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Unidade 2
CIRCUITOS ACOPLADOS
2.1 - Terminologia
Circuitos:
• Único ramo de uma rede;
• Dois ou mais ramos interligados elétrica ou magneticamente;
• Qualquer laço elétrico completo no qual pode-se aplicar a lei de Kirchhoff das tensões.
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Obtém-se:
• I&1 = ∆& 1 ∆& = 13,03 ∠ − 6,91° A;
• I&2 = ∆& 2 ∆& = 8,08 ∠22,83° A;
• I&ab = (I&1 − I&2 ) = 5,49 − j 4,71 = 7,23 ∠ − 40,63o A ;
( ) ( )
• Potência gerada = E I1 cos θ E& − θ I&1 = 100 × 13,03 × cos 6,91o = 1.293,5 watts ;
• Potência consumida = 3 × 13,03 2 + 4 × 8,08 2 + 10 × 7,23 2 = 1.293,2 watts .
Dados:
E&1 = 100 ∠0 o V ;
Z& = 3 + j 4 Ω = 5 ∠ 53,130° Ω;
1
Z& M = 10 Ω = 10 ∠ 0° Ω ;
Z& = 4 − j8 Ω = 8,944 ∠ − 63,435° Ω. .
2
Tem-se:
&I = E = 100 ∠0
& o
= 13,035 ∠ − 6,91o A;
Z eq 7,672 ∠6,91
&
1 o
V&ab = Z& 2 // M I&1 = 5,548 ∠ − 33,61o × 13,035 ∠ − 6,91o = 72,318 ∠ − 40,60 o volts;
V&
I&ab = ab = 7,2315 ∠ − 40,6 o A;
Z&
M
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A impedância mútua entre os circuitos 1 e 2 de uma rede geral é definida como sendo a tensão
originada no circuito 2 por unidade de corrente no circuito 1, com todos os circuitos abertos, exceto o
circuito 1.
V&
Z& 21 = 22' e
I&1
V&
Z&12 = 11' .
2I&
& e Z& .
Ex.: Para a figura seguinte, determine Z 21 12
.
Ra
Rb I/&1 ⋅
V& R I& Ra + Rb + Rc
Z& 21 = 22 ' = b bd = ⇒
I&1 I&1 I/&1
Ra Rb
Z& 21 = ;
Ra + Rb + Rc
Rb
Ra I/&2 ⋅
V& R I& Ra + Rb + Rc Ra Rb
Z&12 = 11' = a ac = = .
I&2 I&2 I/&2 Ra + Rb + Rc
Z&12
K& = onde:
Z&11' Z& 22'
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Exercícios: Qual a impedância mútua entre os circuitos 11’ e 22’ e o coeficiente de acoplamento?
a)
V&
Z& 21 = 2 = 10 ∠30o Ω;
I&1
Z& 21 10∠30o 10∠30o 10∠30o
K& = = = ⇒ K& 1 = = 1 ∠0o ;
& &
Z11' Z 22' 10∠30 × 10∠30
o o
100∠60 o 10∠30o
10∠30o
K& 2 = = 1 ∠ − 180° .
10∠210o
b)
Z& 21 = 5 ∠0 o Ω;
1∠0 o ;
K& =
− 1∠0 o.
c)
Z& 21 = 2,5 ∠0 o Ω;
2,5∠0 o 1 ∠0 o ;
K=
2,5∠0 o × 2,5∠0 o 1 ∠ − 180 .
o
d)
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20∠80 o
a) Com I&1 = 5∠30 o A e V&22 ' = 20∠80 o V⇒ Z& 21 = = 4∠50 o Ω;
5∠30 o
Observe que:
φ1 = φ11 + φ12 é o fluxo total produzido pela bobina 1;
φ2 = φ22 + φ21 é o fluxo total produzido pela bobina 2;
φM = φ12 + φ21 é o fluxo mútuo – comum às duas bobinas;
φT1 = φ11 + φ12 + φ21 = φ1 + φ21 = φ11 + φM – fluxo total que envolve a bobina 1;
φT2 = φ22 + φ21 + φ12 = φ2 + φ12 = φ22 + φM – fluxo total que envolve a bobina 2.
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d (φ1 ) d (φ 2 ) d (φ12 ) d (φ 21 )
L1 = N 1 ; L2 = N 2 M 12 = N 2 ; M 21 = N 1 .
d i1 d i2 d i1 d i2
Observação: Na maioria das aplicações práticas consideramos que a relação φ/i é constante, em outras
palavras, consideramos que a relutância do meio magnético que associa os dois circuitos é constante,
e desta forma M12 = M21 = M. A unidade M é evidente, considerando as expressões anteriores, que é
Henry (H), a mesma unidade das auto-indutâncias.
Problema 2.4
Para os circuitos 1 e 2 indicados ao lado, onde:
N1 = 50 espiras;
N2 = 500 espiras;
φT1 = 30.000 maxwells;
φT = 27.500 maxwells
2
(1 Maxwell = 10-8 Webber)
I1 = 5A;
Pede-se:
a) M = ?
φ12 27.500 × 10 −8
M = M 12 = N2 × = 500 × = 27,5 mH .
i1 5
b) L1?
