Capítulo 17-Cropped

Fundamentos de Física – Gravitação, Ondas e Termodinâmica – Vol.
2
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Capítulo 17
Ondas - II
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Fundamentos de Física – Gravitação, Ondas e Termodinâmica – Vol. 2
17-1 A Velocidade do Som

Objetivos do Aprendizado
17.01 Saber a diferença entre 17.04 Conhecer a relação entre
uma onda longitudinal e uma a velocidade do som, a
onda transversal. distância percorrida por uma
onda sonora e o tempo
17.02 Definir frentes de onda e
necessário para percorrer
raios.
essa distância.
17.03 Conhecer a relação
entre a velocidade do som
em um material, o módulo de
elasticidade volumétrico do
material e a massa
específica do material.
Ondas sonoras são ondas mecânicas longitudinais que podem

se propagar em sólidos, líquidos e gases.
O ponto S representa uma pequena fonte
sonora, chamada fonte pontual, que
emite ondas sonoras em todas as
direções. As frentes de onda (superfícies
nas quais as oscilações produzidas pela
onda sonora têm a mesma amplitude)
são esferas com centro em S; os raios
são retas que passam por S. As setas de
duas cabeças indicam que os elementos
do meio oscilam paralelamente aos raios.
A velocidade ν de uma onda sonora em um meio com

módulo de elasticidade volumétrico B e massa específica
ρ é dada por
Um elemento de ar de largura Δx se
Por aplicação direta da aproxima do pulso com velocidade v.
segunda lei de Newton.
A borda dianteira do elemento penetra no

pulso. São mostradas as forças que agem
sobre as bordas dianteira e traseira.
17-2 Ondas Sonoras Progressivas

17.05 Calcular o deslocamento 17.08 Desenhar um gráfico do
s(x,t) de um elemento de ar deslocamento s(x) de um
produzido por uma onda sonora. elemento de ar em função da
17.06 Dada a função posição e indicar a amplitude
deslocamento s(x,t) de uma sm e o comprimento de onda
onda sonora, calcular o intervalo λ.
de tempo entre dois 17.09 Calcular a variação de
deslocamentos. pressão Δp causada pela
17.07 Conhecer as relações entre passagem de uma onda
a velocidade v da onda, a sonora em um dado local e
frequência angular ω, o número em um dado instante.
de onda k, o comprimento de
onda λ, o período T e a
frequência ƒ.
17.10 Desenhar um gráfico da 17.12 Dado um gráfico do

variação de pressão Δp(x) de deslocamento s em função
um elemento em função da do tempo t, determinar a
posição e indicar a amplitude amplitude sm e o período T
Δpm e o comprimento de onda λ. do deslocamento.
17.11 Conhecer a relação entre a 17.13 Dado um gráfico da
amplitude da variação de variação de pressão Δp em
pressão Δpm e a amplitude do função do tempo, determinar
deslocamento sm. a amplitude Δpm e o período
T da variação de pressão.
(a) Uma onda sonora que

se propaga com velocidade
v em tubo longo cheio de ar
é composta por uma série
de expansões e
compressões periódicas do
ar que se deslocam ao
longo do tubo. A onda é
mostrada em um instante
arbitrário.
(b) Uma vista horizontal ampliada de uma pequena parte do tubo. Quando a
onda passa, um elemento de ar de espessura x oscila para a esquerda e
para a direita em um movimento harmônico simples em torno da posição de
equilíbrio. No instante mostrado em (b), o elemento se encontra deslocado
de uma distância s para a direita da posição de equilíbrio. O deslocamento
máximo, para a direita ou para a esquerda, é sm.
Deslocamento: Uma onda sonora causa um deslocamento

longitudinal s de um elemento de massa, dado por
em que sm é a amplitude do deslocamento, k = 2π/λ e ω=2πƒ, em

que λ e ƒ são, respectivamente, o comprimento de onda e a
frequência da onda sonora.
Pressão: A onda sonora também produz uma variação de pressão

