Você está na página 1de 28

e-Book

ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
1
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
SUMÁRIO
Fisiologia do Sistema Imunológico
(Imunidade Inata x Imunidade Adquirida) 03

Resposta Versus Defesa Imune 05

Principais Células do Sistema Imune 06

Exercício Físico e Sistema Imunológico 08

A Relação entre a Inflamação 11


e Redução da Atividade do Sistema Imunológico

O Controle Antioxidante e Sistema Imunológico 12

Estratégias Nutricionais para Melhora do 14


Funcionamento desse Sistema: Vitaminas e Minerais

Imuno TF e Resposta Imunológica 18

Beta-glucana e Aumento da Fagocitose 19

Probióticos e Sistema Imunológico 21

Ômega-3 e Aumento da Defesa 22

Lactoferrina e Equinácea 23

Polifenóis 25

Produtos da Abelha com Ações no Sistema Imunológico 26

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
2
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
FISIOLOGIA DO SISTEMA
IMUNOLÓGICO
Imunidade inata x Imunidade adquirida

O sistema imunológico é o grupo complexo de respostas de defesa


encontradas em humanos, que ajudam a repelir organismos patogênicos
causadores de doenças. A imunidade contra doenças é, na verdade, conferida
por dois sistemas de defesa cooperativos, denominados imunidade inata
inespecífica e imunidade adquirida específica. Mecanismos de proteção
inespecíficos repelem todos os microrganismos igualmente, enquanto as
respostas imunes específicas são feitas sob medida para tipos específicos de
invasores. Ambos os sistemas trabalham juntos para impedir que organismos
patogênicos entrem e proliferem dentro do corpo. Esses mecanismos
imunológicos também ajudam a eliminar células anormais do corpo que
podem se transformar em câncer.

A maioria dos microrganismos encontrados no dia-a-dia são repelidos


antes de causar sinais e sintomas detectáveis da
​​ doença. Esses patógenos
potenciais, que incluem vírus, bactérias, fungos, protozoários e vermes,
são bastante diversos e, portanto, um sistema de defesa inespecífico que
desvia todos os tipos de microrganismos variados igualmente é bastante
útil para um organismo. O sistema imunológico inato fornece esse tipo de
proteção inespecífica por meio de uma série de mecanismos de defesa, que
incluem barreiras físicas, como a pele, barreiras químicas, como proteínas
antimicrobianas que prejudicam ou destroem invasores e células que atacam
células estranhas e células do corpo que abrigam agentes infecciosos.

Sabe-se há séculos que as pessoas que contraem certas doenças e sobrevivem


geralmente não contraem essas doenças novamente. Isso se aplica, com raras
exceções, a muitas doenças, como varíola, catapora, sarampo e caxumba. A
proteção adquirida ao experimentar uma dessas infecções é específica para
essa infecção; em outras palavras, é devido à imunidade específica adquirida,
também chamada de imunidade adaptativa.
Existem outras doenças infecciosas, como o resfriado comum, gripe,
pneumonia e doenças diarreicas, que podem ser contraídas repetidamente;

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
3
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
Estas parecem contradizer a noção de imunidade específica. Mas o motivo
pelo qual essas doenças podem reaparecer é que muitos agentes infecciosos
diferentes produzem sintomas semelhantes (e, portanto, a mesma doença).
Por exemplo, mais de 200 vírus podem causar o conjunto de sintomas
conhecido como resfriado comum. Consequentemente, embora a infecção
com um determinado agente proteja contra a reinfecção pelo mesmo
patógeno, ela não confere proteção contra outros patógenos que não
foram encontrados. A imunidade adquirida depende dos glóbulos brancos
especializados, conhecidos como linfócitos.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
4
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
RESPOSTA VERSUS DEFESA IMUNE

A resposta imunológica é a forma como o corpo se defende contra as


substâncias que considera prejudiciais ou estranhas. Em uma resposta
imune, o sistema imune reconhece os antígenos (geralmente proteínas)
na superfície de substâncias ou microrganismos, como bactérias ou vírus,
e os ataca e destrói, ou tenta destruí-los.

A resposta imune depende da conversão das células-tronco em linfócitos


B e T. Esses linfócitos contribuem para a produção de anticorpos,
imunidade celular e memória imunológica.

