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Padronização
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 17 CONTEC - Subcomissão Autora.
Tubulação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma padroniza e define os tipos e os arranjos típicos de suspiros e drenos para serem
usados nas tubulações e equipamentos industriais da PETROBRAS. Para drenos e suspiros
operacionais de parques de GLP ver também PETROBRAS N-1645.
1.2 Esta Norma não se aplica às instalações de gás natural liquefeito, para drenos e suspiros em
manifolds de instrumentação, para tubulações de instrumentação com tubings OD ou com conexões
de anilha.
1.3 Esta Norma se aplica às instalações projetadas e construídas após a data de sua edição.
2 Referências Normativas
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.5.
3.1
serviço com hidrogênio
considera-se tubulação em serviço com hidrogênio qualquer tubulação na qual a pressão parcial de
hidrogênio é igual ou superior a 0,45 MPa (4,49 kgf/cm2), independente do valor da temperatura.
3.2
local seguro
região na qual é admissível a descarga de fluidos inflamáveis, corrosivos ou tóxicos, de forma que
não cause consequências ambientais significativas, nem incidência de fluidos em locais de circulação
de pessoas.
2
-PÚBLICO-
3.3
produtos quentes
fluidos com temperatura acima de 60 °C.
3.4
produtos frios
fluidos com temperatura igual ou inferior a 60 °C.
3.5
“pump out”
tubulações para esgotamento de equipamentos e linhas em unidades de processo.
3.6
uso pouco frequente
drenos e suspiros que são utilizados somente em paradas gerais de manutenção
3.7
uso frequente
drenos e suspiros que são utilizados em operações rotineiras durante a campanha da unidade
4 Condições Gerais
4.1 Todos os drenos e suspiros devem ter diâmetro mínimo de NPS 3/4.
4.2 Os drenos e suspiros devem ficar em local de fácil acesso. Quando necessário, prever acesso
para os drenos e suspiros.
4.3 Nos drenos e suspiros das bombas deve ser instalado um par de flanges o mais próximo possível
da carcaça (para possibilitar remoção do equipamento para manutenção), ver Figuras B.1, B.2 e B.3.
4.4 Todos os prolongamentos para instrumentos, “pump out”, tochas e outros, devem conter o
número de linha e padronização de material conforme PETROBRAS N-76.
4.5 Os drenos de visores de nível e de amostradores devem ser dirigidos para a rede de drenagem
oleosa e não para o piso.
4.6 A posição dos drenos e suspiros deve levar em consideração a dilatação térmica do tubo tronco
evitando interferências, em especial com suportes e colunas.
4.7 Os drenos devem ser instalados na geratriz inferior em todos os pontos baixos da tubulação.
Além dos pontos baixos é necessário instalação de drenos logo acima das válvulas de retenção
instaladas na vertical.
4.8 Os suspiros devem ser instalados na geratriz superior de todas as partes altas da tubulação.
4.9 O material dos suspiros e drenos deve atender à padronização de material da tubulação da linha
principal.
3
-PÚBLICO-
4.10 Nos drenos e suspiros com gases liquefeitos inflamáveis (como GLP, propano e eteno), e que
têm previsão de limpeza com vapor acima de 180 °C, utilizar válvulas gaveta ao invés de válvulas
esfera. Este requisito não se aplica a gás natural liquefeito (ver 1.2).
4.13 O tampão roscado na extremidade do dreno ou suspiro deve ser mantido instalado sempre que
a linha estiver em operação.
4.14 O tampão roscado deve ser equipado com corrente ou cabo de aço, manípulo, destorcedor e
abraçadeira, conforme modelo indicado na Figura C.1 ou na Figura C.2. Todo este conjunto (exceto
cabo de aço) deve ser pintado na cor amarelo segurança Munsell 8Y5/12.
4.16 Nos drenos e suspiros de tubulações com hidrocarbonetos no estado líquido (exceto gases
liquefeitos como GLP, Propano e Eteno) e para tubulações de vapor de água utilizar somente
válvulas gaveta da padronização de material correspondente da PETROBRAS N-76.
4.17 Nos drenos e suspiros de tubulações com gases liquefeitos como GLP, Propano e Eteno,
utilizar válvulas esfera da padronização de material correspondente da PETROBRAS N-76.
4.18 Nos drenos e suspiros de tubulações com fluidos líquidos ou gasosos com temperatura de
operação acima de 120 ºC utilizar somente válvulas gaveta da padronização de material
correspondente da PETROBRAS N-76.
5.1 A Tabela 1 apresenta os tipos de figuras de suspiros e drenos para os diversos tipos de serviço,
classes de pressão e freqüência de uso.
5.2 A Figura A.1 apresenta o detalhe típico de suspiros e drenos com bloqueio simples conforme
definido na Tabela 1.
5.3 A Figura A.2 apresenta o detalhe típico de suspiros e drenos com bloqueio duplo conforme
definido na Tabela 1.
4
-PÚBLICO-
6.1.1 Drenos
Equipamentos com dreno fechado devem possuir duplo bloqueio com “figura 8” ou anel espaçador
intermediários (ver Figura B.6).
