 . t:"'] ; b) seu respectivo diagrtlmet de pólos e zeros.
~
a) 1 [1 • e"] = 1 [lJ " J [e"'] '" _: 1_ '" s + a -- s :::>
1 - e ..~" ~..~ --_-, a -- (108)
, S s+a ".(53+a) ".(5 +a), .

b) O diagrama de pólo" e zeros dâ função e,;tá apre,;e"tado na Fig.2.14. A ",11"li,;" d•• função
trarrsformazía mostr'", que:
zercs: não tem;
, ,,' .. 1(0.0)
polos: 6.(s+a)::: O:::>' . ::-:;> (pólos simples reais).
l(--a.O)
a) b)
plano o

'"1
----X----X[-------.o
." '1':0)
T:O
H·vÍ<iW: [O 6.5] \'-v •••••.[,0.15 10]
Fig,2.14: Diagrama de pólos e zeros tio Ex.Z.6 .

._-----._------._._._-----
1- Faça o gráfico das funçõelõ abaixo vereus tempo e obtenha euas respectivas 'transformadas de
Laplace:
C 0< t < a C, a < t <b
a) a(t):: . 17) b(t) ::
{ O. outros c ae o e { (), outros casos

c) c(t) =
C. v.
/a
O <t <a
d) d(t) = b- a
c
--(t-a), a< t < b
{ O. out-ros CZl50S
\ O. outros Ca!?05

x,
l
c. O <t$a 1. O<t<1t
f) f(t) = o, 1t<t<21t
1
e) e(t) = c, aS: t <17
O, outros casos eent. t > 21t

re,;p.: a) A(e):: ::(1- ,,-") b) B()S = -c


s
( e-.. . ···e·-.') ;
s
c e- •• -e ..··{(b-a).s+l}
c) C(&)::~{1-(a.6+1).,,-"}: e =
d) D() --o o

a.e b- a se
1 e-x~ e-2 71:"l

C
e) E()e =--2- (1 -e -..' -a.s.e -, • ) ; f) F(s) =---+--
a.5 . S S 52 +1

2- Obtenha T09 e T10 a partir de T03, na tabela de Transformadas de Laplace,

3- Diferenciando uma fórmula apropriada com relação fi @, obtenha T23 e T24.

4-- Diferenciando uma fórm'ula apropriada com relação ti k, obtenha T25 e T26.

5- Integrando uma f6rmula apropriada com retação à m, obtenha 138.

6- Obtenha T11,T12 e T13 combinando pares apropriados. na tabela de T.L.

7- Em T03, substitua <I por <L:t..jm e depois a por lL:.jol. e, somando e subtraindo OS resultados,
verifique T14 e n5.

6n.mo 5e&toko9 filho


..

11

TEOREMA5 BASICOS

pág.

3.1- De{;locamento no PLano Complexo. 24


3.2- Deelocamento no Plano Real. 25
3.3- Derivada da Transformada 26
3.4- Derivada da Traneformada Generalizada'. 28
3.5- Integral da Transformada 30
3.6- Derivada de f(t) ~ :................................................................................................
31
3.7- Derivada{; Segunda e SUGeseivas de f(t). 31
3.8- Integral de f(t) 32
Preblemae Proposto6. 32

Depois de comple1;af o Capítulo 3 você deverá ser capaz de:


.( conhecer e intérpretar 06 teeremae básicos da Transformada de Laplace:
..! utilizar 05 teoremae básicos para obter transformadas de funções mais complexas;
.í interpretar o diagrama de p610s e zeros para as funções transformadas em termos dos
teorem86 b"sicos.

Antes de começar este Capítulo você deveria ser capaz de:


ar utilizare aplicar o Teorema da Lil1earidade;
••• aplicar as relações de Euler para as funções trigonométricas e hiperbó!icas:
••• obter a5 transformadas de Laplace de funções elementares:
Ir relacionar 8 diGposição dos p6los e zeros da função transformada com o comportamento da
função origin~lI.

Este Capítulo representa cerca de quatro horas de estudo independente.


24

Nest-e capítulo vamos desenvolver alguns t.eorernae básicos da T.L. que serão
utilízados como regras operacionais para operações subI-e as funções originais f(t), em
operações correepondentee sobre ae funções imageadas F( e) e více-verea.

Seja f(t) definida para t ?: o tal que f(t) H F (s) e seja lã uma constante real
positiva tal que:
rl--i-[-e~--.f-(t-)-)-=-F-(-s-+--a-)-O-l-J---e~~-.-~-t-)--Hf(S+~

onde o sinal ( ) na exponencíal indica uma translação para a esquerda e o sinal ( + )


significa uma t.ranelação para a dir'eita, no plano e. Isto significa que qualquer função f(t)
multiplk;ada por uma exponencial temporal e±""urá seus pólos e zeros deslocado!"> para a
direita ( + ) ou esquerda ( , ) (tranelaçãc no plano complexo) de a unidades.

Demonstração: Partindo da definição:

1[e··'f(t)]= Je-Hf(tl.e'''dr.,", Jf(t),e ("')'dt =F(s+a).


o

Ex,3,1- Obtenha a Ll.. e o diagrama de pólos e zeroe das 6eguintes funções:


a) f(t) '" e". sen(!lt.; b) g(t) '" e"'.co~h kt.
~
e
Vimosque: sen rol: B -, --2-' Logo,
6'+(:)

Os diawamab de p6loe>e zeros e~·tão apresentados na Fig.3,1. A anállee da função kansformada


m06tra que: zeros; não tem;

p61M:(~H a/r ())? = O => e + a = ±jro =»


s = (-a,ro) f
=> (pólos complexos simples).
I (

l6z '" -a,-ú)


a) b) ç)
JW pbno ., jw plaoo e

('",wl X w
w

(J 'lI (J

~
-w (.••..o) X H.•••••v [O 15) V-vi•••• [-0.15 0.a5]
.'" r--

fjg.3,1: Diagrama de pólo,; e zeros da T. L de: a) 6en role; v) «" 6en «rt; c) çamportame,nt.o temporal de b).

-_ .•._----- .._------_. __ ._ ... _--_ ..__ ._-------


Bnm" ~tokar,. Fia!o
25

O•• dil'l~rl'lma6de PÓl06e zeros e5tão apre€'entl'ldo€' na Fig.3.2. A análíee da função transformada
m05tra que:
zero5: 5 '" b:
/ 2 2 {5,"'(I7+k,O)
palas: (s -(7) - k :; O ~ 5 - b = H ~ ~ (pÓI05reais simple6).
62=(I7-k,O) ,
a) b)
1'1300 9

FI~..3.2: DI••~r •• m•• de pólos e zeros da T. L. de a) coen kt; ti) ,," coeh 11t.
©

Seja uma função f(t) dtrl'inida para t ~ O tal que f(t) B F(5) e 5ejl'l f(t - a) == O,
para t < a, onde a é Un1l'1 constante real positiva, de modo que:
I f(t -a) B e·a• F(s) I
Este teorerna mostra que uma translação no plano real de a unidades implica que a função
traneformada é multiplicada pela exponencial e:",

..
Demonstração: Da definição na variável real t:

1[f('t)) = J f(t).e-"eh "" F(s) =I


o
FaZ8"do uma mud.m9a d8 variáveis adequada: 1: == t - a => d-t == dt, os novos limites de
int e~ração são: t :: O => t t ~ rf,) , tal que:
.. '"a e 't ~
~
IX) ~

1= f f(t - a).e-·(H)dt = F(6) => e" f f(t - a).e'·'dt = f(s). ou

j f(t - a).e-"'dt = e-" F(e;).

Como f (t - a) :; O para t < a, podemos estender o limite inferior da it1tegrall'ara zero, tal
que:
..
J f(t -a).e-·'dt =1. [f (t - a)] = (l·"F(s) .
•-0

a T.L.da6 6eguintes funções:


ex,3.2- Ol:rt.<onna
a) 8. H(t" 3); b) 5, cos(t' 1t/3).
l;..
1 .• 1 8.e'3'
11)Sl'Ibemos que: H(t) B -, de modo que: 8. H(t, 3) B e o'. -.8,= ---,
6 S e
26

5. G.e-~';/3
b) Vimos que: cos 1t f4 -~'" então, 5. cos(t - 7t/3) f4
SL -I- r'

~~s~~'If
•• í~~~I:.eI
•• .lif~tjM0~~);lf~1itJ~~;~if,\t){1i~f~lí;}~f:;t1!~!~tf.iJji:g~J:;pí;ltit1%:*;
!.?ejat(t) definida para t ~ O tal que f(t) f4 F(s), de modo que:

[t.f(t)B-~ ou t.f(t)B-f'(s) I
Eete teorema fornece que qualquer função f(t) multiplicada por t terá a ordem de seus
pólos aument.azía de uma ordem, permanecendo estes no mesmo lugar.

ro
Demonet.raçâo: Da definição; 1. [f (t) ) = f f(t;).e-"dt; = F(!».
o
Derivando a última igualdade em relação à variável complexa 5. teremoe:
d~ _ d d ..• ,
-- f
ds <)
f(t).e-<'dt =-F(s)
ds
cc

=> f(t)-c'·'dt
o ds (J
f
'"' f(t).e->«-t) dt = f'(s) => f
:)')

f t. f(t).e-&tdt '" i. [t. f (t.) J = - F '(5).


o

Ex.3.3- Obtenha a T. L. e o diagrama de pólos e zeros das seguinte6 funções:


a) t.H(t) : b) t.e"' : c) teen rot : d) t.coeort :
'(S..

1
a) Sabemos que: H (t) ~-» -', de modo que:
s
,
t.H(t)B-- d(l)- =-(-l).s
',-2 ,I
=> t.H(t)B-o-
as s. 52

05 diagramas de pólos e zeros estão apresentados na Fig.3.3. A análise da função traneforrnada


most.ra que:
2
zeros: não tem: pólos: 6 == O =:> (pólos duplos).
a) ~ c)
plano • plano o

H'viow [O e> 5) V-v_ ['1 6.5J

Fig.3.3: Diagrama de pÓlos" zeros da T. l.. dc: a) H (1:); 1:»t.H(t); c) comportam'cnto temporal tio 17).

----------------_
5~t.oUz.
..._----------
Bruno fifho
b) Vimos que e'" ~ _1_. Assim,
s+a

t.e·'~+-t _~(_1_) =
d6 5+a
(6 + ar2.1, de modo que: t.e-" +-t __
(!'5+af
1__
Os diagramas de pólos e zeros estão &!presentados na -Fig.3.4. A análise da função tran5formada
rnoetra que:
zeros: n80 tem; pÓlos: (s + af= ():::> s =:: -a =:: (-a,O) :::> (pólos duplos) .
•••) -. b) c)
jlA> ,-: plano. jw pl••no •

." o '.!I
T' 1 Y,ilI.6IE-l

H-,"""", [O 65J y-v ••••: [000 0.4)

F~.:3A: Diagrama de pólo5 e zeroe da T. L de: a) e" ; b) t.e"'; c) comportamento temporal de b).

rn
c) Vimos que sen rot ~ -2--'-2 . Logo,
5 +ro

2005
:::> t.5enrot ~ 2 2
(5 +00 )2

Os diagnomaG de pólo" e zeroe "5tãO apre5cmt.lldo6 na Fig.3.5. A anslise da funçtlo -trat1Gform •••da
m05tra que:
zeros: G = O: ~:~*
, ~ .•v"',> ~~ •. *,-'1:t'i'''!;

,
paios: (,,2 + co2)2 = o => G = ±jro =>
{51 =_ (O.ro)
(O _
, ,
):::> (pol05 imagina rios duplos.
)
S2 - ,ID

a) ti) c)

[~rV\t
jw pl.ono o f"'no o

T: (l Y: O

H~: [O 21J y.vi<w, ['2:3 21J

Fig.3.5: Dta<3ramade pólo", e Zeros da T.L.de: a) een rot; 1:»t, een rot; c) comportamento temporal de 17).
Os diagramas de pólos e zeros estão apresentados na fig.3.6. A análise da função transforrnaaa
mostra que:

zeros: S
2
.-
o
(J)" ~ O ==> s zx ±'w =:>
fs, =(00,0)
;
\ 5, = (·-ro ,O)
, 2 • -» (5, ::::(O,w) , ,
polos: (s + (J) < t = O =:> s = ±júl =:> 1 =:> (polos imaginarios duplos). .~
lS' = (O,-(J)
a) t:J) G)

i] plano o

-cs
- ~=~ O
T: o)

H·v""": [O 21]
y:o)

\"view [·21 20]

F;g.3.6: Diagrama de pólos e zeros aa 1. L. de: a) cos crt : 10)1:. cos ro1:; c) ccrnpcrtamento temporal de 11).
©

~~:~~jM~!M·J;?~!~m~.~(;?'jll~~.~~íl',!!.g;i;j!.;í\;t)i;'i+fi;i;j~;~J~ji!lIi;!!fi;ii:!\(:!ii)!l
A derivada seflunda da Transformada é obtida aplicando, novamente, a regra
enunciada em 3.3, tal que: t2.f(t) ~ F"(s).
Se derivarmos novamente, obteremos a derivada terceira de F(s): t3.f(t) ~ - f-(s).
Generalizando. se derivarmos 11 vezes a função F(s), obteremos o teorema das Derivadas
Sucessivas da Transformada ou da Transformada Generalizada, isto é,

t".f(t) B (-l)".F(nl(s)

onde n (; o grau do polin8mio e (n) (; a ordem d,l derivada ..

Ex.3.4- Obt-<:nha a T.L. e o diagrarna de pólos e zeros d.ab seguintes funções:


a) tZc ao; b) t".H (t).
~
_.0 1 _
a) S.abe.ndoque: t..e B ·----2 • entao.
(1"+"1)
d ( 1 ) ~ ( ·3 1 A6sim, < . e -" 2__
2·"
t.e H -'d; (-;;-::;
a/ '" L. (; + "J .'
1:. ~. __
(s + a)' .

05 diagramas de plJlos e zer-os estão apresentados na Fig.3.7. A al1álise da nJ/1ção transformada


moet.ra que:
zeroe: não tem: pÓI06: (5 + a)"", O ::::)5 '" -a '" (-a,O) ::::) (pólos triploe).

a) b)
plano •

-..
T: 2 't: 5.'llE-l

H"....., (O 10] V-view: [-O.oe 0.6]

~ fi9.3.7: Diagrama ae pólo, c zeros aa T. L.ae t. .e·"'; c) comportamento temporal


2
de b),

t7) F(5) = ~ ::::) F'(el = 2.. ~ F"(s) = (-1).(-2) ~ Fm(s) = (-1).(-2).(-3) . Logo,
s S2 e3 s'
n H() (-1)".(-1)".n! ri H( ) ©
t. t ~ 50+!
ou
t . t ~?nl

EX.3.5- Na anátiee de uma rede LC obteve-se o diagrama de pól06 e zeroe para a carga abaixo.
Escreva Q(e) e obtenha ,\(t).
plano s ~
zeros: não há.
pólo,;: ,; = O (duplo)
e = ± 4j (simples)
Q(f» 1 _ 1
!l2.(H4j).(a-4j) - S2.(S2 +16)

Inepevionando os pares ae ::nSformaaae na tabela (T29). te ~mos:

O)t-aenO)t~ 2( 2 2)

l
6 .6 +<0
Ajustando oe coeficientes, reeulta,:

q(t) = (4t - sen 4t)/64 T: o Y: o


H·";-' [O G$] Y-v;-: [-0.00 0.4)
©

Ex.:3.6- Na análise de uma rede LRC obteve-se o diagrama de pólos e zeros para a corrente abaixo.
Escreva 1(5) e obtenha ;(t).
plano s -a.
x zeroe: s '" 1.
pólos: 6 '" -3 ± 5j (6imples)

1(6)= ,5+1 9+1


x (5+3 - 5j).(s+ 3+ 5j)
5+1 5+1+2-2 5+3 2
1(6)= ------- ...--. = ---- = ---:;--::;-
(s+3-5j).(6+3+5j) (S+3)2 +52 (s+3/+52 (6+3)2 +52

T' () 't' 1
i(t) = e"" .cos5t ... ~e-3< .sen5t
H-vi<lw: [O 1.2] V-y ••• ·: [·0.45 1.2]
5
©

3.5- INTEGRAl DA TRANSFORMADA-

Seja f (t.) definida para t ~ O t.al que f (t.) ~ F(s), de modo que:

[ f(t.)
-~
t
00

fF(u).du

Demons.ração; Da dcmnição. c:screvendo a variável complexa em u:


"
j lf(t)] = f f(t).e"'dt = F(u).
o
Integrando a última igualdade em relação à variável complc:xau, terernoe:

J J f(t).e·'"
ttO
.dt.du = J
t>
F(u).du ~ J f(t).{1
o e
e-"'dJfdt = J
o
f(t).(e~'t
t
)I~ ~
d. =

f~f(t). (0-"")
----3--.- dt = ~f()
J-,.,!-."-·'dt = j
[f(t)]
...-.- = f F(u)du.
00

G t o t t.