Δp em relação à pressão de equilíbrio:
em que a amplitude da pressão é dada por

17-3 Interferência
17-3 Interferência
17.15 Dada a diferença de fase
entre duas ondas sonoras de
17.14 Calcular, em função da mesma amplitude e mesmo
diferença de percurso L e do comprimento de onda, que
comprimento de onda , a estão se propagando
diferença de fase  entre duas aproximadamente na mesma
ondas sonoras que são geradas direção, determinar o tipo de
em fase e chegam ao mesmo interferência entre as ondas
destino por caminhos diferentes. (construtiva, destrutiva ou
intermediária).
17.16 Converter uma diferença
de fase em radianos para
graus ou número de
comprimentos de onda.
17-3 Interferência
Duas fontes pontuais, S1 e S2,

emitem ondas sonoras esféricas em
fase. Os raios indicam que as ondas
passam pelo mesmo ponto P.
Interferência Destrutiva Interferência Construtiva

(fases opostas) (fases iguais)
17-3 Interferência
 A interferência entre duas ondas

Diferença sonoras de mesmo comprimento de
de Percurso onda que passam pelo mesmo ponto
depende da diferença de fase  entre as
ondas. Se as ondas foram emitidas em
fase e estão se propagando
aproximadamente na mesma direção, a
diferença de fase  é dada por
em que L é a diferença de percurso

entre as duas ondas.
17-3 Interferência
• A interferência construtiva acontece quando ϕ é um

múltiplo inteiro de 2π:
ou seja, quando
• A interferência destrutiva acontece quando ϕ é um

múltiplo ímpar de π:
ou seja, quando
17-4 Intensidade e Nível Sonoro

17.17 Saber que a intensidade sonora I 17.21 Conhecer a relação entre o
em uma superfície é a razão entre a nível sonoro , a intensidade
potência P da onda sonora e a área A sonora I e a intensidade de
da superfície. referência I0.
17.18 Conhecer a relação entre a 17.22 Calcular o valor de um
intensidade sonora I e a amplitude do logaritmo (log) e de um
deslocamento sm da onda sonora. antilogaritmo (log1).
17.19 Saber o que é uma fonte sonora 17.23 Conhecer a relação entre uma
isotrópica. variação do nível sonoro e uma
variação da intensidade sonora.
17.20 No caso de uma fonte sonora
isotrópica, conhecer a relação entre a
potência Ps da onda emitida pela fonte,
a distância entre a fonte e um detector
e a intensidade sonora I medida pelo
detector.
• A intensidade I de uma onda sonora em uma superfície é a

taxa média por unidade de área com a qual a energia
contida na onda atravessa a superfície ou é absorvida pela
superfície:
em que P é a taxa de transferência da energia (potência) da

onda sonora e A é a área da superfície que intercepta a
onda sonora. A intensidade I está relacionada à amplitude do
deslocamento sm pela equação
• A intensidade a uma distância r

de uma fonte pontual isotrópica
que emite ondas sonoras de
potência Ps é dada por
Uma fonte pontual S emite ondas

em que 4πr2 é a área da sonoras com a mesma intensidade
superfície de uma esfera de em todas as direções. As ondas
atravessam uma esfera imaginária de
raio r. raio r e centro em S.
A Escala de Decibéis
• O nível sonoro β em decibéis (dB) é definido pela
equação
em que I0 (= 10−12 W/m2) é uma intensidade de

referência com a qual as intensidades são
comparadas. O valor de β aumenta de 10 dB toda
vez que a intensidade é multiplicada por 10.
O som pode fazer um copo
de vidro oscilar. Se o som
produz uma onda
estacionária e a intensidade
do som é elevada, o vidro
pode quebrar.
17-5 Fontes de Sons Musicais