φ1 30.000 × 10 −8
L1 = N 1 × = 50 × = 3 mH .
i1 5
d) L2 = ?
M M2 27,5 2
K= ⇒ L2 = = = 300 mH .
L1 L2 K 2 ⋅ L1 (0,9167 )2 × 3,0
d (φ 21 )
e12 = − N 1
dt
d (φ 21 )
v12 = N 1
dt
onde
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e12 é a tensão induzida (elevação) no circuito 1 devido ao fluxo (φ21) produzido no circuito 2 e que
enlaça o circuito 1; e v12 , similarmente, a queda de tensão no circuito 1 provocada pelo fluxo do
circuito 2.
j ωM 21 = j X M = X M ∠90o = X& M ;
j ωM = j X = X ∠90o = X& ;
12 M M M
têm-se as equações de tensões na forma fasorial:
R1 I&1 + X& 1 I&1 + X& M I&2 = E& 1 ;
R I& + X& I& + X& I& = E& .
2 2 2 2 M 1 2
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Observe que X& M I&1 é a força eletromotriz E& 2'2 induzida no secundário.
Atenção: Observe que nas equações de tensões desenvolvidas no item 2.7 usou-se sinal positivo (+)
para a queda de tensão do fluxo mútuo e nas equações deste problema usou-se o sinal negativo (-).
Isto se justifica já que no primeiro caso os fluxos φ12 e φ21 tinham mesmo sentido dos fluxos das
bobinas φ1 e φ2 e conseqüentemente estes fluxos provocarão quedas de tensões de mesmos sinais, e
neste exemplo o circuito 2 é induzido do circuito 1, conseqüentemente de sinal contrário pela lei de
Lenz. Com isto ficou claro que para escrever as equações de tensões com segurança e corretamente
é necessário conhecer a polaridade instantânea dos fluxos, se tem mesmos sentidos (fluxos aditivos)
ou contrários (fluxos subtrativos).
Circuito 1
Circuito 2
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Exemplo 2.3 – Para duas bobinas B1 e B2 com acoplamento magnético e sabendo-se que:
N1 = 50 espiras;
N 2 = 500 espiras;
φ1 = 6.000 maxwells/A de i1;
φ12 = 5.500 maxwells/A de i1;
φ2 = 60.000 maxwells/A de i2;
φ21 = 55.000 maxwells/A de i2.
Pede-se L1, L2, M12, M21 e KM.
φ1 −8 M 27,5
L1 = N 1 = 50 × 6.000 × 10 = 3 mH ; KM = = = 0,917 ;
i1 L1 L2 3 × 300
φ2
L2 = N 2 = 500 × 60.000 × 10 −8 = 300 mH ;
i2
φ12 φ12 5.500
M 12 = N 2 = 500 × 5.500 × 10 −8 = 27,5 mH ; KM = = = 0,917 ;
i1 φ1 6.000
φ 21 φ 55.000
M 21 = N 1 = 50 × 55.000 × 10 −8 = 27,5 mH ; KM = 21 = = 0,917 .
i2 φ 2 60.000
Problema 2.8 – Dados N 1 = 1.000 espiras; N 2 = 338 espiras; K M = 0,805 e φ1 i1 = 9.400
Maxwells. Pede-se: L1, L2 e M.
φ1 φ12
L1 = N1 = 1.000 × 9.400 × 10 −8 = 94 mH . Observe que K M = ⇒ φ12 = K M φ1 .
i1 φ1
φ12 φ1
M = M 12 = N 2 = N2 KM = 338 × 0,805 × 9.400 × 10 −8 = 25,58 mH ;
i1 i1
2
M M 1 25,58 2 1
KM = ⇒ L2 = ⋅ = 2
× = 10,74 mH .
L1 L2 KM L1 0,805 94
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2.9 - Sinal de M
Num dado circuito a tensão da indutância mútua M di pode somar-se ou opor-se à tensão da
dt
auto-indutância L di , dependendo dos sentidos dos fluxos envolvidos:
dt
• M(+) se as tensões induzidas (fluxos) tem o mesmo sentido e
• M (-) se as tensões induzidas (fluxos) tem sentidos contrários.
d i1 di
Circuito 1: R1 i1 + L1 − M 2 = e1 ;
dt dt
d i2 di
Circuito 2: R2 i2 + L2 − M 1 = e1 .
dt dt
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onde Laditivo é a indutância equivalente para a ligação aditiva (fluxos φ12 e φ21 no mesmo sentido). Se
invertermos o sentido da entrada de corrente em uma das bobinas, teremos então fluxos φ12 e φ21 em
sentidos contrários (subtrativos) e teremos a equação:
(R1 + R2 ) i + (1
L1 + L2 − 2 M ) = e ; onde Lsubrativo é a indutância equivalente para a ligação subtrativa.
44244
di
3 dt
L subtrativo
Observe que:
Laditivo − Lsubtrativo
Laditivo – Lsubrativo = (L1+L2+2M) – (L1+L2-2M) = 4M ⇒ M = .
4
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∆& 1
I&1 = , corrente na bobina 1;
∆&
∆& 2
I&2 = , corrente na bobina 2 e
∆&
&I = &I + &I , corrente fornecida pela fonte de tensão E& .
