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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

AÇÕES AFIRMATIVAS PARA INCLUSÃO SOCIAL

RELATÓRIO PARCIAL DE ATIVIDADES

(AGOSTO/ 2010 A DEZEMBRO/2011)

Avaliação do uso de filtração lenta para melhoria


da qualidade de água da chuva coletada no
campus Campo Mourão da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná
(Análise Granulométrica – Determinação da massa específica)

Johnata Henrique Rodrigues

Prof(ª). Dr(ª). Karina Querne de Carvalho

Modalidade: VOLUNTÁRIO

campus Campo Mourão, Novembro de 2010


1. TÍTULO

Avaliação da eficiência de um filtro lento de carvão e areia no tratamento


de água da chuva coletada no campus Campo Mourão da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná.

2. RESUMO

O objetivo deste relatório consiste em determinar a massa específica


dos grãos de solo que passam na peneira de 4,8 mm de acordo com a NBR
6508/84.

Palavras-chave: Massa Especifica. Determinação.

3. INTRODUÇÃO

Para iniciar os testes nos filtro lento de carvão e areia no tratamento da


água da chuva coletada no campus Campo Mourão da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná tem-se que passar por algumas etapas, sendo
uma delas Análise Granulométrica, a qual também se divide em: Determinação
de massa especifica, análise dos grãos por peneiramento, determinação da
densidade, entre outras.
Os solos são constituídos de três fases: sólida (minerais e matéria
orgânica), líquida (solução do solo) e gasosa (ar). Essas fases podem ser
encontradas em diferentes proporções, dependendo de fatores como tipo de
solo e forma de utilização. Para que se possa ter conhecimento das
propriedades de determinada amostra de solo normalmente torna-se
necessário encontrar relações entre os materiais que os compõem.
Para estabelecer estas relações é necessário achar o teor de umidade, o
tamanho dos grãos e a massa específica dos grãos, no caso a massa
especifica é encontrada a partir da formula:
M 1 x 100 /(100+h)
δ= (1)
[ M ¿ ¿ 1 x 100/(100+h)]+ M 3−M 4 x δ T ¿
Onde:
δ = massa específica dos grãos do solo, em g/cm3
M1 = massa do solo úmido
M2 = massa do picnômetro + solo + água, na temperatura “T” de ensaio
M3 = massa do picnômetro cheio de água até a marca de referência, na
tempera “T” de ensaio
h = umidade inicial da amostra
δ = massa específica da água, na temperatura “T” de ensaio, obtida na
Tabela em anexo na NBR 6508/1984

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. Material

Amostra com 120g da mesma areia utilizada no filtro lento.

4.2. Equipamentos
 Estufa capaz de manter a temperatura entre 60 e 65 oC;
 Aparelho de dispersão, com hélices metálicas substituíveis e copo
munido de chicanas metálicas;
 Picnômetro de 500 mL;
 Bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz
de aplicar um vácuo de 88 kPa, para remoção do ar aderente às
partículas do solo;
 Termômetro digital, com hastes especifica para líquidos;
 Panela de ferro;
 Água destilada;
 Balança que permita pesar nominalmente até 1,5 Kg, com
resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível;
 Funil de vidro;
 Becker de 100 mL;
 Conta gotas.

4.3. Execução do ensaio

Para a determinação da massa especifica primeiramente separou-se


120g da areia usada no filtro lento em um Becker de 100 mL, a amostra foi
colocada na estufa por 17 horas a temperatura de 65 oC e colocada em repouso
por 1 hora no dessecador.
Após passar por estes processos, pesou-se a amostra para
determinação da umidade, de acordo com a NBR 6457.
Pesou-se uma amostra de 60g (M 1) para ser usada no picnômetro de
500 mL
Foi pesada uma amostra de 60 g (M1) para ser usada no picnômetro de
500 cm³. Com o restante do material, foi efetuada a determinação da umidade,
de acordo com a NBR 6457.
Em seguida, obedecendo a NBR 6508/84, transferiu-se a amostra para o
copo de dispersão, lavando-se o becker com água destilada para remoção
completa do material. A água destilada foi acrescentada até metade do volume
do copo e colocou-se no dissipador por 15 minutos.
Após a dispersão, a amostra foi colocada no picnômetro, com auxílio do
funil de vidro, lavando-se o funil e o copo com água destilada para a total
remoção do material.
Adicionou-se água destilada até próximo da metade do volume do
picnômetro e aplicou-se a bomba de vácuo por 15 minutos.
Aqueceu-se a amostra por 8 minutos aproximadamente até atingir uma
temperatura superior a 75oC.
Acrescentou-se água até 1 cm abaixo da base do gargalo e aplicou-se a
bomba de vácuo por mais 15 minutos.
Deixou-se então o picnômetro em repouso até que a temperatura do
mesmo se equilibrasse com a do ambiente e com o conta-gotas, foi adicionada
água destilada até coincidir com a marca de referência.
Em seguida enxugou-se a parte e externa do picnômetro e o mesmo
para pesou-se o mesmo, sendo esse valor denotado por M 2.
Com auxílio do termômetro, determinou-se a temperatura “T” do
conteúdo do picnômetro para determinação da massa do mesmo cheio de
água (M3).

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Valores obtidos no teste:
 Massa do solido úmido: 60,0g (M1)
 Massa do picnômetro + solo + água, na temperatura “T” de ensaio =
66,0g (M2)
 Massa do picnômetro cheio de água até a marca de referência, na
tempera “T” de ensaio = 69,8g (M3)
 Umidade inicial da amostra = 12,857 g (h)
 Massa específica da água, na temperatura 22,8 oC, obtida na Tabela
em anexo na NBR 6508/1984 = 76 g/cm3 (δ)

Com os valores encontrados efetuaram-se os calculo-se utilizando a


formula (1), obtendo o valor de 21,38 g/cm 3 como massa especifica da amostra
de areia utilizada no filtro lento de areia.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NOGUEIRA, J. B. Mecânica dos Solos – Ensaios de Laboratório/João


Baptista Nogueira. São Carlos, EESC-USP, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182 – Solo –
Análise Granulométrica. Dezembro de 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508 – Grãos de


Solos Que Passam na Peneira de 4,8 mm – Determinação da Massa
Específica. Outubro de 1984

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