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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA

INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E TERRITÓRIO

CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA

Prof. Dr. DAVI DA SILVA MONTEIRO

Disciplina: Energia nuclear

Tema: Reatores Nucleares de Primeira Geração

Integrantes:

Alex Turpo, Arlene Luft, Inara Rodrigues, Jean Paul Bonilla, Roland Estimable,

Roudelin Sevère, Vianca Benavides.

Foz do Iguaçú, 21 de Junho de 2018


1. Introduçao

A energia nuclear é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo, liberando


uma grande quantidade de energia. A reação de fissão ocorre dentro de
equipamentos chamados reatores nucleares, que vêm sendo desenvolvidos ao
longo da história através de modificações e aperfeiçoamento dos conceitos e
materiais anteriores. Um reator nuclear pode ser classificado de acordo com a
Geração que ele faz parte.

Desde o início da década de 1950, quando foram construídas as primeiras


instalações nucleares com propósitos pacíficos de geração de eletricidade, até os
dias de hoje, os reatores vêm apresentando contínuos aprimoramentos técnicos.

O reator de água pressurizada nuclear é o tipo de reator nuclear mais utilizado


em todo o mundo em centrais elétricas nucleares que produzem eletricidade.
Atualmente, existem mais de 230 reatores nucleares no mundo fabricados com o
sistema de água pressurizada. É também conhecida pela sigla PWR (Pressurized
Water Reactor). A sua característica principal é a utilização de água sob alta pressão
no circuito primário para evitar que ele entre em ebulição.

Dentro construção naval nuclear reator de água à pressão (PWR) é


amplamente utilizado. Na verdade, este modelo foi originalmente projetado para uso
em um submarino nuclear. Reatores pressurizado uso água urânio enriquecido como
combustível nuclear.

Atualmente o mundo conta com uma frota de mais de 430 usinas nucleares
em operação em mais de 30 países. Todas elas utilizam reatores que pertencem à
chamada Geração II e incorporam toda a evolução tecnológica e a experiência
acumulada pelo setor desde a época de construção dos primeiros reatores da
Geração I.

2. Breve histórico da utilização de reatores nucleares para produção de


energia elétrica

Os primeiro usos de reatores nucleares para a geração de energia elétrica se


deu em meados da década de 50. O mundo passava por muitos conflitos
geopolíticos, originados na Primeira Guerra Mundial e perpetuados durante a Guerra
Fria, assim que em um primeiro momento eram atribuídos uso híbrido aos reatores
da época (Geração de energia e também produção de plutônio para armas
nucleares).

O primeiro teste de geração de energia aconteceu em 1951, no laboratóriode


Argone - EUA, onde um reator nuclear foi utilizado para acender 4 lampadas
incandescentes. Este laboratório era ligado ao Projeto Manhatan, ligado as bombas
nucleares lançadas no Hiroshima e Nagasaki.

O primeiro reator a produzir energia elétrica com fins declaradamente


pacíficos foi o Atom Mirny, em Obninky, na então União Soviética, com capacidade
de 6 MW, em 1954. Com relação a produção em escala industrial Calder Hall A,
Inglaterra, foi pioneira, com um reator Magnox de 40 MW em1956.

Tais reatores possuíam algumas características principais; o uso de grafite


como moderador, CO2 como refrigerante e, em sua concepção, o urânio natural
como combustível. O nome Magnox vem da liga de magnésio da câmara de ar de O
onde o combustível era introduzido. Esta liga não resiste ao calor e reage com água,
o que contribui para o desuso deste tipo de reator.

Em relação ao PWR, este reator usa mais uranio e produz mais lixo atomico
para a mesma quantidade de eletricidade produzida.

3. Funcionamento do Reator Nuclear de Água pressurizada

A fissão dos átomos de urânio dentro das varetas do elemento combustível


aquece a água que passa pelo reator a uma temperatura de 320 graus Celsius.
Para que não entre em ebulição – o que ocorreria normalmente aos 100 graus
Celsius -, esta água é mantida sob uma pressão 157 vezes maior que a pressão
atmosférica.

