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NOVO
CURSO COMPLETO DE PORTUGUÊS NA SAÚDE
AULA 01 – PROVAS COMENTADAS
BANCA FUNCAB
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Condicionamento e
ritmo mental
Por outro lado, as aulas divididas por assunto, nas quais trabalharemos a
fundamentação teórica associada à resolução de questões comentadas,
constituem a verdadeira base do nosso curso. As duas metodologias se
fundem na melhor estratégia de aprendizagem, possibilitando o aprendizado
efetivo da Língua Portuguesa para concursos.
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CRONOGRAMA
Segue o cronograma dos temas que serão trabalhados ao longo das aulas
Elas abrangem COMPLETAMENTE o conteúdo abordado na disciplina de
Língua Portuguesa para TODOS os Concursos na Saúde.
Nº Aulas Datas
1 Provas Comentadas – Parte 01 04/Fev
2 Provas Comentadas – Parte 02 07/Fev
3 Provas Comentadas – Parte 03 10/Fev
4 Provas Comentadas – Parte 04 13/Fev
5 Provas Comentadas – Parte 05 16/Fev
6 Provas Comentadas – Parte 06 19/Fev
7 Interpretação de texto e variações linguísticas (Parte I). 22/Fev
8 Interpretação de texto e variações linguísticas (Parte II). 25/Fev
9 Interpretação de texto e variações linguísticas (Parte III). 01/Mar
10 Classes Gramaticais (Parte I). 01/Mar
11 Classes Gramaticais (Parte II). 03/Mar
12 Classes Gramaticais (Parte III). 06/Mar
13 Colocação pronominal. 09/Mar
14 Sintaxe da oração e período (Parte I). 11/Mar
15 Sintaxe da oração e período (Parte II). 13/Mar
16 Sintaxe da oração e período (Parte III). 15/Mar
17 Sintaxe da oração e período (Parte IV). 18/Mar
18 Pontuação. 21/Mar
19 Regência e concordância (Parte I). 23/Mar
20 Regência e concordância (Parte II). 25/Mar
21 Crase. 28/Mar
22 Acentuação gráfica; Ortografia oficial. 01/Abr
23 Figuras de Linguagem. 03/Abr
24 Revisão e aprofundamento (Parte I) 09/Abr
25 Revisão e aprofundamento (Parte II) 14/Abr
26 Revisão e aprofundamento (Parte III) 18/Abr
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LÍNGUA PORTUGUESA
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13. Tentando reescrever a oração adjetiva destacada em: “[...] mas não foi
punido na Justiça pelos crimes DE QUE ERA ACUSADO.” (parágrafo 1),
cometeu-se um ERRO de regência verbal na alternativa:
A) que lhe imputavam.
B) que atribuíam a ele.
C) que talvez tenha cometido.
D) que carregava nas costas.
E) que era responsabilizado.
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GABARITO COMENTADO
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torna inviável o castigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não
resultam em grande coisa.
Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a
Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de
indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares ou milhões
de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz
resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados
mudem o mundo ou, pelo menos, o mundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém,
mudar a atitude. A mera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo.
Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece
determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruim que temos também
acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em
2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas, George Bush. Fraude
tamanha não ocorre no Brasil desde 1930. Mas, por isso mesmo, é preciso enxergar as coisas
bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a
outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.
(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: nº 71, junho 2012, p. 8.)
Comentários:
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Dito isso, com vários argumentos, o autor faz o grande convite: Que
todos se unam, juntem-se a uma só voz para combaterem efetivamente a
impunidade, seja dos políticos, seja dos que não o são.
Isso quer dizer que a mera indignação não será produtiva, visto que ela
apenas resulta em desânimo desprovido de ações enérgicas que resultariam na
mudança da situação. Tal mudança, por sua vez, só acontecerá quando toda
a coletividade agir em voz uníssona contra toda e qualquer forma de
impunidade.
Assim, entendemos que não são todos, mas apenas alguns (“uns”). Eis o
erro desta assertiva. Além do que, esse é apenas um dos vários argumentos
utilizados pelo autor, e não o tema central do texto.
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Alternativa d: Esta assertiva também é muito sutil! Mas veja que não
está dito em lugar algum que “a impunidade no país alimenta o crime em geral
e, em particular, a corrupção dos homens públicos”.
Gabarito: A.