1 2
Problema 2.11 – Para a figura acima, com fluxos φ12 e φ21 aditivos e onde:
E& = 50∠0 o Volts; L1 = 0,094 H ⇒ X& 1 = j 35,4 Ω;
w = 377 rd / s; L = 0,0108 H ⇒ X& = j 4,07 Ω;
2 2
R1 = 3,3 Ω; M = 0,0256 H ⇒ X& M = j 9,65 Ω.
R2 = 0,775 Ω; Pede-se:
∆& 2
I&2 = = 20,48 ∠ − 57,2 o A;
&∆
b) Uma análise sobre o consumo de potência real em cada bobina, bem como as potências transmitidas
ou recebidas pelas mesmas, condutivamente e eletromagneticamente.
Define-se:
• Consumo de potência real – potência consumida na parte resistiva da bobina: PR = R I 2 watts ;
• Potência condutiva real – se entre dois pontos de um circuito tem uma tensão V& = V ∠θ v e flui
neste trecho uma corrente I& = I ∠θ então a potência recebida (+) condutivamente será
I
• Potência eletromagnética real – é a potência real recebida (+) ou transmitida (-) por uma bobina
através do fluxo magnético de acoplamento entre duas ou mais bobinas. Neste exemplo, estes
fluxos são φ12 e φ21 e designaremos esta potência por Pmag1 e Pmag2.
Observe que:
• Pcond 1 + Pcond 2 = −164,98 + 554,71 = 389,73 ≅ PcondF = 389,33 watts ;
• Pcond 1 = −164,98 watts ⇒ que esta bobina está operando condutivamente como um gerador,
fornecendo potência real para a outra bobina ou para a fonte;
• Pcond 2 = 554,71 watts ⇒ que esta bobina está operando condutivamente como uma carga,
recebendo potência;
• A bobina 2 recebeu 554,71 watts (Pcond2) e consumiu em sua resistência 325,06 watts (PR2), tendo
portanto um saldo de 554,71 – 325,06 = 229,65 watts. O que ocorreu com esta potência se
estamos num regime estacionário? Esta potência deve ter sido transferida para a bobina 1 através
do fluxo mútuo. Tem-se então que PM 2 = −229,65 watts .
• A bobina 1 forneceu 164,98 watts (Pcond1) à bobina 2 e consumiu na sua resistência 65,055 watts
(PR1), tendo portanto um déficit de 164,98 + 65,055 = 230,035 watts, que é praticamente igual
aquele valor (229,65 watts) que sobrou na bobina 2. É claro que este déficit da bobina 1 foi
suprido pelo superávit da bobina 2. Concluímos então que PM 1 = 230,035 watts .
• Observa-se, então, perfeito equilíbrio de potências reais para as bobinas 1 e 2, ou seja:
Bobina 1 Pcond1 + Pmag1 − PR1 = −164,98 + 230,035 − 65,055 = 0
Bobina 2 Pcond 2 + Pmag 2 − PR 2 = 554,71 − 229,65 − 325,06 = 0
• (R1 + jX 1 ) I&1 = (3,3 + j 35,4 ) × 4,44 ∠138,0 o = 157,857 ∠ − 137,326 o volts = V&ab1 ;
• X& M I&2 = j 9,65 × 20,48 ∠ − 57,2 o = 197,632 ∠32,8 o volts = V&ab 2 ;
• Z& I& + X& I& = 157,857 ∠ − 137,326 o + 197,632 ∠32,8° = 50,06 ∠0,068 o volts .
1 1 M 2
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&
Observando que estas duas tensões V & &
ab1 e Vab 2 interagem com a corrente I1 do ramo ab
teremos as potências condutivas:
• ( ) ( )
Pcond 1 = Vab1 ⋅ I1 ⋅ cos θV&ab1 − θ I&1 = 157,857 × 4,44 × cos − 137,326o − 138o = 65,058 watts ;
• Pcond 2 = Vab 2 ⋅ I ⋅ cos (θ
1 V&ab 2
− θ I&1 ) = 197,632 × 4,44 × cos (32,8 − 138 ) = −230,07 watts .
o o
Observou-se que Pcond1 = +65,058watts , significa que este ramo recebeu condutivamente esta
potência e que, coincidentemente, é o valor consumista em R1 que é
PR1 = R1 × I 1 = 3,3 × 4,44 = 65,055 watts. Por outro lado, Pcond 2 = −230,07 watts , valor negativo,
2 2
significa que a tensão V& está provocando um fornecimento de potência, ou seja, operando como
ab 2
gerador. Mas de onde veio esta potência? É claro que o ramo ab recebeu esta potência do ramo cd
através do fluxo magnético. Observe que este valor é igual a − PM 1 = −230,035 watts , recebida
magneticamente pela bobina 1, da análise do item (b). Sabe-se que o fluxo da bobina 2 (parte dele,
80,39%) envolve a bobina 1, e em conseqüência provoca uma queda de tensão ou induz uma força
eletromotriz na mesma. Na equação acima foi considerado como queda de tensão já que fizemos
dφ
∑V& = E& , e obtivemos V&ab 2 = 197,632 ∠32,8o volts . Sabe-se que pela lei de Faraday que e = − N dt e
dφ
que v = N , ou seja, e=-v, e desta forma a força eletromotriz induzida
dt
E& ab 2 = −V&ab 2 = 197,632 ∠ − 147,2 o volts. Esta força eletromotriz está interagindo com a corrente I1 e,
portanto, está fornecendo a potência Pgerada = Eab 2 × I1 × cos (θ E& ab 2 − θ I&1 ) ⇒
( )
Pgerada = 197,632 × 4,44 × cos − 147,2o − 138o = 230,07 watts , que é o mesmo valor encontrado acima.