O gerador de vapor realiza uma troca de calor entre as águas deste primeiro
circuito e a do circuito secundário, que são independentes entre si. Com essa troca
de calor, a água do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta a
turbina - a uma velocidade de 1.800 rpm - que, por sua vez, aciona o gerador
elétrico.

Esse vapor, depois de mover a turbina, passa por um condensador, onde é


refrigerado pela água do mar, trazida por um terceiro circuito independente. A
existência desses três circuitos impede o contato da água que passa pelo reator
com a dos demais.

Uma usina nuclear oferece elevado grau de proteção, pois funciona com
sistemas de segurança redundantes e independentes (quando somente um é
necessário).
A operação de reatores nucleares pressurizado reator de água
(PW R) pode ser dividido em 4 fases principais:

1) O núcleo do reator localizado no interior do vaso do reator gera calor.


2) A água a alta pressão no circuito primário levando esta energia
termica para um gerador de vapor.
3) Dentro do gerador de vapor, o calor a partir da água do circuito
primário torna-se vapor no circuito secundário.
4) Vapor gerado aciona uma turbina que produz eletricidade.

Durante estes quatro pontos, a energia nuclear reator de água


pressurizada nuclear tornou -se combustível nuclear em energia eléctrica. A
partir daqui, o ciclo inicia-se novamente: o vapor residual é convertido
novamente em água no estado líquido por meio de um condensador. Este
condensador colocado em contato térmico com o circuito do circuito
terciário secundário por circulação de água fria no exterior (água do mar,
rios, lagos, etc.). Uma vez con vertido em água líquida volta para
o gerador de vapor conduzido por uma série de bombas.

O núcleo do reator contém barras de combustível nuclear a ser


arrefecido. O arrefecimento do núcleo do reator é realizado por água
circulante através de um conjunto de bomba de água. Bombas
responsável para o arrefecimento do núcleo do reator nulear consumidor de
eletricidade a partir da fonte de alimentação de água. Se bloqueado a
partir da rede, um mecanismo alternativo para alimentar por motores
diesel térmicos, geradores a diesel são ativos.
Troca de calor entre o primário e o circuito secundário deve ser feita
sem as misturas de água. Esta mistura deve ser evitada, porque a água do
circuito primário é radioativo.

As reações de fissão nuclear que ocorrem dentro do núcleo do


reator gera neutrões rápidos. Como todos os reatores térmicos, o reator
de água pressurizada nuclear (PWR) requer neutrões rápidos perder
velocidade para manter a reação em cadeia.

Os nêutrons gerente perder velocidade é o moderador de


nêutrons. reatores nucleares de PWR na água utilizada como refrigerante,
também atua como um material de nêutrons moderador. Uma vez que a
massa de núcleos de hidrogénio encontrada em uma molécula de água é
semelhante (na verdade, é um pouco mais elevada) para a massa de um
neutrão, neutrões são abrandar à medida que colidem com as moléculas
de água.

Uma maior densidade de água maior poder de retenção. Ao


aumentar a densidade da água existem mais moléculas de água que pode
colidir com neutrões rápidos. Esta característica é muito importante em
termos de segurança: se um aumento da temperatura moderador (água), a
sua densidade diminui, reduzindo o efeito de moderação. Se o apoio for
perdido ele permanecerá rápido e será mai s difícil para gerar mais
reações de fissão. Este efeito faz com que os reatores PWR são muito
estáveis.

CENTRALES DE AGUA A PRESIÓN (PWR) – PRESSUARIZED WATER


REACTOR.