6.1.2 Suspiros
Suspiros devem ser instalados no flange do equipamento, conforme arranjo da Figura B.6.
6.2 Bombas
6.2.3 Drenos e suspiros de bombas de DEA, MEA e águas ácidas conforme Figura B.2.
Prever suspiro para a tocha o mais próximo possível do bloqueio a jusante do equipamento e injeção
de nitrogênio o mais próximo possível do bloqueio a montante do equipamento. Ambas as linhas
devem ser de NPS 3/4 com bloqueio, retenção e “figura 8” (ver Figura B.4).
6.3 Permutadores
6.3.1 Prever em todos os permutadores, drenos e suspiros, tanto no lado do casco como no lado dos
tubos.
5
-PÚBLICO-
6.3.2 Para os permutadores que têm drenagem para o sistema de “pump out” de hidrocarbonetos,
considerar a Figura B.5.
6.4 Turbinas
Prever dreno para a atmosfera e purgador a montante do bloqueio geral, conforme Figura B.7.
Prever dreno para a atmosfera e purgador a montante do bloqueio geral, conforme Figura B.7.
NOTA Os drenos das carcaças das turbinas devem possuir apenas bloqueios (sem purgadores).
6.5 Compressores
a) prever suspiro com bloqueio simples e prolongamento para o piso no trecho ascendente,
a jusante do bloqueio de descarga;
b) prever dreno de NPS 1 a jusante do bloqueio de descarga, com bocal de engate rápido
de NPS 1 1/2;
c) prever dreno de NPS 1 com bloqueio simples, a montante do bloqueio de descarga
(ver Figura B.8).
Prever suspiros de NPS 1 com duplo bloqueio e retenção interligados à linha de tocha (ver
Figura B.8).
6
-PÚBLICO-
6.7 Tubulação
Prever drenos nas extremidades das tubulações, com diâmetro suficiente para limpeza e
condicionamento das linhas.
7
-PÚBLICO-
Niple
Niple
Joelho
200 mm
Niple
300 mm
Arranjo preferencial
Niple
NPS 2 e maiores
Niple
Niple
300 mm
Arranjo preferencial
8
-PÚBLICO-
Alternativa de suspiro 2
Niple com extremidades lisas
NPS 3/4 a 1 1/2
Suporte
cantoneira Luva
Niple com extremidades lisas
L-1 1/4"
Niple com uma
extremidade roscada
Joelho
PETROBRAS N-1758
200 mm
Alternativa de dreno 2
Alternativa de dreno 1
roscado
Alternativa de suspiro 2
Meia luva Niple com extremidades lisas
ou colar
NPS 2 e maiores
PETROBRAS N-1758
200 mm
Alternativa de dreno 2
Alternativa de dreno 1
9
-PUBLICO-
Tocha
Local seguro
~
~
10
N-108 REV. E 11 / 2014
Tocha
Nafta
~
~
~
~
Corrosiva Equipamento
montante Jusante
NPS 1 12
NPS
Vaso de
NPS 1 12
NPS
Vaso de
~
11
N-108 REV. E 11 / 2014
Sistema de
Sistema de purga
purga
Tocha
1"
~
3/4"
1" 1"
1 1/2" 1 1/2"
1"
12
N-108 REV. E 11 / 2014
Tocha
Local seguro
13
N-108 REV. E 11 / 2014
Anexo C - Figura
Destorcedor
(vide tabela)
(vide tabela)
Niple
110
16
Parafuso com porca autotravante 3
12
comprimento = 50 cm
comprimento da corrente no
campo para garantir giro livre
NPS
# 3 000 # 6 000
1/2 21,3 28,5 38,1
3/4 26,7 35,1 44,5
1 33,4 44,5 57,2
1 1/2 48,3 63,5 76,2
Figura C.1 -
14
N-108 REV. E 11 / 2014
conforme
ASME B16.11
(vide Nota 2) 30
(vide tabela)
(vide tabela)
100
Parafuso com porca autotravante 4
Lacre
Lacre
comprimento = 50 cm
ajustar no campo
NPS
# 3 000 # 6 000
1/2 21,3 28,5 38,1
3/4 26,7 35,1 44,5
1 33,4 44,5 57,2
1 1/2 48,3 63,5 76,2
Figura C.2 -
15
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1 Revisado
2 Revisado
4.1 Revisado
4.3 Incluído
4.13 Incluído
4.14 Revisado
5.1 Revisado
5.2 Revisado
5.3 Revisado
5.4 Incluído
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1 Revisado
2 Revisado
5.4 Excluído
Tabela 1 Incluída
4.15 Incluído
6.1 Revisado
IR 1/2
-PÚBLICO-
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
6.3.2 Revisado
6.8 Incluído
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2 Alteração
3.2 Alterado
3.6 Incluído
3.7 Incluído
4.1 Revisado
4.14 Incluído
4.17 Incluído
4.18 Incluído
Tabela 1 Revisado
6.1.2 Revisado
6.2.4 Revisado
6.5.1 Revisado
6.5.2 Revisado
6.5.3 Revisado
IR 2/2