Ex.;?,7' Obt.çnha a T, L. da~ !ieguinteõí funçõe5:


e" ....
1
b) senmt
a) ---;
t t
zs,
a).. V'.mosque:" "·ao
-1~·* -r-rr-r
'1 i
r-Ór-Ó,
d emo d oqLle:
u + a u

e"" - 1
--~ f'" (1--- 1) du
f---
eo du
f-= cc ~

~.
lu+al-Ih lu!}1
t. u+a u
du=
..
u+a u
{In

=

(') +" e -",t --" 1


I I 6
= In U +" = In 1 _ in s = In _S_. Ae>e>im. --t- ~ In-- .
u :.> S s+a 6+a

b) Sabemosque: senmt ~ ~. t.al que:


u 4
+ ú)

fienwt ú) 11
...-- ..-. ~
J""
.- -.-;;. du = arct.an ul'" = arct an (<Xl) - arctan (s) = - - arcran (e)
t f)u'+(U"';> 2

Bruno See>~ filho


31

Para que o reeultado da integral não dependa de uma ~ubtração de arcoe, vamos fazer a ~eguinte
, 1 1
mudança de variavel: u = - => du = -z.dv.
v v

e 05 novoe Iimit-e6de inteqração eerão: u",.,; => v=....!. e u ~ 00 => v ~ O.


.,;

J.,• u 2
ro
2 .du:= f
o
1,'
ro
2
(1 ) dv = '~ro
- 2"" f 2 2 dv = arc t an (rov)I~' :=
t/

+ (O ;~ //v2 + O) v o 1 + ro v _

= arctan( :) - arctan O. Logo. se: Cót ~ arct an (~).

3:6- DERiVADA DEf{t); .


Seja f(t) definida para t ~ O tal que f(t) B F(6) de modo que:

f '(t) B 6. F(6)- f(O.)


.,
Demon!;tração: Da definição: i [f'(t)) = J f'(t).e o§!. dt, podemos resolver a integral pelo método
o..
I> •

de Integração por partes: Ju.dv = u.vl: - Jv.du

u '" e" => du ",. 6.e"".dt ; dv '" f '(t).dt => v '" f(t)
.l[f·(t»)=e-··.f(t.)I~ - ~ff(t).(-6).e-·'dt= lim f(~)-eO.f(O_)H;.~Jf(t).e-·'dt'"
- e
to .....• .",
o. ~ '------' ~ 0_ .

'" 9.1. [f(t)]· f (O) '" 5. F(5)· f (O).

;5 7· DERIVÀDAS SEGUNDA E SUCESSIVAS DE f(t):

Podemo5 ol7ter as derivadas 6equnda e 6uce66iv85 de f(t) aplicando repetidas vezee


o procedimento acima. Contudo, podemos utilizar uma função auxiliar g(t) onde g(t) :: f '(t)
=
tal que g'(t) f"(t). de modo que:
1 (g'(t)] = 5.G(5)· g(O.) = 6 .l[g(t)] • g(O.) ou
1. [f "(t)] '" 6l(f '(t)] - f(0.) := a{aF(a) . f(O.)} - f '(O.) . Logo. a derivada aegunda de f(t) é:

f "(t) B S2 F(s) - s.f(O.) . f '(O.)

Por in6pey~o e induyão matemática podemos concluir que:

f (n) (t) B e" F(6) - 6"·'.f(O.) - a"'2.f '(0.)- ...- a.f (n.2)(0.) • f (n·')(o.)

Ex.3.8- Obtenha li T. L.para 86 6eeUit1té6 funções:


»<; .li) 5'(t); 17) Õ"(t) ; c) Õ"'(t)
32

a) Partindo da 1.L. da derivada primeira da função em C.I.Q: f'(t) ~ 5.f(5) e ",abendo que: .-
S( t) ~ 1, podemo", o!:rter: .
&'(t.) ~ 0.1 [ô (t)J =: 6.1 =0 ::::> I &'(t) ~ 0 I
b) Como T.L. da derivada "'Bgunda da função em C.I.Q: f"(t) ~ 52.F(5) e S(t) ~ 1, o!:rteremo",:
6 (t) ~ 52. J [& (t)] = 52.1 ::::>1 8 (t) ~ 521
n n

c) Com um procedimento análogo, temo", que;


o"'(t) ~ fe/', 1. [o (t)] '" 53.1 ::::> I õ"'(t) ~ 531

38- INTEGRAL DE f(t):

Seja f(t) definida para t ~O tal que f(t) ~ F(e;), de modo que;

f t(t) dt ~ FC"') + 1~i~2_~lt.6-


'" 6

Demon",tração: Se 13 (t) = jf(t) dt, então 13' (t) '" f (t), tal que:
:[g'(t)] = s.G(s) - 13(0.) = 6. J [13 (t)] - g(O) ou e.] [13 (t)] = J [g'(t)] + g(OJ .A6Gim,

6 Jdf(t)dt)=1[f(t)]+ ff(t)dtl,:o = F(",)+ ff(t)dtto ,de modo que:

f f(t) dt ~ F(s) + I f(t) dtlt~O


6 f,

frQblemtl$ .E'r.af?.ruitai.l:
1- Utilizando P03 obtenha 115 e o $(:lJ respectivo diagrama de pólos e zeroe.

2- Utiliumdo P03 o!:rtenha 116 e o eeu respectivo diagrama de pólo", e zeroe.

3- Use P03 e 127 para obter 128.

4- U$(: P03 e 123 para o!:rter ![t.eot.sen rot] e o eeu re"'pectívo diagrama de pólos e zeroe

5- U6e P03 e T24 para obter .i'(t.e· ", cos ort] e o seu reéipectivo diagrama de pólo6 e zeros.

6- Use P03 e 125 pewll ol7ter i[t.e",,,,enh kt) e o eeu re",pectivo diagrama de pólos e zeroe.

8- Utilizando P05 obtenha 125 e o 6eU respectivo diagrama de pólos e zeros,

9- Utilizando P05 obtenha T26 e o seu re6pectivo diagrama de pólos e zeC06.

Bruno ~toka~ Filho


..

10- Utilizando 1"06 obtenha T35 e o seu respectivo diagrama de pólos e zeros.

11-uee 1"07 e T03 para obter T37.

12- Obtenha T29 e o seu reapectivo diagrama de p6los e zeros.

13- Obtenha T30 e o eeu reapectivo ttíagrama de pólos e zeros.

14- Obtenha T31 e o eeu re5pectivo dla~wama d" pólos e zeros.

15- Obtenha Tõ2 e o eeu respectivo di.!lgrama de pól05 e zeroe.

16- Ol7tenha T33 e o eeu respectivo diagrama de pólos e zeroe.

17- Obtenha T34 eo 6eU respectivo diagrama de p6106 e zeros.

18- Ol7tenha a transformada de Laplace e o reepectlvo diagrama de pól05 e zeros para ae


5egulntes funçõe!l:
/---- 2.93 - 486.5
a) t2.coe 9t; resp.:
(6" + 81)'
.'"
54.52 -1458
b) tZ.un 9t; resp.:
(,;2 +81)'
~'"

.'" 6.54 -:324.62 +486


c) t~.C063t; re5p.:
(52 +9)'

~ 7.5' -648.s
d) t3.5en 3t; re6p.:
(52 +9t

(9+2)2 -9
.r-,
e) t.e·a .co~3t ; re!lp.: 2 2
[(H2) +9]'

6.(s+2)
-------
f) t.e·a.un 3t;
.'
=r- [(5 + 2)2 + 9)2
-,
g) ,,-5< _ ,,-4< ; -1
reep.:
(6+5).(5+4)

5+1
h) e,a - t.e·2<;
-, re6p.: (5 + 2)2

19- Na análi5" da rede LC do Ex.3.5 foi obtido Q(s). Inspecionando a tabela de pares d" TL
»<. (Apêndice M), obtenha a carga q(t).
resp: q(t) = (4t - sen 4t)/64.
,,-.
:x;

14' A ANTI-TRANSFORMADA DE LAPLACE

4.1- Inspeção de P/lIre!f> de Traneformadae " " 36


4.2- Fórmula In~ral de Bromwich. 37
4.3- Convotução 38
Pro"lema5 Propo5to5. 40

Depois de completar o Capítulo 4 voc2 deverá ser capaz de,


./ conhecer al!lumas técnicas para se obter a Anti- Transformada de Laplace (A.T.L.);
./ utilizsr a in51'~ão em pares e Ot; tecremae I:>ásicos para obter a A.T.L.;
./ anu-transforrnar tltrav6s da definição (fórmula integral de Bromwich);
./ utílizsr a integral de convolução ptlra obter a A.T.L.;
,/
antt-traneformar através do diagrama de p6105 e zeros para as funções elementares.

Antes c:lecomeçar este Capítulo você deveria ser capaz de,


..,. conhecer" Interpretar 05 teorema5 básic05 da Traneforrnazíe de Làplace;
Ir utilizar os tecrernae \:1ásicos para obter pares de trat1sformada6 de funções mais complexas;
••• interpretar o diagrama de p6lo&e zeros para aS funções transformadas em termos dos
tecremae básicos:
., relacionar a disposição dos p6los e zeros da função transformada com o comportamento da
função original.

Este Cap(tulo representa cerca de quatro horas de estudo Independente.


------_._ __ _ _ - .

o símbolo ['[F(s») designa uma função f(t) cuja 'traneforrnazta de Laplace é. F(s),
i.é., se l[f(t)] = F(s), então f(t) = .l"[F(s»). Esta correspondência entre as funçõee F(s) e
f(t) é chamada de Anti- Transformada de Laplace (A.T.L.), f(t) sendo a antt-
transformada de F( e) e {" é. o operador de ant;;;-transformaçâo. Deve-se ressaltar qU/l a
I.L. F(s) determina eomente o comportamento de f(t) para t ~ O. Desta forma. {,'[F(b)] =
f(t) somente para t ;:::O e, rigorosamente falando, podemos escrever:

['[F(s)] "" f(t.).H(t.)

Algumas técnicas para S/l de Laplace (A.T.L.) são:


obter a arrti ..traneforrnada
a) inspeção de pares de transformadas em tabelas.
b) polinêimios somente com pólos simples (fórmula de inversão de Heaviside).
c) polinômios com pólos de grau igualou maior que um (expansão em frações parciais).
d) teorema dos resíduos através da fórmula integral de Bromwich.
e) integral de Convolução.

o método mais óbvio de se encontrar a A.r.L. de uma função F(s) é fazer' uso de uma
r-
tabela de pares de transformadas. Algumas vezes é. possível obter a A.T.L. diretam/lnte de I

uma tabela. Outras vezes é. neceeeárío d/lsenvolver alguma manipulação algébríca na


função traneformada F(s), como por exemplo, no F','ob.3.20.

ExA.l- Dado F(s) abaixo, obtenha f(t): .--


2 5 7 25-5 5 '7
a)A(s)=~-~+~ b)B(s)= s2+9; c)C(s) 0= --+-'--.
2
6+2 6 +25

~
\ () ~J. .,
aja. [A(s)] =l -;;-;;3+'~
.,[ 2 5 7 ]

UtiliUlndo POZ e lZ7,t:cremos:

a(t)"'2.J.,[-.1_J
52
.. s.r,[-.2."] +7.J.·'[-~"J =2.1.·,[...:.J - _~..
_53. 5' 21 1',[2,1] .2...1'
31 ,[3.IJ
52 s~
+
5

de modo que:

b) b(t) = 1.:' [B(B)] .~/,[2;s' +9


....5..J
Utiliz<lndo P02, T04 e T05, teremos:

b(t:)",2.F
,[
7 s+ 9J - 5. J.'~i+
,[' 1 9 ] r
= 2. t
,[ 5 J. .,['
,,'5+9 ] - '3' 3 ]
';;:';'9
rEli que:

6nJno s.e~ Filho


•.
37

c) c(t) = 1" [c(s)] = l"[~ ,;+2


7
+ -2- _]
s +25
Utiliz~ndo P02. T03 e T04, teremos:
c(t) = 5. 1. .,[_1
s+2
J + 7.1."'[-2
s' +25
1_J '"5. 1."[_' 5+2
] + ~.
5
1."'[_" 5_]
,;" +25
Logo:
2' 7
c(t) '" 5.e- . +-.s"n5t
5

Se uma função de uma variável complexa fez) é analítica, exceto em um número finito
ele pólos, em uma região R limltaàa por um contômo fechado C, então o teorems doe
Re6ídu09 e6tavelece que:

ff(Z) tiz:: 2nj


c
i>_,(z,)
10;:'

Ee,t;c teorerna determina que a Integral de uma função complesa em um contômo fechado é
~ual a 2n:j vezes a soma dos resíduos dos pólos da função contidos na região envolvido!?
pelo corrtôrno. Os resíduos são o!7tidos através da expansão da função em série de
Laurent, dados por.

onde n 6 a ordem do k-éelrno 17610.

A TL da função f(t) é definida por. 1 [f(t)]:: j f(t).,,-·tdt :: F(s).


o.
A definiç;ão a A.T.L 6 dada pela fórmula inte~ral de Bromwich:

r' (I=(s)] = _l_o fF(5).,,·td"; = f(t).


2n:J c
onde C é um contêrno fechado que contém todoe os pólos de F(5). Assim,
1 m

[I [F(5)) = f(t) = - .:21tjL>_,(5,).e&·t


21tJ '"'
e definindo: A_,(",) '" a_,(5,).e"". então, teremos que:

f(t) = ~>_,(5,) ou
k=1

f(t) = eoma d05 re5ídu05 de F(s).eo• nos pólos de F(s),


onde:

Druno Seotnka& Filho


38 G.3pltúlo 4: A ,I.,nti-lranel<formaaa~" L.1place.

ExA.2- Dado f(5) abaixo, ob1;enha f'(t.) pela f6rmula de Bromwich:


1 1
a) D(B) = --- ; v) E(B) = --:-2 --
B.(6+a) B".(B+a)

e-.at

--a
Portanto,
1 -n 1
d(t) '" e -=-(1-,,-")
. a <11 a

de modo que.
at-1 e-A~ 1 at
e(t)=:-2-+-~ =;r(at-l+e- )
'-- a:.;... a~ a

4 3ÇONVOIIJÇÃO (no tempo)'


Sejam f(t) e g(t) duas funçõei:i integráveii:i e que p06~uam t-ransformadas. Define-se
a integral de convolução, para funções contínuas no tempo por:

f(t) * g(t) =: I
o
f(t).g(t - t).dt

A operação de convolução entre ai:i funçõei:i f(t), g(t) e h(t) tem as seguintei:i
propr-iedadei:i:
<ir Assocíatíva: f'(g'h) == (f'g)'h;
<if"Comutoatoiva:f'g = g'f;
"ir Distríbutiva: f"(g + h) :::f"g + f"h;
Se aplicarmos a transformada de l.aplace na inUgral acima teremos que:

l [f(t)' g(t)] = l [f(t)).l [g(t)] = F(s). G(s) = G(s). F(s) = 1 [! f(t).g(t - t).dt J
onde se v8 a comutativídade da operação de convolução. Deve-se notar que a função g(t)
deve ser a mais "simples" devido ao deslocamento g(t - r),

,.... -, Ex.4.3- Mostre que a transformada de l.aplace da convolução de duas funções no domínio do
e
tempo igual ao produto de suas respectivas transformadas.
~

.'---"
1 [f(t) 'g(t)] =l [I f(T).g(t-T) dt]= III f('t).g(t- t) +: dt =

=:! f(t){! ~(t - T).e-" dt }-<h


Fazendo ti seguinte mudança de variáveis: t -t =: x => t =x+t dt =: d", os novos limites de
::::.

int-egração serão: t == O :=> x = -t e t ~ 00 ::::. x~ 00. de modo que:

=: 1
o
f(t).e-"dt·1
o
g(x).e"'dx == F(s).G(s) =: G(s).F(s)

&.4.4- Calcule e'br.• e'b


N.
Eecolhendo: f(t) = e"" => f(t) :: e"'. g(t) = e2< => g(t· t) = e2(' .T).

,;!>t-. e2<= J
~
e5t.e2(~-t)àr = e2t I
t
e'd-t = e2t.etl: =·e2t.(et -1)
o o
ASEiim.