Este tipo de centrales se denominan así porque el agua natural o ligera, que
actúa como refrigerante y moderador del reactor nuclear, está a una presión superior
a la saturación con el fin de impedir su ebullición. La presión media del refrigerante
es de 157 at y su temperatura de 327ºC a la potencia normal. En este tipo de
centrales hay tres circuitos bien diferenciados: Circuito primario.- El circuito primario
es el del agua que se hace circular por el reactor y por el haz tubular de los
generadores de vapor, cuyos elementos principales son: 9 Vasija del reactor. 9
Generador de vapor 9 Bomba del refrigerante del reactor 9 Presionador Circuito
secundario.- Es el del agua que se calienta y se vaporiza en el generador de vapor y
pasa en forma de vapor por la turbina y se condensa en el condensador. Este
circuito comprende los elementos: Generador de vapor , Turbina-generador eléctrico
e Condensador.

4. Vantagens do PWR
Muito menos barras de controle são necessárias em um PWR. De fato, para
uma planta típica de 1000 MW, apenas cerca de 5 dúzias de hastes de controle são
suficientes.
Como os dois circuitos são independentes um do outro, torna muito fácil para
a equipe de manutenção inspecionar os componentes do circuito secundário sem
precisar desligar a usina completamente.
Um PWR tem uma alta densidade de potência e isso, combinado com o fato
de que o urânio enriquecido é usado como combustível em vez do urânio normal,
leva à construção de um tamanho de núcleo muito compacto para uma determinada
potência.
Uma característica que torna um reator PWR muito adequado para aplicações
práticas é seu coeficiente de demanda positivo que serve para aumentar a produção
como uma proporção direta à demanda de energia.
A água usada no circuito primário é diferente da usada no circuito secundário
e não há mistura entre os dois, exceto para a transferência de calor que ocorre na
caldeira ou trocador de calor. Isso significa que a água usada no lado da turbina está
livre de vapor radioativo, portanto, a tubulação desse lado não precisa ser revestida
com materiais especiais de proteção.

5. Desvantagens do PWR

O circuito primário consiste em água de alta temperatura e alta pressão que


acelera a corrosão. Isso significa que a embarcação deve ser construída com
materiais muito fortes, como aço inoxidável, o que aumenta os custos de construção
da PWR.

A carga de combustível PWR exige que a usina seja desligada e isso


certamente requer um longo período de tempo da ordem de pelo menos dois meses.
A pressão no circuito secundário é relativamente baixa em comparação com o
circuito primário, portanto, a eficiência termodinâmica dos reatores PWR é bastante
baixa da ordem de 20.

6. Usinas nucleares de 1ª Geraçao, na América Latina e no mundo.

Na América Latina, os países com plantas nucleares são: Argentina, com as


centrais Atucha I, Atucha II e o Embalse, Brasil possui as plantas de Angra I e II,
localizadas na região costeira de Angra dos Reis, a 180 km de Río de Janeiro.
Mexico possui as centrais de Laguna Verde I e II.

Existem hoje cerca de 440 usinas nucleares em operação no mundo. Em


torno de 65%, contam com reatores à água pressurizada (PWR), o mesmo modelo
de Angra 1 e 2. Aproximadamente, 25% são reatores à água fervente (BWR), como
os da central de Fukushima, no Japão. Outros 10% equivalem a tecnologias que
estão se tornando obsoletas e sumirão da matriz nuclear mundial na medida em que
estas usinas chegarem ao fim de suas vidas úteis. Isso demonstra a preferência da
indústria nuclear pelo reator PWR, o que não quer dizer, necessariamente, que se
trata de uma tecnologia mais segura que a BWR. Prova disso é que já houve o
acidente com uma usina PWR, em Three Mile Island, nos EUA, em 1979.
5.1. Usinas Nucleares no Brasil.
Angra I
A primeira usina nuclear brasileira entrou em operação comercial em 1985 e
opera com um reator de água pressurizada (PWR), o mais utilizado no mundo. Com
640 megawatts de potência, Angra 1 gera energia suficiente para suprir uma cidade
de 1 milhão de habitantes, como Porto Alegre ou São Luís.
Nos primeiros anos de sua operação, Angra 1 enfrentou problemas com
alguns equipamentos que prejudicaram o funcionamento da usina. Essas questões
foram sanadas em meados da década de 1990, fazendo com que a unidade
passasse a operar com padrões de desempenho compatíveis com a prática
internacional. Em 2010, a usina bateu seu recorde de produção, fato que se repetiu
novamente em 2011.