A defesa imunológica é mediada por uma série de proteínas, que


contribuem diretamente para destruir microrganismos invasores. Existem
vários grupos de proteínas que atuam na erradicação de invasoras, como
os linfócitos e muitos outros.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
5
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
PRINCIPAIS CÉLULAS
DO SISTEMA IMUNE

Os linfócitos são as células Cerca de metade de todos os


responsáveis ​​pela capacidade linfócitos são células T.
do corpo de distinguir e reagir a
um número imenso de diferentes Alguns linfócitos permanecem na
substâncias estranhas, incluindo medula óssea, onde se diferenciam
aquelas das quais os micróbios são e passam diretamente para os
compostos. órgãos linfóides. Eles são chamados
de linfócitos B, ou células B, e
Os linfócitos se originam de eles, como as células T, podem
células-tronco na medula óssea, amadurecer e se multiplicar ainda
essas células-tronco se dividem mais nos órgãos linfóides quando
continuamente, liberando linfócitos adequadamente estimulados.
imaturos na corrente sanguínea.
Algumas dessas células vão para As células B e T reconhecem
o timo, onde se multiplicam e se e ajudam a eliminar moléculas
diferenciam em linfócitos T, ou estranhas (antígenos), como
células T. O “T” significa derivado aquelas que fazem parte de
do timo, referindo-se ao fato de organismos invasores, mas fazem
que essas células amadurecem no isso de maneiras diferentes. As
timo. Depois de deixarem o timo, células B secretam anticorpos,
as células T entram na corrente proteínas que se ligam a antígenos.
sanguínea e circulam para dentro As células T, em contraste, não
dos demais órgãos linfóides, onde produzem anticorpos, mas atacam
podem se multiplicar ainda mais em diretamente os invasores.
resposta à estimulação apropriada. As células T reconhecem apenas os
agentes infecciosos que entraram

nas células do corpo, enquanto as células B e os anticorpos interagem com


os invasores que permanecem fora das células do corpo. Esses dois tipos são
imunidade adquirida específica.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
6
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
Os granulócitos possuem numerosos grânulos contendo substâncias
químicas encontradas em seu citoplasma. Alguns grânulos contêm enzimas
digestivas capazes de quebrar proteínas, enquanto outros contêm proteínas
bactericidas. Existem três classes de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos
e basófilos, que se distinguem de acordo com a forma do núcleo e a cor
dos grânulos no citoplasma. As diferenças nas características de coloração
refletem as diferenças na composição química dos grânulos. Os neutrófilos são
o tipo mais comum de granulócitos, eles ingerem e destroem microrganismos,
especialmente bactérias. Os eosinófilos são particularmente eficazes em
danificar as células que constituem a parede corporal de parasitas maiores.
E os basófilos liberam heparina (uma substância que inibe a coagulação
do sangue), histamina e outras substâncias que desempenham um papel
em algumas reações alérgicas. Muito semelhantes em estrutura e função
aos basófilos são as células do tecido chamadas mastócitos, que também
contribuem para as respostas imunológicas.

T-Linfócitos B-Linfócitos NK-Linfócitos

Participa dos Participa dos Citoxidade


processos de processos de natural
imunidade imunidade conta células
celular humoral cancerosas
e células
infectadas por
vírus

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
7
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
A outra célula principal é o macrófago, a forma madura do monócito. Assim
como os granulócitos, os monócitos são produzidos por células-tronco na
medula óssea e circulam pelo sangue, embora em menor número. Mas, ao
contrário dos granulócitos, os monócitos sofrem diferenciação, tornando-se
macrófagos que se instalam em muitos tecidos, especialmente os tecidos
linfóides e o fígado, que servem como filtros para prender micróbios e
outras partículas estranhas que chegam através do sangue. Os macrófagos
reconhecem e ingerem partículas estranhas por mecanismos basicamente
semelhantes aos dos granulócitos, embora o processo digestivo seja mais
lento e não tão completo. Esse aspecto é de grande importância para o papel
que os macrófagos desempenham na estimulação de respostas imunes
específicas, algo em que os granulócitos não participam.

As células “natural killer”, conhecidas como células NK, não atacam os


organismos invasores diretamente, mas em vez disso, destroem as próprias
células do corpo que se tornaram cancerosas ou foram infectadas com um
vírus. Embora semelhantes na aparência externa aos linfócitos, as células NK
contêm grânulos que abrigam substâncias químicas citotóxicas.
As células NK reconhecem as células em divisão por um mecanismo que
não depende de imunidade específica. Eles então se ligam a essas células
em divisão e inserem seus grânulos através da membrana externa e no
citoplasma. Isso faz com que as células em divisão morram.

EXERCÍCIO FÍSICO E
SISTEMA IMUNOLÓGICO

É comprovado que o exercício físico, seja agudo ou crônico, gera


consequências em diferentes partes do sistema imunológico. Apesar do
exercício físico agudo ou moderado demonstrar ser benéfico para a imunidade
e diminuir os riscos de infecções, sabe-se que exercícios crônicos ou de alta
intensidade podem ter o efeito oposto nesses mesmos parâmetros, tendo
assim impacto negativo e aumentando o risco para doenças infecciosas.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
8
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
Os neutrófilos que desempenham um importante papel na resposta imune
inata, e, portanto, estão envolvidos em diversos processos inflamatórios,
inclusive o do tecido muscular promovido pelo exercício, podem ser um
exemplo, já que podem ser afetados.