Ex.4.5- Dado F(e) abaixo. obtenha f(t) pela int-egral de Convolução:


, 1
a) D(s) =: -- : b) E(e) =: 2 ( )
~0+~ s .I+.a
N.
1 1 1
a) D(5) =: ---=-.--
6.( •• +a) 5 S +a

vemce que D(e) é a convolução de H(t) com e·". Como a convolução é uma operação comutativa.
podemoEiescrever.

6nmo~Filho
40 C.apftulo4: A Afltí·ír,qtl~formU •• da L.•pI~.

t
H(t)' e-· = «: • H(t) = jo e:". H(t - r)ar:: e-''''
-a o a
'" -1 (e-" -1)

Portanto. conforme ExA.2a): --_._-_.


[ d(t) ~ ;(1- ",- )
1 at

1 1 1
17) E(s) = ---::-.--
~2.(,,;+a) ,;;2 s+a
vernoe que E(s) éa convotução de -C.H(-C) oom e··t• Assim.

t. H(t.) « e···t '" 1


o
r. H(T)",'(Hi dr = e -at . f
o
r.e " dr
.,
at e
Integrando por partee: u'" r ~ du = dr; dv = e dr ~ v = -, reeulta:
a
t.H(t.) «e-" -=e""
{. ~..,0-0-;-,..}
. t.
e
a
fe d
r =e
-.<
.
{.t·-;-.o"I'· -7.,I'}
e e
0
=e
.• < {" (...
e e-
. t..--;---'- a2
.l)·}
-

Portanto. conforme Ex.4.2v):

e(t) = ;;;Z.1( at - 1 + e _~)

Ir-

Problemas Propo6tQs:
1··Dado F (5) abaixo. obtenha o respectivo diagrama de pólos e zeroe e a função f (1,)através da »<:

fórmula integral de Bromwich.


1 11 . 1 r--
a) --;;- ; 11) ---, ; a) ,b > a: d) --- e) -r-r-r-rr-r-r-r-
fi" (fI+a)" (e+a).(s+b) (e;+a)3 s(e;+a)'

f) 1 • g) ~ . h) 52 . i) S b : .
6(S'+W') • (,;'+00")'" (s";-w2)'" (S2+"')(6'+"Z)' "a
j) s. ; k) -_·~-o-
; I) s. ,k,. a.
(5 + 03).(,,;2 + Ú)2) (SZ_k2)'" (s+a).(sZ-k2)
e··'·'_e"'·t t.<.e····' 1-( .•.t+1).e····'
reep.: a) v: b) r. e·a.; o) ------ ; d) --- ; ti) -'---~___,__..!......C..-
b- a 2 .• 2
_1_-_o_0",S_0l_t. ) c. e enmt; . ) S/lnwt + W.-C.CO~Clt . co,,; a. t - cos b. t
f) o -,g.h -, í) --.,,----c::---
(1)" 2.ú) 2.<0 172 _. aZ
a.coe 00.1,+ 6). sen 6). t - a. ti -$.L t.senhkt Il.e-'" +K.,,;enhk.t-Il.ooshk.t
j) k)--- I) -------:::----:;----
a2 + úlZ 2.k kZ _ aZ

2" Dado f(6) do Prob.1, determine as funções a serem convoluldae e obtenha f(t) ut.ilizando a
integr·a! de convolução.

resp: a) H(t)'H(t); b) e··",,··': c) e··'·e"; d) e "·"2.tf"


t
; e) H(-c)'t.e"'; f) H(t)' ",,:;t :
e) set1w~.'co" oot; h) COS rot'co" rot; i) cos atO senbt ; ~~~. cOS Pt.; j) ",.t·co" wt. ;
Ol b a

k) "onh kt ·co.sh kt: I) e··'·co.sh Kt.


k
41

APLICAÇÕES DIVERSAS
.r---_

pág.

5.1- Circuito!'; Elétrico!'; - _._ _ _ _ _..__ _ 42


5.2- 5ietema5 Mecânícoe. :_ _ _ _. 50
5.3- Equivalênçi_~ entre 05 Sietcmae EI&trico e Mecânico _ _ _.......54
Problemas Propostos _..........•..........................................
_ _._. __. .__ ._ 55

Depois de complet.ar o Capít.ulo 5 você deverá eer capaz de:


-/ aplicar a T.L para resolver circuitos el~tric05:
-/ aplicar a T.L. para resolver sistemas mecânicos:
-/ estudar a equival~ncia entre 05 slsumas elétrico e mecâníco:
.;' aplicar a T.L. para resolver diversos sistemas físicos.

o",
Antes de começar este Capitulo voc~ deveria ser capaz de:
- conhecer al~umas técnicas para se obter a A.T.L.;
••• utilizar a in5peção em pares, 05 teoremas I:lásic06.8 fórmula inte~r81de Bromwich e a
inugral de convoíução para oUter a A.T.L.:
- relacionar a di5P05ição dos pólos e zeros da função transformada com o comportamento da
função original.

.~ 'Tempo: __.'

Este Capít.ulo represent.a cerca de cinco horas de "etudo independenU .

.-----

...----
~._----_..._------
5 1~CIRÇUlTOS ELÉTRICOS:
Nos clrcurtoe elé"tricos usamo", sempre uma lei de conservação a fim de obter uma
informação física (corrente, carga el6trica, etc.), 05 clrcultoe 5érie 5ão e6tudado5 através
da lei da5 ten5ões (malhas) onde L, v, "" O ou Lv" ,~m,"'""" Lv," ,«•.•...••.Os circuitos paralelos

são analie;ados com a lei das correntes (nós) tal que Li,""= O , ameae de Kirchhoff.
k

As relações entre a tensão e a corrente n05 elernentce eírnplee no domínio original


(tempo) e no domínio "transformado (Laplace) es"[;ãoapresentados na Tabela 5.1.

Tabela 5.1: Relaçõe6 entre tensão e corrente noe elementos 6imple6 noe domfnio6 original e
t.raneformado:

Teneão no elomínio Teneão no elom(nio ele Tenaão no elomínio .::le


temporal l.aplace Laplace em C.I.Q.
ResiatQr v. (t) '" R.i("t) V. (a) = R.I(6) V. (5) = R.I(6)
Inelutor . .::li(t) V, (a) ~ L.{"I(,,) . i(O)} V, (e) = ".LI(,,)
VI (t) '" L. dt

Capacitor 1(5)
"c (t) = ~" f i(t) dt Vc(") = .!.f(") + q(O)}
C s s
V c (5) "'- eC

Ex.5.1- Em um circuito RC série o capacitor está carregado com lima carga inicial q(O.) = '1<,.
Quando o interruptor é fechado em t = O, uma fonte de teneão v(t) = Vo.H("t) é aplicada ao circuito
(ver Fig.~.1). Ob"tenha: a) o diagrama de pólo;; de zeros para a corrente; b) a corrente i(t) ; c) os
gráficos ver) x t e i(t) x t.

r~-O~)~
Vo TI....- .,--I
Fi{j.5.1: Circuito RC eérie com tensâo v (t) = Vo. H(t:).

~
Pela Lei da6 Tensões de Kirchhoff:

V. + Vc = VG~
.
R.I(t) + C1 f i(t)dt = VoH(t)

Aplicando a T.l. à equação integral acima. temos:

1 {I( s) q (O _ )} Vo (' 1) Vo qo
R.I(,;)+ ::- -' +-- = -::::> 1(5). R +- = ---::::>
;/R

l..-'; S S C.5 S C.5

(s + ~).I(iÔi)
RC
= (Vo
R
-~)
RC
I(s) = (Vo
R
- qo)·l_l_,
RC s+ }RC
J
6/'1.mo s~~~::- Filho
4:3

a) Uma análi6e ae 1(6) mestra que: zeroe: não tem;


176106:6 = -1 IRe" (-1/RC. O) ~ (p610 real 5imple5).

plano e

-1
1í:C

F~.5.2: Diagrama de pólo!! e zeroe para li corrente do Ex.5.1.

11)A corrente i(t) é obtida antt-traneformando 1(6):

r'[1(6)]= (~_k) . [l r_\_/ ]


R RC l" + YRC
In!!pecionanao uma tabela (veja T03):
r-I ---'--iC-t)-=-;(-+---t--'~):-.e-- ;-fc-. --'1
No"\;(: que o parâmetro (-1JRC)é a conetante ae aecaimento da exponenclat temporal.

'L
c) 09 gráfico$ de v(t) x t e i(t) x t eet.ão na Fig.5.3.
a) •.)
i(t)
v(t>

(VO _..9tl.

Vo
\:R 1í:C

J t

Fig.5.:7. 06 gráfico!! de a) v(t) x t: 17) i(t) x t do Ex.5.1.


t

EX.5.2-Em um circuito LR série é aplicada uma teneão v(t) = Vo.H(t) em c.l.a. (veja Fi!3.5.4).
Obtenha: a) o diagrama de pólo!! e zeros para a carga; 11)a carga utilizando a fórmula integral de

V(t)t'---'~~--'
Bromwlch : c) a corrente i(t): d) 06 gráfico,; v(t.) x te i(t) x t,

Fig.5.4: Circuito LR ,,6rie com ten5ão v (t) = YoH.(t).

""a
Pela Lei dafi Ten6ÕeB de Klrchhoff:
di(t) d2q(t) dq(t)
VL+V,.=Vo=>LTt+R.i(t)=Vo·H(t)=>L dt2 +R~=Vo·H(t)
A.plicando a l.L à equação diferencial de Gegunda ordem, o!7temoG:

L{e 2Q(,;) - q(O)- q '(O)} + R{sQ(,,) - q(o.)l = .; =;. (L52 + R,,).Q(9) = v:'
':.1(G) - . Vo ..-- ..----~- -. _--.:!._"--
, -s(Ls2+Rs)- (; R )-L;:;2(S+R"'L/)
6 0 + ,-0 ,
L
a) UmiJI análi6" d" Q(s) mostra que: zeros. não tem;
pólo6: {e;, = ... YL = (-){ ,O) ~ (pólo real simples)
". = O ~ (0,0) ~ (pólo duplo)

plano fi

·RI L

Fig.5.5: Diagrama de póloG e zero" rara a carga do &.5.2.

.. . V() 1 1
17) CUidado com a A.LI..:
Q(s) = -'''''2''--R-/'
L s G + /1.

, V
E ERRADO antt-t-raneforrnar como: q(t,) = .....:2... to. e" tIL

O CERTO 6: q(t) = ~2... t' e -R"l • onde o Gímbolo • indica a operação de convolução. A carga q(t)

deve ser obtida anti-transformando Q(s) at.ravée da fórmula integral de Bromwich:

['[Q(6)]= [,[ 2 VO
Ls (s -1 R/L)
-J => q(t) = t.'.1 A.,(s,) x: A,,{- '){)+ A
..
1(0)

,
A...
(...

.
R/."").
/L
11m [(S
&-7··SUt
. .
+ R I L).Q(s)." ><.
] = . 1/ (0 + R IL).· V"e
um ; --2-
~-+--~!l\.L.6 ,(6+R/L)
"')
·-- ·..· =
.
11m
(v;;e")
-._,c .
» .. t;;.,L.s~
1) .••

V~).e··RtlL V Lk .e cr. VoL .. ':e.li


·L.(-RIL)2=tR2" =RT'''

Somando os resíduos dos pólos -5{ e 0, o!7temos a carga q (t) dada por.

L q(t) =: Rz
VoL(R.t
-L-+ e
-','L -1) J
.._

c) A corrente é obtida através da derivada 'temporal da carga:

.Ilt) dq(t)
= --
VcL(R (' --
= --;;- -+ ..
R) .e -~.tll\
I. Logo,
, dt. R- L . L. /
45

d) Os gráficos v(t) )(t e i(t»(·t estão na Fig.5.6.


v(t)
vo~---------------
i(t) t
Vo/'t.

Fig.5.6: Gráficos: a) v (t) x t; I:J)i (t»( t tio EX.5.2 ©

E".6.:3: Obtenha a car~a do Ex.5.2 por convolução visto que:


Q( Vo
f»= L.';.(!l+R/L)

Vo _ ~ ~ () V C' e .e; t /I.


(
Q!5)=L.,,'(6+R/L)- L ',,"(!5+R/L) =:> qt =T·tO
Considerando: f(t) = e-tR/l e g(t) = t, podemos calcular a integral de convolução:
v "
e-·"L·t = fe·"".(t-1:)d1:=t·fe··"LdT-fT.e-·"'dT
o o o
,.-.
t.e-~'··l' {t.e-""Ll' f'e-'' L }_
--- - --- - --dt - --L.t(_"/Le - 1) +-
L( ti.e -•.elL) ---- Le-''''I'
.---- -R IL o -R I L o o -R IL R R R -R Il o

'"
2 J =>
~t + _L_.e-··"L
. _ ~
2
. Vo q(t) = Vo . t + VoL .(e-<'" -1)
R2
(
R 1':2 R' L R
e

r- 8<.5.4- Em um circuito LC Gérie é aplicada uma tenGão v(t) = Vo-H(t) em C.l.Q. (veja Fig.5.7).
Ol:Jtenha: a) o diagrama de pólos e zeros para a carga; b) a carga q (t) através da fórmula
inugral de Bromwich ; c) a corrente i(t); d) os grMicos de v (t) x t, q (t) x t c i (t) x t.

Fig.5.7: Circu;to LC 6érie com tensiilo v (t) = VoH.(t).


'a.
f'ela Lei da Tensões de Kirchhoff:

V. + Vc= VG~ L--+


di(to)
-1 J'I(t)dt = Yo·H(t)
2
d q(t) 1
L.--2-+ -.q(t) =: Vo.H(t)
• dt C dt C
( }()
T.l.!L{52.Q(S)-S.q(O_)-q~}+ Q(,,) = ~~
C!l
(L.52 +-.!...).Q(';)=~
C. !l
=:>

.'"
40 . . C-'"p'_·tuio_5_'...:"P'_iC_~'___Di_·v_••.••••
_ ..

/ 2

l. s . +._-
1). .Q(s)
V"
~.-."- ; 0);. ')Q("
(s 2. + 0)';. 0) '" .....
_.v,
LC L.0 L.C L.s
V.
a (5) '" __.__ .-v --, c; __..__ .-._.-_.-"-._-_

. L s, (" 2 + <O~) L. 5, (5 - j<o o), (5 + Jru o)


a) zeros; não tem;
pólo",: Si::: O::: (O, O).
,;;2 + 0); ~ O:::::;.s'· "'mZ,'~ j2.úl~ ::::> 52 ~ Júlo = (0,<0,,),

53 = - júl o = (O,-úl O),

o diagrama de pólos e zeros para a carga e"tá na Fig,5,8,


JOO plano ~

Fig.5.8: Diagrama de pólos e zeros para" carga do Ex,5.4.

