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Manual Técnico
Caro Vendedor,
O Manual Técnico da Votorantim Cimentos foi criado para auxiliá-lo no dia-a-dia com os clientes e para ser utili-
zado como material de consulta em questões técnicas. Nele apresentamos todos os produtos da linha de cimen-
tos, argamassas e cales, bem como todas as especificações técnicas e de utilização dos produtos. Ao demonstrar
conhecimento sobre os produtos e suas aplicações, o Vendedor agrega valor ao seu trabalho e gera credibilidade
e confiança perante os clientes e consumidores finais.
Índice
INTRODUÇÃO CIMENTO ................................. 03
CPII-F-32.................................................................................... 07
CPII-E-32.................................................................................... 09
CPII-Z-32.................................................................................... 11
CPIII-32 RS.................................................................................. 13
CPIV-32...................................................................................... 15
CPV-ARI RS................................................................................ 17
CPV-ARI RS Canela.................................................................. 19
Cimento Branco...................................................................... 21
INTRODUÇÃO ARGAMASSA.............................. 23
Múltiplo Uso............................................................................. 29
Revestimento Interno e Externo...................................... 39
Projeção............................................................................ 39
Assentamento de Vedação e Encunhamento............. 43
Assentamento Estrutural..................................................... 46
Contrapiso.................................................................... 49
Grout......................................................................................... 52
Sistema Matrix......................................................................... 55
Colante Interior ACI.............................................................. 58
Colante Exterior ACII............................................................. 63
Maxi Cola.................................................................................. 68
Chapisco para Alvenaria..................................................... 73
Chapisco Adesivo................................................................... 76
Rejuntamento.......................................................................... 79
INTRODUÇÃO CAL.......................................... 83
Cal Hidratada........................................................................... 85
Cal de Pintura......................................................................... 87
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Introdução Cimento
ORIGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Cimento Portland foi criado por um construtor inglês, Joseph Aspdin, que o patenteou em 1824. Nessa época,
era comum na Inglaterra construir com pedra de Portland, uma ilha situada no sul desse país. Como o resultado
da invenção de Aspdin se assemelhasse na cor e na dureza a essa pedra de Portland, ele registrou esse nome em
sua patente. É por isso que o cimento é chamado Cimento Portland.
DEFINIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Cimento Portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob
ação da água.
APLICAÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Cimento Portland, misturado com água e outros materiais de construção, tais como a areia, a pedra britada, o
pó-de-pedra, a cal e outros, resulta nos concretos e nas argamassas usadas na construção de casas, edifícios, pontes,
barragens etc. As características e propriedades desses concretos e argamassas vão depender da qualidade e
proporções dos materiais com que são compostos. Dentre eles, entretanto, o cimento é o mais ativo, do ponto de
vista químico. Pode se dizer que o cimento é o principal responsável pela transformação da mistura dos materiais
componentes dos concretos e das argamassas no produto final desejado (uma laje, uma viga, um revestimento etc.).
Portanto, é de fundamental importância utilizá lo corretamente. Para isto, e preciso conhecer bem suas
características e propriedades, para poder aproveitá las da melhor forma possível na aplicação que se tem em
vista
CLINQUER
Apresenta como matérias-primas o calcário e a argila. A rocha calcária é primeiramente britada, depois moída
e em seguida misturada, em proporções adequadas, com argila moída. A mistura formada atravessa um forno
giratório de grande diâmetro e comprimento, com temperatura interna em torno de 1.450oC. O intenso calor
transforma a mistura em um novo material, denominado clínquer, que se apresenta sob a forma de pelotas.
Na saída do forno o clínquer, ainda incandescente, é bruscamente resfriado para posteriormente ser finamente
moído, transformando-se em pó.
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Manual Técnico
ADIÇÕES
São outras matérias-primas que, misturadas ao clínquer na fase de moagem, permitem a fabricação dos diversos
tipos de Cimento Portland.
Tipos de Adições:
Gesso: Possui como função básica controlar o tempo de pega, isto é, o início do tempo de endurecimento do
clínquer moído quando este é misturado com água.
Escoria: As escórias de alto-forno são obtidas durante a produção de ferro-gusa nas indústrias siderúrgicas e se
assemelham aos grãos de areia, elas também têm a propriedade de ligante hidráulico muito resistente, ou seja,
que reagem em presença de água, desenvolvendo características aglomerantes de forma muito semelhante à
do clínquer , proporcionando ao cimento melhoria de algumas propriedades, como maior durabilidade e maior
resistência final.
Pozolana: Os materiais pozolânicos são rochas vulcânicas ou matérias orgânicas fossilizadas encontradas na
natureza, certos tipos de argilas queimadas em elevadas temperaturas (550oC a 900oC) e derivados da queima
de carvão mineral nas usinas termelétricas, entre outros. A adição de materiais pozolânicos ao clínquer moído
com gesso é perfeitamente viável, até um determinado limite. E, em alguns casos, é até recomendável, pois o
tipo de cimento assim obtido ainda oferece a vantagem de conferir maior impermeabilidade, por exemplo, aos
concretos e às argamassas.
Filler Calcário: Materiais finamente divididos , constituídos em sua maior parte de carbonato de cálcio.
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PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND..............
A Votorantim Cimentos possui uma linha de produtos que atendem desde uma pequena reforma até grandes
obras , com tipos diferentes em Classe de resistência e Tipo de Composição.
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Manual Técnico
CP II E 32 CP III 32
Aplicações CP II Z 32 CP II E 40 CP II Z 32 RS CP III 32 RS CP III 40 CP IV 32 CP IV 32 RS CP V ARI CP V ARI RS
CP II F 32 CP II 40 RS
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O cimento deve ser estocado em local seco, coberto e fechado de modo a protegê-lo da chuva, bem como
afastado do chão, do piso e das paredes externas ou úmidas.
Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de madeira, montado a pelo menos 30 cm do chão
ou do piso e não formar pilhas maiores do que 10 sacos. Quanto maior a pilha, maior o peso sobre os primeiros
sacos da pilha. Isso fez com que seus grãos sejam de tal forma comprimidos que o cimento contido nesses sacos
fica quase que endurecido, sendo necessário afofá-lo de novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao
rompimento do saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 10 sacos também facilita a
contagem, na hora da entrega e no controle dos estoques.
É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo, deixando o que chegar por último para o
fim, o que evita que um lote fique estocado por tempo excessivo, já que o cimento, bem estocado, é próprio para
uso por três meses, no máximo, a partir da data de sua fabricação.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem , se respeitadas as condições de
armazenamento.
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Cimento CP II-F-32
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CP - CIMENTO PORTLAND
II - COMPOSTO
F - ADIÇÃO DE FILLER CALCÁRIO
32 - MPa ( Resistência aos 28 dias de idade ).
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
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Cimento CP II-E-32
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CP - CIMENTO PORTLAND
II - COMPOSTO
E - ADIÇÃO DE ESCORIA DE ALTO FORNO
32 - MPa ( Resistência aos 28 dias de idade ).
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
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Cimento CP II-Z-32
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CP - CIMENTO PORTLAND
II - COMPOSTO
Z - ADIÇÃO POZOLANA
32 - MPa ( Resistência aos 28 dias de idade ).
RS - RESISTÊNCIA A SULFATOS
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
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Cimento CP III-32 RS
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CP - CIMENTO PORTLAND
III - COMPOSTO
Z - ADIÇÃO POZOLANA
32 - MPa ( Resistência aos 28 dias de idade ).
RS - RESISTÊNCIA A SULFATOS
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
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Cimento CP IV-32
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CP - CIMENTO PORTLAND
IV - POZOLÂNICO
32 - MPa ( Resistência aos 28 dias de idade ).
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
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Cimento CP V-ARI RS
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CP - CIMENTO PORTLAND
V ARI - ALTA RESISTÊNCIA INICIAL
RS - RESISTÊNCIA A SULFATOS
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
APLICAÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Estrutras de Concreto
• Artefatos de Concreto
• Prémoldados
• Blocos
• Telhas
• Bloco para piso intertravado
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Cimento CP V-ARI RS Canela
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CP - CIMENTO PORTLAND
V ARI - ALTA RESISTÊNCIA INICIAL
RS - RESISTÊNCIA A SULFATOS
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
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Cimento Branco
TIPOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Existem 2 tipos de Cimento Branco:
1. Cimento Portland Branco não Estrutural - CPB (Irajazinho)
2. Cimento Portland Branco Estrutural - CPB 40
ESTRUTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CPB - Cimento Portland BRANCO
40 - RESISTÊNCIA DE 40 MPa aos 28 dias de idade
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Manual Técnico
Composição
Exigências Químicas
Classes de Resistências
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Introdução Votomassa
ARGAMASSA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Argamassa é uma mistura homogênea de aglomerante (inorgânico ) , Agregado , Aditivos Químicos e Água,
com propriedades especificas , que variam de acordo com o serviço de aplicação e exigências de normas.
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AGLOMERANTES
Função : Promove a união entre os grãos do material inerte (agregados). Os aglomerantes funcionam como
elementos ativos nas argamassas , isto é, sofrem transformação química.
Hidráulico: Cimento Portland - Endurece pela ação exclusiva da água
Aéreo: Cal - Endurecem em contato com o ar ( CO2 )
AGREGADOS
São materiais pétreos, obtidos por fragmentação artificial ou já fragmentados naturalmente, com propriedades
adequadas, possuindo dimensões nominais máximas e mínimo.
Origem Natural: São denominados naturais aqueles que são extraídos da natureza na forma de fragmentos
como: areia de mina, areia de rio.
Origem Artificial: São os materiais que passam por processos de fragmentação ou seja, são aqueles que precisam
ser trabalhados para chegarem à condição necessária e apropriada para seu uso: areia britada.
ADITIVOS
São produtos adicionados em pequena quantidade, durante a mistura dos materiais componentes da argamassa,
com a finalidade de melhorar as propriedades tanto estado a fresco ou no endurecido.
Retentor de Água: Possui a função de reter a água adicionada à argamassa impossibilitando a perda por
evaporação ou mesmo exsudação da argamassa fresca, também permite com que a água flua para as superfícies
absorventes muito lentamente.
Incorporador de Ar: Incorpora minúsculas bolhas de ar, distribuídas uniformemente dentro do argamassa. O
sistema de microbolhas de ar é estável, não se desfazendo facilmente. Os incorporadores de ar melhoram a
plasticidade, a coesão, a retração e aumentam a impermeabilidade da argamassa.
Resinas: São Aditivos adicionados em pequenas quantidades às argamassas na forma de pó redispersível que
dão características de adesividade e flexibilidade nas argamassas.