Diversos elementos estão envolvidos no comportamento dos neutrófilos e na


resposta imune ao exercício, influenciando mediadores neuroendócrinos,
liberação de esteróides, produção de citocinas e processos de oxirredução
associados com a produção de radicais livres.

O exercício físico intenso promove a desgranulação de neutrófilos


aumentando a concentração de enzimas específicas, que funcionam como
marcador de migração de neutrófilos para o músculo.

Estudos mostram que, exercícios aeróbicos prolongados e extenuantes


diminuem a expressão de receptores do tipo Toll-like em macrófagos e
comprometem a apresentação de antígenos para os linfócitos T, impedindo,
sobretudo, a resposta inflamatória. Esse efeito anti-inflamatório impede
o dano tecidual causado pelos mediadores inflamatórios e reduz o risco
de doenças inflamatórias crônicas, mas aumenta a susceptibilidade de
infecções por microrganismos intracelulares.

As células NK apresentam notável sensibilidade ao estresse promovido


pelo exercício físico, o qual promove sua redistribuição do sangue periférico
para os outros tecidos, sugerindo que a NK pode ser uma ligação entre a
atividade física regular e o estado de saúde geral. Entretanto, durante
exercícios muito prolongados, a concentração de células NK circulantes
pode retornar ao nível pré-exercício, ou mesmo tornar-se ainda menor
do que este. Uma hipótese para essa diminuição seria a migração dessas
células para lugares com dano muscular.
e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
9
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
Ainda, a produção de citocinas pode ser modulada por uma série de
estímulos, dentre os quais podemos citar o estresse hormonal, estresse
oxidativo e o exercício extenuante. O aumento da produção de citocinas
anti-inflamatórias durante o exercício possivelmente ocorre para restringir
reações pró inflamatórias em resposta ao dano no músculo causado pelo
exercício, podendo ainda inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias
associadas ao desenvolvimento de estados patológicos, tais como diabetes
do tipo 2, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.

Por outro lado, a produção de citocinas anti-inflamatórias durante o


exercício pode resultar no aumento da susceptibilidade a infecções.
Entretanto, vários estudos mostram que a prática de exercícios de
intensidade moderada induz uma resposta, com produção de citocinas pró-
inflamatórias. Exercícios de resistência de intensidade moderada induzem
uma resposta inflamatória sistêmica leve, que é caracterizada, pelo menos
em parte, pela elevação dos níveis séricos de citocinas inflamatórias.
Assim, a prática regular de exercício físico pode ser benéfica para a saúde,
porém, parâmetros como intensidade devem ser observados para que
se obtenha melhores resultados. De uma maneira geral, o exercício de
intensidade moderada promove proteção contra infecções causadas por
microrganismos intracelulares, pois direciona a resposta imune.

Porém, atividades de alta intensidade geram aumento das


concentrações de citocinas anti-inflamatórias, como uma tentativa de
diminuição dos danos no tecido muscular resultantes da inflamação,
embora isto possa resultar no aumento da susceptibilidade a
infecções.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
10
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
A Relação entre
A INFLAMAÇÃO E
REDUÇÃO DA ATIVIDADE
DO SISTEMA IMUNOLÓGICO

A resposta imune é fortemente modulada pelo estresse oxidativo e processos


inflamatórios. O mecanismo de defesa natural inato ou inespecífico fornece
uma resposta imediata. Se os patógenos invadem o corpo, a resposta inata
juntamente com o mecanismo de defesa específico ou adaptativo derivado
das células da linha de linfócitos, adapta sua resposta secretando proteínas
dirigidas a patógenos intra e extracelulares, incluindo várias citocinas
liberadas por macrófagos, desencadeando inflamação para potencializar
a resposta. A inflamação e o estresse oxidativo também contribuem para
o funcionamento normal do corpo humano. Em particular, o estresse
oxidativo desempenha um papel essencial nos processos mitocondriais.

O estresse oxidativo é predominante por um desequilíbrio de espécies


reativas de oxigênio (EROS), incluindo peróxidos lipídicos, óxido nítrico,
versus uma função diminuída da atividade antioxidante ou compostos,
como antioxidantes endógenos, antioxidantes exógenos e enzimas
endógenas, entre outros.