Cuidado, novamente, com a A,T,L.: Q(s) = Vo .2. .. 1 2


L sst_+wo
.
E ERRADO antr-tranefcrmar Gomo produto de H(t) com se" moto q(t) .", -'-,
~
H(t),sen<o ot !li
L.<oa
A anti-tral10formada CORRETA envolve a convolução entre elas: q(t) = ~,H(t)' 0enro o 't .
l..ro o
b) ['[a(6)]::: q(t) '" A.,(O) + A,Qro) + .A v , ,(-jCil)


"',(0)=(5-0),Q(&)."
. »c !
!" = L.S6 (2
5,V",e"'
2)
I \:'0
=;:--2.Cil
+CilO o o

A.,(jú)o):= (5 - jú)o)·Q(s),e"!
'Wo
=o (5- jro,,),.... . V",,,><
L.S(5·jOJO),(fJ+jWo)!W,
I

.e-·~{:)OL --Vo.e··jú):;:'

.( .j.wo)·(-2jw{))2,L.úl~
Logo, a carga é o!7tida p~Ja 50rrw dos. resíduos:
. V Vo.e'ã':J:. Vt:.;.e-;li>ct- 'v' V (e':Ú>fJ'-' +e·-JW~t)
q (t) ~ ---;;-.-
0 -----:;- .- ~---;:- -. -.-L _.........2.-.- -- -- -- ou
1_(:);; 2.L. jCil; 2,L. júl; ... LCil~, L,úl; 2
, dq(t) V
c) A corrente e dada por. i(t) = -- = _o_to - (j) (- !ôen(j) t)}
dt L.o~ a o

V
i(t) = -0-.5enroot
L.(j)o

ti) Os gráficos v (t) x t, q (t) x t e i (t) x t, com OS parâmetros V '" 10 V, L '" 0,1 H, C '" 0.1 F e
(j) ::: 10 rsále, estão apresentados no intervalo O :5 t :5 2. na Fig.5.9.
11) ~) c)

V\1\f\/ Wd
-r-,

!',','" "
H~_ (O 2] V·VÓ-. (·2 ti]
T'1.i!H-l
H",""" [O 2J
f: i .•OI.
v·~ [-05 2]
T:1.5~E-l
H·•.••••
: [O 2]
Y:!.9HO
V~_. [·13 'OJ
Fig.5.9:Gráficos: a) v(t) x t; b) ,\(t) x t; c) i(t) x t do Ex.5.4. @

Ex.5.5- Em um circuito LR série em C.I.Q., é aplicada uma fonte de tensão v(t) = Vo.e'"'H(t),
c;ltrl;ermlnea corrente i(t) por convolução.
"&

Pela lei das Tensões de Kirchhoff: YL + Y~ = YG~ L di(t) + R.i(t) == Yoe"" .H(t)
dt
V V (X)
T.L.: l{e.l(5)- 1(0_ )}+ R.I(e;) = _o_=> (t,•• + R).I(5) = _0_ =>
s+a s+a
I(s) = Vo
L.(6 + a)(s+ R /L)
= Vo ._1_
L (H a) (6 +
1
'>0
. . Vo
Insp"clonando 05 pare •• de transformadas, vemos que a A.T.L. 6: I(t) = l./l -.1:...
e
·F{tJL

e-Rtll • f
e
e-a. ::; e-hlL• ~-.(t-')dt = e-o; f
e
e(a ..RIL)'dt = e- ot_Il
(••-It/l}t
_
\.

o . '. o a-Rllo
"a' 1 f.{.-Rll)t
==e ---\/l
1)- 1 (
- ----\/l
-R.!l
-e
"a,)
a-R/L' a-R/L
Desta forma, a corrente é dada r.
i(t) = Vo . __
l__ (e~·«IL_ e- .)= ~.(e"R"L
a _ e-"')
L a-RIL aL-R

0., ' ' ' ' 1' ' *) ,t ,;(t), t "t&, '" ';',5,10

T: 1 T: .18 Y: .6&!l71fl111f0!&
H~ [O 12i) V....,iew:
[·2 1.1) H-view: [O 1.$] V-v,,- [-D 12 0.7]

Flg.5.10:Gráficos de v(t) x t e I(t) x t do Ex.5.5.


Ex.5.6- Idem ao Ex.5.5. olrtendo I(t) pela f6rmula integral de Bromwlch (teorema doe reeíduoe).
~
plano !> ,-...

r
zeroe: não tem.
X x
póios; s:: -a :: (-a, O) => (pólo simples). -Rll -a I
s ~ -RI L", (-RJL. O) => (pólo simples).

Fig.5.!l: Diagrama de pólos e zer05 para a corrente do Ex.5.6.


I
Vamoe, agora, calcular oe ree(duosl\,(-a) e A.,(-RlL):

V 1 l·t
A_1(-a) = (s+a).I(s).e"t
I.=-~. =(s+a) ..2.--
L (H a) H
.eR'
/i.
V
=....9.
e-R til =
-".( l a-Rll.

\10 L e-·R.1./L V"e-·r.·ttl


"'----=---
L al, --R aL-R
V -f(.t·ll \/ ·'.rIt

Logo, a corrente é dada por: i(t.) '" A.,(O) + A,(-R íL) '" _0_1' ~ ou
,- =a=L_-~R~
aL-R
i(t)=~(e_ •.,f1. -e-")
aL-R ~
©

Ex.5.7- Em um circuit.o LC série é aplicada uma fonte de tensão v(t) Vo.t.H(t), em C.l.Q.,
d~ermine i(t) por convoluçãc.
zs,
Feia Lei da Tensôe6 de Kirchhoff.

V,+V,=VG=>
dí(t) I
L--+-· l(t)dt=Vo.t.H(t) f'
dt. C

fL-L. fS.I(s)· i(O.) ~+ 2-~I(S)+ q(O.)


\ I C l s S
L v?,s· = (I\ .5 + _1_) I(~)= Vo
J C.6 6'

11('Q'eenwot=
J'5cnw,,1.H(t-l)dt=- cOSú)
(
,ti'
o W o 10 mo
As:;im, a corrente é dada po,~
V 1 V
iCe) = _0_._(; .. COS(!) ot) = ~(I- COSto ()t) ou
Lm (,;, (I) (; L.(I\ 6

6runo $e!)toka", Filho


49

Os gráficos v (t) x t e i (t) x t. com os par.ilmetroG V = 10 V, L = 0,1 H, C :: 0.1 F e m = 10


rsâle, eGtão apresentados no intervalo O ~ t ~2, na Fig.5.t2.

~ H-",,- f.O 2J V-ww: [-0.5 2]


I[j{j,DL
Flg.5.12: Gráficos de v(t) x t e i(t) x t do Ex.5.7.
©

Ex.5.t>- Re,;;olva agora por resfduo6 O Ex.5.7.


~
1(6) = - ~o 2 '" • Vo .
L.s.(a +(00) L.S.(S+ J<Oo).(S- J<Oo)

jf.ll plano 5

Fig.5.13: Diagrama de pólos e zeros do Ex.5.8

zeros: não tem.


pólos: s:: O, ±jro => (pólos imaginários simples)
I
6::

A_1(O) = 5.I(s).e
ee
Lo = 6..
L. 6.(6+
Vo·e"
JCll0).(6 - JCllo) o
;;:
Vo
L.(jro o), (- jro o)
_
- -
v,
L.ro ~

Vo·e-j<Oot

2.L.Cll ~

",,",o 5""totao Filho


Capítulo 5: Apljc.a~ DWeN),ao.

5.2- SISTEMAS MECÂNICOS;


Nos circuitos elétricos usamos uma lei de conservação (Lei das Tensões ou dos Nós
de Kirchhoff) a fim de ol7termos uma informação física (corrente, carga elétrica, etc.). Nos
sistemas mecânicos empregamos, como lei de conservação, a lei de Newton: a variação
temporal da quantidade de movimento (momentum linear) é igual a soma das f()rças
aplicadas:
...
dp ..•
dt = l: F ~plic..aa.
No caso da massa do corpo permanecer constante, teremos a expressão:
... ~ -~ ._~
ap
dt
=o d(m.v) =m.~+
dt dt
-;. dm =
dt
L FaplíCaáao

ou, na forma mais conhecida:

Ex.5.9· Uma partícula de massa m = 2g se move no eixo x e é atraída para a oriflem por uma força
f = -8.x dina. Se ela está inicialmente em repouso na posição x(o) = 10 cm (ver fig.5.14). encontre:
a) o diafjrama de póloe; e zeroe para a posição;
b) eua p05ição x(t.). 5upondo que nenhuma outra força atua na partícula;
c) a freqü';ncia de oecitação do eieterna em hertz:
d) a velocidade vCt);
e) 05 gráfic05 xCt) X t e

""'.

Fig.5.14: 5i,.t:ema mecânico eern atrito compO'.;to eomentc por ma!>!>a" mala ao &.5.9.
~ .....•..
• lei de Newt-on: m. a = r f,,,,,,,,a ••
• Lei de fjooke: f = -k.x,

A equação par", a posição é obtida pela 3a Lei de Newton:


d'x(t)
m.--o-"' =k. xCt)
dt.'·
mx"(t) + b«t) =O ~ 2.x"(t) + 8.X(1;) = O ~ x"(1;) + 4.x(1;) = O
•... ? 6-
T.L 6"X(6)-6.X(O.)-x'(0.)+4X(s)""0 ~ (5- +4).X(5)=10.s ~ X(,;) = 10.-2--
s +4
51

o tlíagrams de pólos e zerce para a posição do E".5.9 está na Fig.5.15


jl\} plllno fi

o
-2

Fíg.5.15: Diagrama de póloo e zeros rara a posição do &.5.9.

17) Por inspeção na tab.ela (T05). com ID = 2. temos que:


x(t) = 10.cos 2t.
2
c) Como Q) = 2m = 2 rad/s. então. f = - Hz. Logo. a fre,\üBncia de oscilação do corpo de massa
27t
méf = 0.318 Hz.
d) A velocidade Gerá obtida por. v(t) = ,,'(t) = -20.sen 2t
05 g~fic06 x (t) X·t e v (t) Xt estão apresentados no intervalo O ~ t ~ 8. na Fig.5.16.

~lAA1
T' •
H-view:[O 8J
Y, 10
\I.,""", [.:;
F~.5.16: Re6p05ta da posição x(t) versue t do Ex.5.9.
10.5]
T' O
H-vioov:
[O 8)
Y, o
Y-vi6w: ['26 00.5]

Ex.5.10- Idem ao exercicro anterior. supondo que também atua na partícula uma força de
;-, amon;ccimento Igual" 8 vezes a velocidade instantânea. isto é. F.""", = -8. v(t)

Fig.5.17:Sistema mecânico composto por massa. mola e atrito do Ex.5.10.


a.
• Lei de Newton: m. a = l:F aplicadas.
1\ equação diferencial para a posição é obtida por:
d2x(t) dx
m.--=
2
-k.x(t)-/3-
dt dt
m.)(~(t) + p.x·(t) + k.x(t) =O => 2.x"(t) + 8.x'(t) + 8.x(t) = O => X"(t) + 4.x'(t) + 4.x(t) :: O
wpítuk> 5: Aplk;~ 0iYef'~~.
52
-----------------------'---'-~--
_ 105 + 40
(,,' + 4.e; + 4).X(s) ~ 1O.s + 40.-=> X(s) =. (e + 2)'

zeros de X(s): 10s + 40 '" O::::) S '" -4 =, (-4, O)


póio6 de X(6): (6 + 2)" = O=>,; '" ··2 = (·2, O) : pólo real duplo.

o diagrama de pólos e zeros para a poSição está na Fig.5.18.

o
-4 -2

Fig.5.18: Diagrama de pólos e zeros para a poe;ição do 8<.5.10.

p) Pela fórmula integral de Bl'Omwich, temos a anti-transformazía da função:


r' [X(s)] '" x(t.) = ,"-k2)

A_J-2) = 11m \-
í
d [(5+Zl2(lOS+40).e"]}
-----· ..·-2·---- '" lim {10.e" + (10,5 + 40).e".t}
"-2l de; (5 + 2) ".,,2
AJ--2) -= lO.e-z, + (--20 + 4O).e '. 2
t '" e· 2
'.(10+ 20. t). AG6Im,

Gerá otJtida por. v(t) = x'(t) = -20 e·a (1 + 2t) + 20 -40 t e-2t.

OP""[7<5.",
A velocidade e·2t '"

o. ~ (e)" ""'" fi,"9

T:I) Y:10 T:~.9i!E-l 'I: -1.lIIiU


H'VJaW [O 4] Y-v."", ['1.5 ~.5] H.--. [O 4] y.~ ['~,t;) O)
Fiq.b.19: Re6post.a da po,;iç;ão x (1:.) vereue t. do 8<.5.10,

Ex.b.tt- Idem ao anterior, con6íderal1do que a força elástica F"""', '" -26 x dina e a força de
artlortecimenw é F;zm:::f"t. ::.:: -8.v dina.
a
• Lei de Newton: rn. a '" ~F aplicadaG.
d2x(t) . dx(~)
m. -;;;t2=.- k.x( t J ... ~ --dt
m.x'{t) -t- p.x'(t) + k.x(t) = O=> 2.x"(t) .•.8.x'(t) + 26.x(t) = O:.:::>x"(t) + 4.x'(t) + 13.x(t) = O

H ..: ,,' ,X(,,)·- s, x(O,) - x'(O) + 4 (s,X(e;) - x(O ..)} + 13.X(,;) = °


. . . 10", + 40
(6< + 4.6 + 13).X(s) = 10.6 + 40:::::> X(,,) ,,,, ,;2'-:"-4,,; ;. 1:3
_._---------_._--------
fm.mo S~f~ Filho
-',

zeros de X(e): 10s + 40 = O => s = -4 = (-4. O)


2
p6105 de; X(5): 6 + 4$ + 13 = O=>5 = -2 ± 3j '" (-2. ± 3) : pólos complexos simples.

O diagrama de pólos e zeros para a pcsição está na Fig.5.20.


j6l plano!!j

-4 -2 o
-3

Fig.520: Diagrama de pólos e zeros para a posição do Ex.5.11.

'"' Resgrupando convenientemente os quadrados no denominador:


X(s) '" 10.6 + 40 10.5 + 40 ' = 10. (5 + 2) + 2
52+4.5+13 (5+2)2+32 (S+2)2+32
r- X(s) = 10.(5 + 2) + 20 1.3
(5+2)2 +32 :3 '(S+2)2 +3'

ol1temoG a solução para a posição. inspecionando T14e T15:

X(t)=[(1O.COG3t+ 2~ sen3t).e-Zt].H(t)

A velocidade será: v(t) = - 30 e·2t Sim 3t + 20 e·2tC05 3t - 20 e'" C05 3t - 40/3 e·2tGeri3t, ou

v(t) = - 130 e-2t sen 3t.H(t)


3

AG reGf'OGtaG parti posIção x (t) e para a velocidade v (t) no intervalo O st s5 estão


apresentadas na Fig.5.21.

[\~.
T: o
H"""", (O~]
Y: 10
V""-: [-3 10.5)
1 I I

H""-: [O 3J V-Y~ (-22 2.5J


Flg_5.21: Re6po5ta aa posição x (t) versus t ao &.5.11.
©

lmJno5"'~ FHho
_________________ Caf-:.,íl:ulo5:
~I~ OivcN>a'.

•• Iídt~!*~tk"p'ifl~:~ii1;
~~jQj~~NQi~d~ltml.!jl~mMlilt.!i~~I
• Circuito Elétrico LRCeérie com tensão v(t):

~cl
V(t;) 'f"L -'
Fig.5.22: CircuitoLRC ",ériecom tensão aplicada v (t).

• Lei das Tensões de Ki,-chhoff para a corrente:


di(t) 1 f d2i(t) di(t)
L.-.-+ R.i(t) + - i(t)dt = v(t). Derivando temos: L-,- + R--+-i(t)
1 dv(t)
=--
at C dt' dt C dt

.• C)t
I +-1
R ,'C)t +-'Il'~=---
1,,) 1 dv( t )
[ _. .__ L_ _ LC L d.

Fig.5.23: Sistema mecânicocomposta por maeea, atrito, molae força aplicada.

• Lei de Newton para a posição: m. a = LF aplicadas,


d~x(t) dxCt)
m'dt" = -k.x(t) -13~ + f'(t.) => m.x"(t)+ (h'(t) + k.x(t)d(t) , ou:

[ '(1;) .~ ~ .x'(t) + !:. ,x(t) ~ 2. f(t)


m m m
J'
Comparando os coeficientes das equações dife"enciais de 2s ordem, podemos
elaborar aS seguintes correspondências entre os sistemas elétrico e mecânico:

Circuik> Elétrico Sistema Mecânico


indutor: L massa: m
,-esistor: R coeficiente de atrtto: ~
capacitância: C constante elá6tica: k

freqüência natural, co r

-
= ~..:..-
LC
freqüência natural: ro" = Jf
R
freqüência de amortecimento: ro =- freqüência de amortecimento: úl =~.-
. • 2L • 2m

Ilruno see """" Filho


TranofOl'llUlà4 d. Lopoce .•••
pIIcad •• Engenharia. à. Ci2nci•• Ex.tta •.
55

Er.atz1tj~Op0!2to6:
1- Em um circuito RC ,;érie com v (t) = Vo- H(~), em C. I. G. ol7tcnha;
a) o diagrama de p610fie zeros para a carga: 17) a carga q (t); c) a corrente i (t).
refir·: 17) q (t) = C.Vo' (1 - e-<l""); c) i (t) = (V d'R). e·tm: •

2- Em um circuito RC eérie com v (t) = Vo. e'O< . H (t), a> O, em C. I. Q. obtenha; a) o diagrama de
pólos e zeroe para a carga; ") a carga q (t); c) a corrente i (t).
I"e!õp.:17) q(t) = ~.("-,,
1- a.RC
_ e-:f<C( c) i(t) = ~(,,-"RG _
1- a.RC RC
a."-' ,) .