Reforçamos aqui que se um fluxo variável envolve uma bobina, este fluxo irá provocar uma
queda de tensão nesta bobina ou irá induzir uma força eletromotriz, e que podemos tratar esta tensão
indistintamente como sendo a queda provocada (V & ) , ou como a tensão induzida (E& ) , desde que
consideremos os sentidos e sinais corretamente, tanto para as tensões, correntes e potências geradas ou
consumidas. Resumindo-se:
• Para um gerador: Pgerada = E × I × cos (θ E& − θ I& ) . Se
Pgerada > 0 ⇒ gerador fornecendo potência ao circuito;
Pgerada < 0 ⇒ gerador absorvendo potência do circuito.
• Para uma carga (ramo ab de um circuito)
Pab = Vab I ab cos (θV&ab − θ I&ab ). Se
Pab > 0 ⇒ ramo ab está consumindo potência, absorvida da fonte;
Pab < 0 ⇒ ramo ab está gerando potência, fornecendo para a fonte.
Similarmente para o ramo cd tem-se:
• V&cd 1 = (0,775 + j 4,07 ) × 20,48 ∠ − 57,2 o = 84,851 ∠22,019 o volts ;
• V& = j 9,65 × 4,44 ∠138,0 o = 42,846 ∠ − 132 o volts ;
cd 2
Exemplo: Para o circuito abaixo, escreva as equações para as correntes &I1 e &I 2 indicadas e apresente-
as na forma matricial.
Fazendo-se
Z&1 = R1 + j X 1 - Impedância da bobina 1;
Z& 2 = R2 + j X 2 - Impedância da bobina 2;
Z& = R + j X - Impedância da bobina 3.
3 3 3
Teremos as equações:
(3 + j 30 ) (− 2 − j 34) I&1 50 ∠0 o
(− 2 − j 34 ) & = o
⇒
(5 + j 42) I
2 40 ∠ 90
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∆& 1 − 1.110 + j 2180
I&1 = = = 14,458 − j1,6758 = 14,555 ∠ − 6,611o A;
&∆ − 93 + j140
b) Determine a tensão V & (nos terminais da bobina 2) por três caminhos alternativos:
ab
1- Através da bobina 2;
2- Através da fonte de tensão E&1 ;
3- Através da fonte de tensão E& . 2
(
& & & & ( & )
Vab = − Z1 I1 + X M 21 I1 − I 2 − X M 31 I 2 + E1 =
& & & & )
− (24,513 + j85,072 ) − (7,949 + j12,719 ) + (4,322 + j101,128) + 50 ∠0° =
21,86 + j 3,337 = 22,113 ∠8,680° volts.
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Ao aplicar-se a tensão V & aos terminais 11’ do transformador com núcleo de ar obtém-se a
1
corrente &I1 .Designa-se a impedância Z& e1 = V&1 I&1 como sendo a impedância equivalente do
transformador para os terminais 11’, ou seja,
V&1 V&1 Z&1 (Z& 2 + Z& C ) − X& M2 X& M2
Z e1 =
& = = = Z1 −
&
I&1 V&1 (Z& 2 + Z& C ) Z& 2 + Z& C (Z& 2 + Z& C )
Z (Z& + Z& ) − X& 2
1 2 c M
( )
2
X
impedância total do secundário multiplicada pelo escalar M .
Z*2T
Z 2T
Observe que se a impedância total (Z& 2T ) do secundário tiver como característica carga reativa
& for resistência pura, teremos X2 como reativo indutivo) aparecerá
indutiva (como por exemplo, se Z c
no primário com sinal trocado (conjugado de Z 2T ), ou seja, como se fosse capacitor, contrária à
reatância X1 do primário.
Nota: Observa-se que as equações de tensões para o primário e para o secundário desenvolvidas acima
correspondem aos fluxos subtrativos e que no caso de fluxos aditivos os elementos Z&12 e Z& 21 da
matriz de impedância Z& alternariam de sinal, ou melhor, Z&12 = Z& 21 = − X& M para acoplamento
& =Z
subtrativo e Z & =X &
12 21 M para acoplamento aditivo. Observe que esta alteração de sinal não
provocará nenhuma alteração em ∆& e em ∆& , conseqüentemente, a solução para &I será a mesma
1 1
nos dois casos. Mas por outro lado, o valor de ∆& 2 inverterá de sinal, provocando o mesmo efeito
em &I 2 , ou seja, &I '2 = −&I 2 onde &I 2 é a corrente encontrada para o secundário no primeiro caso, e &I '2
para o segundo.