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Manual Técnico
LINHA DE ARGAMASSAS......................................
Argamassas Básicas Saco Validade Unidade Fabril
1 12
Rejuntamento u n i d a d e t e r c e i r i z a d a
5 12
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PROCESSO DE FABRICAÇÃO...................................
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade , os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 1,5 m de altura.
TEMPO DE USO.............................................
O tempo máximo de utilização das Argamassas VOTOMASSA é de 2,0 horas , contadas a partir do inicio da
mistura. Durante este período não deve ser adicionada água ou qualquer outro produto, bastando apenas
reamassá-la antes da aplicação.
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Manual Técnico
NORMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ARGAMASSA BÁSICA - NBR 13281/2005
resistência à compressão método
classe de ensaio
MPa
P1 ≤ 2,0
P2 1,5 a 3,0
P3 2,5 a 4,5 ABTN NBR
P4 4,0 a 6,5 13279
P5 5,5 a 9,0
P6 >8
A letra maiúscula (B) significa que o produto é prensado.
M1 ≤ 1200
M2 1000 a 1400
M3 1200 a 1600 ABTN NBR
M4 1400 a 1800 13280
M5 1600 a 2000
M6 > 1800
R1 ≤ 1,5
R2 1,0 a 2,0
R3 1,5 a 2,7 ABTN NBR
R4 2,0 a 3,5 13279
R5 2,7 a 4,5
R6 >3,5
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coeficiente de capilaridade método
classe de ensaio
g/dm2.min1/2
C1 ≤ 1,5
C2 1,5 a 2,5
C3 2,0 a 4,0 ABTN NBR
C4 3,0 a 7,0 15259
C5 5,0 a 12,0
C6 >10,0
D1 ≤ 1400
D2 1200 a 1600
D3 1400 a 1800 ABTN NBR
D4 1600 a 2000 13278
D5 1800 a 2200
D6 >2000
U1 ≤ 78
U2 72 a 85
U3 80 a 90 ABTN NBR
U4 86 a 94 13277
U5 91 a 97
U6 95 a 100
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Manual Técnico
A1 < 0,20
ABTN NBR
A2 ≥ 0,20 15258
A3 ≥ 0,30
I II III E
aberto estendido
Cura Submersa em Água NBR 14084 MPa ≥0,5 ≥0,5 ≥1,0
em no mínimo
Cura em Estufa NBR 14084 MPa - >0,5 >1,0 10 min. do
especificado
Deslizamento NBR 14085 mm ≤0,7 ≤0,7 ≤0,7 nesta tabela.
Notas:
Quando a argamassa for especificada para revestimento horizontal, não há necessidade do ensaio de
deslizamento.
Deve ser determinada a porcentagem do material retido na peneira 0,84mm, bem como a massa específica
aparente em estado solto, segundo metodologias preconizadas pela NBR 14086, embora não haja limitação
nesta especificação.
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Múltiplo Uso
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA MÚLTIPLO USO é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados minerais com
granulometria controlada e aditivos químicos.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Classificação ABNT - NBR 13.281/2005.
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Manual Técnico
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses (embalagens de 50 kg) e seis meses (embalagens de 20 kg) a partir da data de fabricação impressa na
embalagem, se respeitadas as condições de armazenamento.
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Assentamento de blocos*: Em media de 17 a 25 kg/m2 por centímetro de espessura da junta , podendo variar
em função da aplicação (preenchimento das juntas, tamanho do bloco e ferramenta de aplicação).
Revestimento: Em média de 17 kg/m2 por cm de espessura, podendo variar em função da aplicação. Não está
sendo considerado nestes valores o índice de perdas durante a aplicação do produto.
* REF : Bloco : 14 x 19 x 39 cm
APLICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PREPARO DA BASE
Para revestimento de paredes:
A base onde será aplicada a VOTOMASSA MÚLTIPLO USO deve estar plana, limpa, seca, fria ao tato, isenta de
poeiras, substâncias oleosas, tintas, restos de argamassa, eflorescência ou outras condições que possam prejudicar
a aderência da argamassa.
Todas as áreas externas a serem revestidas devem estar chapiscadas, assim como tetos e áreas internas em
concreto que receberão acabamento cerâmico ou laminado. Para isto, recomendamos utilizar VOTOMASSA
CHAPISCO ALVENARIA e VOTOMASSA CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO nas respectivas bases. Caso opte por
preparar o chapisco, o mesmo deve ter características de aderência, resistência à abrasão, rugosidade e absorção
suficientes para a boa aderência do revestimento à base.
Bases chapiscadas:
Verificar a integridade do chapisco (resistência superficial ) e homogeneidade do pano aplicado. O chapisco
é uma camada de preparo de base , aplicada de forma continua , com o objetivo de uniformizar a superfície
quanto a absorção e melhor aderência do revestimento. Se o chapisco apresentar pouca resistência, retirá-lo
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integralmente, proceder novamente o tratamento da base e reaplicá-lo. O revestimento deve ser aplicado no
mínimo após 3 dias da aplicação do chapisco.
Atenção:
• O desempenho do revestimento é influenciado pelas características e uniformidade dos blocos utilizados. A
absorção total dos blocos deve ser informada pelo Fabricante dos mesmos. Recomendamos não dispensar
o chapisco (mesmo em áreas internas para acabamento em pintura ou textura) quando estiver utilizando
blocos com absorção total superior a 20% (blocos cerâmicos) ou 15% (blocos de concreto), ou ainda quando
o fabricante dos blocos assim o indicar.
• A utilização de aditivos químicos no chapisco (manual, rolado ou adesivo) pode torná-lo impermeável!
Lembre que o chapisco deve ser a ponte de aderência entre a alvenaria/concreto e o revestimento. Caso opte
pela utilização de aditivos químicos, consulte o fornecedor dos mesmos para orientações quanto à dosagem
e aplicação. A permeabilidade do chapisco não pode ser alterada pela introdução destes produtos.
Observações:
• Em condições ambientais com temperatura superior a 30ºC, temperatura dos blocos superior a 28ºC ou
umidade relativa do ar inferior a 40%, é necessário umedecer (sem saturar) a superfície do bloco onde será
aplicada a argamassa de maneira a torná-la fria ao tato.
• Devem ser utilizados blocos conforme NBR 15270/2005 - Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação e
estrutural: terminologia e requisitos; NBR 6136/1994 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria
estrutural ou NBR 7173/1982 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural.
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Manual Técnico
PREPARO DA ARGAMASSA....................................
Em um recipiente limpo, seco e estanque, adicione água potável, de acordo com a quantidade indicada na
embalagem para cada saco de VOTOMASSA MÚLTIPLO USO. Misturar até que se forme uma argamassa homogênea
e sem grumos. A argamassa pode ser preparada através de mistura manual ou mecânica. Com relação aos
equipamentos de mistura mecânica, estes poderão ser misturadores por batelada ou contínuos ou betoneiras.
Na utilização de mistura mecânica, o processo de mistura deverá ser ajustado em obra, de acordo com o
equipamento a ser utilizado, de tal forma que as características da argamassa, tais como o teor de ar incorporado
e plasticidade, permaneçam conforme especificação contida na ficha técnica do produto.
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja transportada imediatamente para as
frentes de trabalho, onde deverá ser acondicionada em recipientes estanques, produzidos com materiais que
não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA..................................
ASSENTAMENTO DE BLOCOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL:
Espalhe a argamassa sobre a base e assente o bloco ou tijolo pressionando-o para que haja uma boa aderência
argamassa-bloco. Em seguida, com a colher de pedreiro, retire o excesso de argamassa que sair pelas laterais
do bloco. O assentamento deve ser feito em espessura de juntas de 10 +/- 3 mm, utilizando-se o processo
convencional (colher de pedreiro) ou racionalizado (bisnaga ou canaleta).
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espessura de 2,0 cm a 3,0 cm, e após o tempo de puxamento aplicar as camadas subseqüentes com espessura
mínima de 1,5 cm e máxima de 3,0 cm. A aplicação entre as camadas deverá ser realizada preferencialmente
na condição úmido sobre úmido, respeitando o tempo de puxamento da camada anterior. Na condição úmido
sobre seco a camada anterior deverá ser regularizada e nivelada com o auxílio da colher de pedreiro mantendo
uma textura rugosa e uma superfície plana. Para espessuras superiores a 5,0 cm recomendamos realizar o reforço
com telas entre as camadas e o modo de execução do revestimento deverá ser realizado de acordo com o projeto
específico da obra.
ACABAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O sarrafeamento e o desempeno devem ser feitos logo após o puxamento da argamassa. Após o sarrafeamento
aspergir água na argamassa, com o auxílio de uma brocha levemente molhada, para facilitar o desempeno.
Recomendamos utilizar desempenadeira de PVC (lisa ) para proporcionar um melhor acabamento. Caso o
acabamento seja feltrado o revestimento pode ser posteriormente lixado para se obter uma textura mais fina.
Após a aplicação do revestimento, iniciar o acabamento final depois de 14 dias para revestimentos cerâmicos ou
similares e 28 dias para pintura ou impermeabilização.
CARACTERIZAÇÃO EM LABORATÓRIO...........................
Conforme NBR 13276/2005 item 5.2.1.g, para o procedimento de mistura da argamassa fresca com água, não há
necessidade de tempo adicional de mistura.
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Manual Técnico
OBSERVAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
APÓS APLICADA, PROTEGER DA CHUVA POR, NO MÍNIMO, 24 HORAS.
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Revestimento Interno e Externo
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados
minerais com granulometria controlada e aditivos químicos.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Classificação ABNT - NBR 13.281/2005.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de
armazenamento.
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Manual Técnico
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Em média de 17 kg/m2 por cm de espessura , podendo variar em função da aplicação.
Não está sendo considerado neste valor o índice de perdas durante a aplicação do produto.
APLICAÇÃO DO PRODUTO....................................
PREPARO DA BASE
A base onde será aplicada a VOTOMASSA REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO deve estar plana, limpa, seca, fria
ao tato, isenta de poeiras, substâncias oleosas, tintas, restos de argamassa, eflorescência ou outras condições que
possam prejudicar a aderência da argamassa.
Todas as áreas externas a serem revestidas devem estar chapiscadas, assim como tetos e áreas internas em
concreto ou que receberão acabamento cerâmico ou laminado. Para isto, recomendamos utilizar VOTOMASSA
CHAPISCO ALVENARIA e CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO nas respectivas bases. Caso opte por preparar o
chapisco, o mesmo deve ter características de aderência, resistência à abrasão, rugosidade e absorção suficientes
para a boa aderência do revestimento à base.