3- Em um clrcutto RC ,;érie cõm v (t) = Vo. een cot. H (t), em C. I. Q. ol7tcnha: a) o diagrama de p610s
e zeros para a carga; ") a carga q (t) ; c) a corrente i (t).
Yo·ro.e-t~C Yo co.CO!}cov-()-kc).e;enOJt
resp.: 17) q(t) = ( - .
R.ro2+X'Cl) R 1J)2+)~2C2

c) i(t) =
-v .co.e-''''c
o +
Y ro 2 .senrot + (O;"fc).coswt
o -;;-_-';_-':-'-=.L _
R2 ..C (2ro, + 1/
/R2C2
) R IJ) 2 + /R2C2
1/

4- Em um circuito LC eérie com. v (t) = Yo.H (t) em C. I. Q. obt-enha: a) o diagrama de pÓl09 e zeros
pl!lrl!l a carga; ") a carga q (t); c) a corrente i (t).
resp.: 17) q (t) = C.vo. (1 - coe rot); c) i (t) = C.v"'co. sen cot.

5- Em um circuito LG 6üie com Yo' e" . H (t). 8> O. em C. I. Q. obtenha: a) o diagrama de pólos e
zeroe para a carga; 11) a carga q (t); c) a corrente i (t).
Vo (
reap.:17) q( t ) 2 2' e
-ot
-C06rot
)
+ aVo·C.ro
2 2.Benrot
L(a +(0 ) a +(0.

6- Em um circuito LRC 5bie com L = 10 H. R = 50 Q e C = 50mF, 6 aplicada uma fonu de tensão


v (t) = W. H (t) volte, em C.1. Q.. Determine:
a) diagrama de p6105 e zeros para corrente: b) a COtT/)!1U i (t) atrav.fs da fórmula integral de
Bromwich.
re!õp.: a) uro!!: não tem., "ólos: a, = - 0.44: !li. = - 4.56; b) i (t) = 0.7'3. (,,-0 ..•.•, - e,,·,56t).

7- Em um circuito LRC eéríe com L:;: 10 H. R:: 50 Q e C:: 5OmF, é aplicada uma fonte de tensão
v (t) = 30. H (t) volte, com i (O) = 5 A. Determine: a) diagrama ele pólo5 e zeroe para corrente; 17)
a eorrenu í (t) atravée da f6rmula integral de Bromwlch.
re6p~ a) zeroe: não tem, pólos: 5, = - 0,44 (pólo duplo); S2 = - 4.56 (pólo simples);
17) I (t) = O.l94;t.e-O"'"+ 4,8.e··'-.

8- Em um circuito LRC eéríe com L = 2 H. R = 16 n e C = 20mF. é aplicada urna fonte de tensão


v (t) = 300. H (t) volts, em C.I.Q .. Determine;
li) ilI carga q (t) e a corrente i (t) através da fórmula inte6ral de fn-omwich.
re!>p.;a) q (t) '" 6 - 6. (e"".co6 3t). 8.(e"",sen 3t): i (t) '" 5O.e'''''.!3en:?t.

l'runo Btotobo. Filho


9·· Um ~j~t"ma tJlétrico (ou mecânico) é de~crito pela equação diferencial:
y"(t) - a2y (t) = f (t), onde f(t) = {'O, t < O , sujeito às condições y (O) '" y'(O) '" O. Obt"nha y (t)
I, t >O
usando a integral de convolução.
<CMlh a10 - 1) I "" 10>0
resp.: y( e) = { O, t < O
>

10- Um sistema elétrico (ou mecânlco) é descrito pela equação diferencial y"(t) + (fly (r) = f(t),

onde f(T,) '" {I. O < t < a , sujeito às condições y (O) '" y'(O) = O. Obtenha y (t) usando a
0, t<O e t>a
integral de convolução.
(I - CoS or ) / (i) 2, t < a
resp.: y(t) ={
[coe co (t - a) - coe 0)1; J / ID2, t > a

11- O movimento de um corpo caindo em um meio viscoso, quando a força resistiva é proporcional à
d2x(t) dx(t)
velocidade, r-= ser descrito pela seguinte equação diferencial: m--2- = m.g - p --, onde
. dt dt
m é massa do corpo. 9 é aceleração da gravidade e ~ é coeficiente resistivo, supostos constantes.
Encontro a posição x (t-) e a velocidade v (e) do corpo supondo que, no instan·te inicial, o mesmo
está parado na origem.

resp.:.x ()t. ""


m.g.t
-~--7
m'-·g(1
-e
~t;m): v(t)-_:'2g(1-~·
jJ v
..p.t!m).

12- Uma partícula de massa m rnove-ee ao longo do eixo x e é atraída para a origem por uma força
F = -k.x (k > O), dado pela lei de Hooke, e por uma força de amortecimento dada por f.:...... = -p.v (~
> O). Su'pondo que x (O) '" ><.? e x' (O) = vo• discuta o movimento da partícula nos seguinus caSOs:
a) (j) ~ - a" > O : b) (j) ~ - a l = O : c) (i); - a 2 > O, onde (j) ~ = k / m e a = 13 !2. m .

,-esp.: a) xCc) = xo.e··a.r .cosJ(Cú; _a2). t + $. «-:..


roa-a
6enJ(Ul { ... a").·J;, o~cilador"morteci,;jo.

l7) x( t) = xo' e-a .• + (v o + a, xo). t. e -<1-< , 6i6t~m" criticamente amortecido.


.~
.
D) X(t),~x()."
ato p' 2'--2-)
coshV'o. ····COO .t+
Vo +U.X"
.J"2 2·e
-u c rp2---') .
genhV'o.··UlO .1O,~I$t<:m""ol>r"-,,mortecldo.
.
a -(a .

13- Em um sistema de controle automático de pressão conSiderando-se que o amortecimento é


proporcional à velocidade. tal que x = O correeponae a poeição de equilíbrio, devido a uma pressão
constante P Po.H (t), A equação diferencial que dc;screvc: o eíetema 6:
m.x''(t) + ~.x'(t) + k.x(t) '" P<).H (t). Encontre o deslocamento do sistema considerando que
132< 4mk.

r, [a·1+
resp.:x('t)=·-"-1-e-- .~ ('0.%" 2 -)- çOs(IDt+0) ] ,onde:o.=-;ú)13 2 k
=--a 2
:tan6=--·. -a
k to 2.m t11 ID

..••....•.

--------------
..

TÓFICOS ADICIONAIS

pág.

6.1- Teoremae do Valor Inicial e Final. 58


6.2- Resolução de Equações Integro-Diferenciais não Homog8nea6. 60
6.3- Re50lução de Si6temas de Equaçõee Diferenciais. 63
6.4- Cálculo de Integrais Definidas. 67
Pro"lema6 Proposto6. 68

Depois de completar o C'-"pftulo6 você deverá ser capaz de;


./ estudar o comportamento da função f(t) através da função imageada F(s). sem a
necessidade de obter f(t) explicitamente pell'!tnvereão de F(s);
., aplicar os teoremae do valor Iniciale Final para resolver diversos sistemlil6 físicos;
., resolver a6 equaçõe6 integrai6 e a6 equaçõe5 diferenciais não homogênelils através dlilT.L.:
., resolver as equaçãe6 integro-diferenciiois não homogêneas através dlil T.L.;
., calcular diveroo6 tipos de inteqrl'!is ~efinida6:
., utilizar 8S propriedades e as tabelas para calcular integrais definidas.

Antes de começar eete Capitulo você deveria ser capaz de:


fIIr integrar funções por partes:
•••• conhecer algumas técnlcas para se obter ti A.T.L.:
9" utilízar a inspeção em pares, os teoremae bá6icos. a f6rmula integral de Bromwiche a
integral de convolução para obter a AT.L.: .
rr identificar o kernel (núcleo) da trM6formado!! de Laplaoe.

Este Capitulo repreGenta cerca de quatro horas de éstudo independente.


'R;1;':}Ji§i§,iM4j1r~Qj~Jk~,;~,,~!~t;\Í;;,§I;dt;;1;i!4;R;~l;~~\\iJJ]IiJ~;\!iil]RjJ~j'i\t~1;:l@\~:;'1~:,i!\(i;;Nf\\{ií~1;i
Em diversas aplicações é freqüent.ement.e eufícíerrte se determinar o
comportamento da função desconhecida f(t) no inet.ante inicial ou para grandes valores de
e. isto é, t ~ co. Tais informações podem ser obtidas da função imageada F(s) sem a
necessidade de se encontrar f(t) explicitamente pela inversã~ de F(sf Isto é possível
porque o comportamento de f(t), quando t t.ende a zero (t ~ O), está relacionado com o
comportamento de P(s) qual1do s tende a infinito (s~ <Xl) e vice-verea. Estas relações dão
dada!? pelos teoremaS do Valor Inicial e final, respectivamente.

Sef(t) ~ f(s), então:


Lr--f-(O-J-=-_-,Ii.-~_-f-(t-)-=--. ,-li~-",-S,-F-(S-CJ--'

Demonstração: Da definição da transformada da derivada da função original, temes:


~
i[f'(t)i = f f'(t).e;' dt '" ".F(s)- f(O )
().

Tomando o limiu e -7 00, temos:

J e-"
li~~lf
,,-
f'(t). dt ~ =
)
1~n;,{5 P(s) -- f(O.)} :::> O ~" 1~n;,{5. F(s)}- f(O _ )

Como f(O) '" i~i~,5. F(s) e consíder'ando que f(r.j é contínua na origem, temos que:

f(O) '" f(OJ. Desta forma,


f(O+)= lims,f(s)
•..... ~

s~f(t) ~ fCs), então:

L f_(<Xl_)_=_l~_!_f(_t_)_=_!~_~_,5_.F_-(S~)_~

Demon5tração: Novamente, da definição da t.raneformazía de f '(ti:


.~
l[f'(t)] = I f'(t).e"'dt = 5.F(5) - f(O)
-[)

Tomando o limit-e 5-7 O:

!i':h{I f1(tJe"dt} = E~Js.F(S)-f(O)}

lim f(t) - f(O_) = lím s.F(!?)- f(O). Logo,


c,_,zJ ~V

f(:ú) '" iim 5.F(s)


~·~O

--:---:-------_
enec SJ';t~totJi~
filho
_ _ .....
..... ..

-.
»<.

Ex.6.1- Vermque os teorernas do valor inicial e final para o circuito RC série com v(t) = Vo.H(t)
estudado no Ex.5.1.
a.

I (s)= (; - ~~) . (s+ ~J~ iCt)=(VO _ qo)./l-~c.


I(t:)
R RC

Flg.6.1: Gráfico de i (t:) x t do &.5.1.

TV.!.: i(O+) ~ lim 5.1(5)


.-+c

i(o. )= fim {(Vo _ qO)'/l-YRc}= (VRo _ qO).1


+ ""0. R RC RC

11m6.1(6)= 11m ---


..-...
o
•..••• R
. {(V "10)
RC
.--/- 5
+ }RC
} = (V-·---.1
!Õ R
o '\0)
RC

TV.F.: i(00) = fim s.l( 5)


.-+0

i(oo) = Iim{(VR 'RC


e-eee
\o).e-r,;c}=o
O _

lim 6.1(6) = Iim{(VoR -


•...•0 •..• 0
'RCl0)'-s=-1/
+ IRe
l"" O ©

.~
8<.6.2- Obtenha para t = O e t ~ 00 06 valores respectivos para ti posição x(t) do 6isuma
10.5+40
mecârnco e6tudado no Ex.5.11 através da respectiva função transformada: X(s) == 2 .
5 +4.5+13
.,-.,.
lo.G2 +40.5 20.!H4O 20
r.v.I.: x(O) = fim s. X(s) =: 11m 2
e-eeo • ...••• 5 +4.5+13
= fim
•...••. 2.6+4
= •.•••
Um-
2
=> x(O) = 10 cm.

Obeerve que, se 05 pofinBml05 (em 5) do numerador e do denominador t2m o meerno grau, então
basta calcular a razão errere 05 coeficiente,;; do maior grau elos referielos polinômios.

10.,;;2 +40.,;;
r.V.F.:x(oo) "" fim G.X(s ) == fim 2 =O
e ...0 •...0 S + 4. 6 + 13
Op5~rvequ~,há a variável S mu'~iplicando o' numerador; então ba5ta veriftcar se o d~nominador .""-
não anula para poder evitar a ind~terminação. SI' isto ocorrer, u5e a r<:qrade L'Hospital.

; I

T: O '1:10
H·vÍilW [O 2,5] \I·vÍilW [·3 10,5]
Fig.6.2: Gráfico de x (t) x t.:1O Ex.5.11. ©

Nesta seção vamos discutir a solução de equações inteqro-diferencíaís com


coeficientes const.ant.es, não homogênea, desde que sejam fornecidas as condições iniciais.
Caso já tenha aprendido a resolver estas equações por outros métodos como, por exemplo,
o método dos operadores, você verá a praticidade do método da transformada de Laplace.

Lembre-se que os métodos usuais envolvem estes dois procedimentos:

b1 Quando °
lado direito de uma equação diferencial não for zero temos, quase sempre,
algum trabalho em obter a solução particular da E.D. homogênea;

b1 Pelo método usual, obtemos a solução geral contendo duas constantes arbitrárias.
Ternoe, ainda, que fazer cálculos adicionais para oe valoree que devem satisfazer as
condições iniciais fornecidas, a fim de resolver um problema específico.

O método da transformada de l.aplace simplifica estaS difículdade5 acima


descritas.

Ex.6.3- Resolva a seguinte equação integro-diferencial sujeita à condição inicial:


3.y'(t) + 27 f y(t) dt 0= 54; y (O) =2e f y(t) àtlo = 1.
Is..
Aplicando a T.L.. na equação íntegr-o-dí-ferencial, temo6:
3.1 [y'(t)J + 27.1. [f y(t) àt)" 1.[54J

3.{s.Y(s) - y(O)} -t-


Y(6)
27. _ + u
f
y(t.) dt.I,}
=-
54
{ S 6 S

27) 27 54 (62 + 9). Y(s) = 2.6 +9


( 36+- .Y(6)=6....
-·+-
'6 S S
2.6 9
Y(s) = 02 + 9 +~2+'9
inspecionando os pares de transformadas na tabela (l05 e 1'04. respectivamen-re):
ro 6
sen ro1: (-7 -2--2 ; coe; «rt {.~ ~ ..
+ úl . +ro
--_ .•... __ .....
G

fSr'lmo SC6t~ Filho


G

---_. __ .•._----_ _--- _-_._---

.•....•..
Ar.L.:1'[Y(s)] = 2. t: [-~-J3. l'
,,2+9
+ [-._3_J
s2+9
Logo.
y(t) "" 2,coe> 3t + ::;,flen 3t

Um •• baço •• "'F"'''.y(t) ~

,~

T: li Y: I!
H.,,;ew,
[O 6.5J Y·vi_ [-5 4]
F~.6.3: Esboço da re6po6t1l y(t) Ver6U6t do F.x.6.3.
e
Ex,6.4- Resolva a seguinte equação diferencial sujeita .li condição inicial:
y"(t) + g,y(t) =: 'I.coe 3t : y (O) = O e y '(O) = 6,
r-' 'Is..
T.L.:1 [y"(t)] + 9, 1 [y(t)] =: 7, 1 [cos 3t]
5 2 7.6
52y(6) - 5,y(0) • Y '(O) + g.Y(5) = 7. -2--~
+3'"
(5 + 9). Y(s) = 6 + -2--
5 5 + 9
Y(s):::_6_+ 7.s
$2 +9 ($2 + 9)"

Inspecionando os pare!5 de transformadas na tabela (T04 e T23, respectivamente):


ro 2me
eenm t- B 2 2: t,senrot B 2 2 2
9+CO (s+{O)
de modo que a A T.L fornece:

1. " [Y(s)) = 2,,-.,' [ -2--


3 ] + 7 1. " [
23 2,3,
2
s 2]
B +9 ., (5 + 9)
Logo,
, 7
y(t) = 2,,;en3t + -, t,sen3t

E"
, 6

Um '""'00 •• reepoe •• ,( t) "tá·"" f".6.4. r


rAAt
T: li
H·\Iiew: [O 7]
'I: li
Y-vi-. [-n,s t?]
i'i9.6.4: E5lroço da reepoeta y(t) vereue t do Ex.6.4.
©

Druno 5e5totaEo Fitho


Ex.6.5- Resolva a seguinte equação integral sujeita à condição inicial:
f
2.y(t) + 4. y(t) dt =16; f y(t) dtL'" 3.
&
r.t.. 2. .l [y(t)J + 4. .l [I y(t) dt] = i [16]

r
2.'((s)
{' Y(s)
+4.--+-----
y(t) I dtL) 16
=-
S 5 5

2
(s+2).Y(s) =2 Y(5)=--
s+2
1
Ine>pecionando os pares dI::transformada e na tapeia (T03): e ..n f-t ---
s+a

,,.,n.: .l'[Y(s)] '" 2. J' [;;~~2-J


Logo,

y(t.) '" 2.e'"


Um esboço da r/Jspoe>ta y(t) vereus t está na Fig.6.5.