A inflamação e o estresse oxidativo cronicamente elevado tem sido associado


a respostas imunológicas prejudicadas. Foi relatada uma associação entre
EROS e dano endotelial e inflamação.
Deve-se notar que existe uma estreita relação entre inflamação e estresse
oxidativo. A alta produção de radicais livres no local da infecção por células
do sistema imunológico, especialmente macrófagos, desencadeia o estresse
oxidativo. EROS em excesso pode desencadear a oxidação de biomoléculas,

incluindo RNA / DNA, lipídios de reconhecimento de padrões.


ou proteínas, ou pode modificar Estímulos inflamatórios podem
estruturalmente proteínas e genes desencadear a ativação de vias de
para desencadear cascatas de sinalização intracelular envolvidas
sinalização que podem levar ao na expressão de mediadores
início da resposta inflamatória. inflamatórios.
O reconhecimento de estímulos
prejudiciais é iniciado por Estímulos inflamatórios primários
padrões moleculares associados causam a liberação de produtos
a patógenos, em células imunes e microbianos e citocinas, incluindo
células não imunes, por meio do interleucinas e fator de necrose
desencadeamento de receptores tumoral. Estes mediram a
e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
11
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
inflamação através da ativação de receptores, por exemplo, receptores Toll-
like, IL-1, receptores IL-6 e o ​​receptor TNF.

Como consequência, a estimulação constante do sistema imunológico


pode levar a desequilíbrio, com respostas imunológicas muito exageradas
ou pouco eficientes, e isso pode gerar diversos impactos negativos.

O CONTROLE ANTIOXIDANTE E
SISTEMA IMUNOLÓGICO

O organismo vive em um constante equilíbrio entre a produção e “destruição”


de radicais livres. Se o equilíbrio entre a produção de radicais livres e as
defesas antioxidantes diminuir, as células imunes têm um efeito adverso nas
funções do corpo e sofrem consequências por conta do estresse de oxigênio.

Os radicais livres são produzidos durante o metabolismo celular normal


e também podem ser consequência do metabolismo de determinados
medicamentos. As atividades prejudiciais dos radicais livres estão
relacionadas a membranas celulares, DNA e enzimas.

Membrana Celular

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
12
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
O estresse oxidativo pode melhorou a função imunológica
levar a várias doenças e o em idosos e jovens. A capacidade
sistema imunológico é bastante dos antioxidantes de destruir os
sensível ao estresse oxidativo. radicais livres protege a integridade
O sistema imunológico produz estrutural das células e tecidos.
espécies reativas de e as células
imunológicas utilizam os EROS para Estudos mostram que a
manter suas funções e, portanto, suplementação com antioxidantes
precisam de níveis adequados de pode melhorar e proteger as
defesas antioxidantes para evitar o reações e respostas imunológicas,
efeito deletério de uma produção em indivíduos expostos a radicais
excessiva de EROS. livres. Além disso, esses compostos
antioxidantes têm um efeito devido
As células imunes contêm altos à sua capacidade de transformar
níveis de vitaminas antioxidantes, EROS em compostos constantes e
devido ao seu alto teor de inofensivos ou eliminá-los.
ácidos graxos poli-insaturados, e
provavelmente estão fornecendo Uma ingestão elementos
proteção contra peroxidação antioxidantes é essencial para uma
lipídica e imunossupressão, os função eficiente do sistema imune,
quais são riscos bem conhecidos pois podem controlar a função
representados por altas imune afetando tanto a resposta
concentrações de ácidos graxos imune inata mediada por células
poli-insaturados. T quanto a resposta adaptativa de
anticorpos, como consequência
A suplementação alimentar com alterando a resposta balanceada
compostos naturais com atividade do hospedeiro.
antioxidante e imunomoduladora,
portanto pode ajudar nessa
situação. Um nutriente antioxidante

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
13
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA
MELHORA DO FUNCIONAMENTO
DESSE SISTEMA:
Vitaminas e Minerais

Uma das principais razões pelas quais as pessoas tomam suplementos


de vitamina C é para aumentar sua imunidade, já que a vitamina C está
envolvida em muitas partes do sistema imunológico. Primeiro, a vitamina
C ajuda a estimular a produção de células brancas do sangue conhecidas
como linfócitos e fagócitos, que ajudam a proteger o corpo contra infecções.
Em segundo lugar, a vitamina C ajuda esses glóbulos brancos a funcionarem
com mais eficácia, ao mesmo tempo que os protege de danos causados ​​por
moléculas potencialmente prejudiciais, como os radicais livres. Terceiro, a
vitamina C é uma parte essencial do sistema de defesa da pele. É transportado
ativamente para a pele, onde pode atuar como um antioxidante e ajudar a
fortalecer as barreiras da pele.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
14
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
Sobre a vitamina D, o receptor da vitamina D é expresso nas células imunes
(células B e células T) e essas células imunológicas são todas capazes de
sintetizar o metabólito ativo da vitamina D. A vitamina D pode modular as
respostas imunes inatas e adaptativas. A deficiência de vitamina D está
associada ao aumento da doença autoimune e também ao aumento da
suscetibilidade à infecção.