Bases não chapiscadas: Verificar se a superfície da mesma está plana, sem depressões, buracos e saliências
de blocos assentados incorretamente e ou rebarbas de argamassa de assentamento. Se existirem rebarbas de
assentamento, estas deverão ser removidas e os reparos dos buracos devem ser feitos com materiais idênticos
aos elementos de alvenaria, utilizando-se a mesma argamassa do assentamento de blocos. Também, verificar
se existem fissuras na argamassa de assentamento, nos encontros alvenaria / concreto ou entre paredes de
alvenarias. Se estas fissuras forem detectadas, comunicar o responsável pela obra antes de revestir as paredes.
Atenção:
• O desempenho do revestimento é influenciado pelas características e uniformidade dos blocos utilizados. A
absorção total dos blocos deve ser informada pelo Fabricante dos mesmos. Recomendamos não dispensar
o chapisco (mesmo em áreas internas para acabamento em pintura ou textura) quando estiver utilizando
blocos com absorção total superior a 20% (blocos cerâmicos) ou 15% (blocos de concreto), ou ainda quando
o fabricante dos blocos assim o indicar.
• A utilização de aditivos químicos no chapisco (manual, rolado ou adesivo) pode torná-lo impermeável!
36
Lembre que o chapisco deve ser a ponte de aderência entre a alvenaria/concreto e o revestimento. Caso opte
pela utilização de aditivos químicos, consulte o fornecedor dos mesmos para orientações quanto à dosagem
e aplicação. A permeabilidade do chapisco não pode ser alterada pela introdução destes produtos.
PREPARO DA ARGAMASSA
Em um recipiente limpo, seco e estanque, adicione água potável, de acordo com a quantidade indicada na
embalagem para cada saco de VOTOMASSA REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO. Misturar até que se forme uma
argamassa homogênea e sem grumos. A argamassa pode ser preparada através de mistura manual ou mecânica.
Com relação aos equipamentos de mistura mecânica, estes poderão ser misturadores por batelada ou contínuos
ou betoneiras.
Na utilização de mistura mecânica, o processo de mistura deverá ser ajustado em obra, de acordo com o
equipamento a ser utilizado, de tal forma que as características da argamassa, tais como o teor de ar incorporado
e plasticidade, permaneçam conforme especificação contida na ficha técnica do produto.
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja transportada imediatamente para as
frentes de trabalho, onde deverá ser acondicionada em recipientes estanques, produzidos com materiais que
não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Revestimento de Paredes em áreas externas:
Para espessuras até 3,0 cm a argamassa deve ser aplicada em uma única camada. A espessura mínima acabada
não deve ser inferior a 2,0 cm.
Caso o revestimento apresente espessura superior a 3,0 cm, recomendamos aplicar a primeira camada com
espessura de 2,0 cm a 3,0 cm, e após o tempo de puxamento aplicar as camadas subseqüentes com espessura
mínima de 1,5 cm e máxima de 3,0 cm. A aplicação entre as camadas deverá ser realizada preferencialmente
na condição úmido sobre úmido, respeitando o tempo de puxamento da camada anterior. Na condição úmido
sobre seco a camada anterior deverá ser regularizada e nivelada com o auxílio da colher de pedreiro mantendo
uma textura rugosa e uma superfície plana. Para espessuras superiores a 5,0 cm recomendamos realizar o reforço
com telas entre as camadas e o modo de execução do revestimento deverá ser realizado de acordo com o projeto
específico da obra.
37
Manual Técnico
Cuidados especiais:
• A argamassa VOTOMASSA REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO deverá ser aplicada na base no mínimo três
dias após da data de aplicação da argamassa de chapisco. Este prazo deve ser respeitado para que ocorra a
cura e conseqüentemente o ganho de resistência da argamassa de chapisco.
• Não recomendamos a aplicação da VOTOMASSA REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO por projeção
mecânica.
ACABAMENTO
O sarrafeamento e o desempeno devem ser feitos logo após o puxamento da argamassa. Após o sarrafeamento
aspergir água na argamassa, com o auxílio de uma brocha levemente molhada, para facilitar o desempeno.
Recomendamos utilizar desempenadeira de PVC ( lisa ) para proporcionar um melhor acabamento. Caso o
acabamento seja feltrado o revestimento pode ser posteriormente lixado para se obter uma textura mais fina.
Após a aplicação do revestimento, iniciar o acabamento final depois de 14 dias para revestimentos cerâmicos ou
similares e 28 dias para pintura ou impermeabilização.
CARACTERIZAÇÃO EM LABORÁTÓRIO
Conforme NBR 13276/2005 item 5.2.1.g, para o procedimento de mistura da argamassa fresca com água, não há
necessidade de tempo adicional de mistura.
OBSERVAÇÃO
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
APÓS APLICADA, PROTEGER DA CHUVA POR, NO MÍNIMO, 24 HORAS.
38
Massa de Projeção
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA MASSA DE PROJEÇÃO é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados minerais com
granulometria controlada e aditivos químicos.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Classificação ABNT - NBR 13.281/2005.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de
armazenamento.
39
Manual Técnico
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
17 kg/m2 por cm de espessura, variando em função da aplicação. Não está sendo considerado neste valor o
índice de perdas durante a aplicação do produto.
APLICAÇÃO DO PRODUTO....................................
PREPARO DA BASE
A base onde será aplicada a VOTOMASSA MASSA DE PROJEÇÃO deve estar plana, limpa, seca, fria ao tato, isenta
de poeiras, substâncias oleosas, tintas, restos de argamassa, eflorescência ou outras condições que possam
prejudicar a aderência da argamassa.
Todas as áreas externas a serem revestidas devem estar chapiscadas, assim como tetos e áreas internas em
concreto ou que receberão acabamento cerâmico ou laminado. Para isto, recomendamos utilizar VOTOMASSA
CHAPISCO ALVENARIA e CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO nas respectivas bases. Caso opte por preparar o
chapisco, o mesmo deve ter características de aderência, resistência à abrasão, rugosidade e absorção suficientes
para a boa aderência do revestimento à base.
Atenção:
• O desempenho do revestimento é influenciado pelas características e uniformidade dos blocos utilizados. A
absorção total dos blocos deve ser informada pelo Fabricante dos mesmos. Recomendamos não dispensar
o chapisco (mesmo em áreas internas para acabamento em pintura ou textura) quando estiver utilizando
blocos com absorção total superior a 20% (blocos cerâmicos) ou 15% (blocos de concreto), ou ainda quando
o fabricante dos blocos assim o indicar.
• A utilização de aditivos químicos no chapisco (manual, rolado ou adesivo) pode torná-lo impermeável!
Lembre que o chapisco deve ser a ponte de aderência entre a alvenaria/concreto e o revestimento. Caso opte
pela utilização de aditivos químicos, consulte o fornecedor dos mesmos para orientações quanto à dosagem
e aplicação. A permeabilidade do chapisco não pode ser alterada pela introdução destes produtos.
40
PREPARO DA ARGAMASSA
Para o preparo da argamassa em misturador contínuo deve-se ajustar a vazão de água potável do equipamento
para o teor indicado na embalagem para cada saco de VOTOMASSA MASSA DE PROJEÇÃO. Para o preparo
da argamassa em misturador por batelada adicione água potável, de acordo com a quantidade indicada na
embalagem para cada saco de VOTOMASSA MASSA DE PROJEÇÃO. Misturar até que se forme uma argamassa
homogênea e sem grumos. Neste caso, o processo de mistura deverá ser ajustado em obra, de acordo com o
equipamento a ser utilizado, de tal forma que as características da argamassa, tais como o teor de ar incorporado
e plasticidade, permaneçam conforme especificação contida na ficha técnica do produto. Recomendamos que
após a mistura da argamassa com água, esta seja descarregada diretamente na bomba de projeção.
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Para maior facilidade de aplicação recomendamos que a projeção seja realizada em faixas horizontais, parcialmente
sobrepostas, iniciando-se pela parte superior da parede, com largura adequada à condição de sarrafeamento.
41
Manual Técnico
• A aplicação entre as camadas deverá ser realizada na condição úmido sobre úmido, respeitando o tempo de
puxamento da camada anterior.
Ao término da projeção a argamassa deverá ser imediatamente alisada utilizando uma régua metálica especial
(perfil H) de forma a tornar a superfície nivelada.
Cuidados especiais:
• A argamassa VOTOMASSA MASSA DE PROJEÇÃO deverá ser aplicada na base no mínimo três dias após
da data de aplicação da argamassa de chapisco. Este prazo deve ser respeitado para que ocorra a cura e
conseqüentemente o ganho de resistência da argamassa de chapisco.
• Para garantir a boa operação do equipamento, após o término de cada projeção, deve ser realizada a limpeza
do mesmo (conforme orientações do fabricante do equipamento) para evitar o endurecimento da argamassa
em seu interior.
• Durante a projeção da argamassa, recomendamos não deixar material fresco no interior do mangote por um
período maior que 10 minutos para evitar o entupimento do mesmo. É importante ligar o equipamento para
fazer circular o material em toda sua extensão.
ACABAMENTO
O desempeno deve ser feito logo após a aplicação da argamassa com régua perfil H. Recomendamos utilizar
desempenadeira de PVC ( lisa ) para proporcionar um melhor acabamento. Caso o acabamento seja feito com
desempenadeira de madeira e posteriormente feltrado o revestimento pode ser lixado para se obter uma textura
mais fina . Após a aplicação do revestimento, iniciar o acabamento final depois de 14 dias para revestimentos
cerâmicos ou similares e 28 dias para pintura ou impermeabilização.
CARACTERIZAÇÃO EM LABORATÓRIO
Conforme NBR 13276/2005 item 5.2.1.g, para o procedimento de mistura da argamassa fresca com água, não há
necessidade de tempo adicional de mistura.
OBSERVAÇÃO
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
APÓS APLICADA, PROTEGER DA CHUVA POR, NO MÍNIMO, 24 HORAS.
42
Assentamento de Vedação e Encunhamento
A VOTOMASSA ASSENTAMENTO DE
VEDAÇÃO E ENCUNHAMENTO é indicada para
o assentamento de blocos para alvenaria de
vedação (blocos de concreto, cerâmicos, sílico-
calcários e tijolos comuns) e encunhamento de
alvenarias.
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA ASSENTAMENTO DE VEDAÇÃO E ENCUNHAMENTO é uma mistura homogênea de Cimento
Portland, agregados minerais com granulometria controlada e aditivos químicos.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Classificação ABNT - NBR 13.281/2005.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de
armazenamento.