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Comentários:
Esta assertiva testa nossos conhecimentos sobre as estratégias
argumentativas. Quando estamos redigindo um texto dissertativo, podemos
usar vários recursos para demonstrarmos o nosso ponto de vista e
convencermos a outrem sobre nossa opinião em determinada temática. Assim,
há várias formas de fazê-lo:
Argumentação por autoridade ou informações de terceiros: É quando
citamos, nos nossos argumentos, o pensamento de alguém que tenha
grande destaque e autoridade na área sobre a qual estamos falando. Por
exemplo, ao se falar de Filosofia, tudo será mais fácil se dissermos algo
que Sócrates ou Aristóteles tenham dito, pois estes são dois grandes
expositores nessa área.
Argumentação por analogia ou comparação: É quando o autor faz
comparação entre o que está falando com algum acontecimento que
guarde com aquele alguma relação de analogia. Por exemplo, comparar o
aflorar de grandes pensamentos a uma erupção vulcânica.
Argumento por apresentação de dados estatísticos: É provar aquilo se
diz no texto pelo uso de informações estatísticas. Por exemplo, podemos
citar os vários dados percentuais que os políticos usam em época de
campanha para dar maior credibilidade (e para nos enganar!) aos seus
discursos.
Argumentação por exemplos: Esse tipo também é muito usado, pois ele
tira o discurso do plano abstrato e situa-o no plano concreto, pois visa
a demonstrar que o que se está a afirmar já aconteceu em outros
momentos.
Feita a revisão necessária, vamos juntos aos comentários!
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Comentários:
BUSCA-SE XYZ INTRODUZIR AS ALTERNAYTIVAS
Alternativa a: A expressão “Duas ou três vezes por semana nos
indignamos”, do parágrafo 3º, realmente não faz referência a algo já dito no
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texto. Pelo contrário, refere-se a uma sequência cujos exemplos são o senador,
o bêbado e o presidenciável. É nosso gabarito.
Alternativa b: Antes da frase da alternativa, temos: “É uma impunidade
que se segue à indignação. Esta é intensa.”. Logo depois, temos o seguinte: “A
imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos.”, o que nos
leva, inevitavelmente, a considerar esta opção correta.
Alternativa c: Aqui, à semelhança da alternativa anterior, também temos
continuidade entre as expressões “Ou seja, nossa indignação é inútil.” e “Os
sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.”. Correta, portanto, tal
assertiva.
Alternativa d: “A mera indignação é improdutiva” refere-se ao
sentimento que não produz ação efetiva. Assim, também correta esta
alternativa.
Alternativa e: “Tudo de ruim que temos também acontece em algum
outro lugar.” refere-se, dentre outros assuntos, à corrupção, à impunidade, à
atitude errada frente a estas etc., temas abordados anteriormente e que
servem para justificar o ponto de vista do autor. Dessa forma, todas as
alternativas fazem referência a um argumento anteriormente mencionado,
objetivando justificá-lo, exceto a alternativa “a”.
Gabarito: A.
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Comentários:
Vamos ver o contexto em que a expressão que contém o gabarito se
insere:
“É uma impunidade que se segue à indignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve
matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas
informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar inocentes. Mas tais casos
parecem constituir uma minoria.”.
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Comentários:
Alternativa a: A comparação ocorre quando está presente
expressamente o termo comparativo: como, feito. Ex.: “Minha alma anseia por
Ti como a corça anseia pelas águas, SENHOR”.
Alternativa b: Já a metáfora é uma comparação subentendida, pois o
conectivo fica implícito na frase. Ex.: Clara é uma boneca (é como se fosse
uma boneca). É o que ocorre nas expressões “andar de cima”, “andar de
baixo”, que compara as classes sociais aos degraus de um edifício. É nosso
gabarito.
Alternativa c: A metonímia consiste em substituir um termo por outro
com o qual tenha alguma relação lógica. Ex.: No almoço de ontem, comi dois
pratos. Note que houve a substituição da comida (conteúdo) pelo recipiente (o
prato). Outro exemplo: Li muito Jorge Amado (substituição da obra pelo autor).
Alternativa d: A hipérbole é o exagero intencional para dar ênfase ao
que falamos. Ex.: Jeremias chorava rios de lágrimas.
Alternativa e: O pleonasmo é a repetição intencional de uma palavra
para reforçar uma ideia. Ex.: A ti te digo, estude! Ou: Vi tudo com os meus
próprios olhos.
Gabarito: B.
Comentários:
Alternativa a/b/c/e: Poder-se-ia, sim, utilizar os dois pontos sem
prejuízo do texto, em ambas situações. .
Alternativa d: A palavra “tais” é um item de coesão textual, pois faz
referência a algo que já foi dito, amarrando assim as partes do texto.