Observe também que Z & é idêntica em ambos casos, já que Z& = V& I& e como V& e &I não
e1 e1 1 1 1 1
sofreram nenhuma alteração, Z & , evidentemente, ficará inalterado.
e1
Vamos agora analisar estes resultados imaginando a figura do início desta seção como sendo
um transformador físico imutável, ou seja, não conseguiremos alterar nenhuma de suas características
sem danificá-lo, sem desmontá-lo. Assim seus terminais 1, 1’, 2 e 2’, bem como, a marcação de
polaridades são inalteráveis. Observe que se para a primeira solução (fluxos subtrativos) encontramos
a corrente I&2 = 5 ∠30 o A, significa que a corrente que percorre a carga Z
& no sentido 22’ é o fasor
c
5 ∠30 o A . Se desejássemos escrever as equações de tensões com acoplamento aditivo, teríamos então
que trabalhar no secundário com a corrente &I ' saindo do terminal 2’ da bobina e entrando no terminal
2
2 da mesma. Pela discussão anterior, é claro que encontraríamos como solução para
I&2' = − I&2 = −5 ∠30 o = 5∠ − 150 o A . É claro que esta corrente percorre a carga Z
& no sentido 2’2, e se
c
desejássemos a corrente em Z& no sentido contrário, 22’, seria seu negativo, ou seja, 5∠30 o A , que
c
fasorialmente é a mesma solução de primeiro caso.
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Conclusão: A solução para &I 2 é idêntica se consideramos o acoplamento positivo ou negativo. Seus
valores fasoriais serão iguais em módulo e de sinais contrários, mas também com sentidos contrários
na carga, e, por conseguinte, se consideramos a corrente na carga no mesmo sentido, a solução
fasorial será idêntica.
w = 377 rad / s;
R1 = 3,3 Ω;
L1 = 0,094 H ⇒ X& 1 = j 35,4 Ω;
R2 = 0,775 Ω;
L2 = 0,0108 H ⇒ X& 2 = j 4,07 Ω;
M = 0,0256 H ⇒ X& = j 9,65 Ω;
M
E& = 50 ∠0 volts.
o
Pede-se:
a) Com Z& c = ∞ Ω , terminais do secundário aberto, determine I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento)
e Psec undário .
Como o secundário está aberto, &I 2 = 0 e as equações de tensões tornam-se:
E& 50 ∠0o
R1 I&1 − X& 1 I&1 = E&1 ⇒ I&1 = 1 = = 0,1305 − j1,400 = 1,406 ∠ − 84,675o A;
Z& 3,3 + j 35,4
1
− X& M I&1 + V&22 ' = 0 ⇒ V&22' = X& M I&1 = E& 2' 2 = f.e.m. induzida no secundário.
Temos então:
PE = 6,52 watts;
I&1 = 1,406 ∠ − 84,675o A;
PS = 0 watts;
I&2 = 0 A;
µ = 0 %;
V& = 13,571 ∠5,326 o V ;
22 '
Psec undário = 0 watts.
b) Com Z& c = 28,15 Ω (resistor puro) pede-se: I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
Resolvendo-se as equações:
R1 I&1 + X& 1 I&1 − X& M I&2 = E&1 ;
R I& + X& I& − X& I& + Z& I& = 0.
2 2 2 2 M 1 C 2
Observe que a força eletromotriz induzida no secundário é E& 2'2 = X& M I&1 .
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c) similar ao item (a) com Z& c = 1,0181 − j1,4621 Ω, carga na qual ocorre a máxima transferência de
potência da fonte de tensão, pede-se I&1 , I&2, V&22' , PE , PS , µ (rendimento) e Psec undário .
[ ] [] [ ]
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial Z& &I = V
& , obtém-se:
I& = 2,1858 ∠ − 29,18o A;
1
PE = 95,42 watts;
I&2 = 6,6649 ∠5,3255o A; PS = 45,22 watts;
V&22' = 11,875∠ − 49,8225° V ; µ = 47,39 %;
Psec undário = (0,775 + 1,0181) × 6,6649 2 = 79,65 watts;
d) similar ao item (a) com Z & = 0 , terminais do secundário em curto circuito, pede-se:
c
&I , I& V& , P , P , µ (rendimento) e P
1 2 , 22 ' E S sec undário ..
[ ] [] [ ]
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial Z& I& = V& , obtém-se:
I& = 3,28 ∠ − 60,55o A;
1
PE = 80,6 watts;
I&2 = 7,616 ∠ − 49,832 o A; PS = 0 watts;
Psec undário = 0,775 × 7,62 2 = 45,0 watts; µ = 0 %;
• Tensão de saída do transformador (V22’): Variou muito pouco nos casos (a), (b) e (c),
mostrando uma boa regulação do transformador, isto é, pequena variação da tensão de saída,
função da carga ZC. Exceção para o caso (d), já que temos os terminais em curto, e evidentemente
V22’ = 0;
• Corrente no primário (I1): Observe aqui alguns fatos interessantes: o primeiro, que a corrente I1
para os dois primeiros casos permaneceu praticamente constante, mesmo com I2 = 0,465 (caso b).