43
Manual Técnico
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Em média de 17 a 25 kg/m2* por centímetro de espessura de junta , podendo variar em função da aplicação
(preenchimento das juntas, tamanho do bloco e ferramenta de aplicação). Não está sendo considerado neste
valor o índice de perdas durante a aplicação do produto.
* REF : Bloco : 14 x 19 x 39 cm
APLICAÇÃO DO PRODUTO....................................
PREPARO DA BASE
Os blocos devem estar limpos, secos, frios ao tato, isentos de poeiras, substâncias oleosas, tintas, restos de
argamassas, eflorescências ou outras condições que possam prejudicar a aderência da argamassa.
Observações:
• Em condições ambientais com temperatura superior a 30ºC, temperatura dos blocos superior a 28ºC ou
umidade relativa do ar inferior a 40%, é necessário umedecer (sem saturar) a superfície do bloco onde será
aplicada a argamassa de maneira a torná-la fria ao tato.
• Devem ser utilizados blocos conforme NBR 15270/2005 - Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação:
terminologia e requisitos ou NBR 7173/1982 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função
estrutural.
PREPARO DA ARGAMASSA
Em um recipiente limpo, seco e estanque, adicione água potável, de acordo com a quantidade indicada na
embalagem para cada saco de VOTOMASSA ASSENTAMENTO VEDAÇÃO E ENCUNHAMENTO. Misturar até que se
forme uma argamassa homogênea e sem grumos. A argamassa pode ser preparada através de mistura manual
ou mecânica. Com relação aos equipamentos de mistura mecânica, estes poderão ser misturadores por batelada
ou contínuos ou betoneiras.
Na utilização de mistura mecânica, o processo de mistura deverá ser ajustado em obra, de acordo com o
equipamento a ser utilizado, de tal forma que as características da argamassa, tais como o teor de ar incorporado
e plasticidade, permaneçam conforme especificação contida na ficha técnica do produto.
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja transportada imediatamente para as
frentes de trabalho, onde deverá ser acondicionada em recipientes estanques, produzidos com materiais que
não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
44
TEMPO PARA USO DA ARGAMASSA
O tempo máximo de utilização da VOTOMASSA ASSENTAMENTO DE VEDAÇÃO E ENCUNHAMENTO é de 2 horas,
contadas a partir do inicio da mistura. Durante este período não deve ser adicionada água ou qualquer outro
produto, bastando apenas reamassá-la antes da aplicação. Ultrapassado o tempo de 2 horas, o produto deverá
ser descartado.
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Espalhe a argamassa sobre a base e assente o bloco ou tijolo pressionando-o para que haja uma boa aderência
argamassa-bloco. Em seguida, com a colher de pedreiro, retire o excesso de argamassa que sair pelas laterais do
bloco. O assentamento deve ser feito em espessura de juntas de no mínimo 10 mm, utilizando-se o processo
convencional (colher de pedreiro) ou racionalizado (bisnaga ou canaleta).
CARACTERIZAÇÃO EM LABORATÓRIO
Conforme NBR 13276/2005 item 5.2.1.g, para o procedimento de mistura da argamassa fresca com água, não há
necessidade de tempo adicional de mistura.
OBSERVAÇÃO
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
APÓS APLICADA, PROTEGER DA CHUVA POR, NO MÍNIMO, 24 HORAS.
45
Manual Técnico
Assentamento Estrutural
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA ASSENTAMENTO ESTRUTURAL é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados
minerais com granulometria controlada e aditivos químicos.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Classificação ABNT - NBR 13.281/2005.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
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VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de
armazenamento.
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Em média de 17 a 25 kg/m2* por centímetro de espessura de junta , podendo variar em função da aplicação
(preenchimento das juntas, tamanho do bloco e ferramenta de aplicação). Não está sendo considerado neste
valor o índice de perdas durante a aplicação do produto.
* REF : Bloco : 14 x 19 x 39 cm
APLICAÇÃO DO PRODUTO....................................
PREPARO DA BASE
Os blocos devem estar limpos, secos, frios ao tato, isentos de poeiras, substâncias oleosas, tintas, restos de
argamassas, eflorescências ou outras condições que possam prejudicar a aderência da argamassa.
Observações:
• Em condições ambientais com temperatura superior a 30ºC, temperatura dos blocos superior a 28ºC ou
umidade relativa do ar inferior a 40%, é necessário umedecer (sem saturar) a superfície do bloco onde será
aplicada a argamassa de maneira a torná-la fria ao tato.
• Devem ser utilizados blocos conforme NBR 15270/2005 - Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural:
terminologia e requisitos ou NBR 6136/1994 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural
PREPARO DA ARGAMASSA
Em um recipiente limpo, seco e estanque, adicione água potável, de acordo com a quantidade indicada na
embalagem para cada saco de VOTOMASSA ASSENTAMENTO ESTRUTURAL. Misturar até que se forme uma
argamassa homogênea e sem grumos. A argamassa pode ser preparada através de mistura manual ou mecânica.
Com relação aos equipamentos de mistura mecânica, estes poderão ser misturadores por batelada ou contínuos
ou betoneiras.
Na utilização de mistura mecânica, o processo de mistura deverá ser ajustado em obra, de acordo com o
equipamento a ser utilizado, de tal forma que as características da argamassa, tais como o teor de ar incorporado
e plasticidade, permaneçam conforme especificação contida na ficha técnica do produto.
47
Manual Técnico
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja transportada imediatamente para as
frentes de trabalho, onde deverá ser acondicionada em recipientes estanques, produzidos com materiais que
não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Espalhe a argamassa sobre a base e assente o bloco ou tijolo pressionando-o para que haja uma boa aderência
argamassa-bloco. Em seguida, com a colher de pedreiro, retire o excesso de argamassa que sair pelas laterais do
bloco. O assentamento deve ser feito em espessura de junta de 10 +/- 3 mm, utilizando-se o processo convencional
(colher de pedreiro) ou racionalizado (bisnaga ou canaleta).
CARACTERIZAÇÃO EM LABORATÓRIO
Conforme NBR 13276/2005 item 5.2.1.g, para o procedimento de mistura da argamassa fresca com água, não há
necessidade de tempo adicional de mistura.
OBSERVAÇÃO
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
APÓS APLICADA, PROTEGER DA CHUVA POR, NO MÍNIMO, 24 HORAS.
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Contrapiso
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA CONTRAPISO é uma mistura homogênea de Cimento Portland e agregados minerais com
granulometria controlada.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de
armazenamento.
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
20 Kg/m2, por cm de espessura, variando em função da aplicação. Não está sendo considerado neste valor o
índice de perdas durante a aplicação do produto.
49
Manual Técnico
APLICAÇÃO DO PRODUTO....................................
PREPARO DA BASE
A base onde será aplicada a argamassa VOTOMASSA CONTRAPISO deve estar plana, limpa, isenta de poeiras,
substâncias oleosas, tintas, eflorescência, restos de argamassa ou outras condições que possam prejudicar a
aderência da argamassa.
Umedecer a base com nata de cimento e imediatamente aplicar a VOTOMASSA CONTRAPISO.
PREPARO DA ARGAMASSA
Em um recipiente limpo, seco e estanque, adicione água potável, de acordo com a quantidade indicada na
embalagem para cada saco de VOTOMASSA CONTRAPISO. Misturar até que se forme uma argamassa homogênea
e sem grumos. A argamassa deverá apresentar uma consistência seca tipo “farofa”. A argamassa pode ser preparada
através de mistura manual ou mecânica. Com relação aos equipamentos de mistura mecânica, estes poderão ser
misturadores por batelada , contínuos ou betoneiras.
Na utilização de mistura mecânica, o processo de mistura deverá ser ajustado em obra, de acordo com o
equipamento a ser utilizado, de tal forma que as características da argamassa permaneçam conforme especificação
contida na ficha técnica do produto.
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja transportada imediatamente para as
frentes de trabalho, onde deverá ser acondicionada em recipientes estanques, produzidos com materiais que
não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Espalhar a argamassa sobre a base que deverá estar previamente umedecida com a nata de cimento. Em seguida,
compactar o material de maneira uniforme com um soquete apropriado. A VOTOMASSA CONTRAPISO deverá ser
aplicada com espessura mínima de 2,0 cm e máxima de 4,0 cm por camada.
ACABAMENTO
Quando a VOTOMASSA CONTRAPISO for utilizada como base para posterior assentamento de outros revestimentos,
recomendamos sarrafear com régua metálica e dar acabamento com desempenadeira.
Recomenda-se manter o piso curado (úmido) durante pelo menos 3 dias. O piso estará liberado para tráfego leve
de pedestres após 3 dias e para trafego pesado s após 28 dias da aplicação.
50
OBSERVAÇÃO
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
APÓS APLICADA, PROTEGER DA CHUVA POR, NO MÍNIMO, 24 HORAS.
51
Manual Técnico
Grout
Para uso em alvenaria estrutural recomendamos que o calculista do projeto seja consultado para
avaliar a compatibilidade da resistência da argamassa em relação ao desempenho final desejado
para a alvenaria.
* Votomassa apresenta 4
tipos diferentes de GROUT:
resistência à compressão
tipo
aos 28 dias
I 15 MPa
II 20 MPa
III 24 MPa
IV 28 MPa
* Fornecimento Granel
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
VOTOMASSA GROUT é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados minerais com granulometria
controlada e aditivos químicos.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação.
52
A RMAZENAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Argamassa estocada a granel no silo do SISTEMA MATRIX .
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Aproximadamente 1.800 Kg/m3, variando em função da aplicação. Não está sendo considerado neste valor o
índice de perdas durante a aplicação do produto.
A aplicação de VOTOMASSA GROUT deve ser realizada no mínimo após 24 horas do assentamento dos blocos,
de acordo com a NBR 8798/1985. No caso de peças estruturais, quando necessário, utilizar orifícios para saída
de ar (suspiros), colocados estrategicamente para evitar o aprisionamento do ar sob as superfícies grauteadas.
As fôrmas devem ser projetadas de modo a facilitar o rápido e contínuo preenchimento dos espaços a serem
grauteados e devem ser resistentes, vedadas e estarem bem escoradas.
PREPARO DA ARGAMASSA
A argamassa será preparada em misturadora continua ( D30 ou D40 ) do Sistema Matrix . A vazão de agua do
equipamento será ajustada em função da capacidade nominal de produção do equipamento , considerando a
quantidade de água informada na ficha técnica do produto . Esta aferição é realizada pelo Assistente Técnico de
equipamentos do Sistema Matrix.