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Portanto, inaplicáveis os dois pontos, visto que esse recurso deve ser
utilizado para introduzir algo que ainda será dito. É nosso gabarito.
Gabarito: D.
7. Altera-se fundamentalmente o sentido do enunciado com a substituição
da locução em destaque proposta em:
A) “A PROPÓSITO, foi por essa razão que o Supremo Tribunal Federal absolveu
o ex-presidente Collor [...]” (parágrafo 1) / Decerto
B) “ÀS VEZES, até nos revoltamos sem razão.” (parágrafo 4) / Eventualmente
C) “OU SEJA, nossa indignação é inútil.” (parágrafo 4) /Vale dizer
D) “ou, PELO MENOS, o mundo à sua, à nossa volta.” (parágrafo 5) / no mínimo
E) “O que, POR SINAL, não é verdade.” (parágrafo 5) / aliás
Comentários:
Alternativa a: Logo de saída, já temos nosso gabarito. A expressão “a
propósito” significa “a esse respeito”. É utilizada quando se quer dar
continuidade a uma sequência de pensamentos por meio de exemplos.
Já a palavra “decerto” é um advérbio e indica certeza. Assim, a
substituição proposta por esta assertiva alteraria significação do enunciado.
Alternativa b: “Às vezes” é sinônimo de “eventualmente”.
Alternativa c: “Ou seja” pode ser substituída por “vale dizer”, sem
nenhum problema.
Alternativa d: “Pelo menos” e “no mínimo” também guardam relação de
contiguidade semântica.
Alternativa e: “Por sinal” e “aliás” também são expressões equivalentes.
Gabarito: A.
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Comentários:
Vamos revisar rapidamente a matéria:
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Comentários:
A conjunção “mas” é adversativa. Assim, a relação estabelecida entre as
orações constitutivas desse período é de contraste, oposição.
Vamos às alternativas:
Alternativa a: “Porém” é conjunção adversativa e fez com que a
substituição proposta por esta opção mantivesse o sentido original.
Alternativa b: “Não obstante” é uma expressão conjuntiva concessiva,
visto que relaciona ideias que mesmo opostas não implicam a exclusão da
outra. Essa expressão é semelhante a “apesar de”.
Alternativa c: “Posto que” é conjunção concessiva, expressa ideias que
se opõem, sem serem excludentes. Também mantém o sentido original da
frase. Assim com as alternativas [a] e [b], a alternativa [c] encontra-se correta.
Alternativa d: “Senão” tem várias classificações, vejamos:
Pode ser conjunção aditiva, com sentido de “mas também”, pode ser
conjunção adversativa, com o sentido de “mas sim”, pode ser preposição,
com o sentido de “afora”, “exceto”, “salvo” e pode ser substantivo, com o
sentido de “mácula”, “defeito”, “problema”.
Sabendo disso vamos para o texto em questão: “O estoque de fatos que
nos indignam se renova o tempo todo, MAS SEM QUE MUDEM AS COISAS.”.
Fazendo a substituição proposta, ficaria assim:
“O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo,
NÃO MUDANDO SENÃO AS COISAS.”
O único significado possível para o “senão” nesse contexto é “afora,
exceto, salvo”, o que daria significação exatamente ao contrário do que quis
dar o autor do texto. Portanto, a substituição não mantém o sentido original
do texto. Ela significaria que as “coisas mudam”, quando elas na verdade não
mudam! É nosso gabarito.
Alternativa e: “Contudo” também é conjunção adversativa.
Gabarito: D.
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13. Tentando reescrever a oração adjetiva destacada em: “[...] mas não foi
punido na Justiça pelos crimes DE QUE ERA ACUSADO.” (parágrafo 1),
cometeu-se um ERRO de regência verbal na alternativa:
A) que lhe imputavam.
B) que atribuíam a ele.
C) que talvez tenha cometido.
D) que carregava nas costas.
E) que era responsabilizado.
Ficaria correto assim: “[...] mas não foi punido na Justiça pelos crimes
POR QUE ERA RESPONSABILIZADO.” Gabarito.
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Obs.: Note que não houve a necessidade de saber o que é uma oração
adjetiva. O examinador é especialista em apavorar você. Por isso que ele usa
esses termos para tentar desestabilizar seu emocional. Mas o que ele quer é,
na verdade, saber sobre regência, somente! Fique esperto!
Gabarito: E.
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2. Diante da preposição até. Em sua bravura, ele lutou até à (ou a) morte.
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Gabarito: C.
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