17.24 Usando os mesmos padrões 17.26 Saber que tipo de tubo
de ondas estacionárias de possui harmônicos pares.
ondas em cordas, desenhar os
padrões de ondas estacionárias 17.27 Para um dado harmônico
dos primeiros harmônicos e para um tubo com uma
acústicos de um tubo com uma extremidade aberta ou com
extremidade aberta e de um as duas extremidades
tubo com as duas extremidades abertas, conhecer a relação
abertas. entre o comprimento L do
tubo, a velocidade do som v,
17.25 Conhecer a relação entre a o comprimento de onda , a
distância entre os nós e o frequência do harmônico f e
comprimento de onda de uma o número do harmônico n.
onda sonora estacionária.
Ondas estacionárias podem ser criadas em um tubo (ou seja,

ressonâncias podem ser criadas) se uma onda sonora com um
comprimento de onda apropriado for introduzida no tubo.
Duas Extremidades Abertas Uma Extremidade Aberta
As frequências de ressonância de um tubo As frequências de ressonância de um tubo
com duas extremidades abertas são dadas por com uma extremidade aberta são dadas por
17-6 Batimentos
17-6 Batimentos
17.28 Saber como são produzidos 17.30 Conhecer a relação entre
batimentos. a frequência de batimento e
as frequências de duas
17.29 Somar as equações do
ondas sonoras de mesma
deslocamento de duas ondas
amplitude e frequências
sonoras de mesma amplitude e
muito próximas.
frequências muito próximas
iguais para obter a equação de
deslocamento da onda
resultante e identificar a
amplitude variável com o tempo.
17-6 Batimentos
Os batimentos acontecem quando duas frequências

muito próximas, ƒ1 e ƒ2, se combinam. A frequência
de batimento é dada por
(a,b) As variações de pressão p de (c) A variação de pressão quando as duas

duas ondas sonoras quando são ondas são detectadas simultaneamente.
detectadas separadamente. As
frequências das ondas são muito
próximas.
17-7 O Efeito Doppler

17.31 Saber que o efeito Doppler 17.33 Calcular a variação da
é uma mudança da frequência frequência do som (a) se a
detectada em relação à fonte está se aproximando ou
frequência emitida por uma se afastando de um detector
fonte por causa do movimento estacionário, (b) se o detector
relativo entre a fonte e o está se aproximando ou se
detector. afastando de uma fonte
estacionária e (c) se a fonte e o
17.32 Saber que, no caso das
detector estão em movimento.
ondas sonoras, as velocidades
da fonte e do detector devem 17.34 Saber que a frequência
ser medidas em relação ao detectada é maior quando a
meio, que pode estar em fonte e o detector estão se
movimento. aproximando e é menor quando
a fonte e o detector estão se
afastando.
O efeito Doppler é uma mudança da frequência detectada em relação

à frequência emitida por uma fonte por causa do movimento relativo
entre a fonte e o detector. No caso de uma onda sonora, a frequência
detectada f' é dada por
em que f é a frequência da fonte, v é a velocidade do som no meio, vD

é a velocidade do detector em relação ao meio e vF é a velocidade da
fonte em relação ao meio.
No numerador, o sinal positivo é usado quando o detector se aproxima
da fonte, e o sinal negativo é usado quando o detector se afasta da
fonte.
No denominador, o sinal negativo é usado quando a fonte se aproxima
do detector e o sinal positivo é usado quando a fonte se afasta do
detector.
Detector em Movimento Fonte em Movimento

Fonte Estacionária Detector Estacionário
17-8 Velocidades Supersônicas e Ondas de Choque