~
T: I) v: i!
H-vic>w: [O 5] V-vÍ&': [-0.4 2,5)

Fig.6.5: Esboqo da resposta y(t.) versue t do &.6.5.


©

Ex.6,6- Resolva a seguint<::E.D, sujeita às condições iniciais:


y"(r.) t- 4.y '(r.) + 4. y(r.) = t". e2': em CW,
zs,
n .• ~ n! 2 ·..2.t 2!
DeT28, sabemos que: t ,e ~-)----=>t.e (-)0-'---"
(s+a)"'1 (s+2t
'H.: 52. Y(6) - s.y(Q) - y'(O) + 4{s. Y(s)- y(O)} + 4. Y(6) = -.~.
(s+2Y

Como as condições iniciais são quiescentes: y(O) = O e y'(O) =- O.

Y(s) = -.----
2 ....
-.-..-- = -_.~
2
(,H 2/', (t;+ 2)2 (6+2)"

Novamente, atravü de 128 podemo" ol7ter a A.T.L. de Y(s);

J'[Y(s)]=
1 [2.4.3]
'4:3'.l' (6+2)5 ,de modo que:
() 1
y t = 12,t.e
4 -2<
.

....--------.---.-- .....- "-/lru-M-S-•• -t_-· -Filh-Q --.- .. -.-.----------


/,

a) ~)

y(t)
plano 5

-2
v: I)
\I-v;- [-0,004 0,02.5]
Fiq.6.6: a)Oi8"lrama ae p610s e zeros do &.6.6; b) resposta y(t) versus t ao Ex.6.6
©

Ex.6.7- Idem para x"(t) + 9.x(t) '" 7.cos3t: com x(O) = 2" x! (O) = o.
~
2 . 7.5 Z e
T.L.:6 .X(s)-s.x(O)-x'(O)+9.X(s)=-Z--2 ~X(s).(s +9)=2.s+7.--
2 2
s +3 5 +3
z.e
( ) =-2--2 +-, 7 5.2.3 7
Xe :::>x(t)=2.cos3t+-.t.sen3t

tt) (\
2 22
e. +3 2.3 (e +3 ). 6

r~
T: l)
H·vi<ow:
(O 1]
Y: i!
Y-view:[-9 8]

Fiq.6.7: E!3!7oçoda re6posta y(t) versue t do &.6.7.


e

Um conjunto de equações diferenciais elrnult.âneae podem eer resolvidas pelo


método da tral1Sformada de l.aplace. A seguir, veja os seguintes exernploe que podem
repreeentar circuitos elétricos em paralelo, clrcuttoe magnéticos acoplados,sistemas
mecânlcoe acopladoe, etc:

Ex.6.8- Resolva o seguinte sistema de E.D. !3ujeit<3~!3condições iniciais:


y'(t) + 2y(t) + 100z(t)::: O
. y(O) =10 e z(O)::: O
{z'(t)+2z(t)-y(t):=O .
B.
SY(S) - y(0) + 2Y(6)+ 100Z(6)::: O
{ 52(5) - z(O)+ 2Z(s) - Y(s)::: O

Substituindo as condiçõe6 Iniciais. teremos:


5Y(S) -10 + 2Y(s)+ 100Z(s)::: O => (6 + 2)Y(s) +100Z(6) = 10
{ s2(s) + 22(s)- Y(6):: O => Y(s):= (s+2)Z(6)
5ubeHtuindo Y(e) da equação <V na equação <D.podemo,; ol7ter Z(,;):
(5 + 2)2 Z(5) + 100Z(5) = 10 ~ [(5 + 2)2 + 100Jz(5):= 10
leolando 2( e), podemoe facilmente antt-tranefcrmar:
10
Z(6) = [(6+2)2 +100]
Inspecionando oe pare,; de traneforTtladas na tabela (T14):
-at ro
e . sen ro t +7
(s + ar o

+fi)
2

obtemos:
z(t) '" e'''''.sen 10t

Isolando 2(5) da equação ® e 5ube!ituindo na equação (j), pOdemo5 obter Y(5):


Y(s) .(,.2) ri l,
(5+ 2)Y(5) +100-- = 10 ~ (H 2)2Y(5)+100Y(5) = 10(6+ 2) ~ 1.\6+2)2 + 100JI(';) = 10(5+2)
e+2
10(6+2)
de modo que; Y(e) = fi
[\5+2)
2
+100
l' que pelo par de rranetormaaa T15:

e-a<-.cos rot ~ s +a
(5 + ",)2 +ro2
teremos:
y(t) = 10 /!,"".coe lOt

Desta forma, a solução do sistema de equayõee é:

y(t) = 10e'''''.cbslOt e z(t) = e'''''.sen lOt


a) b)

Ti O 't; 10 T: O
H'vi<lw: [O 1.6J H'vi<lw: (O l,6J
V-v;....:[·7,'l 10,&) V-v.; [·0.6 0.8)
fi{j.6.8: Re!lip06tatemporal do &.6.S p.•ra: a) y(t): b) z(t). Note na tela da HP a,; condiçõ",; iniciaie.
©

Ex.6.9- Reeolva o 5eguinte eietema de E.D. sujeita às condições iniciais:


y'(t) + z(t) = 2coet
, ; y(O) =-1 e z(O) = 1
{z(t)-y(t)=l

zs,
..••..
2+ ,

!
sy(e)-YCOl+Z(sl=
e +1
1
e2(e) - z(O) - Y(5) =-
. s
Substituindo ae condlçõeEi>iniciais, teremoe:

---- - ---- --- --c--::-- -"..,-------


~runo 5.:;:o~kA, Filho
e
eY(e)+ 1+2(e)= 2-2-
e +1
1 1
5Z(6)-1- Y(s) '" -~ Y(6) '" e2(6)-I--
1 e e

5ub!5tituíndo Y(s) da equação ® na equação <D, podemos obter 2(5):

5 {e2(s)-I--
'} +1+Z(e)= 2-2-:::>
5 (52 +1)2(5)= 2---+e+l-1
5
s e +1 - S2 +1

10018ndo Z(!?), podemoe facilmente antr-traneformar-


5 5
Z(5) = 2---+--
2
- @
(5 +1)2 5"'+1

In5pecionando oe pares de traneformads!? na tabela (T23 e TOS, respectivamente):


200s e
t.sen oot B ; coe cot ~ --;:---,,..
(S2 +COZ)2 ,,;2 + 002

obternoe:
z(t) = t.een t + coe t

Para obter Y(,,;), vamoe eubstituir@em <D:


5 e, s 1 1 1
6Y(9)+1+2---+--= 2--:::> Y(e,)=---2-----
(e,2+1)2 ,,/+1 e,2+1 !?2+1 (e2+1)2 e

Ajustando oe cceflclentee e inepecionando os pare!? de transformadas na tabela (T04, T30 e T02,


/- respectivamente):
1
H(t) ~ -
e
resulta:
y(t) =6ent· 6ent+t.eoGt-l, ou I y(t) =t.coet-l

r- Desta forma, a solução do 5istema de equaçõeG é:

y(t) = t.C06 t -:1 e z(t) = t.een t + coe t

11: O '(:-1 11:0 '(:1


H-view: [O, 20] V-view: [-22.113)

fi!l.6.9: Resposta temporal do Ex.G.9parll: a) y(t); b) z(t). Note na tela da HP aS condições iniciais.
e

I3ru01O S<otow Filho


_._..__._._. __ ._.._.. .. __ .__ .. ~.. _ __._. .._ Cap~~.Tópíc:~ Adicíonaio.

Ex.6.1O- Resolva o seguinu "i"uma de E.O. eujeit a às condiçõe" iniciais:


fy'(t)+ 2z(t) '" 1
; y{O) ",O e ::.:(0) ~ 1
tZy(t)- z(t.) '" 2t
S

SY(S) - y(O) + 2Z(s) '" ~

! .
2Y(s)-sZ(s)+ z(O) ="2
2
e:
Substituindo as condições iniciais, teremos:

=.!
f"Y(6)+ 22(s)
e
2 1 s 1
12Y(s) - sZ(s) + 1= -.." => Y(,,)~ -;;-+ -2(s)--
s- s· 2 2

Substituindo Y(s) da equaqão ® na equaqão (j), podemos obter Z(,,):

1 5> 1} 1 (.2) 2 2 2
S-2·+-2(S)---
{ +22(0)=-::::>-+(0 +4)2(<:»-<:>=-
s 2 2 s S e

Isolando 2(s), podemos facilmente antt-traneformar:

s
Z(s) '"
+4
Inspecionando os pares de tratlsformadas na tabela (TOS). obi:emos:

I z(t) '" cos 2t

Para obt-erY(6). vamos eubetituír cr> em <D:


1 1 s 1 2
"y(,,) = --22(s)=--2---= Y(s)=---,--
S e s2+4 s25-+4
In5pecionandO os pares de transformadas na tabela (í21. í04. respectivamente), resulta:

I y(t)=t-sen2t

De"t" forma, a solução do "isuma de equações 6:


I y(t) '" t - selt12t -1 e z(t) '" coe 2t·

T: O '(:1
H-view- [O 10] H-~[O 10]
v·v_, [-2 10] V-viow.[-1.4 1,2]

Fig.6.10: ReGPQGta temporal do Ex.ü.l0 p"ra: a) y(t): b) z(t). Note na tela da HP as cOrldiçõ"s it,iciai".
..

~ CÁLCUI o QE INTEGRAIS DEEINIDAS;

A T.L. pode ser muito útil no cálculo de integrais definidas, no intervalo [O,<x>[, que
apresentam um integrando com kernel K(s,t)= e.•'. Da definição da T. L., temos que:
'" t
[[f(t)] = Jf(t). e-· dt = F(s) , onde G::::(0,0) indica uma variável complexa (veja Fig.6.11).
o
Definida a função f (t), para um dado valor de s, obteremos um único valor de F( e),
j0

C5 a

Fie.6.11:Plano Complexo 5.

~
EX.6.11-C.alcule a 6eguinte il1tegr,,1 com" precisão d", um mil6elmo: 1= f !X:n5t.e-o. dt
O

~
Anall!sando a Inte~rall. zíevemoecalcular a T.L. de eenert, com 00 = 5 e 6= 2.

De T04: l [eenot.] = J sen<ot.e-


~

O
ot
dt = -2--2
s
00

+0
ou senoot B
00
-2--2
5' +0


A061m. I", ---2 00 I =-5
29
j ""n5t." .. dt 2t
=~ = 0,172
5 +00'"''
.·2 o 29
e

r- Ex.G.12- Idem para: 1= J


'"

o
2t
e- (1_ c093t)dt

~
De T11, com ro '" :3 e 5 = 2, temo6 que:

"= (2)\ 00
S.(S2 +0)2) ~."
9
=_
26
~ ~
o
9
J,,-Zt.(1-coe.3t)dt=-=O,346
26
•• 2

."""

Ex.G.13- Idem para: I = Jo


e -4t. te dt

~
De T27, com n = 8 e 5 = 4, temos que:
81 81 54
1= =-;- => Ja>
e
...• '"
.t dt=9=O,l
~ ~ 4 o 4

/' Ex.6.14-laem para: 1= J


o
e-'.(3t-e;en3t).dt
~
f)e T29. com ro x: 3 e s " 1. temos que:
m:t; (J) ro
1= fe'o .3t.d1: _.. fe'" .sen31:.d1::::;>cot - senwt ~ ---,,-- -i---~
(j o 6' G'+W-

1=(
l5
2 ~.
(,; +
"")1
(ll -) ".,
'" 3..!..
10
=;> J~'"
o
.(3r. - 5en3t).dt =: 27 "" 2,7
10
©
!-',:..

1· Em um circuito RC série com R ;; 20 n e C =: 50 f.1f. é aplicada uma fonte de tensão v (t) :7. 110.
e """.sen 100];. H (t) vol1:5 em C. I. Q.. Ol7tenh ••:
a) diagram a de pólos e zeros para corrente; b) i (O) e i (00). utilizando o T. V. I. e o T. V. F.
resp.: a) zeros: 5, =: O; pólo,;: 5, = - 1000; 52 =: - 500 -t- jl00; S3 = . 500 ..j100; i:» i (O) '" O;
i (<Xl)" O.

2· Em um circuito LC süie com L z: 20mH e C = 50 ~LF.é aplicada uma fonte d~~nsão


v (t) '" 110. e ''''.cos 10Ot. H (t) volts em C. I. Q.. Obtenha:
a) diagrama de póloB e zeros p<>r<>corrente; p) i (O) e i (00), utilizando o T. V. I. e o T. V. F.
r"sp.: a zeros: 10; pólo~: s, '" j.l000;
6, '" O; Sz =: • &2" - j.lOOO; ;;'g '" • 10 + j.l00 ;
S4 = -10 . ].100; b) i (O) '" O.: i (Xl) ~,O.

3· Resolva as seguintes E.L). sujeit.a,; às respectivas condições iniciais:


a) /(t) . y(t) '" 2e' . y(O) = 3. Resp.: y(t) = (2t + 3) "t.
h
b) i'(t) + 4y(t)' + 4y(t) '" e • y(O) '" O e i(O) =: 4. Resp.: y(t) c; 'C.e·'" (4 + t!2).
c) y"(t) + 9y(t) =: cos 3t, y(O) = O e /(0) =.6. Resp.: y(t) '" (2 i' t/6).sen 3t.
d) y"(t) + 9y(t) = cos 3t. y(O) = 2 e /(0) = O. Resp.: y(t)." (tJ6).sen 3t + ?cos :-5:;

4- Resolva os seguintes sistemas de E.f). sujeitos às r'"speGtivas condiçõe5 iniciais:


a) /(t) + z'(t) - 3z(t) " O e y"(t) + z'(t) = O; y(O) = i( O) = O to z(O) x: O.
Rc:sp.; y(t) ;.;;t + (1 ... e")/4 t; z(t) ::: ,,4' + lI:j.
b) l(t) + z'(t) - 2y(t) ~, 1 e z(t) ../(t) =c; y(O) = 1 e z(O) >= 1
Resp,: y(t) = e' e z(t) ::: t + e".
c) 2.y(t) + z(c) x: O e l(t) - 22(t) = 2: y(O) =: O e z(O) = O.

. Resp.: y(t)= een 2t e z(t) '" cos 2t· 1.


d) l(r) ..z'(t) .. y(t) =' cos t e l(t) + y(t) . 2z'(-c) = O; y(O) = ·1 e z(O) '" O.
Resp.: y(t) :::sen t· C06 t e z(t) ::: een t,

5· Calcule as seguin~s integrais definidas:

a) Je- --.(e'"
3 --e Ó").dt:b) lt."''''."en5t.dt;c) fe-'.(1-coeo2t).dt;d) JeoCl12t;.e".dt
o c o o t
co -2!:

f f~·=·~.·.....
«> -t:

e )J(,~ "t-5t
e ·2, ..(.sen '-' '. CO~-"5t)dt'f)
'. ,
o
t5.e-2<.dt.g) , •
o
··dt t

re ,y' ",)740 = 0,075; b) %38 ~ O, 015; c) ~ = 0,800; <'1) ",r"t"'1%) = 0,:788,

e) 250/841 >= O, 297: f) 1% = 1,875: g) In 2 = 0,692.


