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Extensão de Mapinhane
Resumo
Neste presente resumo apresentaremos o nosso parecer no que diz respeito aos capítulos 7 ate
12 do Modulo de Didactica de Línguas Bantu.
8. Educação bilingue
A educação bilingue é aquela em que duas línguas são usadas como meio de ensino, ou por
outra, é um ensino que ocorre na escola em pelo menos duas línguas.
Muitas são as definições apresentadas sobre o ensino bilingue, que no fundo debruçam-se
sobre o mesmo contexto “que é o uso de duas línguas para a instrução dos alunos”. De
salientar que o ensino bilingue serve como ferramenta de apoio para o ensino das crianças
pois eles aprendem a sua primeira língua em casa, no seio familiar ou mesmo com a
influencia da sociedade, então para facilitar a aprendizagem destes alunos introduziu-se este
ensino que consiste em instruir uma criança na L2 através da L1. Sendo mais sintético, o
professor no ensino bilingue usa o conhecimento do aluno da sua L1 para ensinar a sua L2.
Modelos de transição: neste modelo, as línguas minoritárias são usadas nos primeiros
níveis, desde a escola até à casa, onde os professores ensinam os alunos nas duas
línguas, principalmente na língua nativa, primeiro, e depois progressivamente em
Inglês, à medida que a proficiência linguística dos alunos vai aumentando nesta
língua. De salientar que o objectivo deste modelo é deixar para trás as capacidades
adquiridas na L1 e desenvolver apenas a sua proficiência linguística e académica na
L2.
Modelo de manutenção: diferentemente do primeiro este programa usa a língua
maioritária e minoritária no sistema educativo. O principal objectivo é promover a
manutenção e desenvolvimento da língua minoritária e um conhecimento acrescido da
história e cultura desta língua, bem como o desenvolvimento global da língua
maioritária e consequente conhecimento de sua história e cultura.
De forma resumida em relação aos tipos e/ou modelos de ensino bilingue, estes podem ser
classificados em relação à aprendizagem da L1/L2, podendo ser subtractivos e aditivos;
quanto aos métodos de ensino e/ou mecanismos pelos quais se deve conduzir o ensino e
aprendizagem: manutenção, transição, LWC como L2, imersão da LWC; em relação aos
objectivos preconizados: enriquecimento, hereditário, manutenção e transição, etc.
Moçambique optou pelo modelo de transição com algumas características de manutenção.
Nesta unidade acredita-se que para a condução do processo de ensino requer uma
compreensão clara e segura do processo de aprendizagem: em que consiste, como as pessoas
aprendem, quais as condições externas e internas que o influenciam. A tarefa do professor é
garantir a unidade didáctica entre o ensino e a aprendizagem, por meio do processo de ensino.
De forma breve e sucinta podemos definir objectivos educacionais como os resultados que o
educador espera alcançar por meio de uma acção educativa intencional e sistemática.
O acto e/ou prática educativa resulta, necessariamente, da boa delimitação dos objectivos
educacionais. Assim, torna-se fundamental delimitar objectivos gerais, bem como,
específicos, visto que, como professor, irão ajudar-lhe na selecção de meios adequados à
realização do seu trabalho.
Importa referir que a planificação é uma área do processo de ensino e aprendizagem que visa
prever o modo como esse processo vai ser desenvolvido. No entanto, como área de um
processo que inclui também a execução e a avaliação, a planificação deve ser reformulada
quando na execução ou na avaliação se detectam insuficiências ligadas ao modo como foi
feita essa planificação.
A avaliação de acordo com INDE (1987: 1) citado por MINED (2003: 47), é um instrumento
do processo de ensino, através do qual se pode comprovar como estão a ser cumpridos os
objectivos e as finalidades da educação. Ela permite melhorar ou adaptar as estratégias de
ensino face aos objectivos propostos, os conteúdos e às condições concretas existentes. Deve,
pois, ser concebida como um processo dinâmico, contínuo e sistemático, que acompanha todo
o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação apresenta três tipos a citar: diagnóstica,
formativa e sumativa
Podemos afirmar neste item que, as instruções baseadas no conteúdo estão orientadas para as
necessidades dos alunos e constroem-se na base da experiência prévia dos aprendentes,
associando-a à nova informação que recebem. Este método envolve o aprender fazendo,
qualquer coisa que implica o engajamento activo por parte dos aprendentes. As
responsabilidades do professor não são menos importantes: as instruções não devem apenas
dar conta da língua estrangeira ou língua segunda, mas também devem ter em consideração o
sujeito.
Estratégias de controlo.
Por seu turno a escrita é uma actividade de transposição para o código escrito de uma
mensagem verbal organizada interiorizadamente. O acto de escrita exige: formulação mental
da mensagem a transmitir; a sua codificação linguística; a passagem da mensagem linguística
para a modalidade escrita; a sua execução motora no acto de desenhar as letras
correspondentes à mensagem gráfica. A aprendizagem da escrita é, portanto, processual e
constrói-se em ritmo diferente em cada indivíduo.