A vitamina E, é um potente antioxidante lipossolúvel, encontrado em maior


concentração nas células do sistema imunológico em comparação com
outras células do sangue, é um dos nutrientes mais eficazes conhecidos por
modular a função imunológica. A vitamina E modula a função das células
T impactando diretamente a integridade da membrana das células T, a
transdução de sinal e a divisão celular, e também indiretamente ao afetar os
mediadores inflamatórios gerados por outras células do sistema imunológico.
A modulação da função imune pela vitamina E tem relevância clínica, pois
afeta a suscetibilidade do hospedeiro a doenças infecciosas, como infecções
respiratórias, além de doenças alérgicas, como a asma.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
15
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
A vitamina A é conhecida como uma vitamina anti-inflamatória devido
ao seu papel crítico no aumento da função imunológica. A vitamina A está
envolvida no desenvolvimento do sistema imunológico e desempenha
papéis reguladores nas respostas imunológicas celulares e nos processos
imunológicos humorais. Além disso, a vitamina A tem demonstrado efeito
terapêutico no tratamento de diversas doenças infecciosas.

O zinco, por sua vez, afeta vários aspectos do sistema imunológico. O zinco
é crucial para o desenvolvimento normal e função das células mediadoras
da imunidade inata, neutrófilos e células NK. Os macrófagos também são
afetados pela deficiência de zinco. A fagocitose, a morte intracelular e a
produção de citocinas são afetadas pela deficiência de zinco. A deficiência
de zinco afeta negativamente o crescimento e a função das células T e B.
A capacidade do zinco de funcionar como um antioxidante e estabilizar as
membranas sugere que ele tem um papel na prevenção de lesões induzidas
por radicais livres durante processos inflamatórios.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
16
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
O selênio é um micronutriente essencial que afeta vários aspectos da
saúde humana, incluindo as respostas imunológicas. O Se está envolvido na
regulação do estresse oxidativo, redox e outros processos celulares cruciais
em quase todos os tecidos e tipos de células, incluindo aqueles envolvidos
nas respostas imunes inatas e adaptativas. Este antioxidante ajuda a diminuir
o estresse oxidativo em seu corpo, o que reduz a inflamação e aumenta a
imunidade.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
17
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
IMUNO TF
e Resposta Imunológica

Imuno TF é um produto desenvolvido com a capacidade de ativar os


mecanismos de defesa do organismo a combater adequadamente diversas
formas de agentes invasores, por entregar ao corpo células de memória
prontas para reconhecer e eliminar diferentes espécies de patógenos.

Esse produto pode gerar diversos benefícios no organismo, como


redução da resposta imunológica; equilíbrio do sistema imunológico; boa
biodisponibilidade e não possui compostos alergênicos.
O Imuno TF pode ser utilizado para diversas frentes como: Fortalecimento do
sistema imunológico; Prevenção de doenças oportunistas, especialmente
em indivíduos imunodeprimidos; coadjuvante no tratamento de doenças
crônicas ou autoimunes; combate infecções de repetição; combate a
infecções virais, bacterianas e fúngicas.

O Imuno TF atua através de uma estrutura similar ao do RNA, e assim estimula


o sistema imunológico promovendo diversos ações, como: Maturação e
diferenciação dos timócitos e linfócitos T; Restauração das funções dos
linfócitos periféricos com deficiência funcional; Recuperação da imunidade
através da diferenciação dos linfócitos B, formando plasmócitos e sintetizando
anticorpos específicos.

SUGESTÃO DE
FÓRMULA:
Zinco - 60 mg
Nac - 200 mg
Vit D - 4.000 Ui
Vit C - 300 mg
Imuno Tf - 100 mg
Tomar 1 cápsula ao
dia

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
18
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
BETA-GLUCANA
e Aumento da Fagocitose

Os beta-glucanos são polissacarídeos de ocorrência natural. Esses polímeros


de glicose são constituintes da parede celular de certas bactérias e fungos
patogênicos. As propriedades curativas e imunoestimulantes dessas
substâncias aumentam a defesa imunológica do hospedeiro, ativando o
sistema imunológico, melhorando os macrófagos e a função das células NK.
A indução de respostas celulares por beta-glucanas provavelmente envolve
sua interação específica com vários receptores da superfície celular.

Os b-glucanos, geralmente chamados de modificadores da resposta


biológica, são reconhecidos como drogas antitumorais e anti-infecciosas. O
b-glucano pode não afetar diretamente os microrganismos infecciosos, e não
existem relatórios sobre o efeito direto de b-Glucanos nestas células. Em vez
disso, acredita-se que os b-Glucanos apresentam essas atividades biológicas
por meio da ativação do sistema imunológico do hospedeiro.

