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FILIPE PEREIRA DE <SOUSA

RUA JOSÉ FONSECA MENERES N.º 18-3º ANDAR


4430-120 VILA NOVA DE GAIA

Correio Registado

Sua referência Sua comunicação Nossa referência Data


3437/2021 2021/08/26

ASSUNTO: AUDIÊNCIA PRÉVIA SOBRE PROPOSTA DE DECISÃO

PROCESSO: 1402/VT/2020 - MAFAMUDE E VILAR DO PARAÍSO


LOCAL: RUA JOSÉ MENERES N.º 18 - 3º ANDAR

Comunico que, por meu despacho do Senhor Vereador do Pelouro da Fiscalização Municipal e Vistorias Administrativas, Dr.
Manuel Monteiro, de 16/07/2021 foi determinado notifica-la, de que, no âmbito do procedimento administrativo em epígrafe,
foi proposta a seguinte decisão:

Em 16 do mês de Junho de 2021, foi realizada, a requerimento de Luís Filipe Pereira de Sousa, na sua qualidade de locatário da
edificação localizada no 3.º andar do prédio com entrada pelo n.º 18 da Rua José Meneres, freguesia de Mafamude e Vilar do
Paraíso, Vila Nova de Gaia, uma vistoria a esta edificação e a zonas comuns este prédio, nos termos dos artigos n.os 89.º e
seguintes do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro,
na redação que lhe é conferida pela legislação subsequente.

Lavrou-se auto da mesma, para cujo teor aqui se remete. De acordo com o que nele foi referido pelos peritos, está em causa, em
matéria espacial, um edifício urbano, onde se integra a edificação atrás identificada, implantado á face da via pública, em banda,
em propriedade total, composto por r/chão destinado a um estabelecimento, e por 3 andares destinados a 3 habitações (uma
por piso), sendo o objeto da vistoria, o 3.º andar acima identificado e as zonas comuns exteriores do prédio onde ele se insere.

Em matéria de conservação do edificado, salienta-se que após análise na sua generalidade e na sua especificidade das patologias
que apresenta e que pelos peritos foram elencadas, se conclui que as mesmas provocam relevante insalubridade no local,
afetando as condições de utilização do espaço vistoriado.

A situação fáctica observada enquadra-se deste modo, na previsão legal do n.º 2 do art.º 89.º do RJUE, aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redação que lhe é conferida pela legislação subsequente, preceito que confere a esta
Câmara Municipal, a faculdade de, a todo o tempo, determinar a execução de obras de conservação necessárias à correção de
más condições de salubridade e/ou de segurança, ou à melhoria do arranjo estético dos edifícios.

Em face ao exposto, e após devida ponderação dos elementos instrutórios do processo, deverá, nos termos daquele
enquadramento legal, com vista à correção das patologias assinaladas no auto de vistoria, e de consequentemente, serem

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Para tratar de qualquer assunto relacionado com o presente ofício / processo deve contactar-nos através de dva@gaiurb.pt
Largo Aljubarrota, n.º 13 4400-012 Vila Nova de Gaia .:. Tel 227 660 258 Horário: 9h00 às 12h30 e 13h30 às 16h30
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asseguradas as condições de salubridade locais, com fundamento no auto de vistoria lavrado e com base na presente
informação, ser ordenada à proprietária do prédio vistoriado, nos prazos máximos de 20 dias para inicio e de 60 dias para
conclusão, a realização dos seguintes trabalhos:

- EXTERIOR
b) Cobertura
1. Reparação da fratura existente na platibanda frontal da cobertura plana
2. Revisão da cobertura plana, devendo ficar garantida a sua estanqueidade.
INTERIOR
- Partes Comuns (caixa de escadas)
3. Reparação do teto e das paredes da caixa de escadas, incluindo pintura.
- Unidade – 3.º andar
4. Reparação e pintura dos tetos e das paredes do quarto, da sala e do corredor, afetados pelas manchas de humidade.

Adverte-se, que a realização dos trabalhos acima elencados, está sujeita a comunicação prévia nos Serviços Municipais
Urbanísticos, nos termos do previsto no n.º 4 do art.º 4.º do referido regime jurídico. Esta comunicação deverá no entanto, ter
apenas lugar aquando da emissão da ordem administrativa subsequente à proposta de decisão aqui em causa e antes do início
dos respetivos trabalhos.

Essa comunicação deverá ser instruída com os seguintes elementos:

 Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela conservatória do registo predial referente ao
prédio ou prédios abrangidos, ou indicação do código de acesso à certidão permanente do registo predial; quando
omissos, a respetiva certidão negativa do registo predial, acompanhada da caderneta predial onde constem os
correspondentes artigos matriciais.
 Documentos comprovativos da qualidade de titular de qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização da
operação ou da atribuição dos poderes necessários para agir em sua representação, sempre que tal comprovação não
resulte diretamente dos documentos referidos no item anterior.
 Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de obra, redigido de acordo com o modelo disponibilizado para o
efeito na página de internet (ou com o disposto no anexo III da Portaria 113/2015 de 22 de Abril), acompanhada pela
declaração emitida por associação pública de natureza profissional comprovativa da respetiva qualificação e pelo
comprovativo de contratação do diretor de obra, por vínculo laboral ou de prestação de serviços, por parte da
empresa responsável pela execução da obra, conforme previsto no n.º 4 do artigo 22.º da Lei 31/2009, de 3 de julho,
com a redação conferida pela legislação subsequente;
 Declaração de titularidade de alvará de empreiteiro de obras particulares, através do modelo disponível em
www.gaiurb.pt, com indicação do n.º do alvará de que é titular, que confira habilitações adequadas à natureza ou
valor da obra, para posterior consulta/verificação no portal do IMPIC - Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário
e da Construção;

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 Apólice de seguro de construção válida à data da sua apresentação, acompanhada do último recibo do pagamento do
prémio;
 Apólice de seguro válida à data da sua apresentação, que cubra a responsabilidade pela reparação dos danos
emergentes de acidentes de trabalho, nos termos previstos na Lei 100/97, de 13 de setembro, acompanhada do
comprovativo do último recibo do pagamento do prémio;
 Livro de Obra

Nessa conformidade, fica notificado, na qualidade de locatário, para ao abrigo do disposto nos artigos n.os 121.º e 122.º do
Código de Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 07 de Janeiro, se pronunciar por escrito,
se assim o desejar, sobre esta proposta de decisão, no prazo de quinze dias a contar da receção da presente notificação.

Mais se informa, por último, que o processo poderá ser consultado naqueles Serviços, entre as 9h e as 12h30 e entre as 14h e as
16h30.

O referido despacho foi proferido ao abrigo da subdelegação de competências, atribuída pelo despacho n.º 21/PCM/2020, de 13
de fevereiro, do Senhor Presidente da Câmara Municipal, com competência conferida por esta última na reunião de 21 de
Outubro de 2017.

Com os melhores cumprimentos,

A Diretora de Departamento de Urbanismo e Planeamento

Cláudia Montenegro
- Anexo:
- Cópia do Auto de Vistoria

/4044

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