Você está na página 1de 42

MARCHANTIOPHYTA

Profª Andreia Pacheco


Nesta aula vamos ver:
MARCHANTIOPHYTA

Nomenclatura
Morfologia
Ciclo de vida
Propagação vegetativa
Ecologia
Sistemática e classificação
Importância econômica
Nomenclatura
Gêner o March a n tia
O nome hepática data do século 9, de
acordo com a "DOUTRINA DAS
ASSINATURAS" na Idade Média, a
aparência externa sinalizava o uso da
planta, assim como o formato
assemelhava-se ao fígado foram
chamadas de hepáticas.
.
Morfologia

Nas hepáticas os gametófitos podem ser


folhosos ou talosos, constituindo um
grupo de aproximadamente 9.000
espécies.
.
Hepáticas talosas

São plantas organizadas em talos


diferenciados em uma porção superior ou
dorsal (fina e rica em clorofila) e outra
inferior ou ventral (incolor e mais
espessa).
.
Hepáticas talosas

.
Hepáticas talosas
Os gametófitos podem se apresentar
imersos no talo, como em Riccia e em
Ricciocarpus:
.
Hepáticas talosas
No caso de Marchantia sp., os
gametângios são produzidos em
estruturas elevadas, denominadas
.
gametóforos ou gametangióforos.
Hepáticas talosas
O talo apresenta estrutura de 30
células na região central e 10 células
na região mais delgada.
.

Na região posterior possui rizóides e


na região inferior um grande poro
que conduz para uma câmara de ar.
Hepáticas talosas

.
Hepáticas talosas

Seção transversal de um conceptáculo. As gemas


são as estruturas mais escuras.
Hepáticas folhosas
São as mais numerosas e
. especialmente abundantes nas
regiões dos trópicos.
As folhas são constituidas por
uma única camada de células
indiferenciadas (imagem ao
lado).
Hepáticas folhosas
As hepáticas folhosas diferem das
. talosas, pois seus representantes
apresentam arranjo corporal
diferenciado (em filídios, caulídio
e rizoide) se comparada aos
observados nos musgos.
Hepáticas folhosas

.
Ciclo de vida
Ciclo de vida
Ciclo de vida
Ciclo de vida
No gênero aquático Riccia, quando as
Propagação partes mais velhas dos talos bifurcados
morre, as pontas mais jovens separam-
vegetativa se e produzem novos indivíduos
Propagação
vegetativa
ECOLOGIA
AUMENTO DA ABSORÇÃO DE GÁS CARBÔNICO
Os poros superficiais de Marchantia aumentam a absorção
de gás carbônico e reduzem a perda de água. Estes poros
são vistos como análogos aos estômatos.

PROTEÇÃO CONTRA A PERDA DE ÁGUA


Agumas espécies apresentam camadas de células
superficias que lembram cutículas.

COMUNICAÇÃO CELULAR
As células são interligadas por plasmodesmos semelhantes
aos das plantas vasculares.
ECOLOGIA
PEQUENAS MAS EXPRESSIVAS
Embora sejam pequenas podem formar massas
relativamente grandes em habitats favoráveis.
Sistemática e Classificação
Sistemática e Classificação
HAPLOMITRIALES
A única família é Haplomitriaceae, com dois
gêneros apenas.
TREUBIALES
A única família é Treubiaceae, com dois gêneros
apenas.
BLASIALES
Blasiales é constituída por apenas uma
única família extante (com representantes vivos
conhecidos) com duas espécies.
SPHAEROCARPALES
A ordem Sphaerocarpales contém cerca de
20 espécies  subdivididas em 3 famílias: 
Sphaerocarpaceae, Riellaceae e Monocarpaceae,
(além da família extinta Naiaditaceae).
METZGERIALES
Esta ordem possui 11 famílias descritas, são
elas:

Allisoniaceae
Aneuraceae
Fossombroniaceae
Hymenophytaceae
Makinoaceae
Metzgeriaceae (sin. tax. Vandiemeniaceae)
Mizutaniaceae
Pallaviciniaceae
Pelliaceae
Phyllothalliaceae
Sandeothallaceae
MARCHANTIALES
A ordem Marchantiales integra 4 subordens com
cerca de 180 espécies repartidas pelas seguintes
12 famílias:

Subordem Marchantiineae
Família Aytoniaceae
Família Cleveaceae
Família Conocephalaceae
Conocephalum conicum
Família Dumortieraceae
Família Exormothecaceae
Família Marchantiaceae
Família Monosoleniaceae
Família Wiesnerellaceae
MARCHANTIALES

Subordem Corsiniineae
Família Corsiniacea
Família Cyathodiaceae
Subordem Monocarpineae
Família Monocarpaceae
Subordem Targioniineae
Família Targioniaceae
JUNGERMANNIALES

Esta é a ordem, a mais numerosa em números de


espécies de entre todas as Marchantiophyta, agrupa
a maioria das espécies conhecidas pelo nome
comum de hepáticas folhosas.

Subordem Perssoniellineae 
Schistochilaceae 
Subordem Myliineae 
Myliaceae 
JUNGERMANNIALES
Subordem Lophocoleineae
Blepharostomataceae
Trichocoleaceae 
Lophocoleaceae 
Plagiochilaceae 
Grolleaceae
Mastigophoraceae 
Herbertaceae 
Lepicoleaceae 
JUNGERMANNIALES
Subordem Cephaloziineae 
Adelanthaceae 
Cephaloziaceae 
Anastrophyllaceae 
Cephaloziellaceae 
Scapaniaceae 
Chaetophyllopsaceae
JUNGERMANNIALES
Subordem Jungermanniineae 
Chonecoleaceae 
Brevianthaceae 
Stephaniellaceae 
Acrobolbaceae 
Blepharidophyllaceae 
Trichotemnomataceae 
Balantiopsidaceae 
Notoscyphaceae 
Calypogeiaceae 
JUNGERMANNIALES
Subordem Jungermanniineae 

Geocalycaceae 
Southbyaceae 
Antheliaceae
Jungermanniaceae 
Saccogynaceae 
Harpanthaceae 
Gyrothyraceae 
Endogemmataceae
Solenostomataceae
Gymnomitriaceae
Importância
econômica

Riccia fluitans
utilizada em aquários.
Referências:

DE PAULA, Édison José et al. Introdução à biologia das criptógamas. São Paulo: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, 2007.
HAVEN, P. H. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. pg. 362.
MEDEIROS, JEANNE BARROS LEAL DE PONTES ET AL. MORFOLOGIA E TAXONOMIA DE CRIPTÓGAMAS. 2. ED. – FORTALEZA : EDUECE, 2015.
VALENTE, Emilia de Brito; PÔRTO, Kátia Cavalcanti. Hepáticas (Marchantiophyta) de um fragmento de mata atlântica na Serra da Jibóia,
municipio de Santa Teresinha, BA, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 20, n. 2, p. 433-441, 2006.

Você também pode gostar