Nota-se que a potência adicional transferida para o secundário (6,25 W no caso b) foi
equacionada com a mudança de fase entre V&1 e I&1 , de 84,7° para 79,5°. O segundo fato é que para
o caso (c) a corrente I1 cresceu pouco mais 55% para um acréscimo de potência de entrada de
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645% e, também, a corrente do secundário (I2) tenha crescido da ordem de 1.333%. Novamente,
o equacionamento desta situação ocorreu-se com a mudança de fase entre V&1 e I&1 , de 79,5°° para
29,2°°. Finalmente, no caso (d), secundário em curto, a corrente do primário cresceu 50% e
potência de entrada recuou para 84,5% do valor anterior e a corrente do secundário (I2) tenha
crescido da ordem de 14 %. Para solucionar esta última situação ocorreu-se mudança de fase
entre V&1 e I&1 , de 29,2°° para 60,6°°;
• Corrente no secundário (I2): Para o caso de máxima transferência de potência (c) esta corrente
cresceu na ordem de 14 vezes com relação à corrente da carga Z C = 28,15 Ω (caso b). Com
secundário em curto (caso d) ocorreu um acréscimo adicional de 14%, possivelmente provocando
um sobreaquecimento no secundário;
• Potência de Entrada (PE):. No caso (a) toda a potência de entrada (6,52 W) foi consumida na
resistência do enrolamento primário. Já no caso (b), embora esta potência (12,8 W) tenha
praticamente dobrado, este incremento foi, praticamente, devido a potência transferida para a
carga ZC (6,08 W) com consumo muito pequeno (0,17 W) no enrolamento do secundário. No caso
(c), embora esta potência tenha crescido 7,45 vezes (para 95,4 W), este incremento foi devido à
potência consumida no primário (15,7 W - um aumento bastante significativo do caso anterior,
203 vezes mais), bem como, aquela transferida para o secundário (79,7 W). Da potência
transferida para o secundário, parte foi consumida na carga ZC (45,2 W) e o restante, no seu
enrolamento (34,5 W). Nota-se, neste caso, um consumo bastante significativo nos enrolamentos
do transformador. Por último, no caso (d), ocorreu um pequeno decréscimo (15,5%) na potência
de entrada, embora, tenham-se ocorrido acréscimos de consumos nos enrolamentos do primário
(127%) e do secundário (30,4%), nos alertando para um grave risco de aquecimento dos mesmos.
• Rendimento do Transformador (η η): Observe que o rendimento do transformador manteve-se
praticamente constante nos casos (b) e (c) mesmo com uma potência transferida para a última
carga mais de sete vezes maior.
Problema 2.12.(b) – Resolva o Problema 2.12 com acoplamento aditivo. Para o item (d) trace os
diagramas fasoriais do Primário e do Secundário. Com os valores calculados, monte a Tabela 2,
similar a Tabela 1.
Resp.:
a) V&22 ' = 13,571 ∠ − 174,674 o V ;
b) I& = 0,465 ∠ − 177,6 o A; V& = 13,09 ∠ − 177,6 o V ;
2 22 '
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2 - Acoplamento aditivo - É evidente que o circuito condutivo acima, assim como a matriz de
impedância correspondente é a mesma. Mas por outro lado, os elementos Z& = Z& da matriz da
12 21
impedância do transformador inverte seu sinal, ou seja Z = Z = X , em vez de Z = Z& = − X&
& & &
12 21
&
M 12 21 M
do caso subtrativo. Novamente, igualando termo a termo obtém-se:
Z& M = − X& M ; Z& P = Z&1 + X& M ; Z& S = Z& 2 + X& M .
Exemplo 2 – Considerando os valores encontrados para Z& P , Z& S e Z& M no Exemplo 1, pede-se:
a) Com V& = 50 ∠0 o volts , determine o circuito de Thévenin equivalente para os terminais 22’.
1
V&1
V&22' = Z& M I&1 = Z& M ⇒
Z& P + Z& M
V&22' = V&Thev. = 13,5125 + j1,2596 = 13,571 ∠5,3255o V ;
Z& 22' = Z& S + (Z& P // Z& M ) = Z& S + 7,0463∠88,02° ⇒
Z& = Z&
22 ' Thev . = 1,0181 + j1,4621 = 1,7816∠55,148o Ω;
Observe que E& 2'2 = V&22' = V&Thev. = 13,571 ∠5,326 o volts.
& com Z& = 0 Ω e
b) Usando o circuito equivalente do item anterior, calcule a corrente &I 2 na carga Z c C
Z = 28,15 Ω .
&
C
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E& 2'2
Observe que &I 2 = ⇒
Z& 22' + Z& c
Para Z& = 28,15 Ω ⇒ I& = 0,4647 ∠2,456 o A;
C 2
Em audiofreqüências podemos usar com sucesso transformadores com núcleo de ferro para
variar tensões e associar impedâncias. Em radiofreqüências são usados geralmente transformadores
com núcleo de ar ou núcleo de cerâmica. Em transformador com núcleo de ferro onde o coeficiente de
acoplamento é relativamente alto (K ≅ 1) e o quadrado da reatância da bobina do secundário é muito
maior que o quadrado da resistência total do secundário, uma resistência RC colocada no secundário
2
N1
com N2 espiras pode aparecer refletido nos terminais do primário com N1 espiras como RC ,
N2
conforme ilustrado na figura abaixo.
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Para transformador com núcleo de ar, em geral, RC aparece no primário em forma modificada.