17.35 Desenhar a concentração 17.37 Conhecer a relação entre
das frentes de onda produzidas o ângulo do cone de Mach, a
por uma fonte sonora que se velocidade do som e a
move a uma velocidade igual ou velocidade de uma fonte que
maior que a velocidade do som. se move a uma velocidade
maior que a velocidade do
17.36 Calcular o número de Mach
som.
de uma fonte sonora que se
move a uma velocidade maior
que a velocidade do som.
Se a velocidade de uma fonte sonora em relação ao meio em que está se

movendo é maior que a velocidade do som no meio, a equação de Doppler não
pode ser usada. Além disso, surgem ondas de choque na superfície do chamado
cone de Mach, cujo semiângulo é dado por
Uma fonte F se move a uma velocidade vF

maior que a velocidade do som e,
portanto, mais depressa que as frentes de
onda que produz. Quando a fonte estava
na posição F1, produziu a frente de onda
O1; quando estava na posição F6, produziu
a frente de onda O6. Todas as frentes de
ondas esféricas se expandem à velocidade
do som v e se superpõem na superfície de
um cone conhecido como cone de Mach,
formando uma onda de choque.
17 Resumo
17 Resumo
Ondas Sonoras Intensidade Sonora

● Velocidade das ondas sonoras em ● A intensidade a uma distância r de
um meio: uma fonte pontual de potência Ps é
Eq. (17-3) Eq. (17-28)
Interferência Intensidade em Decibéis

● Se as ondas são emitidas em fase e ● A intensidade sonora em decibéis
se propagam aproximadamente na (dB) é dada por
mesma direção, a diferença de fase
é dada por Eq. (17-29)
Eq. (17-21) em que I0 (= 10−12 W/m2) é uma

intensidade de referência
17 Resumo
Ondas Estacionárias em Tubos Intensidade Sonora

● Tubo aberto nas duas extremidades ● O semiângulo θ do cone de Mach é
dado por
Eq. (17-39)
● Tubo aberto em uma das Eq. (17-57)

extremidades
Eq. (17-41)
O Efeito Doppler
● A relação entre a frequência
observada ƒ’ e a frequência ƒ da
fonte é dada por
Eq. (17-47)

Capítulo 17-Cropped

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Fundamentos de Física – Gravitação, Ondas e Termodinâmica – Vol.

17-1 A Velocidade do Som

Ondas sonoras são ondas mecânicas longitudinais que podem

A velocidade ν de uma onda sonora em um meio com

A borda dianteira do elemento penetra no

17-2 Ondas Sonoras Progressivas

17.10 Desenhar um gráfico da 17.12 Dado um gráfico do

(a) Uma onda sonora que

Deslocamento: Uma onda sonora causa um deslocamento

em que sm é a amplitude do deslocamento, k = 2π/λ e ω=2πƒ, em

Pressão: A onda sonora também produz uma variação de pressão

em que a amplitude da pressão é dada por

Duas fontes pontuais, S1 e S2,

Interferência Destrutiva Interferência Construtiva

 A interferência entre duas ondas

em que L é a diferença de percurso

• A interferência construtiva acontece quando ϕ é um

• A interferência destrutiva acontece quando ϕ é um

17-4 Intensidade e Nível Sonoro

• A intensidade I de uma onda sonora em uma superfície é a

em que P é a taxa de transferência da energia (potência) da

• A intensidade a uma distância r

Uma fonte pontual S emite ondas

em que I0 (= 10−12 W/m2) é uma intensidade de

17-5 Fontes de Sons Musicais

Ondas estacionárias podem ser criadas em um tubo (ou seja,

Os batimentos acontecem quando duas frequências

(a,b) As variações de pressão p de (c) A variação de pressão quando as duas

17-7 O Efeito Doppler

O efeito Doppler é uma mudança da frequência detectada em relação

em que f é a frequência da fonte, v é a velocidade do som no meio, vD

Detector em Movimento Fonte em Movimento

17-8 Velocidades Supersônicas e Ondas de Choque

Se a velocidade de uma fonte sonora em relação ao meio em que está se

Uma fonte F se move a uma velocidade vF

Ondas Sonoras Intensidade Sonora

Eq. (17-3) Eq. (17-28)

Interferência Intensidade em Decibéis

Eq. (17-21) em que I0 (= 10−12 W/m2) é uma

Ondas Estacionárias em Tubos Intensidade Sonora

● Tubo aberto em uma das Eq. (17-57)

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