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja descarregada em recipientes de transporte
e encaminhadas imediatamente para as frentes de trabalho, onde deverão ser acondicionadas em recipientes
estanques, produzidos com materiais que não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
53
Manual Técnico
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA..................................
O preenchimento dos blocos ou formas com VOTOMASSA GROUT deve ser feito de forma a permitir o deslocamento
de ar, evitando a formação de vazios. As peças de alumínio devem ser protegidas para evitar a ocorrência de
manchas.
OBSERVAÇÃO ..............................................
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
54
Sistema Matrix
DESCRIÇÃO DO SISTEMA...................................
O sistema de fornecimento de argamassa a granel , denominado VOTOMASSA SISTEMA MATRIX , envolve , na
unidade fabril de produção , as etapas de extração , estocagem , dosagem , pesagem , mistura das matérias primas
e entrega do produto final. Na obra , inicialmente é entregue um silo de estocagem por meio de caminhões com
estruturas especialmente desenvolvidas para o seu transporte e posicionamento. Em seguida, o fornecimento
da argamassa é realizado por caminhões graneleiros com capacidade máxima de 27 toneladas, que realizará
abastecimentos periódicos , conforme solicitação prévia da obra . O Sistema Matrix permite que o material seja
transportado preservando suas características e garantindo suas propriedades desde a sua fabricação até a sua
aplicação. Os produtos elaborados pelo Sistema Matrix destacam-se por seu alto desempenho qualitativo . Isto
se dá devido a utilização de agregados ( areias ), com granulometrias rigorosamente controladas e adequadas
a cada tipo de produto , como também pela utilização de aditivos que otimizam o desempenho da argamassa,
tanto no estado fresco como no endurecido.A VOTOMASSA SISTEMA MATRIX oferece assistência técnica sobre
procedimentos operacionais dos equipamentos e os procedimentos quanto a aplicação das argamassas.
EQUIPAMENTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SILO
Capacidade de estocagem de 20 m3
F160
Compressor de ar com vazão de 160 m3/ hora
D40
Misturadora Continua , acoplada na base do Silo , com capacidade de mistura de 2,4 m3/ h
D30
Misturadora Continua , posicionada no andar de aplicação , com capacidade de mistura de 1,8 m3 litros / h
DUOMIX
Misturadora Continua e Projetora , posicionada no andar de aplicação , com capacidade de mistura e projeção
de 1,2 m3/ h
55
Manual Técnico
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Sistema Matrix é Composto por 3 tipos de sistemas:
D30
Duomix
D40
56
PRODUTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Assentamento de Vedação e Encunhamento
• Assentamento Estrutural ( 10 e 14 MPa )
• Grout (15, 20, 24 e 28 MPa)
• Revestimento Interno - Aplicação Manual e por Projeção
• Revestimento Externo - Aplicação Manual e por projeção
• Múltiplo Uso
• Contrapiso
• Chapisco para Alvenaria
VANTAGENS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Eliminação das atividades de descarga , estocagem , transporte e mistura da argamassa
• Otimização da mão de obra
• Redução de perdas de produto
• Aumento na produção da mão de obra
• Maior rendimento do produto aplicado
• Racionalização do canteiro de obras
• Formulação especifica para cada tipo de aplicação
• Assistência técnica ( Equipamento e Produto )
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Manual Técnico
Colante Interior
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cimento Portland, agregados minerais com granulométria controlada e aditivos especiais que quando misturada
com água produz uma argamassa plástica e aderente.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AC I - NBR 14081/04.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados em locais protegidos e secos. As pilhas devem
ser colocadas sobre estrados secos, e não devem ter mais de 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seis meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de estocagem.
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DADOS TÉCNICOS...........................................
Requisitos de argamassa colante conforme Norma NBR 14081/2004
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
rendimento* kg/m2
PREPARO DA BASE..........................................
1) Com uma régua de 2 m. conforme NBR 13749/1996 verificar a planeza da base. Se essa medida apresentar
desvios menores que 3 mm em 2 metros, a base está pronta para receber o revestimento, caso seja maior que 3
mm a base deverá ser regularizada antes do assentamento do revestimento.
2) Fazer um teste inicial para verificar a porosidade da base, borrifando água com uma brocha na base que
receberá o revestimento cerâmico.
Se a água for absorvida rapidamente, recomenda-se umedecer (sem saturar) a base a fim de aumentar a aderência
e o tempo em aberto.
3) Verificar se não há a ocorrência de sons cavos, na base que receberá o revestimento cerâmico, caso note-
se tal ocorrência, a área que apresenta esse problema deve ser removida e novamente refeita (com argamassa
específica para essa aplicação), então deve-se aguardar 14 dias para a aplicação da argamassa colante.
4) A base de alvenaria deve estar curada a pelo menos 14 dias, e a base de concreto pelo menos 28 dias, conforme
NBR 13754/1996. Verificar se não há ocorrência de retrações e fissuras, caso isso venha a ocorrer, solucionar esse
problema antes da aplicação do revestimento cerâmico.
5) Devem ser retirados os resíduos de pó, substâncias oleosas, restos de argamassa, eflorescências, tintas e demais
condições que possam prejudicar a ancoragem da argamassa colante.
6) Peças de alumínio devem ser protegidas, pois podem manchar.
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Manual Técnico
PREPARO DA ARGAMASSA....................................
Para mistura em obra utilizar um recipiente limpo e seco, adicionar o teor de água recomendado na embalagem.
É recomendado que a temperatura da água de mistura esteja entre mínimo 18oC e no máximo 25oC. Misturar
até que se obtenha uma mistura homogênea, sem grumos. A Argamassa pode ser aplicada logo após sua mistura
com água, não sendo necessária deixá-la em repouso (o tempo de maturação é zero). A VOTOMASSA COLANTE
INTERIOR pode ser preparada através de mistura manual ou mecânica, lenta e forçada (Mistura Vertical - Tipo
Hélice). Para a mistura em laboratório , conforme NBR 14081/2004 e NBR 14085/04 , adicionar o teor de água
recomendado na embalagem do produto.
Para assentar peças maiores ou iguais a 20cm x 20cm recomendamos o uso de desempenadeira com dentes
de 8 mm. Recomendamos utilizar desempenadeira conforme descrito na Tabela de Ferramentas. Aplicar as
cerâmicas secas e limpas sobre os cordões da VOTOMASSA COLANTE INTERIOR, pressionando até o seu completo
esmagamento. Pode ser utilizado um martelo de borracha, batendo levemente na peça, para facilitar o contato
do tardoz da peça cerâmica com a argamassa recém aplicada.
O tamanho do pano de argamassa que deve ser estendido pode variar de acordo com as condições climáticas. É
recomendado inicialmente abrir um pano de no máximo 2 metros quadrados, depois fazer o teste de aderência
removendo uma peça cerâmica já assentada, para verificar a aderência, a argamassa deve estar totalmente
impregnada no verso da peça cerâmica, para garantir uma boa aderência. Caso isso não ocorra deve-se retirar as
peças cerâmicas já assentadas e diminuir o tamanho do pano até que se chegue nas condições descritas acima.
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O revestimento cerâmico não deve ser aplicado com o método bolão, e nem com pingos, pois esses procedimentos
podem deixar áreas vazias, reduzindo assim a aderência. Para aplicação da VOTOMASSA COLANTE INTERIOR
conforme NBR 13755/1996, é importante que a temperatura ambiente não seja inferior a 5ºC, e nem superior
a 40ºC . A temperatura do substrato não deve exceder 27ºC. Neste último, caso a temperatura exceda 27ºC,
umedecer a base (sem saturar) tornando-a fria ao tato. Quando a peça cerâmica apresentar uma área maior ou
igual 900cm2 ou que possuam reentrâncias maiores que 1 mm realizar a dupla colagem, aplicando argamassa na
base e no verso da peça cerâmica. Efetuar limpeza das peças cerâmicas assentadas com esponja umedecida em
água, sem movimentos bruscos, em no máximo 1 hora. Nunca utilizar ácidos para limpeza, pois eles comprometem
a aderência da argamassa colante. Também promover a raspagem da argamassa em excesso existente entre as
peças.
REJUNTAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seguir orientações do fabricante de cerâmica quanto ao tamanho da junta que deve ser mantida entre as peças.
O rejuntamento deverá ser feito somente 72 horas após o assentamento das placas cerâmicas. Recomendamos
utilizar VOTOMASSA REJUNTAMENTO FLEXÍVEL.
LIBERAÇÃO DO TRÁFEGO.....................................
Liberado para trafego leve após 72 horas do assentamento das peças e para trafego normal, após 14 dias.
TABELA DE FERRAMENTAS....................................
dentes da aplicação
área p.c* cm2 da argamassa
desempenadeira (mm)
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Manual Técnico
ANEXOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ABSORÇÃO DE ÁGUA
A absorção de água do revestimento cerâmico é uma propriedade que influi diretamente a resistência de
aderência, entre outras propriedades de uma argamassa colante. Por isso é importante conhecer o quadro abaixo
para que seja utilizada uma argamassa adequada para cada tipo de revestimento cerâmico.
tipo de
grupo absorção de água (%) cerâmica
TABELA INDICATIVA
Indicação das Argamassas Colantes x Grupos de Absorção de água (%).
Gruposde Absorção Abs < 0,5% 0,5% < Abs < 3% 3% < Abs < 6% 6% < Abs < 10% Abs > 10%
de Água
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Colante Exterior
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA COLANTE EXTERIOR é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados minerais com
granulométria controlada e aditivos especiais que quando misturada com água produz uma argamassa plástica
e aderente.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AC II - NBR 14081/2004
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados em locais protegidos e secos. As pilhas devem
ser colocadas sobre estrados secos, e não devem ter mais de 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seis meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de estocagem.
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Manual Técnico
DADOS TÉCNICOS...........................................
Requisitos de argamassa colante conforme Norma NBR 14081/2004
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
rendimento* kg/m2
PREPARO DA BASE..........................................
1) Com uma régua de 2 m. conforme NBR 13749/1996 verificar a planeza da base. Se essa medida apresentar
desvios menores que 3 mm em 2 metros, a base está pronta para receber o revestimento, caso seja maior que 3
mm a base deverá ser regularizada antes do assentamento do revestimento.
2) Fazer um teste inicial para verificar a porosidade da base, borrifando água com uma brocha na base que
receberá o revestimento cerâmico.
Se a água for absorvida rapidamente, recomenda-se umedecer (sem saturar) a base a fim de aumentar a aderência
e o tempo em aberto.