β-Glucanos

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
19
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
Os efeitos dos b-glucanos nas células do sistema imunológico estão bem
estabelecidos. Tradicionalmente, macrófagos e células dendríticas são
considerados as principais células-alvo dos b-glucanos, embora neutrófilos,
células B, células T e células NK também são ativadas por b-glucanos. As
atividades imunomoduladoras de b-glucanas são geralmente estudadas
no que diz respeito à ativação de macrófagos. Os b-Glucanos aumentam a
atividade citotóxica e as citocinas inflamatórias de macrófagos primários.

Também foram relatados efeitos estimuladores de b-Glucanos nas células


T, e além disso, é relatado que os b-Glucanos aumentam as funções das
células T em pacientes com câncer. Foi demonstrado que os b-Glucanos
ativam indiretamente células T via IL-12 e IFN-y produzidos por macrófagos
ativados por b-Glucanos e células dendríticas.
Foi relatado que os b-Glucanos aumentam a morte de células mediadas
pelas células NK, no entanto, isso não significa necessariamente que os
b-Glucanos ativem diretamente as células NK.

O mais comprovado é que o b-glucano ativa diretamente macrófagos e


células dendríticas, mas o efeito do b-glucano em outras células do sistema
imunológico permanece controverso. Mais estudos com células imunes são
necessários para esclarecer se o b-glucano ativa diretamente essas outras
células.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
20
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
PROBIÓTICOS
e Sistema Imunológico

Sabe-se que a microbiota intestinal desempenha funções importantes


em diversas áreas do organismo, inclusive na modulação da resposta
imunológica, através do eixo sistema imune e intestino, assim mantendo
a homeostase imunológica na saúde. Além disso, é necessário manter
a microbiota balanceada e saudável para assim evitar doenças não só
intestinais, mas também em órgãos mais distantes. Para auxiliar nisso, o uso
de probióticos tem cada vez mais se tornado uma alternativa utilizada.
Os probióticos são microorganismos vivos que, quando administrados
em quantidades adequadas, fazem a modulação das bactérias benéficas
da microbiota e podem gerar benefícios na saúde do hospedeiro. Esses
microrganismos geram diversos benefícios para saúde, como maior
biodisponibilidade de micronutrientes, estímulo na produção de vitaminas e
equilíbrio intestinal.

Os probióticos também proporcionam diversos benefícios para o sistema


imunológico, dentre eles reforço da barreira intestinal que leva a maior
resistência imunológica; interação entre bactérias benéficas e células do
sistema imune; tolerância imunológica através da prevenção de respostas
imunes exageradas; entre outras.

Para obter esses benefícios, deve-se ter uma conduta nutricional que contribua
para a modulação do eixo intestino – sistema imune, como por exemplos
com o uso de probióticos que gerem respostas imunossupressoras; uso de
probióticos que diminuam a inflamação; dieta com alimentos que modulem
a microbiota intestinal; dieta com boa oferta de compostos antioxidantes e
anti-inflamatórios.
e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
21
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
ÔMEGA-3
e Aumento da Defesa

EPA e DHA, também conhecidos síntese de eicosanóides, citocinas


como Ômega-3, são os principais inflamatórias, moléculas de adesão
ácido graxos poliinsaturados e EROS.
(PUFAs) e são capazes de inibir
parcialmente muitos aspectos da Além disso, estimula também
inflamação, incluindo expressão a produção de citocinas anti-
de moléculas de adesão, produção inflamatórias e modula a atividade
de eicosanóides e produção de gênica, já que os ômega-3 inibem
citocinas inflamatórias. o fator de transcrição gênica
que controla os mediadores pró-
Além disso, os ácidos graxos inflamatórios.
ômega-3 participam da regulação Assim, ao diminuir o estado
de diversas funções importantes inflamatório consequentemente
do organismo. Como por exemplo ocorre melhora no sistema
papel importante nas funções imunológico, que deixa de tentar
das células do sistema imune. combater esse estado e passa a
Isso porque seu potencial aumentar os mecanismos de defesa.
anti-inflamatório ocorre pela
capacidade de inibição da

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
22
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
LACTOFERRINA
E EQUINÁCEA

A lactoferrina é uma proteína natural encontrada no leite materno e em


diversas secreções como saliva, lágrima, fluidos gastrointestinais, mucosa
nasal entre outros. Ela contribui para o combate a infecções e fortalece o
sistema imunológico.

A lactoferrina é considerada uma proteína de defesa de primeira linha


envolvida na proteção contra uma variedade de infecções microbianas e na
prevenção da inflamação sistêmica, além disso é importante considerar que
a lactoferrina também exibe efeitos diretos sobre patógenos.