Para o transformador com núcleo de ar tem-se que:
X 2 (R − jX )
Z& e1 = 1 = Z&1 − M = (R1 + jX& 1 ) +
V& Z& 2 X M2
= (R1 + jX 1 ) + M 2T 2 2T
I&1 Z& 2T R2T + jX 2T Z 2T
Considerando as hipóteses:
• H1 : R2T << wL2T ⇒ Z 2T ≅ X 2T ;
2 2
N φ
• H 2 : L2T está concentrada na Bobina 2 ⇒ Lc arg a ≅ 0 ⇒ L2T = L2 = 2 2 ;
i2
• H 3 : K ≅ 1 ⇒ M = L1 ⋅ L2 .
X M2
e aplicando-as sobre a relação 2
abaixo, obteremos:
Z 2T
H1 H2 H3
64447 4448 64447 4448 647 48
X M2 2
XM XM 2 2
w M 2
M 2
M 2
L1 L2 L1
= ≅ = ≅ = ≅ = ⇒
R2T + X 2T w 2 (L2 + LC )
2 2 2 2 2
Z 2T X 2T L22 L22 L22 L2
φ1N1 fmm1 N1
N1 × ⋅ N1 ⋅ i/1
X M2 i1 i1 ℜ1 i/1 N12
⇒ = = = 2.
2
φ2 N 2 fmm 2 N 2
Z 2T N2 × ⋅ N 2 ⋅ i/2 N 2
i2 i2 ℜ2 i/2
2
N
Esta relação, 1 , é aquela apresentada para transformadores de núcleo de ferro responsável pela
N2
transferência de uma carga no secundário de um transformador para seu primário.
Observe que um valor R2T do secundário, grande, pode aparecer pequeno no primário desde
que N1 << N2. Note, também, que para as mesmas condições acima, a indutância eficaz nos terminais
do primário aproxima-se de zero:
X2
X& e1 = X 1 − M2 ⋅ X 2T = X 1 − 1 ⋅ w(L2 + LC ) = X 1 − 1 ⋅ wL2 ≅ 0 .
L L
Z 2T L2 L/ 2
Problema 2.13 – Um gerador fornece 10 volts eficazes ( E& g ) em 265,5 Hz e tem uma impedância
interna Z& g = 2 ∠0 o Ω e será usado para energizar uma carga resistiva Z& C = 90 Ω . Determine a
potência entregue à carga para os três casos de acoplamento da carga ao gerador:
(a) diretamente, isto é, os terminais do gerados diretamente ligados aos terminais da carga;
(b) através de um transformador com Z&1 = 1 + j 50 Ω (impedância do primário), Z& 2 = 10 + j 5.000 Ω
(impedância do secundário), X& M = j 458,26 Ω e um capacitor em série com seu primário, onde
X& = − j8 Ω . Determinar a potência entregue à carga para os dois casos;
C
(c) através de um transformador com mesmas reatâncias do item (b), ideal e sem o capacitor, ou
melhor: Z&1 = j 50 Ω (impedância do primário), Z& 2 = j 5.000 Ω (impedância do secundário),
X& M = j 500 Ω .
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Z& g = 2 ∠0 o Ω; E& g 10 ∠0 o
I& = = = 0,1087 A;
Z& C = 90 ∠0 o Ω; Z& g + Z& C 92 ∠0 o
E& g = 10 ∠0 o volts; PZ&C = RC I 2 = 90 × 0,1087 2 = 1,063 watts.
E& g 10 ∠0 o
I&1 = = = 2,6044 ∠ − 0,244 o A;
Z g + X C + Z e1 3,8397 + j 0,0164
& &
Z& C1 = Z& transferida para o primário = K ⋅ Z = K × 90 = 0,7557 Ω;
C C
E& g 10 ∠0 o
I&1 = = = 3,4486 ∠ − 0,3194o A;
Z g + Z& e1 2,8997 + j 0,01619
Z& C1 = Z& C transferida para o primário = K ⋅ Z C = K × 90 = 0,8997 Ω;
PZC = Z C1 × I12 = 0,8997 × 3,4486 2 = 10,09 watts. (expressão válida para Z C1 resistência pura)
Como referência o caso (a), ligação direta Gerador-Carga, observou-se que o gerador
conseguiu transferir uma potência quase cinco vezes maior, para a mesma carga, quando acoplamos a
carga e o gerador através de um transformador real (caso b), e quase dez vezes no caso do
transformador ideal (caso c).
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1
Z& e1 = Re1 + j X e1 ⇒ X C = = X e1 ⇒
wC
1
C= .
wX e1
1 1 R − jX
Υ& T = + = e1 2 e1 + j wC = R + j 0 ⇒
Z e1 − j X C
& Z e1
X e1 X
bC = w C − 2
= 0 ⇒ C = e12 .
Z e1 w Z e1
R2T + X 2T
2 2
2
XM
viabilizando dessa forma a anulação de Xe1 que é igual a X 1 − × X 2T .
R2T + X 2T
2 2
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posição de acoplamento máximo, Xe1 seja ligeiramente capacitivo, isto é X e1 < 0 , então ao
diminuímos M, diminuímos a parcela negativa de X e1 , viabilizando dessa forma a anulação de Xe1 que
2
XM
é igual a X 1 − × X 2T .