3) Verificar se não há a ocorrência de sons cavos, na base que receberá o revestimento cerâmico, caso note-
se tal ocorrência, a área que apresenta esse problema deve ser removida e novamente refeita (com argamassa
específica para essa aplicação), então deve-se aguardar 14 dias para a aplicação da argamassa colante.
4) A base de alvenaria deve estar curada a pelo menos 14 dias, e a base de concreto pelo menos 28 dias, conforme
NBR 13754/1996. Verificar se não há ocorrência de retrações e fissuras, caso isso venha a ocorrer, solucionar esse
problema antes da aplicação do revestimento cerâmico.
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5) Devem ser retirados os resíduos de pó, substâncias oleosas, restos de argamassa, eflorescências, tintas e demais
condições que possam prejudicar a ancoragem da argamassa colante.
6) Peças de alumínio devem ser protegidas, pois podem manchar.
7) Não molhar as peças do revestimento cerâmico antes da aplicação.
8) Retirar a poeira e o engobe do verso das peças de revestimento cerâmico, pois prejudica a aderência da
argamassa. Sugestões para remover o engobe: utilizar um pincel de cerdas cortadas, escova de aço, esponja
umedecida, ou lavar a peça cerâmica e deixar secar antes da aplicação.
9) Devem ser respeitar as juntas de assentamento, movimentação, dessolidarização e estrutural, conforme NBR
13755/1996.( Vide em Dicas )
10) A base que receberá o revestimento cerâmico não pode apresentar infiltração de água, caso isso ocorra, será
necessário tratar esse problema antes da aplicação da argamassa colante.
11) Para aplicação em piscina, enchê-la com água somente depois de 14 dias após o rejuntamento.
12) Proteger o revestimento cerâmico da ação da água da até a data da aplicação do rejuntamento, ou seja, no
mínimo até 72 horas.
PREPARO DA ARGAMASSA....................................
Para mistura em obra, utilizar um recipiente limpo e seco, adicionar o teor de água recomendado na sacaria. É
recomendado que a temperatura da água de mistura esteja entre mínimo 18ºC e no máximo 25ºC. Misturar até
que se obtenha uma mistura homogênea, sem grumos. A Argamassa pode ser aplicada logo após sua mistura
com água, não sendo necessária deixá-la em repouso (o tempo de maturação é zero). A VOTOMASSA COLANTE
EXTERIOR pode ser preparada através de mistura manual ou mecânica, lenta e forçada (Mistura Vertical - Tipo
Hélice). Para a mistura em laboratório, conforme NBR 14081/2004 e NBR 14085/2004, adicionar o teor de água
recomendado na embalagem do produto.
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Manual Técnico
Aplicar as cerâmicas secas e limpas sobre os cordões da VOTOMASSA COLANTE EXTERIOR, pressionando até o seu
completo esmagamento. Pode ser utilizado um martelo de borracha, batendo levemente na peça, para facilitar
o contato do tardoz da peça cerâmica com a argamassa recém aplicada. O tamanho do pano de argamassa que
deve ser estendido pode variar de acordo com as condições climáticas. É recomendado inicialmente abrir um
pano de no máximo 2 metros quadrados, depois fazer o teste de aderência removendo uma peça cerâmica já
assentada, para verificar a aderência, a argamassa deve estar totalmente impregnada no verso da peça cerâmica,
para garantir uma boa aderência. Caso isso não ocorra deve-se retirar as peças cerâmicas já assentadas e diminuir
o tamanho do pano até que se chegue nas condições descritas acima.
O revestimento cerâmico não deve ser aplicado com o método bolão, e nem com pingos, pois esses procedimentos
podem deixar áreas vazias, reduzindo assim a aderência. Para aplicação da VOTOMASSA COLANTE EXTERIOR é
importante que a temperatura ambiente não seja inferior a 5ºC, e nem superior a 40ºC, e que a temperatura
do substrato não exceda 27ºC. Quando a peça cerâmica apresentar uma área maior ou igual 900cm2 ou que
possuam reentrâncias maiores que 1 mm realizar a dupla colagem, aplicando argamassa na base e no verso da
peça cerâmica.
Efetuar limpeza das peças cerâmicas assentadas com esponja umedecida em água, sem movimentos bruscos para
evitar problemas de aderência em no máximo 1 hora. Nunca utilizar ácidos para limpeza, pois eles comprometem
a aderência da argamassa colante. Também promover a raspagem da argamassa em excesso existente entre as
peças.
REJUNTAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seguir orientações do fabricante de cerâmica quanto ao tamanho da junta que deve ser mantida entre as peças.
O rejuntamento deverá ser feito somente 72 horas após o assentamento das placas cerâmicas. Recomendamos
utilizar VOTOMASSA REJUNTAMENTO FLEXÍVEL.
LIBERAÇÃO DO TRÁFEGO.....................................
Liberado para trafego leve após 72 horas do assentamento das peças e para trafego normal, após 14 dias.
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TABELA DE FERRAMENTAS....................................
dentes da aplicação
área p.c* cm2 da argamassa
desempenadeira (mm)
ANEXOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ABSORÇÃO DE ÁGUA
A absorção de água do revestimento cerâmico é uma propriedade que influi diretamente a resistência de
aderência, entre outras propriedades de uma argamassa colante. Por isso é importante conhecer o quadro abaixo
para que seja utilizada uma argamassa adequada para cada tipo de revestimento cerâmico.
tipo de
grupo absorção de água (%) cerâmica
Gruposde Absorção Abs < 0,5% 0,5% < Abs < 3% 3% < Abs < 6% 6% < Abs < 10% Abs > 10%
de Água
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Manual Técnico
Maxi Cola
Não deve ser aplicada diretamente sobre superfícies com pintura, quaisquer tipos de blocos,
bases de concreto ou qualquer outra base que não seja cimentícia. Não deve ser utilizada em
churrasqueiras, lareiras e câmaras frigoríficas, e em locais onde ocorram oscilações bruscas de
temperatura. Também não é indicada para assentar lajota colonial, pastilhas de vidro, pastilhas
de porcelana e outros revestimentos especiais.
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA COLANTE MAXI COLA é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados minerais com
granulometria controlada, e aditivos especiais que quando misturadas com água produz uma argamassa plástica
e aderente.
ESTOCAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados em locais protegidos e secos.
As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos, e não devem ter mais de 10 sacos de altura .
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VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seis meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de estocagem.
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
rendimento* kg/m2
PREPARO DA BASE..........................................
1) Com uma régua de 2 m. conforme NBR 13749/1996 verificar a planeza da base. Se essa medida apresentar
desvios menores que 3 mm em 2 metros, a base está pronta para receber o revestimento, caso seja maior que 3
mm a base deverá ser regularizada antes do assentamento do revestimento.
2) Para aplicação em fachadas fazer um teste inicial para verificar a porosidade da base, borrifando água com uma
brocha na base que receberá o revestimento cerâmico.
Se a água for absorvida rapidamente, recomenda-se umedecer (sem saturar) a base a fim de aumentar a aderência
e o tempo em aberto.
3) Verificar se não há a ocorrência de sons cavos na base que receberá o revestimento. Caso note-se tal ocorrência,
a área que apresenta esse problema deve ser removida e novamente refeita (com argamassa específica para essa
aplicação). Então deve-se aguardar 14 dias para a aplicação da argamassa colante.
4) A base de alvenaria deve estar curada a pelo menos 14 dias, e a base de concreto pelo menos 28 dias, conforme
NBR 13754/1996. Verificar se não há ocorrência de retrações e fissuras. Caso isso venha a ocorrer, solucionar esse
problema antes da aplicação do revestimento.
5) Devem ser retirados os resíduos de pó, substâncias oleosas, restos de argamassa, eflorescências, tintas e demais
condições que possam prejudicar a ancoragem da argamassa colante.
10) A base que receberá o revestimento não pode apresentar infiltração de água, caso isso ocorra, será necessário
tratar esse problema antes da aplicação da argamassa colante.
6) Peças de alumínio devem ser protegidas, pois podem manchar.
7) Não molhar as peças do revestimento antes da aplicação.
8) Retirar a poeira e o engobe do verso das peças de revestimento, pois prejudica a aderência da argamassa.
Sugestões para remover o engobe: utilizar um pincel de cerdas cortadas, escova de aço, esponja umedecida, ou
lavar a peça cerâmica e deixar secar antes da aplicação.
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Manual Técnico
9) Devem ser respeitadas as juntas de assentamento, movimentação, dessolidarização e estrutural conforme NBR
13755/1996.
11) Para aplicação em piscina, enchê-la com água somente depois de 14 dias após o rejuntamento.
12) Proteger o revestimento cerâmico da ação da água da até a data da aplicação do rejuntamento, ou seja, no
mínimo até 72 horas.
13) No assentamento de porcelanato e placas de rocha, a VOTOMASSA MAXI COLA não é recomendada, conforme
NBR 13707/1996, para revestimento de áreas externas com altura superior a 3 m e revestimento de áreas internas
com altura superior a 2 m. Nestas situações, independente da dimensão (cm2) e ou gramatura da peça (g/cm2),
recomendamos que seja consultado o Projeto de Revestimento para avaliação da utilização de grampos e ou
dispositivos metálicos adequados à fixação das placas.
PREPARO DA ARGAMASSA....................................
Para mistura em obra, utilizar um recipiente limpo e seco. Adicionar o teor de água recomendado na sacaria. É
recomendado que a temperatura da água de mistura esteja entre mínimo 18ºC e no máximo 25ºC. Misturar até
que se obtenha uma mistura homogênea, sem grumos. A Argamassa pode ser aplicada logo após sua mistura
com água, não sendo necessária deixá-la em repouso (o tempo de maturação é zero).
A VOTOMASSA COLANTE MAXI COLA pode ser preparada através de mistura manual ou mecânica, lenta e forçada
(Mistura Vertical - Tipo Hélice). Para a mistura em laboratório, conforme NBR 14081/04 e NBR 14085/04, utilizar a
quantidade de água indicada na embalagem.
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APLICAÇÃO DA ARGAMASSA E DA CERÂMICA.....................