..........
8runo
_ _._._
...
S~toL:a9 f!-iiho
..... _-_._------------
Tranefonnada de uplace Aplicads it E"gennarl,a e s!t crêncill6 Exatas. 69

'. '" ,", r-. Cot1stá'n~ ,Sfmbolo " Valor


Velocidade da luz no vácuo ou ar c 2.9979.108 m.e'
Velocidade do som no ar (O ·C) 331 m.e"
v"""
Densidade do ar (O ·C) p" 1,29 kg.m·3
... ... .
Carga elementar e 1,6021.10"9C
Massa de repouso do elétron m. 9.1091.10.3' kg ::;:0,5110 MeV.c·z
Massa de repouso do próton m. 1,6725.10'27 kg = 938,3 MeV.c·z
Massa de repouso do nêutron m, 1,6748.10.27 kg ::;:939,6 MeV.c·2
Unidade at8mica de ma55a ele) u 1,661.10.27 k9 = 931,5 MeV.c·2
Razão carga/massa para o elétron e/mo 1,7588.10" C.kg·'
Razão constante de Planckfcarga h/e 4,13566.10"5 J.s.C'
Comprlment.o de onda Compt.on do etétron ÀcA 2,4262.10'2 m ::;:0.0243 1\
Compriment.o de onda Compt.on do prót.on Àc .• 1,3214.10·'5m
Raio de Bohr ao 5,2917.10'11 m '" 0,5292 A
Energia de Bohr E, -2,17.10"" J = -13,6 eV
Magn~n de Bohr Ile 9,2732.10'24 JT' (ou A.m2)
Magnéton nuclear 1-1. 5,0532.10'27 JT' (ou A.m2)
COnGtante de estrutura fina a. 3
7,30.10 ", 1/137
COn5tante de Plancl:: h 6,6256.10-34 J.s = 4.1357.10"5 eV.s
Constante de Stefan-Boltzmann <1 5,67.10-1>J"C~.m·2.s·'
COMtante de Rydberg R 1,0974.107 m
Fermissividade elétrica.do vácuo e, 8,8544.10'12 FIm
Cot16tante eI~t.rica K. 8,9874.109 m/F
F'ermeabllidade magnética do vácuo 11 41t.10·1H/m = 1,2566.10<; H/m
Constante magn~t.lca Km 1.0000.10.1 H/m
Con~l1u. de Avo!j ••dro NA 6,0225.10"'" mo!"
Constante de Bolt.zmann k 1,3805.10'23 J.K' = 8,6171.10-6 eV.K·'
Constante univer6al d06 gaseG R &.3143 J.mor'.K·l
Volume normal do gás ideal (CNf'T) V. 2,2414.10·z m3.mol"
Equivalente mecânlco do calor E 4,19 J/cal
Constante da ~ravitação y 6,670.10'" N.m2.kg·z
Acel/lrayão da gravidade ~ 9.7805 m.G-z
MaSfia média da Terra Mf 5.98.1Cf' kg
Raio médio da Terra Rr 6,374. ld m = 6374 km
Raío médio da órbita da Terra Ror 1,49.10" m
Ma6s1!1média da Lua ML 7,34.1OZZ 1::(3
Raio médio da Lua ~ 1.745. 106 m = 174ó km
Raio médio da 6rbita da Lua R., 3,84.1dm
Maee8 média do Sol M. iss.io= K{l
Raio médio do 501 R,; 6.96.1cfkm

flruno !õeetoka, filho


Ç7ra!1d«za· ..': ~ímpoIQ" ~::. Ul'lid~i: (SI) Al?ióvidtu~ ,: ''''
., . Giau~i4M&',
Comprimento x metro m
Ma$sa m quilograma kg
Tempo t s"gundo
Corrente elétrica arnpére A
Temperatura T,6 kelvin K
Inunsidade luminosa candela ed
Quantidade de matéria n moi

Granaeza
.C'.
, 5frr#61Ç/'<
~ ",
-",

Unlqa'de($lf .:" ,;.~.


····Ay~aiUr.i
/~.
~
..
·'4~~rI~4~;
frequêncla v hertz 5";;: Hz
Frequência angul.'ilr
Vdocidade escalar
ro
v
radianos por segundo
mctro por segundo
rad.s"
m.e .
Aceleração escalar a metro por segundo ao quaaraao m.s'2
Momento linear p quilograma. rnetro por segundo kg.m.s"
Força F newton N
Impulso I newton , segundo N.s
Trabalho W joule J
Energia'
F'otEncla
E.U
P
joule
joule por segundo ou wat~
J
J,s"=W
.
Prcssão p newton por mctro quadrado ou pascal N.m·2= Pa
Den$ídade p I quilograma por metro cúbico kg,m'~
Carga elétrica q coulomb C
Campo el6triw E newton por Goulornt:> ou volt por rnesro N.Ç';;:Y.m·'
Fluxo ,,1.Gtrico 'I' eoulomb C
D"slocamento elétrico D eoulomb por metro quadrado C.m"2
F' coulomb por metro quadrado 2
C.m
Polarização
Pouneial elétrico V volt V
Resi,n:,ência R ohm (}

Capacrtâncta C faraa F
Indutância L henr:y H
Indução magnética B usla T
Fluxo magnético <I> weber Wb
Magnetízação M ampêre por metro Am

._-_ ..._-_. __ ._---------


."--'"

flnmo S"""toka~ filho.


..
Tran.fom1iO<Ú1 de Lapteoe Aplicada à. Engenharia e êe Ciência. Ó<.l<tM. ." .

»< .nfú.!tip!6 "p'~ i~(mli8io' ..rn.úí~ipÍd ....~ $ftÍlbolo


10" dcci d 10' deca da
íO'~ .:centi :. c: IOZ 'hectO fi
1O.~ míli m 10~ kllo k
/'

10" .: miGro :- ..':


"'/-l"
o:

IOS .. meg>'l .:,. M


,--, 10.9 na no n 109 giga G
10'2 ':'. -:pico .... .p •. . .. : 10'2:: tera .... .. Te•
r:
10.15 fcmto f 10'5 penta F'
10,18•• '211:6: .'
.:
ª'., 10'8 ..... liXa,· ..: .:; E ...··

Altura humana 10° Raio ele um Buraco Negro 10'

Célula bacterlana; E6pessura 10" Diâmet.ro da Terra; Ralo de uma 107


de uma folha de papel Anã Branca
109:
.'
Voru6 dl'l gripe 10" DI!õdncla Terra-ôol 10"
': 10'-":
Ralo de um núcleo 10-'" DiJlmet<-o da n0à6a GilIláxia 1021
I (VIa tactea)

Distllncla até o extremo do 10'"


unfverao obGerv.4vel

Folha de papel 10.2 Homem 10"

Partícula de poeira Um ~undo de fusão em uma 10"


estrela como o Sol
: 1022\···
Atomo de Urllnlo 1~
'.' ••. 19""·
41
Elétron 10'''' N055a Galáxia (Via Láct<:a) 10

BnJno 50. to"". Filho


.... P:arpmetro
Feríoao ao som audível 10" Feríodo do I:>atimento bardíaco 10"
Meia-vitja ao móon .. 10" Ouraçã" ae uma <!ulJ,
Tempo gasto por um feixe ae 10" Um dia terreet.re 10"
elét.rons para ir ao catoao à
tola do televisor ~
If'eiípd~.d~ViIml9ãode. út)1 <.
-:
<10P '.' Um anoterreótr~ 10'
relógio aec6óio' paarão ..

Perfodo da onda da luz viefvel 10"5 Idade das ant~uidades gr~aG 10"
.. TempO transcorri.:jo desde ô;
fempo ~a5t.opelÓ elétron para ,'10'''' '

ia"'. "'""'"'

dar un:úi \,olt<õt em, tornp do . ... primeir:oohOrn"nóa~hoj'; . .


pr6~t1 ~m·
t~~; ~tot110 'de' r-t
Tempo para a luz ar.raveeear O 10"· !daae aa Terra 10"
átomo
Tempo para a luz atravessar o 10""" Idaa" do Univ"rso tO'·
I próton

.:~h,~..:.'':;....~r4.n ·•••.••
;···.}:..••
'F· ..• r •..•
i*·.r· •..••.•.
alfa, alpha. A,a pouncial vetor ma9n6!.ico, il"9ulo, cocfici"nte de atenuação, fator d" a~orçio.
t>eU 8,/3
gam<!. gamma . r,y função Gama. ,3ngulo. constante d~ prOpa9BÇão. coeficítmte de I"'~o.

a••114i r 4, li.
éptiilon E, I> campo olétrioo, permi" e óvídade elétrica, com;t"nte dlelétrlca. ccnetante d •• Eult:r.
ÜU!. Z;ç
eu H,11 campo maenético, parârnetro ,,~ Hu.~lo, ef!ciancia.hi!>tero6e.
14a;'I;heta. e.a s
iata 1.1 in6.rcia. corrente. vetor unitário.
Caipa.Kappa, Koc
lamvda A, conetante ae acoptamentc, comprimento de onáa, atenuação,
.mi ••mu. M,~
ni. nu. N,Y frequência. vi~cof3;ídadc,
C$i; xl. ..•..,.
~.';)

amicron 0,0
pi" ..••.•. f1,R .. '

rõ, rho. P,p polarí?.8çãa. dctleida:àe, rt:6íetividaac, coordensáa.

ól9mB L,a
tau T,T período, temperatera, conet ante de tempo. fator de Cr"nsmi$$ão.
~--------~-~~~ad~m-~~~n-Q~ia~. --.------------~----~~~~._-.--~
11"'11on. Y,u
uptiilon.
fi.phi. <1>.4>. <P fluxo ma-0"étíca . .ân~ulô. faee.
'tul. cl)í. X.X .. ...
. ........
~i 0/, ljI fluxo olétrico, funqão do onda. de""ídaae de pro~abilíd••ae, ~n~ulo, fa"o.

.3mega Q,Ül unidade de re6i<õtênGia {ohma),frequ8ncía arJijul,ar. Ye'ockia~ .!l11t;!(Jlar...

Brune 5cetaka~ filha.


Este a~ndice con~m um resumo de algumas férmulae básicas da matemática
fundlllment81 que são comuns no estudo de problemas nos diversos ramos da Engenharia. As
identidades trigonom6tricas. hiperb6lícas e exponenclaie são frequentemente requeridas na
manlpulação algébrica destes problemas. Inicialmente. vamos rever algumas identidades
trlgonométric8s mais comuns que estão listadas na Tabela 11.

Tabela 11: Identidades Trigonométricas.


ao," (-a) = 009 o;
sen (-a) '" - sen a
se" (a+13) = sen a.C06 13 + C06 n.een 13
c06 «H~) = C05 a.005 13 - 5"" a.5/m 13
2.gen a.seM p = C06 (a-j3) - C06 (tt+P)
2.cos tt.cos j3 = COS (a+j3) + cos (a-J3)
2.s"" a.çO$ P = sen (a+13) + een (a-p)
een (2a) = 2.5"n a.C05 a
coe (2a) = 2.cos2 a - 1'" 1- 2.5"n2 a = cos2 a - set\2 a
coe' a + sen2 a =1
0062 o; - gen2 o; = 00$ (20.)
coS a = (d" + ef1)/2
se" a = (d" - e'P)/2j
f'fP = coe a ± J. een a

As funções hiperb61icas, que são úteis em várias manipulações matemáticas de diversas


aplicações nsica6. tStiío resumida6 na Tabela 12. .

Tabela 12:Identidades Hiperb6lica6.

cosh (-a) :: coeh Cl


senh (-i1) = - senh a
6"nh (0;+13) = eenh 0;.005h J3+ 005h a."enh J3
cosh (a+j3) = coeh n.coeh P + senh a.senh p
2.senh n.eenh P '" coeh (C1+J3) - ccsh (a-J3)
2.cosh a.co6h J3= c06h (ci.+J3) + cOlSh (ce-B)
2.lSenh a.co6 p = !Senh (a+p) + eenh (a-J3)

senh (2a) = 2.senh a.cosh C1


cosh (2C1) = 2.C05h2 a - 1 = 2.genh2 a + 1 = c09h2 a + "enh2 a
cosh2 tt - 6enh2 a = 1
cosh' C1 + senh2 a = cosh (2a)
co"h a = (e a + ,,4)/2
s,,~h o. = (e ,,""')/2
U -

"ta = cceh a. ± eenh a

Bruno Beetckae Filho


74

As relações ent.re aS funqõcs trigoMométricas e hiperbólicas estão ree;umitl"" na Tabela 13,

Taveia 13: Relações entre as funções Tri!3onomé'~ricas e Hiperbóllcae.

een GCl) =J senh Cl" (e a - e(1)/2


CO<ii UCl) = ccsh Cl " \" a .• e<»/2

eenh GCl) = j SeMa = (e"" - e'J')/2


cosh Un) " cos a. " (e"' + ,,''')12
eZJa = cos Cl ±j. aen a.
e' u. = coeh Cl ± eenn Cl

As funções exponencial e logarítmo são úteis em várias manipulações matemáticas.


E"tae; de base e (base natural ou neperiana: ver Napier, apêndice K) e de base lQ (base
funções
comum ou de "Briggs") estão resumidlilS n•• Tapei •• 14,

lapela 14: Identidades Exponenciais e Logarítmic ••s de pases " e lQ.

I) z: 2,7182818284 59045 23536 02874 ..,


1'"
e" lim ( 1 + .,,")
,,--·F~' n
e".e'!=e~··:J
(e")'=8' >
e": "X

Itl (x.y) " ln x + In y 111(x I y) = In x - In y


In (x") '" p,ln x In (e ') = p.ln e = p
log,o x = log x
In x " Alog x, A '" 2,30258 50929 94045 ..,
log x =
(1/A).In x, liA 0,434294481903251.. =
10 """ x 10 '''''" 10 ""("') " llx

As funções exponc:ncial e logarf~mo de baBe a estão resumidas na Tabela 15,

Tabela 15: Identidades Exponencial~ e Logarít-mícae; de base a,


a ".a '1 =: a lC."'S a I a Y:;;:.a "-"J 11

(a ') , '" " ' , a ., ~ lia'

(ab)" ~ a' 17' ~=if~

log, (x.y) =
log. x + log. Y log. (x I y) = log. x - log. Y
Jog, (x ') ~ plog, x
log, x ~ log, xllog, a
ln (r,,,'o) ~ In (r.&(O,"")) = In r + j(O + 2k1<) ; k = inteiro

Bruflo éeetckee Filho.


:, f(u). ..df(uX ..
., du· jf(U)dU·

s= CCI1GtSI1U o au
u" nu"-'d~x u" .•'
--; n;t-1
ti+1
.r
In I U I
U
.-(fu2) d%x
-
In u
(X) d%x U 111
U - U

eU eU
eU d%x
alJ=eUJna
a" ln a drdx eU!". a"
--=-;a>O,a;t1
In 21 Ina
een U C05U d%dx - coe U

eOG U -Genu d%dx sen u


tan u eee
2
u d~x ln 6ee u = - In eos U

,'-~
arC6e11 (ia) u SrCGeM(ia) Ja2 u2
(1&7) d%dx + -

arCC06 (r.;) (r.;) - ..ja


(/<Ia u,) d%x
2 _
u arccoe 2 _UZ

arctan (r.;) d%dx U arctian (r.;) - (%) In (8


2
+ u2)
Cicaz + uzJ
eenh u ccsh u d%x cosh u

coeh u eenh U d%x eenh u

tanh u sech' u d%dx In cosh u

Regras Gerais de Derivação:


d dv
du dw
a) -(u±v±w± ... )=-±-±-± (derivada da soma)
.r- dx dx dx dx'
d dv du
b) -(uv)=u-+v- (derivada do produto)
dx dx dx

c)
_d (_u) __v (drdx) -2U (d~,~x)
(derivada do quocienu)
dx v v

Regras Gerais de Integração:


a) J(u±v±w± ... )dx=Judx ±Ivdx ±Iwdx ±... (integral da soma)

b) J• u dv = uvj~- J• v du (inugral por partes)

"N"" S""t<:>i<:o,.fllhc
76 Apênalce•.