R2T + X 2T
2 2
Problema 2.15 – Para ressonância no primário com fator de potência unitário, através de inserção de C
no secundário, desenvolva a expressão para X 2T .
Para isto deve-se ter que:
2
XM
X e1 = X 1 − × X 2T = 0 ⇒
R2T + X 2T
2 2
X M ± X M − 4 X 1 R2T
2 4 2 2 2 4
X XM
X 2T = = M ± − R2T
2
2
2 X1 2 X1 4 X1
4
XM
< R2T o determinante da equação de segundo grau acima é negativo
2
Nota: Observe que se 2
4 X1
e, conseqüentemente, não teremos solução para X 2T .
Problema 2.16 – Podemos usar um capacitor em série com o secundário para produzir fator de
potência unitário no primário para um transformador onde:
Z&1 = 3,3 + j 35,4 Ω; Z& 2 = 0,775 + j 4,07 Ω; Z& C = 14,5 + j 21,2 Ω e
X& = j 9,65 Ω .
M
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φT = φ M + φ11 ; φT = φ M + φ22 ;
1 1 2 2
dt dt
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O autotransformador consiste de um
equipamento onde a tensão de entrada e a tensão de
saída compartilham a mesma bobina com a tensão de
entrada envolvendo apenas uma parte e a de saída toda
ela ou vice-versa, conforme ilustrado na figura ao lado.
Problema 2.35 - Escrever as equações. diferenciais gerais relativas ao equilíbrio de tensões nos dois
circuitos acima em função de Rab, Lab, Rbc, Lbc, M, R, L, i1 e i2.
d (i1 ) d (i2 ) d (i ) d (i2 ) d (i1 )
Rab i1 + Lab −M = v; R i2 + L 2 + Rbc i2 + Lbc −M = v.
dt dt dt dt dt
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Problemas - Capítulo 7 - Corcoran
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7.25) a) L1 = 8,74 mH; L2 = 23,24 mH; 64,82 V; b) 0,350. 7.26) 105,6 V; 266,6 V.
7.27) a) I&ba = 1,37 /-51,5° A; c) R1 I&1 = 68,5 /-51,5°;
I&cd = 0,373 /-88,12° A; X& 1 I&1 = 86,8 /38,5°;
b) Pba = 85,2 W; - X& M I&2 = 10,6 /-178,1°;
Pco = 18,6 W; R2 I&2 = 26,9 /-88,1°;
X& 2 I&2 = 29,5 /1,9°;
- X& M I&1 = 38,8 /-141,5°;
7.28) I&1 = 22,4 /-39,17°; I&2 = 6,88 /-136,35°; P2 cond = 497,6 W; P2 mag = 734,3 W;
Vl2 = 127,8 /10,76° V; I&2 atrasa de Vl2 de 147,1°.
7.29) 21,5 /-36,25° A. 7.30) I2 = 1,968 A; Vc2 = 236,2 V.
7.31) Z&e1 = 54 + j100 Ω; Z2 refletido = 11,8 Ω; X2 refletido = 100 Ω indutivo.
7.32) 29,1 mH. 7.33) Prova. 7.34) a) 12,36 V; b) 83,3 V; c) 11,8 V.
di1 di di di
7.35) v1 = Rab i1 + Lab - M 2 ; v1 = (R + Rbc) i2 + (L + Lbc) 2 - M 1 .
dt dt dt dt
V& ( Z&bc + Z& + Z& M & = V1 ( Zab + Z M
& & &
7.36) I&1 = 1 ; I ; Circuito da figura 14.
( Z&bc + Z& ) − Z& M2 Z&ab ( Z&bc + Z& ) − Z& M2
2
Z& ab
7.37) I&1 = 5,28 /-43° A; I&2 = 11,69 /-6,85° A; I&1 + I&2 = 16,26 /-17,89° A;
P1 = 111,5 W; P2 = 1434,9 W; Pt = 1546,4 W.
7.37) R I& = 21,1 /-43°;
ab 1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. KERCHNER, R. M.; CORCORAN, G. F. Circuitos de Corrente Alternada. Tradução de
Reynaldo Resende e Ruy Pinto da Silva Sieczkowski. Porto Alegre: Globo, 1968. 644 p. (Tradução
de: Alternating Current Circuits. 4. ed. John Wiley & Sons). cap. 7, p. 256-306.
2. BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. Tradução: José Lucimar do Nascimento;
revisão técnica: Antonio Pertence Junior. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 828 p. 3.
reimpressão, fev. 2008. Tradução de Introductory circuit analysis, tenth edition. cap. 21,
p. 636-662.
3. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. Tradução: Luis Antônio Aguirre, Janete
Furtado Ribeiro Aguirre; revisão técnica: Antônio Pertence Júnior. 4. ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2000. 848 p. Tradução de: Basic Engineering Circuit Analysis – 4 th edition. cap
13. p. 513-563.
4. JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de Circuitos
Elétricos. Tradução: Onofre de Andrade Martins, Marco Antonio Moreira de Santis. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1994. 539 p. Reimpressão 2000. Tradução de Basic electric circuit analysis, John
Wiley & Sons, 1990. cap 16. p. 411-438.
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