Depois de realizado o preparo da base, com o lado liso da desempenadeira deve-se aplicar uma fina camada de
argamassa de 3,5 a 5,0 mm. A seguir com o lado denteado da desempenadeira remover o excesso de argamassa
puxando a desempenadeira de forma inclinada, procurando obter um ângulo entre 60º a 70º em relação a base,
para obter cordões contínuos e uniformes (os cordões devem apresentam espessura mínima de 3,5mm). Verificar
sempre a desempenadeira, substituindo-a por uma nova quando estiver com desgaste acima de 1,0 mm. Para
assentar peças maiores ou iguais a 20 cm X 20 cm recomendamos o uso de desempenadeira com dentes de 8
mm. Recomendamos utilizar desempenadeira conforme descrito na Tabela de Ferramentas. Aplicar as cerâmicas
secas e limpas sobre os cordões da VOTOMASSA COLANTE MAXI COLA, pressionando até o seu completo
esmagamento. Pode ser utilizado um martelo de borracha, batendo levemente na peça, para facilitar o contato
do tardoz da peça cerâmica com a argamassa recém aplicada. O tamanho do pano de argamassa que deve ser
estendido pode variar de acordo com as condições climáticas.
É recomendado inicialmente abrir um pano de no máximo 2 metros quadrados, depois fazer o teste de aderência
removendo uma peça cerâmica já assentada, para verificar a aderência, a argamassa deve estar totalmente
impregnada no verso da peça cerâmica, para garantir uma boa aderência. Caso isso não ocorra deve-se retirar as
peças cerâmicas já assentadas e diminuir o tamanho do pano até que se chegue nas condições descritas acima. O
revestimento não deve ser aplicado com o método bolão, e nem com pingos, pois esses procedimentos podem
deixar áreas vazias, reduzindo assim a aderência. Para aplicação da VOTOMASSA COLANTE MAXI COLA, conforme
NBR 13755/1996, é importante que a temperatura ambiente não seja inferior a 5ºC, e nem superior a 40ºC . A
temperatura do substrato não deve exceder 27ºC. Neste último, caso a temperatura exceda 27ºC, umedecer a
base (sem saturar) tornando-a fria ao tato. Quando a peça de revestimento apresentar uma área maior ou igual
900cm2 ou que possuam reentrâncias maiores que 1 mm realizar a dupla colagem , aplicando argamassa na
base e no verso da peça cerâmica. Efetuar limpeza das peças cerâmicas assentadas com esponja umedecida em
água, sem movimentos bruscos para evitar problemas de aderência, em no máximo 1 hora. Nunca utilizar ácidos
para limpeza, pois eles comprometem a aderência da argamassa colante. Também promover a raspagem da
argamassa em excesso existente entre as peças.
REJUNTAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seguir orientações do fabricante de cerâmica quanto ao tamanho da junta que deve ser mantida entre as peças.
O rejuntamento deverá ser feito somente 72 horas após o assentamento das placas cerâmicas. Recomendamos
utilizar VOTOMASSA REJUNTAMENTO FLEXÍVEL.
LIBERAÇÃO DO TRÁFEGO.....................................
Liberado para trafego leve após 72 horas do assentamento das peças e para trafego normal após 14 dias.
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Manual Técnico
TABELA DE FERRAMENTAS....................................
dentes da aplicação
área p.c* cm2 da argamassa
desempenadeira (mm)
ANEXOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ABSORÇÃO DE ÁGUA
A absorção de água do revestimento cerâmico é uma propriedade que influi diretamente a resistência de
aderência, entre outras propriedades de uma argamassa colante. Por isso é importante conhecer o quadro abaixo
para que seja utilizada uma argamassa adequada para cada tipo de revestimento cerâmico.
TABELA INDICATIVA
Indicação das Argamassas Colantes x Grupos de Absorção de água (%).
138:181997 BIa BIb BIIa BIIb BIII
Anexo T
Gruposde Absorção Abs < 0,5% 0,5% < Abs < 3% 3% < Abs < 6% 6% < Abs < 10% Abs > 10%
de Água
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Chapisco para Alvenaria
COMPOSIÇÃO ...............................................
A VOTOMASSA CHAPISCO PARA ALVENARIA é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados minerais
com granulometria controlada.
ARMAZENAMENTO ..........................................
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
VALIDADE .................................................
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de
armazenamento.
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 a 5 Kg/m2, variando em função da aplicação. Não esta sendo considerado neste valor o índice de perdas durante
a aplicação do produto.
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Manual Técnico
É interessante realizar prévia inspeção da base que receberá o chapisco, observando os seguintes aspectos:
• Com relação à superfície: a mesma deve estar plana, sem depressões, buracos e saliências de blocos assentados
incorretamente e/ou rebarbas de argamassa de assentamento. As rebarbas de assentamento deverão ser
removidas e os reparos dos buracos devem ser feitos com materiais idênticos aos elementos de alvenaria,
utilizando-se a mesma argamassa do assentamento de blocos.
• Com relação à existência de fissuras na argamassa de assentamento nos encontros de alvenaria com a estrutura
de concreto ou entre paredes de alvenarias sugerimos a instalação de instalar telas de reforço sobre a região
durante a execução do emboço. A colocação das telas e o modo de execução deverão ser dimensionados em
projeto específico da obra.
CUIDADOS ESPECIAIS:
• Em condições ambientais com temperatura superior a 30ºC, temperatura dos blocos superior a 28ºC ou
umidade relativa do ar inferior a 40%, é necessário umedecer (sem saturar) a superfície da base de maneira a
torná-la fria ao tato. A base não deve estar saturada para a aplicação da argamassa de chapisco.
• As bases com elevada absorção total e com elevado índice de sucção inicial também devem ser umedecidas
anteriormente à aplicação do chapisco. Referência das Dicas.
•
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja descarregada em recipientes de transporte
e encaminhadas imediatamente para as frentes de trabalho, onde deverão ser acondicionadas em recipientes
estanques, produzidos com materiais que não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
74
TEMPO DE USO DA ARGAMASSA ...............................
O tempo máximo de utilização da VOTOMASSA CHAPISCO PARA ALVENARIA é de 2 horas, contadas a partir do
inicio da mistura. Durante este período não deve ser adicionada água ou qualquer outro produto, bastando
apenas remisturá-la antes da aplicação. Ultrapassado o tempo de 2 horas, o produto deverá ser descartado.
Cuidados especiais:
• Em dias quentes ou secos (temperatura ambiente superior a 30ºC ou umidade relativa do ar inferior a 30%),
recomendamos fazer a aspersão de água sobre o mesmo em um intervalo de 2 horas após a aplicação
da argamassa, durante um período de 6 horas. Este procedimento se faz necessário porque as condições
climáticas extremas contribuem para um aumento da taxa de evaporação de água na superfície do chapisco.
O primeiro sinal de perda de água pode ser observado quando a superfície da argamassa começar a clarear,
sendo este então o momento que se deve iniciar a aspersão de água.
• A aspersão de água sobre o chapisco pode ser realizada com o auxílio de uma brocha molhada ou procedimento
similar, de maneira que não comprometa a integridade da argamassa de chapisco.
OBSERVAÇÃO ..............................................
NÃO UTILIZAR NA PREPARAÇÃO DE CONCRETO.
75
Manual Técnico
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A VOTOMASSA CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados
minerais com granulometria controlada e aditivos químicos.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 10 sacos de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seis meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de
armazenamento.
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 a 5 kg/m2 variando em função da aplicação. Não está sendo considerado neste valor o índice de perdas durante
a aplicação do produto.
76
APLICAÇÃO O PRODUTO.....................................
PREPARO DA BASE
A base onde será aplicada a VOTOMASSA CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO deve estar plana, limpa, seca, fria
ao tato, isenta de poeiras, substâncias oleosas, tintas, restos de argamassa, eflorescência ou outras condições que
possam prejudicar a aderência da argamassa.
É necessária a completa remoção do desmoldante assim como a retirada de altas concentrações de nata de
cimento na superfície. Recomendamos apicoar a superfície de concreto com resistência superior a 35 MPa,
que possui baixa porosidade, manual ou mecanicamente, até a sua superfície tornar-se áspera com os poros
abertos.
• Caso após o escovamento o concreto ainda apresentar uma superfície muito lisa (aspecto vitrificada),
recomendamos apicoá-lo manualmente ou mecanicamente com ferramenta de corte, até a sua superfície
tornar-se áspera com os poros abertos.
• Realizada a remoção da camada superficial do concreto, limpar a base com um jato de água a fim de remover
o pó.
Cuidados especiais:
Em condições ambientais com temperatura superior a 30ºC, temperatura da base superior a 28ºC ou umidade
relativa do ar inferior a 40%, é necessário umedecer (sem saturar) a superfície de maneira a torná-la fria ao tato.
PREPARO DA ARGAMASSA
Em um recipiente limpo, seco e estanque, adicione água potável, de acordo com a quantidade indicada na
embalagem para cada saco de VOTOMASSA CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO. Misturar até que se forme uma
argamassa homogênea e sem grumos. A argamassa pode ser preparada através de mistura manual ou mecânica,
lenta e forçada (tipo hélice). A VOTOMASSA CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO pode ser aplicada logo após a
sua mistura com água, não sendo necessário deixá-la em repouso (o tempo de maturação é zero).
Recomendamos que após a mistura da argamassa com água, esta seja transportada imediatamente para as
frentes de trabalho, onde deverá ser acondicionada em recipientes estanques, produzidos com materiais que
não absorvam água e protegidas de chuva, sol e vento.
77
Manual Técnico
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Aplicar inicialmente a VOTOMASSA CHAPISCO ADESIVO PARA CONCRETO utilizando o lado liso da desempenadeira
metálica (especificação de dentes: 8 x 8 x 8 mm) formando uma camada uniforme com espessura de 5 a 6 mm. A
seguir, com o lado denteado da desempenadeira, remover o excesso de argamassa, deslizando horizontalmente
a desempenadeira de forma inclinada (aproximadamente com angulo 70º em relação à base) para obter os
cordões contínuos e uniformes (os cordões devem apresentar alturas de 4 mm a 6 mm). A argamassa retirada
poderá ser remisturada ao restante do material preparado, sem adicionar mais água.
Cuidados especiais:
• Recomendamos a cura com aspersão de água a baixa pressão (como névoa) sobre o chapisco em um intervalo
de 2 horas após a aplicação da argamassa, durante um período de 6 horas. Esta aspersão deverá ser feita
de maneira que não comprometa a integridade da argamassa. O primeiro sinal de perda d’água pode ser
observado quando a superfície da argamassa começar a clarear, sendo este então o momento que se deve
iniciar a aspersão de água.
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Rejuntamento - Flexível
COMPOSIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
REJUNTAMENTO VOTOMASSA é uma mistura homogênea de Cimento Portland, agregados minerais com
granulometria controlada, pigmentos e aditivos químicos.
CLASSIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rejuntamento tipo II - NBR 14992/2003
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade, os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos, distantes no mínimo 30 cm da parede. As pilhas devem ter no máximo 1,5 m de altura.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
12 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, se respeitadas as condições de estocagem.
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Manual Técnico
DADOS TÉCNICOS...........................................
Tabela – Requisitos mínimos para A.R. Tipo II (NBR 14992/2003)
Retenção de água mm ≤ 65
Variação dimensional mm/m ≤ | 2,00 |
Resistência à compressão MPa ≥ 10,0
Res. à tração na flexão MPa ≥ 3,0
Abs. de água por capilaridade aos 300 min. g/cm2 ≤ 0,3
Permeabilidade aos 24 min. cm3 ≤ 1,0
RENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
área
da peça largura da junta
3 mm 5 mm 7 mm 10 mm
EMBALAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sacos plásticos de 1Kg e 5 Kg.
CORES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Branco, Creme, Gelo, Cinza Claro, Cinza Escuro, Preto, Marrom, Cerâmica, Caramelo e Bege.
80
PREPARO DA BASE..........................................
A junta onde será aplicado o REJUNTAMENTO VOTOMASSA deve estar limpa, seca, isenta de poeiras, substâncias
oleosas, tintas, restos de argamassa, eflorescência ou outras condições que possam prejudicar a aderência e
tonalidade do rejunte. Em condições ambientais muito extremas (altas temperaturas, baixa umidade relativa do
ar e presença de ventos fortes) e na aplicação em revestimentos porosos, recomendamos umedecer as juntas
com bastante água. Os azulejos e pisos a serem rejuntados devem estar bem aderidos à base e estar curado a
pelo menos 72 horas.
O contrapiso ou emboço deve estar curado a pelo menos 14 dias de acordo com a NBR 13753/xxxx.
Para o uso do REJUNTAMENTO VOTOMASSA em mármores polidos, porosos, cerâmicas com esmaltes brilhantes,
porcelanato, e revestimentos cerâmicos especiais com acabamento em ouro, prata e outros sensíveis ao atrito
recomendamos consulta prévia ao fabricante.
O REJUNTAMENTO VOTOMASSA não deve ser aplicado em áreas que serão expostas a ácidos, bases, solventes
concentrados e nem deve ser usado como junta de dilatação estrutural ou movimentação.
Peças de alumínio devem ser protegidas, pois podem manchar.
É recomendado o uso de espaçadores para manter o alinhamento das peças.
A base que receberá o rejuntamento não pode apresentar infiltração de água, caso isso ocorra, será necessário
tratar esse problema antes da aplicação do REJUNTAMENTO VOTOMASSA, pois a umidade pode provocar
eflorescência.
PREPARO DA ARGAMASSA....................................
Para mistura em obra utilizar um recipiente limpo e seco, adicionar o teor de água recomendado na sacaria. É
recomendado que a temperatura da água de mistura esteja entre 18ºC e 25ºC. Misturar até que se obtenha uma
mistura homogênea, sem grumos, essa mistura pode ser manual ou com o auxílio de um misturador mecânico
em hélice que pode ser acoplado a uma furadeira portátil.
O REJUNTAMENTO VOTOMASSA pode ser aplicado logo após a mistura com água, não sendo necessário aguardar
o tempo de maturação. O tempo de utilização do REJUNTAMENTO VOTOMASSA após a mistura com água é
de 2 horas, recomenda-se que o rejuntamento esteja protegido da ação do sol ou vento intenso, não sendo
recomendada após esse período à adição de água ou qualquer outro produto.
APLICAÇÃO DO REJUNTAMENTO...............................
Aplique o REJUNTAMENTO VOTOMASSA com uma desempenadeira de borracha forçando o rejuntamento para
dentro das juntas. Segure a desempenadeira em um ângulo de aproximadamente 45º no sentido diagonal às
juntas.
81
Manual Técnico
Remova o máximo rejuntamento possível da superfície do revestimento com a desempenadeira. Inicie a limpeza
após 15 a 30 minutos da aplicação, utilizando uma esponja úmida e realizando movimentos circulares. Finalize a
limpeza com um pano seco e macio. As juntas devem estar lisas e no mesmo nível do revestimento.
Não utilizar água em excesso durante a limpeza para evitar a dispersão dos pigmentos.
Inicie a limpeza rotineira das cerâmicas com água e sabão neutro 14 dias após a aplicação. Nunca usar ácido para
limpeza.
Nas áreas externas, proteja o rejuntamento da ação da chuva, vento ou sol por 48 horas após a aplicação.
IMPORTANTE: Fatores que influenciam na variação da tonalidade do rejuntamento: excesso de água, técnica de
acabamento, condições desiguais de secagem, presença de esmaltes em bordas de cerâmicas porosas, sujeiras
nas juntas. O REJUNTAMENTO VOTOMASSA contém pigmentos que podem manchar superfícies porosas e
revestimentos cerâmicos não esmaltados. Em caso de dúvidas sobre a compatibilidade de um revestimento,
consulte o fabricante.
Para aplicação da VOTOMASSA COLANTE MAXI COLA, conforme NBR 13755/1996, é importante que a temperatura
ambiente não seja inferior a 5ºC, e nem superior a 40ºC . A temperatura do substrato não deve exceder 27ºC.
Neste último, caso a temperatura exceda 27ºC, umedecer a base (sem saturar) tornando-a fria ao tato.
LIBERAÇÃO DO TRÁFEGO.....................................
Liberado para trafego leve após 72 horas do assentamento das peças e para trafego normal, após 14 dias.
O prazo de liberação para o enchimento da piscina é de 14 dias após a aplicação do rejuntamento.
82
Introdução Cal
ORIGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sua formação na natureza foi há milhões de anos no fundo dos oceanos, através da sedimentação ( decomposição )
de conchas marinhas e ossos de animais. No decorrer do tempo a crosta terrestre passou por várias transformações,
levando esses sedimento a sofrerem um metamorfismo ( pressão e temperatura ) transformando hoje numa
rocha compacta que é o calcário, utilizado na fabricação da cal e do cimento.
DEFINIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A Cal é um produto natural proveniente de rochas calcárias e dolomiticas. O Calcário é britado , moído , peneirado
e introduzido em fornos onde é submetida a altas temperaturas ( 1.000ºC ) , transformando-se em cal virgem ,
a qual , recebendo água , muda para cal hidratada que é novamente moída , obtendo-se então um pó fino e
branco.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO...................................
83
Manual Técnico
A Cal é um produto Obtido pela Calcinação ( Queima ) de rochas calcárias , compostas por carbonatos de cálcio
e magnésio. O controle da qualidade inicia-se na própria jazida, com a escolha apropriada da matéria-prima.
Continua em todas as etapas de produção, com especial atenção à granulometria da matéria-prima, antes de
sua entrada no forno. Somente a utilização de grãos em uma faixa uniforme resulta em cales de boa qualidade.
Grãos muito finos podem ser supercalcinados, enquanto ocorre com pedras maiores não ser completamente
calcinadas.
ARMAZENAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Para a preservação da qualidade , os sacos devem ser armazenados sobre estrados em locais secos, arejados e
protegidos , condicionados em pilhas de no máximo 20 sacos.
VALIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Três meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem , se respeitadas as condições de
armazenamento.
EMBALAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cal Hidratada CHIII 20kg e Cal para Pintura 8kg
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CH III Cal Hidratada
NORMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A Norma Brasileira que trata das especificações da Cal Hidratada é a NBR 7175/ 03 da ABNT. As cales para as
argamassas são classificadas em 3 tipos: CH-I, CH-II e CH-III, variando respectivamente na ordem de pureza
química e granulométrica. Nesta norma estão especificadas todas as características que a cal deve apresentar
para um perfeito desempenho da sua função.
85
Manual Técnico
EXIGÊNCIAS QUÍMICAS.......................................
CH I CH II CH III
Na fábrica ≤5 % ≤5 % ≤13 %
carbônico
Anidro
( CO2)
No depósito ≤7 % ≤7 % ≤15 %
Óxidos de Cálcio e magnésio não hidratado calculado ( Ca0 + MgO ) ≤10 % ≤15 % ≤15 %
Óxidos totais na base de não voláteis ( CaOt + MgOt ) ≥90 ≥88 ≥88
PROPRIEDADES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ADERÊNCIA
A Cal Hidratada por ser bastante fina, com altíssima superfície específica (gr/m2) e de baixa densidade permite
uma maior ligação química dos agregados (areias), que tornam as argamassas bem mais aderentes.
IMPERMEABILIDADE
Proporciona maior preenchimento dos vazios existentes entre o cimento e a areia, aumentando, assim, resistência
a penetração da água.
ELASTICIDADE
A argamassa com o uso da Cal Hidratada possui maior elasticidade e menor retração e expansão, permitindo a
dilatação natural da alvenaria, reduzindo, assim, a formação de fendas e rachaduras, por onde se infiltra a água.
PODER BACTERICIDA
Combate a formação de mofos e bolores, proporcionando ambientes mais saudáveis.
RETENÇÃO DE ÁGUA
Nas argamassas mistas ( cimento e cal ) teremos uma cura perfeita, pois a água armazenada pela cal, vai sendo
fornecida de forma lenta e gradualmente, atendendo as necessidades do cimento. É o que se pode chamar de
casamento perfeito.
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Cal Para Pintura
PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO..............................
PREPARO DA BASE
A base deve estar plana, limpa, com superfície seca, isenta de poeiras, substâncias oleosas, tintas, eflorescências
ou outras condições que possam prejudicar a aplicação da cal para pintura. É necessário umedecer a base antes
da aplicação da cal.
PREPARO DA CAL
Misturar uma parte de CAL PARA PINTURA (Pó), para cada duas partes de água. Adicionar a Cal à água aos poucos,
mexendo para não formar grumos.
APLICAÇÃO
A CAL PARA PINTURA pode ser aplicada com trinchas, pinceis, brochas ou rolos. Aplicar pelo menos duas
demãos, sendo a primeira destinada a impregnar a superficie e a segunda como acabamento. A aplicação deve
preferencialmente ser realizada sob temperaturas que variem entre 10ºC e 35ºC, sendo recomendado que
as superficies de aplicação estejam à sombra. Em areas externas a aplicação não deve ser realizda durante a
ocorrência de chuvas e ventos fortes.
87
Manual Técnico
VANTAGENS
• Facilidade na preparação e aplicação
• Lavável (após dez dias de aplicação da pintura)
• Não necessita de fixador
• Poder bactericida (Previne a formação de mofo)
• Maior poder de cobertura
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Anotações
89
Manual Técnico
Anotações
90
Anotações
91