l\ndrC'W". L.C,; Shívamoggi, B.K.: Int-.1('JralIrsnetorme for Engin(>Ç{'6sna App/iad Math(;maticiaml, Mac
Millan, New York, 1988.
t\men, G,: Mathematical Method~ for rhy~ici~t5, 3a ed. Academic rreee, Orlando, 1985.
Bajpai, A.C.; MU5toe, L.R.; WaU:er', D.: Mar.emática Avançada para Engenharia. Hernue, São Paulo, 1980.
Ba""anezi, R.C.; fureira .Jr., W.C.: Equaçõee Diferenciais com Apíicaçõee. Harbra, São Paulo. 1988.
Boas, M.L.: Mathematical Me~hods in the F'hyeical Sciences, 2" ed. .John Wiley & Sons, New York, 1983.
Bolton, W.: Comptex Numbere. Longrnan Scientific & Technlcal, Harlow, 1995.
Borr"lIi, R.L.; Coleman, C.S.: Differential Equations: A Modeling Ferepective, John Wiley & Son", New York,
1996.
Burton, TD.: intraauction to Dynamic SyGte-m,; Analyei". Me Graw-HiII, N"w YOI'k, 1994.
Butkov, E.: fÍ"ica Matemática. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1978.
Churchill, R. V.: Operationa! Mathematic6, 3" <:d. Me Graw-Hill, Tokyo, 1972.
Davies, B.: Integral Transform" and TheirApplicationõ>, Springl'r-Verlag, New York, 1985.
Distefano, J.J.; StuDl1llrULi, A.R.; Williams, I.J.: Sistemaóõ de Retroação e Conr.ro/e. McGraw-Híll. São
Paulo, 1972.
Edminister, J.A.: Ctrcuitoe EIMrieo6. MeGraw-~jjll, São Paulo, 1980.
Fishbane, r'.M.; Gasiocowicz, 5,; Thornton, S.T.: F'hyeicóõ for Sci"ntióõtóõ and Engin""r5, 2a "d. Prentic"
Hall, New Jer6t:y, 1996.
r ranktm, P.; An Introductiorl to rourier Method", and Lap/ace Tran;;formation. Dov"r, NI'W York. 1958.
Gabei, R.i\.; Rol1ert;z;, R..,A.: Signa/e and Linear Systemõ>, 3' ed. John Wiley & 5005, Ine., New 'york,1987
Garcia, G.: Modelagem" .<3íml1lsção,EDUSP, São Paulo, 1997.
Hayt, Jr., W.H: Eletroma!3neti"mo, 3" <:d. L.T,C" São Paulo, 1983.
Hayt Jr., W.H.; Kemmerly, J.E.: Análise de Circuitos em Engenharia. MeGraw-Hill, São Paulo, 1973.
Holbrook, J.G. Laplao« Traneiorme For Elet-ronic Enqineer5. Perqamon Pr"65, Lonaotl, 1959.
.James, G.: Modem Engínc:erinq Mathematics. 2a "d. Addi60n-Wesley, Harlow, 1996.
Kaplan, W.: Cétciúo Avançado, Vol. 2. Edgard Blucher. São Paulo, 1982.
2a ed. Guanal7ara Doi5. Rio de: Janeiro, 1978,
r,rau:>. J.E.; Carver, K.R.: E/etromElgnctitimo.
Kreystig, E.: Advanced Engineerirrg Math"matice, 7a <:d. John Wiley & Sons, New York, 199,'3.
Kwyszig, E.: Matemática Superior, VaiA, 2a ed. l..T.C., Rio de Janeiro, 1985.
LePa!)", W.R.: Complex Variables and th" Laplace: Trsneiorm for Enflin",re7, Dov~r. Ncw York, 1980.
Milcs, J.\V.: Tran6formadas Integralos en Mate-mática Aplicada. Paraninfo, Madrid, 1978.
Mor" e, P.M.; Feehbach, H.: Methods of tneoreticst F'hysles, VoL L McGr.sow-Hill, New York, 1953.
Muth, E.J.: Trenetorm Method" with Applications to Engitreering and Operauone RtJsoarch. Prentice-
Hall, Englewood Cliff", 1977.
Nixon, f.E.: Hanabook of Lepiac« 'trenetormeuon: Fundamentale, Applicatiom;, Tables and Examptee.
Prentice-liall, Engl"'Nood Cliffs, 1965.
Og,,"', K.: Modl'rn Controt Engineering, 2a "a. f'ren1;ic,,-Hall, Engll'Wood Cliff5, 1990.
Orsini, L.Q.: Circuitos Elétricos. Eagara Blücher, São Paulo, 1986.
Papoulis, A.: Signal Al1alysis, McGraw·Hill, Singapore, 1985.
f'ipeG, LA: Applied MathematicG for EngineuG and PhyGiciGtG, 2a ed. McGraw-Hill, New tort, 19b8.
Fhillips, C.l..; Harbor, R.D.: Siõ>umas ae Contra/e e R"",limen."çiio. Makron, São Paulo, 1990.
Sneadon, I.N.: The U"e of Integral Transformõ>. MeGraw··Hill, New York, 1972.
Sokolnikaft, I.S.; R<:dheffer, R.M.: Mathematics of PhYGic6 aná Modem Ellgineelin!J. 2,l1 ed, McGraw-Hill,
íokyo, 1966.
Spiegel, M.R.: Transformadas de LaplaGe. Me Graw-Hill, São Paulo, 1965.
Spiegel, M.R.: Variávei" Complexas, McGraw-Hill, São Paulo, 1972,
Trant-er, C.J,: I"t;egr-../ Traneiorme in /vl•• thematical Phy5iG<3.Met-huen, London, 1966.
Wolf, K.B.: Inugl-al Irsneiorme tn Science sna Engineering. F'lenum PreSti, New York, 19'1f:',

---------_ .. _---------------------------
(S,!"tII"I" SD~tOka~ Filho.
n

Propriedades da Transformada de Laplace

f(t) F(s) Propriedade

f(t)
j f(t).e-"dt = F(s)
definição POl
o ..
s.f(t) ± b.g(t) a.F(s) ± b.G(s) linearidade P02

e ~.t .f(t) F (5 ± a) tran51ação no plano complexo P03

f (t - a) e···.F(s) rranelação no plano real P04

t. f(t) d derivada da transformada P05


--F(s)=-F'(s)
as
t' .f(t) (-lf)f("J(s) derivada n-éslma de f(s) P06

f(t) ., in·t:egralde F(5) P07


f F(u) du
t
.
f(t)
7'""
f'(t)
tUF(U)
s.F(s) - f (O)
+ integral segunda de F(s)

derivads de f(t)
POB

P09

f"(t) s'F(s) - s f(O) - f(O) derivada segunda de f(t) PIO

f"(t) s"F(s) - s"'f(O) -....-f"·',(O) derivada n-ésima de f(t) Pll

f f(t) dt F(s)
--+
I«» dtl.=o integral de f (t) P12

6 s
J.lJ f(t) -l- f(5)
-+
J f(t) dtl~ +J tI f(t) at}âtlt-o integral segunda de f (t) P13

s2 52 S

mudança de escala f'14


f(at) ou {~) ou a.F(••s)
~F(~)
fp(t) = f(t + T)
_1_.
r
ff(t).e-"" dt
função periódica P15
1- e-" o
f(O.) = 11mf(t)
t""O. .llms.F(s)
....., TVI Pl6

f(oo)= límf(t) lims.F(s)


•...•
0
TVF P17
t-~co

f(t) • g(t) F(s) . G(s) convetução no tempo P18

f(t) . ~(t) F(s) • G(s) convolução no domfnio P19


transformado

l3runo 5eetol:"" FiI""


-
raveia de PareEôde T ranEôformada6 de Laplace
f(t) r(s) f(t) F(s)
T01 S(lo) 1 T20 5en(mt· <I) (O,e-6-5

'e/~+Ü)2
102 H(t).~ 1 1 T21 t.H(t) 1
- s?~
5
T03 e +~~ 1 T22 ·t.e'" 1
----_ ...
s±a (6 + 1i)4
T04 sen mt ...
ro
_--- T23 t.een ert 2m!>
E/ +(02 (S2 +c.J)2

T05 GOS (Ot s T24 t.C05 ort ~2 ....(O~


~T+-;2 (:;;"""~ro2f
T06 senh kt ___ k o T25 r.eenh kt 2kf;
S2 _ kZ (s~-. k2)2
T07 coeh kt
- 5 T26 52 + k?
t.C05h kt
~ _kZ (~2 _k2)"
1 - e "n· a
T08 .... _-- T27 t".H(t) nl
5(5+ a) ?
T09 e 'aI: - e ·r. _._---_
b-a - T28 t'.e· ••.H(t) nl
..
-----
(s+ ••)(s+o) (s+ ••)""
110 a.e'l!It - b.e " (a·-b).s T29 (Ot - sen rot 8
3

(6+ a)(6+b) 2
6 .(6 2
+ 2
(0 )

?
T11 1- COS (lJC ú)" no een ú)t - oot.C05 ort 2ú) 3

----_.
.;Z~"-:;-; 2 ) ~:;--~;2)2
T12 C05 ort ± een rot 6 ±(ó n1 een oot + rot-.cos wt 2Cil6
2

'~2 +<02 (,; ,,+";;;''')'Z


T13 1· coeh kt -k' 132 oot 53
_._--_._- C06 rot·· - .een wt;
S(52 - k2) 2 (~2H) 2)2
1---.
T14 e··t.sen co 133 t. een wt - ú)tZ .coe rot
- 3
ü.lt 8<0 5
(5+a)2 +(02 (52 +wz)"i·

T15 e "'.cos rot 5+ a T34 3t.5em rot + wt2.COS wt Bt055

(5+ a)2 +w2 (S2 +ro-7


T16 ,,·".5enh kt k 135 t-'.sen ror; 6ú>5" - 2w3
(5 i- a)2 - k? (~2+(j)2)~
-aI:.
T17 e··'.co5h Ice s+ a T36 e --1
-'--'-~-r
(5+a) ·-k-
---
t I{~:~
,. -"t ...
T18 Õ(t - a) e 137 e -"
t
t;tt:

--- (S+;)
111-·-
s+
T19 H(t -.3) '-"'"
_e .._- T38 5cmrot
--- arctan ~)
(W~ .
5 t

Brt.lllO 5eetoJ..ao r:ilho,


\
} ) )) ) ) ) ) ) .l )) ) ) ) '\ ) ) ) ) ) ) )

Transformada de Laplace
A Leitura Prévia é necessária para que o(a) aluno(a) tenha melhor rendimento na aula.
A Leitura Adicional é recomendável para o(a) aluno(a) amplie seus conhecimentos sobre os tópicos.
Os Exercicios Propostos são necessários para que o(a) aluno(a) retenha e aprimore os conhecimentos desenvolvidos na aula.

Data/ Tema Objetivos Leitura Leitura Exercícios


Semana Prévia Adicional propostos
I) Transformadas Integrais. Kernels Úteis.
T ransfonnadas Cap.l: 1.1, Cap.1: 1.6, 1.8, Cap.I: 2,3,4 e
24/ago Integrais. 2) Teorema da Linearidade. 1.2, 1.3, 1.4, 1.9, !.lO, i.u e 5.
3) Transformada de Laplace (TL). 1.5 e 1.7. 1.12.
I Transformada 4) Condições de Existência.
de Laplace. Cap.2: 2.1, Cap.2: 2.5 e
5) Diagrama de Pólos e Zeros no Domínio ~. 2.2,2.3 e 2.4. 2.6.
I) TL de Funções Elementares: Degrau Unitário ou Função de Heaviside, Exponencial, Cap.2: 2.7. Cap.2: 2.8. Cap.2: 1,2,3,
31/ago
TL de Funções Se no, Cosseno, Impulso Unitário ou Função Delta de Dirac. 4,5,6 e 7.
Elementares. 2) Propriedades da Função Delta de Dirac.
2
3) Exercícios de TL de Funções Elementares.
07/set
Feriado I) Feriado: Independência do Brasil. Feriado Feriado Feriado
3

14/sel I) Teoremas Básicos: Translação no Plano Complexo, Translação no Plano Real,


Teoremas Cap.3: 3.1, Cap.3: 3.2,3.5. Cap.3: 1,3,5,
Derivada da Transformada e Derivada da Transformada Generalizada, Integral da
3.3,3.4,3.6, 8,10,13,16,18
Básicos. Transformada, Derivada de f(I), Derivadas Segunda e Sucessivas de f\t), Integral de
4 3.7 e 3.8. e 19.
f(t).
Análise de
21 e 28/set AF: Cap.5 a 7. AF: Cap.5 a 7. AF: Cap.5 a 7.
Fourier e
I) Prova P2, individual e sem consulta. TL: Cap.I e 2. TL: Cap.1 e 2.
Transformada TL: Cap.l e 2. '
5e6
de Laplace i
05/out A Anti- I) A Anti-Transforrnada de Laplace (ATL): Inspeção em Pares de Transformadas. Cap.4: 4.1 e Cap.4: 1.
Transformada 2) Teorema dos Resíduos: Fórmula Integral de Bromwich. 4.2.
7 de Laplace, 3) Cálculo de pares de TL e seus respectivos diagramas de Pólos eZe.,ros.

Transformada de Laplace Aplicada às Engenharias e às Ciências Exatas. 79


Data I Tema Objetivos Leitura Leitura Exercícios
Semana Prévia Adicional propostos
12/out
Feriado I) Feriado: Nossa Senhora Aparecida. Feriado Feriado Feriado
8
19/out A Anti- I) A TL: Convolução. Cap.4: 4.3. Cap.4: 2.
Transformada'
2) Cálculo de pares de TL e seus respectivos diagramas de Pólos e Zeros.
9 de Laplace.
I) Relação entre tensão e corrente nos elementos simples nos domínios original e Cap.S: 5.1. Cap.S: 1,2,3,
transformado. 4,5,6,7 e 8..
26/out Aplicações aos
2) Circuito RC Série com Tensão Constante: cálculos da carga q(t) e da corrente i(t) pelo
Circuitos
10 Elétricos. teorema dos Resíduos.
3) Circuito LR Série com Tensão Constante: cálculos de q(t) e i(t) pelo teorema dos
Resíduos e pela integral de Convolução.
02/nov
Feriado I) Feriado: Finados. Feriado Feriado Feriado
11
1) Circuito LC Série com Tensão Constante: cálculos de q(t) e i(t) pelo teorema dos Cap.S: 5.1. Cap.5: 1,2,3,
09/nov Aplicações aos
Resíduos e pela integral de Convolução. 4,5,6,7 e 8..
Circuitos
12 Elétricos. 2) Circuito LR Série com Tensão Exponencial: cálculo i(t) pelo teorema dos Resíduos e
pela integral de Convolução,
16 e 23/llOV
Transformada Cap.3 a 6. Cap.3 a 6. Cap.3 a 6.
I) Prova 82, individual e sem consulta.
de Laplace.
13 e 14
30/nov
Matéria Matéria Matéria
I) Provas Sub~ P c S, individual e sem consulta. respectiva. respectiva. respectiva.
1S
07 e 14/dez
Toda a Toda a Toda a
VC, AF e TL. I) Prova 83, individual e sem consulta. matéria. matéria. matéria.
16 e 17

©bsf

Transformada de Laplace Aplicada às Engenharias e às Ciências Exatas. 80

) )) )) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )
TRANSFORMADA DE LAPLACE
aplicada às Engenharias e às Ciências Exatas com uma
introdução à modelagem, simulação e explorações
às Calculadoras Gráficas HP 48 série G

1- TRANSFORMADAS INTEGRAIS
2- TRANSFORMADA DE LAPLACE
3- TEOREMAS BÁSICOS
4- AANTI-TRANSFORMADA DE LAPLACE
5- APLICAÇÕES DIVERSAS
6- TÓPICOS ADICIONAIS
7-APÊNDICES
BRUNO SESTOKAS FILHO é Bacharel e Licenciado em Física pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie. Obteve seu grau de Mestre no Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e cursou todos os créditos do Doutorado
da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP). Ensina Cálculo na
Faculdade de Engenharia São Paulo desde 1986, Física, Termodinâmica, Cálculo e
Física-Matemática na Universidade Presbiteriana Mackenzie desde 1987 e
Matemática Aplicada dos cursos de Pré-MBA nos Programas Executivos e
Corporativos do Insper Ibmec São Paulo desde 2002. Desenvolve e coordena
projetos nas áreas de Novas Metodologias e Tecnologias Aplicadas e Dedicadas ao
Ensino de Engenharia, de Física e de Cálculo que incluem o uso de calculadoras
gráficas e de programas matemáticos como o Mathcad e o Mathematica. Interessa-
se também pelas áreas de Fractais, Temia do Caos, Sistemas Dinâmicos Discretos,
Modelos Econométricos e Equações da Física-Matemática. É autor de mais de 40
artigos apresentados em publicações e congressos internacionais e nacionais. (ver:
http://lattes.cnpg.brD. É membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (SBPe) desde 2000, Sociedade Brasileira de Física (SBF) desde 1982 e da
Associação Brasileira de Ensino de Engenharia (ABENGE) desde 1999.
Coordenou o Centro de Pesquisas Exatas e Experimentais na Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Em 2002, coordenou o núcleo operacional da elaboração
e validação das questões para o exame de Certificação Qualificada da ANBID em
parceria com o Ibmec. Foi Coordenador Adjunto do MBA Finanças e dos
Certificates (CBA, CFM e CMM) no Insper Ibmec São Paulo. Participou do
workshop Princípio do Aprendizado Centrado no Aluno, versão brasileira do
CPCL - Coiloquium on Parttctpant Centered Learning, realizado pela Harvard
Business School. Em 2009, foi Coordenador Operacional do BVLA - Building
Ventures in Latin America, curso idealizado inicialmente pela Harvard Business
SchooJ. Foi Coordenador de Educação Executiva dos Cursos de Curta Duração
(Open Enrollmenú do Insper Ibmec São Paulo em cujo período a escola participou
do referido ranking do Financial Times. Desde 2002 é consultor do Conselho
Estadual de Educação do Estado de São Paulo (CEE-SP) para pedidos de
renovação de reconhecimento de cursos de Graduação.
iwiuer: (a"'BSeslokas
Linkedín e Lattes: Bruno Sestokas-Füho
aprendendocomcalcuJadoras(G;yahoo.com
www.gcocitic,.comíaprcndcndocol11calcu.1adoras
2' ed. - 2002
São Paulo - Brasil

Você também pode gostar