Esta primeira usina nuclear foi adquirida da empresa americana Westinghouse


sob a forma de “turn key”, como um pacote fechado, que não previa transferência de
tecnologia por parte dos fornecedores. No entanto, a experiência acumulada pela
Eletrobras Eletronuclear em todos esses anos de operação comercial, com
indicadores de eficiência que superam o de muitas usinas similares, permite que a
empresa tenha, hoje, a capacidade de realizar um programa contínuo de melhoria
tecnológica e incorporar os mais recentes avanços da indústria nuclear.
Um exemplo disso foi a troca dos geradores de vapor – dois dos principais
equipamentos da usina – realizada em 2009. Com a substituição, a vida útil de
Angra 1 poderá ser estendida, permitindo que a usina esteja apta a gerar energia
para o Brasil por décadas.

Angra II

A segunda usina nuclear brasileira começou a operar comercialmente em


2001. Com potência de 1.350 megawatts, Angra 2 é capaz de atender ao consumo
de uma cidade de 2 milhões de habitantes, como Belo Horizonte.

A usina conta com um reator de água pressurizada (PWR) de tecnologia alemã


da Siemwns/KWU (hoje Areva NP), fruto de acordo nuclear entre Brasil e Alemanha,
assinado em 1975. Angra 2 começou a ser construída em 1981, mas teve o ritmo
das obras desacelerado a partir de 1983, devido à crise econômica que assolava o
país naquele momento, parando de vez em 1986. A unidade foi retomada no final de
1994 e concluída em 2000.

A performance da usina tem sido exemplar desde o início. No final de 2000 e


no início de 2001, sua entrada em operação permitiu economizar água dos
reservatórios das hidrelétricas brasileiras, amenizando as consequências do
racionamento de energia, especialmente na região Sudeste, maior centro de
consumo do país.

Em 2009, a unidade foi a 33ª terceira em produção de energia entre as 436


usinas em operação no mundo, segundo a publicação americana Nucleonics Week,
especializada em energia nuclear. No mesmo ano, ocupou a 21ª posição em
comparação com as 50 melhores usinas americanas numa análise dos indicadores
de desempenho da Associação Mundial de Operadores Nucleares (Wano).

Ao longo dos seus 60 anos de vida, os reatores de água leve, PWR, se


impuseram como tecnologia dominante, e assim devem permanecer ainda por
algumas décadas, até que haja um efetivo desenvolvimento industrial de reatores
inovadores de Geração IV, dos quais se espera que os primeiros protótipos entrem
em operação ao final da década de 2020.
O reactor de água pressurizada nuclear é o tipo de reator nuclear mais
utilizado em todo o mundo em centrais elétricas nucleares que produzem
electricidade. Actualmente, existem mais de 230 reactores nucleares no mundo
fabricados com o sistema de água pressurizada. É também conhecida pela sigla
PWR (Pressurized Water Reactor). A sua característica principal é a utilização de
água sob alta pressão no circuito primário para evitar que ele entre em ebulição.

7. Referencias Bibliográficas.
 ELETRONUCLEAR Disponível em: <http://www.eletronuclear.gov.br/>

 ABEN, Associação Brasileira de Energia Nuclear. Disponível em:


<http://www.ax.apc.org/~aben/>

 ENERGÍA LIMPIA <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/química/energia-


limpa.htm >

 ENERGIANUCLEAR<http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par3_cap8.
pdf>

 USINA
NUCLEAR<http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20041/Moacir/usina_arquivos/u
sinanuclear.html>

 REACTOR NUCLEAR <https://pt.energia-nuclear.net/vantagens-


desvantagens-energia-nuclear.html>

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