A capacidade da lactoferrina de se ligar a grandes quantidades de ferro


também contribui para a proteção contra patógenos e seus metabólitos,
aumentando a fagocitose e a aderência celular e controlando a liberação
de citocinas pró-inflamatórias. Outros efeitos diretos da lactoferrina incluem
atividades antivirais, antiparasitárias e antifúngicas. Além disso, a lactoferrina
possui atividade indireta, muitas vezes por meio da prevenção da invasão
de patógenos por meio do bloqueio da interação com os receptores usados​​
para a entrada nas células hospedeiras.

Enquanto suprime o crescimento microbiano, a lactoferrina também


exerce atividade de defesa direta por meio de seu impacto significativo no
desenvolvimento de respostas imunes adaptativas. O sequestro de ferro
pela lactoferrina reduz o estresse oxidativo, alterando assim a magnitude e a
produção específica de citocinas. A lactoferrina tem uma ação de modulação
no sistema imune adaptativo, promovendo a maturação de precursores de
células T em células auxiliares competentes e pela diferenciação de células
B imaturas em células apresentadoras de antígenos eficientes.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
23
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
Echinacea purpurea é uma espécie de planta conhecida pelo seu uso
terapêutico. Em sua composição existem compostos fenólicos, flavonóides,
polissacarídeos, entre outros. Esse conjunto de compostos ativos atuando
em conjunto resulta em atividades farmacológicas benéficas características
da espécie. Dentre essas características, a Echinacea purpurea pode ser
destacada pela sua atividade imunomoduladora, que garante o combate
de infecções, principalmente do trato respiratório. Além disso, demonstra
atividades antifúngica, antibacteriana, antioxidante, anti-inflamatória e
anticancerígena.

Assim, sabe-se que a Echinacea purpurea atua modulando o sistema


imunológico humano, potencializando os sistemas de defesa, combatendo
processos infecciosos, e seu uso também é eficaz na modulação da síntese
de citocinas inflamatórias, que gera diminuição dos sintomas causados por
patógenos.

Essa atividade imunomoduladora é importante para o combate dos


processos infecciosos que acometem o organismo. O organismo é capaz de
agir contra os patógenos, porém alguns fatores podem dificultar o processo
de recuperação. Assim, opções naturais podem contribuir para a melhora,
como ocorre quando a Echinacea purpurea é administrada. Sua ação no
combate a vírus e bactérias é efeito da atividade estimulante das células NK.

SUGESTÃO DE
FÓRMULA:
Tintura de própolis - 10%
Tintura equinácea - 10%
Tintura curcuma - 10-%

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
24
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
POLIFENÓIS

Muitos estudos mostram diversos pontos sobre os efeitos dos polifenóis na


função imunológica. Cada tipo de polifenol tem como alvo e se liga a um ou
mais receptores nas células imunes e, assim, dispara as vias de sinalização
intracelular que regulam a resposta imune do hospedeiro. As intervenções
dietéticas que envolvem polifenóis podem modular as respostas imunológicas
ao afetar os mecanismos epigenéticos, como a metilação do DNA.

Os polifenóis são capazes de eliminar os radicais livres e inativar outros


compostos pró-oxidantes, mas também têm ações anti-inflamatórias ao inibir
a ativação das principais vias de sinalização celular que desencadeiam a
inflamação sistêmica.

Além disso, apresentam enzimáticos envolvidos na


importantes efeitos anti- inflamação, que são conhecidos por
inflamatórios já que regulam a estarem envolvidos em B- ativação
imunidade inata e adaptativa por de linfócitos e proliferação de células
meio da modulação de diferentes T; inibindo o mediador inflamatório
citocinas. Estudos mostram que e enzimas pró-inflamatórias como
os polifenóis modulam o processo COX-2; eliminando os radicais
inflamatório e estimuladores livres e pró-oxidantes inflamatórios,;
por meio de vários mecanismos, e modulando os mediadores
como por exemplo, alterando inflamatórios, tais como citocinas.
a sinalização e os processos

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
25
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
PRODUTOS DA ABELHA
com Ações no Sistema Imunológico

Sabe-se que dentre os produtos da abelha, o própolis é o que tem maior


poder antioxidante devido ao seu alto teor de compostos fenólicos quando
comparado com o pólen da abelha e a geleia real.

O própolis é um produto natural produzido pelas abelhas a partir de


substâncias coletadas em diferentes partes das plantas, como brotos,
casca, botões florais e exsudatos resinosos. As abelhas transportam estas
substâncias até a colméia e as modificam por meio da adição de cera, pólen
e produtos do seu metabolismo.

O própolis apresenta diversas propriedades bioativas, dentre elas destacam-


se a ação antiviral, anti-inflamatória, antioxidante e antiparasitária. Apesar de
demonstradas algumas atividades imunomoduladoras do própolis como
ativação de macrófagos e aumento das respostas imunes humoral e celular,
muitos destes mecanismos de ação são desconhecidos.

Estudos mostram que os polifenóis presentes no própolis agem como


probióticos pois são metabolizados de forma seletiva pela microbiota
intestinal, inibindo a proliferação de bactérias patogênicas. Além disso,
o própolis exerce uma importante função no fortalecimento da barreira
intestinal. E estudos recentes, demonstram o potencial da aplicação do
própolis na microbiota e na saúde humana, principalmente em condições
inflamatórias intestinais.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
26
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
A imunomodulação pode ser exercida mediante a potencialização ou através
de supressão de elementos do sistema imunológico. Neste sentido, vários
estudos têm sido conduzidos na busca de substâncias capazes de auxiliar
o sistema imune no combate a microrganismos patogênicos, ou a doenças
com outras etiologias, tais como câncer e doenças autoimunes. Atualmente,
a utilização de própolis como uma substância imunomoduladora tem
sido considerada uma alternativa para a prevenção e cura de diversas
enfermidades. A imunomodulação exercida pelo própolis ocorre de forma
contraditória, às vezes sendo descrita como estimulante, e outras vezes
como inibidor de determinados eventos imunológicos. Provavelmente, estes
efeitos antagônicos devem-se, dentre outros fatores, à complexidade química
do própolis. Isso porque, estudos dizem que comparar amostras de própolis
de origens geográficas distintas é o mesmo que comparar extratos de duas
plantas que pertencem a famílias diferentes, tal a sua variabilidade química e,
consequentemente, suas propriedades farmacológicas.

A imunomodulação pelo própolis também pode estar diretamente relacionada


à forma de extração dos seus compostos bioativos. O tipo de solvente
empregado, além do protocolo adotado, poderá resultar em maior ou menor
eficiência de extração de determinadas substâncias como os compostos
fenólicos, nos quais se concentra a maior parte da atividade farmacológica
da própolis. Além disso, a combinação das diferentes substâncias naturais
que compõem o própolis, provavelmente resultando em efeito sinérgico, é
essencial para a sua atividade biológica.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
27
PARA MELHORA DA IMUNIDADE
REFERÊNCIAS
SUZUKI, Katsuhiko. Chronic inflammation as an immunological abnormality
and effectiveness of exercise. Biomolecules, v. 9, n. 6, p. 223, 2019.
CARR, Anitra C.; MAGGINI, Silvia. Vitamin C and immune function. Nutrients,
v. 9, n. 11, p. 1211, 2017.
ARANOW, Cynthia. Vitamin D and the immune system. Journal of
investigative medicine, v. 59, n. 6, p. 881-886, 2011.
LEWIS, Erin Diane; MEYDANI, Simin Nikbin; WU, Dayong. Regulatory role of
vitamin E in the immune system and inflammation. IUBMB life, v. 71, n. 4, p.
487-494, 2019.
HUANG, Zhiyi et al. Role of vitamin A in the immune system. Journal of
clinical medicine, v. 7, n. 9, p. 258, 2018.
PRASAD, Ananda S. Zinc in human health: effect of zinc on immune cells.
Molecular medicine, v. 14, n. 5, p. 353-357, 2008.
HUANG, Zhi; ROSE, Aaron H.; HOFFMANN, Peter R. The role of selenium in
inflammation and immunity: from molecular mechanisms to therapeutic
opportunities. Antioxidants & redox signaling, v. 16, n. 7, p. 705-743, 2012.
GOODRIDGE, Helen S.; WOLF, Andrea J.; UNDERHILL, David M. b-glucan
recognition by the innate immune system. Immunological reviews, v. 230,
n. 1, p. 38-50, 2009.
FUNG, Thomas C. The microbiota-immune axis as a central mediator of gut-
brain communication. Neurobiology of Disease, v. 136, p. 104714, 2020.
CALDER, Philip C. Omega-3 fatty acids and inflammatory processes: from
molecules to man. Biochemical Society Transactions, v. 45, n. 5, p. 1105-
1115, 2017.
LEGRAND, Dominique. Overview of lactoferrin as a natural immune
modulator. The Journal of pediatrics, v. 173, p. S10-S15, 2016.
TEKIN, İshak Özel; MAROTTA, Francesco. Polyphenols and Immune System.
In: Polyphenols: Prevention and Treatment of Human Disease. Academic
Press, 2018. p. 263-276.
AL-HARIRI, Mohammed. Immune’s-boosting agent: Immunomodulation
potentials of propolis. Journal of family & community medicine, v. 26, n. 1,
p. 57, 2019.
IDDIR, Mohammed et al. Strengthening the Immune System and
Reducing Inflammation and Oxidative Stress through Diet and Nutrition:
Considerations during the COVID-19 Crisis. Nutrients, v. 12, n. 6, p. 1562,
2020.

e-Book
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
28
PARA MELHORA DA IMUNIDADE

Você também pode gostar